UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ CAMPUS...
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UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ
CAMPUS CURITIBA
CURSO DE ENGENHARIA DE CONTROLE E AUTOMAÇÃO
ANNA CAROLLINNE RESNAUER
ELABORAÇÃO DE MATERIAL DIDÁTICO PARA GERENCIAMENTO
DE INSTRUMENTOS MICROPROCESSADOS ATRAVÉS DO
SOFTWARE AMS DEVICE MANAGER
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
CURITIBA
2016
ANNA CAROLLINNE RESNAUER
ELABORAÇÃO DE MATERIAL DIDÁTICO PARA GERENCIAMENTO
DE INSTRUMENTOS MICROPROCESSADOS ATRAVÉS DO
SOFTWARE AMS DEVICE MANAGER
Trabalho de Conclusão de Curso de Graduação, apresentado ao Curso de Engenharia de Controle e Automação, do Departamento Acadêmico de Eletrotécnica, da Universidade Tecnológica Federal do Paraná – UTFPR, como requisito parcial para obtenção do título de Engenheiro. Orientador: Professor Me. Daniel Balieiro Silva Coorientador: Esp. Luiz Santos Resende
CURITIBA
2016
A folha de aprovação assinada encontra-se na Coordenação do Curso de Engenharia de Controle e Automação
Anna Carollinne Resnauer
Elaboração de material didático para gerenciamento de instrumentos microprocessador através do software AMS Device Manager
Este Trabalho de Conclusão de Curso de Graduação foi julgado e aprovado como requisito parcial para a obtenção do Título de Engenheiro de Controle e Automação, do curso de Engenharia de Controle e Automação do Departamento Acadêmico de Eletrotécnica (DAELT) da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR).
Curitiba, 29 de novembro de 2016.
____________________________________ Prof. Paulo Sérgio Walenia, Esp.
Coordenador de Curso Engenharia de Controle e Automação
____________________________________ Prof. Marcelo de Oliveira Rosa, Doutor
Responsável pelos Trabalhos de Conclusão de Curso de Engenharia de Controle e Automação do DAELT
ORIENTAÇÃO BANCA EXAMINADORA ______________________________________ Daniel Balieiro Silva, Me. Universidade Tecnológica Federal do Paraná Orientador ______________________________________ Luiz Santos Resende, Esp. Universidade Tecnológica Federal do Paraná Coorientador
_____________________________________ Jorge Assade Leludak, Dr. Universidade Tecnológica Federal do Paraná _____________________________________ José da Silva Maia, Me. Universidade Tecnológica Federal do Paraná _____________________________________ Vilmair Ermenio Wirmond, Me. Universidade Tecnológica Federal do Paraná
AGRADECIMENTOS
Acredito firmemente que Deus é o dono de toda ciência e sabedoria. Por isto
agradeço pela graça e por essa oportunidade de aprendizado de vida e conhecimento. Sem Ele
nada disto seria possível.
Agraço aos meus pais Wladimir e Valéria, aos meus avós Lena e José, ao meu irmão
Tico e ao meu noivo Maikon por todo amor, carinho e suporte. Estiveram sempre ao meu
lado, mesmo quando foi preciso ficar distante.
Agradeço aos meu orientadores Professor Daniel Balieiro pela confiança de me
entregar um projeto que pode influenciar na formação de tantas pessoas. E especialmente ao
meu coorientador Resende, quem me recebeu e ensinou tudo que podia dentro da área
industrial.
Agradecimentos aos meus amigos de curso e de vida, que de forma direta ou não
fizeram parte desta etapa da minha vida. Especialmente as minhas amigas Fernanda e Danielli
que vivenciaram também todas as dificuldades e que sempre deram opiniões sempre muito
pertinentes.
RESUMO
RESNAUER, Anna Carollinne. Elaboração de material didático para gerenciamento de
instrumentos microprocessados através do software AMS DEVICE MANAGER. 2016.
Trabalho de Conclusão de Curso (Engenharia de Controle e Automação) – Departamento
Acadêmico de Eletrotécnica, Universidade Tecnológica Federal do Paraná. Curitiba, 2016.
Este trabalho destinou-se a elaboração de material didático sobre gerenciamento de
instrumentos microprocessados através do software AMS Device Manager, utilizando o
protocolo de comunicação HART. Para isso foram analisados conceitos sobre redes
industriais, transmissores de temperatura e vazão, válvulas de controle e o controlador
DVC6200, além de estudar e experimentar as funções e recursos presentes no software da
Emerson. O material gerado inclui roteiros e apostila, e virão a adicionar conhecimento às
práticas realizadas no laboratório de instrumentação industrial da Universidade Tecnológica
Federal do Paraná (UTFPR).
Palavras-chave: Instrumentação industrial. Gerenciamento de Ativos. Diagnósticos. Software
AMS Device Manager. HART.
ABSTRACT
RESNAUER, Anna Carollinne. Elaboration of didatic materials for instruments asset
management by software AMS DEVICE MANAGER. 2016. Trabalho de Conclusão de
Curso (Engenharia de Controle e Automação) – Departamento Acadêmico de Eletrotécnica,
Universidade Tecnológica Federal do Paraná. Curitiba, 2016.
This project aims to prepare a didactic material about asset management instruments
through the software AMS Device Manager using the HART protocol. Basic concepts of
industrial network, temperature and pressure instruments, control valves were analyzed,
besides to study and experiment the software's functions and features. The didactic material
produced consists of laboratory scripts and handout to enhance the laboratory activities at
Federal Technological University of Paraná (UTFPR).
Keywords: Industrial Instrumentation. Asset Management. Diagnostic. Software AMS
Device Manager. HART.
LISTA DE FIGURAS
Figura 1: Válvula de Controle com Controlador DVC 6200 ..................................... 13
Figura 2: AMS Device Manager ................................................................................ 14
Figura 3: Instrumentos Microprocessados. ................................................................ 20
Figura 4: Cenário das Redes Industriais. .................................................................... 22
Figura 5: Loop de corrente acrescido o HART. ......................................................... 24
Figura 6: Comunicação Mestre-Escravo de troca de dados no HART ...................... 24
Figura 7: Dois equipamentos Mestres. ....................................................................... 25
Figura 8: Interface USB Comunicação HART........................................................... 26
Figura 9: Conexão Interface de Comunicação ........................................................... 26
Figura 10: Acesso ao software ................................................................................... 28
Figura 11: Device Diagnostics. .................................................................................. 28
Figura 12: Plant Database. ........................................................................................ 29
Figura 13: Calibration Management. ......................................................................... 30
Figura 14: Audit Trail. ................................................................................................ 31
Figura 15: Trasmissor de Temperatura, modelo 3144P. ............................................ 33
Figura 16: Configure Setup Temperatura. .................................................................. 34
Figura 17: Ligação Transmissor de Temperatura....................................................... 35
Figura 18: Transmissor de Pressão, modelo 3051. ..................................................... 38
Figura 19: 4-20 mA HART raiz quadrada.................................................................. 39
Figura 20: Interface AMS padrão. .............................................................................. 41
Figura 21: SNAP-ON ValveLink. ............................................................................... 43
Figura 22: Diagnóstico ValveLink. ............................................................................. 43
Figura 23: Network Configuration ............................................................................. 45
Figura 24: HART Modem. ......................................................................................... 46
Figura 25: Connection. ............................................................................................... 46
Figura 26: Caixa de Terminais Transmissores Conexão HART ................................ 47
Figura 27: Bancada de Comunicação ......................................................................... 48
Figura 28: Conectar ao AMS...................................................................................... 49
Figura 29: Configure Setup Temperatura. ................................................................. 49
Figura 30: Analog output trim. ................................................................................... 50
Figura 31: Local Display Pressão ............................................................................... 55
Figura 32: Alarm/Sat levels ........................................................................................ 56
Figura 33: Range. ....................................................................................................... 57
Figura 34: Sensor Trim. .............................................................................................. 58
Figura 35: Lower Sensor Trim. .................................................................................. 59
Figura 36: Upper Sensor Trim. .................................................................................. 59
Figura 37: Selecionando Loop Test. ........................................................................... 62
Figura 38: Passos para realização do Loop Test. ........................................................ 63
Figura 39: Placa da válvula de controle. .................................................................... 65
Figura 40: Acesso Auto Travel. .................................................................................. 66
Figura 41: Calibração Auto Travel ............................................................................. 66
Figura 42: Etapas do Partial Stroke Cal. ................................................................... 67
Figura 43: Tela de diagnósticos.................................................................................. 68
Figura 44: Configuração Total Scan. ......................................................................... 68
Figura 45: Configuração Partial Stroke. .................................................................... 70
Figura 46: Configuração Stroking Time. .................................................................... 71
Figura 47: Configuração Performance Step Test. ...................................................... 71
Figura 48: Configuração Performance Step Test. ...................................................... 72
Figura 49: Acesso ao Stroke Valve. ............................................................................ 72
Figura 50: Ajuste para 25% e 75% de abertura. ......................................................... 73
Figura 51: Curva de assinatura da válvula. ................................................................ 74
Figura 52: Gráfico do percurso por tempo. ................................................................ 75
Figura 53: Gráfico da pressão por tempo. .................................................................. 75
Figura 54: Gráfico do percurso por tempo: detalhe do atraso de resposta. ................ 76
Figura 55: Gráfico da pressão por percurso. .............................................................. 77
Figura 56: Gráfico do percurso por tempo. ................................................................ 77
Figura 57: Gráfico da pressão por tempo. .................................................................. 78
Figura 58: Gráfico da resposta ao degrau de percurso por tempo. ............................. 78
Figura 59: Gráfico de diagnóstico de performance aos degraus a partir de 50% de
percurso pelo tempo. .................................................................................................. 79
Figura 60: Gráfico de diagnóstico de performance aos degraus de 12.5% de percurso
pelo tempo. ................................................................................................................. 79
LISTA DE SIGLAS
AMS Asset Management System (Sistema de Gestão de Ativos)
DTM Device Type Manager
DVC Digital Valve Controllers (Controlador Digital de Válvula)
FDT Field Device Technology
HART Highway Addressable Remote Transducer (Via de Dados Endereçável por
Transdutor Remoto).
ISA International Society of. Automation
SDCD Sistema Digital de Controle Distribuído
SIS Safety Instrumented System (Sistema de Segurança Instrumentada)
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO .......................................................................................................................... 11
1.1 DELIMITAÇÃO DO TEMA ...................................................................................................... 15
1.2 PROBLEMAS E PREMISSAS .................................................................................................. 15
1.3 OBJETIVOS ............................................................................................................................... 16
1.4 JUSTIFICATIVA ....................................................................................................................... 16
1.5 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS ................................................................................ 17
1.6 ESTRUTURA DO TRABALHO ............................................................................................... 17
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ............................................................................................ 19
2.1 GERENCIAMENTO DE ATIVOS ............................................................................................ 19
2.2 REDES INDUSTRIAIS .............................................................................................................. 21
2.3 O PROTOCOLO DIGITAL HART ............................................................................................ 23
2.4 AMS DEVICE MANAGER ....................................................................................................... 27
3 ENSAIO TRANSMISSOR DE TEMPERATURA COM AMS DEVICE MANAGER ...... 45
3.1 NETWORK CONFIGURATION ................................................................................................. 45
3.2 EQUIPAMENTOS ..................................................................................................................... 47
3.3 MONTAGEM ............................................................................................................................. 48
3.4 CONFIGURAÇÃO ..................................................................................................................... 49
3.5 CALIBRAÇÃO........................................................................................................................... 50
3.6 DIAGNÓSTICOS ....................................................................................................................... 53
4 ENSAIO TRANSMISSOR DE PRESSÃO COM AMS DEVICE MANAGER ................... 55
4.1 CONFIGURAÇÃO ..................................................................................................................... 55
4.2 CALIBRAÇÃO........................................................................................................................... 59
4.3 DIAGNÓSTICOS ....................................................................................................................... 62
5 ENSAIO DO CONTROLADOR DVC 6200 COM AMS DEVICE MANAGER ................ 65
5.1 MONTAGEM ............................................................................................................................. 65
5.2 CALIBRAÇÃO........................................................................................................................... 65
5.3 DIAGNÓSTICOS ....................................................................................................................... 67
5.4 RESULTADOS........................................................................................................................... 74
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS .................................................................................................... 81
REFERÊNCIAS ................................................................................................................................ 83
APÊNDICE - Apostila e Roteiros de Atividades Práticas ............................................................. 86
11
1 INTRODUÇÃO
A crescente necessidade de melhorar a produtividade, a qualidade de produtos e a
satisfação dos clientes têm popularizado vários métodos e técnicas que visam melhorar a
confiabilidade e a robustez de produtos e processos (inclusive a automação), ou seja,
aumentar a probabilidade de um dispositivo desempenhar sua função de forma contínua.
(LIMA, R...., 2010).
Nos anos 40, a instrumentação de processo operava com sinais de pressão de 3–15
psi para monitorar os dispositivos de controle no chão-de-fábrica. Já nos anos 60, os sinais
analógicos de 4-20 mA foram introduzidos na indústria para medição e monitoração de
dispositivos. Com o desenvolvimento de processadores nos anos 70, surgiu a ideia de utilizar
computadores para monitoração de processos e fazer o controle de um ponto central. Com a
utilização de computadores, várias etapas do controle puderam ser feitas de diferentes formas,
de modo a se adaptarem mais precisamente às necessidades de cada processo. Nos anos 80,
iniciou-se o desenvolvimento dos primeiros sensores inteligentes, bem como os controles
digitais associados a esses sensores. Tendo-se os instrumentos digitais, era necessário algo
que pudesse interligá-los. Então, nasceu a ideia de uma rede que conectasse todos os
dispositivos de campo e disponibilizasse todos os sinais do processo num mesmo meio físico.
A partir daí, a necessidade de uma rede fieldbus era clara, assim como um padrão que pudesse
deixá-lo compatível com o controle de instrumentos inteligentes. (LUGLI, A...., 2012).
O desenvolvimento do protocolo HART nos anos 80 possibilitou que além de buscar
as informações de medição dos instrumentos de campo, outras variáveis destes também
pudessem fazer parte da base de dados utilizada para a tomada de decisão nas plantas
industriais. Porém, foi com a difusão das redes de campo, que o gerenciamento de ativos
passou a um novo patamar tecnológico de qualidade com a possibilidade de integração dos
vários instrumentos gerenciados através destas redes. Desta forma, as informações disponíveis
nos instrumentos podem ser acessadas através das estações remotas onde os mesmos estão
instalados. (LIMA, R...., 2010).
Com o passar dos anos, a quantidade de informações de diagnóstico e de
configuração aumentaram consideravelmente, havendo a necessidade da criação de sistemas
inteligentes para realizar o gerenciamento e controle desse tipo de informação em um
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barramento industrial. O sucesso e a segurança das informações de configuração dos
instrumentos de campo permitem aumentar o retorno financeiro sobre os investimentos nas
tecnologias aplicadas e garantir um bom resultado pretendido pelos usuários de automação
industrial. (LUGLI, A...., 2012).
Os protocolos industriais surgiram com a finalidade de aperfeiçoar o controle dos
instrumentos de campo, aumentar a capacidade de tráfego de informações e prover mensagens
de diagnósticos e de configuração remotamente entre os elementos. Com o passar dos anos, a
quantidade de informações de diagnóstico e de configuração aumentaram consideravelmente,
havendo a necessidade da criação de sistemas inteligentes para realizar o gerenciamento e
controle desse tipo de informação em um barramento industrial.
Nos últimos anos temos acompanhado que os mercados de instrumentação e
automação vêm demandando transmissores de pressão e temperatura, conversores,
configuradores, atuadores, etc. com alto desempenho, confiabilidade, disponibilidade,
recursividade, com a intenção de minimizar consumos, reduzir a variabilidade dos processos,
proporcionar a redução de custos operacionais e de manutenção, assim como garantir a
otimização e melhoria contínua dos processos. (CASSIOLATO..., 2014).
Existem quatro grandes grupos de profissionais em uma planta que precisam ter
acesso à informação, diretamente relacionados ao processo de produção e cada grupo vê o
processo conforme a sua perspectiva. (CASSIOLATO..., 2014).
• Manutenção: sempre estão preocupados com o processo no sentido de como está
trabalhando o processo produtivo e se é necessária manutenção em algum equipamento;
• Produção: preocupados com o rendimento, matéria-prima e os estoques.
• Controle de qualidade: preocupados com a qualidade do que está sendo produzido e
com a percentagem de produtos rejeitados;
• Gerenciamento: sempre atentos à demanda do mercado e procurando maximizar as
margens de lucro via processos produtivos e atualmente, guiados por premissas de criação de
processos sustentáveis.
A necessidade do gerenciamento de ativos ocorre na operação da planta industrial e é
realizada por meio de ajustes finos, calibrações, alteração de configurações e manutenções,
com o objetivo de se evitar paradas indesejadas. (CARRIJO, R. 2011).
13
Os processos e sistemas estão cada vez mais complexos e com mais inteligência
envolvida; é preciso a utilização de ferramentas adequadas e a disponibilidade de
profissionais preparados para se desenvolver e crescer com essas tecnologias. "Estamos em
uma fase de formação de novos perfis de profissional com uma capacitação diferenciada para
atender aos avanços de tecnologia na área de automação”. (Revista Controle &
Instrumentação, 2010).
Neste sentido, é importante que as Instituições de Ensino, disponibilizem aos alunos
os meios adequados para uma capacitação que atenda à demanda do mercado profissional e
venha ao encontro das necessidades da indústria. A Universidade Tecnológica Federal do
Paraná dispõe de recursos que possibilitam ir ao encontro de tais objetivos, uma vez que
investiu na aquisição de equipamentos que fazem uso das tecnologias mais avançadas e
presentes no mercado. A Figura 1 apresenta uma válvula de controle tipo borboleta com
Controlador DVC 6200 adquirida para o laboratório de Instrumentação Industrial.
Figura 1: Válvula de Controle com Controlador DVC 6200
Fonte: UTFPR, Campus Curitiba, 2016.
AMS Device Manager, Figura 2, é uma ferramenta para configuração,
documentação, gerenciamento da calibração e diagnósticos de dispositivos. Todas as
características de operação e funcionamento das válvulas podem ser obtidas através deste
software. Trata-se de um software Modular que pode ter sua funcionalidade expandida através
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do que chamamos de SNAP-ONs. SNAP-ONs são módulos com diferentes finalidades que
podem ser acrescentados ao software em qualquer momento oferecendo flexibilidade na
composição do pacote que melhor se aplica na sua planta. (EMERSON PROCESS
MANAGEMENT, 2009).
A utilização do AMS Device Manager apresenta uma melhor visibilidade para os
instrumentos na planta, resultando na inicialização mais rápida, menor custo real de
manutenção e melhor desempenho do dispositivo. Seu conjunto abrangente de ferramentas de
análises e relatórios propicia uma série de diagnósticos preditivos, documentação,
gerenciamento de calibração e configuração do dispositivo. (RESENDE, 2009).
Figura 2: AMS Device Manager
Fonte: UTFPR, Campus Curitiba, 2016.
Neste projeto ele é operado com protocolo aberto HART. Esse protocolo aberto
facilita a integração de dispositivos, sistemas e aplicativos, incluindo produtos de diferentes
fabricantes. Essa é uma vantagem significativa sobre outros softwares que requerem sistemas
ou interfaces separadas para esses padrões.
O SNAP-ON ValveLink é um ferramenta com recursos importantes no diagnóstico de
válvulas de controle e configuradores. Os testes de diagnósticos incluem: acesso a relação
entre o sinal de entrada e o percentual de curso da válvula; resposta ao degrau; plotagem do
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sinal do instrumento versus o sinal de entrada do sistema de controle; teste do sinal de entrada
e curva de assinatura.
A UTFPR, sempre com intuito de formar bons profissionais, propicia a conviver com
vários equipamentos de instrumentação avançados. Dentre estes equipamentos serão
utilizados para realização do relatório: válvula borboleta com atuador DVC-6200 da Fisher,
software AMS Device Manager e transmissores de temperatura, série 3144P e de pressão
série 3051, ambos da Emerson Rosemount. Portanto, este material trabalhará com os
equipamentos citados com o objetivo de criar um material didático para complementar o curso
de Engenharia de Controle e Automação.
1.1 DELIMITAÇÃO DO TEMA
O trabalho será desenvolvido considerando apenas as atividades que envolvam o
software de Gerenciamento de ativos AMS Device Manager com controladores de Válvulas
DVC 6200 (HART) e transmissores de temperatura e pressão da Emerson Rosemount, séries
3144P e 3051, respectivamente. Sendo assim, não serão abordadas atividades com
configurador de campo, assim como configuradores de outros fabricantes.
1.2 PROBLEMAS E PREMISSAS
No estudo teórico, o diagnóstico de válvulas de controle não é um tópico de vasta
pesquisa aberta, mas catálogos, assistência técnica do fornecedor e dos colaboradores serão
utilizados como fonte para a realização deste trabalho e torná-lo mais prático. No exercício
desta prática surgem algumas dificuldades. O software AMS Device Manager precisa de
licença paga, portanto, para o usuário comum este software não está acessível.
Os dispositivos de software e hardware utilizados neste trabalho são de custo
elevado, o que impossibilita a sua disponibilização na grande maioria das Instituições de
Ensino e isto acarreta uma lacuna na formação profissional dos alunos, podendo dificultar, até
mesmo, a sua atuação enquanto profissional em grandes empresas do segmento industrial.
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1.3 OBJETIVOS
1.3.1 Objetivo Geral
Elaborar material didático para diagnósticos de transmissores e válvulas de controle
com configuradores DVC 6200 HART, através do software de Gerenciamento de Ativos
AMS Device Manager Versão 11.5 da empresa Emerson Rosemount.
1.3.2 Objetivos Específicos
• Elaborar um guia de ensaios passo a passo das atividades que possam ser
desenvolvidas com o AMS Device Manager utilizando os controladores de válvula
DVC 6200
• Elaborar um guia de ensaios passo a passo das atividades que possam ser
desenvolvidas com o AMS Device Manager utilizando transmissores inteligentes de
temperatura e pressão, séries 3144P e 3051, respectivamente.
• Desenvolver material didático para as aulas práticas da disciplina de Instrumentação.
1.4 JUSTIFICATIVA
As indústrias que utilizam os instrumentos de medição e de controle do processo, de
modo intensivo e extensivo são: química, petroquímica, refinaria de petróleo, têxtil, borracha,
fertilizantes, etc. Qualquer planta nova, bem projetada para produzir determinado produto,
sempre requer sistemas de instrumentação para fazer a medição, controle, monitoração e
alarme das variáveis. A escolha correta dos sistemas pode ser a diferença entre sucesso e
fracasso para uma unidade, planta ou toda a companhia. (RIBEIRO, 2005).
Neste contexto, os profissionais necessitam cada vez mais se especializar, buscando
competências para o desenvolvimento de suas atividades. Sendo assim, será elaborado um
material didático para acompanhar o desenvolvimento de atividades correntes na indústria,
que vieram com o advento das tecnologias de gerenciamento de ativos.
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No presente momento, as disciplinas de Instrumentação dos cursos de Tecnologia em
Automação industrial e Engenharia de Controle e Automação, caracterizam-se por uma
abordagem essencialmente teórica, a partir da contribuição deste TCC, a UTFPR
proporcionará aos seus alunos a oportunidade de trabalharem com ferramentas modernas e
importantes no mundo da indústria, contribuindo para a consolidação de fundamentos
teóricos, não apenas em práticas laboratoriais, mas no exercício diário da engenharia.
1.5 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
A metodologia de trabalho a ser utilizada para a elaboração desse material didático se
caracteriza por um estudo aplicado e de campo. Este será realizada em parceria com o
Laboratório de Instrumentação da UTFPR, que oferecerá suporte na execução dos ensaios
com o software AMS Device Manager, disponibilizando válvula controle tipo borboleta com
controlador Fieldvue Série DVC6000 e transmissores de pressão e temperatura da Emerson
Rosemount, nos modelos 3051 e 3144P, respectivamente.
No segundo estágio, as atividades serão colocadas em prática através da realização
de ensaios comumente realizados na indústria como teste funções, diagnósticos e
configurações via software.
1.6 ESTRUTURA DO TRABALHO
O presente trabalho divide-se como segue:
• Capítulo 1 - Introdução, apresentação do tema, problemas, objetivos principais e
metodologia da pesquisa.
• Capítulo 2 - Fundamentação Teórica
• Capítulo 3 - Ensaio Transmissor de Temperatura com AMS Device Manager
• Capítulo 4 - Ensaio Transmissor de Pressão com AMS Device Manager Manager
• Capítulo 5 - Ensaio do Controlador DCV 6200 com AMS Device Manager
• Capítulo 6 - Considerações Finais
• Apêndice A - Apostila e Roteiros de Atividades Práticas
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2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
2.1 GERENCIAMENTO DE ATIVOS
As recentes tecnologias de gerenciamento de ativos admitem de forma simples e
acessível aos usuários a integração de diversos tipos de redes em distintos níveis, de forma
que toda a planta possa ser atingida através de uma central. A base instalada atualmente de
redes de campo pode sofrer atualização, para facilmente acessar os dados dos instrumentos
nos níveis mais baixos da planta. (LIMA, 2009).
Os presentes sistemas de diagnóstico e manutenção, conhecidos como sistemas de
gerenciamento de ativos, AMS, trabalham conectados à rede de instrumentos, monitorando
continuamente suas condições e seus autodiagnostico. Eles estão preparados para notificar o
técnico sobre qualquer possibilidade de falha nos instrumentos da planta ou quando a
manutenção programada é necessária.
Contando com a evolução dos softwares de gerenciamento de ativos de modo a
elevar ao máximo as características das distintas redes e explorando a velocidade e a
complexidade de algoritmos disponíveis nestes, a integração entre instrumentos, redes de
campo e programas comportam funções como configuração remota, informações para
comissionamento, manutenção preventiva e preditiva, agendamento de funções e otimização
de processo, como nos casos em que os instrumentos têm controle, malha fechada, integrado.
(LIMA, 2009)
De acordo com Mueller e Schulz (2001), uma maneira simples de apresentar os
benefícios de um software de Gerenciamento de Ativos é feita “verificando a disponibilidade
dos equipamentos para suportar uma produtividade ótima, considerando qualidade,
desempenho e custo”.
Com essa ferramenta, podemos prever uma falha futura devido a informações
armazenadas em um histórico dos ativos. Isso significa que a equipe de manutenção vai atuar
na causa e não somente no efeito. Isso é extremamente importante, pois se poderá planejar
uma manutenção sem que haja a parada do subsistema, o que acarretará em expressiva queda
nas perdas de produção devido a horas de manutenção. (LIMA, 2009).
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Contudo, gerenciamento de ativos pode ser dividido em três estados: gerenciamento
de ativos, monitoramento de condição e monitoramento de desempenho. Para melhor
aproveitamento do recurso se precisa de todos os níveis, quando se vai fazer uma planta nova
já se pensa em tudo isso. Outra ocasião é quando se decidem os padrões de comunicação
visando interoperabilidade, intercambiabilidade e gerenciamento de ativos.
Quando se analisam as redes de comunicação padrão na indústria existe algo
chamado perfil de dispositivo que define a classe daquele objeto. (Revista Controle &
Instrumentação, 2008).
Figura 3: Instrumentos Microprocessados. Fonte: UTFPR, Campus Curitiba, 2016.
No que se refere a instrumentos, Figura, 3, este projeto empregou o gerenciamento
de ativos em dois transmissores, sendo um transmissor de pressão diferencial e um
transmissor de temperatura e também uma válvula de controle tipo borboleta.
Para fazer o gerenciamento foi escolhida a utilização de um software gerenciador de
ativos na versão com suporte a hardware das remotas utilizadas na arquitetura. Foi necessária
a instalação de um driver de comunicação do VIATOR USB HART.
Outra vantagem na utilização deste software é a capacidade de detecção de todos os
dispositivos da rede conhecidos por ele e desconhecidos, HART genérico. Isso facilita, pois
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não é necessário conhecer a rede construí-la. É interessante para com vários instrumentos
gerenciáveis.
2.1.1 Tecnologias para Gestão de Ativos
Para Lima, os programas de gerenciamento de ativos tem evoluído e usam dois
padrões internacionais de descrição de ativos. São elas: DTM e EDD. Para protocolo HART o
padrão utilizado é o DTM. (Lima, 2008).
O DTM, Device Type Manager, usado pela tecnologia FDT (Field Device
Technology), padroniza a interface de comunicação entre instrumentos e sistemas. O atributo
mais importante é sua autonomia entre o protocolo de comunicação e o ambiente de software
e do equipamento e o sistema host, além de aceitar que múltiplos equipamentos estejam
acessados de diferentes hosts por meio de qualquer protocolo. (Pantoni, 2009).
Estes dois padrões funcionam com os próprios conceitos. Neles todos os instrumentos
conectados a uma rede devem ter um arquivo que apresenta o funcionamento deste. O
arquivo, ou driver, pode ser um texto estruturado em formato conhecido. Nele estão descritos
os dados acessíveis ou comandos tolerados por um dispositivo. Os fabricantes dos
dispositivos normalmente disponibilizam os arquivos para que seus equipamentos possam ser
conectados às redes.
2.2 REDES INDUSTRIAIS
As redes de campo são sistemas de comunicação industrial que usam uma ampla
variedade de meios físicos, como cabos de cobre, fibras ópticas ou sem fio, para acoplar os
dispositivos de campo a um sistema de controle ou um sistema de gerenciamento. Na Figura 4
entenderemos o cenário das redes industriais.
A rede HART apesar de deficiente em velocidade comparada com FOUNDATION
FILELDBUS, tem grande importância na configuração e no diagnóstico de instrumentos.
22
Figura 4: Cenário das Redes Industriais.
Fonte: SMAR, 2012.
Visando a minimização de custos e aumentar a operacionalidade de uma aplicação
introduziu-se o conceito de rede industrial para interligar os vários equipamentos de uma
aplicação. (SMAR, 2012). A utilização de redes e protocolos digitais prevê um significativo
avanço nas seguintes áreas:
• Custos de instalação, operação e manutenção;
• Procedimentos de manutenção com gerenciamento de ativos;
• Fácil expansão e upgrades;
• Informação de controle e qualidade;
• Determinismo (Permite determinar com precisão o tempo necessário para a
transferência de informações entre os integrantes da rede);
• Baixos tempos de ciclos;
• Várias topologias;
• Padrões abertos;
• Redundância em diversos níveis;
• Menor variabilidade nas medições com a melhoria das exatidões;
23
• Medições multivariáveis;
2.3 O PROTOCOLO DIGITAL HART
Atualmente muitas aplicações em HART, tendo vantagens com os equipamentos
inteligentes e utilizando-se da comunicação digital de forma flexível sob o sinal 4-20mA para
a parametrização e monitoração das informações. (SMAR, 2011).
Introduzido em 1989, tinha a intenção inicial de permitir fácil calibração, ajustes de
range e damping de equipamentos analógicos. Foi o primeiro protocolo digital de
comunicação bidirecional que não afetava o sinal analógico de controle. (SMAR, 2011).
Este protocolo tem sido testado com sucesso em milhares de aplicações, em vários
segmentos, mesmo em ambientes perigosos. O HART permite o uso de mestres: um console
de engenharia na sala de controle e um segundo mestre no campo, por exemplo, um laptop ou
software de gerenciamento de ativos, não operados simultaneamente. (SMAR, 2011).
Em termos de desempenho, podemos citar como características do HART:
• Comprovado na prática, projeto simples, fácil operação e manutenção.
• Compatível com a instrumentação analógica, através de conversores;
• Sinal analógico e comunicação digital;
• Opção de comunicação ponto-a-ponto ou multidrop;
• Flexível acesso de dados usando-se até dois mestres, não operando simultaneamente;
• Suporta equipamentos multivariáveis;
• Totalmente aberto com vários fornecedores;
A Figura 5 nos mostra como entender o HART facilmente. Temos um loop de
corrente analógica, onde os sinais de um transmissor variam a corrente que passa por ele de
acordo com o processo de medição. O controlador detecta a variação de corrente através da
tensão sob um resistor sensor de corrente. A corrente de loop varia de 4 a 20mA para
frequências usualmente menores que 10 Hz. (SMAR, 2011).
24
Figura 5: Loop de corrente acrescido o HART. Fonte: SMAR, 2011.
Para enviar uma mensagem, o transmissor ao ligar sua fonte de corrente, fará com
que se sobreponha um sinal de corrente de 1 mA pico-a-pico de alta frequência sobre o sinal
analógico da corrente de saída. (SMAR, 2011).
Do mesmo modo, para enviar uma mensagem ao transmissor, o controlador fecha
sua chave, conectando sua fonte de tensão que sobrepõe uma tensão de aproximadamente 500
mV pico-a-pico através do loop. Esta é vista nos terminais do transmissor e encaminhada ao
amplificador demodulador. (SMAR, 2011).
A Figura 6 mostra detalhes do sinal HART, sendo que as amplitudes podem variar de
acordo com as impedâncias e capacitâncias de cada equipamento e perdas causadas por outros
elementos no loop. (SMAR, 2011).
Figura 6: Comunicação Mestre-Escravo de troca de dados no HART
Fonte: SMAR, 2011.
25
O protocolo HART opera segundo o padrão Mestre-Escravo, onde o escravo somente
transmitirá uma mensagem se houver uma requisição do mestre. A Figura 6 mostra de
maneira simples o modelo de troca de dados entre mestre e escravo. Toda comunicação é
iniciada pelo mestre e o escravo só responde algo na linha se houve um pedido para ele.
Existe todo um controle de tempo entre envios de comandos pelo mestre. Inclusive existe um
controle de tempo entre mestres quando se tem dois mestres no barramento. (SMAR, 2011).
Figura 7: Dois equipamentos Mestres. Fonte: SMAR, 2011.
Os mestres secundários, como os terminais portáteis de configuração, podem ser
conectados normalmente em qualquer ponto da rede e se comunicar com os instrumentos de
campo sem provocar distúrbios na comunicação com o mestre primário. O mestre primário é
tipicamente um SDCD (Sistema Digital de Controle Distribuído), um CLP (Controlador
Lógico Programável), um controle central baseado em computador ou um sistema de
monitoração. Uma instalação típica com dois mestres é mostrada na Figura 7. (SMAR, 2011).
2.3.1 Interface de Comunicação Viator
O hardware utilizado neste trabalho é a interface VIATOR USB HART, da
MACTek. Figura 8. A interface permite a comunicação entre instrumentos HART e o
26
computador, através da porta USB e um programa de comunicação HART, no caso o AMS
Device Manager.
Figura 8: Interface USB Comunicação HART
Fonte: MACTek, 2003.
A interface opera em baixa potência e é isolado. É alimentado através da porta USB,
tensão de 5Vcc e consumo de corrente de 30 mA. O software VIATOR USB HART Interface,
fornece o link entre a porta USB e o programa, gerando uma comunicação virtual.
Figura 9: Conexão Interface de Comunicação
Fonte: MACTek, 2003. Adaptado por Anna Resnauer
27
A interface tem um cabo USB macho para conexão com o computador, um cabo de
dois metros com duas ponteiras de teste na ponta, que percebem a polaridade da ligação.
Sensibilidade de polaridade significa que você pode conectar a ponteira de teste para ambos
os lados do dispositivo HART ou resistência de carga, como na Figura 9. (MACTek, 2003).
2.3.2 Comunicação Multidrop
Multidrop refere-se à ligação de diversos transmissores com uma única comunicação.
A comunicação entre o host e os transmissores ocorre digitalmente com a saída analógica dos
transmissores desativados. Com o protocolo inteligente HART, até dezesseis transmissores
podem ser ligados num único par trançado de fios.
Instalação multiponto requer consideração da taxa necessária de cada atualização
transmissor, a combinação de modelos de transmissores, e o comprimento da linha de
transmissão. A comunicação com os transmissores pode ser realizada com modems HART,
Figura 9, no nosso caso a interface Viator.
Cada transmissor é identificado por um único endereço (0-15) na rede.
Comunicadores de campo e o AMS Device Manager podem testar configurar e formatar um
transmissor multiponto da mesma forma que um transmissor em uma instalação padrão ponto-
a-ponto. (Emerson, 2012).
Os instrumentos deste projeto são ajustados com endereço zero (0) de fábrica, o que
permite a operação ponto-a-ponto com um sinal de saída de 4-20 mA. Como na rede cada
instrumento deve ter endereço único, a mudança do endereço será feita utilizando do
Comunicador de campo 475.
2.4 AMS DEVICE MANAGER
O AMS Device Manager é um software de gerenciamento de instrumentos que opera
em protocolos de redes industriais. Com base em dados da condição em tempo real dos
dispositivos inteligentes de campo, a equipe da planta pode responder rapidamente e tomar
decisões informadas sobre a possibilidade de manter ou substituir os dispositivos de campo.
(EMERSON, 2010).
28
O acesso ao software é realizado através do Menu Iniciar e logo após no ícone do
programa, Figura 10. O username é admin e não é necessário preencher o campo de senha.
Podemos dividir as características do software em cinco partes principais. São elas:
Figura 10: Acesso ao software
Fonte: UTFPR, Campus Curitiba, 2016.
2.4.1 Diagnósticos
2.4.1.1 Device Diagnostics
Figura 11: Device Diagnostics. Fonte: UTFPR, Campus Curitiba, 2016.
29
Oferece uma rápida visualização o status, condição, do equipamento. Na Figura 11
podemos observar a janela de status do transmissor de pressão diferencial. O monitoramento
da condição do equipamento inclui análises do hardware e do software, e também dos
parâmetros de especificação.
2.4.1.2 Alert Monitor
O Alert Monitor complementa o sistema de gerenciamento de alarmes do sistema de
controle da planta. Os alertas também aparecem na barra de ferramentas do Windows, para
facilitar a visualização do operador, mas também estão todos disponíveis no Alert List.
Figura 12: Plant Database. Fonte: UTFPR, Campus Curitiba, 2016.
2.4.2 Configuração
O AMS permite configurar novos instrumentos, mudar parâmetros de equipamentos,
calibrar e acompanhar o histórico dos instrumentos remotamente. E para a segurança do
processo qualquer alteração é gravada no Audit Trail, que é um histórico de todas as
modificações realizadas por cada usuário “logado”. (EMERSON, 2010)
30
2.4.3 Gerenciamento de Calibração
No menu Plant Database, observamos, Figura 12, a opção calibration. Criação de
teste e procedimentos de calibrações, periodicidadeo de calibração, download e/ou upload dos
dados dos calibradores, histórico dos documentos e certificados.
Selecionado com o botão direito sobre o dispositivo desejado, acessando o item
Calibration Management, pode-se definir o teste, entrar com os dados, observar o status e
gera-se relatório sobre a calibração do instrumento, como escreve a Figura 13.
Figura 13: Calibration Management. Fonte: UTFPR, Campus Curitiba, 2016.
2.4.4 Documentação
A documentação de um instrumento é de importância fundamental dentro do processo.
Nela podemos observar cada modificação, calibração, histórico de alarmes desde a ligação até
31
a desativação do instrumento. Inclusive podemos observar a data de alteração, horário e o
usuário logado.
2.4.5 Aplicações Avançadas – SNAP-ON
As aplicações avançadas do AMS são onze. Dentre elas uma especifica para
instrumento tipo Coriolis, a Meter Verification, para manutenção de instrumentos de vazão, a
Engeneering Assistant e para instrumentos HART Wireless, o AMS HART Wireless SNAP-
ON. Mas neste trabalho focaremos nossos esforços em cinco destas aplicações, são elas:
Figura 14: Audit Trail. Fonte: UTFPR, Campus Curitiba, 2016.
2.4.5.1 Audit Trail
Configuração Audit Trail, Figura 14, é uma ferramenta poderosa que controla as
alterações e gerencia informações de revisão no DeltaV, banco de dados de configuração,
incluindo sistema de segurança instrumentada. Este aplicativo cria e mantém um histórico de
alterações de configuração para itens de configuração, tais como módulos, os módulos do SIS,
fases, operações, processos unitários, contas de usuário, operador gráficos, etc. (EMERSON,
2013).
32
O sistema de segurança DeltaV fornece bloqueios de função, que permite o
administrador do sistema controlar os privilégios concedido a usuários individuais. Os itens
podem ser retirados para edição apenas por usuários autorizados. Quando uma alteração foi
feita, a versão de um item de configuração é atualizado automaticamente, a nova versão é com
data e hora e um comentário a história pode ser gravado quando o item é verificado
novamente. (EMERSON, 2013).
2.4.5.2 Calibration Assistant
A interface Calibration Assistant SNAP-ON documenta calibradores e gerencia as
calibrações de HART, Foundation Fieldbus e dispositivos genéricos. Para HART e
dispositivos genéricos, compara a entrada do transmissor a uma potência esperada medida
pelo calibrador. Para os dispositivos Foundation Fieldbus, compara o entrada de
transmissores para uma saída digital. (EMERSON, 2013).
2.4.5.3 AMS ValveLink
O SNAP-ON AMS ValveLink remotamente comunica controladores HART
FIELDVUE (DVC2000, DVC5000, DVC6000 e DVC6200 Series) sobre o 4-20 mA existente
usando a comunicação HART padrão. O mesmo aplicativo também se comunica remotamente
com Foundation Fieldbus instrumentos FIELDVUE (DVC6200f, DVC5000f, e DVC6000f
Series) sobre o segmento H1 Fieldbus. (EMERSON, 2013).
A aplicação que se sobressai dessa aplicação são os gráficos produzidos em tempo real
pelas entradas e saídas atribuídas cada bloco, segundo o tipo de teste implemetado na válvula
de controle. (Silvestre, 2015).
2.4.5.4 AlertTrack
O Alert Track SNAP-ON dá visibilidade para a saúde dos dispositivos de campo e
documentação de mudanças de parâmetros. A aplicação Alert Track SNAP-ON ajuda a
33
identificar a causa raiz de um problema para que possa corrigir o problema antes que o
equipamento seja danificado.
Através do recurso de notificação Alert Track, você pode receber alertas
imediatamente em seus dispositivos móveis. Determinar onde, quando e para quem esses
alertas são enviados. (EMERSON, 2013).
2.4.5.5 Quick Check
O QuickCheck é um aplicativo pelo qual pode-se agrupar, monitorar e fixar a saída
de transmissores HART da segurança de uma estação de trabalho. Um único banco de dados
permite a criação do grupo e execução da mais servidor. Pode ajudar a verificar todas as
fiação do campo para a sala de controle.
Como as saídas dos dispositivos são fixas e liberadas, o QuickCheck escreve entradas
para o AMS Device Manager Audit Trail, dando-lhe um histórico completo do processo de
checagem da saída. Também pode gerar relatórios específicos para atividades, por exemplo,
criar um relatório sobre o estado do dispositivo, de modo que um dispositivo não é
acidentalmente deixado em um modo de saída fixo. Pode, do mesmo modo, gerar um relatório
mostrando quais dispositivos estão atualmente em modo de proteção contra gravação, assim
pode-se fazer ajustes, se necessário. (EMERSON, 2013).
2.4.6 Transmissor de Temperatura no AMS
Figura 15: Trasmissor de Temperatura, modelo 3144P. Fonte: Emerson Process, 2014.
34
Um transmissor de temperatura, basicamente converte um sinal que está sendo
medido por um sensor, no caso um termopar, termo resistência, em um sinal analógico, 4-20
mA.
O modelo de transmissor utilizado neste trabalho e o 3144P da Rosemount, como a
Figura 15 descreve.
Figura 16: Configure Setup Temperatura. Fonte: UTFPR, Campus Curitiba, 2016.
2.4.6.1 Configuração
As configurações básicas para o transmissor de temperatura, Figura 16, são tratadas:
2.4.6.2 Unidades de Temperatura
Com a janela Configure/Setup, pode-se escolher a unidade de engenharia para
temperatura.
35
2.4.6.3 Change type and connections
Este comando permite que o usuário selecione o tipo de sensor e o número de fios
dos sensores que serão ligadas:
• Pt-100 á 2 fios.
2.4.6.4 Unidades de Saída
As unidades de saída dos sensores 1 e sensores 2 podem ser:
• Graus Celsius
• Graus Fahrenheit
• Graus Rankine
• Kelvin
• Ohms
• Milivolts
Figura 17: Ligação Transmissor de Temperatura. Fonte: Emerson, 2014.
2.4.6.5 Sensor Serial Number
O modelo de transmissor de temperatura 3144P vem com a possibilidade da
instalação de até dois sensores separadamente ou ainda calcular a temperatura diferencial
entre eles. A ligação realizada neste projeto é o de Pt-100 a 2 fios. O esquema dos bornes está
descrito na Figura 17.
36
Neste trabalho não nos aprofundaremos nos tipos de ligações, pois este tópico já foi
trabalhado no trabalho do QUINALHA, 2013.
2.4.6.6 Identification
A tag do instrumento é a maneira mais fácil de identificar e distinguir os
transmissores. O tag definido é exibido automaticamente quando o transmissor é ligado.
2.4.6.7 Descrição
A variável Descriptor fornece uma etiqueta eletrônica definida pelo usuário para
ajudar na identificação. Pode possuir até 16 caracteres e não possui impacto na operação ou
na comunicação do transmissor.
2.4.6.8 Alarme
Podemos configurar os níveis alto e baixo do alarme. Este comando pode alterar os
valores de alarme e saturação. Para altera-los selecione o valor a ser modificado, seja ele 1
Low Alarm, 2 High Alarm, 3 Low Sat, 4 High Sat, ou 5 Preset Alarms e digite o valor
desejado.
O nível de saturação baixo deve estar entre o valor mínimo de alarme 0,1 mA e 3,9
mA. Para o transmissor com certificado de segurança, a configuração mais baixa é 3,7 mA e a
mais alta é de 20,9 mA.
O nível de saturação deve estar entre 20,5 mA e a mais alta será 20,9 mA. Use o
interruptor do modo de falha na parte da frente da eletrônica para definir se a saída do
transmissor vai para nível alto ou baixo quando em falha.
2.4.6.9 Range e LCD Display
37
O Range Permite ao usuário definir valores inferiores e superiores de alcance do
transmissor usando limites de leituras esperadas.
Já o LCD Display define as opções, das unidades de engenharia e as casas decimais
que serão expostas na tela do transmissor. O intervalo das leituras esperados é definida pelos
o Lower Range Value (LRV) e Upper Range Value (URV). Os valores dos ranges podem ser
reposto quantas vezes for necessário para refletir mudanças nas condições do processo. O
desempenho do transmissor é mais preciso quando operado dentro do intervalo de
temperatura prevista para a aplicação.
A função range não deve ser confundida com a função trim. Embora variando a
primeira, no transmissor corresponde a uma entrada do sensor para uma saída de 4-20 mA,
como na calibração convencional, que faz não afeta a interpretação do transmissor da entrada.
2.4.7 Diagnósticos
As funções de são principalmente para uso após a instalação de campo. O recurso de
teste do transmissor é projetado para verificar se o transmissor está operando corretamente, e
pode ser realizada quer na bancada ou no campo. O recurso Loop Teste é projetado para
verificar os fios do circuito de saída do transmissor, e só deve ser realizado após a instalação
do transmissor.
As funções de calibração são principalmente para uso após a instalação de campo. O
recurso de teste do transmissor é projetado para verificar se o transmissor está operando
corretamente, e pode ser realizada quer na bancada ou no campo. O recurso Loop Teste é
projetado para verificar os fios do circuito de saída do transmissor, e só deve ser realizado
após a instalação do transmissor.
2.4.7.1.1 Loop Test
O comando de teste de loop verifica a saída do transmissor, a integridade do circuito,
e as operações de quaisquer registadores ou dispositivos semelhantes instalados no circuito. É
importante para teste de malha em CLP/SDCD.
38
2.4.7.2 Calibração
Calibração de um dispositivo consiste em testar o mesmo e comparar os resultados
do teste com um padrão estabelecido. Se os resultados do teste indicarem um nível inaceitável
de erros, ajustes para colocá-lo como padrão. (EMERSON, 2016).
Esta ferramenta possibilita criar um esquema de teste; criar, executar uma rota de
calibração. Entrar com os dados padrões de calibração; acessar o status, o histórico de
calibração e acessar o relatório de agendamento de calibração.
Figura 18: Transmissor de Pressão, modelo 3051. Fonte: Emerson Process, 2014.
2.4.8 Transmissor de Pressão no AMS
O transmissor utilizado neste trabalho é o transmissor de pressão diferencial da
Emerson, como na Figura 18.
2.4.8.1 Configuração
2.4.8.1.1 Unidades de Entrada
39
Com a janela Configure/Setup, pode-se escolher a unidade de engenharia. São elas:
inH2O, bar, torr, inHg, mbar, atm, ftH2O, g/cm2, inH2O at 4 °C, mmH2O, kg/cm2, mmH2O
at 4 °C, mmHg, Pa, psi, kPa.
2.4.8.1.2 Set output (Transfer function)
Figura 19: 4-20 mA HART raiz quadrada.
Fonte: Emerson, 2012.
O 3051 possui duas configurações de saída: linear e raiz quadrada, como é possível
observar na Figura 19. Como entrada se aproxima de zero, o 3051 comuta automaticamente a
saída linear, a fim de assegurar uma saída mais suave e estável, perto zero.
Para a saída de 4-20 mA HART, a inclinação da curva é unitária de 0 a 0,6 por cento
da entrada. Isto permite uma calibração precisa perto de zero. A partir de 0,6 por cento a 0,8
por cento, a inclinação da curva é igual a 42 para alcançar a transição de linear para raiz
quadrada no ponto de transição.
2.4.8.1.3 Range
O comando valores de range define cada um dos valores analógicos do range
inferior e superior (4 e 20 mA e 1 e 5 Vdc) para uma pressão. O range inferior equivale a 0%
da faixa e o range superior representa 100% da faixa.
40
2.4.8.2 Damping
O comando "Damp" introduz um atraso no micro-processamento, que aumenta o
tempo de resposta do transmissor; suavizando as variações nas leituras de saída causadas por
alterações rápidas de entrada.
O amortecimento padrão é 0,4 segundos e pode ser configurado para qualquer um
dos dez valores pré-configurados de amortecimento entre 0 e 30 segundos.
No AMS, é configurado ainda da aba Basic Setup.
2.4.8.2.1 Clonando os Dados de Configuração
O recurso de clonagem do AMS Device Manager pode ser utilizado para configurar
vários transmissores 3051 da mesma forma. A clonagem envolve a configuração de um
transmissor, salvando os dados de configuração, em seguida, enviar uma cópia dos dados para
um transmissor separado, sendo importante que os transmissores “clonados” tenham a mesma
versão do software do transmissor original.
2.4.8.3 Diagnósticos
O diagnóstico com o AMS verifica a condição de qualquer instrumento conectado,
observando o status e se estendendo a diagnósticos preditivos.
2.4.8.3.1 Loop Test
O comando de loop test verifica a saída do transmissor, a integridade da malha, e a
operações de quaisquer registadores ou dispositivos semelhantes instalados no circuito.
2.4.9 Válvula com Controlador DVC 6200 no AMS
41
O AMS e ValveLink na versão 11.5 fornecem ao usuário duas formas distintas de
comunicação com o Controlador de Válvula Digital 6200. Através da interface AMS padrão
ou do ValveLink SNAP-ON. (EMERSON, 2010).
2.4.9.1 Interface AMS Padrão
Figura 20: Interface AMS padrão. Fonte: UTFPR, Campus Curitiba, 2016.
A interface AMS, Figura 20, oferece um menu de fácil leitura e identificação para
que o usuário possa acessar a maioria das funções e características do DVC. O AMS é um
software baseado em DD (dispositivo de descrição), desta forma, encontram-se disponíveis
todas as características e métodos e podem ser utilizada nos dispositivos. As configurações
possíveis com um configurador HART de campo são as mesmas disponíveis nas telas do
AMS. (EMERSON, 2010). Fornece um acesso mais rápido ao DVC e atividades de rotina,
42
calibração e assuntos de gerenciamento de tag. Para configurações mais minuciosas, tal como,
caracterização de um cliente e configuração mais precisa de definição do usuário, a interface
do ValveLink oferece mais opções detalhadas.
Utilizar o AMS, para calibração, envolve o gerenciamento da informação necessário
para configurar um calibrador de criar definições de teste para os dispositivos, a realização de
testes, a gravação do resultados e introduzi-los no banco de dados, e analisar os resultados.
A comparação com testes anteriores, com registros técnicos dos os resultados dos
testes para cada dispositivo, compara com a definição de teste do dispositivo. Se os resultados
do teste, comparado com os anteriores, estiverem fora da precisão requerida, o técnico faz os
ajustes necessários, executa o teste novamente, e grava o novo padrão dos resultados do teste.
Os resultados finais do ensaio são inseridos no banco de dados e se tornaram uma parte do
dispositivo como histórico de calibração. (EMERSON, 2011)
2.4.10 ValveLink SNAP-ON
O ValveLink SNAP-ON, Figura 21, fornece ao usuário uma interface útil e de fácil
utilização, e ainda fornece acesso a diversas rotinas poderosas de diagnóstico que não estão
disponíveis diretamente pelo AMS.
Este SNAP-ON foi programado especificamente para o DVC, portanto ele pode
comunicar, resultando em características ilimitadas. (EMERSON, 2010). Permite:
• Interface com um Configurador de Campo, permitindo a transferência
automática de dados de calibragem entre o Configurador e AMS Device
Manager.
• Rotas de calibração, para estabelecer grupos ordenados de dispositivos para a
calibração.
• Pesquisa de tag para identificar dispositivos que necessitam de calibração e
adicioná-los a uma rota
• Imprimir um certificado documentando calibração de um dispositivo, para
aprovação
• Histórico de calibração e imprimir um relatório de resumo mostrando eventos
de calibração de um dispositivo ao longo do tempo.
43
Figura 21: SNAP-ON ValveLink. Fonte: UTFPR, Campus Curitiba, 2016.
Quando os diagnósticos do ValveLink forem executados, uma grande quantidade de
dados é enviada para o computador. A integridade e a velocidade dos dados são elementos
fundamentais e a capacidade do ValveLink em se comunicar diretamente com o DVC ajuda na
velocidade da comunicação. (EMERSON, 2010).
É importante salientar que sempre que o ValveLink estiver aberto e em comunicação,
não será possível ver os alertas do AMS ou executar outras funções do programa. Portanto,
ele não deve ficar aberto desnecessariamente. Quando terminar com as funções do SNAP-ON,
feche-o, para maximizar a comunicação do AMS. (EMERSON, 2010).
Figura 22: Diagnóstico ValveLink.
Fonte: UTFPR, Campus Curitiba, 2016.
44
É o método mais recomendado, para realizar tarefas de configuração mais minuciosa,
e ele é necessário também para executar Diagnósticos de Escaneamento Dinâmico: assinatura
de válvula, diagnósticos off-line e Diagnósticos de Desempenho: diagnósticos online, em
tempo real e diagnósticos de desempenho. (EMERSON, 2010). Na Figura 22, observamos
alguns dos diagnósticos mais importantes disponíveis no Configurador de Campo 475 e
também no AMS.
45
3 ENSAIO TRANSMISSOR DE TEMPERATURA COM AMS DEVICE
MANAGER
3.1 NETWORK CONFIGURATION
Para conseguir acessar os instrumentos no programa, é necessário configurar a
Network que e que os transmissores estão conectados. O AMS é capaz de encontrar
automaticamente os instrumentos, mas a network deve ser configurada manualmente.
Para o ajuste no AMS, clique no Menu Iniciar, AMS Device Manager, Network
Configuration, Figura 23.
Figura 23: Network Configuration Fonte: UTFPR, Campus Curitiba, 2016.
Logo após irá abrir uma janela com a opção HART Modem, Figura 24. Nesta
aplicação será escolhida esta opção pois é o nosso meio de acessar a rede HART, utilizando o
Viator.
E por fim a janela Connection, onde a velocidade deve ser escolhida para 38400. A
COM Port deve ser selecionada de acordo com a porta USB que foi conectado o Viator. Ela
está disponível no Painel de Controle do Windows, Gerenciador de Dispositivos e
Controladores USB, Figura 25.
46
Figura 24: HART Modem. Fonte: UTFPR, Campus Curitiba, 2016.
Figura 25: Connection. Fonte: UTFPR, Campus Curitiba, 2016.
47
3.2 EQUIPAMENTOS
Para a prática do ensaio em laboratório foram imprescindíveis os seguintes
equipamentos:
• Transmissor de Pressão Rosemount, modelo 3051;
• Transmissor de Temperatura Rosemount, modelo 3144;
• Válvula de Controle do tipo borboleta da FISHER, modelo CL 150-600/1200 psi,
837CV;
• Configurador HART FIELDVUE DVC6200 SIS da FISHER;
• Regulador de pressão FISHER 67CFR – 600 com alimentação máxima de 250 psi.
• Viator USB Hart;
• Fonte de tensão contínua;
• Fonte de ar comprimido;
• Cabos banana-jacaré;
• Mangueiras pneumáticas.
Figura 26: Caixa de Terminais Transmissores Conexão HART Fonte: UTFPR, Campus Curitiba, 2016.
48
3.3 MONTAGEM
Primeiramente a fonte de tensão deve estar regulada em 24Vcc. Para ter acesso a
todos os instrumentos, é necessário conectá-los em paralelo, ligação chamada de multidrop.
Os terminais – do LOOP na caixa de terminais dos transmissores e do controlador devem ser
interligados e conectados no terminal negativo da fonte. Os terminais + do LOOP devem estar
em série com um resistor de 250 ohms e por fim conectado na saída positiva da fonte, como
na Figura 26.
Os terminais do Viator deve ser conectado em paralelo com o resistor. Aqui a
polaridade não influencia na comunicação. Por fim, o Viator deve ser conectado no USB do
computador.
É importante enfatizar que a conexão pneumática da válvula deve ser feita para que a
prática funcione corretamente.
A bancada montada para o teste é representada na Figura 27.
Com a conexão devidamente funcionando, acessar o AMS Device Manager. A
Figura 28 apresenta a tela inicial do software.
Figura 27: Bancada de Comunicação Fonte: UTFPR, Campus Curitiba, 2016.
49
Figura 28: Conectar ao AMS Fonte: UTFPR, Campus Curitiba, 2016.
3.4 CONFIGURAÇÃO
As configurações básicas para o transmissor de temperatura, Figura 29, são:
Figura 29: Configure Setup Temperatura. Fonte: UTFPR, Campus Curitiba, 2016.
3.4.1 Unidades de Temperatura
Seleciona a unidade degC, que significa graus Celcius.
50
3.4.2 Tipo e Conexões
Para nossa aplicação a entrada é o sensor 2 fios, Pt-100.
3.4.3 Unidades de Saída
A unidade de saída é 4-20 mA.
3.5 CALIBRAÇÃO
Figura 30: Analog output trim. Fonte: UTFPR, Campus Curitiba, 2016.
Calibração de um dispositivo consiste em testar o mesmo e comparar os resultados
do teste com um padrão estabelecido. Se os resultados do teste indicarem um nível inaceitável
de erros, ajustes para colocá-lo como padrão. (EMERSON, 2015).
51
Esta ferramenta possibilita criar um esquema de teste; criar, executar uma rota de
calibração. Entrar com os dados padrões de calibração; acessar o status, o histórico de
calibração e acessar o relatório de agendamento de calibração.
3.5.1 Analog Output Trim
A Analog output trim permite que você ajuste a saída de corrente do transmissor no 4
a 20 mA. Este comando ajusta a conversão do digital para analógico, Figura 30.
3.5.2 Digital to Analog Trim
Para o ajuste no AMS, clique com o botão direito no dispositivo e selecione
Calibrate e em seguida D/A Trim no menu.
1. Mude o controle da malha para manual.
2. Conecte a referência e clique em Next.
3. Clique em Next na tela Setting fld dev output to 4 mA (1 Vdc).
4. Coloque o valor de leitura do medidor de referência na tela Enter meter value.
5. Selecione Yes, se o valor de referência for igual ao valor ao valor mostrado no
transmissor. Se não for clique em NO. Se Yes, vai para o Passo 6, se não, para o Passo
4.
6. Avance na tela Setting fld dev output to 20 mA (5 Vdc).
7. Repita o Passo 4 e 5 até que o valor medido na referência seja igual ao valor do
transmissor.
3.5.3 Ajuste Digital
Clique com o direito sobre o dispositivo e selecione Calibrate.
1. Mude o controle para manual.
2. Selecione Change para modificar a escala.
3. Ajuste o valor de saída do range inferior.
4. Ajuste o valor de saída do range superior.
52
5. Clique em Next para continuar com o ajuste.
6. Conecte o medidor de referência.
7. Prossiga na tela Setting fld dev output to 4 mA.
8. Grave o valor atual do medidor de referência e use-o na tela Enter meter value.
9. Clique em Yes se o valor for do medidor de referência for igual a saída. Se não for,
clique em No. Se clicou em Yes, siga pra o Passo 10, se em No, repita o passo 8.
10. Prossiga pela tela Setting fld dev output to 20 mA.
11. Repita Os passos 8 e 9 até que os valores de saída estejam iguais ao do medidor de
referência.
3.5.4 Restaurar o Ajuste de Fábrica
O comando Recall Factory Trim - Analog Output permite a restauração das
configurações de fábrica do Output Trim. Este comando só está disponível com 4-20 mA.
Clique com o botão direito no dispositivo e selecione Calibrate, no Recall Factory Trim.
1. Coloque o controle da malha para manual.
2. Selecione ajuste de saída analógica no menu Trim to recall e clique Next.
3. Confirme que a restauração dos valores de ajuste.
3.5.5 Sensor Trim
A configuração do sensor deve ser feita apenas nos valores de range máximo e
mínimo, sendo o zero trim apenas para instrumentos em que o sensor foi modificado.
3.5.6 Zero Trim
A configuração do zero trim volta o transmissor para os valores de fábrica. Ele deve
ser realizado apenas quando o sensor for trocado do instrumento. (EMERSON, 2012)
Ajuste do sensor usando o sensor padrão. As duas funções do ajuste alteram a
interpretação do sinal de entrada do transmissor.
1. Transfira a controle da malha para manual.
53
2. Clique em Next para reconhecer o aviso.
3. Clique em Next após escolher o sensor de pressão apropriado.
4. Volte o controle da malha para automático.
Use uma fonte de pressão que seja pelo menos quatro vezes mais precisa que o
transmissor, e permitir eu a pressão se estabilize por 10 segundos antes de entrar com
qualquer outro valor. (EMERSON, 2012).
3.5.7 Mensagem de Segurança
Os procedimentos e instruções desta seção podem exigir precauções especiais para
garantir a segurança dos profissionais que efetuam as operações. As mensagens de segurança
são indicadas por um símbolo de atenção.
3.6 DIAGNÓSTICOS
Nessa seção serão explicados os passos para realizar alguns dos diagnósticos
disponíveis para transmissores de temperatura.
As funções de são principalmente para uso após a instalação de campo. O recurso de
teste do transmissor é projetado para verificar se o transmissor está operando corretamente, e
pode ser realizada quer na bancada ou no campo. O recurso Loop Teste é projetado para
verificar os fios do circuito de saída do transmissor, e só deve ser realizado após a instalação
do transmissor.
3.6.1 Loop Test
O comando de teste de loop verifica a saída do transmissor, a integridade do circuito,
e A operações de quaisquer registadores ou dispositivos semelhantes instalados no circuito.
Clique com o botão direito no dispositivo e selecione Diagnostics and Test, em
seguida, o Loop Test do menu:
54
1. Para a saída de 4-20 mA HART, conecte um medidor de referência ao transmissor por
um ou outro conectando o medidor aos terminais de teste no bloco de terminais, ou
manobras a potência do transmissor através do medidor em algum ponto no circuito.
2. Clique em Next depois de definir a malha para manual.
3. Selecione o nível de saída analógica desejado. Clique em Next.
4. Clique em Next para verificar se a saída está sendo definido para o nível desejado.
5. Verifique se o medidor de referência exibe o valor de saída comandada: se os valores
coincidirem, o transmissor e o loop são configurados e funcionando adequadamente.
Se os valores não coincidem, o contador pode estar ligado ao circuito errado, pode
haver uma falha na fiação ou da fonte de alimentação, o transmissor pode precisar a
que a medição da saída seja fixada no zero correspondente à altitude, ou o medidor de
referência pode estar com defeito.
6. Depois de completar o procedimento de teste, o visor retorna à tela Loop Test para
escolher outro valor de saída ou para terminar.
7. Selecione End e clique em Avançar para finalizar o teste.
8. Selecione Avançar para confirmar o loop pode ser devolvido ao controle automático.
9. Clique em Concluir para confirmar o método é completa
55
4 ENSAIO TRANSMISSOR DE PRESSÃO COM AMS DEVICE
MANAGER
4.1 CONFIGURAÇÃO
4.1.1 Identification
Clique com o botão direito no dispositivo e selecione Configuration Properties do
menu, como na Figura 31.
1. Na guia Local Display, localize Meter Type. Selecione as opções desejadas para
atender às suas necessidades de aplicativos, clique em Apply.
2. Uma Aplicar tela de modificação dos parâmetros aparecer digite informações
desejadas e clique em OK.
Figura 31: Local Display Pressão Fonte: UTFPR, Campus Curitiba, 2016.
56
4.1.2 Alarm/Sat Levels
O nível de saturação foi configurado para 20,8 mA e 3,90 mA. O interruptor do
modo de falha na parte da frente da eletrônica foi definida para a saída do transmissor ir para
nível alto quando em falha, Figura 32.
Figura 32: Alarm/Sat levels Fonte: UTFPR, Campus Curitiba, 2016.
4.1.3 Range
Para configurar o Range, Figura 33, clique com o botão direito no dispositivo e
selecione Configurar no menu. Na aba Configuração básica, localize o caixa Analog Output e
execute o seguinte procedimento:
1. Digite o valor inferior da faixa (LRV) e o valor de gama superior (URV) nos domínios
forneceu. Clique em Apply.
2. Depois de ler cuidadosamente a advertência fornecida, selecione OK.
3. Para modificar o range com uma fonte de entrada de pressão, faça: botão direito no
instrumento, selecione Calibrar, em seguida, uma Apply valores a partir do menu.
4. Selecione Next após o loop de seleção estar definido para manual.
57
5. Aplique Valores no menu, siga as instruções on-line para configurar o range inferior e
superior.
6. Selecione Sair para sair da tela de aplicar valores.
7. Selecione Next para confirmar o loop pode ser devolvido ao controle automático.
8. Clique em Concluir para confirmar
Figura 33: Range. Fonte: UTFPR, Campus Curitiba, 2016.
4.1.4 Clonando os Dados de Configuração
O recurso de clonagem do AMS Device Manager pode ser utilizado para configurar
vários transmissores 3051 da mesma forma. A clonagem envolve a configuração de um
transmissor, salvando os dados de configuração, em seguida, enviar uma cópia dos dados para
um transmissor separado, sendo importante que os transmissores “clonados” tenham a mesma
versão do software do transmissor original.
Para criar uma cópia reutilizável das configurações deve-se:
1. Configurar completamente o primeiro transmissor.
2. Selecione View, em seguida, User Configuration View, a partir da barra de menu.
3. Na janela User Configuration View, clique com o botão direito e selecione New a
partir do menu.
58
4. Na janela New, selecione um dispositivo na lista de modelos mostrados e clique em
OK.
5. O modelo é copiado para User Configuration window, com o nome em destaque;
renomeie apropriadamente e pressione Enter.
6. Os valores da transferência da configuração atual para a configuração do usuário
conforme apropriado ou inserir valores digitando os valores para os campos
disponíveis.
Para usar a configuração:
1. Selecione a configuração do usuário desejado na janela User Configurations.
2. Arraste o ícone para um dispositivo no AMS Device Manager Explorer ou Device
Connection View. A janela Compare Configurations abrirá, mostrando os parâmetros
do dispositivo de destino, de um lado e os parâmetros de configuração do utilizador na
outra.
3. Transfira os parâmetros da configuração do usuário para o dispositivo de destino, se o
desejar. Clique OK para aplicar a configuração e fechar a janela.
Figura 34: Sensor Trim. Fonte: UTFPR, Campus Curitiba, 2016.
59
4.2 CALIBRAÇÃO
Assim como o transmissor de temperatura, segue a calibração do transmissor de
pressão:
4.2.1 Sensor Trim
Figura 35: Lower Sensor Trim. Fonte: UTFPR, Campus Curitiba, 2016.
Figura 36: Upper Sensor Trim. Fonte: UTFPR, Campus Curitiba, 2016.
A Analog output trim permite que você ajuste a saída de corrente do transmissor no 4
a 20 mA. Este comando ajusta a conversão do digital para analógico, Figura 34.
60
As Figuras 35 e 36 descrevem como fazer o Lower e Upper Sensor Trim.
4.2.2 Digital to Analog Trim
Para o ajuste no AMS, clique com o botão direito no dispositivo e selecione
Calibrate e em seguida D/A Trim no menu.
1. Mude o controle da malha para manual.
2. Conecte a referência e clique em Next.
3. Clique em Next na tela Setting fld dev output to 4 mA (1 Vdc).
4. Coloque o valor de leitura do medidor de referência na tela Enter meter value.
5. Selecione Yes, se o valor de referência for igual ao valor ao valor mostrado no
transmissor. Se não for clique em NO. Se Yes, vai para o Passo 6, se não, para o Passo
4.
6. Avance na tela Setting fld dev output to 20 mA (5 Vdc).
7. Repita o Passo 4 e 5 até que o valor medido na referência seja igual ao valor do
transmissor.
8. Confirme o loop para automático.
9. Conclua o processo.
4.2.3 Ajuste Digital
Clique com o direito sobre o dispositivo e selecione Calibrate.
1. Mude o controle para manual.
2. Selecione Change para modificar a escala.
3. Ajuste o valor de saída do range inferior.
4. Ajuste o valor de saída do range superior.
5. Clique em Next para continuar com o ajuste.
6. Conecte o medidor de referência.
7. Prossiga na tela Setting fld dev output to 4 mA.
8. Grave o valor atual do medidor de referência e use-o na tela Enter meter value.
61
9. Clique em Yes se o valor for do medidor de referência for igual a saída. Se não for,
clique em No. Se clicou em Yes, siga pra o Passo 10, se em No, repita o passo 8.
10. Prossiga pela tela Setting fld dev output to 20 mA.
11. Repita Os passos 8 e 9 até que os valores de saída estejam iguais ao do medidor de
referência.
12. Retorne o controle para a automático.
13. Selecione Finish para terminar.
4.2.4 Restaurar o Ajuste de Fábrica
O comando Recall Factory Trim - Analog Output permite a restauração das
configurações de fábrica do Output Trim. Este comando só está disponível com 4-20 mA.
Clique com o botão direito no dispositivo e selecione Calibrate, no Recall Factory Trim.
1. Coloque o controle da malha para manual.
2. Selecione ajuste de saída analógica no menu Trim to recall e clique Next.
3. Confirme que a restauração dos valores de ajuste.
4. Retorne o malha para controle automático.
5. Finalize.
4.2.5 Sensor Trim
A configuração do sensor deve ser feita apenas nos valores de range máximo e
mínimo, sendo o zero trim apenas para instrumentos em que o sensor foi modificado.
4.2.6 Zero Trim
A configuração do zero trim volta o transmissor para os valores de fábrica. Ele deve
ser realizado apenas quando o sensor for trocado do instrumento. (EMERSON, 2012)
Ajuste do sensor usando o sensor padrão. As duas funções do ajuste alteram a
interpretação do sinal de entrada do transmissor.
1. Transfira a controle da malha para manual.
62
2. Clique em Next para reconhecer o aviso.
3. Clique em Next após escolher o sensor de pressão apropriado.
4. Volte o controle da malha para automático.
4.3 DIAGNÓSTICOS
Nessa seção serão explicados os passos para realizar alguns dos diagnósticos
disponíveis para transmissores de pressão, assim como transmissores de temperatura descritos
no item 5.6.
Figura 37: Selecionando Loop Test. Fonte: UTFPR, Campus Curitiba, 2016.
63
4.3.1 Loop Test
O comando de teste de loop verifica a saída do transmissor, a integridade do circuito,
e A operações de quaisquer registadores ou dispositivos semelhantes instalados no circuito.
Clique com o botão direito no dispositivo e selecione Diagnostics and Test, em
seguida, o Loop Test do menu, Figura 37:
Figura 38: Passos para realização do Loop Test. Fonte: UTFPR, Campus Curitiba, 2016.
1. Para a saída de 4-20 mA HART, conecte um medidor de referência ao transmissor por
um ou outro conectando o medidor aos terminais de teste no bloco de terminais, ou
manobras a potência do transmissor através do medidor em algum ponto no circuito.
2. Clique em Next depois de definir a malha para manual.
3. Selecione o nível de saída analógica desejado. Clique em Next.
4. Clique em Next para verificar se a saída está sendo definido para o nível desejado.
64
5. Verifique se o medidor de referência exibe o valor de saída comandada: se os valores
coincidirem, o transmissor e o loop são configurados e funcionando adequadamente.
Se os valores não coincidem, o contador pode estar ligado ao circuito errado, pode
haver uma falha na fiação ou da fonte de alimentação, o transmissor pode precisar a
que a medição da saída seja fixada no zero correspondente à altitude, ou o medidor de
referência pode estar com defeito.
6. Depois de completar o procedimento de teste, o visor retorna à tela Loop Test para
escolher outro valor de saída ou para terminar.
7. Selecione End e clique em Avançar para finalizar o teste.
8. Selecione Avançar para confirmar o loop pode ser devolvido ao controle automático.
9. Clique em Concluir para confirmar o método é completa, Figura 38.
65
5 ENSAIO DO CONTROLADOR DVC 6200 COM AMS DEVICE
MANAGER
5.1 MONTAGEM
A montagem ainda é a mesma de todos os outros ensaios. Ressalvando que o
suprimento de ar comprimido precisa ter uma pressão máxima de 250 psi, que é verificado na
placa da válvula, por causa da capacidade do regulador de pressão, Figura 39.
Figura 39: Placa da válvula de controle. Fonte: UTFPR, Campus Curitiba, 2016.
5.2 CALIBRAÇÃO
Como a montagem dos dois ensaios é a mesma, acessar o ValveLink SNAP-ON.
5.2.1 Auto Travel
Para efetuar a calibração Auto Travel é necessário seguir os passos:
66
1. Colocar a válvula no modo Out of Service: fora de serviço;
2. Selecionar Calibration do menu ValveLink;
3. Selecionar Auto Travel.
A Figura 40 mostra os passos para a calibração Auto Travel.
Figura 40: Acesso Auto Travel. Fonte: UTFPR, Campus Curitiba, 2016.
Com os ajustes realizados a calibração começa, Figura 41. Primeiro o atuador da
válvula vai para 100%, que no nosso caso é totalmente aberta pois ela é normal fechada. Em
seguida em 0% e por último se acomoda em 50%.
Por fim o atuador da válvula retorna para a posição inicial.
Figura 41: Calibração Auto Travel Fonte: UTFPR, Campus Curitiba. Adaptado por Anna Resnauer
67
5.2.2 Partial Stroke Cal
Para efetuar a calibração Partial Stroke Cal é necessário seguir os passos:
1. No menu Calibration, selecionar Partial Stroke Cal;
2. Selecionar Start;
3. Escolher a taxa de velocidade do teste, e selecionar OK;
4. O teste se inicia primeiro de 1.0% a 30.0%, e depois de 30.0% a 1.0%;
As Figuras 42 mostram os passos para a calibração.
Figura 42: Etapas do Partial Stroke Cal. Fonte: UTFPR, Campus Curitiba. Adaptado por Anna Resnauer
5.3 DIAGNÓSTICOS
O diagnóstico online de válvulas de controle permite avaliar condições de operação
de válvulas sem retira-las do processo ou desmontá-la. Permite também analisar a
performance ao longo da vida útil do instrumento. Outra importante informação que é
possível conseguir através do diagnóstico são as assinaturas da válvula. Com estes gráficos é
possível verificar agarramento da válvula, tempo de resposta, setpoint, linearidade de
abertura, entre várias outras informações.
68
Nessa seção serão esclarecidos os passos para conseguir alguns dos diagnósticos
disponíveis no ValveLink SNAP-ON. Os diagnósticos se encontram na tela inicial do SNAP-
ON, Figura 43.
Figura 43: Tela de diagnósticos. Fonte: UTFPR, Campus Curitiba. Adaptado por Anna Resnauer
Figura 44: Configuração Total Scan. Fonte: UTFPR, Campus Curitiba. Adaptado por Anna Resnauer
69
5.3.1 Total Scan
Para efetuar o diagnósticos Total Scan é necessário seguir os passos:
1. Selecionar Diagnostics do menu ValveLink;
2. Total Scan;
3. Colocar a válvula no modo Out of Service:
A Figura 44 mostra os passos para o diagnóstico.
5.3.2 Partial Stroke
Para efetuar o diagnósticos Partial Stroke é necessário seguir os passos:
1. Alimentar o controlador HART com corrente de 7mA;
2. Selecionar Diagnostics do menu ValveLink;
3. Selecionar Partial Stroke;
4. Colocar a válvula no modo In Service: em serviço;
5. Selecionar Options e configurar o limite de percurso;
A Figura 45 mostra os passos para o diagnóstico.
5.3.3 Stroking Time
Para efetuar o diagnósticos Stroking Time é necessário seguir os passos:
1. Alimentar o controlador HART com corrente de 7mA;
2. Selecionar Diagnostics do menu ValveLink;
3. Selecionar Step Response;
4. Colocar a válvula no modo In Service: em serviço;
5. Configurar os limites de percurso;
70
A Figura 46 demostra os passos para o diagnóstico.
Figura 45: Configuração Partial Stroke. Fonte: UTFPR, Campus Curitiba. Adaptado por Anna Resnauer
5.3.4 Performance Step Test
Para efetuar o diagnósticos Performance Step Test é necessário seguir os passos:
1. Selecionar Diagnostics do menu ValveLink;
2. Selecionar Step Response;
3. Configurar de acordo com a Figura 47;
4. Colocar a válvula no modo Out of Service: fora de serviço;
5. Configurar as características do degrau desejado;
71
As Figuras 47 e 48 mostram os passos para o diagnóstico.
Figura 46: Configuração Stroking Time. Fonte: UTFPR, Campus Curitiba. Adaptado por Anna Resnauer
Figura 47: Configuração Performance Step Test. Fonte: UTFPR, Campus Curitiba. Adaptado por Anna Resnauer
72
Figura 48: Configuração Performance Step Test. Fonte: UTFPR, Campus Curitiba. Adaptado por Anna Resnauer
Figura 49: Acesso ao Stroke Valve. Fonte: UTFPR, Campus Curitiba. Adaptado por Anna Resnauer
73
5.3.5 Stroke Valve
Para realizar o teste Stroke Valve segue-se os seguintes passos:
1. No menu principal do ValveLink, selecionar o item Stroke Valve;
2. Selecionar o percentual de abertura da válvula;
3. Seguir a resposta do sinal de curso da válvula.
Os passos estão ilustrados nas Figuras 49 e 50.
Figura 50: Ajuste para 25% e 75% de abertura. Fonte: UTFPR, Campus Curitiba. Adaptado por Anna Resnauer
74
5.4 RESULTADOS
Com a realização do diagnóstico Total Scan, obteve-se: curva de assinatura da
válvula, gráficos de pressão por percurso desta válvula, percurso por tempo e pressão por
tempo que se localizam nas Figuras 51, 52, 53 e 54.
É possível observar a curva de abertura em vermelho e a de fechamento em azul. A
curva em verde é o comportamento ideal da válvula. Nota-se no início de abertura uma grande
variação de pressão sem influenciar na abertura da válvula. Isto acontece devido a inércia das
partes construtivas. De igual modo na curva de fechamento há esta variação de pressão sem
movimento do obturador, mas em menor proporção.
Figura 51: Curva de assinatura da válvula. Fonte: UTFPR, Campus Curitiba. Adaptado por Anna Resnauer
Os gráficos ilustram o comportamento de abertura e fechamento da válvula com
maior detalhe. Com cada um deles é possível identificar as particularidades de
comportamento em diferentes ensaios, setpoints, sendo possível verificar a influência da
mecânica da válvula em relação a resposta ideal.
75
Figura 52: Gráfico do percurso por tempo. Fonte: UTFPR, Campus Curitiba. Adaptado por Anna Resnauer
Figura 53: Gráfico da pressão por tempo. Fonte: UTFPR, Campus Curitiba. Adaptado por Anna Resnauer
76
O gráfico de pressão por tempo apresentamos a curva de abertura em vermelho e a
azul a curva de fechamento. Nele é possível observar a assimetria do suprimento de ar
comprimido necessário para abrir e fechar a válvula devido, possivelmente, ao retorno por
mola do atuador da válvula.
Figura 54: Gráfico do percurso por tempo: detalhe do atraso de resposta. Fonte: UTFPR, Campus Curitiba. Adaptado por Anna Resnauer
Para o ensaio do diagnóstico Partial Stroke, foram obtidos os gráficos de pressão por
percurso desta válvula, percurso por tempo e pressão por tempo que se encontram nas Figuras
55, 56 e 57. O percurso configurado foi até 10% de abertura.
No gráfico de pressão por percurso podemos observar a maior variação de pressão na
curva de abertura. Isso se deve à necessidade de romper a força da mola do atuador. A curva
de fechamento é mais suave, sem muitas variações de pressão, por justamente a força da mola
estar a favor do movimento.
O gráfico percurso por tempo acompanha a curva do comportamento ideal, e nem é
possível observar a curva verde. A válvula possui maior ondulação para um setpoint de 10%,
Figura 59, no gráfico de pressão por tempo.
77
Figura 55: Gráfico da pressão por percurso. Fonte: UTFPR, Campus Curitiba. Adaptado por Anna Resnauer
Figura 56: Gráfico do percurso por tempo. Fonte: UTFPR, Campus Curitiba. Adaptado por Anna Resnauer
78
Figura 57: Gráfico da pressão por tempo. Fonte: UTFPR, Campus Curitiba. Adaptado por Anna Resnauer
Para o ensaio do diagnóstico Stroking Time, foi obtido o gráfico da resposta ao
degrau de percurso pelo tempo, Figura 58.
Figura 58: Gráfico da resposta ao degrau de percurso por tempo. Fonte: UTFPR, Campus Curitiba. Adaptado por Anna Resnauer
79
Figura 59: Gráfico de diagnóstico de performance aos degraus a partir de 50% de percurso pelo tempo. Fonte: UTFPR, Campus Curitiba. Adaptado por Anna Resnauer
Figura 60: Gráfico de diagnóstico de performance aos degraus de 12.5% de percurso pelo tempo. Fonte: UTFPR, Campus Curitiba. Adaptado por Anna Resnauer
80
Para este ensaio, diferentemente do ensaio com o configurador de campo 475, é
possível configurar o valor final, o tempo de subida para o valor final e o tempo dos steps.
Esse recurso é muito interessante pois é possível configurar qualquer tipo de ensaio, não se
contendo apenas aos tradicionais disponíveis no configurador.
O diagnóstico de Performance Step Test, foi obtido o gráfico da resposta os degraus
de 0,25%, 0,50%, 1%, 2%, 5% e 10% de percurso pelo tempo, a partir da posição de 50%,
Figura 59.
Foi realizado, também, o diagnóstico com sucessivos degraus de 12,5%, que se
encontra demonstrado na Figura 60.
Com estes gráficos, Figuras 59 e 60, podemos notar que as curvas de respostas
acompanharam os degraus por todo os setpoint estabelecidos com leves amortecimentos,
mostrando a constância válvula por toda a faixa de controle.
81
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS
A instrumentação industrial abrange uma gama muito grande de vantagens, de estudo
e técnicas, sendo assim a aplicação é encontrada em vários tipos de processos. Por causa dessa
variedade de aplicações, existe um grande investimento para criar instrumentos cada vez mais
eficientes e avançados. Assim sendo, formas de gerenciar estes instrumentos crescem juntos
com estes avanços.
No cenário nacional, a assimilação de novas tecnologias é dada de forma mais lenta.
Apesar disto, a UTFPR possibilita aos alunos conviver com elas antes mesmo de encontra-las
na indústria. Ao propor criar um material didático para ser guia de como operar e entender os
resultados de calibrações e diagnósticos de instrumentos, a Universidade proporciona ao
aluno uma experiência que certamente ele encontrará no mercado de trabalho.
O desenvolvimento do material se apresenta em três etapas: Apostila Didática, Vídeo
Didático e Roteiro de Atividade Laboratoriais. A apostila contempla conceitos básicos acerca
de transmissores de temperatura e pressão e válvulas de controle, como também realizar a
calibração e diagnósticos via protocolo HART. O roteiro é um guia passo a passo das
atividades a serem desenvolvidas durante a disciplina, todos os tipos de ensaios expostos
nesse trabalho constam no roteiro, apostila e nos vídeos. Todos os materiais desenvolvidos
estão anexados em formato de DVD.
O desenvolvimento dos ensaios a princípio foi executado apenas por protocolo
HART como foi anunciado nas etapas de metodologia e revisão bibliográficas, pois o acesso
ao modem Fieldbus foi possível apenas depois da conclusão do desenvolvimento deste
trabalho.
No decorrer do desenvolvimento deste material a equipe obteve sucesso apesar dos
contratempos. O principal obstáculo foi a licença do software AMS. Este programa possui um
prazo de expiração de um ano, este tempo não foi suficiente pra conclusão deste trabalho. O
aprofundamento deste trabalho, a instalação, execução e funcionamento do programa foi
fundamental para o andamento do projeto. Por fim a questão sobre expiração da licença foi
resolvida a tempo de finalizar o trabalho.
Outra limitação que foi superada, foi o conhecimento nesta área da automação. O
estágio na Peróxidos do Brasil e a co-orientação foi fundamental para familiarização com os
82
instrumentos e o software utilizados. Com o entendimento e orientação a conclusão do projeto
foi possível.
Uma das grande vantagem do AMS Device Manager é a possibilidade de
personalizar os ensaios de acordo com o que se deseja analisar dos transmissores e
principalmente da válvulas. Por exemplo os diagnósticos step, que foram configurados de
acordo com os steps disponíveis no configurador para se fazer uma comparação com os
recursos disponíveis nos dois.
Outra vantagem é poder gerenciar os ativos de dentro da sala de controle e ter acesso
a vários instrumentos ao mesmo tempo. A rapidez que o software possibilita interagir com os
instrumentos, que muitas vezes não estão próximos um do outro em campo, é de fundamental
importância para saber o que está acontecendo e agir com precisão no problema.
Finalmente o projeto finalizou como esperado. Para o desenvolvimento de trabalhos
futuros é imprescindível a aquisição de modems e barreiras de segurança de entrada e saída
analógicas Fieldbus, proporcionando a implementação de simulações com os blocos PID e
verificar como os blocos de controle realizam o controle.
83
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85
SMAR Equipamentos Industriais, Redes Industriais. Sertãozinho, São Paulo: Smar, 2012.
SMAR Equipamentos Industriais, O protocolo digital HART. Sertãozinho, São Paulo: Smar, 2011.
86
APÊNDICE - Apostila e Roteiros de Atividades Práticas
Anna Resnauer
CONTROLE E AUTOMAÇÃO
GERENCIAMENTO DE
INSTRUMENTOS
MICROPROCESSADOS ATRAVÉS DO
SOFTWARE AMS DEVICE MANAGER
2016
2
Sumário INTRODUÇÃO ................................................................................................................................ 3
CONCEITOS .................................................................................................................................... 4
PROTOCOLO HART .................................................................................................................... 4
TRANSMISSOR DE TEMPERATURA ............................................................................................ 5
TRANSMISSOR DE PRESSÃO DIFERENCIAL ................................................................................ 6
VÁLVULA DE CONTROLE ............................................................................................................ 7
CONTROLADOR DVC6200 .......................................................................................................... 8
SOFTWARE AMS DEVICE MANAGER ......................................................................................... 9
MONTAGEM ............................................................................................................................ 10
CONFIGURAÇÕES .................................................................................................................... 12
ENSAIOS TRANSMISSOR DE TEMPERATURA ............................................................................... 15
CONFIGURAÇÃO ...................................................................................................................... 16
CALIBRAÇÃO ............................................................................................................................ 19
DIAGNÓSTICO .......................................................................................................................... 23
ENSAIOS TRANSMISSOR DE PRESSÃO ......................................................................................... 25
CONFIGURAÇÃO ...................................................................................................................... 26
CALIBRAÇÃO ............................................................................................................................ 28
DIAGNÓSTICO .......................................................................................................................... 31
ENSAIOS VÁLVULA DE CONTROLE ............................................................................................... 33
CALIBRAÇÃO AUTO TRAVEL .................................................................................................... 34
CALIBRAÇÃO PARTIAL STROKE CAL ......................................................................................... 35
DIAGNÓSTICO TOTAL SCAN..................................................................................................... 36
DIAGNÓSTICO PARTIAL STROKE .............................................................................................. 38
DIAGNÓSTICO STEP RESPONSE ............................................................................................... 40
DIAGNÓSTICO STEP TEST ........................................................................................................ 41
DIAGNÓSTICO STROKE VALVE ................................................................................................. 42
REFERÊNCIAS ............................................................................................................................... 43
3
INTRODUÇÃO
Acrescente necessidade de melhorar a produtividade, a qualidade de produtos e a satisfação
dos clientes têm popularizado vários métodos e técnicas que visam melhorar a confiabilidade e
a robustez de produtos e processos (inclusive a automação), ou seja, aumentar a probabilidade
de um dispositivo desempenhar sua função de forma contínua. (LIMA, R; SEBAJE, L;
INGRASSIA, A da SILVA; MORELLO, R. 2010).
Nos últimos anos temos acompanhado que os mercados de instrumentação e automação vêm
demandando transmissores de pressão e temperatura, conversores, configuradores,
atuadores, etc. com alto desempenho, confiabilidade, disponibilidade, recursividade, com a
intenção de minimizar consumos, reduzir a variabilidade dos processos, proporcionar a
redução de custos operacionais e de manutenção, assim como garantir a otimização e
melhoria continua dos processos. (CASSIOLATO, CÉSAR; TORRES, LEANDRO. 2014).
No decorrer deste trabalho proporcionará ao aluno ter conhecimento sobre os procedimentos,
técnicas e equipamentos comumente utilizados no chão de fábrica, no que diz respeito à
manutenção e diagnósticos em transmissores de temperatura e pressão, e válvulas de
controle. Isto permitirá uma formação mais completa, promovendo uma atuação profissional
mais eficaz e bem-sucedida para as empresas.
4
CONCEITOS
PROTOCOLO HART
O protocolo HART (do inglês, Via de Dados Endereçável por Transdutor Remoto) foi inventado
pela Rosemount mas logo se tornou aberto, com a constituição de uma corporação chamada
HART Communication Foundation. Seu padrão é global para envio e recebimento de
informações digitais através de cabos analógicos, entre dispositivos inteligentes e sistemas de
controle ou monitoramento.
Atualmente muitas aplicações em HART, tendo vantagens com os equipamentos inteligentes e
utilizando-se da comunicação digital de forma flexível sob o sinal 4-20mA para a
parametrização e monitoração das informações. (SMAR, 2011).
No protocolo HART, Figura 1, temos um loop de corrente analógica, onde os sinais de um
transmissor variam a corrente que passa por ele de acordo com o processo de medição. O
controlador detecta a variação de corrente através da tensão sob um resistor sensor de
corrente. A corrente de loop varia de 4 a 20mA para frequências usualmente menores que 10
Hz. (SMAR, 2011).
Figura 1 - Loop de corrente acrescido o HART.
5
TRANSMISSOR DE TEMPERATURA
Transmissor é um equipamento capaz de converter uma grandeza elétrica proveniente de um
sensor ou transdutor, em um sinal padronizado, normalmente 4 a 20 mA, comunicação digital
ou ambos associados (BEGA, 2011).
O transmissor 3144, ilustrado pela Figura 2, provê a medição de temperatura por meio de
termopares, termorresistores e termistores, com ou sem redundância. Permite a leitura
localmente, através de visor local ou remotamente, na sala de controle. Sua comunicação se
dá pelos protocolos HART ou FOUNDATION Fieldbus, sendo que esta especificação deve ser
levada em consideração no momento da aquisição do instrumento (ROSEMOUNT, 2012a).
Figura 2: Transmissor de Temperatura 3144.
Termorresistores de platina são chamados Pt-100, por apresentarem uma resistência
padronizada de 100Ω a uma temperatura de 0 ºC. Em termos de utilização, o Pt-100
normalmente é conectado a transmissores eletrônicos de sinal, que farão a conversão da
resistência para outra forma de sinal padronizado de tensão.
Figura 3: Ligação Termoressitência a 2 fios.
Neste trabalho o sensor utilizado será o Pt-100. E a conexão com o transmissor deve ser feita
conforme a Figura 3.
6
TRANSMISSOR DE PRESSÃO DIFERENCIAL
O transmissor de pressão 3051, Figura 4, possibilita a medição de pressão diferencial,
manométrica e absoluta no mesmo dispositivo, podendo ser utilizado também em aplicações
de medição de nível e vazão. Dispõe de uma célula capacitiva diferencial, sendo que suas
câmaras são assim representadas: H, câmara de alta pressão e L, câmara de baixa pressão.
Figura 4: Transmissor de Pressão 3051
Estes instrumentos são constituídos de uma célula capacitiva diferencial ligada a um circuito
eletrônico responsável por medir a capacitância resultante das pressões aplicadas,
convertendo-a em um sinal padronizado, possível de ser transmitido até um controlador ou
centro de controle.
Para a medição de pressão manométrica, a tomada de alta pressão do transmissor deve ser
conectada ao vaso e a tomada de baixa pressão deve ficar aberta para a atmosfera. Já para
medição de pressão diferencial a pressão exercida pela coluna líquida presente no tanque ou
vaso é medida por uma das tomadas da célula capacitiva do instrumento medidor de pressão,
e a outra tomada conectada ao topo do tanque ou vaso.
7
VÁLVULA DE CONTROLE
Uma válvula de controle é um instrumento projetado para operar modulando de modo
contínuo e confiável, com o mínimo de histerese e atrito no engaxetamento da haste (RIBEIRO,
2003).
Basicamente a válvula de controle compreende dois conjuntos: o conjunto do corpo, que
sustenta a peça móvel, e o conjunto do atuador, que promove a movimentação da peça
móvel, Figura 5. (CHARLES, 2002).
Figura 5: Válvula Borboleta
A vazão de uma válvula de controle é caracterizada de acordo com a proporção da vazão em
relação à sua abertura. As válvulas mais comuns são de abertura rápida, a linear e de igual
porcentagem. Nas quais, a de abertura rápida permite uma grande vazão com um pequeno
deslocamento da haste, a de característica linear a vazão é diretamente proporcional a
abertura da válvula e na característica de igual porcentagem o percentual de abertura da
válvula proporcionará o mesmo aumento no percentual de fluxo do fluido.
8
CONTROLADOR DVC6200
O controlador digital da série FIELDVUE DVC6200, Figura 6, diferencia-se por realizar sua
operação por meio de um dispositivo microprocessado, que converte um sinal de corrente de
4 a 20 mA em um sinal pneumático de 3 a 15 psi, conforme a modulação requerida pelo
atuador em resposta a um sinal elétrico. A comunicação poder ser realizada com os protocolos
HART e FOUNDATION Fieldbus
Figura 6: Válvula Borboleta
Em seu funcionamento, primeiramente o sinal de entrada passa pela caixa de terminais
através de um par trançado único, esse segue para o microprocessador, que por algoritmo
digital converte em sinal analógico para o acionamento do conversor I/P. Conforme o aumento
desse sinal de entrada observa-se um aumento do sinal de acionamento do conversor I/P e
consequentemente eleva a pressão de saída desse transdutor.
A pressão de saída A aumentada leva a haste do atuador a se mover para abaixo. A posição da
haste é detectada pelo sensor de retorno de deslocamento sem contato, devido ao seu
princípio de funcionamento pelo efeito Hall, a qual continua a mover-se para baixo, até
alcançar sua posição correta. À medida que o sinal de entrada diminui, o sinal de acionamento
para o conversor de I/P diminui, reduzindo a pressão de saída do I/P. A haste se move para
cima até conseguir a posição correta. Neste ponto, o conjunto da placa de circuitos impressos
estabiliza o sinal de acionamento do I/P.
9
SOFTWARE AMS DEVICE MANAGER
O AMS Device Manager, ilustrado na Figura 7, é um software de gerenciamento de
instrumentos que opera em protocolos de redes industriais. Com base em dados da condição
em tempo real dos dispositivos inteligentes de campo, a equipe da planta pode responder
rapidamente e tomar decisões informadas sobre a possibilidade de manter ou substituir os
dispositivos de campo. (EMERSON, 2010).
Figura 7: AMS Device Manager
É uma ferramenta para configuração, documentação, gerenciamento da calibração e
diagnósticos de dispositivos. Todas as características de operação e funcionamento das
válvulas podem ser obtidas através deste software. Trata-se de um software Modular que
pode ter sua funcionalidade expandida através do que chamamos de SNAP-ONs. SNAP-ONs
são módulos com diferentes finalidades que podem ser acrescentados ao software em
qualquer momento oferecendo flexibilidade na composição do pacote que melhor se aplica na
sua planta. (EMERSON PROCESS MANAGEMENT, 2009).
10
MONTAGEM
a) A montagem/conexão dos equipamentos segue rigorosamente as recomendações dos
fabricantes, para que não ocorram danos aos instrumentos;
b) Nunca toque ou mexa no obturador da válvula pois estará sujeito ao risco de severos à
saúde podendo levar até a amputação de pequenos membros. Esta válvula é
normalmente fechada e se, por algum motivo, a alimentação falhar o obturador irá
fechar.
c) A montagem deste experimento é utilizada no diagnóstico dos três instrumentos.
Para este ensaio você irá precisar dos seguintes equipamentos:
Transmissor de Pressão Rosemount, modelo 3051;
Transmissor de Temperatura Rosemount, modelo 3144;
Válvula de Controle do tipo borboleta da FISHER, modelo CL 150-600/1200 psi, 837CV;
Configurador HART FIELDVUE DVC6200 SIS da FISHER;
Regulador de pressão FISHER 67CFR – 600 com alimentação máxima de 250 psi.
Viator USB Hart;
Fonte de tensão contínua;
Fonte de ar comprimido;
Cabos banana-jacaré;
Mangueiras pneumáticas.
Figura 8 : Regulador de Pressão
11
Primeiramente a válvula deve ser conectada a uma fonte de ar comprimido. O ponto de
conexão será o regulador de pressão, Figura 8.
Ressalvando que o suprimento de ar comprimido precisa ter uma pressão máxima de 250 psi,
que é verificado na placa da válvula, por causa da capacidade do regulador de pressão, Figura
9.
Figura 9: Placa da válvula de controle
Após terminar as conexões pneumáticas, o próximo passo é a conexão da fonte de tensão
contínua. A fonte deve ser aferida em 24Vcc e a conexão com os instrumentos deve ser feita
como na Figura 10.
Figura 10: Conexão interface de comunicação
Os terminais negativos e positivos dos instrumentos devem estar conectados em paralelo. Da
saída negativa da fonte, um resistor de 250 ohms em série e conectado ao terminal negativo.
O terminal positivo dos instrumentos devem ser conectados na saída positiva da fonte.
12
CONFIGURAÇÕES
Antes de conectar os instrumentos à interface, algumas configurações no software e nos
instrumentos são necessárias.
A segunda é a Network Configuration. Clique no Menu Iniciar, AMS Device Manager, Network
Configuration, Figura 11. Logo após irá abrir uma janela com a opção HART Modem, Figura 12.
Nesta aplicação será escolhida esta opção pois é o nosso meio de acessar a rede HART,
utilizando o Viator.
Figura 11: Network Configuration
13
Figura 12: HART Modem.
E por fim a janela Connection, onde a velocidade deve ser escolhida para 38400. A COM Port
deve ser selecionada de acordo com a porta USB que foi conectado o Viator. Ela está
disponível no Painel de Controle do Windows, Gerenciador de Dispositivos e Controladores
USB, Figura 13.
Feito isso, conectar as ponteiras do Viator em paralelo com o resistor. E por fim o Viator deve
ser conectado no USB do computador.
Figura 13: Connection.
O acesso ao software é realizado através do Menu Iniciar e logo após no ícone do programa,
Figura 14. O username é admin e não é necessário preencher o campo de senha.
Figura 14: Login
14
A tela inicial do software está descrita na Figura 15. Para aparecer a árvore HART é necessário
escolher a opção Device Connection View, no menu View, Figura 16.
Figura 15: Device Connection View
Figura 16: AMS Device Manager
15
ENSAIOS TRANSMISSOR DE TEMPERATURA
Os ensaios com o transmissor de temperatura serão realizados através do menu Methods com
o Diagnostics and Test, Calibrate e Configure/Setup. O acesso é feito como demonstra a Figura
17. Com o mouse sobre o ícone do transmissor, clique com o botão direito.
Figura 17: Acesso ao transmissor de temperatura.
16
CONFIGURAÇÃO
Nas configurações do transmissor de temperatura é possível mudar as unidades de
temperatura, unidades de saída, range. Na aba Basic Setup a tag, os valores do range, o
damping e as unidades de medidas, como demostra a Figura 18.
Figura 18: Basic Setup
No local Display é possível configurar o texto que está disponível no display do transmissor,
Figura 19.
Figura 19: Local Display
17
Na Analog Output as unidades de engenharia, a função de transferência e o damping, descrito
na Figura 20.
Figura 20: Analog Output
Figura 21: Sensor
18
Na aba Sensor são possíveis configurar as propriedades do sensor de medição de temperatura,
Figura 21.
Como o transmissor de temperatura tem a possibilidade de medir a temperatura com dois
sensores, na aba Diferential existe a possibilidade de disponibilizar a diferença das duas
temperaturas, Figura 22.
Figura 22: Diferencial de temperatura.
19
CALIBRAÇÃO
Para a calibração o circuito deve ser montado de acordo com a Figura 23. O transmissor está
configurado para medir uma faixa desde -20ºC até 200 ºC.
Figura 23: Ciruito calibração temperatura
A calibração do transmissor de pressão é realizado através do menu Calibrate, Figura 24.
Figura 24: Calibrate
20
Analog Output Trim
Para a calibração o primeiro ajuste no AMS é o Trim da Saída Analógica. Clique com o botão
direito no dispositivo e selecione Calibrate e em seguida Analog Output Trim no menu. Em
seguida:
1. Mude o controle da malha para manual.
2. Conecte a referência e clique em Next.
3. Coloque o valor de leitura do medidor de referência na tela Enter meter value.
4. Selecione Yes, se o valor de referência for igual ao valor ao valor mostrado no
transmissor. Se não for clique em NO. Se Yes, vai para o Passo 6, se não, para o Passo
4.
5. Confirme o loop para automático.
Repita os passos de 1 a 5 para 4 mA, como na Figura 25 e para 20 mA, Figura 26.
Figura 25: Analog Trim 4mA
Figura 26: Analog Trim 20mA
21
Digital to Analog Trim
Para o ajuste no AMS, clique com o botão direito no dispositivo e selecione Calibrate e em
seguida D/A Trim no menu, Figura 27.
1. Mude o controle da malha para manual.
2. Selecione entre Proceed e Change.
3. Coloque o valor de leitura do medidor de referência na tela Enter meter value.
4. Selecione Yes, se o valor de referência for igual ao valor ao valor mostrado no
transmissor. Se não for clique em NO. Se Yes, vai para o Passo 6, se não, para o Passo
4.
5. Confirme o loop para automático.
Figura 27: Analog Output Trim
22
Sensor Trim
Clique com o direito sobre o dispositivo e selecione Calibrate e Sensor Trim:
A calibração deve ser inicializada pela leitura de zero. Para isto, clicar sobre a opção ZERO e
seguir os seguintes passos:
1. Selecionar o método Lower Trim e clicar em ENTER;
2. Uma mensagem será exibida, alertando sobre a interferência nos pontos da curva;
3. Uma segunda tela alertará sobre os limites do sensor. Digitar o valor inicial da faixa
medida, -20ºC, no padrão TC-502 e pressionar ENTER. No AMS, clicar em OK;
4. Verificar a indicação fornecida no AMS, quando estiver estabilizada, clicar em OK;
5. Digitar no AMS o valor de temperatura que foi fornecido no TC-502 e pressionar
ENTER;
6. Aguardar que o ajuste seja executado pelo transmissor.
O próximo passo é a calibração de um segundo ponto da faixa de medição, normalmente
escolhe-se o valor referente a 100% da escala. No nosso caso, 200 ºC.
7. Selecionar o método Upper Trim e clicar em ENTER;
8. Uma mensagem será exibida, alertando sobre a interferência nos pontos da curva;
9. Uma segunda tela alertará sobre os limites do sensor. Digitar o valor inicial da faixa
medida, 200ºC, no padrão TC-502 e pressionar ENTER. No AMS, clicar em OK;
10. Verificar a indicação fornecida no AMS, quando estiver estabilizada, clicar em OK;
11. Digitar no AMS o valor de temperatura que foi fornecido no TC-502 e pressionar
ENTER;
12. Aguardar que o ajuste seja executado pelo transmissor.
23
DIAGNÓSTICO
O diagnóstico de Loop Test verifica a saída do transmissor, a integridade da malha, e a
operações de quaisquer registadores ou dispositivos semelhantes instalados no circuito. É
importante para teste de malha em CLP/SDCD.
O acesso é feito através do menu Methods, Diagnotics and Test e por fim Loop Test, Figura 28.
Figura 28: Acesso ao diagnóstico Loop Test
Para a realização do diagnóstico, segue os passos a seguir:
1. Para a saída de 4-20 mA HART, conecte um medidor de referência ao transmissor por
um ou outro conectando o medidor aos terminais de teste no bloco de terminais, ou
manobras a potência do transmissor através do medidor em algum ponto no circuito.
2. Clique em Next depois de definir a malha para manual.
3. Selecione o nível de saída analógica desejado. Clique em Next.
4. Clique em Next para verificar se a saída está sendo definido para o nível desejado.
24
5. Verifique se o medidor de referência exibe o valor de saída comandada: se os valores
coincidirem, o transmissor e o loop são configurados e funcionando adequadamente.
Se os valores não coincidem, o contador pode estar ligado ao circuito errado, pode
haver uma falha na fiação ou da fonte de alimentação, o transmissor pode precisar a
que a medição da saída seja fixada no zero correspondente à altitude, ou o medidor de
referência pode estar com defeito.
6. Depois de completar o procedimento de teste, o visor retorna à tela Loop Test para
escolher outro valor de saída ou para terminar.
7. Selecione End e clique em Avançar para finalizar o teste.
8. Selecione Avançar para confirmar o loop pode ser devolvido ao controle automático.
9. Clique em Concluir para confirmar o método é completa, Figura 30.
Figura 29: Loop Test
25
ENSAIOS TRANSMISSOR DE PRESSÃO
Os ensaios com o transmissor de pressão serão realizados através do menu Methods com o
Diagnostics and Test, Calibrate e Configure/Setup. O acesso é feito como demonstra a Figura
29. Com o mouse sobre o ícone do transmissor, clique com o botão direito.
Figura 30: Acesso ao transmissor de pressão
26
CONFIGURAÇÃO
Nas configurações do transmissor de pressão é possível mudar as unidades de pressão,
unidades de saída, range. Na aba Basic Setup a tag, os valores do range, o damping e as
unidades de medidas,como demostra a Figura 30.
Figura 31: Basic Setup
Na aba Sensor são possíveis configurar as propriedades do sensor de medição de pressão,
Figura 31.
Figura 32: Sensor
27
Na Analog Output as unidades de engenharia, a função de transferência e o damping, Figura
32.
Figura 33: Analog Output
No local Display é possível configurar o texto que está disponível no display do transmissor,
Figura 33.
Figura 34: Local Display
28
CALIBRAÇÃO
Para a calibração o circuito deve ser montado de acordo com a Figura 35. O transmissor está
configurado para medir uma faixa desde 0 bar até 0,05 bar.
Figura 35: Circuito calibração pressão
A calibração do transmissor de pressão é realizado através do menu Calibrate, Figura 36.
Figura 36: Calibrate
29
Sensor Trim
Figura 37: Lower Sensor Trim
Primeiramente o Sensor Trim deve ser calibrada. O Lower Sensor Trim deve ser calibrado de
acordo com a Figura 37 e o Upper Sensor Trim de acordo com a Figura 38.
Figura 38: Upper Sensor Trim
30
Digital to Analog Trim
Para o ajuste no AMS, clique com o botão direito no dispositivo e selecione Calibrate e em
seguida D/A Trim no menu.
1. Mude o controle da malha para manual.
2. Conecte a referência e clique em Next.
3. Coloque o valor de leitura do medidor de referência na tela Enter meter value.
4. Selecione Yes, se o valor de referência for igual ao valor ao valor mostrado no
transmissor. Se não for clique em NO. Se Yes, vai para o Passo 6, se não, para o Passo
4.
5. Confirme o loop para automático.
Ajuste Digital
Clique com o direito sobre o dispositivo e selecione Calibrate:
1. Selecione Change para modificar a escala.
2. Ajuste o valor de saída do range inferior.
3. Ajuste o valor de saída do range superior.
4. Clique em Next para continuar com o ajuste.
5. Prossiga na tela Setting fld dev output to 4 mA.
31
DIAGNÓSTICO
Do mesmo modo que o transmissor de temperatura, o de Loop Test para o transmissor de
pressão verifica a saída do transmissor, a integridade da malha, e a operações de quaisquer
registadores ou dispositivos semelhantes instalados no circuito. É importante para teste de
malha em CLP/SDCD.
O acesso é feito através do menu Methods, Diagnotics and Test e por fim Loop Test, Figura 39.
Figura 39: Acesso ao diagnóstico Loop Test
Para a realização do diagnóstico, segue os passos a seguir:
1. Para a saída de 4-20 mA HART, conecte um medidor de referência ao transmissor por
um ou outro conectando o medidor aos terminais de teste no bloco de terminais, ou
manobras a potência do transmissor através do medidor em algum ponto no circuito.
2. Clique em Next depois de definir a malha para manual.
3. Selecione o nível de saída analógica desejado. Clique em Next.
32
4. Clique em Next para verificar se a saída está sendo definido para o nível desejado.
5. Verifique se o medidor de referência exibe o valor de saída comandada: se os valores
coincidirem, o transmissor e o loop são configurados e funcionando adequadamente.
Se os valores não coincidem, o contador pode estar ligado ao circuito errado, pode
haver uma falha na fiação ou da fonte de alimentação, o transmissor pode precisar a
que a medição da saída seja fixada no zero correspondente à altitude, ou o medidor de
referência pode estar com defeito.
6. Depois de completar o procedimento de teste, o visor retorna à tela Loop Test para
escolher outro valor de saída ou para terminar.
7. Selecione End e clique em Avançar para finalizar o teste.
8. Selecione Avançar para confirmar o loop pode ser devolvido ao controle automático.
9. Clique em Concluir para confirmar o método é completa, Figura 40.
Figura 40: Loop Test
33
ENSAIOS VÁLVULA DE CONTROLE
Os ensaios com a válvula de controle serão realizados através do SNAP-ON Valvelink. O acesso
ao aplicativo é feito como demonstra a Figura 41. Com o mouse sobre o ícone da válvula,
clique com o botão direito. No índice SNAP-ON, selecionar Valvelink.
Figura 41: Valvelink
34
CALIBRAÇÃO AUTO TRAVEL
Este procedimento seleciona automaticamente os parâmetros apropriados de ajuste
dependendo do tipo e tamanho especificado do atuador.
Durante a Calibração Auto Travel, o instrumento procura por pontos extremos máximo e
mínimo, e a partir desses pontos o instrumento estabelece os limites físicos do curso da
válvula.
A configuração do Auto Travel é composta pelos seguintes passos:
1. Colocar a válvula no modo Out of Service: fora de serviço;
2. Selecionar Calibration do menu ValveLink;
3. Selecionar Auto Travel.
A Figura 42 mostra os passos para a calibração Auto Travel.
Figura 42: Acesso Auto Travel
Com os ajustes realizados a calibração começa. Primeiro o atuador da válvula vai para 100%,
que no nosso caso é totalmente aberta pois ela é normal fechada. Em seguida em 0% e por
último se acomoda em 50%.
Por fim o atuador da válvula retorna para a posição inicial.
35
CALIBRAÇÃO PARTIAL STROKE CAL
Para efetuar a calibração Partial Stroke Cal é necessário seguir os passos.
1. No menu Calibration, selecionar Partial Stroke Cal:
2. Selecionar Start;
3. Escolher a taxa de velocidade do teste, e selecionar OK;
4. O teste se inicia primeiro de 1.0% a 30.0%, e depois de 30.0% a 1.0%;
A Figura 43 demostra os passos para a calibração.
Figura 43: Partial Stroke
36
DIAGNÓSTICO TOTAL SCAN
O diagnóstico Total Scan do ValveLink nos fornece três gráficos para análise da válvula: pressão
por percurso; percurso por tempo; e pressão por tempo. Estes gráficos permitem a análise de
alguns aspectos mecânicos da válvula, como o ajuste de bancada, que é o termo utilizado para
determinar a quantidade de força de restauração que a mola fornece quando o atuador estiver
acoplado à válvula.
Outros parâmetros que esta função nos ajuda a determinar é a carga do obturador que é a
força que se exerce sobre o obturador pelo atuador, e o atrito no engaxetamento da haste,
além da histerese que representa a folga existente da mudança de direção de atuação da
válvula.
O gráfico de pressão por percurso corresponde a curva de assinatura da válvula analisada.
Os gráficos são compostos por três curvas, que por sua vez é composta de três partes, a curva
de avanço do atuador apresentada em vermelho, a curva de recuo do atuador apresentada em
azul, e a curva ideal da válvula em questão apresentada em verde.
Figura 44: Configuração Total Scan.
37
Para efetuar o diagnósticos Total Scan é necessário seguir os passos:
1. Selecionar Diagnostics do menu ValveLink;
2. Total Scan;
3. Colocar a válvula no modo Out of Service:
A Figura 44 demostra os passos para o diagnóstico.
38
DIAGNÓSTICO PARTIAL STROKE
Do mesmo modo ao diagnóstico Total Scan, o diagnóstico Partial Stroke, retorna os gráficos de
pressão por percurso desta válvula, percurso por tempo e pressão por tempo. O percurso
configurado foi até 10% de abertura.
No gráfico de pressão por percurso podemos observar a maior variação de pressão na curva de
abertura. Isso se deve à necessidade de romper a força da mola do atuador. A curva de
fechamento é mais suave, sem muitas variações de pressão, por justamente a força da mola
estar a favor do movimento.
O gráfico percurso por tempo acompanha a curva do comportamento ideal, e nem é possível
observar a curva verde. A válvula possui maior ondulação para um setpoint de 10%, no gráfico
de pressão por tempo.
Figura 45: Partial Stroke
39
Para efetuar o diagnósticos Partial Stroke é necessário seguir os passos:
1. Alimentar o controlador HART com corrente de 7mA;
2. Selecionar Diagnostics do menu ValveLink;
3. Selecionar Partial Stroke;
4. Colocar a válvula no modo In Service: em serviço;
5. Selecionar Options e configurar o limite de percurso;
A Figura 45 mostra os passos para o diagnóstico.
40
DIAGNÓSTICO STEP RESPONSE
Os diagnósticos Step Response, Figura 45, são testes baseados na resposta ao degrau. Essa
seção do ValveLink é possível configurar o tipo de teste ao degrau desejado. Configuramos o
Stroking Time e o Perfomance Step Study, que também estão disponíveis no configurador de
campo 475.
Para efetuar o diagnósticos Stroking Time é necessário seguir os passos:
1. Alimentar o controlador HART com corrente de 7mA;
2. Selecionar Diagnostics do menu ValveLink;
3. Selecionar Step Response;
4. Colocar a válvula no modo In Service: em serviço;
5. Configurar os limites de percurso;
A Figura 46 demostra os passos para o diagnóstico.
Figura 46: Stroking Time
41
DIAGNÓSTICO STEP TEST
Para efetuar o diagnósticos Performance Step Test é necessário seguir os passos:
1. Selecionar Diagnostics do menu ValveLink;
2. Selecionar Step Response;
3. Selecionar Performance Step Test;
4. Colocar a válvula no modo Out of Service: fora de serviço;
5. Configurar as características do degrau desejado;
As Figuras 47 e 48 mostram os passos para o diagnóstico.
Figura 47: Step Response
Figura 48: Step Time
42
DIAGNÓSTICO STROKE VALVE
Para realizar o teste Stroke Valve segue-se os seguintes passos:
1. No menu principal do ValveLink, selecionar o item Stroke Valve
2. Selecionar o percentual de abertura da válvula;
3. Seguir a resposta do sinal de curso da válvula.
Os passos estão ilustrados nas Figuras 49 e 50.
Figura 49: Stroke Valve
Figura 50: Ajuste para 25% e 75% de abertura.
43
REFERÊNCIAS
BEGA, E. A. Instrumentação Industrial. 3. ed. Rio de Janeiro: Interciência, 2011.
CASSIOLATO, CÉSAR; TORRES, LEANDRO. Gerenciamento de Ativos e Auto Diagnose.
SMAR Equipamentos. 10 jan. 2014. 1 e 2 p.
CHARLES, Roberto. Instrumentação Básica. PETROBRAS 2002. Disponível em:
<http://www.tecnicodepetroleo.ufpr.br/apostilas/petrobras/instrumentacao_basica.pdf >.
Acesso em: 2 nov. 2016.
EMERSON PROCESS MANAGEMENT. Controlador digital de válvula FIELDVUE DVC6200 da
Fisher: Manual de instruções. Sorocaba, 2014
_____, Calibration Assistant SNAP-ON™ Application. Chanhassen, Minnesota: Emerson,
2013.
_____, Treinamento/Overview AMS Device Manager. Curitiba, Brasil: Emerson, 2010.
LIMA, Rafael; SEBAJE, Leonardo; INGRASSIA, Alexandre; MORELLO, Rafael; Gestão De
Ativos Aplicada Em Plataforma De Petróleo. ALTUS.
MATHIAS, Artur Cardozo. Válvulas – 2ª ed. – São Paulo: Artliber, 2014.
RIBEIRO, Marco Antônio. Automação – 6ª ed. – Salvador, 2010.
RIBEIRO, Marco Antônio. Válvulas de Controle e Segurança – 5ª ed. – Salvador, 2003.
ROSEMOUNT. Rosemount 3144P Temperature Transmitter. 2012a. Disponível em Acesso em
03 nov. 2016.
SMAR Equipamentos Industriais, O protocolo digital HART. Sertãozinho, São Paulo: Smar,
2011.
VENCESLAU, Allan. Detecção e Diagnóstico de Agarramento em Válvulas Posicionadoras.
UFRN. Natal, 2012.
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Disciplina de Instrumentação Industrial
ATIVIDADE PRÁTICA DE LABORATÓRIO
PRÁTICA 1: CONFIGURAÇÃO TRANSMISSOR DE TEMPERATURA Pág. 1 Aluno: Código: Data:
Configurar o software AMS Device Manager da Emerson para atender aos seguintes dados de processo:
• Medição de temperatura utilizando um termopar tipo K;
• Temperatura mínima de processo -20 ºC;
• Temperatura máxima de processo: 200 ºC;
• Exibir a temperatura atual do processo e a porcentagem da faixa no visor local.
Lista de materiais:
a) 1 (uma) Transmissor de temperatura 3144P HART (Figura 1);
b) 1 (um) AMS Device Manager (Figura 2);
c) 1 (um) Fonte de tensão (Figura 3);
d) 1 (um) Viator USB HART (Figura 4);
e) 1 (um) Sensor de Temperatura Termopar tipo K (Figura 5);
Figura 1 – Transmissor de Temperatura 3144P. Fonte: UTFPR, Campus Curitiba. (2016)
Figura 2 – AMS Device Manager. UTFPR, Campus Curitiba. (2016).
Figura 3 – Calibrador Presys TC-502. Fonte: Presys (2008).
Figura 4 - Viator USB HART. Fonte: Autoria própria.
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ATIVIDADE PRÁTICA DE LABORATÓRIO
PRÁTICA 1: CONFIGURAÇÃO TRANSMISSOR DE TEMPERATURA Pág. 2
Figura 5 – Termopar Tipo K.
Fonte: Autoria própria.
Figura 6 - Montagem da prática para configuração.
Fonte: Autoria própria.
OBSERVAÇÕES:
a) A montagem/conexão dos equipamentos para realização da prática, representada na Figura 5, segue
rigorosamente as recomendações dos fabricantes, para que não ocorram danos aos instrumentos;
b) A geração de RTD, Ohm, TC ou mV, com a medição simultânea de mA do TC-502 da Presys é
utilizada quando se deseja fazer a calibração de transmissores de temperatura. Para esta prática
será utilizada a função TC, de geração de sinal de saída em °C (termopar), com medição simultânea
de mA;
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ATIVIDADE PRÁTICA DE LABORATÓRIO
PRÁTICA 1: CONFIGURAÇÃO TRANSMISSOR DE TEMPERATURA Pág. 3 Configuração do Calibrador de Temperatura Presys TC-502:
A configuração do calibrador de temperatura para uso durante este experimento é feita da seguinte forma:
1. Ligar o calibrador (Tecla ON/OFF), selecionar na tela a opção ON e pressionar ENTER;
2. No menu inicial, selecionar a opção IN e pressionar ENTER;
3. Selecione a opção mA e pressionar ENTER;
4. Pressione a tecla C/CE
5. Selecione a opção OUT e pressionar ENTER;
6. Selecione a opção TC e pressionar ENTER;
7. Selecione a opção K, referente ao tipo de termopar e pressionar ENTER;
8. Selecione INTERNAL (compensação de junta de termopar) e pressionar ENTER;
Iniciar a comunicação HART através do AMS Device Manager:
a) Conecte o Viator ao circuito do experimento conforme a Figura 6.
b) No AMS, pressione na tela do menu principal seja exibida, conforme a Figura 7;
Selecione Configure/Setup.
Figura 7 – Configure/Setup.
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ATIVIDADE PRÁTICA DE LABORATÓRIO
PRÁTICA 1: CONFIGURAÇÃO TRANSMISSOR DE TEMPERATURA Pág. 4
1 CONFIGURAÇÕES BÁSICAS
Os parâmetros configurados na aba Basic Setup e Configure Sensor 1, Figura 8, estão no quadro abaixo.
Figura 8 – Sensor.
Fonte: UTFPR, Campus Curitiba.
Parâmetro Descrição Valor
Sensor 1 Type Permite selecionar o tipo de sensor utilizado
dentre uma lista de sensores suportados. T/C typ K
Sensor 1 Connection Tipo de ligação do sensor (2, 3 ou 4 fios) 2 Wire
URV Valor máximo da faixa de madição 200
LRV Valor mínimo da faixa de madição -20
Pressure Units Unidade de engenharia para medição da pressão. degC
Sensor 1 Damping Tempo de amortecimento. 0
Após configurados os parâmetros, clicar no botão SEND para que o instrumento assuma os novos valores.
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PRÁTICA 1: CONFIGURAÇÃO TRANSMISSOR DE TEMPERATURA Pág. 5
2 CONFIGURAÇÃO DO VISOR LOCAL
Os parâmetros configurados na aba LCD, Figura 9, estão no quadro abaixo.
Figura 8 – LCD.
Fonte: UTFPR, Campus Curitiba.
Parâmetro Descrição Valor
Displayed Variables
Seleciona qual variável do transmissor será exibida
no
display.
Primary Variable
Decimal Places Precisão do valor exibido no display. Pode-se
selecionar desde nenhuma até quatro casas
decimais
2
Bar Graph Possibilita habilitar (ON) ou desabilitar (OFF) a
exibição de uma barra gráfica no visor local do
dispositivo.
ON
Após configurados os parâmetros, clicar no botão SEND para que o instrumento assuma os novos valores.
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ATIVIDADE PRÁTICA DE LABORATÓRIO
PRÁTICA 2: CALIBRAÇÃO TRANSMISSOR DE TEMPERATURA Pág. 1
Aluno: Código: Data:
Configurar o software AMS Device Manager da Emerson para atender aos seguintes dados de processo:
Medição de temperatura utilizando um termopar tipo K;
Temperatura mínima de processo -20 ºC;
Temperatura máxima de processo: 200 ºC;
Exibir a temperatura atual do processo e a porcentagem da faixa no visor local.
Lista de materiais:
a) 1 (um) Transmissor de temperatura 3144 HART da Rosemount (Figura 1);
b) 1 (um) AMS Device Manager (Figura 2);
c) 1 (um) Calibrador de temperatura com fonte 23 Vcc incorporada, TC-502 da Presys (Figura 3);
d) 1 (um) Viator USB HART (Figura 4);
e) 1 (um) Sensor de Temperatura Termopar tipo K (Figura 5);
Figura 1 – Transmissor de Temperatura 3144P Fonte: UTFPR, Campus Curitiba. (2016)
Figura 2 – AMS Device Manager. UTFPR, Campus Curitiba. (2016).
Figura 3 – Calibrador Presys TC-502. Fonte: Presys (2008).
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ATIVIDADE PRÁTICA DE LABORATÓRIO
PRÁTICA 2: CALIBRAÇÃO TRANSMISSOR DE TEMPERATURA Pág. 2
Figura 4 - Viator USB HART.
Fonte: Autoria própria.
Figura 5 – Termopar Tipo K.
Fonte: Autoria própria.
Figura 6 - Montagem da prática de Calibração.
Fonte: Autoria própria.
OBSERVAÇÕES:
a) A montagem/conexão dos equipamentos para realização da prática, representada na Figura 6, segue
rigorosamente as recomendações dos fabricantes, para que não ocorram danos aos instrumentos;
b) A geração de RTD, Ohm, TC ou mV, com a medição simultânea de mA do TC-502 da Presys é utilizada
quando se deseja fazer a calibração de transmissores de temperatura. Para esta prática será utilizada a
função TC, de geração de sinal de saída em °C (termopar), com medição simultânea de mA.
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ATIVIDADE PRÁTICA DE LABORATÓRIO
PRÁTICA 2: CALIBRAÇÃO TRANSMISSOR DE TEMPERATURA Pág. 3
Configuração do Calibrador de Pressão Presys PC-507:
A configuração do calibrador de temperatura para uso durante este experimento é feita da seguinte forma:
1. Ligar o calibrador (Tecla ON/OFF), selecionar na tela a opção ON e pressionar ENTER;
2. No menu inicial, selecionar a opção IN e pressionar ENTER;
3. Selecione a opção mA e pressionar ENTER;
4. Pressione a tecla C/CE
5. Selecione a opção OUT e pressionar ENTER;
6. Selecione a opção TC e pressionar ENTER;
7. Selecione a opção K, referente ao tipo de termopar e pressionar ENTER;
8. Selecione INTERNAL (compensação de junta de termopar) e pressionar ENTER.
Iniciar a comunicação HART através do AMS Davice Manager:
a) Conecte o Viator ao circuito do experimento conforme a Figura 6.
b) No AMS, pressione na tela do menu principal seja exibida, conforme a Figura 7;
Selecione no ícone do instrumento a opção Methods, Calibrate.
Figura 7 – Calibrate.
Fonte: UTFPR, Campus Curitiba.
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PRÁTICA 2: CALIBRAÇÃO TRANSMISSOR DE TEMPERATURA Pág. 4
1 SENSOR TRIM
Recomenda-se que o Trim seja realizado sempre com dois pontos de referência. As opções
Lower Trim e Upper Trim correspondem às calibrações feitas no ponto inicial e final da faixa
medida, respectivamente. Como o transmissor já está configurado para medir uma faixa desde -
20ºC até 200ºC, o método ideal é a calibração em dois pontos (Lower and Upper Trim).
Os seguintes passos devem ser seguidos:
1. Escolher a opção Lower and Upper Trim;
2. Uma tela alertará sobre os limites do sensor. No padrão TC-502, pressionar o
3. botão 0 (+/-) para deixar o valor com sinal negativo e digitar o valor inicial da faixa medida:
-20ºC, e pressionar ENTER. No AMS, pressionar OK;
4. Verificar a indicação fornecida no AMS e quando estiver estabilizada, pressionar OK;
5. Digitar no AMS o valor de temperatura que foi fornecido no TC-502 e pressionar ENTER;
6. Aguardar que o ajuste seja executado pelo transmissor.
Para o Upper Trim:
1. Uma tela alertará sobre os limites do sensor. No padrão TC-502, pressionar o
2. Digitar o valor final da faixa medida: 200ºC, e pressionar ENTER. No AMS, pressionar OK;
3. Verificar a indicação fornecida no AMS e quando estiver estabilizada, pressionar OK;
4. Digitar no AMS o valor de temperatura que foi fornecido no TC-502 e pressionar ENTER;
5. Aguardar que o ajuste seja executado pelo transmissor.
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ATIVIDADE PRÁTICA DE LABORATÓRIO
PRÁTICA 2: CALIBRAÇÃO TRANSMISSOR DE TEMPERATURA Pág. 5
2 DIGITAL TO ANALOG TRIM
Para o ajuste no AMS, clique com o botão direito no dispositivo e selecione Calibrate e em
seguida D/A Trim no menu.
1. Mude o controle da malha para manual.
2. Conecte a referência e clique em Next.
3. Coloque o valor de leitura do medidor de referência na tela Enter meter value.
4. Selecione Yes, se o valor de referência for igual ao valor ao valor mostrado no transmissor.
Se não for clique em NO. Se Yes, vai para o Passo 6, se não, para o Passo 4.
5. Confirme o loop para automático.
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PRÁTICA 3: DIAGNÓSTICO TRANSMISSOR DE TEMPERATURA – LOOP TEST Pág. 1 Aluno: Código: Data:
Configurar o software AMS Device Manager da Emerson para atender aos seguintes dados de processo:
• Loop Teste do transmissor de Temperatura 3144P;
Lista de materiais:
a) 1 (uma) Transmissor de Temperatura 3144P (Figura 1);
b) 1 (um) AMS Device Manager (Figura 2);
c) 1 (um) Fonte de tensão (Figura 3);
d) 1 (um) Viator USB HART (Figura 4);
Figura 1 – Transmissor de Temperatura 3144P. Fonte: UTFPR, Campus Curitiba. (2016)
Figura 2 – AMS Device Manager. UTFPR, Campus Curitiba. (2016).
Figura 3 – Calibrador Presys TC-502. Fonte: Presys (2008).
Figura 4 - Viator USB HART. Fonte: Autoria própria.
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ATIVIDADE PRÁTICA DE LABORATÓRIO
PRÁTICA 3: DIAGNÓSTICO TRANSMISSOR DE TEMPERATURA – LOOP TEST Pág. 2
Figura 5 - Montagem da prática de Calibração.
Fonte: Autoria própria.
OBSERVAÇÕES:
a) A montagem/conexão dos equipamentos para realização da prática, representada na Figura 5, segue rigorosamente as recomendações dos fabricantes, para que não ocorram danos aos instrumentos;
Configuração da fonte de tensão:
A configuração da fonte para uso durante este experimento é feita da seguinte forma:
1. Ligar a fonte (Tecla ON/OFF);
2. Com o multímetro verificar de a fonte está com 24Vcc na saída;
Iniciar a comunicação HART através do AMS Davice Manager:
a) Conecte o Viator ao circuito do experimento conforme a Figura 5.
b) No AMS, pressione na tela do menu principal seja exibida, conforme a Figura 6. Selecione no ícone do aplicativo Methods no menu principal do software.
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Disciplina de Instrumentação Industrial
ATIVIDADE PRÁTICA DE LABORATÓRIO
PRÁTICA 3: DIAGNÓSTICO TRANSMISSOR DE TEMPERATURA – LOOP TEST Pág. 3
Figura 6 – Acesso ao diagnóstico Loop Teste.
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ATIVIDADE PRÁTICA DE LABORATÓRIO
PRÁTICA 3: DIAGNÓSTICO TRANSMISSOR DE TEMPERATURA – LOOP TEST Pág. 4
1 CONFIGURAÇÃO DO LOOP TEST
Para a realização do diagnóstico, segue os passos a seguir:
1. Para a saída de 4-20 mA HART, conecte um medidor de referência ao transmissor por um
ou outro conectando o medidor aos terminais de teste no bloco de terminais, ou manobras
a potência do transmissor através do medidor em algum ponto no circuito.
2. Clique em Next depois de definir a malha para manual.
3. Selecione o nível de saída analógica desejado. Clique em Next.
4. Clique em Next para verificar se a saída está sendo definido para o nível desejado.
5. Verifique se o medidor de referência exibe o valor de saída comandada: se os valores
coincidirem, o transmissor e o loop são configurados e funcionando adequadamente. Se os
valores não coincidem, o contador pode estar ligado ao circuito errado, pode haver uma falha
na fiação ou da fonte de alimentação, o transmissor pode precisar a que a medição da saída
seja fixada no zero correspondente à altitude, ou o medidor de referência pode estar com
defeito.
6. Depois de completar o procedimento de teste, o visor retorna à tela Loop Test para escolher
outro valor de saída ou para terminar.
7. Selecione End e clique em Avançar para finalizar o teste.
8. Selecione Avançar para confirmar o loop pode ser devolvido ao controle automático.
9. Clique em Concluir para confirmar o método é completa, Figura 7.
Figura 7 – Loop Test.
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ATIVIDADE PRÁTICA DE LABORATÓRIO
PRÁTICA 1: CONFIGURAÇÃO TRANSMISSOR DE PRESSÃO Pág. 1 Aluno: Código: Data:
Configurar o software AMS Device Manager da Emerson para atender aos seguintes dados de processo:
• Medição de pressão manométrica em um recipiente fechado;
• Pressão mínima de processo: 0 bar (balanço atmosférico);
• Pressão máxima de processo: 0,05 bar;
• Exibir a pressão e a porcentagem atual da faixa no visor local.
Lista de materiais:
a) 1 (uma) Transmissor de Pressão 3051 (Figura 1);
b) 1 (um) AMS Device Manager (Figura 2);
c) 1 (um) Fonte de tensão (Figura 3);
d) 1 (um) Viator USB HART (Figura 4);
Figura 1 – Transmissor de Pressão 3051 Fonte: UTFPR, Campus Curitiba. (2016)
Figura 2 – AMS Device Manager. UTFPR, Campus Curitiba. (2016).
Figura 3 – Fonte de tensão contítua. Fonte: Minipa (2016).
Figura 4 - Viator USB HART. Fonte: Autoria própria.
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ATIVIDADE PRÁTICA DE LABORATÓRIO
PRÁTICA 1: CONFIGURAÇÃO TRANSMISSOR DE PRESSÃO Pág. 2
Figura 5 - Montagem da prática para configuração.
Fonte: Autoria própria.
OBSERVAÇÕES:
a) A montagem/conexão dos equipamentos para realização da prática, representada na Figura 6, segue rigorosamente as recomendações dos fabricantes, para que não ocorram danos aos instrumentos;
b) Nunca toque ou mexa no obturador da válvula pois estará sujeito ao risco de severos à saúde podendo levar até a amputação de pequenos membros. Esta válvula é normalmente fechada e se, por algum motivo, a alimentação falhar o obturador irá fechar.
Configuração da fonte de tensão:
A configuração da fonte para uso durante este experimento é feita da seguinte forma:
1. Ligar a fonte (Tecla ON/OFF);
2. Com o multímetro verificar de a fonte está com 24Vcc na saída;
Iniciar a comunicação HART através do AMS Davice Manager:
a) Conecte o Viator ao circuito do experimento conforme a Figura 5.
b) No AMS, pressione na tela do menu principal seja exibida, conforme a Figura 6;
Selecione Configure/Setup.
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ATIVIDADE PRÁTICA DE LABORATÓRIO
PRÁTICA 1: CONFIGURAÇÃO TRANSMISSOR DE PRESSÃO Pág. 3
Figura 6 – Configure/Setup
Fonte: UTFPR, Campus Curitiba.
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ATIVIDADE PRÁTICA DE LABORATÓRIO
PRÁTICA 1: CONFIGURAÇÃO TRANSMISSOR DE PRESSÃO Pág. 4
1 CONFIGURAÇÕES BÁSICAS
Os parâmetros configurados na aba Basic Setup, Figura 7, estão no quadro abaixo.
Figura 7 – Basic Setup.
Fonte: UTFPR, Campus Curitiba.
Parâmetro Descrição Valor
Pressure Units Unidade de engenharia para medição da pressão. Bar
Transfer Function
Função de transferência do sinal de entrada pra o
sinal de saída. Pode-se escolher: Linear ou Raíz
quadrada.
Linear
Damping Tempo de amortecimento. 0
URV Valor máximo da faixa de madição 0,05
LRV Valor mínimo da faixa de madição 0
Após configurados os parâmetros, clicar no botão SEND para que o instrumento assuma os novos valores.
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PRÁTICA 1: CONFIGURAÇÃO TRANSMISSOR DE PRESSÃO Pág. 5
2 CONFIGURAÇÃO DO VISOR LOCAL
Os parâmetros configurados na aba Local Display, Figura 8, estão no quadro abaixo.
Figura 8 – Local Display
Fonte: UTFPR, Campus Curitiba.
Parâmetro Descrição Valor
Display Options
Escolhe qual variável será exibida no visor. Quando
selecionado Eng
Units, o valor da pressão é exibido.
Eng
Units
Após configurados os parâmetros, clicar no botão SEND para que o instrumento assuma os novos valores.
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ATIVIDADE PRÁTICA DE LABORATÓRIO
PRÁTICA 2: CALIBRAÇÃO TRANSMISSOR DE PRESSÃO Pág. 1 Aluno: Código: Data:
Configurar o software AMS Device Manager da Emerson para atender aos seguintes dados de processo:
• Medição de pressão manométrica em um recipiente fechado;
• Pressão mínima de processo: 0 bar (balanço atmosférico);
• Pressão máxima de processo: 0,05 bar;
• Exibir a pressão e a porcentagem atual da faixa no visor local.
Lista de materiais:
a) 1 (uma) Transmissor de Pressão 3051 (Figura 1);
b) 1 (um) AMS Device Manager (Figura 2);
c) 1 (um) Calibrador Presys PC-507 (Figura 3);
d) 1 (um) Viator USB HART (Figura 4);
e) 3 (três) Mangueiras pneumáticas (Figura 5).
Figura 1 – Transmissor de Pressão 3051 Fonte: UTFPR, Campus Curitiba. (2016)
Figura 2 – AMS Device Manager. UTFPR, Campus Curitiba. (2016).
Figura 3 – Calibrador Presys PC-507. Fonte: Presys (2008).
Figura 4 - Viator USB HART. Fonte: Autoria própria.
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PRÁTICA 2: CALIBRAÇÃO TRANSMISSOR DE PRESSÃO Pág. 2
Figura 5 – Bomba de calibração.
Fonte: SALCAS (2013)
Figura 6 - Montagem da prática de Calibração.
Fonte: Autoria própria.
OBSERVAÇÕES:
a) A montagem/conexão dos equipamentos para realização da prática, representada na Figura 6, segue
rigorosamente as recomendações dos fabricantes, para que não ocorram danos aos instrumentos;
b) A calibração de pressão é realizada com o auxílio do calibrador de pressão PC-507 e da bomba de
calibração MVP-600. O PC-507 fornece a alimentação 24Vcc ao transmissor pelos terminais IN+ (-) e
OUT+ (+) quando se deseja realizar a medição simultânea de corrente em mA.
Configuração do Calibrador de Pressão Presys PC-507:
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ATIVIDADE PRÁTICA DE LABORATÓRIO
PRÁTICA 2: CALIBRAÇÃO TRANSMISSOR DE PRESSÃO Pág. 3 A configuração do calibrador de pressão para uso durante este experimento deve ser realizada para exibir
os valores de pressão na mesma unidade em que o transmissor está trabalhando. Os seguintes passos
devem ser seguidos:
1. Ligar o calibrador (Tecla ON/OFF), selecionar na tela a opção ON e pressionar ENTER;
2. No menu inicial, selecionar a opção CONF e pressionar ENTER;
3. Em seguida, selecionar a opção P e pressionar ENTER;
4. Selecionar a opção UNITOUT e pressionar ENTER;
Iniciar a comunicação HART através do AMS Davice Manager:
a) Conecte o Viator ao circuito do experimento conforme a Figura 6.
b) No AMS, pressione na tela do menu principal seja exibida, conforme a Figura 7;
Selecione no ícone do instrumento a opção Methods, Calibrate.
Figura 7 – Calibrate.
Fonte: UTFPR, Campus Curitiba.
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PRÁTICA 2: CALIBRAÇÃO TRANSMISSOR DE PRESSÃO Pág. 4
1 SENSOR TRIM
Para a calibração do transmissor são necessários pelo menos dois pontos da faixa de medição. Necessário calibrar o zero e o limite superior da faixa.
Figura 8 – Lower Sensor Trim.
Primeiramente o Sensor Trim deve ser calibrada. O Lower Sensor Trim deve ser calibrado de acordo com a Figura 8 e o Upper Sensor Trim de acordo com a Figura 9.
Figura 9 – Upper Sensor Trim.
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ATIVIDADE PRÁTICA DE LABORATÓRIO
PRÁTICA 2: CALIBRAÇÃO TRANSMISSOR DE PRESSÃO Pág. 5
2 DIGITAL TO ANALOG TRIM
Para o ajuste no AMS, clique com o botão direito no dispositivo e selecione Calibrate e em
seguida D/A Trim no menu.
1. Mude o controle da malha para manual.
2. Conecte a referência e clique em Next.
3. Coloque o valor de leitura do medidor de referência na tela Enter meter value.
4. Selecione Yes, se o valor de referência for igual ao valor ao valor mostrado no transmissor.
Se não for clique em NO. Se Yes, vai para o Passo 6, se não, para o Passo 4.
5. Confirme o loop para automático.
3 AJUSTE DIGITAL
Clique com o direito sobre o dispositivo e selecione Calibrate:
1. Selecione Change para modificar a escala.
2. Ajuste o valor de saída do range inferior.
3. Ajuste o valor de saída do range superior.
4. Clique em Next para continuar com o ajuste.
5. Prossiga na tela Setting fld dev output to 4 mA.
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ATIVIDADE PRÁTICA DE LABORATÓRIO
PRÁTICA 3: DIAGNÓSTICO TRANSMISSOR DE PRESSÃO – LOOP TEST Pág. 1 Aluno: Código: Data:
Configurar o software AMS Device Manager da Emerson para atender aos seguintes dados de processo:
• Loop Teste do transmissor de pressão 3051;
Lista de materiais:
a) 1 (uma) Transmissor de Pressão 3051 (Figura 1);
b) 1 (um) AMS Device Manager (Figura 2);
c) 1 (um) Fonte de tensão (Figura 3);
d) 1 (um) Viator USB HART (Figura 4);
Figura 1 – Transmissor de Pressão 3051 Fonte: UTFPR, Campus Curitiba. (2016)
Figura 2 – AMS Device Manager. UTFPR, Campus Curitiba. (2016).
Figura 3 – Fonte de tensão contítua. Fonte: Minipa (2016).
Figura 4 - Viator USB HART. Fonte: Autoria própria.
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ATIVIDADE PRÁTICA DE LABORATÓRIO
PRÁTICA 3 DIAGNÓSTICO TRANSMISSOR DE PRESSÃO – LOOP TEST Pág. 2
Figura 5 - Montagem da prática de Loop Teste.
Fonte: Autoria própria.
OBSERVAÇÕES:
a) A montagem/conexão dos equipamentos para realização da prática, representada na Figura 5, segue rigorosamente as recomendações dos fabricantes, para que não ocorram danos aos instrumentos;
Configuração da fonte de tensão:
A configuração da fonte para uso durante este experimento é feita da seguinte forma:
1. Ligar a fonte (Tecla ON/OFF);
2. Com o multímetro verificar de a fonte está com 24Vcc na saída;
Iniciar a comunicação HART através do AMS Davice Manager:
a) Conecte o Viator ao circuito do experimento conforme a Figura 5.
b) No AMS, pressione na tela do menu principal seja exibida, conforme a Figura 6. Selecione no ícone do aplicativo Methods no menu principal do software.
Universidade Tecnológica Federal do Paraná - Departamento Acadêmico de Eletrotécnica
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ATIVIDADE PRÁTICA DE LABORATÓRIO
PRÁTICA 3 DIAGNÓSTICO TRANSMISSOR DE PRESSÃO – LOOP TEST Pág. 3
Figura 6 – Acesso ao diagnóstico Loop Teste.
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ATIVIDADE PRÁTICA DE LABORATÓRIO
PRÁTICA 3 DIAGNÓSTICO TRANSMISSOR DE PRESSÃO – LOOP TEST Pág. 4
1 CONFIGURAÇÃO DO LOOP TEST
Para a realização do diagnóstico, segue os passos a seguir:
1. Para a saída de 4-20 mA HART, conecte um medidor de referência ao transmissor por um
ou outro conectando o medidor aos terminais de teste no bloco de terminais, ou manobras
a potência do transmissor através do medidor em algum ponto no circuito.
2. Clique em Next depois de definir a malha para manual.
3. Selecione o nível de saída analógica desejado. Clique em Next.
4. Clique em Next para verificar se a saída está sendo definido para o nível desejado.
5. Verifique se o medidor de referência exibe o valor de saída comandada: se os valores
coincidirem, o transmissor e o loop são configurados e funcionando adequadamente. Se os
valores não coincidem, o contador pode estar ligado ao circuito errado, pode haver uma falha
na fiação ou da fonte de alimentação, o transmissor pode precisar a que a medição da saída
seja fixada no zero correspondente à altitude, ou o medidor de referência pode estar com
defeito.
6. Depois de completar o procedimento de teste, o visor retorna à tela Loop Test para escolher
outro valor de saída ou para terminar.
7. Selecione End e clique em Avançar para finalizar o teste.
8. Selecione Avançar para confirmar o loop pode ser devolvido ao controle automático.
9. Clique em Concluir para confirmar o método é completa, Figura 7.
Figura 7 – Loop Test.
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Disciplina de Instrumentação Industrial
ATIVIDADE PRÁTICA DE LABORATÓRIO
PRÁTICA 1: CALIBRAÇÃO – AUTO TRAVEL Pág. 1
Aluno: Código: Data:
Configurar o software AMS Device Manager da Emerson para atender aos seguintes dados de processo:
Calibração do controlador DVC 6200 SIS HART
Lista de materiais:
a) 1 (uma) Válvula de controle e controlador DVC 6200 SIS HART (Figura 1);
b) 1 (um) AMS Device Manager (Figura 2);
c) 1 (um) Fonte de tensão (Figura 3);
d) 1 (um) Viator USB HART (Figura 4);
e) 3 (três) Mangueiras pneumáticas (Figura 5).
Figura 1 – Válvula e DVC 6200 Fonte: UTFPR, Campus Curitiba. (2016)
Figura 2 – AMS Device Manager. UTFPR, Campus Curitiba. (2016).
Figura 3 – Fonte de tensão contítua. Fonte: Minipa (2016).
Figura 4 - Viator USB HART. Fonte: Autoria própria.
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ATIVIDADE PRÁTICA DE LABORATÓRIO
PRÁTICA 1: CALIBRAÇÃO – AUTO TRAVEL Pág. 2
Figura 5 – Mangueira pneumática.
Fonte: Indústria direta URL: http://www.industriadireta.com.br/index.php?route=product/product&product_id=202
Figura 6 - Montagem da prática de calibração.
Fonte: Autoria própria.
OBSERVAÇÕES:
a) A montagem/conexão dos equipamentos para realização da prática, representada na Figura 6, segue rigorosamente as recomendações dos fabricantes, para que não ocorram danos aos instrumentos;
b) Nunca toque ou mexa no obturador da válvula pois estará sujeito ao risco de severos à saúde podendo levar até a amputação de pequenos membros. Esta válvula é normalmente fechada e se, por algum motivo, a alimentação falhar o obturador irá fechar.
Configuração da fonte de tensão:
A configuração da fonte para uso durante este experimento é feita da seguinte forma:
1. Ligar a fonte (Tecla ON/OFF);
2. Com o multímetro verificar de a fonte está com 24Vcc na saída;
Iniciar a comunicação HART através do AMS Davice Manager:
a) Conecte o Viator ao circuito do experimento conforme a Figura 6.
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ATIVIDADE PRÁTICA DE LABORATÓRIO
PRÁTICA 1: CALIBRAÇÃO – AUTO TRAVEL Pág. 3
b) No AMS, pressione na tela do menu principal seja exibida, conforme a Figura 7;
Selecione no ícone do aplicativo ValveLink SNAP-ON no menu principal do software. Se um dispositivo HART alimentado estiver conectado ao AMS, aparece automaticamente na árvore HART.
c) Acessando a tela inicial do AMS para conectar-se ao DVC 6200, conforme a Figura 7.
Figura 7 - Conectar ao ValveLink
Fonte: UTFPR, Campus Curitiba.
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ATIVIDADE PRÁTICA DE LABORATÓRIO
PRÁTICA 1: CALIBRAÇÃO – AUTO TRAVEL Pág. 4
1 CONFIGURAÇÃO DO AUTO TRAVEL
Figura 8 – Auto Travel
Fonte: UTFPR, Campus Curitiba.
A partir da tela ilustrada na Figura 8, executar a seguinte sequência, chegando até a tela de configurações
do sensor: Calibration Auto Travel Out of Service Yes Done Após esses ajustes, o processo de calibração começa. Primeiramente o curso atinge seu ponto máximo 100%, em seguida acerta em 0% e por fim o curso se acomoda em 50%.
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ATIVIDADE PRÁTICA DE LABORATÓRIO
PRÁTICA 2: CALIBRAÇÃO – PARTIAL STROKE CAL Pág. 1
Aluno: Código: Data:
Configurar o software AMS da Emerson para atender aos seguintes dados de processo:
Calibração do controlador DVC 6200 SIS HART
Lista de materiais:
a) 1 (uma) Válvula de controle e controlador DVC 6200 SIS HART (Figura 1);
b) 1 (um) AMS Device Manager (Figura 2);
c) 1 (um) Fonte de tensão (Figura 3);
d) 1 (um) Viator USB HART (Figura 4);
e) 3 (três) Mangueiras pneumáticas (Figura 5)
Figura 1 – Válvula e DVC 6200 Fonte: UTFPR, Campus Curitiba. (2015)
Figura 2 – Configurador 475.
Fonte: Emerson (2013).
Figura 3 – Fonte de tensão contítua. Fonte: Minipa (2016).
Figura 4 – Viator USB HART. Fonte: Autoria própria.
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ATIVIDADE PRÁTICA DE LABORATÓRIO
PRÁTICA 2: CALIBRAÇÃO – PARTIAL STROKE CAL Pág. 2
Figura 5 – Mangueira pneumática.
Fonte: Indústria direta URL: http://www.industriadireta.com.br/index.php?route=product/product&product_id=202
Figura 6 - Montagem da prática de calibração.
Fonte: Autoria própria.
OBSERVAÇÕES:
a) A montagem/conexão dos equipamentos para realização da prática, representada na Figura 6, segue rigorosamente as recomendações dos fabricantes, para que não ocorram danos aos instrumentos;
b) Nunca toque ou mexa no obturador da válvula pois estará sujeito ao risco de severos à saúde podendo levar até a amputação de pequenos membros. Esta válvula é normalmente fechada e se, por algum motivo, a alimentação falhar o obturador irá fechar.
Configuração da fonte de tensão:
A configuração da fonte para uso durante este experimento é feita da seguinte forma:
1. Ligar a fonte (Tecla ON/OFF);
2. Com o multímetro verificar de a fonte está com 24Vcc na saída;
Iniciar a comunicação HART através do AMS Davice Manager:
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ATIVIDADE PRÁTICA DE LABORATÓRIO
PRÁTICA 2: CALIBRAÇÃO – PARTIAL STROKE CAL Pág. 3
a) Conecte o Viator ao circuito do experimento conforme a Figura 6.
b) No AMS, pressione na tela do menu principal seja exibida, conforme a Figura 7;
Selecione no ícone do aplicativo ValveLink SNAP-ON no menu principal do software. Se um dispositivo HART alimentado estiver conectado ao AMS, aparece automaticamente na árvore HART.
c) Acessando a tela inicial do AMS para conectar-se ao DVC 6200, conforme a Figura 7.
Figura 7 - Conectar ao ValveLink
Fonte: UTFPR, Campus Curitiba.
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ATIVIDADE PRÁTICA DE LABORATÓRIO
PRÁTICA 2: CALIBRAÇÃO – PARTIAL STROKE CAL Pág. 4
1 CONFIGURAÇÃO DO PARTIAL STROKE CAL
Figura 8 – Configuração Partial Stroke Cal.
Fonte: UTFPR, Campus Curitiba.
A partir da tela ilustrada na Figura 8, executar a seguinte sequência, chegando até a tela de configurações
do sensor: Calibration Partial Stroke Cal Start. Escolher a taxa de velocidade do teste, e selecionar OK. O teste se inicia primeiro de 0.0% a 30.0%, e depois de 30.0% a 0.0%.
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ATIVIDADE PRÁTICA DE LABORATÓRIO
PRÁTICA 3: DIAGNÓSTICO – TOTAL SCAN Pág. 1
Aluno: Código: Data:
Configurar o software AMS Device Manager da Emerson para atender aos seguintes dados de processo:
Calibração do controlador DVC 6200 SIS HART
Lista de materiais:
a) 1 (uma) Válvula de controle e controlador DVC 6200 SIS HART (Figura 1);
b) 1 (um) AMS Device Manager (Figura 2);
c) 1 (um) Fonte de tensão (Figura 3);
d) 1 (um) Viator USB HART (Figura 4);
e) 3 (três) Mangueiras pneumáticas (Figura 5).
Figura 1 – Válvula e DVC 6200 Fonte: UTFPR, Campus Curitiba. (2016)
Figura 2 – AMS Device Manager. UTFPR, Campus Curitiba. (2016).
Figura 3 – Fonte de tensão contítua. Fonte: Minipa (2016).
Figura 4 - Viator USB HART. Fonte: Autoria própria.
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ATIVIDADE PRÁTICA DE LABORATÓRIO
PRÁTICA 3: DIAGNÓSTICO – TOTAL SCAN Pág. 2
Figura 5 – Mangueira pneumática.
Fonte: Indústria direta URL: http://www.industriadireta.com.br/index.php?route=product/product&product_id=202
Figura 6 - Montagem da prática de calibração.
Fonte: Autoria própria.
OBSERVAÇÕES:
a) A montagem/conexão dos equipamentos para realização da prática, representada na Figura 6, segue rigorosamente as recomendações dos fabricantes, para que não ocorram danos aos instrumentos;
b) Nunca toque ou mexa no obturador da válvula pois estará sujeito ao risco de severos à saúde podendo levar até a amputação de pequenos membros. Esta válvula é normalmente fechada e se, por algum motivo, a alimentação falhar o obturador irá fechar.
Configuração da fonte de tensão:
A configuração da fonte para uso durante este experimento é feita da seguinte forma:
1. Ligar a fonte (Tecla ON/OFF);
2. Com o multímetro verificar de a fonte está com 24Vcc na saída;
Iniciar a comunicação HART através do AMS Davice Manager:
a) Conecte o Viator ao circuito do experimento conforme a Figura 6.
b) No AMS, pressione na tela do menu principal seja exibida, conforme a Figura 7;
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Disciplina de Instrumentação Industrial
ATIVIDADE PRÁTICA DE LABORATÓRIO
PRÁTICA 3: DIAGNÓSTICO – TOTAL SCAN Pág. 3
Selecione no ícone do aplicativo ValveLink SNAP-ON no menu principal do software. Se um dispositivo HART alimentado estiver conectado ao AMS, aparece automaticamente na árvore HART.
c) Acessando a tela inicial do AMS para conectar-se ao DVC 6200, conforme a Figura 7.
Figura 7 - Conectar ao ValveLink
Fonte: UTFPR, Campus Curitiba.
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ATIVIDADE PRÁTICA DE LABORATÓRIO
PRÁTICA 3: DIAGNÓSTICO – TOTAL SCAN Pág. 4
1 CONFIGURAÇÃO DO DIAGNÓSTICO TOTAL SCAN
Figura 8 – Configuração Total Scan.
Fonte: UTFPR, Campus Curitiba.
A partir da tela ilustrada na Figura 8, executar a seguinte sequência, chegando até a tela de configurações
do sensor: Diagnostics Total Scan Out of Service Yes Done Start. Em options é possível selecionar os parâmetros de teste (antes de começar o teste) e os três gráficos disponíveis (durante todo o teste). Responda algumas perguntas sobre a prática realizada:
1. O que pode-se dizer sobre a curva de assinatura da válvula (pressão x percurso)?
2. Esta válvula apresenta histerese? Se sim, de quanto?
3. O que se pode concluir sobre a curva (pressão x tempo) obtida?
4. O que se pode concluir sobre a curva (percurso x tempo) obtida?
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ATIVIDADE PRÁTICA DE LABORATÓRIO
PRÁTICA 4: DIAGNÓSTICO – PARTIAL STROKE Pág. 1
Aluno: Código: Data:
Configurar o software AMS Device Manager da Emerson para atender aos seguintes dados de processo:
Calibração do controlador DVC 6200 SIS HART
Lista de materiais:
a) 1 (uma) Válvula de controle e controlador DVC 6200 SIS HART (Figura 1);
b) 1 (um) AMS Device Manager (Figura 2);
c) 1 (um) Fonte de tensão (Figura 3);
d) 1 (um) Viator USB HART (Figura 4);
e) 3 (três) Mangueiras pneumáticas (Figura 5).
Figura 1 – Válvula e DVC 6200 Fonte: UTFPR, Campus Curitiba. (2016)
Figura 2 – AMS Device Manager. UTFPR, Campus Curitiba. (2016).
Figura 3 – Fonte de tensão contítua. Fonte: Minipa (2016).
Figura 4 - Viator USB HART. Fonte: Autoria própria.
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Disciplina de Instrumentação Industrial
ATIVIDADE PRÁTICA DE LABORATÓRIO
PRÁTICA 4: DIAGNÓSTICO – PARTIAL STROKE Pág. 2
Figura 5 – Mangueira pneumática.
Fonte: Indústria direta URL: http://www.industriadireta.com.br/index.php?route=product/product&product_id=202
Figura 6 - Montagem da prática de diagnóstico.
Fonte: Autoria própria.
OBSERVAÇÕES:
a) A montagem/conexão dos equipamentos para realização da prática, representada na Figura 6, segue rigorosamente as recomendações dos fabricantes, para que não ocorram danos aos instrumentos;
b) Nunca toque ou mexa no obturador da válvula pois estará sujeito ao risco de severos à saúde podendo levar até a amputação de pequenos membros. Esta válvula é normalmente fechada e se, por algum motivo, a alimentação falhar o obturador irá fechar.
Configuração da fonte de tensão:
A configuração da fonte para uso durante este experimento é feita da seguinte forma:
1. Ligar a fonte (Tecla ON/OFF);
2. Com o multímetro verificar de a fonte está com 24Vcc na saída;
Iniciar a comunicação HART através do AMS Davice Manager:
Universidade Tecnológica Federal do Paraná - Departamento Acadêmico de Eletrotécnica
Disciplina de Instrumentação Industrial
ATIVIDADE PRÁTICA DE LABORATÓRIO
PRÁTICA 4: DIAGNÓSTICO – PARTIAL STROKE Pág. 3
a) Conecte o Viator ao circuito do experimento conforme a Figura 6.
b) No AMS, pressione na tela do menu principal seja exibida, conforme a Figura 7;
Selecione no ícone do aplicativo ValveLink SNAP-ON no menu principal do software. Se um dispositivo HART alimentado estiver conectado ao AMS, aparece automaticamente na árvore HART.
c) Acessando a tela inicial do AMS para conectar-se ao DVC 6200, conforme a Figura 7.
Figura 7 - Conectar ao ValveLink
Fonte: UTFPR, Campus Curitiba.
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Disciplina de Instrumentação Industrial
ATIVIDADE PRÁTICA DE LABORATÓRIO
PRÁTICA 4: DIAGNÓSTICO – PARTIAL STROKE Pág. 4
1 CONFIGURAÇÃO DO DIAGNÓSTICO PARTIAL STROKE
Figura 8 – Configuração Partial Stroke.
Fonte: UTFPR, Campus Curitiba.
Para realizar este diagnóstico o controlador deve estar alimentado com corrente acima de 6mA. A partir da tela ilustrada na Figura 8, executar a seguinte sequência, chegando até a tela de configurações
do sensor: Diagnostics Partial Stroke In Service Yes Done Start. Em options é possível selecionar os parâmetros de teste (antes de começar o teste) e os três gráficos disponíveis (durante todo o teste). Responda algumas perguntas sobre a prática realizada:
1. O que pode-se dizer sobre a curva (pressão x percurso) obtida?
2. Qual o valor de histerese da válvula nesse caso?
3. O que se pode concluir sobre a curva (pressão x tempo) obtida?
4. O que se pode concluir sobre a curva (percurso x tempo) obtida?
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Disciplina de Instrumentação Industrial
ATIVIDADE PRÁTICA DE LABORATÓRIO
PRÁTICA 5: DIAGNÓSTICO – STROKING TIME Pág. 1
Aluno: Código: Data:
Configurar o software AMS Device Manager da Emerson para atender aos seguintes dados de processo:
Calibração do controlador DVC 6200 SIS HART
Lista de materiais:
a) 1 (uma) Válvula de controle e controlador DVC 6200 SIS HART (Figura 1);
b) 1 (um) AMS Device Manager (Figura 2);
c) 1 (um) Fonte de tensão (Figura 3);
d) 1 (um) Viator USB HART (Figura 4);
e) 3 (três) Mangueiras pneumáticas (Figura 5).
Figura 1 – Válvula e DVC 6200 Fonte: UTFPR, Campus Curitiba. (2016)
Figura 2 – AMS Device Manager. UTFPR, Campus Curitiba. (2016).
Figura 3 – Fonte de tensão contítua. Fonte: Minipa (2016).
Figura 4 - Viator USB HART. Fonte: Autoria própria.
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ATIVIDADE PRÁTICA DE LABORATÓRIO
PRÁTICA 5: DIAGNÓSTICO – STROKING TIME Pág. 2
Figura 5 – Mangueira pneumática.
Fonte: Indústria direta URL: http://www.industriadireta.com.br/index.php?route=product/product&product_id=202
Figura 6 - Montagem da prática de diagnóstico.
Fonte: Autoria própria.
OBSERVAÇÕES:
a) A montagem/conexão dos equipamentos para realização da prática, representada na Figura 6, segue rigorosamente as recomendações dos fabricantes, para que não ocorram danos aos instrumentos;
b) Nunca toque ou mexa no obturador da válvula pois estará sujeito ao risco de severos à saúde podendo levar até a amputação de pequenos membros. Esta válvula é normalmente fechada e se, por algum motivo, a alimentação falhar o obturador irá fechar.
Configuração da fonte de tensão:
A configuração da fonte para uso durante este experimento é feita da seguinte forma:
1. Ligar a fonte (Tecla ON/OFF);
2. Com o multímetro verificar de a fonte está com 24Vcc na saída;
Iniciar a comunicação HART através do AMS Davice Manager:
Universidade Tecnológica Federal do Paraná - Departamento Acadêmico de Eletrotécnica
Disciplina de Instrumentação Industrial
ATIVIDADE PRÁTICA DE LABORATÓRIO
PRÁTICA 5: DIAGNÓSTICO – STROKING TIME Pág. 3
a) Conecte o Viator ao circuito do experimento conforme a Figura 6.
b) No AMS, pressione na tela do menu principal seja exibida, conforme a Figura 7;
Selecione no ícone do aplicativo ValveLink SNAP-ON no menu principal do software. Se um dispositivo HART alimentado estiver conectado ao AMS, aparece automaticamente na árvore HART.
c) Acessando a tela inicial do AMS para conectar-se ao DVC 6200, conforme a Figura 7.
Figura 7 - Conectar ao ValveLink
Fonte: UTFPR, Campus Curitiba.
Universidade Tecnológica Federal do Paraná - Departamento Acadêmico de Eletrotécnica
Disciplina de Instrumentação Industrial
ATIVIDADE PRÁTICA DE LABORATÓRIO
PRÁTICA 5: DIAGNÓSTICO – STROKING TIME Pág. 4
1 CONFIGURAÇÃO DO DIAGNÓSTICO STROKING TIME
Figura 8 – Configuração Stroking Time.
Fonte: UTFPR, Campus Curitiba.
A partir da tela ilustrada na Figura 8, executar a seguinte sequência, chegando até a tela de configurações
do sensor: Diagnostics Step Response Out of Service Yes Done Start. Em options é possível selecionar os parâmetros de teste (antes de começar o teste). Responda algumas perguntas sobre a prática realizada:
1. Quanto tempo a válvula demorou para abrir totalmente?
2. Quanto tempo a válvula demorou para fechar totalmente?
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Disciplina de Instrumentação Industrial
ATIVIDADE PRÁTICA DE LABORATÓRIO
PRÁTICA 6: DIAGNÓSTICO – PERFORMANCE STEP TEST Pág. 1
Aluno: Código: Data:
Configurar o software AMS Device Manager da Emerson para atender aos seguintes dados de processo:
Calibração do controlador DVC 6200 SIS HART
Lista de materiais:
a) 1 (uma) Válvula de controle e controlador DVC 6200 SIS HART (Figura 1);
b) 1 (um) AMS Device Manager (Figura 2);
c) 1 (um) Fonte de tensão (Figura 3);
d) 1 (um) Viator USB HART (Figura 4);
e) 3 (três) Mangueiras pneumáticas (Figura 5).
Figura 1 – Válvula e DVC 6200 Fonte: UTFPR, Campus Curitiba. (2016)
Figura 2 – AMS Device Manager. UTFPR, Campus Curitiba. (2016).
Figura 3 – Fonte de tensão contítua. Fonte: Minipa (2016).
Figura 4 - Viator USB HART. Fonte: Autoria própria.
Universidade Tecnológica Federal do Paraná - Departamento Acadêmico de Eletrotécnica
Disciplina de Instrumentação Industrial
ATIVIDADE PRÁTICA DE LABORATÓRIO
PRÁTICA 6: DIAGNÓSTICO – PERFORMANCE STEP TEST Pág. 2
Figura 5 – Mangueira pneumática.
Fonte: Indústria direta URL: http://www.industriadireta.com.br/index.php?route=product/product&product_id=202
Figura 6 - Montagem da prática de diagnóstico.
Fonte: Autoria própria.
OBSERVAÇÕES:
a) A montagem/conexão dos equipamentos para realização da prática, representada na Figura 6, segue rigorosamente as recomendações dos fabricantes, para que não ocorram danos aos instrumentos;
b) Nunca toque ou mexa no obturador da válvula pois estará sujeito ao risco de severos à saúde podendo levar até a amputação de pequenos membros. Esta válvula é normalmente fechada e se, por algum motivo, a alimentação falhar o obturador irá fechar.
Configuração da fonte de tensão:
A configuração da fonte para uso durante este experimento é feita da seguinte forma:
1. Ligar a fonte (Tecla ON/OFF);
2. Com o multímetro verificar de a fonte está com 24Vcc na saída;
Iniciar a comunicação HART através do AMS Davice Manager:
Universidade Tecnológica Federal do Paraná - Departamento Acadêmico de Eletrotécnica
Disciplina de Instrumentação Industrial
ATIVIDADE PRÁTICA DE LABORATÓRIO
PRÁTICA 6: DIAGNÓSTICO – PERFORMANCE STEP TEST Pág. 3
a) Conecte o Viator ao circuito do experimento conforme a Figura 6.
b) No AMS, pressione na tela do menu principal seja exibida, conforme a Figura 7;
Selecione no ícone do aplicativo ValveLink SNAP-ON no menu principal do software. Se um dispositivo HART alimentado estiver conectado ao AMS, aparece automaticamente na árvore HART.
c) Acessando a tela inicial do AMS para conectar-se ao DVC 6200, conforme a Figura 7.
Figura 7 - Conectar ao ValveLink
Fonte: UTFPR, Campus Curitiba.
Universidade Tecnológica Federal do Paraná - Departamento Acadêmico de Eletrotécnica
Disciplina de Instrumentação Industrial
ATIVIDADE PRÁTICA DE LABORATÓRIO
PRÁTICA 6: DIAGNÓSTICO – PERFORMANCE STEP TEST Pág. 4
1 CONFIGURAÇÃO DO DIAGNÓSTICO PERFORMANCE STEP TEST
Figura 8 – Configuração Performance Step Test.
Fonte: UTFPR, Campus Curitiba.
A partir da tela ilustrada na Figura 8, executar a seguinte sequência, chegando até a tela de configurações
do sensor: Diagnostics Step Response Out of Service Yes Done Start Em options é possível selecionar os parâmetros de teste (antes de começar o teste). Responda a pergunta sobre a prática realizada:
1. O que se pode avaliar sobre a válvula com a curva obtida?
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ATIVIDADE PRÁTICA DE LABORATÓRIO
PRÁTICA 7: DIAGNÓTICO – STROKE VALVE Pág. 1
Aluno: Código: Data:
Configurar o software AMS Device Manager da Emerson para atender aos seguintes dados de processo:
Calibração do controlador DVC 6200 SIS HART
Lista de materiais:
a) 1 (uma) Válvula de controle e controlador DVC 6200 SIS HART (Figura 1);
b) 1 (um) AMS Device Manager (Figura 2);
c) 1 (um) Fonte de tensão (Figura 3);
d) 1 (um) Viator USB HART (Figura 4);
e) 3 (três) Mangueiras pneumáticas (Figura 5).
Figura 1 – Válvula e DVC 6200 Fonte: UTFPR, Campus Curitiba. (2016)
Figura 2 – AMS Device Manager. UTFPR, Campus Curitiba. (2016).
Figura 3 – Fonte de tensão contítua. Fonte: Minipa (2016).
Figura 4 - Viator USB HART. Fonte: Autoria própria.
Universidade Tecnológica Federal do Paraná - Departamento Acadêmico de Eletrotécnica
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ATIVIDADE PRÁTICA DE LABORATÓRIO
PRÁTICA 7: DIAGNÓTICO – STROKE VALVE Pág. 2
Figura 5 – Mangueira pneumática.
Fonte: Indústria direta URL: http://www.industriadireta.com.br/index.php?route=product/product&product_id=202
Figura 6 - Montagem da prática de calibração.
Fonte: Autoria própria.
OBSERVAÇÕES:
a) A montagem/conexão dos equipamentos para realização da prática, representada na Figura 6, segue rigorosamente as recomendações dos fabricantes, para que não ocorram danos aos instrumentos;
b) Nunca toque ou mexa no obturador da válvula pois estará sujeito ao risco de severos à saúde podendo levar até a amputação de pequenos membros. Esta válvula é normalmente fechada e se, por algum motivo, a alimentação falhar o obturador irá fechar.
Configuração da fonte de tensão:
A configuração da fonte para uso durante este experimento é feita da seguinte forma:
1. Ligar a fonte (Tecla ON/OFF);
2. Com o multímetro verificar de a fonte está com 24Vcc na saída;
Iniciar a comunicação HART através do AMS Davice Manager:
a) Conecte o Viator ao circuito do experimento conforme a Figura 6.
Universidade Tecnológica Federal do Paraná - Departamento Acadêmico de Eletrotécnica
Disciplina de Instrumentação Industrial
ATIVIDADE PRÁTICA DE LABORATÓRIO
PRÁTICA 7: DIAGNÓTICO – STROKE VALVE Pág. 3
b) No AMS, pressione na tela do menu principal seja exibida, conforme a Figura 7;
Selecione no ícone do aplicativo ValveLink SNAP-ON no menu principal do software. Se um dispositivo HART alimentado estiver conectado ao AMS, aparece automaticamente na árvore HART.
c) Acessando a tela inicial do AMS para conectar-se ao DVC 6200, conforme a Figura 7.
Figura 7 - Conectar ao ValveLink
Fonte: UTFPR, Campus Curitiba.
Universidade Tecnológica Federal do Paraná - Departamento Acadêmico de Eletrotécnica
Disciplina de Instrumentação Industrial
ATIVIDADE PRÁTICA DE LABORATÓRIO
PRÁTICA 7: DIAGNÓTICO – STROKE VALVE Pág. 4
1 CONFIGURAÇÃO DO STROKE VALVE
Figura 8 – Configuração Stroke Valve.
Fonte: UTFPR, Campus Curitiba.
Para realizar o teste Stroke Valve segue-se os seguintes passos:
1. No menu principal do ValveLink, selecionar o item Stroke Valve
2. Selecionar o percentual de abertura da válvula;
3. Seguir a resposta do sinal de curso da válvula.
Preencha a Tabela 1 com os valores obtidos para os setpoints pedidos através do Stroke Valve.
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ATIVIDADE PRÁTICA DE LABORATÓRIO
PRÁTICA 7: DIAGNÓTICO – STROKE VALVE Pág. 5
Setpoint de
percurso (%) Valor real de percurso (%)
Setpoint de percurso (%)
Valor real de percurso (%)
0% 100%
25% 79%
50% 27%
75% 4%
Tabela 1 - Valores de percurso obtidos com o Stroke Valve. Fonte: Autoria própria.