UNIVERSIDADE TECNOLOGICA FEDERAL DO PARANÁ … · ao curso de Bacharelado em Zootecnia da...

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UNIVERSIDADE TECNOLOGICA FEDERAL DO PARANÁ CAMPUS DOIS VIZINHOS BACHARELADO EM ZOOTECNIA SILVANA SIMIONATO CRESOL - COOPERATIVA DE CRÉDITO AGRÍCOLA COM INTERAÇÃO SOLIDÁRIA: CARTEIRA AGRÍCOLA RELATÓRIO DE ESTÁGIO DOIS VIZINHOS, 2013

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UNIVERSIDADE TECNOLOGICA FEDERAL DO PARANÁ

CAMPUS DOIS VIZINHOS

BACHARELADO EM ZOOTECNIA

SILVANA SIMIONATO

CRESOL - COOPERATIVA DE CRÉDITO AGRÍCOLA

COM INTERAÇÃO SOLIDÁRIA: CARTEIRA AGRÍCOLA

RELATÓRIO DE ESTÁGIO

DOIS VIZINHOS,

2013

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SILVANA SIMIONATO

CRESOL - COOPERATIVA DE CRÉDITO AGRÍCOLA

COM INTERAÇÃO SOLIDÁRIA: CARTEIRA AGRÍCOLA

Relatório de Estágio apresentado

ao curso de Bacharelado em Zootecnia da

Universidade Tecnológica Federal do

Paraná campus Dois Vizinhos, como

requisito parcial para conclusão da

disciplina de Estágio Obrigatório.

Orientador: Prof.º Dr.

Sidemar Presotto Nunes

DOIS VIZINHOS

2013

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TERMO DE APROVAÇÃO

SILVANA SIMIONATO

CRESOL - COOPERATIVA DE CREDITO AGRICOLA COM

INTERAÇÃO SOLIDÁRIA: CARTEIRA AGRÍCOLA

Relatório Final de Estágio Supervisionado aprovado como requisito parcial para

obtenção do Título de Bacharel em Zootecnia da Universidade Tecnológica Federal do

Paraná Campus Dois Vizinhos, pela seguinte Banca Examinadora:

____________________________________________

Prof. Sidemar Presotto Nunes

Orientador

Prof. Joel Donazzolo

Primeiro Membro

Dois Vizinhos,

2013.

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SUMÁRIO

1. APRESENTAÇÃO .......................................................................................................... 5

2. INTRODUÇÃO .............................................................................................................. 6

3. DESCRIÇÃO DA EMPRESA .......................................................................................... 7

3.2 BASES REGIONAIS DE SERVIÇO........................................................................... 9

3.3 COOPERATIVAS SINGULARES ............................................................................. 9

3.4 CRESOL DOIS VIZINHOS ..................................................................................... 10

4. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS ............................................................................... 10

4.1 Atividades desenvolvidas dentro da Cooperativa Cresol.............................................. 10

4.2 Atividades desenvolvidas a campo ............................................................................ 15

5. ANÁLISE CRÍTICA DAS FACILIDADES E DIFICULDADES ENCONTRADAS ......... 16

5.1 Facilidades .............................................................................................................. 16

5.2 Dificuldades ............................................................................................................ 16

6. ÁREA DE IDENTIFICAÇÃO COM O CURSO.............................................................. 17

7. CONCLUSÃO .............................................................................................................. 18

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................................ 18

ANEXOS ......................................................................................................................... 18

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1. APRESENTAÇÃO

Estagiária: Silvana Simionato

R.A: 1024191

Instituição de Ensino: UTFPR – Universidade Tecnológica Federal do Paraná

Curso: Zootecnia Período: 9º

Título do Relatório: CRESOL – Cooperativa de Crédito Rural com Interação Solidária –

Carteira Agrícola

Local: Dois Vizinhos

Início do Estágio: 13/11/2012 Térrmino do Estágio: 31/01/2013

Duração total do período: 480 horas.

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2. INTRODUÇÃO

Desde antiguidade várias formas de cooperativismo moderno foram

experimentadas pelos homens. Porém o inicio do movimento cooperativista teve

origem na Inglaterra na cidade de Rochdale formado por um grupo de 28 tecelões,

em 21 de dezembro de 1844. Quatro anos depois na Alemanha nasceu a primeira

cooperativa de crédito tipicamente rural criada por Raiffensen, tendo como

características principais a responsabilidade ilimitada e solidariedade dos sócios, a

singularidade dos votos independente das quotas-partes (Banco Central do Brasil,

2004).

No Brasil a primeira organização denominada de cooperativa foi

provavelmente a Sociedade Cooperativa Econômica dos funcionários Públicos de

Ouro Preto, no qual previam a existência de uma caixa de auxílios e socorros, com o

objetivo de prestar auxílios e socorros a viúvas dos sócios pobres e aos sócios com

dificuldade de trabalho (MAPA, 2012).

Cooperativa é uma organização autônoma que busca atender necessidades

econômicas, sociais e culturais comuns por meio de uma empresa de propriedade

coletiva e de controle democrático dos associados. Antigamente para a formação de

uma cooperativa necessitava de no mínimo 20 associados, hoje o é necessário

apenas 14 pessoas sendo uma para cada cargo obrigatório dentro do conselho da

cooperativa (Cooperativismo Moderno, 2010).

Para efetuar a conclusão do curso de Bacharelado em Zootecnia da

Universidade Tecnológica Federal do Paraná campus Dois Vizinhos, além de

concluir as matérias previstas em sala de aula é necessário a realização e conclusão

da disciplina de estágio obrigatório tendo como limite mínimo de 360 horas de

atividades, sendo o ultimo período do curso destinado ao estágio obrigatório.

O estágio foi realizado na Cooperativa de Crédito Agrícola com Interação

Solidária Cresol – Dois Vizinhos, tendo como objetivo aplicar na prática do dia-a-

dia os conhecimentos obtidos em sala de aula. As atividades realizadas no período

de estágio são descritas com antecedência e aprovadas pelo coordenador da

disciplina para autorização da atividade e verificação para diagnosticar se as

atividades são coniventes.

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É necessário o acordo entre as partes sendo o estagiário e a unidade

concedente de estágio para assim facilitar a convivência e ter maior rendimento no

decorrer do tempo.

3. DESCRIÇÃO DA EMPRESA

A Cooperativa CRESOL é um Sistema de Cooperativas de Crédito Rural com

Interação Solidária que atua nos estados do Paraná e de Santa Catarina, com expansão

para os estados de Minas Gerais, Espírito Santo, Goiás e São Paulo.

O formato Institucional do Sistema Cresol compreende: cooperativas

singulares, bases regionais de serviços e a cooperativa central. A Central Cresol Baser é

uma cooperativa que reúne Bases Regionais de Serviços e Cooperativas Singulares.

O quadro social é composto exclusivamente por agricultores familiares, que

são responsáveis pela administração das cooperativas, essa administração horizontal

permite o fortalecimento do controle social, para que mesmo com seu crescimento,

garantir que a gestão das cooperativas fique na mão dos agricultores.

O surgimento do Sistema Cresol de Cooperativas de Crédito Rural com

Interação Solidária deu origem à construção de outro cooperativismo. No lugar de

estruturas centralizadas e grandes unidades, optou-se por estruturas descentralizadas,

com forma de rede e unidades pequenas, mas articuladas entre si e com a comunidade

local, contribuindo assim para a democratização do crédito rural e para o efetivo

controle social. A expressão ‘interação solidária’ signif ica que, mesmo as cooperativas

sendo independentes e possuindo suas próprias regras de conduta, são solidárias entre

si, auxiliando-se mutuamente, com apoio financeiro, técnico e social.

O conceito de ‘interação solidária’ expressa a ideia de responsabilidade

compartilhada entre cooperados e dirigentes, que devem acompanhar e ter controle

sobre seu funcionamento. O Sistema Cresol é fruto da luta dos agricultores familiares

por acesso ao crédito e por uma vida digna e sustentável no campo. As cooperativas

nasceram das experiências do Fundo de Crédito Rotativo (FCR). Esse fundo, financiado

pela cooperação internacional (MISEREOR), foi criado na década de 80 e início dos

anos 90, no Sudoeste do Paraná, por um conselho de entidades populares da região. Na

mesma época, na região Centro-Oeste, pequenos investimentos também eram

financiados pela ACT, hoje TRIAS, para grupos de agricultores familiares.

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Dessa experiência com o crédito rotativo e com o propósito de ampliar o raio

de ação do crédito surge em 1996 as primeiras Cooperativas Cresol, sendo três no

Sudoeste do estado do Paraná (Dois Vizinhos, Marmeleiro e Capanema) e duas no

Centro-Oeste (Pinhão e Laranjeiras do Sul). Na mesma época do nascimento do Sistema

Cresol, foi criado pelo Governo Federal o PRONAF - Programa Nacional de

Fortalecimento da Agricultura Familiar, importante ferramenta para estruturação das

cooperativas e das famílias agricultoras. A criação das primeiras cooperativas Cresol e o

crescimento registrado logo nos primeiros anos de funcionamento até os dias de hoje,

evidenciam a força da Agricultura Familiar, até então excluída do sistema financeiro

tradicional.

A cooperativa tem como visão promover a inclusão social da Agricultura

Familiar através do acesso ao crédito, da poupança e da apropriação do conhecimento,

visando o desenvolvimento local e a sustentabilidade institucional, visando crescer

juntamente com nosso quadro social para que possamos atender o maior número de

famílias agricultoras, oferecendo crédito e acesso a serviços financeiro s na busca do

desenvolvimento social. Zelando pelos valores em Excelência, Ética, Honestidade,

Transparência e Responsabilidade social.

3.1 CENTRAL CRESOL BASER

Cresol Baser é a Central, um órgão de crédito, de representação política e de

serviços. Foi criada em 2000, por orientação do Banco Central do Brasil, que através de

sua normatização, passou a orientar os sistemas cooperativos a se organizarem através

de centrais de crédito, delegando a elas grande parte das responsabilidades de

fiscalização controle.

Antes de ser transformada na primeira Central do Sistema, a Cresol Baser era

uma Base Regional de Serviços com atuação na região Sudoeste do Paraná. Estão

filiadas a esta Central as cooperativas Cresol do Paraná e em Santa Catarina.

Atribuições da Cooperativa Central

• Formação de dirigentes, técnicos e assessores

• Contabilidade – padronização, coordenação e normatização Auditoria interna

• Crédito Rural – Acompanhamento do MCR,

• Plano de Safra, análise socioeconômica.

• Informática – Desenvolvimento e atualização de Software

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• Comunicação e Marketing

• Recursos Humanos

3.2 BASES REGIONAIS DE SERVIÇO

Bases Serviços são cooperativas de serviço, de caráter operacional, agregando

cooperativas singulares por proximidade.

Tem a responsabilidade de organizar e oferecer serviços de formação,

contabilidade, informática e demais atividades relacionadas Regionais de ao

cooperativismo de crédito rural.

Atribuições da Base Regional

• Formação

• Informática e tecnologia da informação

• Comitê de Crédito

• Conselho de Administração Fiscal

• Contabilidade

• Execução e análise de Balanço Contábil, acompanhamento e gestão

• Negociação com governos municipais, órgãos públicos regionais

• Recursos Humanos

• Normativos específicos para as cooperativas da região

3.3 COOPERATIVAS SINGULARES

Cooperativas Singulares são cooperativas de primeiro grau que atuam

diretamente com o público alvo do Sistema Cresol, os agricultores familiares. Têm

como objetivo facilitar o acesso ao crédito rural e a serviços financeiros, buscando a

viabilização da Agricultura Familiar e contribuindo para um projeto de desenvolvimento

local sustentável. Estimulam a formação, a capacitação e a organização dos associados a

fim de ampliar o controle social, orientando relações de parceria em nível local. Os

recursos captados pelas singulares são aplicados localmente, contribuindo com a

economia dos municípios e com o desenvolvimento local.

Atribuições da Cooperativa Singular

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• Organização e atendimento do quadro social

• Aplicação do cadastro socioeconômico

• Liberação de crédito (Pessoal e Rural)

• Análise de projetos de crédito e investimento

• Aplicações financeiras

• Controles de contas

3.4 CRESOL DOIS VIZINHOS

A Cresol de Dois Vizinhos, fundada em 10 de janeiro de 1996, com apenas 27

associados, atualmente possui cerca de 1880 sócios. Sendo esta unidade responsável por atender

também os municípios de Cruzeiro do Iguaçu e Boa esperança do Iguaçu, onde possui dois

postos de atendimento (PAC s). Esses PAC s foram criados para atender os associados sem que

eles precisem se deslocar até Dois Vizinhos. O quadro de funcionários como de costume é

preenchido por sócios ligados a agricultura.

4. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS

Durante o período de estágio na Cooperativa Rural de crédito Agrícola com

Interação Solidária – CRESOL foi realizadas várias atividades tanto dentro da

cooperativa como fora, prestando assistência a campo e realizando vistorias referentes

aos investimentos concedidos através da cooperativa.

A supervisão do estágio foi por conta do Méd. Vet. Giovane Koch, que realiza

um projeto desenvolvido dentro da cooperativa para proporcionar atendimento e

melhorias aos produtores de leite, também foi realizado visitas técnicas com os técnicos

que atuam dentro da cooperativa.

4.1 Atividades desenvolvidas dentro da Cooperativa Cresol

Dentro da cooperativa eram realizadas as atualizações dos cadastros,

atendimento ao publico, encaminhamento de proagros, encaminhamento de propostas

para financiamentos agrícolas, contratações de sócios, acompanhamento dos agentes de

desenvolvimento, crédito entre outras. Estas atividades foram auxiliadas pelos Técnicos

em Agropecuária Carlos Alexandre Jhan e Dalvane Masurana funcionários da

cooperativa.

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Atualização Cadastral: Para a realização de um empréstimo em forma de

financiamento seja custeio (lavoura), ou investimento (aquisição, construção e reforma)

proporcionando melhorias na produção e na qualidade de vida, é necessário à

atualização do cadastro do sócio solicitante, podendo assim garantir um maior contato

entre a cooperativa e o sócio. Na atualização cadastral buscam conhecer as atividades

desenvolvidas na propriedade, a produção e as despesas, a composição familiar

principalmente se há necessidade e capacidade de aquisição do bem a ser financiado

(anexo D).

Após a solicitação de um empréstimo, a proposta passava pela reunião do

comitê dentro da cooperativa para decidir se o crédito seria liberado ou não, e então se

realizava a atualização do cadastro na residência do sócio e a entrega de um folheto

contendo as informações sobre cada tipo de financiamento (anexo B), após estes

procedimentos davam inicio a confecção do contrato de empréstimo.

Atendimento ao Público: O horário de trabalho diariamente ocorria das 8:00

horas da manha até as 5:00 horas da tarde, porém a abertura do banco para atendimento

ao publico de se dava das 10:00 as 15:00 horas. Durante o período em que a cooperativa

estava aberta para os sócios era realizada as atividades referentes ao caixa, depósitos,

pagamentos, transferências, solicitação de cheques, cartões entre outros.

Na área da carteira agrícola o atendimento ocorria no mesmo horário sendo o

atendimento destinado aos sócios com propostas para financiamentos, quitação de

parcelas referentes aos financiamentos tanto para custeio ou para investimentos, dúvidas

referentes á juros, Procedimento de abertura de contas para se tornar sócios. Estas

atividades eram realizadas por qualquer atendente disponível no setor para proporcionar

um melhor atendimento aos associados.

Encaminhamento de Proagros: Todo sócio quando realiza uma operação de

custeio disponível na cooperativa tem incluído o seguro da produção, caso venha a

ocorrer um sinistro provocando danos na produção, ou afetando totalmente. O

acompanhamento da lavoura financiada é dever dos técnicos da cooperativa, para

comprovar que o custeio foi implantado e observar as condições em que a lavoura se

encontra.

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Quando tem ocorrência de sinistros, como foi o caso de uma chuva de granizo

que estragou lavouras nas comunidades de Santo Izidoro, Colônia Nova, São Valentim,

Santa Lucia e Empossado, e mais tarde a falta de chuva nas comunidades de São

Francisco do Bandeira e Santa Luzia do Bandeira, o produtor que teve sua lavoura

afetada tem prazo de três dias após a ocorrência para comparecer na cooperativa e

encaminhar o proagro, no caso de seca ou chuva excessiva o prazo é contado após a

primeira chuva ou a estiagem.

Para dar inicio ao pedido de Proagro é necessário os laudos realizados pelos

técnicos da cooperativa que comprovem a data do plantio e certifiquem que está dentro

do período de zoneamento e a apresentação das notas fiscais de todos os insumos

utilizados na cultura pelo produtor. Após a apresentação das notas é feito a montagem

do dossiê para ser encaminhado ao perito responsável pela vistoria de perdas.

O perito responsável pela vistoria da lavoura é de outro município, evitando

assim algum comentário que possa prejudicar a imagem da cooperativa. Após a visita na

lavoura e a comprovação que a lavoura tenha mais de 30% de perda os documentos são

encaminhados para a base da cooperativa para a conclusão e reembolso do produtor.

Caso esteja faltando notas fiscais para comprovação do uso do financiamento o seguro

pode não ser deferido, sendo ainda que o sócio pode recorrer caso consiga encontrar

todas as notas fiscais.

Contratação dos financiamentos

Plano Emergencial - No final do ano de 2012, o governo federal, anunciou a

liberação de um fundo perdido que seria disponibilizado para o setor agrícola na forma

de financiamento, mediado através do Sindicato dos Trabalhadores Rurais, como o

Sindicato não possui meios de disponibilizar o dinheiro do financiamento, essa parte foi

realizada pela Cresol.

O dinheiro do fundo perdido destinado a agricultura, comtemplava a aquisição

de equipamentos para melhorar a produção, horas máquinas e adubação de pastagens,

foram encaminhados mais de 500 projetos pelo Sindicato, sendo apenas 198 projetos

contemplados. A liberação do dinheiro ocorreu de duas formas, uma via Banco do

Brasil e Cresol, e outra via BRDE.

Conforme os contratos ficavam prontos o pessoal da cooperativa entrava em

contato com os sócios para estarem passando e assinando o contrato, juntamente com os

avalistas.

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Muitos sócios não conseguiram este subsídio, devido a uma grande

complicação pela parte da documentação, e também por parte do dinheiro concedido

aos estados do sul do país ter sido retirado pelo todo pelo estado de Santa Catarina.

Custeio – São os contratos assinados para a liberação de dinheiro para a

aquisição de insumos agrícolas para a realização do plantio da lavoura, do mesmo modo

que os demais financiamentos os sócios precisam assinar os contratos juntamente com

os avalistas. As culturas mais utilizadas dentro do custeio é soja, milho, feijão e trigo,

sendo que cada lavoura tem o seu seguro caso venha a ocorrer algum tipo de sinistro.

Investimento – É um recurso aplicado para a aquisição de equipamentos que

venham melhorar e aumentar a produtividade da propriedade. Os principais itens

financiados são equipamentos de aviários, tanque de expansão para resfriar le ite,

ordenhadeiras, vacas, reforma ou construção de estábulos, e implementos agrícolas

como plantadeiras, tratores e pulverizadores. O prazo de pagamento para o investimento

varia de acordo com o valor e o item financiado. O sócio deve passar na cooperativa

para assinar o contrato e o projeto junto com o avalista, sendo que se o valor do

financiamento for maior que R$ 20.000,00 o item financiado e tido como penhor.

Pré-Investimento – Este meio de empréstimo é realizado quando o sócio tem

pressa em realizar a aquisição de algum bem. A proposta do investimento é realizada

normalmente, sendo que o sócio pega o dinheiro emprestado da cooperativa até que o

financiamento seja liberado, quando liberado ao invés do sócio fazer a retirada o

dinheiro volta para a cooperativa realizando assim a quitação da dívida tendo as

condições de pagamento parceladas e a taxa de juro menor e anual. Enquanto o

financiamento não é liberado o sócio que optar pelo pré- investimento pagará uma taxa

de juro maior e mensal para a cooperativa a única vantagem é rapidez da liberação do

dinheiro. Geralmente os pré-investimentos são realizados quando abre o período de

propostas para investimentos assim saberá que a proposta estando encaminhada será

poucos meses que irá pagar juro.

Acompanhamento dos agentes de desenvolvimento, crédito entre outras:

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Dentre os sócios da cooperativa são selecionados alguns de acordo com a

disponibilidade e aceitação, para manter uma ponte de relações entre a cooperativa e os

demais associados. Essas pessoas são os denominados agentes de desenvolvimento.

Os agentes tem como objetivo e função de participar das reuniões que

acontecem dentro da Cresol uma vez ao mês, reuniões para falar de assuntos da

cooperativa, escolha de assuntos para palestras, visitas a serem realizadas, entre outros.

Após a reunião o agente tem a obrigação de repassar o assunto para o restante dos

sócios de sua comunidade.

Durante o decorrer do ano de 2012, os agentes desenvolveram várias atividades

sendo elas palestras com o médico veterinário sobre manejo de ordenhadeiras e

qualidade do leite, cursos de fabricação de palanques para cercas, visita ao Capa do

município de Verê e aos agricultores de produtos orgânicos, festa da semente em

Coronel Vivida, visita ao IAPAR em Pato Branco, e também ao final do ano teve a

realização da Copa Cresol de Agentes, onde cada agente pode se inscrever para as

diferentes modalidades desde jogo de cartas até futebol.

Para findar o ano e saber se para os agentes o ano foi positivo ou não, realizou-

se uma reunião onde cada agente recebeu um questionário que continha as perguntas

referentes as atividades desenvolvidas durante o ano, tendo para apresentar os pontos

positivos e os negativos de cada atividade.

Para o sócio realizar o trabalho de agente, além de apresentar boa vontade em

estar atento aos chamados da cooperativa, também precisa ser uma pessoa de boa

convivência com os demais, passando também pela aprovação do conselho em reuniões.

Cada agente recebe uma contribuição de acordo com a sua pontuação dentro da

cooperativa, valor este destinado para os gastos de cada reunião, este valor é concedido

todas as reuniões apenas para os que se fizerem presente assinando a lista de frequência.

Atividades desenvolvidas para a Cooperativa - Estando dentro da

cooperativa e participando das atividades normais de trabalho junto com os

funcionários, muitas vezes realizei atividades de ajuda aos companheiros como

depósitos em outros bancos nos dias de maior movimento dentro da cooperativa, a

retirada de cheques devolvidos do Banco do Brasil para uma possível negociação com o

sócio, depósitos e saques de reservas quando solicitadas diretamente no Banco do Brasil

pela conta da Cresol, entre outras atividades que fazem parte do cotidiano da empresa

concedente do estágio.

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4.2 Atividades desenvolvidas a campo

Vistorias de Custeio e Investimento

As vistorias de investimento e custeio são realizadas pelos técnicos da

cooperativa, com o objetivo de comprovar a aquisição ou implantação do bem

financiado.

Nas vistorias em lavouras de custeio era confeccionado um laudo onde relata a

situação em que a plantação se encontra, se o desenvolvimento está bom e se algum

fenômeno esteja afetando, essa visita tem que ser realizada em duas etapas, sendo a

primeira na fase de germinação e a segunda na fase de floração (anexo A).

Para as vistorias de investimento, era realizado após a liberação do dinheiro

para assim ter a garantia de construção ou aquisição, as visitas de investimentos não

necessitam de laudo apenas de fotos do objeto financiado (anexo C).

Visitas do Médico Veterinário

O projeto realizado pelo médico veterinário Giovane Koch beneficia os sócios

da CRESOL de Dois Vizinhos juntamente com os municípios de Boa Esperança do

Iguaçu e Cruzeiro do Iguaçu, tendo por objetivo fornecer acompanhamento a um grupo

de associados que compõe a Cooperativa, para proporcionar uma consultoria direta e

atuante nas propriedades voltadas para a produção de leite, entre as atividades propostas

destaca-se a produção, recuperação e ampliação das pastagens, manejo das vacas secas e

em lactação, criação de bezerras, nutrição animal e o manejo reprodutivo, tendo como

meta uma visita mensal em cada propriedade.

Nas visitas junto ao médico veterinário em propriedades foram abordados

vários assuntos, sendo todos eles com a mesma finalidade de obter uma maior produção

com menor custo.

Os sócios sabem qual é o dia em que o veterinário fará a visita, isso ajuda no

manejo dos animais. As atividades a serem realizadas são determinadas pelo produtor,

na maioria dos casos era realizado toque nas vacas para diagnosticar prenhes, exame

ginecológico para verificar alguma possível infecção ou deficiência que esteja

dificultando o aparecimento de cio, interações medicamentosas quando necessário,

casqueamento, análise das pastagens e concentrados para o balanceamento da dieta e o

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calculo de custos da produção realizado através de uma planilha onde são lançados os

gastos do produtor durante todo o mês e calculado de acordo com a produtividade.

O projeto já está em andamento a oito meses, no início tinha uma alta

ocorrência de infecções reprodutivas causando retorno de cio, aborto e uma queda na

produção, além de uma alimentação desbalanceada . Com o acompanhamento os

animais melhoraram atualmente não se encontra nenhum animal com grau severo de

infecção, apenas algumas complicações pós-parto, sendo que na própria visita já é feita

a medicação (quando necessário). Os produtores tem confiança no veterinário acatando

sempre as sugestões recomendadas, devido à melhora que vem ocorrendo durante o

período de assistência. A cada final de mês o médico veterinário tem a responsabilidade

de entregar para a cooperativa um relatório, prestando conta das atividades realizadas e

os problemas encontrados (anexo E).

O custo da assistência do veterinário para o produtor é calculado de acordo

com a quantidade produzida sendo estes valores de R$ 50,00 a 100,00 por mês debitado

da conta do sócio e transferida para o veterinário, além do valor pago pelo produtor ele

recebe da Cresol uma quantia de R$ 60,00 por sócio atendido, dinheiro este depositado

todo o mês juntamente com os gastos referente a alimentação R$ 200,00 e combustível

R$ 700,00 respectivamente apresentados com notas fiscais.

5. ANÁLISE CRÍTICA DAS FACILIDADES E DIFICULDADES

ENCONTRADAS

5.1 Facilidades

Durante o decorrer do período de estágio, posso concluir que todas as

atividades desenvolvidas tinha um grau de dificuldade mesmo sendo o menor possível.

Para a realização das atividades tanto dentro da cooperativa como a campo, exigiam

muito empenho e atenção, principalmente entendimento do assunto abordado.

5.2 Dificuldades

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Como já mencionado, todas as atividades continham um grau de dificuldade,

porém a principal foi o atendimento ao publico no momento de contratação do plano

emergencial. Não por ser uma tarefa difícil, mas sim por estar em direto contato com as

pessoas, e muitas delas não entenderem que não era nossa a culpa do financiamento não

ser aprovado, sendo que 400 projetos realizados não foram contratados, tínhamos que

explicar o motivo de não ser contemplado mesmo sem saber certo qual era o motivo.

Outra foi a parte pratica realizada nas visitas com o médico veterinário onde havia a

necessidade de mais conhecimento prático vindo da faculdade.

6. ÁREA DE IDENTIFICAÇÃO COM O CURSO

Todas as atividades realizadas tiveram uma correlação com as aulas dentro da

faculdade. Foram aplicadas várias matérias principalmente nas visitas realizadas com o

médico veterinário, na parte do cálculo de custo de produção, alimentação, estado em

que o animal se encontrava e qual a solução a ser tomada.

Dentro da cooperativa foram aplicados os conhecimentos da parte agrícola,

implantação de lavoura, equipamentos utilizados, depreciações, administração rural

entre outras.

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7. CONCLUSÃO

O aprendizado fora da faculdade para concluir o curso é muito proveitoso e

propício para conhecer novas maneiras de realizar uma mesma atividade.

Com a conclusão do estágio obrigatório, posso afirmar que as atividades

relacionadas no plano de ensino foram realizadas, tendo muita relação com as

disciplinas dadas em sala de aula.

Em geral foi um local onde conheci várias pessoas, comecei amizades, e tive a

oportunidade de realizar tarefas por conta própria, sentindo a confiança das pessoas que

estavam ao meu redor e o principal foi a certeza de estar apta para o mercado de

trabalho.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BANCO CENTRAL DO BRASIL, História do Cooperativismo de Crédito no Brasil,

2004. 38 p.

COOPERATIVA DE CRÉDITO RURAL COM INTERAÇÃO SOLIDÁRIA-

CRESOL, disponível em www.cresol.com.br. Acesso em 22 de janeiro de 2013.

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO-MAPA,

Cooperativismo. Brasília, 2012. 50 p.

UFRJ-Cooperativismo Moderno, disponível em:

www.cooperativismopopular.ufrj.br/como_forma.php. Acesso em 13 de Abril de 2013.

ANEXOS

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ANEXO A- Laudos de vistorias das lavouras financiadas

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ANEXO B – Panfleto explicativo sobre as condições de empréstimo da

cooperativa.

INVESTIMENTOS SAFRA 2012/2013

1. OBJETIVO: Apoio Financeiro das atividades agropecuárias exploradas mediante

emprego direto de força de trabalho do produtor rural e da sua família. F inancia

implantação, ampliação ou modernização da infraestrutura de produção e serviços,

agropecuários, no estabelecimento rural ou em áreas comunitárias rurais próximas.

2. BENEFICIÁRIOS: Agricultores familiares que obtenham no mínimo 50%

(cinquenta por cento) da renda da unidade familiar oriunda das atividades de milho,

feijão, arroz, trigo, mandioca, olerícolas, frutas, leite, café, gado de corte, suinocultura,

avicultura, ovinos e caprinos.

3. ITENS FINANCIÁVEIS: Construção e reforma de benfeitorias; Obras de irrigação,

e recuperação do solo; Formação de lavouras permanentes; Formação ou recuperação de

pastagens; Aquisição de máquinas e equipamentos; novos e usados; Animais para a

produção; camionetas de carga e de uso misto (com devida e antecipada comprovação);

Reforma de máquinas e equipamentos.

Aquisição de animais para a produção de leite, máquinas e equipamentos novos

para ordenha e armazenagem de leite, reforma e ampliação de estábulos, cercas e

tudo que envolva ou tenha vinculo com a atividade leiteira.

Destoca e desbravamento de glebas rurais, recuperação de solos, adubação,

calagem, implantação e ampliação de pastagens, irrigação, aquisição e reforma

de máquinas, equipamentos e implementos agrícolas.

Aquisição de tratores e máquinas agrícolas nacionais novos com código

FINAME.

Aquisição de tratores e máquinas agrícolas nacionais usados com até 80 CV

(cavalo vapor) com até sete anos de uso e até R$ 30.000,00, revisados com

COOPERATIVA DE CRÉDITO RURAL COM

INTERAÇÃO SOLIDÁRIA – CRESOL DOIS VIZINHOS

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certificado de garantia emitido por concessionária ou revenda autorizada

mediante laudo de avaliação assinado por responsável capacitado.

Implementos e equipamentos usados (carretas, semeadouras, etc.) fabricados no

Brasil, financia com no máximo 10 anos de uso, até R$ 40.000,00, devem ser

revisados com certificado de garantia emitido por concessionária ou revenda

autorizada mediante laudo de avaliação assinado por responsável capacitado.

Implantação e ampliação de lavouras permanentes como laranja, bergamota e

florestas madeireiras.

4. QUESTÕES AMBIENTAIS:

As atividades no setor agropecuário para as quais se exige licença Ambiental são

Bovinocultura de Leite, Suinocultura, Avicultura e Armazenagem de grãos. Nos

casos em que se exigem licenças ambientais elas devem ser apresentadas conforme

seguinte cronologia:

Licença Prévia: (aprova a viabilidade ambiental do projeto e sua localização) –

Fase de análise de operação;

Licença de instalação: (autoriza a instalação do projeto) – Préviamente a

emissão da cédula;

Licença de operação: (autoriza o funcionamento da atividade) – em até 120

dias após a liberação dos recursos.

Estas licenças são exigidas no caso de implantação, ampliação, modificação da

atvidade. Na apresentação das licenças, a capacidade de produção autorizada deve ser

compativel com o projeto financiado e as obrigações descritas devem ser cumpridas

comforme os prazos determinados.

Ourtoga do Uso dos Recursos Hidricos: As atividades que interferem na quantidade e

qualidade das águas de um manancial necessitam de autorizaçãodo Poder Estatal para

serem realizados, que se da mediantea emissão de Outorga de Uso de Recursos

Hídricos. Necessitam da referida autorização para casos de fundação de poços

artezianos, implantação e ampliação de irrigação. Nesse sentido, as outorgas deverão

ser apresentadas na seguinte sistemática:

22

Outorga Prévia: (declara a disponibilidade da água para usos) – deverá ser

apresentada para a contratação de novos empreendimentos e quando necessária

para a emissão de Licenciamento Ambiental;

Outorga de Direito: (autoriza o uso dos recursos hídricos) – deverá ser

apresentada para a contratação de alterações ou ampliações de empreendimentos

já existentes.

* As Licenças Ambientais são emitidas pelo IAP – Instituto Ambiental do Paraná.

5. VALORES E JUROS:

Limite Contratado Juros

PRONAF Mais Alimentos até R$ 10.000,00 1% a.a.

PRONAF Mais Alimentos R$ 10.000,01 até R$ 130.000,00 2% a.a.

* Os valores a ser liberados serão baseados na capacidade de pagamento e pela

viabilidade do projeto.

6. COTA CAPITAL: A cota capital será integralizada, caso necessário for, no

momento da liberação do recurso. O cálculo e feito pelo total de empréstimos vigentes,

contando o investimento novo, dividido por doze, menos o que já possui em cotas.

Exemplo: R$ 12.000,00 saldo de empréstimos = R$ 1.000,00 de cota capital (Pode Ser

Financiada no SocialCap).

7. DOCUMENTAÇÃO PARA CONTRATAÇÃO

Matricula Atualizada (Cartório)

Contrato ou procuração com validade mínima do prazo do financiamento (Caso

terreno de terceiros)

CCIR Ultimo

ITR 2012

CPF, RG, Civil do Mutuário e cônjuge,

CPF, RG, Civil do(s) Avalista(s) e cônjuge(s),

Orçamentos (quando máquinas e equipamentos novos)

Laudo de avaliação e certificado de garantia três meses por empresa competente

(quando tratores e máquinas agrícolas usados)

23

Dois avalistas proprietário de terra

* Não financia bem fixo em área arrendada (estrebarias, galpões, garagens, etc.).

* Valores acima de R$ 20.000,00, garantia real de 130% do valor financiado.

8. LIBERAÇÕES

Os bens financiados e notas fiscais de comprovação de uso de recursos só podem

ser adquiridos ou emitidos APÓS a liberação dos recursos, pois a Cresol não se

responsabiliza caso houver irregularidades no empreendimento.

Máquinas e equipamentos novos mediante nota fiscal de igual teor do orçamento

apresentado para contratação.

Tratores e máquinas agrícolas usados, contrato de compra e venda firmado pelas

partes.

Animais Leiteiros Atestado de Brucelose, Tuberculose, Laudo de Aptidão

Leiteira, Nota Fiscal do Produtor e GTA.

24

ANEXO C – Imagens que comprovam a aquisição dos bens financiados.

Figura 1 Tanque de expansão financiado pelo programa mais alimento.

Figura 2 Construção de novas instalações para a atividade leiteira.

25

Figura 3 Aquisição de linha de alimentação automática para frangos de corte

26

ANEXO D – Planilha de atualização de cadastros dos sócios.

PRÉ-PROPOSTA PARA INVESTIMENTOS 2012- 2013 Proponente:

Comunidade:

Data de acato:

CC:

Telefone:

Item a finaciar Qtd R$ unit. Total

Sócio: Carteira:

Parecer Comitê de credito – Cresol

Data ___/___/___

Data da visita: ___/___/___

Composição Familiar

Nome Nascimento Grau parentesco Disponibilidade % Escolaridade

BENS (Terra, benfeitorias, máquinas, animais, equipamentos e veículos)

Descrição Qtd Unidade Aquisição Valor Unit. Total

Terra própria Hectares

Terra Arrendada Hectares

Casa Alvenaria () Madeira ( ) Mista ( ) M²

Matriz Leiteira Cabeça

Trator Agrícola Unidade

Automavel Unidade

Produção Animal e Vegetal

Produto Ano Área

Ocupada

Qtd

produzida

Qtd vendida Vlr. Unit. venda Custo Produção

Outras despesas não agricolas Outras receitas não agricolas

Descrição Ano R$ Ano Descrição Ano R$ Ano

Outros financiamentos Avais terceiros

Descrição Cust,/Investimento R$ Ano Descrição Cust./Investimento R$ Ano

Parecer Técnico: Cooperado _________________________________

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ANEXO E – Relatório mensal das atividades desenvolvidas pelo médico veterinário.

SIST EMA CRESOL DE COOPERATIVAS DE CRÉDITO RURAL

Relatório mensal das visitas do médico veterinário aos associados

Sócio:

Endereço:

Data: ___/___/___

1 Atividades desenvolvidas:

2 Problemas encontrados:

3 Tratamentos Utilizados:

4 Parecer Técnico:

_________________________________

Assinatura do Responsável

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ANEXO F: Ficha de controle sanitário dos animais

CONTROLE SANITÁRIO

Mastite Vermifugação

Nome e/ou

nº animal

Parto 1º tratam. 2º tratam. 1º tratam. 2º tratam. Observação

29

ANEXO G: Ficha do controle reprodutivo das matrizes leiteiras.

Controle Reprodutivo do plantel leiteiro Bezerro 1º cio 2º cio

Nome

e/ou Nº

animal

Parto M F Previsão

cobertura

cio

Previsão

Parto

Previsão

secagem

cio

Previsão

Parto

Previsão

secagem

Parto Observações