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UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA ESTUDO COMPARATIVO DE DISFUN9AO TEMPOROMANDIBULAR DE ORIGEM MUSCULAR E ARTICULAR COM A APLlCA9AO DE MANOBRAS MIOFACIAIS E CINESIOTERAPIA CURITIBA 2006

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UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA

ESTUDO COMPARATIVO DE DISFUN9AO TEMPOROMANDIBULAR

DE ORIGEM MUSCULAR E ARTICULAR COM A APLlCA9AO DE

MANOBRAS MIOFACIAIS E CINESIOTERAPIA

CURITIBA

2006

Karine Defaix Machado

ESTUDO COMPARATIVO DE DISFUN<;:AO DA ARTICULA<;:AO

TEMPOROMANDIBULAR DE ORIGEM MUSCULAR E ARTICULAR

COM A APLlCA<;:AO DE MANOBRAS MIOFACIAIS E

CINESIOTERAPIA

Trabalho de Conc!usao de Curso apresentadocomo requisito parcial para a concfusao do cursode Fisioterapia da Universidade Tuiuti do Parana.Qrientadora: Arlete Ana Molter

CURITIBA2006

\

SUMARIO

LlSTA DE GRAFICOS ..

LlSTA DE TABELAS ..

RESUMO ...

ABSTRACT ..

1 INTRODU<;Ao.

2 EMBASAMENTO TE6RICO ..

2.1 ARTICULACAo TEMPOROMANDIBULAR.

2.2 BIOMECANICA DA ATM ..

2.3 MUSCULATURA DA REGIAO CERVICAL. ..

. .v

. .vl

. VII

............. VIII

. 1

. 2

. 2

. 3

. .4

2.4 MUSCULATURA ENVOLVIDA NA MASTIGACAO 5

2.5 FISIOLOGIA DA ABERTURA BUCAL. ..

2.6 FISIOLOGIA DO FECHAMENTO BUCAL. ..

2.7 DISFUNCAo TEMPOROMANDIBULAR.

. 6

. 6

. 7

2.8 DOR E ALTERA<;OES DECORRENTES DAS DTM's 16

2.9 PRINCIPAlS CAUSAS DAS DTM's ..

3 MATERIAlS E METODOS ...

3.1 MATERIAL...

3.2 METODO ..

4 ANALISE DOS RESULTADOS ..

5 DISCUssAo ..

. 20

. 21

.. 21

.. 21

.. 23

. 29

6 CONCLUSAO 31

REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS ..

ANEXOS ..

. 32

. 34

LlSTA DE GRAFICOS

GRAFICO 1.. . 23

GRAFICO 2 23

GRAFICO 3... . 24

GRAFICO 4... . 24

GRAFICO 5.. . 25

GRAFICO 6.. . 25

GRAFICO 7 26

GRAFICO 8 . . 26

GRAFICO 9... . 27

GRAFICO 10 ...

GRAFICO 11 ..

. 27

. 28

v

LlSTA DE TABELAS

TABELA 1.. .. 27

RESUMO

A articula,ao temporomandibular (ATM) e a articula,ao que se move

livremente entre 0 c6ndilo da mandfbula e a Por9ao escamosa do osso temporal. A

ATM e urna estrutura especializada dentro do complexo crania mandibular. Este

complexo promove os mecanismos de fala, respira,ao, degluti,ao e mastiga,ao.

A disfun,ao da ATM e uma alterayiio patol6gica que atinge a musculatura e

as articula,oes, contudo, como outras articula,oes do corpo, a A TM pode ser

afetada por uma grande variedade de doen,as tais como: doen,a articular

degenerativa, artrite reumat6ide, doenya articular traumatica e Qutras citadas nesta

pesquisa.

As queixas dos portadores de DTM's sao as mais variadas, mas a dor facial

DU cervical, movimentos mandibulares limitados ou sons na ATM sao as mais

comuns. Sensac;:6es anormais de oclusao na cavidade oral, alterac;ao da audiyao,

equilibria, visao e mesmo queixa de mal-estar podem ser ouvidas.

Todas essas consequencias patol6gicas estao ligadas a fatores geneticos,

canganitos e adquiridos, alguns com deformidades leves e Qutras severas.

As disfun,oes ligadas a ATM estao sendo cada vez mais esclarecidas. 0

trabalho da fisioterapia e proporcionar 0 bem-estar do paciente par meio de tEknicas

de relaxamento muscular, alongamento, tra980 articular e mobilizag8o, buscando 0

melhor resultado possivel.

o objetivo deste estudo e comparar a eficacia das manobras miofasciais em

pacientes com DTM's de origem muscular e articular e tambem a diminuigao do

quadro algico.

Palavras Chaves: Disfun,ao Temporomandibular e Articulayiio Temporomandibular

ABSTRACT

The joint to temporomandibular (ATM) is the joint that if moves freely enters

c6ndilo of the jaw and the fudge portion of the secular bone. The ATM is a specialized

structure inside of the complex to craniomandibular. This complex promotes the

mechanisms of speaks, breath, deglutition and chew. The dysfunction of the ATM is a

pathological alteration that reaches the musculature and the joints. However as other

joints of the body the ATM can be affected by a great variety of illnesses such as:

illness articulate degenerative, reumatoide artrite, illness to articulate rheumatic and

cited others in this research. The complaints of the carriers of DTM's are varied, but

face and cervical pain, mandibular movements limited or sounds in the ATM are more

the common ones. Abnormal sensations of occlusion in the verbal socket, alteration in

the hearing, balance, vision and same complaint of malaise can be heard. All these

pathological consequences are on the genetic, congenital and acquired factors, some

with light deformities and others severe ones. On the dysfunctions to the clarified ATM

or being each time more. The work of physical therapy is the provide to well-being of

the patient by means of techniques of muscular relaxation, allonges, tractions and

mobilizations, searching optimum resulted possible.

The Objective of this study is compare the eficience of rniofasciais manuvers and

pacient with DlM's from muscular origen and articular and also abetment

fromblackboard 8lgico.

Key-Words: Temporomandibular Dysfunction, Temporomandibular Joint

1.INTRODU<;AO

A presente pesquisa tem como finalidade mostrar a importancia da

fisioterapia no tratamento das disfunryoes temporomandibulares, proporcionando alivio

dos sintomas e equilibrio da ATM com a cadeia muscular global.

A complexidade da Articula~o Temporomandibular, nao Ihe permite um

trabalho independente, ou seja. quando ocorre uma disfungao na ATM, as alteragoes

S8 refletem de maneira global, afetando musculatura, articulagoes e posturas do

corpo inteiro. os principais sintomas das DTM's podem ser definidos como: dar de

cabega, desvios da mandibula, dificuldade para deglutir, alteragoes do

posicionamento dos dentes superiores em relagao aos inferiores, comprometimento

dos musculos da face, pescoc;o e musculatura cervical, Qutros sintomas que podem

estar associados sao: estresse, ansiedade e depresseo.

A pesquisa apresentada mostrara as formas de tratamento que proporcionam

o relaxamento muscular, a diminuir;80 do quadro algico e consequentemente a

melhora da qualidade de vida do paciente.

2. EMBASAMENTO TEORICO

2.1 ARTICULA9AO TEMPOROMANDIBULAR

A articulac;ao temporomandibular (ATM), e caracterizada pela uniao da

mandibula, em ambos as lados com as ossos temporais. Trata-se de uma

articulac;ao complexa par apresentar onze tipos de movimentos, e estruturas

museu lares e articulares com caracterfsticas particulares.

Os osso que formam a articulac;ao sao a cabe9a da mandibula sustentada

pelo processo condilar da mesma e a fossa mandibular na face inferior da parte

escamosa do osso temporal. A fossa mandibular e limitada posteriormente pelas

fissuras timpanoescamosas e petrotimpanica. Medialmente a fossa e limitada

posteriormente pela espinha do osso esfenaide e lateralmente pela raiz do processo

zigomatico do osso temporal. Anteriormente a fossa e limitada par uma sali€mcia

assea descrita como tuberculo articular, que tambem esta envolvido na articulac;ao.

A parte media da fossa mandibular e uma lamina de osso consideravelmente fina,

acima da qual est'; a fossa media do cranio e 0 lobo temporal do cerebro. (ZARB,

2000)

A membrana sinovial elabora a sinovia, urn liquido viscoso, nutritiv~ e

lubrificante, que trata-se de uma solu~o aquasa de sais retirados do sangue,

glicose e pequenas quantidades de protefna que, com asses elementos, penetra e

nutre as fibrocartilagens. (ZARB 2000)

Apresenta consistencia viscosa devido ao seu teor de acido hialur6nico.

Durante a fase de crescimento articular da cabe98 da mandibula e alimentado pelo

tecido esponjoso do processo condilar. Quando se encerra ° cresci mento, e

formada uma placa 6ssea que separa a parte articular da mandibula do tecido

esponjoso subjaeente. Esta separa,ao se eneerra por volta dos 20 anos de idade e

desde entao, os teeidos que participam da artieula,ao reeebem sua alimenta,ao

exelusivamente pelo liquido sinoviai. (BARROS, RODE, 1995)

Eo uma estrutura extremamente importante, pois sua fun,ao esta

diretamente relacionada com todo um contexto que envolve a comunicar;ao entre as

pessoas, expressao emocional, a alimentar;ao, que sao fatores que interferem na

qualidade de vida do individuo. Dessa forma, a ATM pode sofrer alguma desordem

em sua fisiologia decorrente de alguma alterar;ao relacionada a funr;ao alimentar, a

oclusao dentaria, ou a fatores psicologicos como 0 estresse.

As desordens sofridas pela ATM podem ser classificadas em desarranjos

internos, intrinsecos da articular;ao, e externos, ou dos musculos da mastigar;ao. A

etiologla dessas desordens esta relacionada a diversos fatores, como traumas

diretos ou indiretos, desequilibrios metab6licos, OCIUS80, estresse emocional, entre

outros.

2.2 BIOMECANICA DA ARTICULA~AO TEMPOROMANDIBULAR

Com a finalidade de simplificar a mecanica dessa articular;ao extrema mente

complexa, pode-se separa-Ia em duas. A inferior, composta do c6ndilo da

mandibula e do diseo articular a ela inserido par fibras colagenas. Este conjunto

pode ser denominado complexo condilodiscal e e nele que ocorrem movimentos de

rotar;80. A superior e composta pelo complexo condilodiscal, articulando-se com a

fossa mandibular do osso temporal. Entre essas estruturas ocorrem os

deslizamentos, quando 0 complexo do condilo discal deixa a fossa mandibular do

osso temporal, no movimento de abertura da boca. (BARROS, 1995)

A ATM eonsiste de eomponentes osseos, separados por uma estrutura

composta de tecido fibrosa den so. Sua integridade e limitac;:ao sao garantidas par

ligamentos como em qualquer articulagao. Se a articulaC;:8o for continuamente

tor9ada, isto e, solieitada alem de seus limites normais, 0 eomprimento dos

ligamentos pode ser alterado. Os ligamentos tem baixa eapaeidade de distensao, e

quando isso ocorre sles S8 alongam. Este alongamento provoca mudangas na

biomee,miea e pode levar a certas mudan9as patologicas. (BARROS, 1995)

o masseter, 0 pterig6ideo medial, a parte anterior do temporal e a cabe<;8

superior do pterigoideo lateral combinam-se para elevar (techar) a mandibula.

(ZARB, 2000)

A cabe9a interior do musculo pterigoideo lateral, mais a atividade de parte

do grupo de elev8gao desencadeiam 0 movimento protusivQe as fibras posteriores

do musculo temporal mais a atividade de parte do grupo de elev8gao retraem a

mandibula. (ZARB, 2000)

o movimento lateral e obtido pela a9ilo combinada dos museulos de

eleva9ao e da parte posterior do musculo temporal (retra9ao no lado operante) e do

musculo pterigoideo lateral (protusao no lado inoperante). (ZARB, 2000)

2.3 MUSCULATURA DA REGIAO CERVICAL

- esternocleidomast6ideo

- trapezia

- musculatura posterior do pese090 (MACIEL, 1996)

- Esternocleidomastoideo

E 0 mais comum dos musculos do pescoc;o e se origina atraves de duas

cabec;as: uma borda superior do manubrio esternal e a outra na borda superior da

clavicula inserindo-se no processo mastoideo do osso temporal. (KAPANDJI, 1987)

- Trapezio

o musculo trapezio consiste de tres partes surgindo da protuberancia

occipital externa, setima vertebra cervical a terceira vertebra toracica e segunda asegunda vertebra toracica. (ASH, 1998)

- Grupo dos musculos supra-hioideos e infra-hi6ideos

De modo geral os musculos que se estendem da mandfbula ao osso

hi6ideo sao os chamados supra-hi6ideos e, do ossa hi6ideo ate a clavicula e

esterno sao os infra-hioideos. (MACIEL, 1996)

2.4 MUSCULATURA ENVOLVIDA NA MASTIGAI;AO

- temporal

- masseter

- pterigoideo

- pterigoideo lateral superior e inferior (MACIEL, 1996)

Temporal

o temporal e um musculo grande, em forma de leque, que tem sua origem

na fossa temporal, na superficie lateral da cabe<;a da mandibula. (MACIEL, 1996)

Masseter

E urn musculo retangular que se origina do arco zigomatico 8 S8 8stende para baixo

ate 0 aspecto lateral da borda inferior do ramo da mandibula. (OKESSON, 2000)

Pterigoideo medial

Se origina da fossa pterigoidea e se estende para baixo, para tras e para

fora se inserinda ao longa da superficie interna do angulo da mandfbula.

(OKESSON,2000)

Pterigoideo lateral

Este musculo e considerado menor do que 0 inferior e se origina na

superficie infratemporal da grande asa do esferoide, se estendendo quase

horizontal mente para tras e para fora se inserindo na capsula articular, disco e

pesc090 do c6ndilo.

2.5 FISIOLOGIA DA ABERTURA BUCAL

o movimento de abertura se inicia com 0 relaxamento dos musculos

elevadores: masseter, pterigoideo medial e fibras anteriores e medias dos

temporais, seguido do relaxamento dos musculos retratores que sao as fibras

posteriores dos temporais. Ao mesmo tempo ocorre contrag80 dos pterigoideos

laterais inferiores, iniciando 0 deslocamento dos condilos mandibulares para frente

seguida de uma agao forte dos musculos supra-hioideos, principal mente 0

digastrico, proporcionando a abertura maxima. Nesta fase 0 osso hi6ideo e

estabilizado pela a980 dos infra-hioidoes. (MACIEL, 1996)

2.6 FISIOLOGIA DO FECHAMENTO BUCAL

lnicia com 0 relaxamento dos musculos depressores principal mente 0

digastrico e os pterig6ideos, ao mesmo tempo, de forma sincronica, ocorre a

contra<;iio dos museulos elevadores: masseteres, pterigoideo medial, fibras

anteriores e medias dos temporais, determinando 0 fechamento inielal de eminencia

articular para a fossa temporal. Na fase final, as fibras posteriores do temporal se

contraem provocando retra9iio final da mandibula. (MACIEL, 1996)

2.7DISFUN<;AOTEMPOROMANDIBULAR

As condi90es patologicas da ATM podem ser conseqOencia de fatores

geneticos, congenitos ou adquiridos. Os disturbios geneticos ou congenitos

geralmente levarn a deformidades severas da ATM e de setores extensivos das

estruturas craniofaciais com altera¢es funcionais pronunciadas como

consequemcia. As altera96es morfol6gicas da ATM poder ser caracterizadas par

aplasia, hipoplasia ou displasia. Em outra condi90es, uma hiperplasia do c6ndilo e

Qutros segmentos mandibulares podem estar presentes como e 0 casa da

"hiperplasia hemimandibular simples" ( Horswell et. AI., 1987). A ATM pode ser,

durante a fase de crescimento e na idade adulta, a localiz8g8.0 primaria ou

secundaria de eventos traumaticos, infec90es, tumores e radia90es (Sarnat e

Laskin, 1980). Existem tres condi90es que ocorrem, e que pelo menos num estagio

inieial, mostram caracteristicas distintas: deslocamento do disco, compressao do

disco e artrose da ATM. (MONGINI, 1998)

A distin9ao esta limitada pelo fato que as condi90es ja mencionadas podem

ser superpostas no mesmo paciente. Em particular, a compressao do disco pode

produzir seu deslocamento. (MONGINI, 1998). Entretanto, em alguns casos, a

compressao do disco pode estar presente sozinha, sem a disco estar sendo

realmente deslocado.

A degluti9iio e produzida atraves de forgas e movimentos da boca, faringe,

laringe e es6fago, que sao sincronizados com interruP90es da respiray03o. As forc;as

resultam de aumentos da tensao dos museulos e os movimentos de encurtamentos

e alongamentos dos mesmas. 0 sincronismo e 0 resultado de atividade do sistema

nervoso central, aferente e eferente, parte sob controle volitivo e parte nao.

(KOTTKE,1994)

o comprometimento da degluti~ao pode ser consequente a altera~6es da

estrutura (isto e, excisees cirurgicas), da for~a (isto e, fraqueza muscular), do

movimento (isto e, elasticidade dos teeidos), da atividade eferente (isto e, doenga

do neuronio motor), da atividade aferente (isto e, anestesia da faringe), da

integra~ao central da atividade involuntaria (isto e, acidentes vasculares), ou do

controle voluntario (isto e, apraxia). Em muitos casas, entretanto, 0

comprometimento, apesar de compreendido, nao pode ser alterado

significativamente. 0 individuo pode recusar-se a comer em publico, entretanto,

considerando tais adaptac;:oes inaceitaveis, exceto no ambiente domestico. Uma

deficiencia, ou implic8c;:aosocial, estara portanto, estabelecida S8, par considerar a

importancia de comer junto aos amigos e colegas, 0 individuo nao for capaz de

desempenhar obriga~6es sociais e profissionais. (KOTTKE et aI.,1994)

Varios sinais e sintomas podem ser vistas em pacientes com disfunyao

temporomandibular (TM), mas muitos envolvem dor de cabe~a e pesco~o,

movimentos mandibulares limitados ou sons na ATM, mas muitos casas sao

tambem compostos par sintamas da cavidade oral, ouvidas au nariz, au mesma par

sintamas pSicalogicas au rna is extensivamente fisicos. Sintomas cHnicos diferem

em cada casa, variando a regiao nas quais acarrem, sua extensao e caracteristicas,

bern como pelo intervalo no qual os sintomas aparecem e como estao relacionados

entre si. (MINORI.1995)

Os pacientes se apresentam com as mais variadas queixas, mas dor facial

ou cervical, movimentos mandibulares limitados ou sons na ATM sao mais comuns.

Sensac;:oes anormais na oclusao e na cavidade oral, da audic;:ao, equilibrio, vi sao au

mesmo queixa de mal-estar podem ser auvidas. De todos os variados slnais e

sintomas acima mencionados, os segulntes sao as queixas mais comumente

encontradas em pacientes com disfunyao temporomandibular: dor facial e cervical,

movimentos limitados, sons na ATM, mal oclusao, alterac;:ao na mastigac;:ao e

zumbido. Outra caracteristica da doenc;:a temporomandibular e que nao existem

alitera~6es orgiinicas claras no sistema mastigat6rio.(MINORI et al..1995)

Os sintomas muitas vezes aparecem espontanea ou gradual mente sem que

o paciente perceba quando 0 primeiro sintoma apareceu. A alterac;:ao e muitas

vezes percebida pelo individuo quando escova os dentes pela manha, comec;:a a

falar, e a morder. ou durante uma conversa~ao. (MINORI.1995)

Fatores que induzem sintomas incluem estresse, bruxismo, cerrar os

dentes, mal oclusao durante a mastigac;:ao, bocejar, mordida brusca de substancla

dura e trauma. Adicionalmente, fatores relacionados com tratamento dentario tais

como abertura bucal prolong ada, ajustes oclusais e restaurac;:oes com coroas ou

pr6teses podem estar envolvidos. Em muitos casos, entretanto, fatores que

induzem problemas na ATM permanecem desconhecidos. (MINORI,1995)

Comumente, os pacientes queixam-se de dor. Em geral tern side relatado

entre 70% e 80% de todos os pacientes com disfunc;:ao TM experimentam dor.

(MINORI,1995)

10

As areas mais comuns de dar sao a regiao de ATM propria mente dita e em

torno do ouvido; as pr6ximas mais comuns sao as bochechas e a lateral de cabec;a

e pesco~o. Existe tambem relato de dor na parte posterior da cabe~a e do pesco~o,

ceu da boca e regiao palatina. Muitos pacientes tambem sentem dar na lingua, mas

todos concordam que apenas dor lingual e muito dificil de ocorrer. (MINORI,1995)

A dar em muitos casas esta concentrada em torna da regiao da ATM, mas esentida apenas em Qutras regioes na maieria dos casos. Muitas regioes com dar

estao associadas a ATM e aos musculos, e S8 pressao digital forte e aplicada na

regiao da dor 0 desconforto usualmente aumenta. (MINORI, 1995).

A dar geralmente e difusa, quase sem desconforto durante 0 repouso, mas

com a sens8980 de que he. algo errado. A sensac;ao e angustiante e a extensao dos

sintomas varia. com frequemcia, esta dar difusa aumenta quando a mandibula

executa movimentos de lateralidade, quando a boca abre amplamente ou quando

as dentes sao cerrados vigorosamente. Contudo, em geral, a dar pode ser tolerada

se 0 paciente estiver em repouso. Quando hi!: dor forte mesmo em repouso, ou se

esta uma dor latejante, suspeita-se de urn processo patol6gico inflamat6rio. Uma

vez que a dor esta relacionada a movimento mandibular e oelusao, a maneira como

ela e produzida e influenciada pelo tipo de movimentos mandibulares durante 0 dia,

e mudan~as na intensidade da dor podem ser divididas em dois ou tres tipos: tipo

que e mais doloroso ao levantar pela manha; tipo no qual a dor aumenta a medida

que 0 dia passa; e tipo que d6i durante conversac;6es e refeic;6es. Estes sao

igualmente casos nos quais a intensidade da dor varia dia a die. (MINORI, 1995).

Dor de disfunc;ao TM esta relacionada a movimentos mandibulares e

oclusao, mas quase nunca ocorre quando a boca e fechada suavemente ou a

II

mandibula e movida levemente de sua posiyao de repouso. Porem, a dar ocorre na

maioria dos cases quando a mandibula e movida em larga e5eala de movimentos

ou quando os dentes sao ocluidos fortemente. Entre estes, em geral existe tres

tipos de casos: 1" a mandibula nao pode ser aberta alem de certo ponto devido ador, 2" a mandibula pode de algum modo mover-se quase completamente, mas e

dolorida e 3° a mandibula nao pode movimentar-se mesma sem dor.

(MINORI,1995).

Estes tres tipos correspondem ao grau de altera9ao patol6gica - por

exemplo, altera9ao estrutural e les5es do tecido na ATM ou museulos mastigat6rios

- portanto tais sintomas sao inteiramente essenciais para 0 correto diagnostico.

Casos relatados de oclusao podem ser divididos de acordo com: 1" dor em oclusao

for98da na posi9ao intercuspidea , 2" dor em oclusao no lado afetado, mas nao no

lado nao afetado e 3" indolor em oclusao no lade afetado. Estes tres tambem

correspondem a altera95es patol6gicas na ATM enos musculos mastigat6rios.

(MINORI,1995).

Movimentos mandibulares limitados causam ansiedade para 0 paciente e

intensificam 0 seu sofrimento. Com disfun9ao TM ocorre diminuiyao na abertura da

boca ou desvio lateral da mandibula durante a abertura ou fechamento em posi9ao

de maxima abertura. Todavia, Qutras altera90es tambem sao observadas.

(MINORI,1995)

Urna alterayao e 0 desvio lateral da mandibula, isto aconteee a medida que

a articulayao e techado ou aberta, ou em maxima abertura. Em ambos as casas,

isto e causado por desequilibrio no movimento do c6ndilo na ATM ou na fun9iio

muscular.

12

Alem da alterac;6es nos movimentos mandibulares, existem tambem

condi90es nas quais faltam suavidade de movimento. Quando movimentos

bordejantes de lateralidade, protusao ou retrusao sao executados, surge um padrao

de movimento au velocidade irregular. Qutros casas ocorrem ande a mandfbula S8

move involuntariamente, nesta ou naquela direyao, sem ser capaz de parar na

posiyiio normal. (MINORI.1995).

Muitos indivfduos apresentam sons na ATM, mas poueos pacientes vem ao

consultorio relatando isto como sendo 0 problema principal. Pessoas chegam aD

consultorio porque as sons da ATM tern causado problemas na sua vida social ( ista

e, sons ocorrem quando S8 alimentam au durante uma convers898o), mas em geral

poucos reconhecem isto como uma doenya. (MINORI,1995)

Ocorrem geralmente dais tipos de sons - estalidos au rangidos - com 0

anterior usual mente sendo aquele com problemas associ ados com este. Isto esta

relacionado com dor e movimentos limitados de mandibula; e deve ser dada

atenr.;aoa isto. Q som de ranger, por outro lado, e chamando creptar ou crepta~ao.

Sabe-se que, quando 0 estalido e atribuido as rela~6es estruturais e funcionais do

c6ndilo mandibular e ao disco articular da ATM, a creptayiio e devido a alterayoes

histol6gicas na superficie da articula~ao. A freqOencia e relativamente baixa, mas

muitos casos sao dificeis de curar. (MINORI,1995)

Muitos pacientes sentem que 0 interior de sua boca esta menor, parecendo

que as bochechas e a lingua encaixam-se nos dentes, e que os dentes "estao no

caminho" Qutras queixas incluem dor ou dorm encia na lingua e dor nas

bochechas. Nestes casos, incha~o e indentac;8.opodem ser vistas na mucosa oral e

\3

nas bordas laterais da lingua, e mudanyas na leucoplasia e marcas de mordida

podem ser reconhecidas. (MINORI,1995)

Nos ouvidos as queixas podem ser devido a zumbido, sensa9aO de ouvido

tampado, dificuldade de ouvir, sensa96es estranhas, tonturas e deli riDs. Muitos

destes pacientes ja fizeram algum exame de ouvido au nariz e quase todos

relata ram que nao foi encontrado nada de anormal. (MI NORI, 1995)

Muitos pacientes queixam-se de sens8C;8ode ardor na regiao posterior do

nariz e na faringe, de urn aperta na garganta, de dificuldade para beber e sens8c;ao

de sufoCa9aO.(MINORI, 1995)

POUCOS pacientes queixam-se de dor facial, mas urn consideravel numero

de casas, quando questionados, mostrara prontamente que ocorre dor facial. Muitos

experimentam dar nas regioes lateral e posterior da cabeya, mas poucos reclamam

de dor na regiao anterior. (MINORI,1995)

Alguns pacientes redamam de enrijecimento dos ombros, mas he: tambem

aqueles que S8 queixam de sens8c;oes anormais nos bragos e extremidades dos

dedos. Adicionalmente, muitos tambem queixam-se de dores difusas ou sensa96es

de caibras no peito, quadris e em locais tao distantes como os membros inferiores.

(MINORI,1995)

Os varios sintomas descritos sao todavia para acompanhar alteragoes

funcionais produzidas na ATM enos musculos nas regioes facial e cervical, mas

casos de sintomas ffsicos e psicologicos secundarios sao comuns. Nestes casos,

nao e adequado 0 tratamento apenas da ATM e dos musculos, mas tambem com

terapia psicol6gica ou modifica9ao comportamental. (MINORI,1995)

14

Os disturbios da ATM podem ser vistas essencialmente como uma condic;:ao

patol6gica originaria de desarmonia da estrutura e fungao dos componentes

fundamentais do sistema mastigat6rio. (MINORI,1995)

o sistema mastigat6rio e composto de ATM e grupo de musculos da cabega

e do pescogo, inciuindo os mastigat6rios, 0 sistema nervoso que os suporta e a

dentigao da maxila e mandibula que formam a oclusao. Entre cada um destes

componentes existe uma rela.;ao estrutural e funcional, e sabe-se que tal harmonia

e preservada entre eles quando 0 sistema mastigat6rio esta em condigiio de boa

saude. Quando, par qualquer razao, ocorrem alterac;oes estruturais na ATM,

rnovimentos da mandfbula ficam limitados, e neste momento reac;:oes aberrantes

podem ocorrer no musculo citado e sistema nervoso. (MINORI,1995)

Tambem, os museu los mastigat6rios podem ser excessivamente tensos

devido a perda dentaria ou atrigao excessiva, deslocamento do condilo e limitada na

ATM podem ocorrer e, entretanto, os musculos sao forgados a suportar cargas

excessivas e a executar atividades desbalangadas. (MINORI,1995)

Estas condic;oessao devido a desarmonia entre as estruturas e as func;oes

de cada urn dos componentes essenciais no sistema mastigatorio. A relac;:ao

neurofisiol6gico necessaria e mecanica interdependente sao rompidas, tendo como

resultados dares de cabeC;:8e facial, sons na ATM e observa-se varios outros

sintomas sao vistos. (MINORI,1995)

Quando 0 processo que leva ao inicio dos sintomas e analisado mais

cuidadosamente, fatores primarios e secundarios podem ser determinados.

Mudanc;as patol6gicas como estrutural e les6es teciduais na ATM e no musculo e

hipertensao no sistema mastigat6rio e em outros musculos podes ser considerados

15

como fatores primarios no desenvolvimento de altera90es da disfun9iio TM.

(MINORI,1995)

Estes fatores primarios afetam uns aos outros. Por exemplo, quando 0 disco

articular e deslocado, isto e, uma altera9iio estrutural na ATM, os tecidos

circundantes sao lesados e a tensao nos mCrsculos esta aumentada aeirna dos

limites normais. Tambem S8 desencadeia excessiva tensao muscular S8 houver

altera9iio na ATM ou nos musculos. Estes fatores primarios podem ser observados

como causas diretas para sinais e sintomas da disfun9iio TM. (MINORI,1995)

Fatores secundarios sao aqueles que produzem os fatores primarios.

Fatores secundarios podem ser categorizados como local, psicol6gico e fisico.

Fatores locars sao relacionados ao sistema mastigatorio e podem ser: 1" oclusao

anormal, 2" estfmulo aberrante mecanico na cavidade oral, 3° habitos orais e

movimentos pobres, bern como, 4" exceSSD anormal de fon;a externa na ATM e

musculos. Estes fatores podem agir isoladamente ou ser multiplicados por fatores

psicologicos ou fisicos para produzirem fatores primarios. (MINORI,1995)

a papel desempenhado pelos problemas da articula9iio temporomandibular

(ATM) na produ9iio de dor e disfun9iio do sistema mastigatorio tem side muito

discutido na literatura. De-s8 enfase as condi90es relacionadas mais comumente

com a oclusiio. (ZARB, 1991)

Quando organismo safre de ansiedade ou estresse uma grande variedade

de disturbios psicossomaticos pode aparecer. Portanto uma condi98o de ansiedade

ou estresse jamais pode ser vista somente como manifesta980 psiquica ou

puramente somatica. Os sintomas psicossomaticos podem ser encarados como um

dos modos de expressiio da vida emocional inconsciente. (MaNGINI, 1998)

16

A causa da variac;ao da ansiedade naD e a fisiologia em si, mas 0 estilo de

vida caracterfstico de urn determinado individuo. No 8stilo de vida, 0 dinamismo

integrativD e de grande importancia. Muitas doen<;as podem ser disturbios desse

mecanismo integrativo. (MONGINI, 1998)

o estresse e um ajustamento atraves do desenvolvimento de um

antagonismo entre urn agressor e a resistEmciaque Ihe e oferecida pelo corpo. E

ainda enfatiza principalmente 0 que acontece na pessoa. (MONGINI, 1998)

A ansiedade depende de como 0 individuo S8 relaciona com 0 estresse, 0

ace ita e interpreta. 0 estresse e urn ponto intermedio no caminho para a ansiedade.

Estresse e urna parte da situac;ao de ameaya e que 0 termo ansiedade e essencial

quando queremos nos referir ao todo. (MONGINI, 1998)

2.8 DOR E ALTERA<;OES POSTURAIS DECORRENTES DAS DISFUN<;OES

TEMPOROMANDIBULARES

A DTM inclui disturbios relacionados a articula9ao do complexo muscular

mastigat6rio e cervical. (ZARB, 2000)

Par issa quando em disfunc;ao, a ATM causa urna serie de complicac;oes

para todo a corpo.

Problemas no aparelho estomatognato, principalmente as disfun90es

temporomanctibulares, podem comprometer a musculatura da regiao cervicais,

originado uma cervicalgia.

17

A dor na regiao pode ser sentida no ponto de origem ou em locais distantes

deles, alcanc;ando a cabec;a, pescogo, torax, e membros superiores. A contrac;ao

constante dos museu los extensores da cabec;a, leva a uma irrigac;ao deficiente

dessas massas com acumulo de catab61itos que nao sao removidos. A presenga

dessas substancias no intersticia leva ao extravasamento de IIquidos dos vasas,

advindo 0 edema, a compressao e irrita,ao quimica de estruturas especilicas,

provocando a sensa,ao dolorosa. (MADEIRA, 1995)

Devemos lembrar, no entantc, que a dar cervical pode ter oulras causas,

que precisam ser conhecidas para que se possa ser leito 0 diagnostico dilerencial.

A altera,ao da postura da mandibula e um lator desencadeante para uma

altera,ao postural do cranio, e consequentemente da coluna cervical, dorsal e

10mbar, pois causa um desequilibrio muscular, provocando disten,oes e contra,oes

em grupos musculares de sustenta,ao da cab99a, abertura e fechamento da boca,

degluti,ao, fala e respira,ao. Os habitos de posturas anorrnais nao sao causas de

ma-oclusao, mas servem para agrava-Ias. (BECKER; MARTINS; RAINHO, 1997)

As posi,oes da ATM, lingua e mandibula, pescQ90 e cabe,a, coluna

vertebral, regiao inframandibular e passagem de ar estao

interelacionados.(MONGINI, 1998)

Super que 0 homem lang8 mao de suas informagoes mandibulares para S8

manter em pe, seria uma afirmativa completamente incoerente, 0 que constamos, 0

que dizemos e, que simplesmente uma lesao na area mandibular e capaz de

modificar 0 jogo normal do tonus postural. (OKESSON, 1992)

Qualquer mudan,a nos musculos da mastiga,ao tem efeito em outros

musculos da cabe,a e do pesc090. (OKESSON, 1992)

18

A questao de desequilibrios entre a postura da mandibula em rela,ao ao

restante do sistema esqueletico aparecem frequentemente como fatores

contribuintes para 0 surgimento de novas problemas para 0 quadrants superior do

corpo com efeitos na mastiga,ao, degluti,ao, respira,ao e fona,ao. (OKESSON,

1992)

A complexidade biomecanica da postura e tao elevada que frente aalterag8.o de uma unidade biomecanica provocara, pelo refinamento dos sistemas

de controle postural, a acomodagao das estruturas posturais pr6ximas ou distantes

dela. (OKESSON, 1992)

A manuteng8.o do equilibrio e fundamental e a desorganizag8.o de urn

segmento do corpo implicara em uma nova organizagao de todos as Qutros,

assumindo entao uma postura compensatoria, a qual tambem influenciara as

fun,oes motoras dependentes. (SOUCHARO, 1986)

A postura corporal global, intertere na posi,ao da cabe,a, que por sua vez e

diretamente responsavel pela postura da mandibula, mas a rela,ao inversa pode

ocorrer, com uma disfungao no sistema estomatognatico levando a alteragoes na

postura corporal. (SOUCHARO, 1986)

o sistema estomatognatico esta diretamente conectado ao sistema

muscular atraves do osso hi6ide, que tem papel de piv6, fundamental, mas tambem

atraves dos musculos que sao 0 conta apoio da oclusao e degluti9aO. Todo 0

desequilfbrio do aparelho mastigat6rio podera, atraves destas vias repercutir sobre

o conjunto do sistema t6nico postural. (SOUCHARO, 1986)

19

o fator desequilibrio, e talvez 0 mais importante na determinac;ao da

postura mandibular, tanto nas condic;6es basais ou de repouso, como adaptativas

ou compensadoras. (OKESSON, 1992)

Deste modo, transtornos no equilibrio podem redundar na alterac;ao da

postura mandibular. Urna das possfveis causas das OTM's, sao as micro traumas

decorrentes de falta de equilibrio postural. (OKESSON, 1992)

o desequilibrio postural da mandibula, e visto como um fator contribuinte

para a DTM ja que 0 repouso dos mtlsculos inseridos na mandibula e afetado pela

posi98.0 mandibular. Essa diferen98 do comprimento muscular ira causar mudan98s

compensatorias em Qutros musculos como as da cintura escapular e cal una cervical

e assim podem alterar todo 0 equilibrio mtlsculo-esqueletico. (OKESSON, 1992)

Urna alterac;ao postural comum e 0 posicionamento anterior da cabec;a.

Esta posic;ao leva a hiperextensao da cabec;a sobre 0 pescoc;o, com retrusao da

mandibula, podendo causar dor e disfunc;ao na cabec;a e no pescoc;o. (MONGINI,

1998)

Esses problemas podem induzir disfunc;ao, seja favorecendo a fadiga dos

musculos cervicais, aparecimento das areas de disparo (trigger points) e indu9aO de

dares craniofaciais, seja determinando urn deslocamento do osso hi6ide e

indiretamente uma alterac;aode posic;aopostural da mandibula. (MONGINI, 1998)

As anormalidades posturais, pod em levar a hiperatividade muscular,

contribuindo para os disttlrbios da ATM. (MONGINI, 1998)

Funcionalmente a caluna cervical, a ATM e as articulac;6es entre as dentes

estao intimamente ligadas. A anormalidade funcional ou ma posic;aode uma delas,

pode afetar a fun<;aoou posi<;aodas outras.

20

2.9 PRINCIPAlS CAUSAS DAS DTM's

- acelera,ao e desacelera,ao cervical: alguns movimentos quando muito

bruscos causam estiramento e compressao dos componentes da ATM,

causando assim urn traumatismo na mesma. (ASH, 1998)

- abertura excessiva da boca: todas as articulac;oes tern limitac;oes de

movimento e a ATM nac e exc8<t8.o. Quando par raz6es diversas a boca e

mantida aberta de modo exagerado, paden§. haver danos nos ligamentos, na

capsula articular au provocar deslocamento articular do disco da ATM.

. rna oclusao: significa "mordida" inadequada. A rna oclusao pode estar

relacionada a discrepancia de bases 6sseas maxilo-mandibulares au a

desarmoniadental. (ASH, 1998)

21

3. MATERIAlS E METODOS

Material

Para a analise foram utilizadas fichas de avalia<;aocontendo quest6es como:

- nome;

- idade;

- sexo;

- profissao;

- principais posturas para 0 trabalho;

- queixa principal;

- eseala analogiea da dar;

- tempo de infcio e localizagao dos sintomas;

- habitos orais e parafuncionais;

- exame ffsico;

- goniometria;

- avaliag8.o mortotipologica;

Todas essas informa<;oes foram coletactas, de maneira que, atraves delas os

pacientes eram ou naG encaminhados para 0 tratamento fisioterapeutica.

As sess6es foram, realizadas em urna sala com 9 metros quadrados, as mana bras

foram realizadas em uma maca de RPG de 80 cm de altura, 70 cm de largura e

1,80 de comprimento.

Metodo

o tratamento 10i realizado com 0 paciente em decubito ventral e dorsal para a

libera9ao da respiracrao. A Iibera9ao da respirac;ao toi feita com as maos do

fisioterapeuta posicionadas no abdomen do paciente, pouco abaixo do t6rax,

22

realizando movimentos de deslizamento da parte superior para a diagonal do

abdomen, na sequencia 0 paciente deveria manter a posi,ao de decubito dorsal

para que desse infcio as manobras. As sess6es foram compostas de 3 tipos de

manobras miofasciais, 3 tipos de alongamento e finalmente de cinesioterapia

atraves da mobiliza,ao cervical ativa.

As sess6es foram dividas em 10 para cada paciente com dura98.0 de 30 minutos

cada uma. Primeiro os pacientes passaram por uma avalia98.0 postural e

responderam a um questionario onde foram identificados os indivfduos para a

pesquisa.

Foram avaliados 10 pacientes numa faixa etaria de 16, 30 e 60 anos. Sendo 1

hom em e 9 mulheres.

Oesses indivfduos 5 eram portadores de DTM de origem articular e 5 de origem

muscular.

4. ANALISE DOS RESULTADOS

Gratico 1

Escala analogica da dar

Paciente 1

l1° semana 5° semana 10° semana

Idade: 60 anos

Sexo: feminino

Gratico 2

Escala analogica da dar

Paciente 2

i~ ~f=n1° semana 5° semana 100 semana

Idade: 17 anos

Sexo: feminino

23

G,,;fico 3

Escala analogica da dar

Paciente 3

In [h!

I1° semana 5° semana 10° semana

Idade: 19 anas

Sexo: masculino

Grafico 4

Escala analogica da dor

Paciente 4

5° semana 10° semana1" semana

Idade: 22anas

Sexo: feminino

24

GnHieo 5

Eseala analogiea da dor

Paciente 5

'Jl1n-FJ1° semana 5° semana 100 semana

Idade: 16 anos

Sexo: feminino

Gni/ieo 6

Eseala analogiea da dor

Paciente 6

1° semana 5° semana 1(j' semana

Idade: 32 anos

Sexo: feminino

25

Grafico 7

Escala analogica da dor

Paciente 7

~~llI~,$1° semana 5° semana 10° semana

Idade 34 anas

Sexo: feminino

GrBlico 8

Escala analogica da dor

Idade: 45 anas

Sexo: feminino

26

Grafico 9

Escala analogica da dor

Paciente9

l]t~~11'semana 5'semana 10'semana J

Idade 25 anos

Sexo: feminino

GrSlico 10

Escala analogica da dor

Paciente 10

Idade: 43 anos

Sexo: feminino

27

TABELA

ANTES

28

DEPOIS

ZUMBIDO 5 individuos 2 individuos

DORES DE CABECA 5 individuos 3 individuos

FOTOFOBIA 8 individuos 2 individuos

DISTURBIOS VISUAlS 3 individuos 3 individuos

DORES CERVICAIS 8 individuos 2 individuos

28%

17%

OZUMBIDO

• DORES DECABE<;:A

o FOTOFOBIA

o DISTURB lOSVISUAlS

• DORESCERVICAIS

29

5. DISCUSSAO

A utiliz8<;8.0 de manobras miofasciais e cinesioterapia sao a base

fundamental para a tratamento das lesoes do corpo humano. Como a proprio

significado da palavra fisioterapia diz: terapia do movimento, e as dais metodos

trabalham com 0 movimento, principal mente a cinesioterapia.

As manobras miofasciais sao tecnicas onde S8 trabalha com apenas a

libera<;8.o da fascia muscular que recobre 0 musculo. Ela pode apresentar

encurtamento e provocar a restri<;8.o da funyao muscular, gerando dares e ate

possfveis contraturas museu lares.

"As manobras miofasciais sao utilizada com 0 proposito de aliviar os tecidos

moles da aden'incia normal da fascia tensa" (MADEIRA, 1995)

"Ja a cinesioterapia e uma tecnica de reabilitayao, onde sao usados os

conhecimentos de anatomia, fisiologia e biomecanica para proporcionar ao paciente

urn melhor e mais eficaz trabalho de reabilita<;8.o. Adicionados aos conceitos acima,

o terapeuta usa ainda seus conhecimentos de tecnicas manuais para facilitar ou

resistir ao movimento especffico solicitado" (MADEIRA, 1995).

"0 terapeuta atua auxiliando, assistindo, resistindo ativa ou passivamente a

fim de atingir urn objetivo especifico pre-determinado. Essa atuag80 pass iva ou

ativa depende do objetivo tragado do movimento, ou conscientizag8o corporal

solicitada, etc" (MADEIRA, 1995).

A combina9ao das duas formas de tratamento apresentou um resultado muito

eficaz dentro do prop6sito do estudo, foram utilizadas as duas tecnicas para 0

tratamento da disfun9ao da ATM e diante da analise dos resultados constatamos

que 100% dos pacientes anallsados apresentaram uma evolug8o muito boa do

quadro algico na escala de dor, mesmo sendo dores de origens diferenciadas.

Separando as evolu90es de acordo com a origem das disfun90es, as 5

primeiros pacientes que apresentavam dor de origem articular apresentaram 0,8%

de melhora a mais no quadro algico do que as 5 ultimos pacientes que

30

apresentavam dar de origem muscular, constatando assim urn maior Indice de

evoluc;ao do quadro algico. Possivelmente pelo fato de as les5es articulares terem

uma resposta muito mais eficaz em um periodo de tempo menor do que as de

origem muscular. Temos que considerar Que muitas vezes as disfunc;5es

museu lares podem nao ser apenas pequenas contraturas ou retrac;oes fasciais ao

longo do ventre muscular, mas mostrar que elas alem de ser tratadas, devem ser

analisadas minuciosamente, principalmente do ponto de vista biomecanico e S8

passive I corrigir as suas altera90es para promover 0 alivio da dar.

31

6. CONCLUsAo

As disfungoes da ATM sao lesoes complexas e que para se obter

grandes resultados, precisa-se de uma avaliagiio minuciosa e bern detalhada,

principalmente por se tratar de uma patologia cujo maior problema esta na sua

biomecanic8. As vezes, nao S8 consegue a resposta efrciente apenas com 0

alivio da dar, au 0 relaxamento da musculatura, mas sim pela correc;ao da sua

alterac;ao biomecanica.

o presente estudo demonstrou que a1em do estudo biomecanico dadisfunc;ao, a utiliz8c;ao da cinesioterapia junto com as manobras miofasciais

apresentou urn excelente resultado no seu tratamento, principal mente no que

diz respeito a les6es de origem articular, mas temas que refon;:ar que ainda

deve-s8 existir urn tratamento posterior para corrsC;8o de desequilfbrios da

ATM. Urn tratamento visando 0 paciente de uma forma global, ate porque ela

esta diretamente ligada as alteragoes posturais. Sempre orientar ao paciente,

junto com urn oriodontista S8 passivel, sabre habitos de postura e cuidados de

mordida, au visualizar poss[veis alteragoes da arcada dentaria. Todos esses

fatores estao diretamente relacionados com a alteragao da ATM

Sempre e interessante estar se atualizando sobre novos metodos de

tratamento desta patologia, manobras, posicionamentos e orientagoes sobre

postura. E constante a busca de novas solugoes para uma melhor eficacia de

resultados, mas nunca se deve deixar de abter uma viseD global do paciente na

hora do tratamento.

32

REFERt:NCIAS BIBLIOGRAFICAS

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Sao Paulo, 2000.

34

CENTRO DE DIAGN6STICO E TRATAMENTO DA ARTICULA<;Ao

TEMPOROMANDIBULAR

CDTAM

AV ALlA\;AO FISIOTERAPEUTICA

W DO PRONTUARIO _

DENTISTA:

DADOS PESSOAIS

Nome: ,Data: _1_1_

Idade: Data de Nascimento_I_I_Sexo: (I) (m)

Estado Civil: (so It) (casado) (viuvo) (divorciado)

Profissao: He quanta tempo exerce esta ocupa98o? _Gosta do que faz? _

Sente dores em alguma regiao do corpo durante a jornada de trabalho? _

( ) sim ( ) nao Onde? _

Qual a principal postura para 0 trabalho? ( ) sentado ( ) em pe ( ) deitado

( ) posturas alternadas

Telefone: Celular: _

ANAMNESE:

Qual a sua queixa principal? _

Escala de dor: 0 1 234567 8 9 10

Ha quanto tempo iniciou? ( ) menos de 3 meses ( ) 3 a 6 meses ( ) de 6

meses a 1 ana ( ) de 1 a 3 anos ( ) mais de 3 anos ( ) outro

Localiza,ao especifica do sintoma' _

Irradia,ao: _

Horario que piora, _

Fator que piora _

35

Tratamentos previos _

Dores de cabe9a ( ) sim ( ) nao Tipo, _

Sinais prodromicos ( ) nauseas ( ) vomitos ( ) disturbios visuais ( ) fotofobiaFaz uso de medica9ao? ( ) sim ( ) nao Ouais, _

Pratica atividades fisicas ( ) sim ( ) nao Ouais _Com que frequEmcia, _

Sintomas otologicos ( ) zumbido ( ) surdez ( ) ( ) tontura ( ) ouvido tampado

( ) desequilibrio

Ja teve episodio de travamento de mandibula? ( ) sim ( ) nao

Boca aberta ( ) boca fechada ( )

Tem dificuldade em abrir a boca ( ) sim ( ) nao

Perda de dentes ( ) sim ( ) nao

( ) Superiores ( ) Inferiores

Usa dispositivo intra-oclusal? ( ) sim ( ) nao ( ) superior ( ) inferior

HABITOS ORAlS E PARAFUNCIONAIS ( ver na ficha odontologica )

Morder a lingua_

Morder a bochecha_

Morder 0 labio_

Morder objetos_

Roerunhas_

Mascar chiclete_

Instrum. Musical_

Apoio de queixo nas maos_

Uso continuo do telefone_

Uso continuo do computador_

Mastigayao unilateral_

Sente cansa90 ao mastigar_

Lado que dorme_

Range 0$ dentes_

Aperta os dentes_

Cigarro_

Sente dores cervicais ( ) sim ( ) nao Oue lado? _Dores nos ombros _

Dar em alguma outra regiao da coluna _

Ja fez tratamento fisioterapeutico anteriormente? ( ) sim ( ) nao

EXAME Fisico

Inspe9aO:face assimetrica ( ) face simetrica ( )

36

Palpa9ao muscular:

Temporal D ( ) 0 dar ( ) dar leve ( ) moderada ( ) severa ( ) trigger point

Temporal E ( ) a dar ( ) dar leve ( ) moderada ( ) severa ( ) trigger point

Masseter D ( ) 0 dar ( ) dar leve ( ) moderada ( ) severa ( ) trigger point

Masseter E ( ) 0 dar ( ) dar leve ( ) moderada ( ) severa ( ) trigger point

Trapezia D ( ) 0 dar ( ) dar leve ( ) moderada ( ) severa ( ) trigger point

Trapezia E ( ) 0 dar ( ) dar leve ( ) moderada ( ) severa ( ) trigger point

Elevador da escapula D ( ) 0 dar ( ) dar leve ( ) moderada ( ) severa ( ) t. p.

Elevador da escapula E ( ) 0 dar ( ) dar leve ( ) moderada ( ) severa ( ) t. p.

Romb6ides D ( ) 0 dar ( ) dar leve ( ) moderada ( ) severa ( ) trigger point

Romb6ides E ( ) 0 dar ( ) dar leve ( ) moderada ( ) severa ( ) trigger point

Goniometria da coluna cervicalFlexao --'graus

Extensao grausRota9iio D graus

Rota9iio E graus

Inclina9ao D graus

Inclina9ao E graus

limita9iio dos movimentos: _

( ) dar

( ) dar

( ) dar

( ) dar

( ) dar

( ) dar

Avalia9ao morfotipol6gica:

Cabe9a: _

Ombros: _

Dorsa: _

Lombar: _

Pelve: _

Joelhos: _

Pes: _

TERMO DE APROVA9Ao

Karine Defaix Machado

ESTUDO COMPARATIVO DE DISFUN9Ao TEMPOROMANDIBULAR

DE ORIGEM MUSCULAR E ARTICULAR COM A APLlCA9Ao DE

MANOBRAS MIOFASCIAIS E CINESIOTERAPIA

EsteTrabalho de Conclusao de Curso foi julgado e aprovado para a oblenyao do titulo de

Fisioterapeuta no Curso de Fisiolerapia na Universidade Tuiuti do Parana

Cur'itiba, 30 de novembro de 2006.

Prof. Doutara Renata Rotenbhueller

Coordenadora do Curse de Fisioterapia

Prof. Doutoranda Ar1ete Ana Motter

Prof. do CursQ de Fisioterapia

Prof. Doutoranda Regina Ferrari

Prof. da Cadeira do Trabalho de Conclusao de Curso

Curitiba,08 de novembro de 2006.

Of. CEP-UTP n' 09212006

Sr. Pesquisador

o Comite de Etica ern Pesquisa em Humanos e Animais daUniversidade Tuiulido Parana, CEP-UTP, apos aprecia<;iiodo Projelode pesquisade sua autoria, intitulado:Analise comparativ3 do tratumcnto da disfunt;aotemporomandibular de origem articuhll'C muscular com um protocoio detcnlpiamanual e cincsiotcrapia.",considerou-oAPROVADO.

~--Coordcnador do CEP-UTP

Ilm<!.Sr.a

Dr.a ArleteAna Motter.Pcsquisador Rcsponsa\'cl

Campus Profcnoc Sydnei UrN. San ••••e Reiten...:Ru:r.Sydne;An.6nlo IbnICISuI ••••,1J8· Santo 1.w:1o. eEl'81.010.]30. Fo"e,lh" (.') llll_ 1700

Carnpuslbcac:l>e.i:Ru~Ciu •.••pl•••••BIey."nH>.nprJl_~c"".i_CE""1.515_180.Fone/F,",,(41)J]),.1100

CarnpusClumpo.p" R•••.t'brccli••••Champa •••.•.••50S. He",". eEl'1O.110·lS0· fone fone/Fu (41)3))1·7700

Cunpus lard;'"Se""""r: R•••.,.... Domingo< H»<:ondet ••••CaraIho. Ul· Judim Schatl'e._eEl"82.100_290 fonalFu (41) ))ll_ 7700

CarnpusMoss""""',RuaJ""'N;.co,I79_Mossunl[U<ii_CE •••I_loo_)OO_F.....tF&x(.llllll_77oo