UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANÁ FACULDADE DAS...

46
UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANÁ FACULDADE DAS CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE Angela Maria Gorski MOTIVAÇÃO PARA PRÁTICA DE ATIVIDADE FÍSICA EM ACADEMIAS DE GINÁSTICA CURITIBA 2012

Transcript of UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANÁ FACULDADE DAS...

UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANÁ

FACULDADE DAS CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE

Angela Maria Gorski

MOTIVAÇÃO PARA PRÁTICA DE ATIVIDADE FÍSICA EM

ACADEMIAS DE GINÁSTICA

CURITIBA 2012

MOTIVAÇÃO PARA PRÁTICA DE ATIVIDADE FÍSICA EM

ACADEMIAS DE GINÁSTICA

CURITIBA 2012

Angela Maria Gorski

MOTIVAÇÃO PARA PRÁTICA DE ATIVIDADE FÍSICA EM

ACADEMIAS DE GINÁSTICA

Trabalho de Conclusão de Curso apresentada ao

curso de Educação Física - Bacharelado da

Faculdade de Ciências Biológicas e da Saúde da

Universidade Tuiuti do Paraná, como requisito

parcial para a obtenção de grau de bacharelado

em Educação Física. Orientadora Eliane Regina

Wos

CURITIBA 2012

TERMO DE APROVAÇÃO

Angela Maria Gorski

MOTIVAÇÃO PARA PRÁTICA DE ATIVIDADE FÍSICA EM

ACADEMIAS DE GINÁSTICA Esta monografia foi julgada e aprovada para a obtenção do título de Bacharelado em

Educação Física da Universidade Tuiuti do Paraná

Curitiba, 13 de junho de 2012.

_____________________________________

Bacharelado em Educação Física

Universidade Tuiuti do Paraná

Orientador: ______________________________________

Prof. Eliane Regina Wos

______________________________________

Prof. Marco Aurélio Mattta

_______________________________________

Prof. João Egdoberto Siqueira

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO..........................................................................................................6

1.1 JUSTIFICATIVA.....................................................................................................6

1.2 PROBLEMA............................................................................................................7

1.3 OBJETIVOS...........................................................................................................8

1.3.1 Objetivos Gerais..................................................................................................8

1.3.2 Objetivos específicos...........................................................................................8

2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA................................................................................8

2.1 MOTIVAÇÃO..........................................................................................................8

2.1.1 Motivação Intrínseca...........................................................................................9

2.1.2 Motivação Extrínseca........................................................................................11

2.2 ACADEMIAS DE GINÁSTICA..............................................................................12

2.3 GINÁSTICA..........................................................................................................13

2.3.1 Ginástica Aerolocal............................................................................................14

2.3.2 Step...................................................................................................................14

2.3.3 Abdominal (ABS)...............................................................................................15

2.3.4 Jump..................................................................................................................15

2.4 A PRÁTICA DE ATIVIDADE FÍSICA....................................................................16

2.5 FATORES QUE MOTIVAM A PRÁTICA DE ATIVIDADE FÍSICA.......................17

2.5.1 Estresse.............................................................................................................19

2.5.2 Estética..............................................................................................................20

2.5.3 Socialização......................................................................................................21

2.5.4 Saúde................................................................................................................22

2.5.5 Lazer..................................................................................................................24

3 MATERIAIS E MÉTODOS......................................................................................24

3.1 DESCRIÇÃO DO UNIVERSO..............................................................................24

3.2 MATERIAL / INSTRUMENTO..............................................................................25

4 RESULTADOS E DISCUSSÃO..............................................................................26

4.1 FATORES MOTIVACIONAIS...............................................................................26

4.2. FATORES MOTIVACIONAIS E SEUS MOTIVOS..............................................29

4.2.1 Fator Motivacional Saúde..................................................................................29

4.2.2 Fator Motivacional Estresse..............................................................................31

4.2.3 Fator Motivacional Estética...............................................................................32

4.2.4 Fator Motivacional Socialização........................................................................33

4.2.5 Fator Motivacional Lazer...................................................................................35

5 CONCLUSÃO.........................................................................................................36

6 REFERÊNCIAS.......................................................................................................39

7 ANEXOS.................................................................................................................43

LISTA DE GRÁFICOS

GRÁFICO 1 – PERCENTUAL DAS RESPOSTAS OBTIDAS PARA CADA FATOR

MOTIVACIONAL........................................................................................................26

GRÁFICO 2 – DISTRIBUIÇÃO EM PERCENTAGEM DAS RESPOSTAS

OBTIDAS....................................................................................................................28

GRÁFICO 3 – COMPARAÇÕES ENTRE OS GENÊROS FEMININO E MASCULINO,

RELACIONADOS À MOTIVAÇÃO INTRÍNSECA NA SAÚDE...................................29

GRÁFICO 4 – COMPARAÇÕES ENTRE OS GENÊROS FEMININO E MASCULINO,

RELACIONADOS À MOTIVAÇÃO EXTRÍNSECA NA SAÚDE..................................30

GRÁFICO 5 – COMPARAÇÕES ENTRE OS GENÊROS FEMININO E MASCULINO,

RELACIONADOS À MOTIVAÇÃO INTRÍNSECA NO ESTRESSE............................31

GRÁFICO 6 – COMPARAÇÕES ENTRE OS GENÊROS FEMININO E MASCULINO,

RELACIONADOS À MOTIVAÇÃO EXTRÍNSECA NO ESTRESSE..........................31

GRÁFICO 7 – COMPARAÇÕES ENTRE OS GENÊROS FEMININO E MASCULINO,

RELACIONADOS À MOTIVAÇÃO INTRÍNSECA NA ESTÉTICA..............................32

GRÁFICO 8 – COMPARAÇÕES ENTRE OS GENÊROS FEMININO E MASCULINO,

RELACIONADOS À MOTIVAÇÃO EXTRÍNSECA NA ESTÉTICA............................32

GRÁFICO 9 – COMPARAÇÕES ENTRE OS GENÊROS FEMININO E MASCULINO,

RELACIONADOS À MOTIVAÇÃO INTRÍNSECA NA SOCIALIZAÇÃO.....................33

GRÁFICO 10 – COMPARAÇÕES ENTRE OS GENÊROS FEMININO E

MASCULINO, RELACIONADOS À MOTIVAÇÃO EXTRÍNSECA NA

SOCILIZAÇÃO...........................................................................................................34

GRÁFICO 11 – COMPARAÇÕES ENTRE OS GENÊROS FEMININO E

MASCULINO, RELACIONADOS À MOTIVAÇÃO INTRÍNSECA NO LAZER............35

6

1 INTRODUÇÃO

MOTIVAÇÃO PARA PRÁTICA DE ATIVIDADE FÍSICA EM ACADEMIAS DE

GINÁSTICA

1.1 JUSTIFICATIVA

O estilo de vida atual faz com que a necessidade de fazer atividade física

aumente ainda mais. O avanço da tecnologia e o ritmo de vida que as pessoas

seguem diariamente tornaram os indivíduos mais sedentários.

A falta de tempo é outro agravante para o sedentarismo das pessoas que

além de se alimentar inadequadamente, não praticam exercícios físicos

regularmente. Com isso podemos dizer que a qualidade de vida fica comprometida.

Apesar do exposto acima, se constata positivamente o aumento pela procura

de atividades físicas em academias de ginástica por pessoas de ambos os sexos e

diversas idades.

Para Saba (2001), as academias de ginástica devem visar à qualidade de

vida dos freqüentadores juntamente com a satisfação através de resultados dos

objetivos traçados, para que assim haja mais aderência para a prática da atividade

física.

A mídia tem sido fundamental na divulgação e estímulo de prática de

atividades físicas em função de pesquisas que mostram o efeito benéfico de um

estilo de vida ativo, propiciando uma melhora geral na saúde e qualidade de vida.

Para isto enumerar os fatores motivacionais que levam os indivíduos à

procura de academias de ginástica, torna-se importante, evidenciando a motivação

intrínseca e motivação extrínseca.

7

A motivação segundo Woolfork (2000) é um impulso interno com

direcionamento a um objetivo visto pelo indivíduo como positivo, o qual provoca um

determinado comportamento para a realização do que se foi objetivado.

Ainda para Woolfork (2000), a motivação é classificada em intrínseca e

extrínseca. A motivação intrínseca refere-se à motivação gerada por necessidades e

motivos da pessoa. A motivação extrínseca refere-se à motivação gerada por

processos de reforço e punição criada a partir de fatores externos.

Sendo assim indivíduos diferentes podem praticar a mesma atividade, só que

animados por razões incomuns. Pois compreendendo melhor a motivação percebe-

se uma força atrativa, a qual leva em consideração as preferências individuais, as

quais englobam conceitos como anseio, desejo, vontade, esforço, sonho, esperança

entre outros.

Qualquer discussão sobre motivação implica investigar os motivos que

influenciam um determinado comportamento, ou seja, todo comportamento é

derivado de alguma motivação. Diante desse cenário, esta investigação, tem como

questão central explorar algumas das principais dimensões motivacionais em

praticantes de atividades físicas, estabelecendo relações com os motivos de adesão

a prática de ginástica em academias de Campo Largo.

1.2 PROBLEMA

Quais são os principais fatores motivacionais que tem levado as pessoas a

procurarem por academias de ginástica?

8

1.3 OBJETIVOS

1.3.1 Objetivos Gerais

Identificar os principais fatores motivacionais que levam as pessoas a

procurarem por academias de ginástica, para a prática de atividade física na cidade

de Campo Largo - Paraná.

1.3.2 Objetivos Específicos

-Identificar motivação intrínseca e extrínseca;

-Verificar os principais fatores motivacionais;

-Investigar os motivos que levam a prática de atividade física.

2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

2.1 MOTIVAÇÃO

A motivação é um termo utilizado para dar sentido ao estado em que o

indivíduo se encontra e que estimula um comportamento, fazendo com que

aconteça.

Segundo Woolfork (2000), a motivação é um impulso interno com

direcionamento a um objetivo visto pelo indivíduo como positivo, o qual provoca um

determinado comportamento para a realização do que se foi objetivado.

Diante desta definição pode-se dizer que motivação está intimamente ligada

aos motivos pessoais, intransferíveis e estão dentro da pessoa, sendo assim os

motivos são abstratos e só têm significado para o indivíduo.

A principal força que impulsiona o indivíduo a realizar algo é a motivação.

9

Mattos (2009) ressalta que é preciso que o indivíduo crie interesse pelo que

esta se comprometendo a fazer, para que se torne positivo e prazeroso, justificando

a si mesmo o tamanho do esforço e tempo aplicado para realização de tal atividade.

Segundo Marques (2003), sem a motivação o atleta ou praticante da atividade

física não consegue desempenhar e ter êxito em nenhuma atividade, pois é este

elemento que faz com que o indivíduo supere os obstáculos.

Os motivos que fazem o indivíduo adotar a prática de alguma atividade física

surgem a partir de necessidades. Segundo Pilleti, ”Os motivos dirigem o

comportamento do indivíduo para o objetivo mais adequado para satisfazer a sua

necessidade.” (1984, p.64).

O interesse deve ser despertado a partir do momento em que a técnica e a

compreensão da motivação são utilizadas de maneira correta, resultando também

na atividade física produtiva e eficiente.

Motivação é, o ato de motivar de alguma maneira tanto por fatores

psicológicos, conscientes ou não, de ordem fisiológica, intelectual ou afetiva, que

determinam certo tipo de conduta em alguém.

Outro conceito que auxilia no entendimento da motivação é a diferenciação

entre motivação intrínseca e extrínseca.

Para Capozzoli (2010) o sujeito será motivado ou por aspecto do seu próprio

contexto pessoas (interno) ou por contextos que influenciam o individuo (externos).

2.1.1 Motivação Intrínseca

A motivação intrínseca é toda aquela que parte do interior da pessoa.

(FRANCO, 2000). Segundo a autora o simples fato de praticar alguma atividade

10

física pode ser uma razão, um motivo, um objetivo que vem de dentro da pessoa o

que se torna um prazer que ela tem para a prática.

De mesma maneira Woolford (2000) relata que a motivação intrínseca refere-

se à motivação gerada por necessidades e motivos da pessoa.

Segundo Abrahão (2008) a motivação intrínseca é aquela que surge pela

própria vontade de praticar alguma atividade, tornando-se agradável motivando a

sua realização.

Guembe e Goñi (2005), relatam que os indivíduos motivados intrinsecamente

não necessitam de um agente motivador pois este já esta motivado.

Confirmando os citados acima, Landsberg (1999) relata que a motivação

intrínseca é a capacidade que leva o indivíduo a continuar praticando uma atividade

bem sucedida, caso ocorra uma derrota faz com que se levante e vá à luta além de

promover o desenvolvimento de todos.

Este tipo de motivação oferece mais facilidade ao trabalhar com indivíduo,

pois à vontade e os motivos são dele próprio e assim suas habilidades e

competências são rapidamente lapidadas. (CAPOZZOLI, 2010).

Confirmando o citado acima Abrahão relata: “Para aprender, a pessoa precisa

querer, ou sentir necessidade.” (2008, p.183).

Para Guimarães (2002) o indivíduo motivado intrinsecamente retém melhor os

conteúdos, tem freqüência significativa nas atividades, sente-se confiante e se

mostra satisfeito com a realização de tal atividade.

O indivíduo motivado intrinsecamente terá maior facilidade e vontade em

melhorar o que se está objetivando a fazer. Pois parte apenas dele alcançar

resultados vistos como positivos.

11

Segundo Deci e Ryan (1985 apud Capozzoli, 2010, p.18), divide motivação

intrínseca para o saber, para executar e para a experiência. Todas elas ocorrendo

sem a necessidade de recompensas externas.

-Motivação intrínseca para o saber: execução de uma atividade feita com

satisfação, enquanto ocorre o aprendizado da mesma.

-Motivação intrínseca para executar: prazer em executar uma atividade.

-Motivação para a experiência: quando em situações estimulantes, o indivíduo

vivencia a atividade.

A caracterização da motivação intrínseca esta associada ao prazer, progresso

pessoal, valorização do esforço, aumento da dedicação e competência, se

comprometendo realizar a atividade.

2.1.2 Motivação Extrínseca

A motivação extrínseca refere-se à motivação gerada por processos de

reforço e punição criada a partir de fatores externos (WOOLFOLK, 2000).

Como cita Capozzoli (2010), os indivíduos são impulsionados para a prática

de atividade através de um suborno, excelência ou por destaque social. Sendo que a

prática é adotada porque serão gratificados pessoal ou socialmente

Diferente da motivação intrínseca que vem do interior da pessoa, a

motivação extrínseca parte do meio externo, altamente influenciada e manipulada

pelo meio em que vive.

Segundo Abrahão (2008), a motivação extrínseca é movida para atender um

outro propósito, a concretização de alguma atividade se deve as exigências do

ambiente em que vive, do meio externo.

12

Uma definição de motivação extrínseca ao se referir a praticante de

academias de ginástica, segundo Franco, é exemplificada por:

“... uma pessoa que resolve fazer ginástica só para ser aceita num grupo

ou com o firme propósito de elevar a sua auto-estima. Ela não pratica pelo

prazer que atividade lhe proporciona, mas sim desejando que, se fizer “xis”

aulas por semana, pode alcançar outras coisas que na realidade são seus

reais motivos”. (2000, p.46).

Para Guimarães (2002) os comandos de outras pessoas é que fazem o

individuo trabalhar em busca de recompensas materiais ou sociais. Segue ainda em

busca do reconhecimento a algo externo à tarefa.

Os motivos extrínsecos além de ser determinados pelos agentes externos e

das punições ou recompensas também podem ser determinados pelas autoridades

como, por exemplo, os pais (GUEMBE E GOÑI, 2005).

Ainda para estes autores esta motivação tem caráter, em geral, das

recompensas materiais, como mesadas, incentivos e presentes. Colocando em um

aspecto social, este incentivo é de um agente externo e que se obtido o resultado, o

presente, dito material seria o olhar das pessoas, uma amostra que o objetivo foi

alcançado.

2.2 ACADEMIAS DE GINÁSTICA

Saba (2001) define academias de ginástica como sendo um lugar onde se

ministra instruções para a atividade física, onde se ganha conhecimentos sobre os

conceitos teóricos e práticos.

13

As academias de ginástica são espaços reservados para a prática de

atividades físicas onde os clientes são supervisionados por profissionais de

Educação Física e por vezes aliados por uma equipe multidisciplinar.

Segundo Toscano (2001), as academias de ginástica juntamente com a

supervisão dos profissionais devem desempenhar uma avaliação do seu cliente

sendo que a partir deste ponto poderá ser obtida a prescrição e orientação dos

exercícios físicos adequados ao objetivo e tempo disponível da pessoa.

As academias de ginástica oferecem aos freqüentadores diversas

modalidades de aulas, as quais são escolhidas pelo cliente pelo objetivo e estilo do

cliente.

2.3 GINÁSTICA

Segundo Tersariol, a palavra Ginástica vem do grego Gymnastiké e significa a

“Arte ou ato de exercitar o corpo, para o fortificar”.(1996, p.225).

O conceito de ginástica inicialmente utilizada demonstra uma visão limitada

da Ginástica, onde o aspecto ressaltado é a formação física. Devido à grande

abrangência da Ginástica, o estabelecimento de um conceito único para ela,

restringiria a compreensão deste imenso universo. Esta modalidade no decorrer dos

tempos tem sido direcionada para objetivos diversificados, ampliando cada vez mais

as possibilidades de sua utilização.

Após a Revolução Industrial, a ginástica passou a ter também uma conotação

de saúde sendo capaz de corrigir vícios posturais decorrentes do trabalho.

Segundo Geraldes (1993) o homem modificou o seu estilo de vida facilitando

principalmente o seu dia a dia no trabalho.

14

O ser humano esqueceu que possui um corpo que precisa ser cuidado e

sendo assim faz cada vez menos atividades físicas, sendo instalado o mal da

humanidade, o sedentarismo (GERALDES, 1993).

Para suprir esta falha ocorre uma grande demanda de freqüentadores em

academias de ginástica que vão em busca de atividades físicas. Os motivos que

levam à esta busca a qual favoreça o seu objetivo com um tempo adequado e que

satisfaçam as suas necessidades físicas, sociais e psicológicas estimulando a

freqüência em atividades físicas, é o objetivo deste trabalho de pesquisa.

As academias oferecem diferentes tipos de ginástica conforme segue:

2.3.1 Ginástica Aerolocal

Aulas com duração de uma hora que permitem a junção de exercícios

aeróbicos com exercícios localizados, seqüenciados por ritmos e estimulados pelas

músicas. É uma ginástica composta por exercícios que estimulam a melhora do

desempenho cardiovascular através da utilização do uso do oxigênio pelo corpo do

indivíduo, desenvolvendo força, resistência muscular localizada, flexibilidade,

coordenação neuro-muscular e ritmo. Auxilia na reeducação postural e também

numa melhor qualidade de vida. (MARTIN,S/A; GERALDES,1993).

2.3.2 Step

O step é uma das modalidades mais procuradas nas academias e tem por

objetivo desenvolver resistência aeróbica, resistência muscular localizada, agilidade

e coordenação motora, desta modalidade que visa ritmo e descontração.

O step inclui-se no grupo das modalidades que desenvolvem a resistência

cardiovascular. Pratica-se com a ajuda de uma plataforma, cuja altura varia

15

consoante a resistência do praticante, sobre o qual são executados os exercícios

(MALTA,1994).

2.3.3 Abdominal (ABS)

São aulas focadas em exercícios para a musculatura abdominal as quais

fortalecem esta região e garantem benefícios como: equilíbrio postural, sustentação

visceral, eficiência respiratória, eficiência do processo digestivo, prevenção contra

diastases, prevenção contra traumatismos (baço e fígado), proteção às áreas

abdominais sujeitas a herniações e melhora da estética (GERALDES, 1993).

2.3.4 Jump

Jump é definido como aula com características aeróbicas, realizada com

pequenos saltos, corrida estacionária e movimentos apresentados em forma de

coreografias pré-estipuladas sobre um minitrampolim individual.

Os exercícios são variados e tem uma exigência motora de fácil

compreensão, porém é solicitada uma grande concentração para a realização dos

movimentos e também manutenção da postura já que todos os exercícios são

praticados em uma superfície elástica, melhorando o equilíbrio corporal. É um tipo

de atividade com características de treinamento funcional, pois cria instabilidade ao

corpo nos forçando a ativar os músculos estabilizadores (FURTADO et al, 2004;

LEMOS et al, 2007).

16

2.4 A PRÁTICA DE ATIVIDADE FÍSICA

Alguns estudos enfatizam os efeitos benéficos que a atividade física

proporciona, traduzidos muitas vezes na motivação destes sujeitos. Relacionam

aspectos ao bem estar mental, físico e social:

Cheik et al (2003) no seu estudo envolvendo depressão e ansiedade

observou que os praticantes de atividades regulares, diminuíram os escores

indicativos de ansiedade e passaram da classificação de levemente deprimidos para

não deprimidos, decorrentes das melhorias fisiológicas e metabólicas decorrentes do

exercício físico.

Sobre os aspectos físicos Matsudo et al comenta em seu estudo sobre

aspectos epidemiológicos durante o processo de envelhecimento,

“A atividade física deve ser estimulada não somente no idoso, mas também

no adulto, como forma de prevenir e controlar as doenças crônicas não

transmissíveis que aparecem mais freqüentemente durante a terceira idade

e como forma de manter a independência funcional.” (2001, p.11).

Este estudo conclui que a atividade física regular e a adoção de um estilo de

vida ativo são necessárias para a promoção da saúde e qualidade de vida.

A partir destes estudos podemos citar Montenegro et al (2007) que diz que o

corpo deve ser estudado de forma multidisciplinar, não apenas como uma máquina

fisiológica. Vários conceitos devem ser discutidos como os aspectos psicológicos,

sociais, econômicos, afetivos, cognitivos e outros.

Saba (2003) cita que os benefícios adquiridos pela prática de atividade física,

fazem com que as atividades da vida diária sejam feitas com mais prazer e se

17

tornem mais agradáveis. Necessita apenas de um passo rumo à prática do exercício

físico.

Para que aconteça a busca e a aderência nas práticas do exercício físico, o

indivíduo deverá se manter motivado, como cita Piletti (1984) e para que isso

aconteça é preciso que o comportamento adquirido seja reforçado até que a pessoa

se condicione e se habitue a prática.

Estudos epidemiológicos têm demonstrado relação direta entre inatividade

física e a presença de múltiplos fatores de risco para saúde. Para isto são

demonstrados por diversos autores alguns benefícios decorrentes da prática regular

de exercício físico.

Segundo Cheik et al (2003) estes ajustes estão relacionados com as

melhoras fisiológicas e metabólicas que o exercício físico proporciona, causando

uma melhora da saúde em termos psicológicos através da liberação de

neurotransmissores.

Para Saba (2003) os programas de exercícios físicos estão ligados à melhora

de aptidão física e a saúde. E dependendo de cada modalidade a um

desenvolvimento de diferentes habilidades motoras.

O exercício físico é apontado como uma das formas não farmacológicas de

prevenir, reduzir ou até mesmo estagnar processos indesejáveis decorrentes de

ajustes orgânicos, naturais e/ou patológicos.

2.5 FATORES QUE MOTIVAM A PRÁTICA DE ATIVIDADE FISICA

Iniciar a prática de atividade física não é fácil, mas existem inúmeros apelos

que favorecem a esta prática. Muitos são os convites de amigos ou propagandas

18

das próprias academias que fazem você sentir-se convidado a praticar alguma

atividade física (SABA, 2003).

Segundo Campos et al (2002), a escolha de uma atividade física é

determinada pela forma em que assume uma relação com esta atividade, isto é, pela

motivação, que estabelece entre a prática e relações sociais entre outros fatores

psicológicos.

A atividade física faz com que o indivíduo melhore seu organismo como um

todo, ninguém precisa ser um atleta para ter uma melhoria da sua disposição geral

do organismo. É muito útil na redução do estresse, porque à medida que o indivíduo

se adapta a atividade física, o organismo é fortalecido e treinado a reagir mais

calmamente às respostas que são desencadeadas por um estresse mental. Além

disso, a prática da atividade física diária sendo forma de lazer contribui livrando das

preocupações dos indivíduos, distraindo-os daquilo que os aflige, fornecendo uma

sensação prazerosa de realização pessoal, o que melhora o seu próprio ânimo e a

sua auto-estima e confiança.

Ainda, de acordo com Saba (2003) a maior procura pelas academias de

ginástica, sem erros, é pelas melhorias estéticas para a maioria dos freqüentadores.

São vários os fatores que fazem o indivíduo procurar a atividade física,

principalmente às academias de ginásticas. Alguns deles buscam novas amizades,

melhorias biológicas, por recomendação médica e alterar a composição corporal e

outras (SABA 2003).

Investigando alguns fatores motivacionais que levaram seus alunos à

academia para a prática de ginástica, a autora deste presente trabalho de pesquisa,

obteve empiricamente, como respostas alguns fatores que são apresentados a

19

seguir e que são fonte de investigação neste trabalho de pesquisa, quanto à sua

veracidade.

2.5.1 Estresse

No meio em que vivemos o estresse já se tornou uma situação normal. O

nosso organismo apresenta formas de controlar estes estados de estresse, mais a

excessiva exposição a este fator pode acarretar em sintomas.

Simmons define estresse como: ”Estresse é a reação de adaptação a

qualquer demanda feita a uma pessoa. Requer um reajuste para restabelecer o

equilíbrio normal.” (2000, p.14)

A autora cita que nós vivemos em pleno equilíbrio, de ordem emocional e

física. Quando surgem problemas ou sobrecarga em nosso cotidiano, precisamos

nos adaptar a fim de enfrentar a situação, e voltar a um estado confortável. O

estresse neste caso tem a finalidade de adaptação para a volta da normalidade.

O estresse é uma reação do organismo a um esforço extremo ou importante.

Em geral o estresse ativa um processo hormonal e nervoso baseado em um estado

de alerta, o que explica o aumento do ritmo cardíaco e do estado de vigilância.

Greenberg (2002) cita os resultados fisiológicos do estresse: aumento da

pressão sanguínea, maiores contrações musculares, colesterol sérico e secreções

de ácido hidroclorídrico no estômago.

Estas reações de estresse citadas acima podem se tornar doença se estas

crises forem crônicas, prolongadas ou que não possam ser aliviadas (GREENBERG,

2002).

Segundo Darido (2007) relaxamento muscular, massagem, terapias

ocupacionais e atividade física regular ajudam a controlar as crises de estresse.

20

Ainda, de acordo com a autora os efeitos da atividade física podem ser ideais

para o combate ao estresse, pois com a prática, ocorrem diversas modificações no

organismo, entre elas a melhora da aptidão física que reagem aos estressores

físicos e psicológicos.

2.5.2 Estética

A mídia, família, amigos e a sociedade condicionam os indivíduos a se

exercitarem, cuidar do corpo e principalmente desencadeiam desejos, hábitos e

cuidados que cultuam a aparência visual do corpo.

Para Montenegro et al (2007), a sociedade valoriza um corpo atraente e pode

rejeitar um corpo dito não-atraente em alguns locais na sociedade.

As pessoas estão preocupadas com o ganho de peso corporal, que está

associado além da estética principalmente com a saúde. Sabemos que a maior parte

da população que apresenta excesso de peso pode desencadear problemas de

saúde.

Segundo Barreto et al (2005), os sedentários possuem maior facilidade de

ganho de peso do que as pessoas que praticam atividades físicas regularmente.

Portanto a busca pelas academias de ginástica atualmente deve-se também a

conscientização das pessoas a se habituarem a atividade física, com o objetivo de

diminuir o seu peso corporal e ainda obter uma boa forma física perante ao fator

estético.

Novaes (2006) cita as revistas de moda e saúde, as quais ensinam a como

chegar ao corpo perfeito, moldando o corpo da forma mais eficaz. O corpo desta

maneira abre portas para a felicidade, realização pessoal e bem-estar.

21

De acordo com Damasceno (2005), em uma pesquisa aplicada descobriu-se

que a população masculina visa um corpo mais forte e volumoso e com baixo

percentual de gordura. Já a população feminina o tipo físico ideal é um corpo mais

magro e menos volumoso. Neste estudo, notou-se a insatisfação da maior parte dos

indivíduos estudados, pois estes não possuíam as dimensões relatadas como

positivas.

Cultivar a beleza em nossa sociedade se tornou um estilo de vida uma

ideologia, que tem conseqüências sociais e psíquicas. Pelo estilo de vida adotado, a

atividade física em geral e principalmente em academias de ginástica visa o corpo e

evidencia a parte estética.

Sabe-se também que o corpo, estereótipo e a imagem corporal se diferem de

localidades, culturas e são influenciadas pela realidade social em que se aplica.

2.5.3 Socialização

Para Josso (2010) a família e a escola são consideradas os principais

ambientes sociais, mas atualmente o que amplia este universo, são os

conhecimentos adquiridos na sociedade que através da mídia, deslocamentos

viagens e convivências externas acabam enriquecendo o aspecto social.

Casotti (2008) relata que nos tempos atuais, a sociabilidade tornou-se fator

prioritário nas academias de ginástica.

Nas academias é que acontecem à convivência de indivíduos nutridos de

objetivos diferentes, mas que em comum se destaca a vontade de se relacionar com

pessoas novas que, ao acaso, se encontram neste ambiente para conversar e se

distrair, criando um vínculo de amizade.

22

O sentimento da amizade “nasce por sincronia de energias, não importam as

atividades ou objetivos das pessoas.” (MARTINELLI,1996, p.41).

As academias se tornaram um local propício para a socialização, pessoas

utilizam este ambiente para se relacionarem e assim sentirem-se entre amigos com

os outros freqüentadores.

Mas existe o lado oposto a estas pessoas que seriam os freqüentadores de

academia que não fazem deste ambiente um local de socialização, eles necessitam

de certa distância entre os outros praticantes. Estes indivíduos não conversam, não

cumprimentam, apenas fazem seu treino e vão embora.

2.5.4 Saúde

A Organização Mundial da Saúde define saúde como: ”saúde é um estado de

completo bem-estar físico, mental e social, e não apenas a ausência de doenças”.

O fator saúde esta associado a academias de ginástica pelos benefícios

resultantes da prática das atividades, como uma forma de adicionar qualidade de

vida e saúde através dos exercícios.

As evidências demonstram que a humanidade esta cada vez mais sedentária

devido à falta de tempo ou pela opção deste estilo de vida não-ativo. Para isto

sustenta-se a hipótese da necessidade de se promoverem mudanças no seu estilo

de vida, levando-o a incorporar a prática de atividades físicas ao seu cotidiano.

Assumpção et al (2002) aborda a má utilização das potencialidades corporais

e o baixo nível de atividade física pelos homens contemporâneos, o que relata

desencadear o desenvolvimento de doenças degenerativas.

23

Para Carvalho et al (1996) os indivíduos praticantes de atividade física regular

apresentam menor incidência de doenças crônico-degenerativas, explicável por uma

série de benefícios fisiológicos e psicológicos.

Os exercícios físicos regulares apresentam efeitos benéficos na prevenção e

tratamento da hipertensão arterial sistêmica, doença aterosclerótica coronariana,

acidente vascular encefálico, doença vascular periférica, resistência à insulina,

diabetes, dislipidemia, obesidade, osteoporose e osteoartrose, ansiedade e

depressão (CARVALHO et al, 1996; CIOLAC e GUIMARÃES, 2004; CHEIK et al,

2003; ALVES et al, 2005; PRADO e DANTAS, 2001; MATSUDO et al,2000; MELLO

et al,2005).

A conscientização da necessidade de exercício físico deve ser transmitida

pelos profissionais das áreas médicas, apresentando desta maneira mais uma forma

de motivação.

Além dos efeitos benéficos de prevenção contra doenças, a prática de

atividade física desenvolve a melhoria de capacidades físicas inerentes ao indivíduo

como velocidade, flexibilidade, força, agilidade, resistência, equilíbrio, coordenação

motora.

Capozzoli (2010) cita aptidão física, resistência, resistência muscular

localizada, força, flexibilidade e outras, como capacidades que promovem a saúde

quando relacionadas à atividade física regular.

Portanto a atividade física promove adaptações fisiológicas favoráveis,

resultando em melhora da qualidade de vida.

24

2.5.5 Lazer

Para Marcellino (1987), considera o lazer como cultura do tempo disponível,

desligando-se das obrigações da vida social e de trabalho.

Um conceito de lazer citado por Marcellino,

conjunto de ocupações às quais o indivíduo pode entregar-se de livre

vontade, seja para repousar, seja para divertir-se, recrear-se e entreter-se

ou ainda para desenvolver sua formação desinteressada, sua participação

social voluntária, ou sua livre capacidade criadora, após livrar-se ou

desembaraçar-se das obrigações profissionais, familiares e socais

(DUMAZEDIER, 1973, p.34 citado por MARCELLINO, 2003, p.30)

Segundo Rolim (1989) o lazer seria vivenciado quando houvesse a

valorização do não-trabalho, assim o tempo sem obrigações se transformaria em

tempo livre.

O tempo disponível é de caráter desinteressado com opção de atividade

prática ou contemplativa e que gere satisfação (MARCELLINO, 2003)

Isto demonstra que o lazer pode ser definido como o tempo livre do indivíduo,

ocupação de um tempo sem imposição de limites com quem se gosta estar fazendo

algo que lhe satisfaça.

3 MATERIAIS E MÉTODOS

3.1 DESCRIÇÃO DO UNIVERSO

Nesta pesquisa participaram 45 praticantes de atividades físicas, dos quais 9

do gênero masculino e 36 do gênero feminino, oriundos de aulas de ginástica de

Campo Largo das modalidades ginástica aerolocal, step, jump e abdominal, com

idade variando de 18 a 60 anos, escolhidos de forma intencional.

25

3.2 MATERIAL INSTRUMENTO

Para a coleta de dados foi utilizado um questionário o qual aplicado de forma

voluntária previamente estabelecida. O questionário era auto-aplicável e os

participantes foram assegurados do sigilo de suas respostas, pois não foi exigido

que se identificasse nominalmente. A pesquisa é Transversal de centro Descritivo do

tipo Questionário (THOMAS e NELSON, 2002).

26

4 RESULTADOS E DISCUSSÃO

4.1 FATORES MOTIVACIONAIS

Os resultados são apresentados em gráficos, que possibilitam a identificação

dos principais fatores motivacionais que levam as pessoas a procurarem por

academias de ginástica. Paralelamente à apresentação dos resultados são

realizadas as discussões dos motivos mais relevantes.

GRÁFICO 1 – PERCENTUAL DAS RESPOSTAS OBTIDASPARA CADA FATOR MOTIVACIONAL

Os fatores motivacionais que levam as pessoas a procurarem por academias

de ginástica, são apresentados no gráfico 01.

Conforme identificado no estudo o fator motivacional Saúde foi apontado

como o principal motivo para a prática da atividade física com 33,67% das respostas

obtidas. Com um resultado próximo ao da saúde a Estética representou 29,59%.

Seguido do fator motivacional Estresse com cerca de 20% das respostas.

Os fatores motivacionais Socialização e Lazer foram os que agregaram menor

valor com aproximadamente 9% e 7% respectivamente.

33,67%

20,40%

29,59%

9,18% 7,14%

0%

10%

20%

30%

40%

Saúde Estresse Estética Socialização Lazer

27

TABELA 1 – ANÁLISE DAS RESPOSTAS OBTIDAS PARA CADA FATOR MOTIVACIONAL FATORES MOTIVACIONAIS % Saúde - Estresse - Estética - Socialização 4,55% Estresse - Estética 6,82% Saúde - Estética 15,91% Saúde - Estresse 11,36% Saúde - Estética - Socialização 9,09% Saúde - Estresse - Estética 13,64% Saúde 9,09% Estética - Lazer 2,27% Saúde - Estresse - Socialização - Lazer 2,27% Estética 9,09% Saúde - Lazer 2,27% Estresse 4,55% Saúde - Estética - Lazer 4,55% Estresse - Lazer 2,27% Saúde - Socialização - Lazer 2,27% Total 100,00%

Através dos resultados apontados acima, se define a predominância dos

fatores motivacionais Saúde - Estética com 15,91%, estabelecendo a integração

entre os dois fatores.

Logo em seguida os fatores Saúde - Estresse - Estética e Saúde - Estresse

citados conjuntamente com 13,64% e 11,36% das respostas obtidas

respectivamente.

28

GRÁFICO 2 – DISTRIBUIÇÃO EM PERCENTAGEM DAS RESPOSTAS OBTIDAS

0%

2%

4%

6%

8%

10%

12%

14%

16%

18%saú.- estr.- esté.-soc.

estr.-esté.

saú.-esté

saú.-estr.

saú.-esté.-soc.

saú.-estr.-est.

saú.

esté.-laz.

saú.-estr.-soc.-laz.

esté.

saú.-laz.

estr.

saú.-esté.-laz.

estr.-laz.

saú.-soc.-laz.

O gráfico 2 demonstra as respostas obtidas nos questionários, os quais

possibilitou aos participantes da pesquisa assinalar mais de uma resposta.

Ao analisar o gráfico acima, se pode notar que com pouco mais de 2% das

respostas obtidas os fatores motivacionais citados: Estética – Lazer, Saúde -

Estresse - Socialização – Lazer, Saúde – Lazer, Estresse – Lazer, Saúde -

Socialização – Lazer, foram os que apresentaram menor número de respostas.

E com o maior percentual obtido, foram as respostas que apresentaram a

integração entre Saúde - Estética - Estresse, todas elas com mais de 11%.

Quando citados individualmente os fatores motivacionais Saúde e Estresse,

apresentaram pouco mais 9%. Outro fator motivacional citado isoladamente foi

Estresse com aproximadamente 5%.

A prática da atividade física regular constitui um fator importante para a

saúde, possibilitando benefícios sobre o estado físico, psicológico e social,

independente do gênero (CARVALHO et al, 1996).

29

O esclarecimento sobre tais benefícios se destaca a partir das análises das

respostas obtidas, que entrelinhas, relatam a preocupação dos indivíduos com a

saúde.

4.2 FATORES MOTIVACIONAIS E SEUS MOTIVOS

Os gráficos a seguir demonstram o percentual de cada fator motivacional

seguidos de seus motivos, sendo que cada um deles esta sendo diferenciado em

motivação intrínseca e extrínseca.

Os resultados abaixo são referentes aos motivos citados pelos 9 voluntários

do gênero masculino obtidas em 20 respostas e pelas 36 mulheres, obtidas em 78

respostas.

4.2.1 Fator Motivacional Saúde

GRÁFICO 3 – COMPARAÇÕES ENTRE OS GENÊROS FEMININO E MASCULINO, RELACIONADOS À MOTIVAÇÃO INTRÍNSECA NA SAÚDE.

MOTIVAÇÃO INTRÍNSECA

34,62%30,77%

15,38%

7,69% 7,69%

28,57%

14,29%

0%

42,85%

0%0%5%

10%15%20%25%30%35%40%45%

Qual. devida/ bem

estar

Problemasde saúde

Emagrec. Prevenção Condic.Físico

F

M

30

GRÁFICO 4 – COMPARAÇÕES ENTRE OS GENÊROS FEMININO E MASCULINO, RELACIONADOS À MOTIVAÇÃO EXTRÍNSECA NA SAÚDE.

MOTIVAÇÃO EXTRÍNSECA

0%

3,85%

14,29%

0%0%

2%

4%

6%

8%

10%

12%

14%

16%

RecomendaçãoMédica

Recomendação deNutricionista

F

M

Conforme o gráfico 3, entre os praticantes do gênero masculino que

assinalaram o fator motivacional Saúde, a que mais motivou foi a Prevenção

(42,85%) seguida de Qualidade de Vida/Bem Estar e Problemas de Saúde.

Estas respostas obtidas através de perguntas abertas estão de acordo com

autores que citam a importância do exercício físico como prevenções de doenças e

os benefícios que estes trazem a saúde do indivíduo como tratamento de problema

de saúde (CARVALHO et al, 1996; CIOLAC e GUIMARÃES, 2004; CHEIK et al, 2003;

ALVES et al, 2005; PRADO e DANTAS, 2001; MATSUDO et al,2000; MELLO et

al,2005).

Ao analisar as respostas do gênero feminino, se percebe que a maior parte das

mulheres preocupa-se com sua Qualidade de Vida/Bem Estar com 34,62% das

respostas obtidas. Este resultado que sobressaiu dentre os motivos intrínsecos

condiz ao que se refere Capozzoli (2010) onde relaciona a atividade física regular

como sendo um promovedor de adaptações fisiológicas favoráveis, resultando em

melhora da qualidade de vida e bem estar.

Logo em seguida com 30,77% vem à procura das academias de ginástica

pelos Problemas de Saúde. São citados com porcentagens menores os motivos

31

Emagrecimento, Prevenção e Condicionamento Físico. De forma que estes motivos

são considerados intrínsecos.

Em relação à motivação extrínseca analisada no gráfico 4, apenas a

conscientização da necessidade de exercício físico transmitida pelos profissionais das

áreas médicas foi observada, com 14,29% no masculino por Recomendação Médica

e 3,85% no feminino pela Recomendação de Nutricionista.

4.2.2 Fator Motivacional Estresse

GRÁFICO 5 – COMPARAÇÕES ENTRE OS GENÊROS FEMININO E MASCULINO, RELACIONADOS À MOTIVAÇÃO INTRÍNSECA NO ESTRESSE.

MOTIVAÇÃO INTRÍNSECA

61,10%

16,67% 11,11% 5,56%

100%

0% 0% 0%0%

20%40%60%80%

100%120%

Trabalho/estress

e do cotid

iano

Relaxa

mento

Esq

uece

r dos

problemas

Solid

ão

F

M

GRÁFICO 6 – COMPARAÇÕES ENTRE OS GENÊROS FEMININO E MASCULINO, RELACIONADOS À MOTIVAÇÃO EXTRÍNSECA NO ESTRESSE.

MOTIVAÇÃO EXTRÍNSECA

5,56%

0%0%1%2%3%4%5%6%

Estava muito estressada e meus filhoscobravam muito

F

M

32

O motivo Trabalho/Estresse do Cotidiano foram as maiores causadoras do

Estresse consideradas como motivação intrínseca, com 100% das respostas obtidas

no gênero masculino e 61,10% no gênero feminino.

Na motivação extrínseca se observa um motivo relacionado às cobranças

externas com 5,56% das respostas, oriundas de cobranças dos filhos apenas

relatadas pelas mulheres.

Segundo Darido (2007) os efeitos da atividade física feita regularmente ajudam

a controlar as crises de estresse, que reagem aos estressores físicos e psicológicos.

4.2.3 Fator Motivacional Estética

GRÁFICO 7 – COMPARAÇÕES ENTRE OS GENÊROS FEMININO E MASCULINO, RELACIONADOS À MOTIVAÇÃO INTRÍNSECA NA ESTÉTICA.

MOTIVAÇÃO INTRÍNSECA

50%

20,83%25%

20% 20%

40%

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

Emagrecimento Boa aparência/auto-estima

Satisfação/sentir-sebem

F

M

GRÁFICO 8 – COMPARAÇÕES ENTRE OS GENÊROS FEMININO E MASCULINO, RELACIONADOS À MOTIVAÇÃO EXTRÍNSECA NA ESTÉTICA.

MOTIVAÇÃO EXTRÍNSECA

4,17%

20%

0%

5%

10%

15%

20%

25%

Para que me vejam mais bonito(a) e definido(a)

F

M

33

A motivação intrínseca voltada a Estética em relação ao gênero

masculino teve maior relação com a Satisfação e ao Sentir-se bem com 40%,

em seguida a Auto-estima e Emagrecimento com 20%.

Ao analisar o gênero feminino, conclui-se que metade das respostas

são apresentadas pela busca do Emagrecimento, que segundo Barreto et al

(2005), a atividade física apresenta resultados positivos a perda de peso

comparado ao sedentarismo que promovem resultado contrário.

E acima dos 20% notou-se a preocupação das mulheres é com a

Satisfação/Sentir-se bem e Boa aparência e Auto-estima.

Na apresentação da motivação extrínseca observamos que o motivo da

busca por academias se deve aos olhares externos, com aproximadamente

4% no feminino e 20% no masculino a resposta foi Para que me vejam mais

bonito(a) e definido(a).

A obtenção destas respostas está relacionada à preocupação do corpo

definido sobre o olhar de outras pessoas. Novaes (2006) relata que este

aspecto abre as portas para a realização pessoal.

4.2.4 Fator Motivacional Socialização

GRÁFICO 9 – COMPARAÇÕES ENTRE OS GENÊROS FEMININO E MASCULINO, RELACIONADOS À MOTIVAÇÃO INTRÍNSECA NA SOCIALIZAÇÃO.

MOTIVAÇÃO INTRÍNSECA

83,33%

0%0%

100%

0%

20%

40%

60%

80%

100%

120%

Fazer novas amizades Conviver e conhecer pessoas

F

M

34

GRÁFICO 10 – COMPARAÇÕES ENTRE OS GENÊROS FEMININO E MASCULINO, RELACIONADOS À MOTIVAÇÃO EXTRÍNSECA NA SOCILIZAÇÃO.

MOTIVAÇÃO EXTRÍNSECA

16,67%

0%0%2%4%6%8%

10%12%14%16%18%

As pessoas cobram quando se esta acima do peso

F

M

Apesar do sentido amplo dos motivos citados pelos indivíduos participantes

houve a diferenciação no que diz respeito a Fazer novas amizades e Conviver e

conhecer pessoas

Pode-se verificar que o resultado corresponde a 100% das respostas do

gênero masculino se refere Conviver e Conhecer Pessoas. Ao analisar as respostas

obtidas no gênero feminino nota-se que as mulheres procuram as academias para

Fazer novas amizades sendo este o único motivo intrínseco apresentado com

83,33%.

Conforme citado por Martinelli (1996) indiferente dos objetivos de cada

pessoa estas unem suas energias criando laços de amizades. Sendo assim a

academia se tornou um ótimo centro de socialização.

E na motivação extrínseca com 16,67% a cobrança da sociedade perante o

corpo dito perfeito, fora citado apenas pelas mulheres.

Pode-se verificar que o resultado do presente estudo corrobora os achados

de Casotti (2008) onde relata que nos tempos atuais, a sociabilidade tornou-se fator

prioritário nas academias de ginástica.

35

4.2.5 Fator Motivacional Lazer GRÁFICO 11 – COMPARAÇÕES ENTRE OS GENÊROS FEMININO E MASCULINO, RELACIONADOS À MOTIVAÇÃO INTRÍNSECA NO LAZER.

MOTIVAÇÃO INTRÍNSECA

0%

75%

25%33,33%

66,67%

0%0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

Manter mente e corpoativos

Ocupar e aproveitartempo livre para si

Sentir-se bem

F

M

O resultado apresentado no gráfico 11, esta de acordo com todas as

referencias citadas na fundamentação teórica referentes à definição de lazer.

Aproveitar o tempo livre para si, apresentou 66,67% e 75% das respostas

obtidas no gênero masculino e feminino respectivamente, referente ao fator

motivacional Lazer. E em segundo lugar com 33,33% das respostas relatam que os

homens aproveitam o seu tempo de lazer para manter mente e corpo ativo e as

mulheres com 25% para Sentir-se bem.

Estes dados mostram-se de acordo com Marcellino (1987) que considera o

lazer como cultura do tempo disponível, desligando-se das obrigações da vida social

e de trabalho.

36

5 CONCLUSÃO O desenvolvimento do presente estudo teve como questão central verificar

motivação associada à busca pela atividade física em academias de ginástica. Além

disso, teve o propósito de descrever e verificar os principais fatores motivacionais e

a motivação intrínseca e extrínseca que levou os indivíduos a esta prática.

A busca pelas academias de ginástica, estimulados por um ideal construído

culturalmente, que valoriza um corpo jovial, com padrões estéticos identificados

neste estudo como corpo definido e saudável, são marcas indeléveis para a

modernidade e, neste sentido justificam o presente estudo.

A fundamentação teórica juntamente com os resultados obtidos nesta

pesquisa trouxeram algumas perspectivas positivas. Uma primeira que deveria ser

salientada refere-se ao fator motivacional Saúde que se apresentou como sendo o

principal para os praticantes de atividade física. O segundo fator motivacional em

destaque é a Estética que, juntamente com a Saúde criam à base do corpo perfeito.

Considerando as respostas dos indivíduos e a apresentação das categorias

analíticas, ratificou-se nessa investigação, que os motivos apresentados nos

questionários com maior número de respostas foram: Saúde - Estética – Estresse.

Para compreender melhor o significado da procura de atividade física pelo

fator Saúde foram analisados os motivos mais predominantes, destacando-se a

Prevenção para o gênero masculino e Qualidade de vida /Bem Estar para o gênero

feminino. Portanto, esta autora conclui referendada pelos autores citados no

trabalho que, os indivíduos pesquisados buscam através dos resultados positivos da

atividade física a melhoria da qualidade de vida. Com menor ênfase nos motivos

extrínsecos, sendo eles por recomendação dos profissionais das áreas médicas.

37

Na busca pela atividade física para aliviar as tensões do trabalho e do

cotidiano, um numero relevante de indivíduos assinalaram o fator motivacional

Estresse também citou o fator Saúde, havendo assim uma preocupação em buscar

um bem estar psicológico e físico.

Outra questão que também ocupa o duo psicológico e físico foi citado pelas

mulheres em busca do Emagrecimento onde se tornou um motivo intrínseco

presente predominantemente na Estética mais que foi apresentado no fator Saúde.

Salienta-se que: quanto à Estética, a motivação extrínseca ainda que em pequena

quantidade de respostas, ressalta a preocupação com os olhares dos outros, sendo

citada por ambos os sexos.

A cobrança da sociedade é um fator motivacional extrínseco que induz o

indivíduo a procurar auxílio em academias, para que consiga participar de um grupo

social, como foi relatada pelas mulheres no quesito Socialização quando a resposta

obtida foi: “As pessoas cobram quando se esta acima do peso”. As semelhanças

entre os motivos citados por cada gênero remetem à conclusão de que ambos

buscam as academias pela socialização, amizade e convivência com diferentes

pessoas, sendo estes motivos intrínsecos.

Como relatados anteriormente a principal motivação encontrada nesta

pesquisa é a intrínseca, e analisando o último fator motivacional Lazer o qual

apresentou menor significância entre os demais, notou-se 100% de motivação

intrínseca, como esperado, pois seria difícil que alguma motivação externa

predominasse neste item, uma vez que, o mesmo deve ser praticado no tempo livre

e que haja satisfação pessoal na sua realização.

Referendada pelos autores citados e pelo levantamento de dados da

investigação em indivíduos, conclui-se que o interesse dos indivíduos, centrado no

38

desempenho e regularidade da prática de atividade física, em academias de

ginástica, reporta à melhoria da qualidade de vida, tendo como predominância

fatores motivacionais intrínsecos, donde se pode afirmar que a conscientização

pessoal está presente nos indivíduos daquela população pesquisada, vindo de

encontro aos princípios da Educação Física.

Sugere-se que: diante dos resultados obtidos nesta pesquisa, sejam feitas

novas investigações em outras populações e com maior abrangência.

39

5 REFERÊNCIAS

ABRAHÃO, Maria Helena Menna Barreto. Professores e alunos: aprendizagens significativas em comunidades de prática educativa. Rio Grande do Sul: Edipucrs, 2008. Disponível em: http://books.google.com.br/books?id=533V-nB6EGEC&printsec=frontcover&dq=Professores+e+alunos:+aprendizagens+significativas+em+comunidades+de+prática+educativa. Acesso em 05 nov. 2011. ALVES, João Guilherme Bezerra et al. Prática de esportes durante a adolescência e atividade física de lazer na vida adulta. Rev Bras Med Esporte, Recife, v. 11, n 5, Set/Out, 2005 ASSUMPÇÃO, Luís Otávio Teles; MORAES, Pedro Paulo de; FONTOURA, Humberto. Relação entre atividade física, saúde e qualidade de vida. Notas Introdutórias. Revista Digital. Buenos Aires, Año 8, n 52 - Septiembre de 2002. BARRETO, Sandhi Maria et al. Análise da Estratégia Global para Alimentação, Atividade Física e Saúde, da Organização Mundial da Saúde. Epidemiologia e Serviços de Saúde. Minas Gerais, v.14, n.1, p.41-68, 2005 CAMPOS, Marcos Vinhal et al. Atividade Física passo a passo - saúde sem medo e sem preguiça. Brasília: Thesaurus, 2002. Disponível em: http://books.google.com.br/books?id=UFPNwbW8racC&pg=PA10&dq=Atividade+Física+passo+a+passo+-+saúde+sem+medo+e+sem+preguiça. Acesso em 16 out. 2011 CAPOZZOLI, Carla Josefa. Motivação à prática regular de atividades físicas: um estudo com praticantes de academias de ginástica de Porto Alegre. Porto Alegre: 2010. CARVALHO, Tales de et al. Posição oficial da Sociedade Brasileira de Medicina do Esporte: atividade física e saúde. Rev Bras Med Esporte, v. 2, n. 4 , Out/Dez, 1996 CASOTTI, Letícia et al. O Tempo da Beleza: Consumo e Comportamento Feminino, Novos Olhares. Rio de Janeiro: Senac Nacional, 2008. Disponível em: http://books.google.com.br/books?id=DM_-4jOQR2EC&printsec=frontcover&dq=.+O+Tempo+da+Beleza:+Consumo+e+Comportamento+Feminino,+Novos+Olhares. Acesso em 15 nov. 2011. CHEIK, Nadia Carla et al. Efeitos do exercício físico e da atividade física na depressão e ansiedade em indivíduos idosos. R. bras. Ci. e Mov, Brasília, v. 11, n. 3, p. 45-52, jul./set. 2003 CIOLAC, Emmanuel Gomes; GUIMARÃES, Guilherme Veiga. Exercício físico e síndrome metabólica. Rev Bras Med Esporte, São Paulo, v.. 10, n 4, Jul/Ago, 2004 DAMASCENO, Vinicios Oliveira et al. Tipo físico ideal e satisfação com a imagem corporal de praticantes de caminhada. Rev Brás Méd Esporte. Niterói, v.11, n. 3 May/June 2005

40

DARIDO, Suraya Cristina; SOUZA JUNIOR, Osmar Moreira de. Para ensinar educação física: possibilidades de intervenção na escola. São Paulo: Papirus, 2007. Disponível em: http://books.google.com.br/books?id=Ko1ZNBVi_2wC&printsec=frontcover&dq=Para+ensinar+educa%C3%A7%C3%A3o+f%C3%ADsica:+possibilidades+de+interven%C3%A7%C3%A3o+na+escola. . Acesso em 21 nov. 2011. FRANCO, Gisela Sartori. Psicologia no Esporte e na Atividade Física.1.ed. São Paulo: Manole, 2000. FURTADO, Elen; SIMÃO, Roberto; LEMOS, Adriana. Análise do consumo de oxigênio, freqüência cardíaca e dispêndio energético, durante as aulas do Jump Fit. Rev Bras Med Esporte. Rio de Janeiro, v. 10, n 5, Set/Out, 2004 GERALDES, Amândio A. Rhian. Ginástica localizada: teoria e prática. Rio de Janeiro: Sprint, 1993. GREENBERG, Jerrold S. Administração do Estresse. São Paulo: Manole, 2002. Disponível em: http://books.google.com.br/books?id=ipBSBDC8ZqsC&pg=PA355&dq=Administração+do+Estresse. Acesso em 15 nov. 2011. GUEMBE, Pilar; GOÑI, Carlos. Não conta para os meus pais. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 2005. Disponível em: http://books.google.com.br/books?id=5nW_ExbFjcUC&pg=PA122&dq=Não+conta+para+os+meus+pais. Acesso em 6 nov. 2011 GUIMARÃES, Sueli Édi Rufini et al. Psicologia Educacional nos cursos de licenciatura: a motivação dos estudantes. 2002. Disponível em: http://books.google.com.br . Acesso em 6 nov. 2011. JOSSO, Marie-Chistine. Caminhar para si. Rio Grande do Sul: EDIPUCRS, 2010. Disponível em http://books.google.com.br/books?id=BflINszVFO8C&printsec=frontcover&dq=Caminhar+para+si. Acesso em 28 nov. 2011. LANDSBERG, Max. O Tao da Motivação: Como inspirar a si mesmo e aos outros. São Paulo: Pensamento-Cultrix, 1999. Disponível em: http://books.google.com.br/books?id=owB1-r_tRz8C&printsec=frontcover&dq=O+Tao+da+Motiva%C3%A7%C3%A3o:+Como+inspirar+a+si+mesmo+e+aos+outros. Acesso em 6 nov. 2011. LEMOS, Adriana et al. Influência aguda de uma aula de mini-trampolim no agachamento. Copyright© 2007 por Colégio Brasileiro de Atividade Física Saúde e Esporte MARCELLINO, Nelson Carvalho. Lazer e Educação. São Paulo: Papirus,1987. Disponível em: http://books.google.com.br/books?id=DIieDRevFXAC&printsec=frontcover&dq=Lazer+e+Educa. Acesso em 1 abr.2012.

41

MARCELLINO, Nelson Carvalho. Lazer e educação. 10. ed. São Paulo: Papirus, 2003. MARCELLINO, Nelson Carvalho. Academias de ginástica como opção de lazer. Rev. Bras. Ciên. e Mov. Brasília, v. 11, n. 2, p. 49-54, junho 2003 MARTÍN, Maria. Aeróbic y Fitness: Fundamentos y Princípios Básicos. Madrid: Librerías Deportivas Esteban Sanz, s/a. MARTINELLI, Marilu. Aulas de Transformação: O Programa de educação em Valores Humanos. 9.ed. São Paulo: Peiróolis, 1996. Disponível em: http://books.google.com.br/books?id=HgPivdvEbcsC&printsec=frontcover&dq=Aulas+de+Transformação:+O+Programa+de+educação+em+Valores+Humanos. Acesso em 28 nov.2011. MALTA, Paulo. Step: aeróbico e localizao. Rio de Janeiro: Sprint, 1994. MARQUES, Marcio Geller. Psicologia do Esporte. Aspectos em que os Atletas Acreditam. 1. ed. Canoas: Ulbra, 2003. Disponível em: http://books.google.com.br/books?id=BFpA0_aQS8oC&printsec=frontcover&dq=Psicologia+do+Esporte.+Aspectos+em+que+os+Atletas+Acreditam.. Acesso 09 out. 2011. MATTOS, Alessandro Nicoli de. Informação é prata compreensão é ouro. 2009. Disponível em: http://books.google.com.br/books?id=TIsMOoBcJIMC&printsec=frontcover&dq=Informação+é+prata+compreensão+é+ouro. Acesso em 30 out. 2011 MATSUDO, Sandra Mahecha; MATSUDO, Victor Keihan Rodrigues; NETO, Turíbio Leite Barros. Atividade física e envelhecimento: aspectos epidemiológicos. Rev Bras Med Esporte. São Paulo, v. 7, n. 1, Jan/Fev, 2001 MATSUDO, Sandra Mahecha et al. Impacto do envelhecimento nas variáveis antropométricas, neuromotoras e metabólicas da aptidão física. Rev. Bras. Ciên. e Mov. Brasília, v.8, n. 4, p.21-32, setembro 2000 MELLO, Marco Túlio de et al.O exercício físico e os aspectos psicobiológicos. Rev Bras Med Esporte. São Paulo, v. 11, n. 3, Mai/Jun, 2005 MONTENEGRO, Eduardo et al. Imaginário e Representações sociais: corpo, educação física, cultura e sociedade. Maceió: Edufal, 2007. Disponível em: http://books.google.com.br/books?id=dnTF85ZQx5MC&printsec=frontcover&dq=Imaginário+e+Representações+sociais:+corpo,+educação+física,+cultura+e+sociedade. Acesso em 15 nov. 2011. NOVAES, Joana de Vilhena. O Intolerável Peso da Feiúra: sobre mulheres e seus corpos. Rio de Janeiro: PUC-Rio, 2006. Disponível em: http://books.google.com.br/books?id=3eHP1gEgc1AC&pg=PA3&dq=O+Intolerável+Peso+da+Feiúra-sobre+mulheres+e+seus+corpos..Acesso em 15 nov. 2011.

42

NOVAES, Maria Elena. Psicologia Pedagógica. Rio de Janeiro: Achiamé/Angra, 1982. PILETTI, Nelson. Psicologia Educacional. São Paulo: Ática, 1984.

PRADO, Eduardo Seixas; DANTAS, Estélio Henrique Martin. Efeitos dos Exercícios Físicos Aeróbio e de Força nas Lipoproteínas HDL, LDL e Lipoproteína(a). Arq. Bras. Cardiol. São Paulo, v.79, n.4, Oct. 2002

ROLIM, Liz Cintra. Educação e lazer. São Paulo: Àtica, 1989. SABA, Fabio. Aderência à prática do exercício físico em academias. 1. ed. São Paulo: Manole, 2001. Disponível em: http://books.google.com.br/books?id=bBkgx28CwToC&printsec=frontcover&dq=Aderência+à+prática+do+exercício+físico+em+academias.Acesso em 3 set. 2011. SABA,Fabio. Mexa-se: atividade física, saúde e bem-estar. São Paulo: Takano: 2003. Disponível em: http://books.google.com.br/books?id=wcVZ2kfcdRgC&printsec=frontcover&dq=Mexa-se:+atividade+física,+saúde+e+bem-estar. Acesso em 16 out. 2011. SIMMONS, Rochelle. Estresse: Esclarecendo suas dúvidas. São Paulo: Agora, 2000. Disponível em: http://books.google.com.br/books?id=1Jb8uINzUHEC&pg=PA3&dq=Estresse:+Esclarecendo+suas+dúvidas. Acesso em 15 nov. 2011. TERSARIOL, Alpheu. Minidicionário brasileiro. 2. ed. São Paulo: Edelbra, 1996. THOMAS, Jherry R.; NELSON, Jack K. Métodos de pesquisa em atividade física.3.ed. São Paulo: Artmed, 2002 TOSCANO, José Jean de Oliveira. Academia de ginástica: um serviço de saúde latente. Rev. Bras. Ciên. e Mov. Brasília, v. 9, n. 1, janeiro 2001. WOOLFOLK, Anita E. Psicologia da Educação. Porto Alegre: Artmed, 2000.

43

7 ANEXOS

Prezado (a)

Este questionário busca obter dados para o Trabalho de Conclusão de Curso

da acadêmica Angela Maria Gorski cujo tema se refere à “Motivação para Prática de

Atividade Física em Academias de Ginástica”.

Por questões éticas não será necessária a sua identificação.

Obrigada pela colaboração.

1. Gênero:

( )Feminino ( )Masculino

2. Idade:___anos

3. Qual modalidade de ginástica pratica:

___________________________________________________________________

4. Qual meio te influenciou a busca pela academia de ginástica?

( ) Amigos/ familiares

( ) Revistas/ jornais

( ) Rádio/ televisão

( ) Propaganda da academia

( ) Outros. Quais?________________________________________________

UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANÁ

FACULDADE DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DE SAÚDE

CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA - BACHARELADO

44

As seguintes perguntas se referem aos fatores motivacionais que levaram a

buscar a prática de atividade física em academias de ginástica. Em caso afirmativo,

responda o porquê:

5. Pelo fator motivacional SAÚDE:

( )Sim ( )Não

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

6. Pelo fator motivacional ALÍVIO DE ESTRESSE:

( )Sim ( )Não

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

7. Pelo fator motivacional ESTÉTICA:

( )Sim ( )Não

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

8. Pelo fator motivacional SOCIABILIZAÇÃO:

( )Sim ( )Não

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

9. Pelo fator motivacional LAZER:

( )Sim ( )Não

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

10. Outro fator motivacional não citado acima:

Qual?_______________________________________________________________

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________