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UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANÁFACULDADE DE CIÊNCIAS AGRÁRIASCURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA
RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR
MV309CURITIBA
2003CONSULTA
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DANIELE BURKO
RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR"INCUBATÓRIO"
Trabalho apresentado ao curso deMedicina Veterinária da UniversidadeTuiuti do Paraná como requisito parcialpara obtenção do título de MédicoVeterinário.Orientador: Pro!. ítalo Minardi
CURITIBA2003
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Reitor: Luiz Guilherme Rangel Santos.
Pró-reitor Administrativo Carlos Eduardo Rangel Santos.
Pró-reitor Acadêmico' Carmem Luiza da Silva.
Pró-reitor de Planejamento Afonso Celso Rangel Santos.
Secretaria Geral Rui Alberto Ecke Tavares.
Diretor da Faculdade de Ciências Agrárias João Henrique Faryniuk.
Coordenador do Curso de Medicina Veterinária· Prol. ítalo Minardi.
Coordenador de Estágio do Curso de Medicina Veterinária Praf. Sérgio José
Meireles Bronze.
Campus Torres
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CEP : 80.215-090 - Jardim Botânico
Telefone ( 41 ) 263 - 3424
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APRESENTAÇÃO
Este trabalho de conclusão de curso é um dos requisitos para a obtenção do
titulo de Médico Veterinário da Universidade Tuiut; do Paraná
É composto de um relatório de estagio curricular, realizado no Incubatór;o Rio
das Pedras, pertencente à Perdigão Agroindustrial S/A, durante o per iodo de 12 de
fevereiro à 25 de abril de 2003.
111
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AGRADECIMENTOS
Meu agradecimento, primeiramente a Deus, por mais esta etapa percorrida em
minha vida. A Ele seja dada toda honra e toda glória.
Agradeço meus pais e irmãos pela confiança depositada, pelo apoio moral e
financeiro, que me proporcionaram e a toda minha família.
Aos meus amigos, em especial, Cláudia, pela sua amizade e ajuda, em todas
as horas que precisei.
Ao pessoal do incubatório Rio das Pedras e Santa Gema, pelo seu carinho e
tempo investido em mim.
Ao meu orientador ítalo Minardi, pela sua atenção e dedicação, meus sinceros
agradecimentos.
A todos que lutam pelo bem estar animal.
lV
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IDENTIFICAÇÃO DO ESTÁGIO
Nome do estagiário - Daniele Burko
Área de estágio - Incubatório de Frango de Corte
Empresa - Perdigão Agroindustrial SA
Endereço - Rodovia SC 453 km 53 Videira - SC
Orientador - Ivone; Francisco Socha
Professor orientador - italo Minardi
Periodo - 12 de fevereiro à 25 de abril de 2003
Carga horária - 477 horas
Supervisor de estágio - Joceri Federizzj
v
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SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ...
2. HISTÓRICO DA EMPRESA ..
. 01
. 02
3. ATIVIDADES ACOMPANHADAS DURANTE O ESTÁGIO 04
3.1 PROGRAMA QUALIDADE TOTAL PERDIGÃO ..
3.2 INCUBATÓRIO RIO DAS PEDRAS ..
3.2.1 BIOSSEGURANÇA ..
3.2.1.1 TRANSPORTE DOS OVOS ...
3.2.1.2 RAMPA DE LAVAGEM ....
3.2.1.3 RECEPÇÃO DE OVOS NA RAMPA ...
3.2.1 A SALA DE OVOS ....
. 04
. 06
..... 06
. 07
. 07
. 07
. 07
3.2.1.5 CLASSIFICAÇÃO DOS OVOS E OVOSCOPIA 08
3.2.1.6 PRE - AQUECIMENTO
3.2.1.7 FORMAÇÃO DE CARGAS PARA INCUBAÇÃO ...
3.2.1.8 LIMPEZA E DESINFECÇÃO DA SALA DE OVOS ...
3.2.1.9 SELEÇÃO DE OVOS ...
3.2.1.10 DENSIDADE DA CASCA ..
3.2.2 - INCUBAÇÃO ARTIFiCiAL .
3.2.2.1 - SALA DE INCUBAÇÃO .
3.2.2.2 - CARREGAMENTO DAS INCUBADORAS ...
3.2.2.3 - MONITORIAS DAS INCUBADORAS ...
VI
..... 08
...09
. 09
. 09
...10
. 11
. 11
. 13
. 13
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3.2.2.4 - HIGIENIZAÇÃO E DESINFECÇÃO DA INCUBADORA ..
3.2.2.5-0VOSCOPIA NO 100 DIA DE INCUBAÇÃO ...
3.2.2.6 - RETIRADA DE OVOS ...
3.2.2.7 - TRANSFERÊNCIA DOS OVOS ...
3.2.2.8 - SALA DE NASCEDOUROS ...
3.2.2.9 - NASCEDOUROS ....
. 14
..14
. 15
. 15
..16
. 16
3.2.2.10- ECLOSÃO ... . 17
3.2.2.11 - LIMPEZA E DESINFECÇÃO DE NASCEDOURO.. . 17
3.2.2.12 - QUEBRA DE OVOS... . 18
3.2.2.13 - ANORMALIDADES... . .20
3.2.2.14 - DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO.. . 20
3.2.2.15 - COLETA DE PINTOS... ..25
3.2.2.16 - SALA DE PINTOS... ...26
3.2.2.17 - SEXAGEM.. . 26
3.2.2.18 - CLASSIFICAÇÃO... ...26
3.2.2.19 - CAIXAS PARA PINTOS... . 27
3.2.2.20 - SALA DE VACINA... ...27
3.2.2.21 - PREPARAÇÃO DA VACINA .. .
3.2.2.22 - VACINAÇÃO .....
3.2.2.23 - EFICIÊNCIA DA VACINAÇÃO ...
. .28
3.2.2.24 - EFICIÊNCIA DA SEXAGEM ...
3.2.2.25 - ORGANIZAÇÃO DAS CARGAS ...
. 28
. 29
. ..29
. 30
VII
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3.2.2.26 - LIMPEZA E DESINFECÇÃO DA SALA DE PINTOS .................... 31
3.2.3 - EXPEDiÇÃO ...
3.2.4 - ALOJAMENTO DE PINTOS.............. 32
3.2.5 - MONITORIAS ..
. 31
. 32
3.2.5.1 - CONTROLE MICROBIOLÓGICO 33
3.2.5.2 - EXPOSiÇÃO DE PLACAS AO AMBIENTE 33
3.2.5.3 - CONTAMINANTES DA VACINA. ..
3.2.5.4 - CONTAMINAÇÃO DA ÁGUA. ..
. 34
. 34
3.2.5.5 - COLETA DE MECÕNIO 34
3.2.5.6 - SWAB EM VEícULOS DE TRANSPORTE DE PINTOS .. .... 35
3.2.5.7 - CONTROLE DE MOSCAS E ROEDORES 35
3.2.6 - DESTINO DE RESíDUOS 35
3.2.7 - USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL 36
4 - CONCLUSÃO 38
5 - SUGESTÕES DE MELHORIAS 39
BIBLIOGRAFIA .40
ANEXOS .41
ANEXO 1 - FICHA DE FORMAÇÃO DE LOTE
ANEXO 2 - MONITORIA DE CONTAGEM DE PINTOS E SEXAGEM DE PINTOS
ANEXO 3 - FICHA DE EMBRIODIAGNÓSTICO
ANEXO 4 - EFICIÊNCIA NO CONTROLE DA VACINAÇÕES
ANEXO 5 - AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DOS OVOS
VlJl
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ANEXO 6 - CONTROLE DE ENTREGA DE PINTOS
ANEXO 7 - CONTROLE DE ROEDORES
LISTA DE TABELAS
TABELA 1 - CAPACIDADE DOS AVIÁRIOS
TABELA 2 - DENSIDADE DA CASCA
TABELA 3 - DIAS E SALAS DE INCUBAÇÃO
TABELA 4 - PRODUTOS UTILIZADOS NA HIGIENE E DESINFECÇÃO DA SALA
DE INCUBAÇÃO
TABELA 5 - PRODUTOS UTILIZADOS NA HIGIENE E DESINFECÇÃO DAS
MÁQUINAS
TABELA 6 - DOSAGEM DA VACINA
IX
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RESUMO
Este relatório tem por objetivo relatar as atividades desenvolvidas, durante o
estágio realizado na empresa Perdigão Agroindustriat S/A, localizada na cidade de
Videira I se, completando trezentas e vinte horas exigidas. As atividades
desenvolvidas e descritas neste relatório decorrem na área de avicultura,
especificamente, em incubação, onde foi possível observar todo o manejo
necessário para obtenção de pintos. Todas as atividades foram de grande valia para
a aquisição de conhecimentos sobre o processo de incubação.
x
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1. INTRODUÇÃO
Devido ao crescimento do consumo interno e externo de frango, veio a
necessidade de se aumentar a produção, incubando ovos em grande escala,
nos incubatários.
Neste relatório, sera mostrado os procedimentos necessarios para um
bom manejo de incubação, acompanhando passo a passo todos os
procedimentos, desde a recepção dos ovos até a expedição dos pintinhos.
Os cuidados fitossanitários, são essenciais à produção de pintinhos
saudáveis, pois os grandes inimigos de uma boa incubação são os fungos e
bactérias e o melhor remédio é a prevenção.
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2. HISTÓRICO DA EMPRESA
Visão comercial e determinação ajudaram descendentes de duas famílias
de integrantes italianos - os Ponzoni e os Brandalise - a estabelecer em 1943,
em Vila das Perdizes, meio oeste de Santa Catarina, um pequeno negócio de
secos e molhados, com o nome de Ponzoni, Brandalise & eia. Seu crescimento
deu origem a um dos maiores complexos agro-industriais de todo o mundo - a
Perdigão - nome escolhido pela abundância desta ave na região.
Diversificando seus negócios, a empresa iniciou, em 1939, suas
atividades industriais através de um pequeno abatedouro e fábrica de produtos
suínos. A vila cresceu e tornou-se o município de Videira. Em 1954, o espírito
empreendedor de seus fundadores levou a empresa a investir em avicultura.
Localizada numa região caracterizada por um sistema fundiário de pequenos
propriedades, a Perdigão implantou ali, ao longo dos anos, um sistema
produtivo de aves e suínos, revolucionando a integração vertical, aliando a
tecnologia da empresa ao trabalho sério e dedicado dos produtores. Esta
importante parceria busca um objetivo comum a qualidade do processo,
garantindo uma nova relação capital - trabalho.
Hoje os parceiros integrados jã somam sete mil. Dotado de uma vocação
natural para o crescimento, a Perdigão, ao longo de sua história, consolidou
uma significativa expansão industrial. De um modesto frigorifico, transpôs as
fronteiras de Santa Catarina, incorporando e implantando unidades produtivas
nos estados do Rio Grande do Sul, Goiãs, Paranã, São Paulo e Minas Gerais,
transformando-se em um negócio que emprega mais de vinte e três mil
funcionários e ê constituído por dezessete unidades de carnes, duas de soja,
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seis fábricas de ração, onze incubatórios e vinte e seis granjas próprias de
aves e suínos.
Exporta hoje para cerca de cinqüenta e um países e tem como missão"
estar sempre à vanguarda, colocando a disposição do consumidor alimentos
que, se ajustem às mudanças da sociedade, com elevada qualidade e preços
justos, constituindo-se na melhor escolha de atendimento para seus clientes,
de atividades para seus colaboradores e de investimentos para seus
acionistas, integrando-se harmoniosamente nas comunidades em que atua e
respeitando o meio ambiente U
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3. ATIVIDADES ACOMPANHADAS DURANTE O ESTÁGIO
3.1. PROGRAMA QUALIDADE TOTAL PERDIGÃO
Em 1994 a Perdigão resolveu adotar a gestão pela qualidade total e mais
tarde, em 1998 levou este programa para que os integrados pudessem
participar. A missão QTP é : " Dotar a Perdigão de uma gestão baseada na
capacitação e na evolução de seus funcionarias, que estimule a comunicação e
o trabalho em equipe, promova a constante melhoria de seus processos e
produtos e prepare a empresa e a comunidade para o crescimento"
Dos diversos benefícios que o programa traz, os principais são
identificação e controle de desperdícios, liberdade de espaços, redução de
acidentes, boa apresentação do ambíente de trabalho, comprometimento,
melhor relacionamento humano, valorização de todo o processo produtivo,
estimular o trabalho em equipe, fornecer ao empresârio rural ferramentas
adequadas para melhor gerenciamento de sua empresa, tornando-a mais
lucrativa. Em qualidade, baseia-se em alguns principias como:
Satisfação total dos clientes
Gerência participativa
Desenvolvimento humano
Constância de propósitos
Melhoria continua
Delegação de poder
Garantia de qualidade
Busca da perfeição
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o setor rural, que representa um dos segmentos da economia mundial
mais importante, também esta passando por profundas transformações
estruturais, econômicas, sociais e culturais. Estas mudanças são fruto da nova
forma com que o mercado mundial está caminhando. As empresas industriais
tem que se moldar conforme os anseios e desejos dos clientes, que estão cada
vez mais exigentes. Diante deste quadro, para que possamos realmente
garantir nossa fatia neste mercado, dizendo, a empresa rural muito mais
organizada e com atividade lucrativa. Preocupada com esta situação, a
Perdigão estendeu aos seus parceiros integrados, o sucesso no qual ela
obteve com a instalação e implantação do Programa de Qualidade Total, em
suas unidades. E para avaliar a qualidade total foi adotado o programa 5 S, que
são originados de palavras japonesas, que traduzidas significam·
sieri - senso de seleção
seiton - senso de ordenação
seiso - senso de limpeza
seiktsu - senso de bem estar
shitsuke - senso de autodisciplina
Através destes sensos é feita a avaliação que é dada em
ótimo ( verde)
satisfatório ( amarelo)
ruim ( vermelho)
E através desta avaliação podemos verificar os erros, para melhorar cada vez
mais, pois os 5 S tem um inicio, um meio, mas nunca terá um fim.
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3.2. INCUBATÓRIO RIO DAS PEDRAS
O incubatório tem capacidade de incubação total de 2.985.984 ovos,
sendo incubado 165.888 ovos diariamente, sujeito a variações. Cada
incubadora tem capacidade para 124.416 ovos em seis estágios embrionários.
No total são vinte e quatro incubadoras e trinta nascedouros. O incubatórjo
acompanha a produção de cada lote e matrizes COBB, comparando às tabelas
de linhagens com os resultados obtidos, alertando as granjas fornecedoras de
ovos, quanto a qualquer problema que afete a incubação, tendo em vista as
várias exigências do setor agrícola
3.2.1 BIOSSEGURANÇA
São todas as medidas utilizadas para impedir a entrada de agentes
contaminantes no incubatôrio.
O incubatório Rio das Pedras localiza-se ao lado da Rodovia SC 453,
onde há trânsito intenso, ao lado da fábrica de óleos e rações da Perdigão,
sendo uma localização imprópria para estabelecimentos de produção animal
como este, por isso, há um grande controle das normas de biosegurança no
interior do incubatório, assim como, um rigoroso programa de limpeza e
desinfecção.
A entrada de pessoas é restrita a funcionários e técnicos e destes exigem-
se, ao entrarem no incubatório, banho e utilização de roupas próprias do
incubatório e calçados próprios, para circular em seu interior.
Na porta de entrada das Alas I e 11,há pedilúvio com amônia quaternária
ou iodo, com solução desinfetante, substituida todos os dias, pela manhã.
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Os veículos particulares, não entram na área interna, são deixados do
lado de fora do incubatário.
3.2.1.1 - TRANSPORTE DE OVOS
Diariamente os caminhões vão às granjas apanhar os ovos que ja vem
fumigados. O transporte dos ovos da granja até o incuba tório deve ser feito
com todo cuidado, para evitar perdas. O veiculo deve ser regularmente
higienizado.
3.2.1.2 - RAMPA DE LAVAGEM
Ao chegar no incubatório, os caminhões que transportam os ovos são
lavados com jato de agua sob alta pressão, em local fora da área interna do
incubatório e, ao chegar no portão de acesso, passam pelo arco de aspersão e
rodolúvio com amônia quaternária.
3.2.1.3 - RECEPCÃO DE OVOS NA RAMPA
Os ovos são descarregados do caminhão na plataforma de recepção.
Logo após é feita a conferência dos núcleos que vieram das granjas e o total
de ovos é conferido com a nota fiscal que o motorista traz junto com o soa.
3.2.1.4 - SALA DE OVOS
Depois de conferido núcleo por núcleo, os carrinhos são levados para a
sala de ovos onde ficarão de 5 a 6 dias. O estoque é conferido semanalmente
e os ovos quebrados no transporte ou no manejo, são anotados para realizar
as baixas, regularizando o estoque. A temperatura mínima para esta sala é de
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15'C e a máxima de 23' C. A umidade relativa do ar varia de 70 a 85 %, sendo
feita a leitura de hora em hora.
3.2.1.5 CLASSIFICACÃO DOS OVOS E OVOSCOPIA
De acordo com a norma, a classificação e ovoscopia se faz uma vez por
mês, para ver a eficiência do trabalho da granja. No incubatório Rio das
Pedras, a equipe faz mais de uma vez ao mês. Na classificação são tirados os
ovos sujos, tortos e trincados. Os ovos trincados que não foram vistos na
classificação serão tirados na ovoscopia. Neste trabalho é utilizado um carrinho
de cada núcleo.
O ovo para ser incubado deve atender algumas exigências, como pesar
mais de 48 gramas, ter forma regular, estar limpo e não ter a casca
fina.(MENDES,1994)
3.2.1.6 - PRE-AQUECIMENTO
Os carrinhos vão para a sala de pré-aquecimento, onde ficarão na espera
para serem incubados por mais ou menos 8 a 12 horas. Uma revisão é feita em
todos os carrinhos para retirar e substituir ovos quebrados, antes de seguirem
para a incubação. A temperatura desta sala é um pouco mais elevada, do que
da sala de ovos. Depois de arrumado serâ feita a postura de todos os
carrinhos, de 1 a 6, de cada mâquina, na ficha de formação de lote. Apôs esse
procedimento, serâ feito os dias de estoque, sendo o ideal de 2 a 6 dias, a
partir desse período jâ começa a haver perdas. Este manejo tem por objetivo
aproximar a temperatura do ovo à temperatura da incubadora, minimizando
assim o choque térmico e a condensação na superfície da casca. Os carrinhos
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com os ovos ao serem retirados do pré-aquecimento, são cobertos com lona
plástica para não perderem a temperatura até chegarem na incubadora.
3.2.1.7 FORMACÃO DE CARGAS PARA A INCUBACÃO
Diariamente são feitas as cargas de ovos para a incubação do dia
seguinte. São pegos os nucleos com mais dias de estoque, que estão na sala
de ovos e através do percentual de eclosão, de cada lote de matriz que foi
usado para formar a incubação, é calculado quantos pintos serão obtidos,
ocorrendo 51 % fêmeas e 49% machos. ( observar a tabela da capacidade dos
aviários ).
TABELA 1 - CAPACIDADE DOS AVIÁRIOS
FEMEA MACHO
Mínimo Máximo Mínimo Máximo
8.750 9.250 50m 6.900 7.400 50 m
17.500 18.500 100m 13.800 14.800 100m
26.250 27.750 150m 20.700 22.200 150m
6.500 37.000 200 m 27.600 29.600 200 m
3.2.1.8 - LIMPEZA E DESINFECCÃO DA SALA DE OVOS
Ê feita diariamente em toda a sala, inclusive mesa e carrinho. O produto
usado é o AMO-50 ( amônia ), na proporção de 1 ml/litro de água. Os carrinhos
serão carregados com bandejas ( plástico ou lata) na sala de bandeja e serão
desinfetados.
3.2.1.9 - SELECÃO DE OVOS
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10
Para uma seleção eficaz é necessário que a sala de ovos tenha boa
iluminação para poder ser bem observado as trincas, as sujeiras e
deformações. Não deve ser feita a incubação de ovos com o paio menor para
cima, pois diminui em até 50% no nascimento. Cuidar muito para não incubar
ovos trincados, pois se estourarem serão fontes de contaminação.
3.2.1.10 DENSIDADE DA CASA
Este teste é realizado periodicamente, apenas no incubatório Santa
Gema, visando analisar a qualidade da casca dos ovos, que varia conforme a
idade da matriz e se esta teve problemas nutricionais ou doenças que possam
comprometer a qualidade da casca.
Emprega-se para o teste, sal. água e um dencímetro, são preparadas
cinco soluções salinas com densidades diferentes, em baldes de vinte litros,
conforme o quadro abaixo, sendo que a quantidade de sal é aproximada,
devido a variação de temperatura, umidade e constituição da água.
TABELA 2 - DENSIDADE DA CASCA
DENSIDADE QUANTIA SAL QUANTIA AGUA
1.070 1840g 17 litros
1.075 2100g 17 litros
1080 2145g 17 litros
1.085 2200g 17 litros
1.090 2250g 17 litros
É importante que os ovos que serão analisados sejam da produção do dia
ou da véspera, e também que todos os núcleos a serem analisados tenham o
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11
mesmo dia de postura. No Incubatório Santa Gema são analisados 480 ovos
por núcleo. Coloca-se os ovos em um cesto e mergulha no primeiro balde, os
ovos que tiverem densidade menor que 1.070 irão até a superfície da água,
retira-se estes ovos e coloca-os numa bandeja, que está na mesa, na frente do
balde, os ovos que não boiaram são colocados na solução seguinte e o
processo se repete até o fim das soluções. Após ter terminado o núcleo Ganta-
se os ovos de cada densidade e anota-os, devolvendo aos carrinhos para
serem encubados.
As informações obtidas são repassadas para planilhas e graficos e são
enviadas a cada núcleo analisado.
A casca do ovo piora com a idade das matrizes. Sob o ponto de vista da
eclosão, a principal preocupação são os ovos com densidade menor que 1.080.
Sabe-se que um lote em pico de prOdução produz alta percentagem de ovos
com densidade de 1.080 ( 85% ou mais ), e lotes mais velhos, dependendo do
manejo podem diminuir a densidade da casca, especialmente aqueles lotes de
engorda, e ainda períodos muito quentes. A queda de cada 0,005 na densidade
da casca do ovo pode gerar uma redução de 3% na eclosão.
3.2.2 - INCUBACÃO ARTIFICIAL
É uma forma artificial do desenvolvimento embrionário dos ovos, lhes
proporcionando condições oferecidas pelo organismo materno, como umidade,
temperatura, viragem dos ovos e oxigenação. ( Marques 1994 )
3.2.2.1 SALA DE INCUBACÃO
o local onde estão as incubadoras, e onde os ovos vão ficar a maior parte
do tempo, desde a entrada até a saída do incubatório. Existem duas alas de
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incubação, sendo que a ala I, é dividida em Irês salas, 1, 2 e 3, e a ala 11,
dividida em 4, 5 e 6.
Há quatro máquinas em cada sala, com capacidade para seis cargas ou
124.416 ovos, cada máquina. A cada dia são usadas duas salas para
incubação, conforme a tabela.
TABELA 3 - DIAS E SALAS DE INCUBAÇÃO
DIA DA SEMANA ISALA DE INCUBAÇAO
Segunda-feira 1-4
Terça-feira 2-5
Quarta-feira 3-6
Quinta-feira 1-4
Sexta-feira 2-5
Sábado 3-6
A temperatura da sala de incubação fica em torno de 25° a 30°C, no
verão, e no inverno a temperatura é mais baixa, ficando entre 18° a 22°C. A
umidade relativa do ar nesta sala, fica em torno de 70 a 90%. A temperatura
das máquinas fica entre 36,5° a 37,so C no bulbo seco e 27,0° a 32,0°C no
bulbo umido. A umidade é de 28,5 a 31,0%.
o período mais sensível da mortalidade embrionária fica no 3°, 4°, 17° e
18° dia de incubação. Durante o processo da incubação, alguns cuidados
devem ser tomados, como
a) - conduzir os ovos para a sala de pré-aquecimento 8 a 12 horas, antes de
incubalos;
b) - certificar-se de que a viragem está sendo feita de hora em hora;
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c) - evitar que ocorra condensação de umidade nos ovos, evitando assim a
mortalidade embrionária, o desenvolvimento de microorganismos, assim
como possíveis estouros de ovos;
d) - conferir a temperatura e umidade de hora em hora, da sala e máquinas, e
a posição de viragem;
3.2.2.2 - CARREGAMENTO DAS INCUBADORAS
Os carrinhos são levados da sala de pré-aquecimento para as máquinas
de incubação de acordo com o horário de carregamento. São carregados
primeiro os carrinhos do fundo e da frente da máquina, estas são incubadas
duas horas antes das demais. O carregamento deve ser feito com cuidado para
não trincar os ovos. Após o carregamento, os carrinhos vazios voltam a sala de
bandejas, onde serão preenchidos com bandejas limpas e os carrinhos serão
desinfetados e ficarão na espera para serem enviados às granjas, para novo
carregamento de ovos.
3.2.2.3 - MONITORIA DAS INCUBADORAS
As máquinas possuem controle de temperatura, umidade e viragem
automático. Essas possuem sensores para manutenção desses parâmetros e
alarme no caso de algum problema. Toda sexta-feira as incubadoras são
inspecionadas.
3.2.2.4 - HIGIENE E DESINFECCÃO
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,.TABELA 4 PRODUTOS UTILIZADOS NA HIGIENE E DESINFECCÃO DA
SALA DE INCUBACÃO
Segunda-feira - 165 ml de clinafarm / 50 L. de água
Terça-feira - 165 ml de clinafarm / 50 L. de água
Quarta-feira - 165 ml de clinafarm / 50 L. de água
Quinta-feira - 50 ml de AMQ-50 / 50 L. de água
Sexta-feira - 50 ml de AMQ-50 / 50 L. de água
Sábado - 50 ml de AMQ-50 / 50 L. de agua
TABELA 5 - PRODUTOS UTILIZADOS NA HIGIENE E DESINFECÇÃO DAS
MÁQUINAS
Segunda-feira - 8 ml de AMQ-50 / 20 L. de água
Terça-feira - 8 ml de AMQ-50 /20 L. de água
Quarta-feira - 8 ml de AMQ-50 / 20 L. de água
Quinta-feira - 26 ml de lodo / 20 L. de água
Sexta-feira - 26 ml de lodo /20 L. de agua
Sabado - 26 ml de lodo / 20 L. de água
• duetos e túneis
São lavados toda sexta-feira com agua e detergente, em seguida é
desinfetado com AMQ-50. Mais tarde é aplicada o fungiterm, que é um
fungicida.
3.2.2.5 OVOSCOPIA NO DÉCIMO DIA DE INCUBACÃO E
EMBRIODIAGNOSTICO
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Uma vez por semana, os ovos com 10 dias de incubação passam por
uma ovoscopia. O objetivo do exame é a retirada dos ovos mais claros, pois
nesta fase pode-se diferenciar facilmente se são ovos inférteis ou com
mortalidade embrionária precoce.
Retira-se esses ovos e realiza-se a quebra, anotando os ovos inférteis,
com mortalidade de, O a 4 ou 5 a 10 dias; verifica-se o aspecto do embrião e
assim determina-se uma possível causa para a sua não eclosão. São avaliados
dez bandejas por lote. Procura-se manter as granjas informadas sobre esses
resultados.
3.2.2.6 - RETIRADA DE OVOS CONTAMINADOS DAS INCUBADORAS
Inspecionam-se as próximas duas cargas que sairão da incubadora,
utilizando uma lanterna, focando a porção superior e inferior das bandejas. Os
ovos contaminados, possuem fluorescências formadas sobre a superfície da
casca, pelo conteúdo que sai através dos poros pela pressão da formação de
gás pelas bactérias. As bandejas com os ovos contaminados são retiradas com
cuidado para evitar possíveis estouros. Se o ovo estourar, todos os ovos que
forem atingidos, serão jogados e a bandeja suja é trocada por outra limpa.
Após a retirada dos ovos contaminados, passa-se o rodo no chão, para retirar
as cascas e o conteúdo do ovo estourado. O chão é lavado, esfregado e por
último é aplicado o desinfetante, de acordo com o dia da semana.
3.2.2.7 - TRANSFERÊNCIA DOS OVOS
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Os ovos são transferidos das incubadoras para os nascedouros, com 18 a
19 dias de incubação. Durante a transferência dos ovos, deve-se ter alguns
cuidados como
• remover da incubadora apenas ovos que possam ser transferidos num
intervalo mínimo de tempo;
• protegê-los de correntes de ar, colocando uma lona no carrinho, durante
o procedimento de transferência;
• transportar com todo cuidado, não tendo movimentos bruscos.
Os carrinhos entram nas incubadoras e o funcionário retira a carga a ser
transferida, um carrinho de cada vez. O carrinho então é levado para a sala de
nascedouro, onde é realizada a transferência da bandeja de incubação para a
bandeja de nascimento. Através da viragem manual, durante este processo
serão eliminados os ovos contaminados e trincados, colocando-os em
recipiente apropriado.
3.2.2.8 - SALA DE NASCEDOUROS
Há seis salas de nascimento, sendo três na ala I e três na ala 11. A
temperatura e a umidade destas salas, são as mesmas que para a sala de
incubação.
3.2.2.9 - NASCEDOUROS
Em cada sala há cinco nascedouros, onde os ovos ficam por dois dias,
até completarem o período para o nascimento. Todas as máquinas possuem
controle de temperatura, umidade e ventilação, que são reguladas após a
transferência dos ovos. A leitura dos nascedouros é feita de hora em hora.
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Os nascedouros operam com temperatura de 37°C ou 99,ooF, no
termômetro de bulbo seco e 31°C ou 88°F, no termômetro de bulbo úmido, com
alta taxa de renovação de ar. Os ovos ficam em torno de 48 horas nestas
máquinas, sendo colocado uma dosagem de 100 ml de formal para a marca
Petercime e 200 ml para a marca Casp. O formol serve para desinfetar,
cicatrizar o umbigo dos pintos e dar a cor amarelada as penugens. Se for
colocado em excesso, prejudicará a respiração dos pintos.
3.2.2.10 - ECLOSÃO
É a fase de ruptura da casca e acontece após 456 horas de incubação.
Apôs este processo eles são retirados dos nascedouros e encaminhados para
a sala de coleta. Após 504 a 510 horas os pintinhos estão prontos para serem
coletados.
3.2.2.11 - LIMPEZA E DESINFECCÃO
• sala de nascedouros
Após a transferência, toda a sala é lavada com água sob pressão, e
desinfetada com AMO-50 ( 100 ml l, formal ( 7 litros l, e mais 250 litros de
água. Os carrinhos e bandejas são levados para a sala de lavagem, onde
serão limpos
• máquinas ( nascedouros)
Os nascedouros são lavados com água sob pressão e com uma esponja
com detergente. Deve ser bem esfregado, pOis fica muito resíduo no seu
interior. Portas, tubos e ventilador também devem ser bem limpos.
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Quando os carrinhos são colocados limpos nos nascedouros, se faz então a
desinfecção com formal, amônia e água, na proporção de 7 litros.! 100 mil 250
litros., respectivamente. Na desinfecção da sala e das máquinas é utilizado os
mesmos produtos, na mesma proporção.
3.2.2.12 - QUEBRA DE OVOS AOS 21 DIAS ( EMBRIODIAGNÓSTICO )
É feito com a finalidade de saber porque os ovos não eclodirarn. Este
exame de resíduo de incubação envolve a amostragem de ovos não eclodidos
dos lotes de matrizes e a classificação em várias causas de falhas
reprodutivas.
a) - Ovo infértil - a infertilidade pode ser devido aos machos extremamente
pesados ou leves. Nos machos pesados há maior infertllidade mecânica e nos
leves uma maior infertilidade fisiológica. Possui um pequeno ponto branco;
b) - Embrião com O a 4 dias - no inicio da incubação forma-se um anel na
superfície da gema. Com três dias desenvolve o sistema circulatório e com
quatro dias de incubação a circulação do saco viteHnico é evidente. A
mortalidade embrionária na primeira semana é normalmente devido ao manejo
dos ovos da granja ao incubatório ou a saude das matrizes. Também deve-se
verificar a estocagem dos ovos, viragem e contaminações;
c) - Embrião com 5 a 10 dias - tem a forma da letra C. O alantóide atua como
sistema respiratório de excreção e absorve cálcio. Já possui olhos bem
grandes. Com dez dias inicia o desenvolvimento folicular das plumas e todo o
corpo já está bem definido. A mortalidade embrionária intermediária,
geralmente se deve a deficiências nutricionais das rações das reprodutoras,
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principalmente de vitaminas. Pode também devido a deficiência nutricional,
aparecer anormalidades embrionárias;
d) - Embrião com 11 a 17 dias - começa a aparecer a plumagem e o saco
vitelino vai diminuindo, e com dezesseis dias a albumina já foi quase toda
absorvida e a gema passa a ser a principal fonte de alimento. O embrião toma
a posição final cabeça embaixo da asa direita, com o bico voltado para a
câmara de ar;
e) - Embrião com 18 a 21 dias - Faz a perfuração da cãmara de ar e começa a
respiração pulmonar. O resto da gema é absorvida e o pintinho bica a casca. A
incubação requer vinte dias, mas o pintinho necessita de doze a dezoito horas
de exercício muscular para livrar-se da casca. Com vinte e um dias é encerrado
o período de incubação e o pintinho deve estar seco e com o umbigo bem
cicatrizado. Quanto a mortalidade embrionária tardia, está relacionada com a
estocagem dos ovos, incubação, contaminações, manejos dos ovos e doenças;
f) - Bicado vivo e bicado morto - são ovos, em que o pintinho iniciou a eclosão,
mas por ser um pintinho fraco ou porque passou muito tempo fazendo esforço
para sair da casca e não conseguiu, ele acaba morrendo;
g) - Pintos refugo - são os que tem algum problema e são excluídos;
h) - Posição errada - é o caso que ocorre quando o pintinho toma uma posição
contrária à posição normal de eclosão;
i) - Ovos contaminados - pode ser por fungos ou bactérias. O ovo
contaminado por fungo, geralmente mata o embrião entre 17 a 18 dias de
incubação, apresenta aspecto aveludado na superfície interna do ovo e
coloração escura. Geralmente são ovos trincados, que facilitam a entrada do
fungo, o que, em ovos com casca integra é difícil a penetração do fungo. O ovo
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contaminado por bactérias, apresenta formações verrugosas ou florescência na
superficie do ovo de coloração amarelo - esverdeado. O ovo pode explodir pela
formação de gases e o odor é fétido e forte. ( MANUAL INCUBATÓRIO
PERDIGÃO AGROINDUSTRIAL)
3.2.2.13 - ALGUMAS ANORMALIDADES DE INCUBAÇÃO
Eclosão prematura - causa provável: temperatura muito alta na incubadora
ou nascedouro;
• Eclosão tardia - causas provaveis ovos grandes, reprodutoras velhas,
longa armazenagem, temperatura da incubadora muito baixa, embriões
fracos;
• Pernas abertas - causas prováveis temperatura alta ou baixa na
incubadora, nutrição inadequada;
Deformações - causas prováveiS transporte brusco, hereditariedade,
viragem incorreta, ovos com a ponta fina para cima, deficiência nutricional,
enfermidades das reprodutoras;
• Bico cruzado - causa provável. hereditariedade;
• Cérebro exposto - causas prováveis temperatura alta da incubadora nos
dias 1 a 3. Teor de oxigênio baixo durante os dias 1a a 33;
• Anormalidade dos olhos - causas prováveis temperatura alta na
incubadora, ou teor de oxigênio baixo durante os dias 13 a 63,
3.2.2.14 - DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO DE PINTOS
o desenvolvimento embrionário começa aproximadamente duas horas
após a fertilização e continua progredindo paralelamente a formação do ovo no
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"interior do avi duto da ave. Assim, como a formação do ovo tem a duração
aproximada de 24 a 28 horas, tal período corresponde ao desenvolvimento
embrionário no organismo da ave.
O ovo fértil, uma vez colocado em condições próprias de incubação,
desenvolverá o embrião de acordo com as fases bastante previsíveis.
Na descrição abaixo serão apresentadas as alterações macroscópicas
que ocorrem no embrião durante o período de incubação
PRIMEIRAS 24 HORAS
Inicio da formação do trato alimentar
Início da formação do cérebro e sistema nervoso
Inicio da formação da cabeça
Início da formação dos olhos
AOS 2 DIAS
o embrião começa a se deslocar no seu lado esquerdo
Formação dos vasos sangüíneos e coração começa a bater
Desenvolvimento do sistema nervoso
AOS 3 DIAS
o coração cresce e a circulação sangüínea desenvolve-se mais
intensamente
Início da formação das rotinas
Aparecimento das lentes oculares
Presença de líquidos e membranas fetais
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AOS 4 DIAS
Completa-se a formação das membranas extra-embrionárias
Corpo do embrião posiciona-se do seu lado esquerdo
O embrião apresenta-se em forma de C
Inicio da formação de boca e lingua
Começa o aparecimento das fossas nasais
A córnea dos olhos torna-se mais presente
AOS 5 DIAS
Aumento do tamanho do embrião
Distingue-se a estrutura externa dos olhos ( olho preto, grande)
Inicio da formação do trato digestivo
AOS 6 DIAS
Início da formação do bico
O coração está bem grande e aparece fora do corpo
O aparelho locomotor começa tomar forma da ave
AOS 7 DIAS
Inicio da formação dos dedos
O abdômen se torna saliente devido ao desenvolvimento das vísceras
Coração está dentro da cavidade torácica
O ouvido e seus condutos estão completamente visíveis
O pescoço começa a se separar da cabeça através da região torácica
22
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AOS 8 DIAS
As asas e pernas estão completamente diferenciadas
AOS 9 DIAS
o embrião começa Ter aparência própria da espécie
Aumenta a vascularização
AOS 10 DIAS
Endurecimento do bico
As pernas estão mais visíveis
AOS 11 DIAS
Corpo e pescoço assumem a forma característica das aves
A cabeça está mais proporcional ao tamanho do corpo
A estrutura óssea dos pés começam a aparecer
O embrião estã coberto com uma penugem fina
AOS 12 DIAS
Completa-se o empenamento
Os dedos estão completamente formados
As unhas começam a se formar
AOS 13 DIAS
Aparecimento da protuberância sobre o bico
Aparecem as escamas e unhas
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- A cabeça move-se para a direita do corpo
AOS 14 DIAS
o embrião dirige a cabeça em direção a câmara de ar
Aos 15 Dias
Corpo e cabeça estão mais proporcionais em tamanho
Ocorre a penetração do intestino para o interior da cavidade abdominal
Saco vitelino torna-se mais espesso, constituindo-se na única fonte de
nutrientes
AOS 16 DIAS
Escamas, bico e unhas estão firmes e calcificados
O embrião esta bem emplumado
AOS 17 DIAS
o bico está voltado para a câmara de ar
A cabeça do embrião está debaixo da asa direita, em posição de nascer
Diminuição dos liquidos felais.
AOS 18 DIAS
A crista está visível
O embrião esta quase do tamanho normal
AOS 19 DIAS
o embrião ocupa totalmente o ovo, exceto a câmara de ar
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25
Começa a penetração do saco vitelino na cavidade abdominal
AOS 20 DIAS
Saco vitelino está totalmente na cavidade abdominal
O umbigo está aberto
O embrião começa a respirar através da câmara de ar
O embrião atinge o tamanho normal
AOS 21 DIAS
O pinto bica a casca
O pinto emerge da casca
Seca as penas, cicatriza o umbigo.( MANUAL INCUBATÓRIO PERDIGÃO
AGROINDUSTRIAL)
3.2.2.15 - COLETA DE PINTOS
Os carinhos são retirados dos nascedouros e levados à sala de coleta. Os
pintinhos serão retirados da bandeja e colocados na esteira que vai para a sala
de pintos, onde serão feitos vários procedimentos. Nesta sala deve-se usar
luvas e máscaras devido a grande quantidade de penugens Todas as
bandejas sujas e com residuos de incubação são levadas para a sala de
lavação, onde é lavado manualmente. Deve-se tomar alguns cuidados na
coleta, como não colocar na esteira ovos que não eclodiram, nem pintos
refugos e ter delicadeza para que os pintos não sofram traumatismos ou
esmagamento neste processo.
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26
3.2.2.16 - SALA DE PINTOS
Os pintinhos, como todo recém nascido, são extremamente sensíveis à
agressões de microorganismos e variações bruscas de temperatura, por isso a
sala de pintos é mantida limpa e desinfetada. A temperatura deve ficar em
torno de 25°C e a umidade de 60 a 70%. Com alta taxa de renovação de ar é
feita a leitura de hora em hora. Neste local os pintos serão secados, vacinados,
selecionados e armazenados até o momento da expedição. Os equipamentos
para estes processos devem estar limpos e desinfetados, para o início das
tarefas.
3.2.2.17 - SEXAGEM
A sexagem tem por objetivo uniformizar os lotes entre machos e fêmeas,
devido o maior desenvolvimento que o macho obtém. A separação dos pintos
por sexo é feita pelo empenamento das asas. Os machos apresentam as
penas secundarias e primarias do mesmo tamanho, ou as secundarias mais
compridas que as primarias, enquanto que as fêmeas apresentam as penas
primárias mais compridas que as secundarias.
Os pintos machos são colocados em um funil com escorregador que leva
a uma esteira, e vai até a mesa giratória de vacinação. Logo abaixo do funil de
macho, esta o da fêmea, onde seguirá outro percurso. A separação do macho
e fêmea é feito, porque estes seguirão destinos diferentes. As fêmeas ficarão
na região de Videira e os machos vão para Herval do Oeste e Marau.
3.2.2.18 CLASSIFICAÇÃO
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Uma primeira classificação ocorre na coleta de pintos da bandeja de
eclosão, onde são retirados os mortos e refugos. Durante a secagem são
retirados os que estão com problemas visíveis como, bico torto, ausência de
olhos, incapacidade de locomoção e outros. Na vacinação, os pintos
observados com defeitos também serão retirados. Os pintos letárgicos, serão
colocados em uma caixa e voltam para o nascedouro por mais duas a três
horas. Após é feito o repasse; os pintos que recuperam a vitalidade serão
aproveitados. Os pintos que voltam para o nascedouro geralmente são aqueles
com, pernas abertas, umbigo mal cicatrizado e "pintos verdes", que são os
atrasados, que ainda não estão secos. Pintos refugos serão sacrificados e
enviados junto com as cascas para a fábrica de subprodutos da Perdigão.
3.2.2.19 - CAIXAS PARA PINTOS
As caixas onde são acomodados os pintos são de plástico e deverão
estar sempre limpas, sem risco de contaminação. Para evitar problemas
coloca-se cem ( 100 ) pintos em cada caixa; elas devem estar forradas com
papel antiderrapante, para facilitar a limpeza, como também, um maior conforto
aos pintos. A caixa vermelha é para fêmea e a branca para macho.
3.2 ..2.20 - SALA DE VACINA
Ê o local com capacidade suficiente para armazenar e preparar as
vacinas. Neste local está instalado fogão geladeira, lavatório e armário para
equipamentos. Há também um botijão de nitrogênio líquido para vacina
congelada. A temperatura neste ambiente fica em torno de 22 a 24· C. A
temperatura do botijão é de 196· C negativos.
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28
3.2.2.21 PREPARAÇÃO DA VACINA
A vacina é preparada no momento do uso. As ampolas são retiradas do
botijão e colocadas sob agua, na temperatura de mais ou menos 25°C, para o
descongelamento. Esta temperatura é controlada para evitar a perda de título
da vacina. Deve-se utilizar luvas para este procedimento, caso contrario pode-
se queimar as mãos. Depois de alguns segundos, a vacina já esta
descongelada, então quebra-se a ampola para a utilização. Deve-se utilizar
agulhas 40 x 12 para a retirada da vacina da ampola e a sucção deve ser feita
de maneira completa e lentamente. O enxagüe da ampola com diluente é
importante para a extração de todo o conteúdo, prevenindo perdas. A vacina
pronta deve ser utilizada em até uma hora e meia, após o preparo.
TABELA 6 - DE DOSAGEM DA VACINA
1 ( um ) lilro de diluente 1 ( uma) ampola Marek e Gumboro
2,5 ampolas Bouba aviária
2,5 ml corante
• Composição do diluente sacarose, fosfato de potássio monobasico,
fosfato de potássio dibásico, NZ amina, vermelho de fenol e água
deionizada.
3.2.2.22 - VACINACÃO
A imunização logo após o nascimento e antes do transporte, é um sistema
pratico e econômico.
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A sala de vacinação ê a mesma da sexagem, apõs esta, pela esteira, os
pintos se dirigem as máquinas vacinadoras. Os pintos caem na esteira caracol,
onde nos lados estão as máquinas, duas para machos e duas para fêmeas.
Depois que recebem a dose de vacina, são colocados em caixas plásticas
forradas com papel ondulado, cada caixa com cem ( 100 ) pinlos. As
vacinadoras possuem sensores de contato que disparam quando há pressão
no local, ocorrendo a introdução da agulha subcutaneamente na região do
pescoço (parte dorsal ).
A cada três mil doses de vacina é realizada a limpeza e a troca de
agulhas das vacinadoras. Terminado a vacinação, as vacinadoras vão para a
sala de vacina, onde serão lavadas com detergente e desinfetadas. A
vacinação para bronquite aviária é feita separadamente e ê por spray ( via
ocular e nasal ), na dose de 7 ml de solução vacinal para cada cem ( 100 )
aves. As outras são injetáveis, na dose de 0,2 ml por pinto.
3.2.2.23 EFICIÊNCIA DA VACINAÇÃO
Para testar a eficiência da vacinação, utiliza-se um corante azul que
impregna o tecido subcutâneo no local da vacina. Apõs a vacinação são pegas
várias caixas de todos os vacinadores e, através de um jato de ar e uma
lâmpada prõxima, é pego um pintinho por vez, e examinado para ver se foi
vacinado. Quando bem vacinado vê-se uma mancha azul sob a pele do
pescoço. A eficácia da vacinação para bronquite é verificada observando as
caixas de pintos, onde estes devem estar úmidos.
3.2.2.24 - EFICIÊNCIA DA SEXAGEM
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São pegos vinte caixas no decorrer do dia, dez de fêmea, dez de machos,
e um pintinho de cada vez é avaliado. Isto é feito para ver se há mistura nas
caixas. O máximo tolerado é de dois por cento.
3.2.2.25 - ORGANIZACÃO DAS CARGAS
Após o término das funções da Ala 11,as caixas de pintos são contadas e
separadas em machos e fêmeas, correspondente a cada núcleo. Os números
são anotados e vão para a Ala I, onde o turno termina mais tarde e o total de
pintos é somado para depois ser dividido em cargas para aviários. Com o
número total de pintos inicia-se a organização das cargas, baseado no cálculo
estimado da carga feita antes da incubação dos ovos. O cálculo prevê a
porcentagem de eclosão do núcleo e o número de pintos machos e fêmeas.
Com base nestes números os pintos são divididos em aviarias, também antes
da incubação. Tendo o número real de pintos que nasceram, aproxima-se o
valor real ao estimado
Depois que são acertados os valores para cada integrado, as caixas de
pintos são separadas e identificadas com a ficha de identificação de expedição,
com o nome do integrado, quantidade de pintos e O número de caixas, que
ficam dispostas em filas, separando a carga de cada integrado.
A quantidade de pintos e o núcleo que foi fornecido para cada integrado
são repassados para o escritório, que faz a nota fiscal. Quando o motorista
chega ao incuba tório para transportar os pintos, ele recebe a nota e no
carregamento deve conferir as caixas de pintos. Os pintinhos ficam nesta sala,
na espera, por mais ou menos oito a dez horas, ficando em jejum. A
temperatura dentro das caixas, onde os pintinhos ficam, é de 6 a aoc, acima da
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temperatura ambiente. Por isso no inverno elas são mantidas mais próximas e
no verão mais espalhadas pela sala, para aumentar a dissipação de calor. Para
controlar a temperatura e umidade da sala de pintos, há saídas de ar quente e
ar frio no teto vindas dos túneis do piso superior. Também existem dois
ventiladores nas paredes e se necessário, utiliza-se abrir a porta para o
exterior, para melhorar a circulação e renovação de ar e diminuir a temperatura
ambiente.
3.2.2.26 - LIMPEZA E DESINFECCÃO DA SALA DE PINTOS
Terminando o procedimento, a sala, mesa, esteiras, pisos, caixas e carros
de nascimentos são lavados e desinfetados. E usado amônia quaternária ( AM
Q-50 ), 100 ml diluido em 250 I. de água. As vacinadoras são desmontadas e
levadas para a sala de vacina e lavada separadamente.
3.2.3 - EXPEDI CÃO
Os documentos que deverão acompanhar as cargas são NF ( nota
fiscal) , FAL (ficha de acompanhamento de lote), CEP (controle de entrega de
pintos), e GTA (Guia de Transporte Animal).
Os pintinhos são transportados em caminhões com três andares de
prateleiras para o encaixe das caixas. Antes do carregamento o caminhão é
lavado por dentro e por fora. E de inteira responsabilidade do motorista o
acondicionamento das caixas, bem como, a conferência do carregamento e
também a pontualidade da entrega, conforme o programa estabelecido pela
empresa. Em estradas ruins, deve-se ter cuidado com a velocidade para não
provocar estresse nos pintos, com o excesso de balanço do caminhão
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3.2.4 - ALOJAMENTO DE PINTOS
Os pintos são alojados em aviários de 50, 100, 150 ou 200 m'. Quando o
caminhão chega no integrado, o ambiente para os pintos já deve estar
preparado. Um círculo é feito com madeira de compensado e é coberto, por
cima e nas laterais, com lona plástica para diminuir a perda de calor, gerado
pelo sistema de aquecimento e proteger os pintos de correntes de ar. Se
estiver frio, as campânulas ou estufas devem estar ligadas duas a três horas
antes da chegada, mantendo uma temperatura de 28 a 32° C. o chão é coberto
com maravalha nova e por cima, em alguns pontos, é forrado com papel, onde
está a ração. A água está disponível para os pintinhos e estes que chegam
mortos são contados.
O motorista preenche a ficha de acompanhamento de lote, que indica a
situação do aviário no alojamento dos pintos com número de, comedouros,
bebedouros, campânulas de que tipo - lenha ou gás, número e se estavam
ligadas no momento do alojamento, disponibilidade de água e ração, número
de pintos mortos, condições de cama e quantidade de pessoas para o
descarregamento. Nesta ficha consta o número de pintos entregue, o número
de caixas e as vacinas aplicadas no lote.
A ficha de acompanhamento de lote fica com ° integrado, para a
observação do técnico responsável pelo aviário.
3.2.5 - MONITORIAS
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3.2.5.1 - CONTROLE MICROBIOLÓGICO
o incubatório possui um rigoroso monitoramento microbiológico para que
se possa prevenir possíveis contaminações.
O que se almeja é a ausência de contaminantes ou o menor número
possível e visto que se trata de um local com favorecimento microbiológico
pelas temperaturas e umidades e por fornecer um ótimo meio de cultivo, que é
o ovo, este controle é rigoroso para que se possa oferecer pintos de boa
qualidade.
Os relatórios recebidos do laboratório, tipicamente fornecem apenas o
número de colônias presentes em cada área testada. O laboratório identifica os
tipos de bactérias ou fungos quando solicitado se estiver presente um problema
em particular. Considera-se que uma área está satisfatoriamente limpa se a
contagem for de O - 10 colônias. Está levemente contaminada se estiverem
presentes entre 10 - 20 colônias, enquanto que 21 - 30 colônias sugerem
contaminação moderada. Colônias numerosas demais para serem contadas
nunca são aceitáveis.
3.2.5.2 - EXPOSiÇÃO DE PLACAS AO AMBIENTE
As placas remetidas pelo laboratório possuem uma divisão ao meio
contendo cada uma, de um lado ágar nutriente para o crescimento de bactérias
e do outro lado âgar batata para o crescimento de fungos.
Utiliza-se placas para exposição ao ar das salas de estoque dos ovos,
salas de bandejas e em todas as máquinas incubadoras e sala de vacinas.
As placas são abertas no ambiente que se quer medir a contaminação por
dez minutos e voltam para o laboratório.
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3.2.5.3 CONTAMINANTES DA VACINA
Mensalmente é realizada a coleta de doses das vacinadoras em placas
para saber qual a contaminação das máquinas.
Todas as vacinadoras são montadas normalmente e antes de iniciar a
vacinação, coleta-se uma dose de cada máquina em uma placa com ágar.
Também coleta-se dose da maquina spray.
3.2.5.4 CONTAMINACÃO DA ÁGUA
Para a água verifica-se se existe qualquer contaminação, inclusive por
coliformes. No incubatório são coletadas duas amostras em dois frascos
estéreis de 100 ml cada, sendo uma amostra da agua destilada e outra da
água da caixa de consumo.
3.2.5.5 COLETA DE MECÔNIO
A coleta de mecônio é feita de acordo com a idade das matrizes, com
idade de 30, 36, 42, 50 e 55 semanas.
Deve-se desinfetar as mãos com álcool 70% e faz a coleta de, mais ou
menos, 100 pintos ( 100 ml de mecônio ) em um frasco estéril, geralmente
duas horas antes dos pintos serem retirados do nascedouro. Para que o pinto
elimine o mecônio, faz-se uma leve compressão do abdômen do pintinho com a
cloaca direcionada para a boca do tubo.
Escolhe-se um nascedouro completo com os ovos do mesmo núcleo e é
retirado o mecônio de pintos de várias bandejas e carros de vários pontos do
nascedouro. Este exame é feito para a identificação de salmonella sp. Logo
após, o laudo é emitido para o incubatório pelo Laboratório de Patologia.
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3.2.5.6 "SWAB " EM VEíCULOS DE TRANSPORTE DE PINTOS
o exame de contaminação dos caminhões é realizado uma vez ao mês
em todos os veículos que transportam pintos e ovos e visa indicar se há
conlaminação por Sa/monefla sp.
O agar é encostado levemente nas paredes internas do furgão, na frente,
no meio e na parte traseira dos dois lados do caminhão.
3.2.5.7 - CONTROLE DE MOSCAS E ROEDORES
Para o controle de ratos existem oito iscas espalhadas pelo incubatório
(cozinha, almoxarifado, sala do gerador, sala de ovos e outros locais
estratégicos). Semanalmente é feito o controle das iscas para saber se ouve
ingestão do veneno.
O controle de moscas é feito com veneno. Toda manhã é colocado O
veneno nas duas extremidades do incubatório, onde fica o resíduo à espera
dos caminhões para ser transportado. O cheiro do resíduo atrai as moscas em
grande quantidade. Algumas horas após o uso do veneno pode-se ver muitas
moscas mortas no chão.
3.2.6 - DESTINO DO RESíDUO DE INCUBATÓRIO
Resíduos orgânicos.
O resíduo de incubatório é composto pelas cascas dos ovos que
eclodiram, ovos que não eclodiram, Ovos trincados ou podres retirados na
transferência ou na limpeza das incubadoras, pintos refugos e pintos mortos
das bandejas de nascimento ( os ovos podres vão para o lixo ).
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o material é colocado em bombonas plásticas, que depois de cheias são
viradas num container, no final do turno o caminhão vêm até o incubatório para
recolher
O caminhão leva o residuo para a fabrica de subprodutos da Perdigão ao
centro do município.
Resíduos inorgânicos
Os materiais como plásticos e vidros são acondicionados em sacos
plásticos para serem enviados para reciclagem, assim como as caixas e
bandejas que acondicionam os ovos deverão ser recicladas.
3.2.7 - USO DE EQUIPAMENTO DE PROTECÃO INDIVIDUAL
Todos os funcionários devem usar EPI's de acordo com a atividade que
executam. O uso de EPI's é obrigatório.
EPI's recomendados:
Luvas, calças e avental de borracha ou outro material impermeável, quando
há possibilidade de contato com a pele;
Protetor facial transparente, quando existe o risco de respingo;
Óculos de proteção, contra gases e vapores;
Botas de borracha ou botinas de couro com solado de borracha.
Em cada área do incubatório muda os EPl's. Todos usam botinas e
aqueles que trabalham com água usam botas de borracha. Usa-se luvas de
borracha na recepção, sala de ovos e incubadoras. Na sala de pintos usa-se
respirador facial e luvas de látex. Na lavação usa-se roupa impermeável e
protetor auricular. Na manipulação do formal, deve-se usar máscara
panorâmica, especifica contra gases tóxicos.
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o não uso dos equipamentos expõe o funcionário a riscos e pode causar
danos físicos e até a demissão por justa causa.
Todos os funcionários recebem equipamento de proteção e são
ensinados como deve ser o uso corretamente.
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38
4. CONCLUSÃO
o processo de incubação depende de vários fatores, mas não só do
incubatório, como também, nas granjas de matrizes, onde deve-se ter alguns
cuidados.
Para que a incubação siga corretamente, sem maiores problemas, cada
um deve fazer a sua parte, cumprindo a sua tarefa.
Pois incubando ovos de boa qualidade o resultado, com certeza, vai ser
sempre melhor.
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5. SUGESTÕES DE MELHORIA
Fazer uma manutenção preventiva e rigoroso das incubadoras e
nascedouros.
Nas granjas, colocar uma corredeira na mesa de classificação de ovos, para
que as pessoas tenham consciência de que colocar ovos grandes na lateral
da bandeja, eles podem Irincar.
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FICHA DE FORMAÇ,\O DE LOTE - F F L
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I'ercligãoAgroilldllStn'al S/AIncub%rio Uio das I'(!tlras- VD,4 :
j"'IONITORIA DE CONTAGEM DE PINTOS
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20 20 20 70 20 20
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\-lonÍ(oriade Contagtm de Pimos
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JVUo INc,UOAVCIO IUVUO NAU eC,LUUIUUo
'INTOS NAoCIUUo IUVUv CLI""".IVI"L ,
LUle IUAUe AJUOI e
IRefugosnferteis
ré-incubação
1UU/U4 NormalIUU/U4 c,onlaminaoos
IUU/U4 c,lara Avermelnaua
Iuo/lu NormalIUOIIU c,onlaminados
Iuollu uuplo
111 Normal111/11 c,onlamlnados
11/1 I c,erebro Aberto
111/11 Coelallnoso
11111 NanISmo
11/17 Hemorragicos
11/1 oico de "apagaio11 Viceras t:xpostas
ltllL1 Normal
1tllL1 c,erebro Aberto
l~/Ll Coelalinoso
l~/Ll NanISmo
1~/L1 Palas Mullipfas
1'~/Ll Hemorragicos10lLl Bico c,ruzado
11tlUl ~os. Incorrela1~iLl "icado Morto
l~/Ll oicado VIVO
IUVOS uuebl ranSlonlamlnaçâo Ijactela
IL-ontamlOação ungo
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:RDIGÃO AGROINDUSTRIAL S/A
AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DOS OVOS· A Q O
, NÚCLEO lINHAG. O. POSTo I 10 WOVOS SUJO % TRINC % VIRADO % TORTO "I I II I I
I i
III
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lNTEGRADO: _
CONTROLE DE ENTREGA DOS PINTOS - C E P
DAT A: ~_f~_/~_ IIR. Cl-IEGADA: BR SAÍDA _
TEMP. CíRCUlO, "CNR DE PL"iTOS· :vtORTOS:
CXS. CONFERlDAS, PESSOAS AV.' _
CONDiÇÕES DO AVI.·\RIO NO RECEBlt\IENTO DOS rLNTOS:
LIGADASCOM ÁGUACOM RAÇAoCOM PAPELSIMNOVA
DESLIGADASSEM AGUASEM RAÇÃOSEM I~APELN.:\OUSADA
CAMPÂNUlAS,BEBEDOUROS,CQlvIEDOUROS:CíRCULOS,CORTL'\'A DIVISÓRIA:\'IARAVALHA CÍRCULO:
OBSERVAÇÕES, ~
ASS. MOTORISTA, "SS INTEGRADO, _
CONTROLE DE ENTREGA DOS PL'\'TOS C E P
INTEGRADO: _
tiR SAíDADATA: ~_f~_f~_ tiR. CHEGADA:
NR DE PINTOS· i\IORTOS: TEMP. CíRCULO: "C
CXS. CONFERLDAS: ,PESSOAS AV.: _
COi\DIÇÕES DO AVI}dHO NO RECEBIMENTO DOS PINTOS:
CAi\IPÂNULAS;BEBEDOUROS:COMEDOUROS,CíRCULOS,CORTlNA DIVISÓRIA:MARAVAUIA CiRCULO:
LlG,\DASCO~\'I AGUACOM RAÇAoCOi\1 PAPEL
DESLIGADASSE1\·1ACUASEM RAÇ,\OSEM PAPELNÃOUSADA
SI1\1NOVA
ASS. i\IOTORISTA'
OBSERVAÇÕES, _
_____ ASS INTEGRADO, _
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