URBANISMO II PARCELAMENTO DO SOLO PARA FINS URBANOS- LOTEAMENTO.

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URBANISMO II PARCELAMENTO DO SOLO PARA FINS URBANOS- LOTEAMENTO

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URBANISMO II

PARCELAMENTO DO SOLO PARA FINS URBANOS-LOTEAMENTO

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Condicionantes do traçado urbano

• Topografia.• Clima.• Vias existentes e loteamentos próximos.• Infra-estrutura existente.• Cursos de águas correntes e dormentes.• Vegetação natural.• Legislação Urbanística Federal e Municipal.• Entorno imediato- skyline.• Econômicos.

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Aspectos Gerais

• Geralmente os sistemas mais agradáveis são aqueles que contêm menores alterações.

• São mais econômicos e ecologicamente mais estáveis.

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• A) Introverso, urbanização de um vale.

• B) Extroverso, urbanização de um morro.

• Sistema viário crítico.

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Áreas de preservação ecológica pela presença de água superficial

• A água de chuva se divide em:• A) de infiltração chegando nos lençóis freáticos. • B) de superfície formando bacias hidrográficas

subterrâneas e superficiais.• Lei federal 4771/65 ( código florestal ) especifica:

“consideram-se de preservação permanente, pelo só efeito desta Lei, as florestas e demais formas de vegetação natural situadas.

• A) ao longo de rios ou qualquer curso de água desde o seu nível mais alto em faixa marginal cuja largura mínima seja:.....

• Outras áreas de preservação ecológica,topo dos morros, montes, serras, montanhas, restingas,chapadas, etc.

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Declividade e condições climáticas“ventilação”

• Conforme a escolha das declividades e orientações das ruas e cidades seu clima poderá ser mais o menos agradável.

• A declividade altera as condições de ventilação no local, acelerando ou diminuindo os ventos da região.

• Ventos anabáticos (ascendente) e catabáticos(descendentes).

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Declividade e escoamento pluvial

• O escoamento das águas pluviais fica também alterado em função de declividades diferentes.

• i < 2% - o terreno natural alaga com inclinações abaixo deste nível. Não se pode gramar.

• i < 8% - o terreno pode ser irrigado por aspersão. A água que eventualmente fica em cima da grama, escorrerá lentamente, sem causar prejuízos.

• i > 8% - o terreno tem que ser protegido com uma cobertura que pode ser vegetal.

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Traçados urbanos e curvas de nível

• Deve-se escolher a posição e direção de todas as ruas, de forma a ter declividade suficiente para escoar as águas da chuva.

• O traçado deve ser feito sem alterações importantes nas curvas de nível existentes, o que torna a implantação econômica, estável e mais agradável.

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• Curva de nível é uma abstração geométrica que une todos os pontos que possuem o mesmo nível. Geralmente traçadas de 5 em 5 metros, ou conforme o tipo de terreno, o tipo de obra e a escala determinarão o espaçamento com que se deverá trabalhar.

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• A) Em terrenos com declividades muito baixas, as linhas aparecerão mais espaçadas,serão mais o menos retas e paralelas.

• B) Quando o terreno for acidentado, as curvas aparecerão totalmente irregulares e mais próximas, com fortes variações de distancia e direção.

a

b

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• C) curvas de nível de uma depressão sem saída.

• D) curvas de nível típicas de um promontório.

• E) curvas de nível típicas de área de fundo de vale.

• F) curvas de nível típicas de áreas com coxilhas.

c

d

e

f

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• G) o terreno e de forte declividade haverá erosão nas ruas perpendiculares às curvas de nível.

• H) a velocidade das águas fica diminuída, pelas trocas de direção e desencontro das ruas.

• i) trafego pode ficar prejudicado pela freqüência em que deverão aparecer valetas atravessando o pavimento ou multiplicação de bocas de lobo.

g

h

i

j) Traçados e inclinações de uma rua reta num terreno acidentado

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• J) num terreno como este, uma rua que uma esses pontos nunca poderia ser uma reta. A rua deveria acompanhar a curva, mesmo o percurso ficando maior.

• A declividade da reta que os une será:

• Declividade=valor do desnível/distancia horizontalx100.

• Assim: quanto mais ortogonal o segmento em relacao as curvas maior declividade apressenta.

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• Declividade entre dois pontos situados sobre duas curvas de nível.

• A rua que une os pontos A e B no esquema (a) tem uma declividade de 15%.

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• No esquema (b) haverá um profundo corte do terreno e a rua deverá ser prolongada em 50%, mas a declividade ficará reduzida a 10%.

• No esquema (c) a declividade de 10% será atingida dando uma quebra na rua para permitir o aumento de seu comprimento, também em 50%.

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• Assim pode-se perceber que, em qualquer terreno acidentado, um traçado de ruas que interprete, respeite e tire proveito da topografia será demorado, trabalhoso e exigirá vários ajustes e modificações ate atingir uma situação de equilíbrio entre ruas, lotes aterros e cortes.

• Ligando o ponto AB com declividade constante de 4% e a melhor opção.

Possibilidade de traçado de uma rua de declividade constante unindo os pontos A e B.

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GABARITOS

• Para trabalhar mais facilmente no traçado das ruas, considerando as curvas de nível, e interessante fazer alguns gabaritos com as declividades marcadas nas diferentes escalas de trabalho.

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Delimitação de bacias hidrográficas com as curvas de nível

• A água sempre procura o sentido da maior declividade, ou seja, perpendicular a curva de nível como mostram as setas indicadas no desenho.

• Complúvio: onde o terreno fecha e água concentra.

• Displúvios: o terreno abre e a água se separa.

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Aspectos gerais do traçado urbano

• Traçados não ortogonais tem custos maiores que os ortogonais e apresentam taxas de aproveitamento menores.

• A extensão das vias e maior e a sua infra-estrutura também.

• Abandonando a malha ortogonal tem-se um custo 20 a 50% maior.

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• Pode-se ver na figura como os lotes irregulares terão importantes perdas de área útil. Caso sejam aproveitados integralmente, haverá incrementos nos custos de edificação.

• Malha urbana em espinha de peixe. Aberta.

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• Para vias de transito intenso e artérias principais, o mais adequado e o traçado em malha fechada, porque permite menores percursos, para as vias de transito eventual, secundarias, o traçado em malha aberta permite menores custos de implantação da infra-estrutura.

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Localização de lotes em quadras sem ruas de penetração

• Os quarteirões são espaços urbanos rodeados de ruas, que inevitavelmente apresentam problemas nas esquinas.

• Foram realizadas algumas tentativas para organizar esta parte do quarteirão.

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Alternativas de quadras em malhas urbanas fechadas

• A) quadra 100x100,lotes de 357.14m2.-400m de rede-28 parcelas-14,29m de rede c/u.

• B) quadra 100x100-lotes de 500m2-200m de rede-20parcelas-10m de rede c/u-

a) b)

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• C) quadra 10000m2=anteriores-32parcelas-453,32m2 de redes-14,17c/u-300m2 cada lote.

• D) quadra 10000m2-rede=333,33m-11,11m por parcela- de 300m2-

• E) quadra 10000m2- 30lotes-482m de redes-

• 16m c/u- 300m2 de área por lote.

c)

d)e)

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• A) quadras com ruas de penetração em T e os respectivos agrupamentos modulares.

• B) quadras com ruas de penetração em alça ou bucle e agrupamentos modulares.

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Proposta francesa de loteamentos de baixo custo

• Verificam-se vários problemas:• As construções deverão ser

dispostas isoladamente, encarecendo-as.

• As construções não poderão ser apoiadas em nenhuma divisa, criando pequenos espaços aberto nos irregulares.

• A metade das casas ficará perto do alinhamento, enquanto a outra metade perto do fundo, o que encarecerá as ligações.

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Desenho de vias para atender a sua função prioritária

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Características físicas das vias locais

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Características físicas das vias coletoras

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CUL-DE-SAC

• Serie de modelos alternativos para facilitar o giro e deixar no centro uma pequena praça que pode ser arborizada, usada para estacionamento de visitantes ou para jogos infantis.

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• Uma forma de diminuir a intensidade do trafego de automóveis onde ele é desnecessário é criar ruas com desenhos que dificultem sua circulação.

• Ampliação dos passeios na proximidade dos cruzamentos, criando, por exemplo orelhas que facilitem o estacionamento.

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Declividade das vias e do sitio

• Declividades longitudinais das vias que asseguram o escoamento das águas sim produzir erosão no pavimento.

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• O esquema apresenta as ruas com as curvas de nível novamente modificadas para não deixar cortes verticais em sua lateral que a deixariam desagradável

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Posicionamento dos lotes em terrenos de grande declividade

• Em terrenos com forte declividade, o posicionamento dos lotes em relação as ruas é fundamental para a economia da construção. A implantação deveria facilitar a construção dos edifícios.

• O desenho (a) cria problemas de declividade, não só para as ruas, mas também para os lotes, que poderão ter duas declividades,situação esta inadmissível.

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• Implantação de rua sem saída para aproveitar bucle nas curvas de nível.

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• Implantação de ruas, cortes e aterros em loteamentos de alto padrão.

• Como nas classes altas e médias altas a taxa de motorizarão é grande, é recomendável que as ruas sejam de transito fluente. Isso, em termos de curvas de nível, significa que se deve colocar as ruas principais com certo paralelismo a elas.

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• BIBLIOGRAFIA

• Mascaró, Juan Luis

• Loteamentos Urbanos.

• Porto Alegre -2005.

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NÃO ESQUEÇAM DE HUMANIZAR O AMBIENTE PARA NÃO PRECISAR UTILIZAR

RECURSOS ABSURDOS

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É O FIM Projeto sem planejamento