Uruquê Semanal

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Novembro chega trazen- do campanhas. E no meio rural destaca-se a campanha contra a febre aftosa, doença esta que já acumulou grandes perdas econômicas para o país e para os estados da região Norte e Nordeste em especial. A febre aftosa atinge animais bovinos, ovinos, capri- nos, porcos e todos ruminantes de vida selvagem. Camelos, dromedários, lhamas e vicu- nhas têm baixa suscetibilidade e cavalos não são afetados. A transmissão do vírus ocorre pelo contato direto com ani- mais, instalações e equipamen- tos infectados. Uma vez infec- tado, o animal apresenta falta de apetite, calafrios e, após a presença das aftas ele fica com- pletamente impossibilitado de se alimentar. O período de incuba- ção em animais não vacinados varia entre 2 a 14 dias, após os quais começam a aparecer sin- tomas como vesículas e aftas nas mucosas e língua, feridas no úbere e nos cascos, como mostram as imagens a seguir. Existem sete tipos do vírus transmissor da aftosa, onde o tipo O é o mais co- mum. A doença não é tão se- vera em animais adultos, apre- sentando, portanto, baixa mor- talidade. Já os animais jovens quase nunca resistem e mor- rem, acarretando muitos preju- ízos aos produtores. De acordo com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - MAPA, até 2011 éramos tidos como zona de risco e somente agora, em maio de 2014, junta- mente com outros estados nor- destinos e nortistas o Ceará passou a categoria “livre com vacinação”. Ainda assim, não estamos aptos a exportar carne, tarefa concedida aos estados do MT, MS, MG, GO, ES, SP, PR, SC e RS. O calendário de vaci- nação contra a febre aftosa divide-se em duas fases/doses: uma em maio e outra em no- vembro. O Ceará tem como missão vacinar todo o seu re- banho bovino e bubalino para garantir que os animais não sejam acometidos pela doença e que o rebanho passe a ser valorizado e, futuramente, requisitado para o mercado externo, gerando saldos positivos para a ativida- de bovina de corte. Veja as estra- tégias de vacinação contra febre Aftosa no Brasil - 2014 No 1° semestre o Ceará vacinou 94,56% (MAPA) do rebanho bovino e bubalino. Número bastante expressivo, mas não é 100%, logo, corremos o risco de possíveis aparições da doen- ça, o que fará retroceder todo o trabalho já desenvolvido. Portanto, a você produtor: não deixe de cum- prir sua parte e vacine seu rebanho. Prevenir ainda é o melhor e mais barato remé- dio. Fechemos as barreiras contra o vírus, quebremos as barreiras comerciais. Aftosa: uma febre com barreiras Meio Ambiente Uruquê semanal Edição 4 Sexta feira, 07/11/2014 Uruquê Semanal GRUPO CULTURAL FAZ DI CONTA Félix Almeida Uruquê Semanal Fábio Barbosa (Cleber) apóia essa ideia! Fone: (88) 9930-8566 Org.: Lili & Eduardo Vacinação semestral de todos os animais Vacinação semestral de animais até 24 meses e anual de animais acima de 24 meses Vacinação anual de todos os animais Sem vacinação (SC)

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Edição IV 07 de novembro

Transcript of Uruquê Semanal

Page 1: Uruquê Semanal

Novembro chega trazen-

do campanhas. E no meio rural destaca-se a

campanha contra a febre aftosa, doença esta que já acumulou

grandes perdas econômicas para o país e para os estados da

região Norte e Nordeste em

especial.

A febre aftosa atinge

animais bovinos, ovinos, capri-nos, porcos e todos ruminantes

de vida selvagem. Camelos, dromedários, lhamas e vicu-

nhas têm baixa suscetibilidade e cavalos não são afetados. A

transmissão do vírus ocorre pelo contato direto com ani-

mais, instalações e equipamen-tos infectados. Uma vez infec-

tado, o animal apresenta falta de apetite, calafrios e, após a

presença das aftas ele fica com-pletamente impossibilitado de

se alimentar.

O período de incuba-

ção em animais não vacinados varia entre 2 a 14 dias, após os

quais começam a aparecer sin-tomas como vesículas e aftas

nas mucosas e língua, feridas no úbere e nos cascos, como

mostram as imagens a seguir.

Existem sete tipos do

vírus transmissor da aftosa, onde o tipo O é o mais co-

mum. A doença não é tão se-vera em animais adultos, apre-

sentando, portanto, baixa mor-talidade. Já os animais jovens

quase nunca resistem e mor-

rem, acarretando muitos preju-

ízos aos produtores.

De acordo com o Ministério da Agricultura,

Pecuária e Abastecimento - MAPA, até 2011 éramos tidos

como zona de risco e somente agora, em maio de 2014, junta-

mente com outros estados nor-destinos e nortistas o Ceará

passou a categoria “livre com vacinação”. Ainda assim, não

estamos aptos a exportar carne, tarefa concedida aos estados

do MT, MS, MG, GO, ES, SP,

PR, SC e RS.

O calendário de vaci-nação contra a febre aftosa

divide-se em duas fases/doses: uma em maio e outra em no-

vembro. O Ceará tem como missão vacinar todo o seu re-

banho bovino e bubalino para garantir que os animais não

sejam acometidos pela doença e que o rebanho passe a ser

valorizado e, futuramente, requisitado para o mercado

externo, gerando saldos

positivos para a ativida-

de bovina de corte.

Veja as estra-

tégias de vacinação contra

febre Aftosa no Brasil - 2014

No 1° semestre o

Ceará vacinou 94,56% (MAPA) do rebanho bovino e

bubalino. Número bastante expressivo, mas não é 100%,

logo, corremos o risco de possíveis aparições da doen-

ça, o que fará retroceder todo

o trabalho já desenvolvido.

Portanto, a você produtor: não deixe de cum-

prir sua parte e vacine seu rebanho. Prevenir ainda é o

melhor e mais barato remé-dio. Fechemos as barreiras

contra o vírus, quebremos as

barreiras comerciais.

Aftosa: uma febre com barreiras

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Edição 4

Sexta feira, 07/11/2014

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Félix Almeida

Uruquê Semanal

Fábio Barbosa (Cleber)

apóia essa ideia!

Fone: (88) 9930-8566 Org.: Lili & Eduardo

Vacinação semestral de todos os

animais

Vacinação semestral de animais até

24 meses e anual de animais acima de

24 meses

Vacinação anual de todos os animais

Sem vacinação (SC)

Page 2: Uruquê Semanal

A cultura machista de nosso país, que persiste enrai-

zada na educação de muitas pessoas, inconscientemen-

te, contribui para que muitos homens achem desneces-

sário cuidar de seu corpo. A causa de muitos adiarem ou evitarem o exame de próstata não seria apenas ne-

gligência com a própria saúde, mas também por verem

sua masculinidade sendo “abalada” por outro homem.

Para as mulheres é comum ir ao ginecologista. Elas são

educadas desde pequenas para terem esse cuidado. O

homem não, ele tende a se achar resistente; infalível;

todo-poderoso.

O brasileiro aumentou sua expectativa de vida nos

últimos 50 anos, com isso a população idosa também aumen-

tou sua proporção. Porém, não basta viver mais, se não viver bem e com saúde. Um homem chegará aos 80 anos depen-

dendo dos cuidados que ele tiver aos 40.

É importante frisar que o câncer de próstata tem cu-

ra, mas desde que o exame seja levado a sério e não tratado

com piadas e preconceitos. Caso diagnosticado, os problemas

de próstata, que levam a queda na produção do hormônio

masculino (testosterona), podem ser evitados se descobertos

no início. A próstata não é a doença e sim o órgão que pode

adquiri-la. Ela é responsável por parte do sêmen, e está ligada

à fertilidade masculina. Nenhum outro exame, além do toque, chega a um diagnóstico com mais precisão, pois o câncer

torna a próstata enrijecida, sendo preciso senti-la. Cerca de 10

segundos são suficientes para que o médico busque regiões

irregulares. O toque retal também serve para identificar ou-

tros problemas além do câncer de próstata.

O machismo e o medo assemelham-se muito aos

sintomas da doença: nocivo, mas silencioso, tem levado o

homem a não priorizar sua saúde por conta da insegurança.

O câncer de próstata é o segundo tipo mais comum entre os homens e o terceiro que mais mata. Ainda assim,

cientes disso, teimamos em protelar. Nos ensinaram lá na

infância, que não deveríamos chorar, pois não era coisa de

homem, ou seja, não dar importância a sua dor, simplesmente

esquecer e continuar correndo atrás da bola como se nada

tivesse acontecido. Nossa sociedade esqueceu de nos avisar

que o homem também se preserva, se ama, se permite ser

tocado para o bem do próprio corpo.

O exame não deveria nos envergonhar. Muito pelo

contrário, serve para levantar nossa autoestima e ajudar-nos a prosseguir sem aquela velha dúvida do “será que eu estou

bem? Será que a dor vai passar logo?” Muitas vezes se a cri-

ança chora é para denunciar algum desconforto ou dor. Pedir

pra ela engolir o choro, é ensiná-la que não importa a dor,

você não pode se mostrar fraco ou inferior. Por isso, o apoio

da família é fundamental para que o seu desconforto não seja

calado, mas sim, ouvido e motivado por todos a saná-lo.

A campanha novembro azul está conscientizando os

homens sobre a importância do temido exame de próstata. E

você, olhará para o seu corpo com outros olhos ou correrá o risco de perder tudo por não vencer uma pequena batalha?

Qual exemplo de homem você estará dando? Se ruim com o

famoso “toque”, pior será sem ele.

Página 2

O toque

URUQU Ê S EM AN AL

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Leandro Casimiro

Uruquê Semanal

GRUPO CULTURAL FAZ DI CONTA

Humor com Charles Charge

Page 3: Uruquê Semanal

EDIÇ ÃO 4

O que será que será

Que dá dentro da gente e que não devia

Que desacata a gente, que é revelia

Que é feito uma aguardente que não sacia

Que é feito estar doente de uma folia

Que nem dez mandamentos vão conciliar

Nem todos os ungüentos vão aliviar

Nem todos os quebrantos, toda alquimia

E nem todos os santos, será que será

O que não tem descanso, nem nunca terá

O que não tem limite

(Chico Buarque)

O ciúme é um sentimento como qualquer outro, algo que, muitas

vezes, a depender da cultura, é

considerado como uma forma de

manutenção dos relacionamentos

ou mesmo como prova de amor.

Ele é um tema presente na vida de

todas as pessoas, afinal, quem nunca

sofreu por ciúmes? Ou quem nunca

foi vitima dele? O ciúme faz parte das

mais belas poesias, está presente nas

letras das músicas e nas tramas das

novelas, e mais que isso, no fim trági-co de muitos relacionamentos. Este

sentimento que no início é prova de

amor para muitos amantes, acaba

quando se torna excessivo provocando

sofrimento dentro dessas relações, e

produzindo riscos às partes envolvi-

das.

Pessoas que apresentam ciúme

demasiadamente, onde o sujeito se sente

constantemente ameaçado com a possi-

bilidade de ser enganada, sem ter provas ou motivos reais, que tem sentimentos

como raiva, medo, ansiedade, insegu-

rança, vergonha, rejeição, inferioridade,

humilhação, desconfiança e desejo de

vingança contra o parceiro, sofre do que

a psicologia classifica como Ciúme Pa-

tológico.

O Manual Diagnóstico e Esta-

tístico de Transtornos Mentais – DSM

IV, classifica esta perturbação como Transtorno Delirante Subtipo Ciumento,

em que o delírio da pessoa diz respeito a

estar sendo traído pelo cônjuge ou par-

ceiro romântico. Esta crença é injustifi-

cada e deve estar baseada em inferên-

cias incorretas apoiadas por pequenas

"evidências" e ideias que permeiam a

cabeça do ciumento como: dúvidas so-

bre o parceiro, ruminações sobre provas

inconclusivas de infidelidade, ideias

obsessivas e/ou delirantes sobre traição

e busca incessante sobre provas que

confirmem ou afastem essas suspeitas.

Todos esses elementos são

responsáveis pelos “comportamentos

bizarros”, violentos e até mesmo crimi-

nosos, que presenciamos nas diversas

violências relacionadas ao ciúme pato-

lógico e que compõem hoje parte da

demanda atendida por psicólogos e dele-

gacias de mulheres. O fato é que quem

sente ciúmes patológicos muitas vezes sofre mais do que quem é vitima dele,

por não saber lhe dar com suas angústias

nem identificar-se como tal. Sendo as-

sim, é importante torná-lo consciente de

suas condutas, as especificando para o

mesmo e procurar ajuda profissional que

o auxilie a lhe dar com esse sentimento

e a controlá-lo, pois quem sofre por pro-

vocar sofrimento no outro se disponibili-

zará a melhorar.

Página 3

Passatempo Coisa Nossa

O que será que me dá que me queima por dentro:

Será o ciúme? Herleny Rios

Ar

gu

me

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bio

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cia

l

Manifesto Autor: Félix Almeida.

Pardos mulatos caçados

Bailados chorados exaustos em si.

Perdura a tortura, a má cura e fúria

Embutida deságua malvada maligna em mim.

Copiosa corrupta alcateia em querela sem fim

Discutidos amorfos pautados debates, afins...

Pelo bem que tão bem escondido apresenta

Fantasia, tramoia, utopia. E assim fica assim.

Eis que já demasiado este fado

Em retumba o quereres estado de agir,

Que permuta ideias sentidas no ato,

Celebrado escambo, suor – ai de mim.

Prisioneiro: agito, reclamo, debruço aos confins

Que tu és quem tu és, pesadelo sugando o que resta de mim.

I I M E E M B U T I D A

K J J L E A A A R V T I

M E I P U N I O A D Q E

I R I E B I L B M O U T

S E A V C F A M O B X A

S T V A U E D A I Ç V C

G U L O R S Y C A T K L

Z M U L A T O S B Y P A

X B F F Ç O W E Ç M N Z

A A G I T O H A T S E R

Page 4: Uruquê Semanal

Hoje meu caro leitor falaremos um pouco sobre a

língua portuguesa, sua origem e algumas curiosidades do

nosso idioma, como uma das datas comemorativas que é 5

de novembro – aniversário de nascimento do grande Rui Barbosa.

No império romano o latim era conhecido por duas

formas: o latim clássico e o vulgar. Esse último foi introdu-

zido na Europa com a expansão e conquista do império ro-

mano, dando origem às línguas românicas ou neolatinas. Na

Península Ibérica, região em que se encontra Gibraltar, Por-

tugal, Espanha, Andorra e uma pequena fração do território

da França, o latim (vulgarizado) se mesclou com outros

dialetos da região e com o passar do tempo, devido as influ-

ências, a maneira românica deu lugar ao catalão, o castelha-

no e o galego-português, do qual resultou a língua portugue-sa.

Com as grandes navegações do século XV Portugal

ampliou os domínios e a língua portuguesa lançou-se ao

mar junto com a exploração marítima, indo a chegar mais

tarde em terras tupiniquins. Além do Brasil o português foi

difundido na África (Angola, Moçambique, Guiné-Bissau,

São Tomé e Príncipe), ilhas próximas da costa africana

(Açores, Madeira), Ásia (Macau, Goa, Damão, Diu) e Oce-

ania (Timor).

O português é a 5ª maior língua do mundo com

mais de 280 milhões de falantes, é conhecida como „a lín-

gua da Camões‟, uma homenagem carinhosa ao escritor antológi-

co português Luís Vaz de Camões, autor de Os Lusíadas.

Algumas curiosidades da nossa língua:

A palavra QUALQUER é a única, em nossa língua, ca-pas de formar plural internamente: Quaisquer.

A maior palavra do nosso idioma é pneumoultrami-

croscopicossilicovulcanoconiótico (Ela é sinônima de silicose,

que significa "uma doença pulmonar causada pela inalação

de pó de sílica muito fina, que causa inflamação nos pulmões),

com 46 letras. ETC. – abreviatura do latim et Cetera e significa “e

outros”.A palavra „saudade‟ pertence apenas a língua portuguesa

– Então, como será que as pessoas que falam outro idioma conse-

guem expressar saudades?

Poema de Olavo Bilac, a língua Portuguesa:

Última flor do Lácio, inculta e bela,

És, a um tempo, esplendor e sepultura:

Ouro nativo, que na ganga impura

A bruta mina entre os cascalhos vela...

Amo-te assim, desconhecida e obscura.

Tuba de alto clangor, lira singela,

Que tens o trom e o silvo da procela,

E o arrolo da saudade e da ternura!

Amo o teu viço agreste e o teu aroma

De virgens selvas e de oceano largo!

Amo-te, ó rude e doloroso idioma,

em que da voz materna ouvi: "meu filho!",

E em que Camões chorou, no exílio amargo,

O gênio sem ventura e o amor sem brilho!

Página 4

Cultura

URUQU Ê S EM AN AL

Por: Generson Carvalho

Page 5: Uruquê Semanal

EDIÇ ÃO 4

Com a vontade no peito de

praticar futsal, garotos de Placas, em

Uruquê, abandonam os famosos

“campinhos” e vão em busca de algo mais formal; sério. Como a criação de

um time, com treinos regulares e um

local fixo.

O time de futsal (Juventus) é

novo, tendo sido criado em agosto

deste ano. Conta com doze jogadores

com idades entre nove e onze anos

(clássico sub-11). Tem como sede o

Ginásio Poliesportivo Antônio Pinhei-

ro da Silva, com treinos regulares em

dois dias na semana (segunda e sábado) com uma hora de duração,

cada.

O Juventus se limita a apenas

uma categoria, segundo o treinador

Edinildo, porque precisaria de outra

pessoa para treinar, pois ele não tem

tempo para ocupar-se com mais uma

base.

Ele ainda fala que “o projeto

é voluntario, não tendo fins lucrativos

e com objetivo não só de treinar os

jovens para se tornarem grandes joga-dores, mas cidadãos; pessoas de bem.

Acreditamos que da mesma maneira

que pode sair um jogador famoso da-

qui, também pode sair um prefeito”.

Além do treino físico os atle-

tas tem de desempenhar suas obriga-

ções na escola, pois o treinador marca

colado. Sua filosofia é a de que o fut-

sal não se resume apenas a uma ativi-

dade física, e atua como complemento

educacional. Vale ressaltar que a ini-ciativa de criar um time de futebol de

salão foi dos próprios jogadores e

Edinildo topou, porém, com a condi-

ção de todos se esforçarem em quadra

e em sala de aula.

Edinildo ainda fala que o

time vem evoluindo muito desde a sua

criação e que já foi mencionado a

possível participação em algum cam-

peonato. Mas mesmo acreditando no

potencial de seus jogadores ele prefe-

re continuar apenas com jogos-

treinos, pois o time ainda tem muito tempo pela frente e pode melhorar

ainda mais.

Patrocínios ainda não surgi-

ram e os próprios atletas é que provi-

denciam os acessórios básicos como:

bolas, tênis e meões. Em caso de lo-

comoção da equipe para jogos fora de

casa, Edinildo terá que arcar com as

despesas, pelo menos enquanto os

promotores do esporte local não se

manifestam. Até que isso aconteça, uma salva de palmas a Edinildo e seu

grupo de atletas.

Escondidinho de carne seca

Ingredientes: 1 kg de mandioca cozida; 1/2 kg de carne

seca dessalgada e cozida; 1 lata de creme de leite sem soro;

2 colheres de margarina; 1 cebola média picada; 2 tomates picados; 4 dentes de alho esmagados; azeite, queijo parme-

são, sal e pimenta a gosto.

Modo de preparo: esprema a mandioca ainda quente e leve

em uma panela com margarina e sal. Depois que estiverem

bem misturados, acrescente o creme de leite e reserve. Re-

fogue a cebola e o alho em um pouco de azeite, acrescente a

carne seca desfiada e deixe fritar um pouco. Acrescente os

tomates e deixe-os murchar. Acerte o sal. Em um refratário

untado com azeite coloque uma camada do purê de mandio-

ca, a carne seca e termine com o restante do purê. Polvilhe

com o queijo parmesão ralado e leve ao forno para gratinar.

Bom apetite!

A carne seca, segundo registros históricos, se re-

mete aos povos no antigo Egito, ou ainda na pré-história.

Nos tempos antigos não existiam métodos de conservação

dos produtos. Historiadores relatam que a primeira salga em carne foi feita 10 mil anos a. C., quando as pessoas enterra-

vam o alimento na praia, onde a água do mar passava e

curava.

Os portugueses tinham a tradição de secar ao sol

frutas, notadamente peixes e bacalhau que, igualmente,

passaram a trabalhar as carnes utilizando a mesma técnica.

Já os indígenas não salgavam carnes e peixes para conservá

-los, pois o uso do sal era coisa rara. Assim, tinham que

consumi-los imediatamente frescos.

A carne seca alimentou as tripulações nas viagens

marítimas da época do descobrimento; as expedições ban-

deirantes e escravos cortadores de cana-de-açúcar.

Página 5

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Cruzeiro de Uruquê 1 x 1 Ouro Preto Amistoso do dia 01/11/14

Page 6: Uruquê Semanal

Todo mundo sabe que higiene está

ligada a saúde, mas, curiosamente, o

simples fato de se limpar se tornou

difícil e traumatizante. Em uma cidade na Alema-

nha, as pessoas ficaram assustadas

com o que parecia um ataque quími-

co. O corpo de bombeiros foi obri-

gado a usar máscaras de gás para

resgatar o homem que tem obesida-

de mórbida. Não era pra menos. O

homem, de 65 anos, não tomava

banho há 5 anos. Um bombeiro que

esteve na casa descreveu o lugar

como “inferno absoluto”. Os bom-beiros tiveram que quebrar a porta

da frente do apartamento, pois o lixo

impedia que ela fosse aberta por

completo. O homem que pesa 165

quilos foi encontrado em meio a

uma pilha de lixo, com grave difi-

culdade respiratória. Antes desse

resgate, um vizinho notou uma bati-

da contínua na casa do homem e

chamou o SOS. A vítima teve de ser

levada por um guindaste até a am-

bulância, devido ao peso elevado, para ser carregada do local. Mais

tarde os bombeiros foram vistos

ligando uma mangueira para lavar

os equipamentos usados para

resgatar o homem, além de desin-

fetarem suas roupas de proteção. O

homem declarou que era incapaz de se lavar e vestir-se durante os

últimos cinco anos, e vivia a base

de comidas entregues em seu apar-

tamento.

Uma mulher foi violenta-

mente atacada por uma cobra que

apareceu em seu banheiro repenti-

namente. A pobre da senhora é uma

tailandesa, de 57 anos, que estava saindo do banho quando uma enor-

me cobra píton lhe atacou, cravando

as presas em sua mão direita e ten-

tando arrastá-la para o ralo. A mu-

lher pegou uma vassoura que estava

por perto, para tentar fugir da cobra,

e gritou por ajuda, quando sua filha,

correu para lhe socorrer e arrancou a

cabeça da cobra da mão da mãe. O

réptil em seguida deslizou para bai-

xo do vaso sanitário. A mulher rece-

beu 20 pontos na mão. Oficiais lo-cais foram à residência tentar captu-

rar a cobra, mas nada encontraram

até o momento.

CURI

S I D A D E S

Leandro Casimiro

Página 6 Próxima edição: 14 de novembro

Semana Mundial

Em homenagem ao Dia do Funcionário Público, oferecido pela E. E. F. José Marinho de Góes, em Uruquê, neste dia 13, o destaque do evento foi a garotinha Hayra Emanuelly, do 3º Ano fundamental, que brilhou enunciando belíssimas palavras aos convivas, numa leitura digna de aplausos. Parabéns, Hayra! Parabéns aos gestores da escola de Uruquê pelo reconhecimento dos relevantes trabalhos realizados por sua equipe.

81 distritos de 17 municípios do Sertão Central terão acesso à tecnologia 3G da Vivo. Até o final deste ano, cerca de 40 distritos serão contemplados pelo projeto. O cronograma segue até 2016, quando o total chegará a 475 localidades. O programa é coordenado pela Secretaria da Infraestrutura do Estado (Seinfra). Em Quixeramo-bim:Belém, Encantado, Manituba, Nenelândia, Passagem, Damião Carneiro, São Miguel e Uruquê serão beneficiados.

Delegada de Quixeramobim deve assumir Regional de Quixadá. Anna Cláudia Nery participou, nesta quarta-feira (5), de uma reunião em Fortaleza, para oficia-lizar a transferência para a Delegacia Regional em Quixadá. O delegado Salviano de

Pádua, que comanda os trabalhos na cidade de Banabuiú, é o nome mencionado para ser

transferido para Quixeramobim, assumindo a vaga deixada por Anna Cláudia.

Petrobrás diz que 'não há data ou percentual' para reajuste da gasolina. A Orientação do Conselho de Administração é manter preços, afirma empresa. Neste mês, o ministro da Fa-zenda, Guido Mantega, afirmou que a gasolina no Brasil não está mais com os preços defasados em relação ao mercado internacional, mas repetiu que, ainda assim, o combustível pode ficar mais caro no país. Segundo o departamento de estatísticas da Organização Mundial da Saúde (OMS) Em 2020, pela primeira vez na História, o número de pessoas com 60 anos ou mais no mundo superará o de crianças com menos de cinco anos. Uma em cada sete pessoas será idosa, então. Em 2050, a população acima dos 60 anos será de dois bilhões de pessoas (uma em cada

cinco) contra os 841 milhões atuais.

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