Uruquê Semanal

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A primeira obra progressista de nossa localidade, então chamada de Francisco Sá, foi a construção da estação ferroviária, inaugurada aos 04 de a- gosto do ano de 1894, cuja instalação e funciona- mento deram ao lugar, além do crescimento populacional e econômico, a elevada categoria de distrito, em 1933, passando a se chamar Uruquê. Esse avanço foi de suma importância para formação da comunidade, que veio pouco a pouco fixando suas raízes e construindo sua identidade, implantada numa área antes “desertada”, mas que agora ganhava força e já podia ligar-se a outros lugares, efetivando tran- sações comerciais, viagens etc. Uruquê ganha- ra vida. Passados longos anos e a medida que crescia demograficamente surgiam, lógico, os benefícios que acompanham todo o crescimen- to urbano, como: igrejas, delegacia, escolas, posto de saúde, lavanderias, iluminação públi- ca, rede telefônica, calçamento, clubes e até praça. Vimos uma paisagem áspera e ressecada dar lugar a espaços sociais que proporcionam a interação, o convívio e a harmonia comunitá- ria. Hoje, Uruquê também dispõe de lan rouses, churrascarias, bares, lanchonetes, mer- cantis, carpintarias, salões cabeleireiros, granja avícola, queijeiras, padarias, oficinas mecâni- cas, campo de futebol, quadra esportiva, giná- sios poliesportivos, telefonia móvel, TV a cabo e correios. São desenvolvidos na comunidade trabalhos educacionais, campanhas e progra- mas de saúde e serviços de convivência, ofer- tas que chegaram para somar à vida dos mora- dores um pouco mais de conforto e dignidade. Atualmente, continuamos sendo con- templados com o progresso, que tende a se expandir bastante com as novas obras que se apresentam em nossa comunidade. Alguns - os mais otimistas -, chegam a profetizar a união do distrito com a sede, Quixeramobim. Já os pessi- mistas julgam isso uma utopia e que tudo poderia estar bem melhor. Opiniões à parte, o fato é que temos já em fase de conclusão a segunda etapa da obra de pavimentação das principais ruas de Uruquê. Novamente vê-se o ambiente transformando-se, agora para facilitar a mobilidade local. Também é dado início a construção de um galpão indus- trial que depois de pronto irá gerar emprego para nossos jovens, sem que haja a necessidade des- tes se deslocarem para tal. Com isso, espera-se que nossa economia alavanque e que, concomi- tantemente, as pessoas vivam mais e melhor. Que, igualmente, surjam oportunidades de cresci- mento individual, coletivo e cultural e que nunca percamos nossa identidade. Somos um núcleo de entroncamento soci- al único e de vertentes familiares diferentes, mas que a medida que se divide se multiplica, e que ao longo de seu amadurecimento tem alcançado grandes conquistas. Afinal, já não somos mais uma vila acanhada e perdida no século XIX. Somos uma comunidade vivaz que sabe o que quer, logo, valoriza o progresso que se faz. Desordem & Progresso Parte I Meio Ambiente URUQUÊ SEMANAL Edição 5 Sexta-feira, 14/11/2014 Uruquê Semanal GRUPO CULTURAL FAZ DI CONTA Félix Almeida Uruquê Semanal Fábio Barbosa (Cleber) apóia essa ideia! Fone: (88) 9930-8566 Org.: Lili & Eduardo

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Edição V 14 de novembro

Transcript of Uruquê Semanal

Page 1: Uruquê Semanal

A primeira obra progressista de nossa localidade,

então chamada de Francisco Sá, foi a construção

da estação ferroviária, inaugurada aos 04 de a-

gosto do ano de 1894, cuja instalação e funciona-mento deram ao lugar, além do crescimento

populacional e econômico, a elevada categoria

de distrito, em 1933, passando a se chamar

Uruquê.

Esse avanço foi de suma importância

para formação da comunidade, que veio pouco

a pouco fixando suas raízes e construindo sua

identidade, implantada numa área antes

“desertada”, mas que agora ganhava força e já

podia ligar-se a outros lugares, efetivando tran-

sações comerciais, viagens etc. Uruquê ganha-

ra vida.

Passados longos anos e a medida que

crescia demograficamente surgiam, lógico, os

benefícios que acompanham todo o crescimen-

to urbano, como: igrejas, delegacia, escolas,

posto de saúde, lavanderias, iluminação públi-

ca, rede telefônica, calçamento, clubes e até

praça. Vimos uma paisagem áspera e ressecada

dar lugar a espaços sociais que proporcionam a

interação, o convívio e a harmonia comunitá-

ria.

Hoje, Uruquê também dispõe de lan rouses, churrascarias, bares, lanchonetes, mer-

cantis, carpintarias, salões cabeleireiros, granja

avícola, queijeiras, padarias, oficinas mecâni-

cas, campo de futebol, quadra esportiva, giná-

sios poliesportivos, telefonia móvel, TV a cabo

e correios. São desenvolvidos na comunidade

trabalhos educacionais, campanhas e progra-

mas de saúde e serviços de convivência, ofer-

tas que chegaram para somar à vida dos mora-

dores um pouco mais de conforto e dignidade.

Atualmente, continuamos sendo con-templados com o progresso, que tende a se

expandir bastante com as novas obras que se

apresentam em nossa comunidade. Alguns - os

mais otimistas -, chegam a profetizar a união do distrito com a sede, Quixeramobim. Já os pessi-

mistas julgam isso uma utopia e que tudo poderia estar bem melhor.

Opiniões à parte, o fato é que temos já em fase de conclusão a segunda etapa da obra de

pavimentação das principais ruas de Uruquê. Novamente vê-se o ambiente transformando-se,

agora para facilitar a mobilidade local. Também é dado início a construção de um galpão indus-

trial que depois de pronto irá gerar emprego para nossos jovens, sem que haja a necessidade des-

tes se deslocarem para tal. Com isso, espera-se que nossa economia alavanque e que, concomi-

tantemente, as pessoas vivam mais e melhor. Que, igualmente, surjam oportunidades de cresci-

mento individual, coletivo e cultural e que nunca percamos nossa identidade. Somos um núcleo de entroncamento soci-

al único e de vertentes familiares diferentes, mas que a

medida que se divide se multiplica, e que ao longo de seu

amadurecimento tem alcançado grandes conquistas. Afinal,

já não somos mais uma vila acanhada e perdida no século

XIX. Somos uma comunidade vivaz que sabe o que quer,

logo, valoriza o progresso que se faz.

Desordem & Progresso Parte I

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Edição 5

Sexta-feira, 14/11/2014

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Félix Almeida

Uruquê Semanal

Fábio Barbosa (Cleber)

apóia essa ideia!

Fone: (88) 9930-8566 Org.: Lili & Eduardo

Page 2: Uruquê Semanal

Sabemos que o progresso é uma moeda de dois lados e

que esta traz duas forças sobre a sociedade: bem e mal. O

primeiro para atender as necessidades que assolam a vida

social, contribuindo com possibilidades e meios de cres-cimento ou pelo menos os melhorando em algum aspec-

to. Felizes os que sabem aproveitar estas melhorias. Já

aqueles cuja a determinação e objetividade não estão

com eles, são tragados pelo lado obscuro, reduzindo-se

ao um quê sem qualquer resquício existencial.

Se por um lado damos vivas e nos sentimos mais sosse-

gados com as novas oportunidades que se lançam em nosso

meio, por outro devemos reforçar a guarda, pois o inimigo está

mais próximo do que imaginamos. Digo isto para dizer que

temos nos acomodado na educação

de nossos filhos ou atribuído esta a outros, e por isso talvez ainda, em

muitos casos, não atentamos para o

perigo que os ronda.

A medida em que chegam

os benefícios chegam, igualmente,

os malefícios. E estes com muito

mais poder de sedução. O que fazer então? A primeira coisa a

ser feita talvez já tenha sido deixada de fazer, quando nós, pais,

transferimos a responsabilidade de educar para a escola; para o

agente X ou Y; quando sedemos facilmente aos caprichos dos

filhos sem uma razão plausível... Isso é abster-se da função de

educar. É negar a essência familiar. É permitir que a desordem modifique a vida e o futuro da juventude, que estúpida por si

só, naufraga de prontidão no oceano da “loucura”. Fracos e

sedentos por serem ocupados se corrompem pela criminalida-

de; pelas drogas, pela prostituição, pelos vícios de toda má sor-

te.

Ocupar os filhos é de fundamental importância para

conduzi-los ao bem. Chega de protecionismo barato que só os

levará ao fracasso e a infelicidade. É preciso formar homens de

verdade. E isso se faz ao longo de toda a vida, desde os cueiros,

e não os privando de seus deveres. A chave da ordem, que por

sua vez leva ao progresso, é a velha “ladainha” materna; é o

velho “grito” paterno, sem os quais não se educa absolutamente

ninguém. Mas, se temos pais relaxados e filhos abusados e leis coniventes, logo teremos: velhos abandonados e marginais ou

depravados e, mais uma vez, leis coniventes. Em outras pala-

vras, o verdadeiro caos familiar e social.

Olhemos em volta e o que veremos é o resultado desta

equação promíscua: são jovens que, libertinamente, se deixam

levar pelas insanidades. - Ah, mas esse não é o meu filho. -

Será que não? Sabes, por acaso, a que horas ele chegaste on-

tem? O que fazia? Com quem estava? - Ah, mais isso é invadir

a privacidade da garotada. - Se não o fizermos para o bem,

alguém o fará para o mal.

É possível, sem muito es-forço, perceber que nossa juventude

(Uruquê) se afasta do caminho do

bem. É fácil engrossar a vista e fa-

zer de conta que nada acontece. Mas

as conseqüências serão desastrosas;

desordenadoras e todos (todos) sere-

mos, em parte, responsáveis por isso.

Somente pela verdadeira educação poderemos evitar

que nossos filhos sejam sugados pelo submundo do crime; da

bandidagem; do tráfico e de outras mazelas sociais. Todavia,

para isto, é preciso punho firme e determinação dos pais, das

escolas, das autoridades e da comunidade como um todo. É necessário haver uma revolução em nossos costumes; reaver

certos princípios que foram deixados de lado em função de uma

pedagogia que fragiliza as pessoas e as acomoda. Não é deste

tipo de progresso que precisamos. Carecemos progredir intelec-

tualmente e espiritualmente também. É através da evolução

humana que se fará o verdadeiro progresso. Caso contrário,

reinará a desordem, como já o vem fazendo.

Página 2

Desordem & Progresso - Parte II

URUQU Ê S EM AN AL

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Humor com Charles Charge

Obras de construção de galpão industrial e pavimentação em Uruquê

Por: Félix Almeida

Page 3: Uruquê Semanal

EDIÇ ÃO 5

Inicio esta matéria que abordará a importância da propaganda e de a-nunciar, falando um pouco das “Operações Psicológicas", termo militar utilizado para se referir a uma

gama de informações destinadas especificamente a grupos formados por combatentes e população de paí-ses inimigos, com intuito de modifi-car o comportamento e as atitudes

desses grupos, para seu favor.

Este termo foi utilizado por muito tempo por militares, principalmente no período das ditaduras para exer-cer controle sobre seus inimigos e se manter no poder. No entanto, nos dia

atuais vem sendo utilizado por muitas criticas sociais para se referir ao pa-pel que a propaganda exerce no dia a

dia das pessoas. Talvez por esta razão e pelo termo está associado ao militarismo, é que tenhamos hoje concepções bastante inquisi-tórias sobre a propaganda e o ato de anunci-

ar.

É obvio que a propaganda tem seus pontos negativos no que diz respeito à influ-

ência que exerce sobre a decisão das pesso-as, mas venho alertar para o valor de sua importância, pois a propaganda hoje coloca a abrangência das operações psicológicas muito além das aplicações exclusivamente militares e manipuladoras, final é graças a propaganda que temos acesso a uma série de informações e benefícios, como este jornal

por exemplo.

Muitos empresários se perguntam por que deveriam investir seu dinheiro em

publicidade, ao invés de aplicar seus recursos em outros investimentos. Bom, é possível apresentar diversas argumen-tações, e, uma delas é que a publicida-de é essencialmente importante na gera-ção de lucros, pois quando se anuncia um produto ou serviço aumenta a de-manda por ele e, consequentemente, sua visibilidade no mercado, promovendo

maiores índices de fidelização por parte dos consumidores. A longo prazo é possível atingir uma demanda estável, reduzindo a sensibilidade ao fracasso da

empresa.

A propaganda tem o poder de des-pertar necessidades latentes, nos indiví-

duos que, ao ver os benefícios de uma marca acerca de seus produtos, podem passar a desejá-los e, consequentemente, efetuar a compra, ou seja, através da propaganda pode-se criar expectativa quanto à aquisição do

produto, e fornecer segurança pela escolha do mesmo. No entanto, a chave para uma boa resposta do público ao que se está anun-ciando é a repetição, maneira mais eficaz de uma marca obter destaque na mente dos consumidores, pois quando um indivíduo desperta o desejo de consumo acerca de um bem, ele inicia um processo de pesquisa em

sua memória; e uma marca que tenha promo-vido sucessivas exposições de seus produtos e/ou serviços é certamente considerada uma

boa opção.

Mas e o lado do consumidor? O que a propaganda pode trazer de beneficio para quem compra? Inicialmente a propagan-da nos permite conhecer uma infinidade de produtos, aqueles que são mais baratos, que atendem melhor as nossas necessidades e que se adéquam melhor aos objetivos da

compra. A propaganda também permite ter acesso com maior facilidade ao produto/serviço, pois deixa claros os endereços, horá-rio e discrimina o que é oferecido com preci-são agilizando nossas vidas. Além disso, é através da propaganda que muitas vezes identificamos a qualidade do serviço/produto e as garantias que temos após adquiri-los ou

utilizá-los. E mais que induzir respostas, a propaganda contribui para o desenvolvimen-to econômico e social das comunidades.

Página 3

Passatempo Coisa Nossa

Operações psicológicas: a alma do negócio Herleny Rios

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Conta-se que no final do ano de 1904, o autor Manoel Ban-

deira ficou sabendo que estava tuberculoso. Desde então, abandonou

suas atividades e saiu em busca de um clima mais favorável para sua

saúde; passou várias temporadas em diversas cidades, dentre elas

Quixeramobim, na qual hospedou no sobrado paroquial da sede e no distrito de Uruquê.

Os mais antigos contam que seus avôs costumavam dizer que

ninguém de fora ficava sozinho em Quixeramobim.

Mesmo com o aspecto amarelado devido à doença e há muito

tempo não atraindo a atenção das mulheres que temiam a contamina-

ção, o poeta arranjou uma namorada no distrito de Uruquê, vivendo

um breve romance com a jovem.

Muitos afirmam que o poema “Vou-me embora pra Pasárga-

da” foi inspirado nesta passagem da vida de Manoel Bandeira: “

Vou-me embora pra Pasárgada/ Lá sou amigo do rei /Lá tenho a mu-

lher que eu quero / Na cama que escolherei.”

Fonte: http://casosecausosliceu.blogspot.com.br/2012/02/manoel-bandeira-em-quixeramobim.html

P O E M A Q I F I O

I B E E I U F A R B

L A R A N I J Z R I

T N A U H X M D O A

D D W N Ç E F I M T

I E U Q U R U C A E

S I S G V A T O N O

T R H K Z M A N C P

R A D A R O P M E T

I D O Q R B B I L A

T C S O Z I N H O Q

O E X C R M O B N U

S P A S A R G A D A

Page 4: Uruquê Semanal

Roberlan Mesquita Saldanha.

Este é o nome do jovem, de

Uruquê, que entrou recente-

mente para o rol dos nomes

mais badalados do distrito. Mo-

tivo de discussões, Roberlan

tem sido personagem de desta-

que por sua determinação em

buscar solucionar alguns pro-

blemas da comunidade, segun-

do ele, com a cara e a coragem.

Ele conta que desde

sempre se interessou pelas lutas

sociais e que se sente, muitas

vezes, impotente diante dos

descasos que insistem em per-

manecer, de uma forma ou de

outra, presente no dia a dia da

população carente. Esse senti-

mento de justiça social cresceu

com ele durante toda sua vida,

que também não foi fácil e por

isso sabe perfeitamente as difi-

culdades do povo.

“Por isso, esse ano de-

cidi fazer um pouco a diferença

e optei por agir ao invés de só

reclamar” - disse ele. Com a

“cara e a coragem” resolveu

batalhar por algumas questões

que julgava serem importantes

para a comunidade. E depois de

muito insistir conseguiu trazer

alguns benefícios, como: 53

tambores de 200 litros, para de-

positar o lixo gerado nas

residências e que antes

ficava exposto por falta de

containeres, esperando o

dia da coleta; a construção

de uma passagem molha-

da, que dá acesso a locali-

dade de Uruquê Ve-

lho, contribuindo pa-

ra melhorar o fluxo

de pessoas e veícu-

los, que na época de

inverno fica intransi-

tável; e a ampliação

de um açude, também em

Uruquê Velho, para au-

mentar a capacidade do

mesmo e garantir mais

água para aquela localida-

de. Já foram 20 horas de

trabalho utilizando uma

retro escavadeira e um cami-

nhão caçamba, aumentando em

pelo menos 1,0 metro a profun-

didade do reservatório.

Segundo a moradora

Maria Irene, a ampliação do

referido açude já havia sido re-

querida desde muito e somente

agora, depois da iniciati-

va de Roberlan de ajudar

a comunidade, é que a

obra foi iniciada. Ela

ainda afirma que todos

estão muito satisfeitos e

que agora é só rezar pra

cair chuva, pois o “pote

está lavadinho, pronto

para receber água”.

Essa é a prova de

que, quando se corre a-

trás daquilo que quere-

mos, mais cedo ou mais

tarde, conseguimos alcançá-lo.

Basta ter persistência e fé em

Deus.

Página 4

URUQU Ê S EM AN AL

INFORME PUBLICITÁRIO

Tambores para coleta de lixo

Passagem molhada no Riacho Uruquê

Ampliação de açude em Uruquê Velho

Page 5: Uruquê Semanal

EDIÇ ÃO 5

Em Quixeramobim, um rapaz

chamado João Bike, coleta restos de bicicleta jogados às margens do rio,

para reutilizar na construção de bicicle-tas diferentes, à exemplo da bicicleta de

três andares, como mostram as fotos a

seguir.

COMO SE CHAMARIAM OS FILMES SE FOSSEM CEARENSES

1. Uma Linda Mulher - A Caboca Aprumada.

2. O Poderoso Chefão - O Coroné Arretado.

3. O Exorcista - Arreda, Capeta.

4. Os Sete Samurais - Os Jagunço de Zoio Rasgado.

5. Querida, Encolhi as Crianças - Muié, ó o Tamanhim dos Bichim!

6. Godzila - O Calangão.

7. Ases indomáveis - Pilotos dos Cão.

8. Sansão e Dalila - O Cabeludo e a Quenga.

9. Guerra nas Estrelas - Arranca Rabo no Céu.

10. Noviça Rebelde - A Beata Encrenqueira.

11. O Fim dos Dias - Noistamo é Lascado.

12. Invasão de Privacidade - O Intromitido

13. A Pantera Cor-de-rosa - A Onça Viada.

14. A Bela e a Fera - A bunita e o Malamanhado

15. Mamãe Faz Cem Anos - Mainha Num Morre Mais

16. Os Brutos Também Amam - Os Vaqueiro Baitola

17. Peter Pan – O mininu que avôa

18. Esqueceram De Mim - Me Dexaro Pá Traiz

19. Rocky, O Lutador – O Cabra Bom Di Briga

20. Os Filhos do Silêncio - Os Minino Du Mudim

(do blog coisas de cearense)

Página 5

Arre égua! Reflexão

Maria visita Isabel

39 E naqueles dias, levantando-se Ma-

ria, foi apressada às montanhas, a uma

cidade de Judá, 40 E entrou em casa de Zacarias, e saudou a Isabel. 41 E acon-

teceu que, ao ouvi Isabel a saudação de

Maria, a criancinha saltou no seu ven-

tre; e Isabel foi cheia do Espírito San-

to; 42 E exclamou com grande voz, e

disse: Bendita tu entre as mulheres, e

bendito o fruto do teu ventre. 43 E

donde me provém isto a mim, que ve-

nha visitar-me a mãe do meu Senhor?

44 Pois eis que, ao chegar aos meus

ouvidos a voz da tua saudação, a crian-

cinha saltou de alegria no meu ventre. 45 Bem-aventurada a que creu, pois

hão de cumprir-se as coisas que da

parte do Senhor lhe foram ditas.

Page 6: Uruquê Semanal

God’s Not Dead (Deus não está morto)

“Só um risco real testa a realidade de uma Fé”

C.S. Lewis

Meu amigo leitor, imagine que hoje é o seu primei-

ro dia letivo em uma universidade. Isso mesmo, em uma

universidade! Como é banal entre os calouros, o seu primei-

ro dia pode ser resumido em: chegar na universidade, des-

cobrir e anotar o endereço das salas e disciplinas, assistir à

primeira aula e voltar para casa com a sensação de dever

cumprido. Simples, não é? Contudo, imagine que já na pri-

meira aula do semestre, seu professor faça uma exibição do

ateísmo (descrença em Deus), e entregue a você e a os ou-tros uma folha de papel exigindo que se escreva a frase

„Deus está morto‟; distinguindo o seu nome na mesma fo-

lha, para só assim então iniciar a aula. Porém, se você é

cristão, sabe que negar a Deus é um pecado, todavia, se não

negar terá que provar sua existência debatendo com seu

professor afrente do púlpito. Ressalta-se, porém, que seu

professor possui doutorado em filosofia. E então, qual seria

sua escolha?

Esse é o drama descrevido em “Deus não está mor-

to”, no inglês God’s Not Dead - Filme americano lançado

esse ano que já rendeu U$ 62.617.540.

O jovem Josh Wheaton (Shane Harper) é um ca-

louro na Direito, que entrou para as aulas de filosofia do profes-

sor Jeffery Radisson (Kevin Sorbo), ateísta assumido. Já na pri-

meira aula há uma cizânia entre Josh e Jeffery sobre a crença em

Deus. Esse conflito gera um debate aberto em três períodos dife-renciados para que Josh possa defender que Deus está vivo, con-

trariando a afirmação do professor Radisson de que o Mesmo está

“morto”. Abarrotado de argumentos, Josh terá que convencer o

júri (seus colegas de classe), enquanto desmancha os contra-

argumentos do seu professor.

Além do embate Josh x Jeffery, o filme ainda nos mostra

o desfeche de seis histórias paralelas que envolvem sempre a

crença e descrença em Deus. Entre elas a da jovem mulçumana

Ayisha (Hadeel Sittu) que precisa esconder do pai, de fé ortodo-

xa, um segredo que pode, se descoberto, decidir a vida de Ayisha.

O filme é uma ótima produção, seu enredo desperta bas-

tante atenção ao colocar em Josh Wheaton, um jovem, uma pre-

tenciosa carga afetiva e mental que exaure o ânimo do adolescen-

te, que ainda assim ganha forças na fé e, também, na incumbência

de mostrar para seus amigos que sua crença é verdadeira. Além

disso as cenas são voltadas para o público jovem regadas a boas

músicas e fartas doses de dramas. Assistam ao filme e tirem suas

dúvidas.

Página 6

Cultura

URUQU Ê S EM AN AL

Por: Generson Carvalho

Uruquê Semanal

Durcilene Costa apóia essa ideia!

Page 7: Uruquê Semanal

EDIÇ ÃO 5

Em Quixadá, Juatama e Uru-

quê podemos contemplar um esporte

que é pura adrenalina e emoção! Os

parapentes, dividem lugar no céu com os pássaro e as nuvens. Em Quixadá,

desde o dia 23 de outubro, pilotos de

voo livre de todo o mundo vieram até

o Sertão Central em busca de recordes

mundiais em competições como o X

Ceará, II Meeting e Open Quixadá.

Membros da associação de voo livre

de Juatama também aproveitam a

temporada para praticar o esporte,

pois as rajadas de vento são mais

fortes que no resto do ano.

Os pilotos do Meeting que

vem de outros países para consegui-

rem bater seus recordes treinam em

Quixadá, pois é conhecido em todo o mundo como um dos melhores locais

para a prática de voo livre. O desafio

é ir cada vez mais longe de parapente/

paraglider. Alguns deles não conse-

guem e acabam pousando aqui pelo

Uruquê e mediações. Mas todos os

dias, pilotos voam de Quixadá a Piauí

de parapente e nesse ano já houve

recorde quebrado com voo de até 422

km de distância. Os campeonatos de

parapente do sertão se encerram dia

29 de novembro.

rio e sementes de uma planta florífera.

Entretanto, tomate tem muito me-

nos açúcar do que as frutas, e desta forma não é doce. Tipi-

camente servido como parte de uma salada ou de um prato

principal.

Salada Russa

Ingredientes: 2 cenouras (cruas) raladas; 2 beterrabas

(cruas) raladas; 2 cebolas de cabeça cortadas em rodelas; 1

repolho médio; 2 pimentões em rodelas; 20 tomates cereja

cortados ao meio; azeite; vinagre; sal e gotinhas de limão.

Dica: acrescente o limão na hora de consumir.

Já que estamos na Campanha Novembro Azul,

vamos falar um pouco sobre o Tomate Cereja, um ótimo

aliado dos homens que receiam o exame de próstata. Um

estudo mostrou que quatro porções, por semana, de tomate cereja para os homens, reduz o risco de câncer de próstata

em 40%. O Tomate Cereja é rico em licopeno, um agente

antioxidante e anticancerígeno que intervém nas reações em

cadeia das moléculas de radicais livres.

Era cultivado e utilizado como alimento pelos in-

cas, nas regiões andinas do Peru, Bolívia e Equador. Duran-

te as colonizações, os espanhóis levaram o tomate para a

Europa, onde foi facilmente cultivado no clima mediterrâ-

neo. Em certas áreas da Itália, como em Florença, ele era

usado apenas como decoração do prato até ser incorporado

na culinária local no final do século XVII ou começo do

século XVIII.

Botanicamente o tomate é um fruto, pois tem ová-

Página 7

Esporte

Culinária

Wellison Albuquerque

Suélia Pinheiro

ANUNCIE!

.

ANUNCIE!

ANUNCIE!

ANUNCIE!

Colaboração: Mardem Lopes

Page 8: Uruquê Semanal

A prova do Enem, realizada nos dias

8 e 9, nos renderam boas histórias,

como o exemplo da aposentada Ma-

ria do Carmo, de 75 anos que andou 8 km de carroça para fazer o Exame

Nacional do Ensino Médio. Segun-

do o site O sertão é notícia, Dona

Maria seguia de carroça pela Rodo-

via do Algodão, da localidade de

Belo Monte para Quixeramobim.

No Domingo, com quase 40 minu-

tos de viagem encima da carroça do

amigo, ela chegou por volta das

09h30min no centro da cidade. Ela

disse que é uma professora aposen-

tada há 26 anos. “Terminei a 4ª Se-

rie em uma época onde quem tinha

esse estudo era considerado doutor,

ai comecei a ensinar, onde me apo-

sentei e depois fiz o supletivo pra

completar o segundo grau”, comen-

tou. Segundo a mesma, o seu

sonho é realizar um curso superior

para poder lançar um livro. “Tenho

várias coisas escritas, e acho que isso só será possível se eu fizer um

curso superior”. Sobre o Enem ela

disse que foi seu neto que fez a

inscrição e que há muito tempo

pretendia fazer a prova. Segundo

ela, no sábado, 08, após ser uma

das últimas a sair da sala, um dos

fiscais veio parabenizá-la pela ati-

tude.

Em Caucaia, a candidata Valdenia

Alves, de 17 anos, entrou em trabalho

de parto durante a tarde deste domin-

go, 09, enquanto respondia as questões

do Enem. Ela foi retirada da sala por

funcionários da escola após o fiscal ter

percebido que perdia líquido amnióti-

co. A maternidade que realizou o parto

da pequena Júlia confirmou que a mãe

estava no sétimo mês de gravidez. As

duas passam bem, segundo a unidade.

E logo a menina poderá conhecer seu novo lar.

CURI

S I D A D E S

Leandro Casimiro

Página 8 Próxima edição: 21 de novembro

Semana Mundial

ERRATA: ao contrário do que foi dito na edição anterior, a festa de homenagem ao funcionário

público feita pela escola de E. E. F. José Marinho de Góes realizou-se dia 03 de novembro.

Moradores de Uruquê Velho denunciam furtos de lâmpadas dos postes de

iluminação pública da vila. O fato ocorre desde o começo do ano, e os morado-

res pedem que as autoridades competentes mandem repor as lâmpadas e, tam-

bém, investiguem o caso. Enquanto isso, eles dizem ter medo de sair à noite,

devido a escuridão no lugar.

A edição de 2014 do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) teve 1.519 elimi-

nações. O Ministro da Educação, José Henrique Paim, informou neste domingo, 09,

que dentre os mais de 8,7 milhões de inscritos, 236 foram eliminados por uso de celu-

lar, nos dois dias de testes.

Nível do açude fogareiro está em 4,92% de sua capacidade total, segundo a Funda-

ção Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos do Ceará.

No final da tarde desta terça-feira, 11, a ciclista identificada por Zulene Cor-

reia Alves, conhecida por Miúda, veio a óbito no local devido o forte impacto da

batida. O condutor da motocicleta, Antônio Gilberto Martins Saldanha, e o garu-

peiro Antônio Genézio de Almeida Rodrigues, foram levados por uma equipe do

SAMU para o Hospital Regional Dr. Pontes Neto. Segundo a unidade, Antônio

Genézio terá que realizar uma tomografia e cirurgia plástica, em Fortaleza. O

condutor da moto teria sofrido escoriações.

Donos de veículos já encontram gasolina com preço reajustado. No Distrito Fede-ral, por exemplo, estabelecimentos cobravam até R$ 3,19 o litro da gasolina. A Petro-

bras informou na última quinta-feira , 6, o aumento do preço de venda nas refinarias.

O novo valor começou a vigorar a partir da 0h da última sexta, 7. A alta da gasolina

nas refinarias foi de 3%. O diesel foi reajustado em 5%.

Tele Entrega: (88) 9940-1228

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