Uruquê Semanal

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O homem sempre foi e sempre será afeito a superstições. E essas crendices são bastante variadas e, dependendo da região ou país em que são creditadas, envolvem animais, vegetais, deu- ses, fantasmas, palavrões, gestos, o tempo, o espaço e até números. As superstições são tan- tas e tão presentes em nosso dia a dia que as temos sem nos darmos conta ou sem mesmo questionar- mos suas veracidades. Quem nunca arriscou a sorte nas festas juninas? Ou escolheu a cor bran- ca no Ano Novo, para atrair a paz? Outro exemplo bem vivo em nossa cultura é um ramo de arruda, alho, búzio ou trevo para afastar as coisas ruins e trazer a boa sorte. De alguma forma elas estão presentes. No Japão, por exemplo, o algarismo quatro é abominado por se tratar de um número maléfico. Isso porque sua pronúncia lembra outras palavras relacionadas a maus presságios. Portanto, para o japonês, não apenas o 4, mas todos os núme- ros que contenham o algarismo quatro, como: 24, 42, 420, etc., são tidos como números do mal. O algarismo 9 também não soa bem aos ouvidos japoneses. Com relação ainda aos números, o mais temido deles em todas as partes do mundo é o 13, principalmente quando este se cruza com a sexta-feira. O treze é tido como o número do azar. Quando coincide de cair em um dia de sexta-feira, que também é considerado ruim, todo mundo fica de “orelha em pé”; lobos uivam; ho- mens viram lobisomens; as bruxas retor- nam; os mortos saem de suas tumbas e coisas do gênero. Mas, atualmente um número que vem dando muito o que falar e causando certo pânico, em especial aos nordestinos, é o número 15, que ficou registrado como o ano de pior seca na história do semiári- do brasileiro. Sua maior repercussão tal- vez se deu pela publicação do romance O Quinze, da escritora Rachel de Queiroz, que traz como palco da trama o sertão ressequido pelos fortes açoites daquele ano seco: o ano de 1915. Historicamente, todos os anos em que os algarismos das de- zenas forma 15, registrou-se seca ou brevíssimas e fracas chuvas, como foi em 1615. Esse é o motivo pelo qual se tem feito especulações sobre a “mística” que envolve esse número em relação a estação chu- vosa. Na verdade o que ocorre são sequências de anos de poucas chuvas, que se agravam a cada ci- clo anual. O responsável por esse acontecimento é o fenômeno El Niño que, segundo meteorologistas, tem impacto direto nos elementos naturais promotores da chuva, co- mo o aquecimento dos oceanos, por exemplo. A cada início de ano os “profetas da chuva” se reúnem com especialistas climáticos para discu- tir e apresentar suas previsões. O acontecimento se dá na cidade de Quixadá, reunindo gente de todo o estado cearense, na tentativa de descobrir com antecedência solu- ções que minimizem os impactos da seca no semiárido. Aqui surgem as experiências naturais - que são tidas por muitos como superstições -, agora como ferramentas de ob- servação dos profetas e profetizas da chuva. Elas vão desde a obser- vação dos ventos, formigueiros, cupinzeiros, morada de João-de- barro, juazeiro, flor do mandacaru, barra da lua, alvorada, pedras de sal ao relento, canto de pássaros entre outros a rituais. Para este ano as opiniões se dividem entre os observadores sertanejos. Os cientistas, por sua vez, anunciam seca. E nesse duelo entre ciência e cultura popu- lar, só nos resta torcer para que os núme- ros se atenham em outras causas e dei- xem a chuva cair. Caso contrário, estare- mos todos, literalmente, fritos. A L G A R I S M O S E S U P E R S T I Ç Õ E S Meio Ambiente uruquesemanal.blogspot.com Edição 15 Sexta-feira, 23 de janeiro de 2015 R$ 2,00 Por Félix Almeida

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Edição XV 23 de janeiro de 15

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Page 1: Uruquê Semanal

O homem sempre foi e

sempre será afeito a superstições.

E essas crendices são bastante

variadas e, dependendo da região

ou país em que são creditadas,

envolvem animais, vegetais, deu-

ses, fantasmas, palavrões, gestos,

o tempo, o espaço e até números.

As superstições são tan-

tas e tão presentes em nosso dia a

dia que as temos sem nos darmos

conta ou sem mesmo questionar-

mos suas veracidades. Quem

nunca arriscou a sorte nas festas

juninas? Ou escolheu a cor bran-

ca no Ano Novo, para atrair a

paz? Outro exemplo bem vivo

em nossa cultura é um ramo de

arruda, alho, búzio ou trevo para afastar as coisas ruins e trazer a

boa sorte.

De alguma forma elas

estão presentes. No Japão, por

exemplo, o algarismo quatro é

abominado por se tratar de um

número maléfico. Isso porque sua

pronúncia lembra outras palavras relacionadas a maus presságios.

Portanto, para o japonês, não

apenas o 4, mas todos os núme-

ros que contenham o algarismo

quatro, como: 24, 42, 420, etc.,

são tidos como números do mal.

O algarismo 9 também não soa

bem aos ouvidos japoneses.

Com relação ainda aos

números, o mais temido deles em

todas as partes do mundo é o 13,

principalmente quando este se

cruza com a sexta-feira. O treze é

tido como o número do azar.

Quando coincide de cair em um

dia de sexta-feira, que também é

considerado ruim, todo mundo

fica de “orelha em pé”; lobos uivam; ho-

mens viram lobisomens; as bruxas retor-nam; os mortos saem de suas tumbas e

coisas do gênero.

Mas, atualmente um número que

vem dando muito o que falar e causando

certo pânico, em especial aos nordestinos,

é o número 15, que ficou registrado como

o ano de pior seca na história do semiári-do brasileiro. Sua maior repercussão tal-

vez se deu pela publicação do romance O

Quinze, da escritora Rachel de Queiroz,

que traz como palco da trama o sertão

ressequido pelos fortes açoites daquele

ano seco: o ano de 1915.

Historicamente, todos os

anos em que os algarismos das de-zenas forma 15, registrou-se seca

ou brevíssimas e fracas chuvas,

como foi em 1615. Esse é o motivo

pelo qual se tem feito especulações

sobre a “mística” que envolve esse

número em relação a estação chu-

vosa.

Na verdade o que ocorre

são sequências de anos de poucas

chuvas, que se agravam a cada ci-

clo anual. O responsável por esse

acontecimento é o fenômeno El

Niño que, segundo meteorologistas,

tem impacto direto nos elementos

naturais promotores da chuva, co-

mo o aquecimento dos oceanos, por

exemplo.

A cada início de ano os

“profetas da chuva” se reúnem com

especialistas climáticos para discu-

tir e apresentar suas previsões. O

acontecimento se dá na cidade de

Quixadá, reunindo gente de todo o

estado cearense, na tentativa de

descobrir com antecedência solu-

ções que minimizem os impactos

da seca no semiárido. Aqui surgem as experiências naturais - que são

tidas por muitos como superstições

-, agora como ferramentas de ob-

servação dos profetas e profetizas

da chuva. Elas vão desde a obser-

vação dos ventos, formigueiros,

cupinzeiros, morada de João-de-

barro, juazeiro, flor do mandacaru,

barra da lua, alvorada, pedras de sal

ao relento, canto de pássaros entre

outros a rituais.

Para este ano as opiniões

se dividem entre os observadores

sertanejos. Os

cientistas, por sua vez, anunciam seca. E

nesse duelo entre ciência e cultura popu-

lar, só nos resta torcer para que os núme-

ros se atenham em outras causas e dei-xem a chuva cair. Caso contrário, estare-

mos todos, literalmente, fritos.

A L G A R I S MO S

E

S U P E R S T I Ç Õ E S

Meio Ambiente

uruquesemanal.blogspot.com Edição 15

Sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

R$ 2,00

Por Félix Almeida

Page 2: Uruquê Semanal

Analisar o que quer

que seja não é fácil. É preciso aprofundamento no objeto de

estudo para melhor entendê-lo

e, conseguintemente, apresentar

um parecer sobre o mes-

mo.Várias considerações de-

vem ser observadas, pois cada

situação é única, não podendo,

portanto, ser tratada de forma

geral.

Porém, quando se a-

tenta para a maneira como so-mos recebidos, atendidos e en-

caminhados pelos órgãos e ins-

tituições públicas, o conceito de

análise muda completamente,

uma vez que é clara a indigna-

ção dos usuários em sua totali-

dade. O objeto de estudo perde

o significado para o analista,

enquanto a observação da opi-

nião popular atrai seu olhar,

fazendo-se amostra principal da

análise.

Há uma ressalva a se

fazer: algumas pessoas exage-

ram enquanto beneficiados de

alguma coisa e muitas vezes

reclamam sem razão. Mas no

mais das vezes as reclamações

são necessárias, principalmente

quando acreditamos serem elas

úteis para alertar os servidores

públicos de suas negligencias

ou abusos sobre os usuários.

Mas, por que será que

o sistema público de atendi-

mento e serviços em geral nos

colocam em tantas situações

constrangedoras? Por que tanta

espera em filas? Por que tanto

vaivém entre uma repartição e

outra; setor isto, setor aquilo? E

as datas de consultas, cirurgias,

reuniões, pagamentos e outras

tantas coisas que quase sempre

são alteradas sem prévia comu-nicação, fazendo com que o

povo gaste tempo e dinheiro?

Sabemos que os serviços ofere-

cidos são muitos e a demanda é

gigantesca, todavia, uma vez

anunciada sua existência, que

se faça cumprir. Ou, não haven-

do como fornecer o serviço,

que o retire do cronograma e

que sejam executadas somente

as atividades que são possíveis, desde

que, com total eficiência.

O que vemos na verdade é

uma certa monotonia no ser funcioná-rio público. Indivíduos apáticos à

frente de uma organização de traba-

lho que deveria ser muito bem elabo-

rada e executada e não o é. Seria o

despreparo? Sim. O despreparo real-

mente deixa a pessoa insegura além

de incompetente. Então, pergunta-

mos: por que “cargas d’água” incum-

bir alguém de fazer algo que não lhe

é dominável? E não aleguemos a falta

de mão de obra qualificada, pois te-mos muitos profissionais ansiosos

por emprego. Se não selecionam me-

lhor os profissionais, os motivos são

outros.

De outro lado, pode-se dizer

que este mau funcionamento da má-

quina pública é derivada da insatisfa-

ção de seus empregados - refiro-me

aqui aos subalternos, que ganham

pouco e, muitas vezes, com atrasos

quinzenais ou até mensais. Sem som-

bra de dúvidas, salário baixo e atrasa-do é um ótimo desmotivador de pes-

soal. E o reflexo disso aparece no

contato com o público e na realização

de suas tarefas.

Mas há ainda, um terceiro

diagnóstico: a força do hábito. Nos-

sos administradores, em parte, são

péssimos. O brasileiro é por si só um

mau gestor. E como todo mau gestor

é relaxado, desorganizado e negligen-

te, seus funcionários tendem a espe-lhar-se nele, que é a figura maior da

empresa. Mas isso não é o bastante.

Temos aliada a essa odiosa mania de

empurrar as coisas com a barriga, que

o brasileiro tem, a corrupção. Esta,

por sua vez, é responsável por grande

parte dos descasos nas repartições.

São inúmeros os casos em que a cor-

rupção aparece: idosos e gestantes

que perdem a vez, pessoas que cor-

tam filas, outras que têm privilégio por

isto ou aquilo, por serem próximas de outras ligadas a máquina etc. Também

existe descasos que atrasam o andamento

destes estabelecimentos por outras ra-

zões, entre elas: falta de pessoal, falta de

equipamentos, falta de espaço, falta de

dinheiro, falta não se sabe mais de quê. A

grande falta talvez seja a de honestidade e

respeito para com os outros.

Tomar para si o compromisso de

realizar com presteza e com rigor o que

tiver que se feito deve ser objeto primor-

dial de todos, sejam gestores ou executo-

res. Não podemos mais tolerar a indife-

rença com que tratam de nossos direitos.

Os despreparados, que se preparem... Os

insatisfeitos, que mudem de profissão...

Os de hábitos maus, que sejam adverti-

dos, punidos e/ou despedidos de suas

funções.

Brasileiros, não somos fanto-

ches. Animemo-nos e façamos a grande

mudança!

Página 2 URUQU Ê S EM AN AL

Visão panorâmica

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O Por Félix Almeida

Page 3: Uruquê Semanal

Quem nunca escutou falar ou quem nunca reclamou do mal funcionamento dos Serviços Públicos oferecido a população? Melhor ainda, quem nunca ouviu comentários acerca da desmotivação, improdutividade e

resistência a mudança de uma significativa

parcela dos Servidores Públicos?

É muito comum ouvir queixas deste tipo até mesmo de outros funcionários do sistema, que por vezes justificam sua própria desmotivação culpabilizando os colegas e o sistema com argumentos de que tentam mudar algo para facilitar o trabalhomas acabam en-contrando barreiras absurdas e entram em

conflito com outros profissionais; que o ambi-ente de trabalho é “pesado” pois, as pessoas falam mal umas das outras, vivem mal humo-radas e que os profissionais não conseguem trabalhar em equipe, prejudicando a qualidade do atendimento na instituição; que se propor mudanças vai ser posto para fora do serviço e

até mesmo, que, o trabalho tem os adoecido.

De fato, tudo isso não deixa de ser

verdade, no entan-to, até que ponto isso parte do profis-sional e até que ponto é descaso do sistema público administrativo? Pesquisas apontam

que um dos fatores que contribuíram de forma significativa para a crise motivacional que aflige as instituições públicas são as concep-ções incorretas sobre motivação no ambiente de trabalho, pois algumas destas concepções erroneamente defendem que algumas pessoas são motivadas e outras não, que essa motiva-ção seria mais um fator de personalidade e

não dependeria de maneira alguma das condi-ções de trabalho em si. Não obstante as re-compensas obtidas no ambiente de trabalho podem sim ser geradoras de motivação, um ótimo salário, benefícios, bonificações, status ou privilégios pode fazer as pessoas ficarem

motivadas.

Um outro fator complicador é que geralmente recompensa-se fatores inadequa-

dos que os trabalhadores demonstram como por exemplo: tempo no traba-lho, tempo de serviço, conformi-dade e desempe-nho mínimo e acaba verificando-

se sentimento de injustiça entre os funcionários que produzem mais, que prestam um serviço com quali-dade e favorecem o trabalho dos

de-

mais com ideias e condutas criati-vas e motivadoras. Para que se

empenhar no trabalho, se apenas os funcionários antigos serão recom-pensados? O melhor é empurrar com a barriga até arrumar algo melhor !!! Então o sistema e a pró-pria população passa a agir com ameaças e punições que a curto prazo parece ser eficaz, intimidando

e amedrontando os funcionários, fazendo com que o ameaçador se sinta seguro e acredite na sua estra-tégia, mas com o tempo, a agressão e ameaça começam a gerar angús-tia, revolta e mais desmotivação dos funcionários, só agravando o pro-

blema e danificando os serviços.

A motivação é responsa-

bilidade não somente do trabalha-dor, mas também da administração e da população. Infelizmente as gestões empregam a maior parte do seu tempo gerenciando projetos, processos, instalações e não apren-dem a gerenciar as pessoas, fato compreensível, afinal lidar com

pessoas é muito mais complexo do que lidar com máquinas e papéis. A questão é que essa inabilidade aca-ba fazendo com que o método utili-zado para manter a motivação dos profissionais seja a de que ter que selecionar funcionários com essas características de personalidade e

despedir os desmotivado ao invés de focar nas condições de trabalho, clareza das expectativas e metas, tipo de supervisão, salário, relacio-namento social, etc. O mesmo a-contece com a população que ao invés de procurar conhecer seus direitos e a forma como os serviços funcionam buscam o bom atendi-

mento através de punição dos fun-cionários provocando brigas e desa-

catos com os mesmos.

É essencialmente impor-tante para enriquecer o trabalho formar unidades naturais deste atra-vés do planejamento de tarefas conjuntas, controle maior do empregado sobre os seu trabalho, aumento da responsabilidade

direta dos funcionários pelos resultados do seu trabalho, proporcionar mais feedback acerca do seu desempenho e principalmente oferecer oportunidade através do arranjo de condições para o empregado crescer dentro do serviço. Essas ações podem não só aumentar os senti-mentos de responsabilidade, conquista, cresci-mento e reconhecimento, mas também melho-

rar as condições oferecidas pelos serviços

públicos atualmente.

No ano de 2012 a Vereadora Fátima

Liduina Pinheiro Leite elaborou o Projeto de Lei

Nº 023/2012 que estabelece a criação do Programa

ADOTE UMA PRAÇA no Município de Quixera-

mobim.

O projeto tem por objetivo valorizar e resgatar as

praças de Quixeramobim, preservando o patrimô-

nio histórico e a cultura da cidade. Além disso,

com a valorização, as pessoas poderão usar as pra-

ças como ponto de encontro para reuniões e socia-

lização, tendo segurança nos locais.

Sancionado ainda no ano de 2012, pelo Ex-Prefeito Edmilson Júnior, sob a Lei

Nº 2.546/2012, o mesmo traz nos seus artigos os seguintes critérios: A praça

será adotada por uma empresa privada, que cuidará de sua manutenção, proce-dendo algumas reformas na mesma, quando necessárias, para melhor uso dos

freqüentadores; A adoção da praça será feita através de convênio entre a empre-

sa adotante e a Prefeitura Municipal de Quixeramobim, cujas regras, para esse

efeito, serão definidas na regulamentação da respectiva lei; A empresa adotante

poderá explorar espaço publicitário na praça adotada, devendo, por tanto, fazer

valer o cumprimento dos acordos a serem estabelecidos no contrato firmado.

Liduina Leite luta pela preservação da história local, pois a mesma deve ser

mantida e repassada para as próximas gerações. As praças são lugares ricos de

história e momentos que devem ser preservados.

EDIÇ ÃO 15 Página 3

Argumento bio·psico·social

Vereadora Liduina Leite valoriza as praças de Quixeramobim

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Por Herleny Rios

Page 4: Uruquê Semanal

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Coisa Nossa

URUQU Ê S EM AN AL

Nargério Coelho apóia essa ideia!

À esquerda, na década de 70, o Uruquê mostrou-se muito mais que um simples localidade. Mostrou-se também referên-

cia no esporte: já vimos aqui que o 1º time do distrito, organizado pelo seu Antônio Viana, foi o primeiro time calçado de Quixe-

ramobim. Após disputas e vitórias, aquele primeiro time tornou-se exemplo para a garotada da época. Hoje muitos que são pais e

avôs, já correram muito atrás da bola em campinhos e jogavam geralmente na Fazenda Normal. Esse time era o CRB (Cube de

Regatas do Brasil). Amigos, quase que irmãos que arrecadaram muitas vitórias jogando na cidade, e com muita história pra con-

tar. O primeiro uniforme desse time era amarelo, e de tanto uso, acabou se desgastando e foi preciso troca-lo para o azul (como

esse da foto). Usando o uniforme azul, tinha como goleiro, o Tião, e os demais jogadores eram: Valdecí, Airton, Gabriel, Chico

Choli, Assis Martins, Maurício Martins, Adalberto, Bí, Corró, Cristiano, Reginaldo, Zé Alberto e Catuaba. Na foto de uniforme

Branco estão muitos do time da foto anterior, altera apenas: Tico, como goleiro,

além de Airton Martins, Luciano, Vando, Artur, Chiquinho, Antº Roberto e Zé

Elias, como preparador do time (Na ponta direita da foto, de laranja). Aos prota-

gonistas dessa bonita história, o Uruquê Sema-

nal agradece por terem levado o nome do Uru-

quê aos quatro cantos da região, mostrando que

não importa as dificuldades, quando se tem

garra e coragem.

Semana Mundial Pet shops não podem mais expor ani-mais em vitrines e gaiolas. A exposição de cães e outros animais de estimação em vitrines e gaiolas em pet shops estão proi-

bidos em todo o território nacional. Veteri-nários responsáveis por esses animais que descumprirem a regra devem responder processo ético do Conselho Nacional de Medicina Veterinária. A nova norma é fruto de uma resolução do Conselho, publi-cada em outubro passado, que passou a valer na semana passada. As regras servem

para garantir o bem-estar do animal “em relação as suas tentativas de se adaptar ao meio ambiente, considerando liberdade para expressar seu comportamento natural e ausência de fome, sede, desnutrição, doenças, ferimentos, dor ou desconforto, medo e estresse”, segundo o texto. A reso-lução determina ainda que os profissionais

devam orientar clientes sobre o estresse dos animais no momento da venda.

Coelce deve indenizar consumidor que perdeu eletrodomésticos por oscilação de energia. A Companhia Energética do Ceará (Coelce) terá de pagar R$ 5 mil de indeni-zação por danos morais para consumidor

que perdeu eletrodomésticos em virtude de oscilação de energia. A decisão, proferida nesta quarta-feira (21), é da 6ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE). O consumidor, que não foi identi-ficado teve vários prejuízos quando uma geladeira, dois televisores e dois aparelhos de videocassete queimaram em razão de

oscilações na rede elétrica. Ao entrar em contato com a Coelce, recebeu orientações via teleatendimento, para requerer pedido de ressarcimento, com a promessa de rece-

ber retorno em 30 dias. Como não obteve resposta, ajuizou ação requerendo indeni-zação por danos morais. Disse que sofreu danos e constrangimento, pois ficou oito meses sem os equipamentos.

O Ceará é o 12º Estado brasileiro em prevalência de casos novos de hanseníase,

em 2014, com 1,96 casos por 10 mil habi-tantes. O índice é superior ao do País, que ficou em 1,42 casos por 100 mil habitantes. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (21) pelo ministro da Saúde, Arthur Chioro, no lançamento da campanha publi-citária para conscientização da população sobre a doença. Com o mote, “Hanseníase:

quanto antes você descobrir, mais cedo vai se curar”, a ação tem como foco o diagnós-tico precoce da doença e a divulgação do tratamento que é ofertado de graça no Sis-tema Único de Saúde (SUS). No Nordeste, o Ceará só perde em números de casos para o Maranhão (5,29), Pernambuco (2,79) e Piauí (2,65). O ministério recomenda que

as pessoas procurem um serviço de saúde, no caso de aparecimento de manchas de qualquer cor, em qualquer parte do corpo, sobretudo, se a mancha apresentar diminui-ção de sensibilidade ao calor e ao toque. Após iniciado o tratamento, o paciente para de transmitir a doença quase que imediata-mente. Ceará Agora

Page 5: Uruquê Semanal

EDIÇ ÃO 1 5 Página 5

JOÃO 1.1

1:1 O VERBO.

JOÃO COMEÇA SEU EVANGELHO DENOMINANDO JESUS DE “O

VERBO” (GR. LOGOS). MEDIANTE ESTE TÍTULO DE CRIS-TO,

JOÃO O APRESENTA COMO A PALAVRA DE DEUS PERSONI-

FICADA E DECLARA QUE NESTES ÚLTIMOS DIAS DEUS NOS FA-

LOU ATRAVÉS DO SEU FILHO (CF. HB 1.1). AS ESCRITURAS DE-

CLARAM QUE JESUS CRISTO É A SABEDORIA MULTIFORME DE

DEUS (1 CO 1.30; EF 3.10,11; CL 2.2,3)E A PERFEITA REVELAÇÃO

DA NATUREZA E DA PESSOA DE DEUS(JO 1.3-5, 14,18; CL 2.9). AS-

SIM COMO AS PALAVRAS DE UM HOMEM REVELAM O SEU CO-

RAÇÃO E MENTE, ASSIM TAMBÉM CRISTO, COMO “O VERBO”,

REVELA O CORAÇÃO E A MENTE DE DEUS (14.9; VER O ESTUDO

A PALAVRA DE DEUS, P. 1060). JOÃO NOS APRESENTA TRÊS CA-

RACTERÍSTICAS PRINCIPAIS DE JESUS CRISTO COMO “O VER-

BO”.

(1) O RELACIONAMENTO ENTRE O VERBO E O PAI. (A) CRISTO

PREEXISTIA “COM DEUS” ANTES DA CRIAÇÃO DO MUNDO (CF.

CL 1.15,19). ELE ERA UMA PESSOA EXISTENTE DESDE A ETERNI-

DADE, ORAÇÃO, DISTINTO DE DEUS PAI, MAS EM ETERNA CO-

MUNHÃO COM ELE.

(B) CRISTO ERA DIVINO (“O VERBO ERA DEUS”), E TINHA A

MESMA NATUREZA DO PAI (CL 2.9; VER MC 1.11 NOTA).

(2) O RELACIONAMENTO ENTRE O VERBO E O MUNDO. FOI POR

INTERMÉDIO DE CRISTO QUE DEUS PAI CRIOU O MUNDO E O

SUSTENTA (V. 3; CL 1.17; HB 1.2; 1 CO 8.6).

(3) O RELACIONAMENTO ENTRE O VERBO E A HUMANIDADE.

“E O VERBO SE FEZ CARNE” (V. 14). EM JESUS, DEUS TORNOU-

SE UM SER HUMANO COM A MESMA NATUREZA DO HOMEM,

MAS SEM PECADO. ESTE É O POSTULADO BÁSICO DA ENCAR-

NAÇÃO: CRISTO DEIXOU O CÉU E EXPERIMENTOU A CONDI-

ÇÃO DA VIDA E DO AMBIENTE HUMANOS AO ENTRAR NO MUN-

DO PELA PORTA DO NASCIMENTO HUMANO(VER MT 1.23 NO-

TA) .

ASSEMBLEIA DE DEUS TEMPLO CENTRAL DE URUQUÊ

CANTO

O amor de fato é sublime. Divino.

Mas, o que o poeta sussurra, grita ou

geme em seus delírios

É plena inquietude:

Por mais completo que seja o senti-

mento, é, por assim dizer, faltoso.

É de todos, e para todos. Única pétala

a ser explorada e que não se deixa

ser...

Onde cabe ao público o dever, mais

do que admiração, ao poeta e ao espí-

rito, não só a contemplação,

Mas todo o teor de significância e ca-

lor que nos deixa, em cada silvo, sua

emoção.

A M O R E P I Ç S

Q S T W E L C L I

O U U A T E O P L

A B O X A N M E V

Ç L Ç Z C A P C O

O I O S O T L A F

M M J H B U E N E

E E B A C A T T M

P E T A L A O O V

Passatempo

Page 6: Uruquê Semanal

Ao contrário de muitos outros

artesanatos têxteis, o bordado teve desde

suas origens uma função essencialmente

estética e não utilitária, e talvez por isso se tenha tornado esse campo tão atraente

para a arte popular.

O Bordado é a arte de ornamen-

tar os tecidos com fios diferentes, for-

mando desenhos. Esse trabalho executa-

se à mão ou à máquina, com agulhas de

várias espessuras e feitios, inclusive as de

gancho ou crochê. Os fios empregados

para bordar podem ser dos mais variados:

de algodão, seda, linho, ráfia, ouro e pra-ta, e ainda de fibra sintética, náilon, acrí-

lico e celofane. O bordado, além dos fios,

complementa-se com outros elementos

que vão de materiais preciosos, como

ouro, prata, pérolas, pedras preciosas,

lantejoulas e canutilhos, até os mais rústi-

cos, como sementes, conchinhas,

palha, contas de vidro ou de madeira

etc.

Presume-se que o bordado seja

uma das artes aplicadas mais antigas, que deve ter surgido logo após a des-

coberta da agulha. Porém, pelo fato

de serem executados em material

perecível, o tecido, os mais antigos

bordados não se conservaram.

Um pouco antes do ano de 30

a.C., o bordado passou a ser conheci-

do pelas antigas civilizações que ha-

bitavam o Antigo Egito. Espalhando-

se, chegou à Grécia antiga, onde há

relatos e vestígios que apresentam

figuras cujas vestes, as túnicas princi-palmente, eram feitas de material

bordado. O povo hebreu também

costumava usar bordados em suas

tradicionais vestimentas, há inclusive,

referências em várias passagens Bí-

blicas (em Êxodo principalmente). Já

os romanos, poucos utilizaram o bor-

dado até a formação do império, onde

a partir de então, a arte veio a genera-

lizar-se.

A Itália também se familiarizava e até se destacava, neste tipo de arte-

sanato. Os bordados italianos de tão

elegante, servia até de modelo para

toda a Europa. Fazendo com que as-

sim, o bordado, que até então era

somente feito em formas planas ou

em relevo, fosse tomando formas,

passando a se apresentar também

recortado e rendado, o que levou a

dar origem às rendas.

No século XVII, começou-se a bor-

dar toalhas de mesa e somente no século XVIII, roupas íntimas com o

modo de bordar à branco, e alguns

tipos de tapeçarias.

Em 1821, um operário francês

inventou a primeira máquina de bor-

dar. Com seu aperfeiçoamento e sua

multiplicação, o século XIX conhe-

ceu o declínio do bordado até o surgi-

mento, já no final do século, de movi-

mentos como o "Arts and

Crafts" ("Artes e Ofícios") de William

Morris, que o revitalizaram. No século

XX, apesar de ser possível a reprodução

mecânica de todos os tipos de bordado, certos gêneros caíram em desuso, o que

levou a ocorrer uma espécie de revalori-

zação dos bordados manuais, à branco ou

de aplicações complementares, que se

tornaram símbolos de alto nível social.

Na década de 1950, inclusive,

era de costume o uso de peças bordadas

em branco sobre branco: lençóis, toalhas

de mesa, lenços e enxovais. Já os luxuo-

sos modelos dos vestidos de festa, copia-

dos da alta costura, em geral eram borda-dos com aplicações de strass, lantejoulas,

canutilhos, pérolas, fios dourados e prate-

ados, com ornamentos e tecidos não con-

trastantes. Também os trajes de espetácu-

los musicais obedeciam a esse padrão,

com variações mecanizadas e bem colori-

das. O bordado de cor, manual, tradicio-

nalmente se fez representar nos trabalhos

folclóricos em todo o mundo, passando a

ser visto principalmente, nas fantasias

dos desfiles de carnaval.

Mesmo depois de industrializa-do, o bordado inglês permaneceu em uso,

periodicamente reciclado pela moda, nos

trajes femininos e infantis, e no adorno de

fronhas e lençóis finos. No entanto, o

bordado de cor, mecanizado ou artesanal,

simples e em diversas modalidades, des-

valorizou-se muito (com exceção das

peças folclóricas), embora ainda se veja

que é bastante usado, geralmente em tons

claros, em peças pequenas, para crianças.

A partir da década de 1970, o uso de ma-teriais alternativos, pesquisas de novas

fibras para tecidos e tendências extrava-

gantes e ecológicas da moda fizeram com

que, periodicamente, surgissem peças de

vestuário feminino em tecido ou tricô,

bordados com aplicações de conchinhas,

miçangas, sementes, plaquinhas de metal

etc.

Não importando nacionalidades,

materiais ou estilos, o ato de bordar é,

sobretudo, uma expressão artística fruto

de herança cultural. E como tal, deverá ser preservada, respeitada, admirada e

cultivada, assegurando assim, que ela não

se perca e muito menos que se dilua nos

braços desta nossa sociedade “moderna”.

Página 6

Cultura

URUQU Ê S EM AN AL

Por Thalia Oliveira

Page 7: Uruquê Semanal

EDIÇ ÃO 15

O 1º

Embate de Futsal

Faz Di Conta

começou e já está fervendo. É. A

abertura aconte-

ceu domingo, 18,

trazendo os se-

guintes resulta-

dos: das três par-

tidas que deveri-

am realizar-se,

apenas uma foi disputada. O motivo? A equipe da Juatama

não compareceu, ficando desclassificada por WO. Dessa for-

ma, os outros dois times se enfrentaram em uma única partida para decidir quem iria para a final. O resultado foi 4 x 3, sen-

do a vitória da equipe do Juventus em cima do Cruzeiro de

Uruquê. Marcaram gols para a equipe vencedora, Pedro, 1

gol, Edgleison, 2 gols e 1 gol contra. Para equipe do Cruzeiro

os marcadores foram Paulo Henrique, 1gol e Mateus, 2 gols.

Na segunda rodada, os jogos do grupo A realizados

no Ginásio Antônio Pinheiro terminaram assim: 1º Estágio I 2 x 0 1º Estágio II, os gols do time vencedor foram de Gabri-

el Nascimento e Pedro. No duelo entre 1º Estágio II e Placas

Futebol Clube, o placar saiu de 5 x 1. Os marcadores do Es-

tágio II foram: Francisco Anderson, 1 gol, Gabriel Alves, 2

gols, Marcio e Victor Hugo, tam-

bém 1 gol cada. O gol de honra da

equipe de Placas foi de Antº Clau-

dio. Já na terceira partida da noite a

coisa desandou para o PFC, que

levou goleada do 1º Estágio I: 12 x

0. Os gols foram de João Victor, 5

gols (candidato a artilheiro), Day-vid, 3 gols, Gabriel Nascimento, 2

gols, Joerfferson, 1 gol e Francisco

Sávio, 1 gol.

Quem enfrentará o Juven-

tus Futebol Clube, no domingo, 25,

às 09 horas da manhã, pela con-

quista do título de Campeão será a

Escolinha 1º Estágio I.

Página 7

Esporte Culinária

Hoje veremos um pouco do nosso tão conhecido fubá.

De origem africana, o termo fubá significa farinha. Ou seja, o

fubá nada mais é que pó de grãos ou batatas, batido pela moa-

gem ou pilado à mão. O fubá que é mais comum entre nós é o

de milho.

Os portugueses foram responsáveis por várias receitas

à base de fubá de milho utilizadas por nós ainda hoje, como:

papas, mingaus, pudins, broas, creme de milho e outras. Mas o

bolo de fubá, por exemplo, é africano.

Para se chegar ao fubá existem duas maneiras bási-

cas: à seco ou por via úmida. Na primeira podem ser extraídos

alguns produtos, como: canjica especial, canjica para produção

de pipocas expandidas, canjicão, gritz de milho, óleos de mi-

lho, refinado e a sêmola de milho. Na segunda, que requer

tecnologia avançada, e só foi possível acontecer nos Estados

Unidos, na guerra civil, são extraídos os atualmente conheci-

dos amidos de milho hidrolisados.

Bolo de Fubá

Ingredientes da massa: 100 ml de leite de coco; 200 g de

margarina; 4 ovos; 2 xícaras de chá de açúcar; 1 lata de creme

de leite sem soro; 2 xícaras de chá de farinha de trigo; 2 xíca-

ras de chá de fubá de milho; uma colher de sopa de fermento

em pó.

Ingredientes da cobertura: 100 ml de leite de coco; 2 xícaras

de chá de açúcar.

Modo de preparar: bata as claras em neve, acrescente o açú-car e bata mais um pouco. Coloque os outros ingredientes e

deixe o fermento por último. Bata até formar uma massa ho-

mogênea. Coloque para assar em Forno pré-aquecido. Após

assado retire do forno, prepare a cobertura e misture bem o

leite de coco com açúcar até formar um creme e cubra o bolo.

Bom apetite!

Por Suélia Pinheiro

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Page 8: Uruquê Semanal

Um engavetamento que en-

volveu 26 veículos e cerca

de cem pessoas em estrada

no Oregon (EUA) teve uma

cena surpreendente: um mo-

torista que teve o carro es-

magado por dois caminhões

conseguiu se espremer no

interior do veículo e escapar

da morte. Kaleb ficou aper-

tado entre as ferragens à es-

pera do socorro. Retirado,

ele não teve ferimentos gra-

ves e, o motorista de um dos

caminhões, foi ajudar outras

pessoas envolvidas no aci-

dente. Ao fim, Kaleb rece-

beu cuidados médicos para

ferimentos leves nas mãos.

Seis pessoas ficaram feridas

em estado grave.

“A equipe

de colunistas do Jor-

nal Uruquê Semanal foi

parabenizada pelo proje-

to, de cunho social, vo-

luntário e cultural. A

solenidade ocorreu na

Câmara Municipal de

Quixeramobim, na últi-

ma quarta-feira, 21, pela

manhã e teve iniciativa

do vereador Rômulo de

Oliveira Coelho, que elogiou

o trabalho do grupo respon-

sável pela realização do re-

ferido jornal. Os votos de

Congratulações estão no re-

querimento N.º 006/2015, da

primeira sessão ordinária da

Câmara de Quixeramobim.”

CURI

S I D A D E S

Leandro Casimiro

Página 8 Próxima edição: 30 de janeiro

PARABÉNS, F24, você ganhou

uma cafeteira elétrica!

Saúde: O estresse está classificado

atualmente como uma doença evolutiva

de cunho emocional e somático que pode

apresentar vários níveis. Seus sintomas

variam de intensidade. Os sintomas são:

irritabilidade, perda de memória, insônia,

tremores, perda de libido, cansaço, ansie-dade, agitação, falta de interesse generali-

zado, desânimo.

(Fonte: Biblioteca do ensino fundamental e médio)

História: O ser humano, a partir do momento que adquiriu a capacidade de

raciocinar e expressar seus sentimentos, teve a necessidade de narrar a seus

semelhantes os fatos que eram importantes para ele ou para a comunidade.

Durante séculos, as narrativas eram transmitidas oralmente. Os mais

velhos transmitiam o conhecimento acumulado pelas gerações anteriores aos

jovens, que por sua vez as transmitiam a seus filhos.

Com o advento da agricultura e o desenvolvimento da escrita surgiram

as classes sociais, a divisão do trabalho, o comércio, as guerras e também a

escravidão, além da necessidade de registrar a quantidade de conhecimento de forma que não se perdesse. Assim, surgiram os primeiros registros históricos

escritos. (Fonte: Biblioteca do ensino fundamental e médio)