Uruquê Semanal
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O homem sempre foi e
sempre será afeito a superstições.
E essas crendices são bastante
variadas e, dependendo da região
ou país em que são creditadas,
envolvem animais, vegetais, deu-
ses, fantasmas, palavrões, gestos,
o tempo, o espaço e até números.
As superstições são tan-
tas e tão presentes em nosso dia a
dia que as temos sem nos darmos
conta ou sem mesmo questionar-
mos suas veracidades. Quem
nunca arriscou a sorte nas festas
juninas? Ou escolheu a cor bran-
ca no Ano Novo, para atrair a
paz? Outro exemplo bem vivo
em nossa cultura é um ramo de
arruda, alho, búzio ou trevo para afastar as coisas ruins e trazer a
boa sorte.
De alguma forma elas
estão presentes. No Japão, por
exemplo, o algarismo quatro é
abominado por se tratar de um
número maléfico. Isso porque sua
pronúncia lembra outras palavras relacionadas a maus presságios.
Portanto, para o japonês, não
apenas o 4, mas todos os núme-
ros que contenham o algarismo
quatro, como: 24, 42, 420, etc.,
são tidos como números do mal.
O algarismo 9 também não soa
bem aos ouvidos japoneses.
Com relação ainda aos
números, o mais temido deles em
todas as partes do mundo é o 13,
principalmente quando este se
cruza com a sexta-feira. O treze é
tido como o número do azar.
Quando coincide de cair em um
dia de sexta-feira, que também é
considerado ruim, todo mundo
fica de “orelha em pé”; lobos uivam; ho-
mens viram lobisomens; as bruxas retor-nam; os mortos saem de suas tumbas e
coisas do gênero.
Mas, atualmente um número que
vem dando muito o que falar e causando
certo pânico, em especial aos nordestinos,
é o número 15, que ficou registrado como
o ano de pior seca na história do semiári-do brasileiro. Sua maior repercussão tal-
vez se deu pela publicação do romance O
Quinze, da escritora Rachel de Queiroz,
que traz como palco da trama o sertão
ressequido pelos fortes açoites daquele
ano seco: o ano de 1915.
Historicamente, todos os
anos em que os algarismos das de-zenas forma 15, registrou-se seca
ou brevíssimas e fracas chuvas,
como foi em 1615. Esse é o motivo
pelo qual se tem feito especulações
sobre a “mística” que envolve esse
número em relação a estação chu-
vosa.
Na verdade o que ocorre
são sequências de anos de poucas
chuvas, que se agravam a cada ci-
clo anual. O responsável por esse
acontecimento é o fenômeno El
Niño que, segundo meteorologistas,
tem impacto direto nos elementos
naturais promotores da chuva, co-
mo o aquecimento dos oceanos, por
exemplo.
A cada início de ano os
“profetas da chuva” se reúnem com
especialistas climáticos para discu-
tir e apresentar suas previsões. O
acontecimento se dá na cidade de
Quixadá, reunindo gente de todo o
estado cearense, na tentativa de
descobrir com antecedência solu-
ções que minimizem os impactos
da seca no semiárido. Aqui surgem as experiências naturais - que são
tidas por muitos como superstições
-, agora como ferramentas de ob-
servação dos profetas e profetizas
da chuva. Elas vão desde a obser-
vação dos ventos, formigueiros,
cupinzeiros, morada de João-de-
barro, juazeiro, flor do mandacaru,
barra da lua, alvorada, pedras de sal
ao relento, canto de pássaros entre
outros a rituais.
Para este ano as opiniões
se dividem entre os observadores
sertanejos. Os
cientistas, por sua vez, anunciam seca. E
nesse duelo entre ciência e cultura popu-
lar, só nos resta torcer para que os núme-
ros se atenham em outras causas e dei-xem a chuva cair. Caso contrário, estare-
mos todos, literalmente, fritos.
A L G A R I S MO S
E
S U P E R S T I Ç Õ E S
Meio Ambiente
uruquesemanal.blogspot.com Edição 15
Sexta-feira, 23 de janeiro de 2015
R$ 2,00
Por Félix Almeida
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Analisar o que quer
que seja não é fácil. É preciso aprofundamento no objeto de
estudo para melhor entendê-lo
e, conseguintemente, apresentar
um parecer sobre o mes-
mo.Várias considerações de-
vem ser observadas, pois cada
situação é única, não podendo,
portanto, ser tratada de forma
geral.
Porém, quando se a-
tenta para a maneira como so-mos recebidos, atendidos e en-
caminhados pelos órgãos e ins-
tituições públicas, o conceito de
análise muda completamente,
uma vez que é clara a indigna-
ção dos usuários em sua totali-
dade. O objeto de estudo perde
o significado para o analista,
enquanto a observação da opi-
nião popular atrai seu olhar,
fazendo-se amostra principal da
análise.
Há uma ressalva a se
fazer: algumas pessoas exage-
ram enquanto beneficiados de
alguma coisa e muitas vezes
reclamam sem razão. Mas no
mais das vezes as reclamações
são necessárias, principalmente
quando acreditamos serem elas
úteis para alertar os servidores
públicos de suas negligencias
ou abusos sobre os usuários.
Mas, por que será que
o sistema público de atendi-
mento e serviços em geral nos
colocam em tantas situações
constrangedoras? Por que tanta
espera em filas? Por que tanto
vaivém entre uma repartição e
outra; setor isto, setor aquilo? E
as datas de consultas, cirurgias,
reuniões, pagamentos e outras
tantas coisas que quase sempre
são alteradas sem prévia comu-nicação, fazendo com que o
povo gaste tempo e dinheiro?
Sabemos que os serviços ofere-
cidos são muitos e a demanda é
gigantesca, todavia, uma vez
anunciada sua existência, que
se faça cumprir. Ou, não haven-
do como fornecer o serviço,
que o retire do cronograma e
que sejam executadas somente
as atividades que são possíveis, desde
que, com total eficiência.
O que vemos na verdade é
uma certa monotonia no ser funcioná-rio público. Indivíduos apáticos à
frente de uma organização de traba-
lho que deveria ser muito bem elabo-
rada e executada e não o é. Seria o
despreparo? Sim. O despreparo real-
mente deixa a pessoa insegura além
de incompetente. Então, pergunta-
mos: por que “cargas d’água” incum-
bir alguém de fazer algo que não lhe
é dominável? E não aleguemos a falta
de mão de obra qualificada, pois te-mos muitos profissionais ansiosos
por emprego. Se não selecionam me-
lhor os profissionais, os motivos são
outros.
De outro lado, pode-se dizer
que este mau funcionamento da má-
quina pública é derivada da insatisfa-
ção de seus empregados - refiro-me
aqui aos subalternos, que ganham
pouco e, muitas vezes, com atrasos
quinzenais ou até mensais. Sem som-
bra de dúvidas, salário baixo e atrasa-do é um ótimo desmotivador de pes-
soal. E o reflexo disso aparece no
contato com o público e na realização
de suas tarefas.
Mas há ainda, um terceiro
diagnóstico: a força do hábito. Nos-
sos administradores, em parte, são
péssimos. O brasileiro é por si só um
mau gestor. E como todo mau gestor
é relaxado, desorganizado e negligen-
te, seus funcionários tendem a espe-lhar-se nele, que é a figura maior da
empresa. Mas isso não é o bastante.
Temos aliada a essa odiosa mania de
empurrar as coisas com a barriga, que
o brasileiro tem, a corrupção. Esta,
por sua vez, é responsável por grande
parte dos descasos nas repartições.
São inúmeros os casos em que a cor-
rupção aparece: idosos e gestantes
que perdem a vez, pessoas que cor-
tam filas, outras que têm privilégio por
isto ou aquilo, por serem próximas de outras ligadas a máquina etc. Também
existe descasos que atrasam o andamento
destes estabelecimentos por outras ra-
zões, entre elas: falta de pessoal, falta de
equipamentos, falta de espaço, falta de
dinheiro, falta não se sabe mais de quê. A
grande falta talvez seja a de honestidade e
respeito para com os outros.
Tomar para si o compromisso de
realizar com presteza e com rigor o que
tiver que se feito deve ser objeto primor-
dial de todos, sejam gestores ou executo-
res. Não podemos mais tolerar a indife-
rença com que tratam de nossos direitos.
Os despreparados, que se preparem... Os
insatisfeitos, que mudem de profissão...
Os de hábitos maus, que sejam adverti-
dos, punidos e/ou despedidos de suas
funções.
Brasileiros, não somos fanto-
ches. Animemo-nos e façamos a grande
mudança!
Página 2 URUQU Ê S EM AN AL
Visão panorâmica
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O Por Félix Almeida
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Quem nunca escutou falar ou quem nunca reclamou do mal funcionamento dos Serviços Públicos oferecido a população? Melhor ainda, quem nunca ouviu comentários acerca da desmotivação, improdutividade e
resistência a mudança de uma significativa
parcela dos Servidores Públicos?
É muito comum ouvir queixas deste tipo até mesmo de outros funcionários do sistema, que por vezes justificam sua própria desmotivação culpabilizando os colegas e o sistema com argumentos de que tentam mudar algo para facilitar o trabalhomas acabam en-contrando barreiras absurdas e entram em
conflito com outros profissionais; que o ambi-ente de trabalho é “pesado” pois, as pessoas falam mal umas das outras, vivem mal humo-radas e que os profissionais não conseguem trabalhar em equipe, prejudicando a qualidade do atendimento na instituição; que se propor mudanças vai ser posto para fora do serviço e
até mesmo, que, o trabalho tem os adoecido.
De fato, tudo isso não deixa de ser
verdade, no entan-to, até que ponto isso parte do profis-sional e até que ponto é descaso do sistema público administrativo? Pesquisas apontam
que um dos fatores que contribuíram de forma significativa para a crise motivacional que aflige as instituições públicas são as concep-ções incorretas sobre motivação no ambiente de trabalho, pois algumas destas concepções erroneamente defendem que algumas pessoas são motivadas e outras não, que essa motiva-ção seria mais um fator de personalidade e
não dependeria de maneira alguma das condi-ções de trabalho em si. Não obstante as re-compensas obtidas no ambiente de trabalho podem sim ser geradoras de motivação, um ótimo salário, benefícios, bonificações, status ou privilégios pode fazer as pessoas ficarem
motivadas.
Um outro fator complicador é que geralmente recompensa-se fatores inadequa-
dos que os trabalhadores demonstram como por exemplo: tempo no traba-lho, tempo de serviço, conformi-dade e desempe-nho mínimo e acaba verificando-
se sentimento de injustiça entre os funcionários que produzem mais, que prestam um serviço com quali-dade e favorecem o trabalho dos
de-
mais com ideias e condutas criati-vas e motivadoras. Para que se
empenhar no trabalho, se apenas os funcionários antigos serão recom-pensados? O melhor é empurrar com a barriga até arrumar algo melhor !!! Então o sistema e a pró-pria população passa a agir com ameaças e punições que a curto prazo parece ser eficaz, intimidando
e amedrontando os funcionários, fazendo com que o ameaçador se sinta seguro e acredite na sua estra-tégia, mas com o tempo, a agressão e ameaça começam a gerar angús-tia, revolta e mais desmotivação dos funcionários, só agravando o pro-
blema e danificando os serviços.
A motivação é responsa-
bilidade não somente do trabalha-dor, mas também da administração e da população. Infelizmente as gestões empregam a maior parte do seu tempo gerenciando projetos, processos, instalações e não apren-dem a gerenciar as pessoas, fato compreensível, afinal lidar com
pessoas é muito mais complexo do que lidar com máquinas e papéis. A questão é que essa inabilidade aca-ba fazendo com que o método utili-zado para manter a motivação dos profissionais seja a de que ter que selecionar funcionários com essas características de personalidade e
despedir os desmotivado ao invés de focar nas condições de trabalho, clareza das expectativas e metas, tipo de supervisão, salário, relacio-namento social, etc. O mesmo a-contece com a população que ao invés de procurar conhecer seus direitos e a forma como os serviços funcionam buscam o bom atendi-
mento através de punição dos fun-cionários provocando brigas e desa-
catos com os mesmos.
É essencialmente impor-tante para enriquecer o trabalho formar unidades naturais deste atra-vés do planejamento de tarefas conjuntas, controle maior do empregado sobre os seu trabalho, aumento da responsabilidade
direta dos funcionários pelos resultados do seu trabalho, proporcionar mais feedback acerca do seu desempenho e principalmente oferecer oportunidade através do arranjo de condições para o empregado crescer dentro do serviço. Essas ações podem não só aumentar os senti-mentos de responsabilidade, conquista, cresci-mento e reconhecimento, mas também melho-
rar as condições oferecidas pelos serviços
públicos atualmente.
No ano de 2012 a Vereadora Fátima
Liduina Pinheiro Leite elaborou o Projeto de Lei
Nº 023/2012 que estabelece a criação do Programa
ADOTE UMA PRAÇA no Município de Quixera-
mobim.
O projeto tem por objetivo valorizar e resgatar as
praças de Quixeramobim, preservando o patrimô-
nio histórico e a cultura da cidade. Além disso,
com a valorização, as pessoas poderão usar as pra-
ças como ponto de encontro para reuniões e socia-
lização, tendo segurança nos locais.
Sancionado ainda no ano de 2012, pelo Ex-Prefeito Edmilson Júnior, sob a Lei
Nº 2.546/2012, o mesmo traz nos seus artigos os seguintes critérios: A praça
será adotada por uma empresa privada, que cuidará de sua manutenção, proce-dendo algumas reformas na mesma, quando necessárias, para melhor uso dos
freqüentadores; A adoção da praça será feita através de convênio entre a empre-
sa adotante e a Prefeitura Municipal de Quixeramobim, cujas regras, para esse
efeito, serão definidas na regulamentação da respectiva lei; A empresa adotante
poderá explorar espaço publicitário na praça adotada, devendo, por tanto, fazer
valer o cumprimento dos acordos a serem estabelecidos no contrato firmado.
Liduina Leite luta pela preservação da história local, pois a mesma deve ser
mantida e repassada para as próximas gerações. As praças são lugares ricos de
história e momentos que devem ser preservados.
EDIÇ ÃO 15 Página 3
Argumento bio·psico·social
Vereadora Liduina Leite valoriza as praças de Quixeramobim
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Por Herleny Rios
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Página 4
Coisa Nossa
URUQU Ê S EM AN AL
Nargério Coelho apóia essa ideia!
À esquerda, na década de 70, o Uruquê mostrou-se muito mais que um simples localidade. Mostrou-se também referên-
cia no esporte: já vimos aqui que o 1º time do distrito, organizado pelo seu Antônio Viana, foi o primeiro time calçado de Quixe-
ramobim. Após disputas e vitórias, aquele primeiro time tornou-se exemplo para a garotada da época. Hoje muitos que são pais e
avôs, já correram muito atrás da bola em campinhos e jogavam geralmente na Fazenda Normal. Esse time era o CRB (Cube de
Regatas do Brasil). Amigos, quase que irmãos que arrecadaram muitas vitórias jogando na cidade, e com muita história pra con-
tar. O primeiro uniforme desse time era amarelo, e de tanto uso, acabou se desgastando e foi preciso troca-lo para o azul (como
esse da foto). Usando o uniforme azul, tinha como goleiro, o Tião, e os demais jogadores eram: Valdecí, Airton, Gabriel, Chico
Choli, Assis Martins, Maurício Martins, Adalberto, Bí, Corró, Cristiano, Reginaldo, Zé Alberto e Catuaba. Na foto de uniforme
Branco estão muitos do time da foto anterior, altera apenas: Tico, como goleiro,
além de Airton Martins, Luciano, Vando, Artur, Chiquinho, Antº Roberto e Zé
Elias, como preparador do time (Na ponta direita da foto, de laranja). Aos prota-
gonistas dessa bonita história, o Uruquê Sema-
nal agradece por terem levado o nome do Uru-
quê aos quatro cantos da região, mostrando que
não importa as dificuldades, quando se tem
garra e coragem.
Semana Mundial Pet shops não podem mais expor ani-mais em vitrines e gaiolas. A exposição de cães e outros animais de estimação em vitrines e gaiolas em pet shops estão proi-
bidos em todo o território nacional. Veteri-nários responsáveis por esses animais que descumprirem a regra devem responder processo ético do Conselho Nacional de Medicina Veterinária. A nova norma é fruto de uma resolução do Conselho, publi-cada em outubro passado, que passou a valer na semana passada. As regras servem
para garantir o bem-estar do animal “em relação as suas tentativas de se adaptar ao meio ambiente, considerando liberdade para expressar seu comportamento natural e ausência de fome, sede, desnutrição, doenças, ferimentos, dor ou desconforto, medo e estresse”, segundo o texto. A reso-lução determina ainda que os profissionais
devam orientar clientes sobre o estresse dos animais no momento da venda.
Coelce deve indenizar consumidor que perdeu eletrodomésticos por oscilação de energia. A Companhia Energética do Ceará (Coelce) terá de pagar R$ 5 mil de indeni-zação por danos morais para consumidor
que perdeu eletrodomésticos em virtude de oscilação de energia. A decisão, proferida nesta quarta-feira (21), é da 6ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE). O consumidor, que não foi identi-ficado teve vários prejuízos quando uma geladeira, dois televisores e dois aparelhos de videocassete queimaram em razão de
oscilações na rede elétrica. Ao entrar em contato com a Coelce, recebeu orientações via teleatendimento, para requerer pedido de ressarcimento, com a promessa de rece-
ber retorno em 30 dias. Como não obteve resposta, ajuizou ação requerendo indeni-zação por danos morais. Disse que sofreu danos e constrangimento, pois ficou oito meses sem os equipamentos.
O Ceará é o 12º Estado brasileiro em prevalência de casos novos de hanseníase,
em 2014, com 1,96 casos por 10 mil habi-tantes. O índice é superior ao do País, que ficou em 1,42 casos por 100 mil habitantes. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (21) pelo ministro da Saúde, Arthur Chioro, no lançamento da campanha publi-citária para conscientização da população sobre a doença. Com o mote, “Hanseníase:
quanto antes você descobrir, mais cedo vai se curar”, a ação tem como foco o diagnós-tico precoce da doença e a divulgação do tratamento que é ofertado de graça no Sis-tema Único de Saúde (SUS). No Nordeste, o Ceará só perde em números de casos para o Maranhão (5,29), Pernambuco (2,79) e Piauí (2,65). O ministério recomenda que
as pessoas procurem um serviço de saúde, no caso de aparecimento de manchas de qualquer cor, em qualquer parte do corpo, sobretudo, se a mancha apresentar diminui-ção de sensibilidade ao calor e ao toque. Após iniciado o tratamento, o paciente para de transmitir a doença quase que imediata-mente. Ceará Agora
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EDIÇ ÃO 1 5 Página 5
JOÃO 1.1
1:1 O VERBO.
JOÃO COMEÇA SEU EVANGELHO DENOMINANDO JESUS DE “O
VERBO” (GR. LOGOS). MEDIANTE ESTE TÍTULO DE CRIS-TO,
JOÃO O APRESENTA COMO A PALAVRA DE DEUS PERSONI-
FICADA E DECLARA QUE NESTES ÚLTIMOS DIAS DEUS NOS FA-
LOU ATRAVÉS DO SEU FILHO (CF. HB 1.1). AS ESCRITURAS DE-
CLARAM QUE JESUS CRISTO É A SABEDORIA MULTIFORME DE
DEUS (1 CO 1.30; EF 3.10,11; CL 2.2,3)E A PERFEITA REVELAÇÃO
DA NATUREZA E DA PESSOA DE DEUS(JO 1.3-5, 14,18; CL 2.9). AS-
SIM COMO AS PALAVRAS DE UM HOMEM REVELAM O SEU CO-
RAÇÃO E MENTE, ASSIM TAMBÉM CRISTO, COMO “O VERBO”,
REVELA O CORAÇÃO E A MENTE DE DEUS (14.9; VER O ESTUDO
A PALAVRA DE DEUS, P. 1060). JOÃO NOS APRESENTA TRÊS CA-
RACTERÍSTICAS PRINCIPAIS DE JESUS CRISTO COMO “O VER-
BO”.
(1) O RELACIONAMENTO ENTRE O VERBO E O PAI. (A) CRISTO
PREEXISTIA “COM DEUS” ANTES DA CRIAÇÃO DO MUNDO (CF.
CL 1.15,19). ELE ERA UMA PESSOA EXISTENTE DESDE A ETERNI-
DADE, ORAÇÃO, DISTINTO DE DEUS PAI, MAS EM ETERNA CO-
MUNHÃO COM ELE.
(B) CRISTO ERA DIVINO (“O VERBO ERA DEUS”), E TINHA A
MESMA NATUREZA DO PAI (CL 2.9; VER MC 1.11 NOTA).
(2) O RELACIONAMENTO ENTRE O VERBO E O MUNDO. FOI POR
INTERMÉDIO DE CRISTO QUE DEUS PAI CRIOU O MUNDO E O
SUSTENTA (V. 3; CL 1.17; HB 1.2; 1 CO 8.6).
(3) O RELACIONAMENTO ENTRE O VERBO E A HUMANIDADE.
“E O VERBO SE FEZ CARNE” (V. 14). EM JESUS, DEUS TORNOU-
SE UM SER HUMANO COM A MESMA NATUREZA DO HOMEM,
MAS SEM PECADO. ESTE É O POSTULADO BÁSICO DA ENCAR-
NAÇÃO: CRISTO DEIXOU O CÉU E EXPERIMENTOU A CONDI-
ÇÃO DA VIDA E DO AMBIENTE HUMANOS AO ENTRAR NO MUN-
DO PELA PORTA DO NASCIMENTO HUMANO(VER MT 1.23 NO-
TA) .
ASSEMBLEIA DE DEUS TEMPLO CENTRAL DE URUQUÊ
CANTO
O amor de fato é sublime. Divino.
Mas, o que o poeta sussurra, grita ou
geme em seus delírios
É plena inquietude:
Por mais completo que seja o senti-
mento, é, por assim dizer, faltoso.
É de todos, e para todos. Única pétala
a ser explorada e que não se deixa
ser...
Onde cabe ao público o dever, mais
do que admiração, ao poeta e ao espí-
rito, não só a contemplação,
Mas todo o teor de significância e ca-
lor que nos deixa, em cada silvo, sua
emoção.
A M O R E P I Ç S
Q S T W E L C L I
O U U A T E O P L
A B O X A N M E V
Ç L Ç Z C A P C O
O I O S O T L A F
M M J H B U E N E
E E B A C A T T M
P E T A L A O O V
Passatempo
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Ao contrário de muitos outros
artesanatos têxteis, o bordado teve desde
suas origens uma função essencialmente
estética e não utilitária, e talvez por isso se tenha tornado esse campo tão atraente
para a arte popular.
O Bordado é a arte de ornamen-
tar os tecidos com fios diferentes, for-
mando desenhos. Esse trabalho executa-
se à mão ou à máquina, com agulhas de
várias espessuras e feitios, inclusive as de
gancho ou crochê. Os fios empregados
para bordar podem ser dos mais variados:
de algodão, seda, linho, ráfia, ouro e pra-ta, e ainda de fibra sintética, náilon, acrí-
lico e celofane. O bordado, além dos fios,
complementa-se com outros elementos
que vão de materiais preciosos, como
ouro, prata, pérolas, pedras preciosas,
lantejoulas e canutilhos, até os mais rústi-
cos, como sementes, conchinhas,
palha, contas de vidro ou de madeira
etc.
Presume-se que o bordado seja
uma das artes aplicadas mais antigas, que deve ter surgido logo após a des-
coberta da agulha. Porém, pelo fato
de serem executados em material
perecível, o tecido, os mais antigos
bordados não se conservaram.
Um pouco antes do ano de 30
a.C., o bordado passou a ser conheci-
do pelas antigas civilizações que ha-
bitavam o Antigo Egito. Espalhando-
se, chegou à Grécia antiga, onde há
relatos e vestígios que apresentam
figuras cujas vestes, as túnicas princi-palmente, eram feitas de material
bordado. O povo hebreu também
costumava usar bordados em suas
tradicionais vestimentas, há inclusive,
referências em várias passagens Bí-
blicas (em Êxodo principalmente). Já
os romanos, poucos utilizaram o bor-
dado até a formação do império, onde
a partir de então, a arte veio a genera-
lizar-se.
A Itália também se familiarizava e até se destacava, neste tipo de arte-
sanato. Os bordados italianos de tão
elegante, servia até de modelo para
toda a Europa. Fazendo com que as-
sim, o bordado, que até então era
somente feito em formas planas ou
em relevo, fosse tomando formas,
passando a se apresentar também
recortado e rendado, o que levou a
dar origem às rendas.
No século XVII, começou-se a bor-
dar toalhas de mesa e somente no século XVIII, roupas íntimas com o
modo de bordar à branco, e alguns
tipos de tapeçarias.
Em 1821, um operário francês
inventou a primeira máquina de bor-
dar. Com seu aperfeiçoamento e sua
multiplicação, o século XIX conhe-
ceu o declínio do bordado até o surgi-
mento, já no final do século, de movi-
mentos como o "Arts and
Crafts" ("Artes e Ofícios") de William
Morris, que o revitalizaram. No século
XX, apesar de ser possível a reprodução
mecânica de todos os tipos de bordado, certos gêneros caíram em desuso, o que
levou a ocorrer uma espécie de revalori-
zação dos bordados manuais, à branco ou
de aplicações complementares, que se
tornaram símbolos de alto nível social.
Na década de 1950, inclusive,
era de costume o uso de peças bordadas
em branco sobre branco: lençóis, toalhas
de mesa, lenços e enxovais. Já os luxuo-
sos modelos dos vestidos de festa, copia-
dos da alta costura, em geral eram borda-dos com aplicações de strass, lantejoulas,
canutilhos, pérolas, fios dourados e prate-
ados, com ornamentos e tecidos não con-
trastantes. Também os trajes de espetácu-
los musicais obedeciam a esse padrão,
com variações mecanizadas e bem colori-
das. O bordado de cor, manual, tradicio-
nalmente se fez representar nos trabalhos
folclóricos em todo o mundo, passando a
ser visto principalmente, nas fantasias
dos desfiles de carnaval.
Mesmo depois de industrializa-do, o bordado inglês permaneceu em uso,
periodicamente reciclado pela moda, nos
trajes femininos e infantis, e no adorno de
fronhas e lençóis finos. No entanto, o
bordado de cor, mecanizado ou artesanal,
simples e em diversas modalidades, des-
valorizou-se muito (com exceção das
peças folclóricas), embora ainda se veja
que é bastante usado, geralmente em tons
claros, em peças pequenas, para crianças.
A partir da década de 1970, o uso de ma-teriais alternativos, pesquisas de novas
fibras para tecidos e tendências extrava-
gantes e ecológicas da moda fizeram com
que, periodicamente, surgissem peças de
vestuário feminino em tecido ou tricô,
bordados com aplicações de conchinhas,
miçangas, sementes, plaquinhas de metal
etc.
Não importando nacionalidades,
materiais ou estilos, o ato de bordar é,
sobretudo, uma expressão artística fruto
de herança cultural. E como tal, deverá ser preservada, respeitada, admirada e
cultivada, assegurando assim, que ela não
se perca e muito menos que se dilua nos
braços desta nossa sociedade “moderna”.
Página 6
Cultura
URUQU Ê S EM AN AL
Por Thalia Oliveira
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EDIÇ ÃO 15
O 1º
Embate de Futsal
Faz Di Conta
começou e já está fervendo. É. A
abertura aconte-
ceu domingo, 18,
trazendo os se-
guintes resulta-
dos: das três par-
tidas que deveri-
am realizar-se,
apenas uma foi disputada. O motivo? A equipe da Juatama
não compareceu, ficando desclassificada por WO. Dessa for-
ma, os outros dois times se enfrentaram em uma única partida para decidir quem iria para a final. O resultado foi 4 x 3, sen-
do a vitória da equipe do Juventus em cima do Cruzeiro de
Uruquê. Marcaram gols para a equipe vencedora, Pedro, 1
gol, Edgleison, 2 gols e 1 gol contra. Para equipe do Cruzeiro
os marcadores foram Paulo Henrique, 1gol e Mateus, 2 gols.
Na segunda rodada, os jogos do grupo A realizados
no Ginásio Antônio Pinheiro terminaram assim: 1º Estágio I 2 x 0 1º Estágio II, os gols do time vencedor foram de Gabri-
el Nascimento e Pedro. No duelo entre 1º Estágio II e Placas
Futebol Clube, o placar saiu de 5 x 1. Os marcadores do Es-
tágio II foram: Francisco Anderson, 1 gol, Gabriel Alves, 2
gols, Marcio e Victor Hugo, tam-
bém 1 gol cada. O gol de honra da
equipe de Placas foi de Antº Clau-
dio. Já na terceira partida da noite a
coisa desandou para o PFC, que
levou goleada do 1º Estágio I: 12 x
0. Os gols foram de João Victor, 5
gols (candidato a artilheiro), Day-vid, 3 gols, Gabriel Nascimento, 2
gols, Joerfferson, 1 gol e Francisco
Sávio, 1 gol.
Quem enfrentará o Juven-
tus Futebol Clube, no domingo, 25,
às 09 horas da manhã, pela con-
quista do título de Campeão será a
Escolinha 1º Estágio I.
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Esporte Culinária
Hoje veremos um pouco do nosso tão conhecido fubá.
De origem africana, o termo fubá significa farinha. Ou seja, o
fubá nada mais é que pó de grãos ou batatas, batido pela moa-
gem ou pilado à mão. O fubá que é mais comum entre nós é o
de milho.
Os portugueses foram responsáveis por várias receitas
à base de fubá de milho utilizadas por nós ainda hoje, como:
papas, mingaus, pudins, broas, creme de milho e outras. Mas o
bolo de fubá, por exemplo, é africano.
Para se chegar ao fubá existem duas maneiras bási-
cas: à seco ou por via úmida. Na primeira podem ser extraídos
alguns produtos, como: canjica especial, canjica para produção
de pipocas expandidas, canjicão, gritz de milho, óleos de mi-
lho, refinado e a sêmola de milho. Na segunda, que requer
tecnologia avançada, e só foi possível acontecer nos Estados
Unidos, na guerra civil, são extraídos os atualmente conheci-
dos amidos de milho hidrolisados.
Bolo de Fubá
Ingredientes da massa: 100 ml de leite de coco; 200 g de
margarina; 4 ovos; 2 xícaras de chá de açúcar; 1 lata de creme
de leite sem soro; 2 xícaras de chá de farinha de trigo; 2 xíca-
ras de chá de fubá de milho; uma colher de sopa de fermento
em pó.
Ingredientes da cobertura: 100 ml de leite de coco; 2 xícaras
de chá de açúcar.
Modo de preparar: bata as claras em neve, acrescente o açú-car e bata mais um pouco. Coloque os outros ingredientes e
deixe o fermento por último. Bata até formar uma massa ho-
mogênea. Coloque para assar em Forno pré-aquecido. Após
assado retire do forno, prepare a cobertura e misture bem o
leite de coco com açúcar até formar um creme e cubra o bolo.
Bom apetite!
Por Suélia Pinheiro
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![Page 8: Uruquê Semanal](https://reader030.fdocumentos.com/reader030/viewer/2022032710/568caa831a28ab186da1e723/html5/thumbnails/8.jpg)
Um engavetamento que en-
volveu 26 veículos e cerca
de cem pessoas em estrada
no Oregon (EUA) teve uma
cena surpreendente: um mo-
torista que teve o carro es-
magado por dois caminhões
conseguiu se espremer no
interior do veículo e escapar
da morte. Kaleb ficou aper-
tado entre as ferragens à es-
pera do socorro. Retirado,
ele não teve ferimentos gra-
ves e, o motorista de um dos
caminhões, foi ajudar outras
pessoas envolvidas no aci-
dente. Ao fim, Kaleb rece-
beu cuidados médicos para
ferimentos leves nas mãos.
Seis pessoas ficaram feridas
em estado grave.
“A equipe
de colunistas do Jor-
nal Uruquê Semanal foi
parabenizada pelo proje-
to, de cunho social, vo-
luntário e cultural. A
solenidade ocorreu na
Câmara Municipal de
Quixeramobim, na últi-
ma quarta-feira, 21, pela
manhã e teve iniciativa
do vereador Rômulo de
Oliveira Coelho, que elogiou
o trabalho do grupo respon-
sável pela realização do re-
ferido jornal. Os votos de
Congratulações estão no re-
querimento N.º 006/2015, da
primeira sessão ordinária da
Câmara de Quixeramobim.”
CURI
S I D A D E S
Leandro Casimiro
Página 8 Próxima edição: 30 de janeiro
PARABÉNS, F24, você ganhou
uma cafeteira elétrica!
Saúde: O estresse está classificado
atualmente como uma doença evolutiva
de cunho emocional e somático que pode
apresentar vários níveis. Seus sintomas
variam de intensidade. Os sintomas são:
irritabilidade, perda de memória, insônia,
tremores, perda de libido, cansaço, ansie-dade, agitação, falta de interesse generali-
zado, desânimo.
(Fonte: Biblioteca do ensino fundamental e médio)
História: O ser humano, a partir do momento que adquiriu a capacidade de
raciocinar e expressar seus sentimentos, teve a necessidade de narrar a seus
semelhantes os fatos que eram importantes para ele ou para a comunidade.
Durante séculos, as narrativas eram transmitidas oralmente. Os mais
velhos transmitiam o conhecimento acumulado pelas gerações anteriores aos
jovens, que por sua vez as transmitiam a seus filhos.
Com o advento da agricultura e o desenvolvimento da escrita surgiram
as classes sociais, a divisão do trabalho, o comércio, as guerras e também a
escravidão, além da necessidade de registrar a quantidade de conhecimento de forma que não se perdesse. Assim, surgiram os primeiros registros históricos
escritos. (Fonte: Biblioteca do ensino fundamental e médio)