Uruquê Semanal

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É relevante e até preocu- pante dizer que quando observamos de perto o desenrolar das atividades desempenhadas pelas comunidades rurais vemos que são completamente desorganizadas além de mal prepara- das. Os nossos produtores rurais são peças fundamentais para o desenvol- vimento da nossa sociedade; para o crescimento do país; para uma distri- buição de renda mais justa; mais comodidade no dia a dia, pois é de- les que parte toda fonte de matéria prima explorada para transformação de toda espécie de bens de consumo. A aplicação da Reforma Agrária contradiz diretamente a sua visão essencial defendida por José Bonifácio as vésperas do Grito do Ipiranga. Sua aplicação, que deveria ser reforçada por meio das associa- ções de produtores rurais facilitando sua execução com programas de extensão rural no sentido de ampliar os conhecimentos do homem do campo assim como aprimorar suas técnicas com o intuito de produzir mais; produzir melhor e melhor fa- zer uso da terra é claramente vista como um fracasso. Veem-se muitos trabalhos e pesquisas demonstrando a eficiên- cia de algumas associações de pro- dutores rurais, mas na prática e em sua abrangência total, tais trabalhos e pesquisas representam vulgar- mente falando, gatos pingados o perfil agropecuário dos nossos pro- dutores é, sem demasia, incompleto, desorganizado e insuficiente. As propriedades rurais destinadas à exploração comunitária como é o caso dos assentamentos de trabalhadores rurais coloca em vista um grande questionamento que é: administração. Como pode alguém ser bem sucedido desenvolvendo atividades das quais não tem, sequer, o conhecimento básico sobre ela? De que adianta a disponibilidade de ter- ras para exploração inadequada? Que resulta- dos podemos esperar de tais investimentos? Onde está o comprometimento dos órgãos públicos no sentido de orientar, capacitar, viabilizar os fluxos de produção, de incenti- vo, de fiscalização, de promover realmente o progresso a classes menos favorecidas? E não é demasiado dizer que todas essas terras concedidas aos nossos trabalha- dores rurais é uma irresponsabilidade social e econômica. Uma vez concedidas e abandona- das a “deus dará”, a comunidade agrária terá que caminhar com as próprias pernas, isto sem ter a menor ideia de como fazê-lo. Criam-se as associações de traba- lhadores rurais no intuito de promover o cres- cimento do homem do campo sem que ele saiba quais os benefícios que estas poderão lhes oferecer. O apoio “dado” com dinheiro para fomentação ou custeios é liberado de forma inconsequente, mui- tas vezes condicional, ou seja, recursos destinados a atividades que não condi- zem com as aptidões da região. Isso tudo reforçado pela falta de conhecimento do agricultor faz com que as associações de trabalhadores rurais, em sua grande maioria, sirvam meramente de consolo a realidade. As associações rurais assim como a refor- ma agrária são, na prática, infundadas e destorcidas. Melhor dizendo, camu- fladas. Não desempenham o seu real papel, que seria proporcionar o desen- volvimento agrário através da aplica- ção das tecnologias disponíveis. A observação da satisfação demonstrada pelos associados aparenta ser um tanto ilusória, pois acham que estão atendendo suas necessidades, quando na realidade não. A falta de esclarecimento sobre o que a associa- ção poderia lhes proporcionar faz com que eles se apeguem a uma falsa reali- dade. Essa concepção errônea dos acontecimentos tornará ainda mais difícil uma aplicação eficaz de associa- tivismo. Assim sendo, podemos afir- mar que o associativismo rural tem ainda muito que avançar. Falta-lhe abrangência. Falta-lhe ser disseminado como ferramenta de trabalho e não como mero talão de cheque preenchido com vários zeros para calar a boca dos infortunados. É preciso que os associa- dos tenham consciência de que são um potencial único e de relevância dentro da comunidade política e das diretrizes econômicas de sua região. A prática do associativismo depende unicamente da sua execução. Da execução proporcio- nada pelos próprios associados e não pelo bel prazer de uma minoria des- comprometida com o crescimento da população. Em suma, a grande massa das comunidades rurais formadas co- mo associações não possuem estrutura competente para introdução comercial e desenvolvimento em potencial. Faltam-lhes conhecimento científi- co, gestor e comercial. Desta forma, ocorre um associativismo desprovido de si mesmo. A S S O C I A T I V I S M O R U R A L Meio Ambiente uruquesemanal.blogspot.com Edição 16 Sexta-feira, 30 de janeiro de 2015 R$ 2,00 Por Félix Almeida

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Edição XVI 30 de janeiro de 15

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Page 1: Uruquê Semanal

É relevante e até preocu-pante dizer que quando observamos

de perto o desenrolar das atividades desempenhadas pelas comunidades

rurais vemos que são completamente

desorganizadas além de mal prepara-das. Os nossos produtores rurais são

peças fundamentais para o desenvol-vimento da nossa sociedade; para o

crescimento do país; para uma distri-

buição de renda mais justa; mais comodidade no dia a dia, pois é de-

les que parte toda fonte de matéria prima explorada para transformação

de toda espécie de bens de consumo.

A aplicação da Reforma Agrária contradiz diretamente a sua

visão essencial defendida por José Bonifácio as vésperas do Grito do

Ipiranga. Sua aplicação, que deveria

ser reforçada por meio das associa-ções de produtores rurais facilitando

sua execução com programas de extensão rural no sentido de ampliar

os conhecimentos do homem do

campo assim como aprimorar suas técnicas com o intuito de produzir

mais; produzir melhor e melhor fa-zer uso da terra é claramente vista

como um fracasso.

Veem-se muitos trabalhos e pesquisas demonstrando a eficiên-

cia de algumas associações de pro-dutores rurais, mas na prática e em

sua abrangência total, tais trabalhos

e pesquisas representam – vulgar-mente falando, gatos pingados – o

perfil agropecuário dos nossos pro-

dutores é, sem demasia, incompleto, desorganizado e insuficiente.

As propriedades rurais destinadas à exploração comunitária

como é o caso dos assentamentos de

trabalhadores rurais coloca em vista um grande questionamento que é:

administração. Como pode alguém ser bem sucedido desenvolvendo atividades das quais

não tem, sequer, o conhecimento básico sobre

ela? De que adianta a disponibilidade de ter-ras para exploração inadequada? Que resulta-

dos podemos esperar de tais investimentos? Onde está o comprometimento dos órgãos

públicos no sentido de orientar, capacitar,

viabilizar os fluxos de produção, de incenti-vo, de fiscalização, de promover realmente o

progresso a classes menos favorecidas?

E não é demasiado dizer que todas

essas terras concedidas aos nossos trabalha-dores rurais é uma irresponsabilidade social e

econômica. Uma vez concedidas e abandona-das a “deus dará”, a comunidade agrária terá

que caminhar com as próprias pernas, isto

sem ter a menor ideia de como fazê-lo. Criam-se as associações de traba-

lhadores rurais no intuito de promover o cres-cimento do homem do campo sem que ele

saiba quais os benefícios que estas poderão

lhes oferecer. O apoio “dado” com dinheiro para fomentação ou custeios é

liberado de forma inconsequente, mui-tas vezes condicional, ou seja, recursos

destinados a atividades que não condi-

zem com as aptidões da região. Isso tudo reforçado pela falta

de conhecimento do agricultor faz com que as associações de trabalhadores

rurais, em sua grande maioria, sirvam

meramente de consolo a realidade. As associações rurais assim como a refor-

ma agrária são, na prática, infundadas e destorcidas. Melhor dizendo, camu-

fladas. Não desempenham o seu real

papel, que seria proporcionar o desen-volvimento agrário através da aplica-

ção das tecnologias disponíveis. A observação da satisfação

demonstrada pelos associados aparenta

ser um tanto ilusória, pois acham que estão atendendo suas necessidades,

quando na realidade não. A falta de esclarecimento sobre o que a associa-

ção poderia lhes proporcionar faz com

que eles se apeguem a uma falsa reali-dade. Essa concepção errônea dos

acontecimentos tornará ainda mais difícil uma aplicação eficaz de associa-

tivismo.

Assim sendo, podemos afir-mar que o associativismo rural tem

ainda muito que avançar. Falta-lhe

abrangência. Falta-lhe ser disseminado como ferramenta de trabalho e não

como mero talão de cheque preenchido com vários zeros para calar a boca dos

infortunados. É preciso que os associa-

dos tenham consciência de que são um potencial único e de relevância dentro

da comunidade política e das diretrizes econômicas de sua região. A prática do

associativismo depende unicamente da

sua execução. Da execução proporcio-nada pelos próprios associados e não

pelo bel prazer de uma minoria des-comprometida com o crescimento da

população.

Em suma, a grande massa das comunidades rurais formadas co-

mo associações não possuem estrutura

competente para

introdução comercial e desenvolvimento em potencial. Faltam-lhes conhecimento científi-

co, gestor e comercial. Desta forma, ocorre

um associativismo desprovido de si mesmo.

A S S O C I A T I V I S M O

R U R A L

Meio Ambiente

uruquesemanal.blogspot.com Edição 16

Sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

R$ 2,00

Por Félix Almeida

Page 2: Uruquê Semanal

Como muitos sabem, acidentes aéreos não acontecem

toda hora, porém, dependendo do choque podem matar muita gente. Muitos tem medo de avião, mas ele é o meio de transporte mais seguro do mundo. É na terra que mora o perigo. Circular de carro e moto, está ficando cada vez mais perigo-so, tantos pedestres quanto moto-

ristas já flagraram cenas inusitadas nas estradas brasileiras, desde mo-toqueiros em alta velocidade com o corpo deitado sobre a moto, casos de três ou mais pessoas em cima de uma moto, veículos sem placa, condutores sem habilitação, meno-res dirigindo, enfim, coisas que

acontecem num país onde as leis não são levadas a sério. Não temos fiscalização suficiente e temos o hábito de deixar as coisas mais importantes pra depois. Como diz o ditado: “trancar a porta de-pois que o ladrão sai”. Um fator importante que pode salvar várias

vidas, é o capacete. Sabemos o quanto é bom a sensação de vento no rosto, de liberdade e euforia; mas manter uma velocidade míni-ma não é careta, nem humilhação. Deixemos isso para os profissio-nais experientes e conscientes que correm em alta velocidade como esporte, eles tem segurança, prote-

ção e toda a técnica necessária para se executar as corridas de forma que tanto eles, como os outros competidores não corram risco de vida. Lamentamos a tragédia que aconte-ceu esse mês na nossa comunidade. Não desejaríamos essa dor nem

para o pior inimigo, pois é profunda e avassa-ladora. Nenhuma família está pronta para ser abalada desse jeito ou perder um filho, um neto, uma mãe ou qualquer ente querido que seja. Mas é preciso tomar esse caso como um

de vários exemplos que temos, para que não volte a se repetir mais em outras fa-mílias.

Voltando a falar do capacete, estudos efetuados para avaliar a eficácia do

uso de capacetes, demonstraram que, o seu uso pode prevenir cerca de 69% dos trauma-tismos crânio-encefálicos e 65% dos trau-matismos da face. O capacete protege o usuário desde que utilizado corretamente, ou seja, afivelado, com todos os seus aces-sórios e complementos. É importante verifi-car se o capacete apresenta o selo do Inme-

tro, pois esta é a garantia de que este capace-te foi testado de acordo com as normas estabelecidas por um organismo de certifi-cação competente. Especialistas também recomendam utilizar somente os chamados capacetes “fechados”, que protegem toda a cabeça.

Quem não usa o capacete, além

de estar colocando a própria vida em risco, comete uma infração gravíssima, com multa de R$ 191,54 e suspensão direta do direito de dirigir. As viseiras fazem parte do capa-cete e protegem os olhos e parte da face contra impactos de chuva, poeira, insetos, sujeira e detritos jogados ou levantados por outros veículos. Em velocidade, o impacto

de um pequeno objeto causa um grande estrago se o piloto não estiver suficiente-mente protegido.

Os óculos comuns não proporcio-nam uma proteção adequada, pois são facil-mente arrancados em caso de colisão e até pelo vento, se o piloto girar a cabeça. Além disso, mantém muito exposta uma boa parte da face e não impedem o lacrimejamento

causado pelo excesso de vento. Portanto, o equipamento adequado para capacetes sem viseira é o óculos de proteção, desenvolvido especialmente para esta finalidade.

Transitar sem viseira ou óculos de proteção (ou com a viseira levantada) tam-bém é infração de trânsito gravíssima, com multa de R$ 191,54 e suspensão direta do

direito de dirigir. Recebemos do nosso e-mail

[email protected] testemunho de um leitor que reflete a indignação de muitos que vêem a utilidade do capacete

ser descartada pela população: “Usar ou não

este item de segurança, apesar de obrigatório, no final depende somente de você, condutor. Pen-se nos itens de segu-rança de uma forma geral, não só no ca-

pacete, como por exemplo, no colete a prova de balas, luvas, cintos de segurança... E pense em quantas pessoas no mundo esses objetos já sal-varam.

Pensar que pessoas já me disseram não usar "porque é muito caro". E eu sempre respondo dizendo: Conseguiu comprar a moto e não consegue comprar um capacete? E daí acrescento: Por aí encontramos modelos no-vos a partir de R$: 60,00 assim sendo, o que vale mais pra você, sua vida, a de um amigo,

filho...ou R$: 60,00. Essa matéria foi uma colaboração do

leitor Diego Alves Saldanha, escritor, de Palmas - Tocantins, enviada para a redação do Uruquê Semanal.

Página 2 URUQU Ê S EM AN AL

Visão panorâmica

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Page 3: Uruquê Semanal

Olá queridos leitores! Neste dia

30 de janeiro acontecerá o dia Mundial de

Combate e Prevenção a Hanseníase, que

foi instituído pela Organização Mundial

de Saúde (OMS), como uma forma não

só de prevenir e identificar novos casos,

mas também de combater o preconceito e

o estigma que o portador de hanseníase

sofre.

A hanseníase é uma doença infec-

ciosa e contagiosa causada por um bacilo

denominado Mycobacterium leprae - daí

muitos chamarem a doença de “Lepra” -

que atinge pele e os nervos dos braços,

mãos, pernas, pés, rosto, orelhas, olhos e nariz. Sua contaminação ocorre através

das vias respiratória, por gotículas de

saliva e sua evolução depende de caracte-

rísticas do sistema imunológico de cada

pessoa infectada.

A maioria

das pessoas, mesmo entrando em contato

com o micróbio, não adoece por conta da resistência natural ou adquirida através de

vacinação e nem todos aqueles que adoe-

cem são capazes de transmitir a doença,

principalmente porque após o início do

tratamento o paciente deixa de transmitir.

No entanto, o tempo entre o contágio e o

aparecimento dos sintomas é longo e po-

de variar de dois a cinco anos, para apare-

cer.

Dentre os sintomas da hanseníase

incluem-se sensação de formigamento, fisgadas ou dormência nas extremidades

como mão e pés; manchas brancas ou

avermelhadas, geralmente com perda da

sensibilidade ao calor, frio, dor e tato;

áreas da pele aparentemente normais que

têm alteração da sensibilidade e da secre-

ção de suor; caroços e placas em qualquer

local do corpo;

diminuição da

força muscular,

ou seja, dificul-

dade para segu-rar objetos na

área atingida. A

doença se não

tratada pode vir

a causar defor-

mações físicas

severas.

Um teste sim-

ples pode ser feito para a verifi-

cação da alteração na sensibili-

dade da pele, através de agulha

ou alfinete: Deve - se tocar al-

ternadamente e suavemente na

área suspeita de dormência e na pele sadia de quem está apre-

sentando os sintomas, estando

esta com os olhos fechados e

pedir para que a mesma vá di-

zendo o que sente, se a pessoa

sente de forma diferente o toque

da ponta do alfinete ou não sen-

te na área da mancha, pode se

tratar de um caso de hanseníase

e deve-se procurar imediata-

mente o posto de saúde para

iniciar o tratamento e evitar o contagio para as demais pesso-

as.

É importante saber que

A HANSENÍASE TEM CURA

E O TRATAMENTO É GRATUITO,

realizado pelas unidades públicas de saú-

de, sendo a mesma mais fácil e rápida

quanto mais precoce for seu diagnóstico.

O tratamento da hanseníase é simples e

denominado de poliquimioterapia (PQT)

pois constituí - se na associação de dois ou três medicamentos que são ingeridos

pela via oral, na sua própria casa e uma

vez por mês no posto de saúde, e dura

entre seis meses a um ano, dependendo

do quadro clinico de cada um.

O tratamento é seguro e apresenta

ótimos resultados, principalmente quando

é realizado sob supervisão médica regu-

larmente.O importante é que ao perceber

algum sinal, a pessoa com suspeita da

doença não tenha vergonha nem se auto-medique, mas procure imediatamente o

serviço de saúde mais próximo, pois co-

mo muitos pensam a pessoa portadora de

Hanseníase não é “Leprosa”, apenas sofre

de uma infecção na pele que quando tra-

tada não é transmitida. Não esconda seus

sintomas, se cuide!

Fontes de Pesquisa:

http://pastoraldacrianca.org.br/pt/

comunicacao/noticias/996-30-de-janeiro-dia-

mundial-de-combate-a-hanseniase

http://www.dermatologia.net/novo/base/

artigos/hanseniase_cura.shtml

http://www.minhavida.com.br/saude/temas

/hanseniase

EDIÇ ÃO 16 Página 3

Argumento bio·psico·social H

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Por Herleny Rios

Em 2014 a Verea-

dora Fátima Liduina Pi-

nheiro Leite apresentou na

Câmara Municipal de Quixe-

ramobim dois Projetos de Indicação que

abordam sobre a saúde da mulher e do ho-

mem. A Indicação 008/2014 dispõe sobre

o projeto “Saúde da Mulher: informação

e prevenção”, que visa com antecedência

promover as informações necessárias às

mulheres sobre o climatério / menopausa

para que possam fazer o reconhecimento

dos sinais e sintomas que são comuns nessa

fase, incentivando o autocuidado e assim

estabelecendo de forma efetiva a interven-

ção do enfermeiro nessa fase pouco investi-

gada. Já a Indicação 007/2014 dispõe so-

bre “Saúde do Homem: conscientizar

para prevenir”, tendo como objetivo insti-

gar um processo de conscientização aos

homens a respeito do câncer de próstata

para que possam reconhecer a importância

da prevenção e dos exames de diagnóstico,

principalmente na faixa etária de risco, de

forma a incentivar o autocuidado e, assim,

promover melhores índices de qualidade de

vida para a referida população.

Como sempre faz em suas ações,

a nobre vereadora busca, através da infor-

mação, conscientizar a população sobre

assuntos importantes. Os respectivos proje-

tos foram enviados à Prefeitura Municipal

de Quixeramobim, estando

no aguardo do aval do Pre-

feito Cirilo Pimenta.

Projetos voltados à saúde da mulher e do homem

Page 4: Uruquê Semanal

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Coisa Nossa

URUQU Ê S EM AN AL

Nargério Coelho apóia essa ideia!

Em Uruquê, Mª Dolores Martins, a dona Dôdô é uma bordadeira de mão cheia. Ela con-

ta que desde criança borda, aprendeu apenas ao ver sua mãe, que era costureira, dar seus pontos

nas roupas que ela fazia. Muito dedicada, dona Dolores, recebeu nossa reportagem e ficamos tão

admiramos com seu talento que tinha que registrar no jornal. Ela disse que faz sob encomenda, e

esses da foto são já tem dono, e quando, só fala finalizar. Parabéns, por representar nossas borda-

deiras de Uruquê, pois temos muitas.

Olha as artes da dona Neu- za

Rodrigues, moradora de Placas. Ela

borda, faz os bicos de crochê, e cos-

tura. Lindas, não é?

Semana Mundial

Um flagrante do repórter Valdenir Rodri-

gues, do site Boa Viagem Notícias, mostra um carro-pipa transitando pelas ruas de Boa Viagem, na manhã da última segunda-feira, 26, com a válvula do tanque aberta desperdiçando água. O caso chamou a atenção de populares, principalmente pelo fato do município também está sofrendo com a estiagem. Segundo o repórter, após

transeuntes conseguirem alertar o motorista sobre o incidente, o mesmo parou o veículo e concertou a válvula. Ao ser indagado sobre o ocorrido, o motorista que trabalha na Operação Carro-Pipa, informou que a tampa da válvula rompeu e que o mesmo não havia percebido o desperdício de água.

A Assembleia Legislativa do Ceará reali-za no próximo domingo (01/02), a partir das 10h, no Plenário 13 de Maio, a cerimô-nia de posse dos deputados eleitos em ou-tubro de 2014. Antes, às 8h30min, será realizada uma celebração ecumênica no auditório Deputado João Frederico, no anexo II. A sessão preparatória de posse será presidida pelo deputado Zezinho Al-

buquerque (PROS). Em seguida, haverá outra sessão, também preparatória, na qual será eleita a nova Mesa Diretora para o biênio 2015/2016. Dos 46 parlamentares que vão atuar nos próximos quatro anos, 24

vão estrear na Casa.

Quando fevereiro chegar, o preço do pão vai estar mais caro 8% no Ceará. Quem informa é o presidente do Sindicato da Indústria da Panificação do Estado, Lauro Martins. Ele diz que, neste ano, o setor já pegou dois reajustes do trigo, cujo preço subiu por causa do dólar. Além desse im-pacto, virá, segundo Lauro, o aumento salarial dos padeiros, pois fevereiro é a

data-base da categoria, sem falar que há previsão de subida da energia, importante insumo no segmento. Hoje o quilo do pão oscila entre R$ 9,96 e R$ 9,98, mas vai passar dos R$ 10,00 e apertar ainda mais o bolso do consumidor. “Não temos como segurar. O aumento virá”, diz. O Povo

Diariamente, 50 caminhões pipa oriundos da Paraíba percorrem em média 200 km para captar água no Açude Lima Campos, localizado no município de Icó, na região Centro-Sul do Ceará. Essa situação ocorre quando o sertão nordestino enfrenta uma das maiores crises de abastecimento dos últimos 50 anos e, com isso, reservatórios e

poços estão secando. A partir do próximo mês, o número de caminhões da Operação Pipa, coordenada pelo Exército, na Paraíba, que faz a captação de água no Ceará, deve ser acrescido em mais 70 veículos. No total, serão 120. Pelo menos essa é a infor-mação repassada pelos motoristas dos ca-minhões pipa (pipeiros) que desde novem-

bro do ano passado começaram a vir pegar água no açude Lima Campos, reservatório administrado pelo Departamento Nacional de Obras e Combate à Seca (Dnocs).

Page 5: Uruquê Semanal

EDIÇ ÃO 1 6 Página 5

JOÃO 3.16

3:16 DEUS AMOU O MUNDO DE TAL MANEIRA.

JOÃO 3.16 REVELA O CORAÇÃO E O PROPÓSITO DE DEUS PARA

COM A HUMANIDADE.

(1) O AMOR DE DEUS É SUFICIENTEMENTE IMENSO PARA A-

BRANGER TODOS OS HOMENS, I.E., “O MUNDO’ (CF. 1 TM 2.4).

(2) DEUS “DEU” SEU FILHO COMO OFERENDA NA CRUZ POR

NOSSOS PECADOS. A EXPIAÇÃO PROCEDE DO CORAÇÃO AMO-

ROSO DE DEUS. NÃO FOI ALGO QUE ELE FOI OBRIGADO A FA-

ZER (1 JO 4.10; RM 8.32).

(3) CRER (GR. PISTEUO) INCLUI TRÊS ELEMENTOS PRINCIPAIS:

(A) PLENA CONVICÇÃO DE QUE CRISTO É O FILHO DE DEUS E O

ÚNI-CO SALVADOR DO PERDIDO PECADOR;

(B) COMUNHÃO COM CRISTO PELA NOSSA AUTO-SUBMISSÃO,

DEDICA-ÇÃO E OBEDIÊNCIA A ELE (CF. 15.1-10; VER 14.21 NOTA;

JO 15.4 NOTA);

(C) PLENA CONFIANÇA EM CRISTO DE QUE ELE É CAPAZ E

TAMBÉM QUER CONDUZIR O CRENTE À SALVAÇÃO FINAL E À

COMUNHÃO COM DEUS NO CÉU (VER O ESTUDO FÉ E GRAÇA,

P. 1704).

(4) “PERECER” É A QUASE SEMPRE ESQUECIDA PALAVRA EM

3.16. ELA NÃO SE REFERE À MORTE FÍSICA, MAS À PAVOROSA

REALIDADE DO CASTIGO ETERNO NO INFERNO (MT 10.28 NO-

TA).

(5) “VIDA ETERNA” É A DÁDIVA QUE DEUS OUTORGA AO HO-

MEM QUANDO ESTE NASCE DE NOVO (VER O ESTUDO A RENE-

GAÇÃO, P. 1576). “ETERNA” EXPRESSA NÃO SOMENTE A PERPE-

TUIDADE DA NO-VA VIDA, MAS TAMBÉM A QUALIDADE DESTA

VIDA, COMO A DE DEUS; UMA VIDA QUE LIBERTA O HOMEM

DO PODER DO PECADO E DE SA-TANÁS, E QUE O AFASTA DA-

QUILO QUE É PURAMENTE TERRENO PA-RA QUE ELE CONHE-

ÇA A DEUS (CF. 8.34-36; VER 17.3 NOTA).

ASSEMBLEIA DE DEUS TEMPLO CENTRAL DE URUQUÊ

Pitágoras (582 a. C. - 497 a. C.) o primeiro homem de que se tem notícias

a afirmar que a Terra era redonda. Ele

também descobriu a relação entre o com-

primento de uma corda e o som por ela produzido, inaugurando assim a acústica.

Também é atribuída a Pitágoras a

descoberta de que, num triângulo retân-gulo, a soma dos quadrados dos catetos é

igual ao quadrado da hipotenusa. Esse

teorema é até hoje conhecido como Teo-rema de Pitágoras.

Pitágoras e seus seguidores atri-

buíam um significado mágico aos núme-

ros. Esta crença persiste até hoje, pseudo-ciências como a numerologia.

Fonte: Biblioteca do ensino fundamental e médio.

Passatempo T R I A N G U L O T L

A A C R I O L Ç E Z A

N I B R P U P I H E S

U S E E Q A U I G E U

M P I T A G O R A S N

E W U U L H E Y P K E

R R K V E S Z A O I T

O F R Y I A V F U S O

S B T E O R E M A F P

A A D A D I R E J I I

A C I T S U C A M O H

Page 6: Uruquê Semanal

Nós, humanos, somos seres curiosos, ativos e construtores de conhecimento e, portanto, da nossa

própria história. Intrigamos-nos, pensamos, comparamos... E logo nos interessamos pelas incógnitas

pertencentes ao que desconhece-mos.

O beneficio da curiosidade e da

dúvida, nos foi dado ao fato de ser-mos seres pensantes, seres dotados de razão, seres prioritariamente

racionais. Curiosidades e dúvidas estas que, nos acompanham desde quando ainda pequenos, e a cada

passo que dávamos. Curiosidade a qual nos surpreendeu a cada toque, sabor, e sensibilidade, nos fazendo assim, conhecer e posteriormente

exercer um contato com o mundo e para o mundo.

E por falar em contatos, dúvi-

das e interesses, acredito que, não há aquele que não seja sujeito a ser receptor das informações trazidas

por tantos e tantos meios de comu-nicação. Acredito também que não haja um que não desperte interesse

por quaisquer que seja o gênero literário, seja ele vindo de revistas esportivas ou de moda, mini contos (com histórias infantis, romances),

artigos do nosso próprio jornal, livreto de receitas, textos em qua-

drinhos (os famosos gibis), bulas ou

mesmo panfletos... Pois, já é certo que há um mundo literário nos cer-cando hoje, o que equivale a cerca

de dezenas e dezenas de palavras postas em quase todos os lugares, na esperança de serem lidas ou

mesmo de chamar a atenção para algo, entre eles os outdoors, os a-núncios publicitários e tantos outros mais...

Mas a questão é independente do gênero, do contexto ou das artima-nhas usadas, todos eles foram escritos

com o objetivo de despertar sentido ao serem lidos. Às vezes ironizando, às vezes informando, às vezes criticando...

É nosso dever interpretar este sentido, é nosso dever estabelecer a relação texto-realidade. Frisamos então, aqui, a ne-

cessidade da leitura, da imaginação e da criatividade na formação e na transfor-mação do mundo e das pessoas.

E hoje, dia 30/01 é comemora-do o Dia Nacional das Histórias em Quadrinhos (HQs), gênero este que

incentiva e que também contribui para despertar o interesse pela leitura e pela escrita de tantos e tantos jovens e ado-lescentes.

Considerado o preferido entre eles, os jovens, as crianças e inclusive os adultos, os textos em quadrinhos,

que em geral unem palavras cores e imagens, além de informar e entreter, atua ainda como agente mediador de

informações e entretenimento. E que se conciliados aos interesses pedagógicos, auxiliam ainda no processo de alfabeti-

zação. Entre os mais populares, pro-

curados e ofertados (nas gibitecas esco-lares) destacam-se principalmente os

gibis de Maurício de Sousa e Ziraldo, com a turma da Mônica, o Super-

Homem, o Batman, os X-Men, o Mic-

key Mouse, o Pato Donald, o Pateta, a Luluzinha... E tantas outras histórias que fizeram a nossa infância e que ain-

da faz a de muita gente por ai...

Página 6

Cultura - A leitura em quadrinhos

URUQU Ê S EM AN AL

Por Thalia Oliveira

Page 7: Uruquê Semanal

EDIÇ ÃO 16

O 1º Embate de Futsal Faz Di Conta encerrou-se no

último domingo, 25. O evento contou com a participação da

Fundação Arte Brasil Capoeira, tendo como representantes o

Estagiário Willame e o Graduado Cicinho, que gentilmente se dispuseram a fazer uma belíssima apresentação de capoei-

ra, com seus alunos e companheiros de grupo.

Logo em seguida, houve uma

partida de futsal feminino - uma exibi-

ção simbólica da força de nossas mulhe-

res, que tanto tem conquistado o seu

espaço dentro do universo esportivo.

E na partida principal, o duelo

entre as equipes do Juventus Futebol

Clube e Escolinha 1º Estágio I, a adre-

nalina foi a mil. As equipes que disputa-vam o título de campeão levaram suas

torcidas ao delírio. Uma partida disputa-

díssima, que não deu trégua um minuto

sequer, encerrou-se com o placar de 2 x

1 para a 1º Estágio I, vitória merecida,

deixando o segundo lugar para o Juven-

tus.

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Esporte Culinária

Limitado pelas condições climáticas e territoriais, o

Japão criou pratos que se adequavam as suas necessidades, e

que ganharam nos dias de hoje espaço em vários lugares do

mundo. A comida japonesa é sempre lembrada pelo seu re-quinte, saúde e qualidade.

As receitas de comida japonesa baseiam-se basica-

mente na utilização de diversos cortes de peixes, legumes e

algas.

A maneira como os japoneses elaboram o macarrão

também é diferenciada, assim como sua distribuição na hora

de montar o prato.

Omelete com Camarão

Ingredientes: 8 camarões pequenos;1 colher (sopa) de Mirin;

6 ovos;1 colher (sopa) de Shoyu; 1/2 xícara (chá) de Dashi;1

colher (sopa) de farinha de trigo; 2 colheres (sopa) de óleo de

soja, arroz ou milho;1 folha tostada de Nori;1 nabo.

Modo de Preparo: Limpar o camarão e levar ao fogo com

água e Mirin. Ferver 5 minutos. Escorrer e reservar. Bater os ovos com o Shoyu, o Dashi e a farinha. Juntar o camarão. A-

quecer o óleo na omeleteira e espalhar os ovos batidos. Cozi-

nhar de 2 a 3 minutos. Levantar uma ponta da omelete. Se esti-

ver dourada na parte de baixo, enrolar vagarosamente como

um rocambole. Cozinhar mais 2 minutos, virando de lado para

não queimar. Retirar do fogo e cortar em 4 porções. Enfeitar

cada uma com tiras de Nori e servir acompanhada de nabo

ralado.

Por Suélia Pinheiro

Page 8: Uruquê Semanal

Astrônomos holandeses e america-

nos afirmam ter descoberto um pla-neta com um sistema de anéis gigan-

tesco, 200 vezes maior do que os

anéis de Saturno. Segundo os pes-

quisadores, esta é a primeira estrutu-

ra deste tipo detectada em volta de

um planeta fora do Sistema Solar.

Os cientistas afirmam que o sistema

provavelmente tem mais de 30 a-

néis, cada um medindo dezenas de

milhões de quilômetros de diâmetro.

Espaços detectados no sistema de anéis também sugerem que parte do

material em volta do planeta pode

estar se unindo para formar luas -

um fenômeno que pode ser observa-

do nos anéis de Saturno. "Você pode

pensar neste „sistema‟ como um tipo

de super-Saturno", disse o professor

Eric Mamajek, da Universidade de

Rochester, nos Estados Unidos. Se

os anéis de Saturno fossem do mes-

mo tamanho dos observados neste

planeta, eles seriam visíveis da Terra durante a noite e muito maiores do

que a Lua cheia.

Um ho-

mem se enfor-

cou por desgosto após

descobrir que a filha, Lo-redana Chivu, aos 18 anos,

havia posado nua para a edi-

ção romena da

"Playboy". "Ele parou de

falar comigo, ficou muito

bravo", comentou a jovem

após a morte. "Achei que ele

fosse se recuperar e que ja-

mais faria algo como se ma-

tar", acrescentou a romena,

que trabalha como modelo em Bucareste, de acordo com

o "Mirror". A briga afastou Lore-

dana da família. Um dia, quando a

modelo voltou para casa acredi-

tando que a confusão tinha ido

longe demais, descobriu que o pai

se matara. O caso aconteceu sete

anos atrás, mas só agora a modelo

decidiu tocar no assunto. Ela afir-

mou sentir culpa por não ter con-

versado com o pai antes da tragé-

dia."Mesmo depois de todo esse tempo é difícil encontrar palavras,

é ainda muito doloroso. Não dese-

jo isso a ninguém", completou.

CURI

S I D A D E S

Leandro Casimiro

Página 8 Próxima edição: 06 de fevereiro

Fabiana Cordeiro de Oliveira foi a contemplada no sorteio Uruquê Se-manal, referente ao mês de janeiro, ganhando uma cafeteira elétrica.

Parabéns! O sorteio foi realizado na sede do jornal e contou com a parti-

cipação de D. Mazé, que, gentilmente, se dispôs a efetuar a retirada do

número referente a ganhadora acima destacada.

T R I A N G U L O

R A

N R S

U E U

M P I T A G O R A S N

E E

R T

O O

S T E O R E M A P

I

A C I T S U C A H

Respostas Passatempo