Uruquê Semanal

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Os espaços sociais são essenciais para execução da cida- dania. Eles têm papel importan- tíssimo para ligar pessoas, que por sua vez inte- ragem, trocam conhecimentos e se completam. Um exemplo bá- sico deste espaço destinado ao con- vívio social são as praças, os par- ques, vias paisa- gísticas e outros com fins já um pouco mais des- portivo, como campos de fute- bol e quadras esportivas, acade- mias etc. Os espa- ços sociais são, em sua maioria, abertos ao públi- co, ou seja, são do povo e para o povo. Eles são construídos com a finali- dade de proporcionar as pessoas ou comunidade momentos de lazer e de prática esportiva, coisas indispensáveis nos dias de hoje. Aqui em Uru- quê, por exemplo, temos um verdadeiro parque esportivo. Disso não po- demos reclamar, pois o que não nos falta é espaço para desenvolver ativida- des físicas, esportivas e de lazer. São nada mais nada menos que três quadras poliesporti- vas, além do campo de futebol. Mas co- mo tudo tem seus espinhos, existem os percalços que colocam esses espaços em situação, em alguns casos, de calamidade. A degradação de bens e espaços públicos é uma constante doentia que afeta não apenas o espaço físico, mas altera a rotina de uma comunidade inteira quando ne- cessita fazer uso de algo que foi danifica- do. Queremos alertar aqui para o que estão fazendo com o Quadra Polies- portiva Antônio Pinheiro da Silva, em Placas - Uruquê. O vandalismo está tornando, pouco a pouco, o espaço em uma ruína que não tardará em desapa- recer, como já acon- teceu com sua placa de inauguração, que foi simplesmente arrancada e quebra- da em pedacinhos. Outros transtornos são causados pela ação dos vândalos, como: portas, por- tões, pias e vasos quebrados. E como se não bastasse, colocam lixo e defe- cam nas calçadas que rodeiam a qua- dra. Se por um lado te- mos pessoas incons- cientes e mal educa- das, que não são capazes de conser- var o que têm, por outro temos o total abandono dos res- ponsáveis pela con- servação, limpeza e manutenção do am- biente em questão. Mas quem é essa pessoa? Simples- mente não existe. Nossa quadra não tem sequer um zela- dor para cuidar de suas instalações. Frente a este quadro fica- mos profundamente tristes, pois vemos como é tratado com despre- zo o dinheiro gasto em obras públicas. Quanto custa uma quadra como a que nos referimos? Será o valor tão insignificante a ponto de torná-la descartável ao invés de mantê-la limpa e bem conservada? T O T A L A B A N D O N O Meio Ambiente uruquesemanal.blogspot.com Edição 17 Sexta-feira, 06 de fevereiro de 2015 R$ 2,00 Por Félix Almeida

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Edição XVII 06 de fevereiro de 15

Transcript of Uruquê Semanal

Page 1: Uruquê Semanal

Os espaços sociais são

essenciais para execução da cida-

dania. Eles têm papel importan-

tíssimo para ligar pessoas, que

por sua vez inte-

ragem, trocam

conhecimentos e

se completam.

Um exemplo bá-

sico deste espaço

destinado ao con-

vívio social são as praças, os par-

ques, vias paisa-

gísticas e outros

com fins já um

pouco mais des-

portivo, como

campos de fute-

bol e quadras

esportivas, acade-

mias etc.

Os espa-

ços sociais são,

em sua maioria,

abertos ao públi-

co, ou seja, são

do povo e para o

povo. Eles são

construídos com a finali-

dade de proporcionar as pessoas ou comunidade

momentos de lazer e de

prática esportiva, coisas

indispensáveis nos dias de

hoje.

Aqui em Uru-

quê, por exemplo, temos um verdadeiro parque

esportivo. Disso não po-

demos reclamar, pois o

que não nos falta é espaço

para desenvolver ativida-

des físicas, esportivas e

de lazer. São nada mais

nada menos que três quadras poliesporti-

vas, além do campo de futebol. Mas co-

mo tudo tem seus espinhos, existem os

percalços que colocam esses espaços em

situação, em alguns casos, de calamidade.

A degradação de bens e espaços públicos

é uma constante doentia que afeta não

apenas o espaço físico, mas altera a rotina

de uma comunidade inteira quando ne-

cessita fazer uso de algo que foi danifica-

do.

Queremos alertar aqui para o

que estão fazendo com o Quadra Polies-

portiva Antônio

Pinheiro da Silva,

em Placas - Uruquê.

O vandalismo está

tornando, pouco a pouco, o espaço em

uma ruína que não

tardará em desapa-

recer, como já acon-

teceu com sua placa

de inauguração, que

foi simplesmente

arrancada e quebra-

da em pedacinhos.

Outros transtornos

são causados pela ação dos vândalos,

como: portas, por-

tões, pias e vasos

quebrados. E como

se não bastasse,

colocam lixo e defe-

cam nas calçadas

que rodeiam a qua-

dra.

Se por um lado te-

mos pessoas incons-

cientes e mal educa-

das, que não são

capazes de conser-

var o que têm, por

outro temos o total

abandono dos res-

ponsáveis pela con-

servação, limpeza e manutenção do am-

biente em questão.

Mas quem é essa

pessoa? Simples-

mente não existe.

Nossa quadra não

tem sequer um zela-

dor para cuidar de suas instalações.

Frente a este quadro fica-

mos profundamente tristes, pois

vemos como é tratado com despre-

zo o dinheiro

gasto em obras públicas. Quanto custa

uma quadra como a que nos referimos?

Será o valor tão insignificante a ponto de

torná-la descartável ao invés de mantê-la

limpa e bem conservada? T O T A L

A B A N D O N O

Meio Ambiente

uruquesemanal.blogspot.com Edição 17

Sexta-feira, 06 de fevereiro de 2015

R$ 2,00

Por Félix Almeida

Page 2: Uruquê Semanal

Essa semana saiu no Diário do

Nordeste uma reportagem que acrescenta uma matéria dada no

começo do ano pelo Uruquê

Semanal. Falando sobre os rea-

justes do início do ano, os im-

postos a serem pagos e a com-

pra de material escolar. Porém,

o ano de 2015 começou com

uma enxurrada de aumentos

somados a estes gastos. Os rea-

justes da gasolina, da conta de

luz, da tarifa de ônibus, de ali-mentos, crédito pessoal e pro-

dutos importados estão fazendo

com que os consumidores se

desdobrem para conseguir or-

ganizar seu orçamento para

bancar estas despesas. Abrindo

um pouco os bastidores do nos-

so jornal para o leitor, nossas

impressões ficarão caras, mas

não se alarme! Já estamos fa-

zendo o possível para evitar

que o assinante coloque mais a mão no bolso para receber nos-

so jornal semanalmente. Então

logo, isso não é uma ameaça,

comparado a ameaça de aumen-

to de passagens por exemplos.

Os moradores de nossa comuni-

dades já esperam que a passa-

gem de R$ 3,00 (Uruquê-

Quixeramobim) suba para R$

4,00. Sem data para que aconte-

ça o aumento da passagem, o aumento da gasolina já ocorreu,

como diz a reportagem do Diá-

rio: Segundo a ata do Comitê de Política Monetária (Copom), divulgada pelo Banco Central,

a gasolina deve subir 8% neste ano. Nos postos da Capital cearense o valor para cada litro do combustível chegou dia 02/-/02/15 a R$ 3,399 máxima e R$ 3,12 mí-nima, com uma variação de 8,94% de um posto para outro.

As editoras repassaram aos es-tabelecimentos livros didáticos com aumento de preço entre 6% e 10% no mês de dezembro, de acordo com o secretário diretor do Sindicato do Comércio Varejis-ta de Livros do Ceará (Sindilivros), Clay-ton Lima. Já segundo o levantamento da Fundação Getúlio Vargas, os gastos com material escolar, livros, transporte, cur-sos e lanchonetes chegaram a 3,73%, de acordo com o Índice de Preços ao Consu-midor (IPC) de janeiro. O IPTU e o IPI também sofreram rea-justes este ano. O Imposto sobre a Pro-priedade Predial e Territorial Urbana (IPTU) teve correção na maior parte dos casos de 6,46%. Já o preço dos automó-

veis 1.0 devem subir 4,5% neste ano com o repasse integral do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para automóveis. (Do Diário do Nor-deste)

Com base nesses aumentos,

o leitor Marcos Serres de Oliveira, do

RS, escritor e blogueiro do blog 7x7,

mandou para a nossa redação, através do [email protected] a

seguinte crítica:“Faça o que quiseres

pois hás de ser o todo da lei”, afir-

mava o mago e ocultista britânico

Aleister Crowley. Com base nessa

filosofia, o roqueiro e rebelde brasi-

leiro Raul Seixas escreveu boa parte

de suas músicas, entre elas, A Lei,

cuja letra é uma síntese do Livro da

Lei de Crowley. Essa filosofia diz

que nós temos que buscar a nossa

própria vontade e fugir das conven-ções e preconceitos de nossa socieda-

de que nos impedem de ser felizes.

Mas será que é possível viver sem se

preocupar com o que a sociedade nos

impõe? É possível realmente ser li-

vre?

Tentando responder essas

questões a influente filósofa russo-

americana Ayn Rand criou uma filo-

sofia conhecida como objetivismo

que tem base no individualismo, ou seja, todos nós somos responsáveis

pelos nossos próprios atos e não te-

mos o dever de nos sacrificar para

ajudar os outros sem que queiramos,

contra nossa vontade. Aí que entra,

por exemplo, a crítica aos impostos

cobrados pelo Estado que, através da

força, toma boa parte de nossa renda

com a desculpa de que isso ajudaria

as pessoas menos favorecidas. O objeti-

vismo, no entanto, questiona: “Porque

devo ajudar?”, “Porque sou obrigado a ajudar quem eu não conheço?”.

Eu sei, parece meio egoísta sim,

mas é uma questão importante para defi-

nir a nossa liberdade. Somos livres pra

ajudar quem nós queremos ou somos

obrigados a servir quem não queremos?

Dessa forma, estaremos sendo solidários?

A resposta é não. Ajudar o próximo por

obrigação não é solidariedade. Porque,

sendo solidário ou não, estaremos ajudan-

do e isso não parte de nossa livre iniciati-va ou de nosso senso de bondade. O Esta-

do faz caridade com dinheiro alheio e

ainda leva os louros. As pessoas agem

como se o dinheiro que o Estado usa caís-

se magicamente do céu ou aparecesse em

árvores como frutas, mas não é assim,

vem do nosso bolso, do bolso de quem

paga imposto e é chamado – de maneira

debochada – de contribuinte, como se

essa contribuição fosse voluntária ou de

boa vontade.

Agora, respondendo as primeiras

perguntas é possível sim viver sem se

preocupar com o que a sociedade nos

impõe e é possível sim ser mais livre,

mas pra isso, precisamos suprir essa ne-

cessidade de depender do Estado pra tudo

e começar a praticar um pouco mais de egoísmo e viver de acordo com o que nós

achamos correto viver. Não que a gente

não vá ajudar o próximo ou se importar

que o outro passe fome, mas, que tudo

isso seja feito por amor e não pela força,

porque o amor precisa estar ligado à nos-

sa vontade, senão não é lei. Já dizia Raul

Seixas: “Amor é lei, mas amor sob vonta-

de”.

Página 2 URUQU Ê S EM AN AL

Visão panorâmica

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B

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A

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E

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E

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Por Leandro Casimiro, com colabo-

ração de Marcos Serres de Oliveira

Page 3: Uruquê Semanal

A primeira infância, é a fase do

desenvolvimento que ocorre entre zero e

seis anos de idade, e é uma fase decisiva

para a aquisição das bases do desenvolvi-

mento da criança, pois é neste momento

em que ela obtém suas primeiras experi-

ências e por tanto é essencialmente im-

portante que haja em seu meio bastante

estimulação, incentivo e paciência.

É durante a Primeira Infância que

ocorrem o crescimento físico, o amadure-

cimento do cérebro, a aquisição dos mo-vimentos, o desenvolvimento da capaci-

dade de aprendizado, a iniciação social e

afetiva, entre outros, e cada um desses

aspectos é interligado com os demais e

influenciados pela realidade na qual a

criança vive.

Até os seis anos de vida, a criança

aprimora suas habilidades de movimenta-

ção, conhecimento, comu-

nicação, ganha um pouco

mais de independência e iniciativa, come-

ça a ler e a escrever e seu ambiente social se amplia através da escola, festinhas,

esportes, entre outros. Isso tudo ocorre

gradativamente.

Até 1 ano de idade é esperado que

a criança desenvolva alguns repertórios

sociais, suas preferências e um pouco de

linguagem, ou seja, que ela reconheça seu

nome e os familiares, que identifique

brincadeirinhas e músicas, consiga pro-

nunciar algumas palavras, adquira con-

ceito mínimo de espaço, desenvolva o sentido de humor, interaja segundo as

regras sociais que lhe são ensinadas.

Aos 2 anos a criança vai ter maior

desempenho desenvolvimental em sua

linguagem, é neste intervalo de tempo

que a criança vai aprimorar mais sua co-

municação, fazendo perguntas simples

assim como

respondendo-as,

nomeando obje-

tos e falando

consigo mesma. Nesta fase a

criança já con-

segue usar ta-

lheres e manter

sua vestimenta,

movimenta-se

com mais segu-

rança evitando

obstáculos e é aqui que a crian-

ça define qual mão usar: esquer-

da ou direita.

Aos 3 anos de idade a

criança começa demonstrar

comportamentos de auto-cuidado como despir-se e tomar

banho sozinho. Consegue rabis-

car formas como círculos e tam-

bém o próprio corpo, embora a

cabeça ainda maior que o resto

do corpo e consegue identificar

seu sexo.

Com 4 anos a criança já

se veste sozinha, mas ainda não

consegue abotoar e dar laços.

Nesta fase a criança vai come-

çando a abandonar o egocentris-mo e começa gostar de brincar

com crianças da sua idade, sabe

esperar pela sua vez nos jogos e

desenha a figura humana de

maneira completa. Com 4 anos

a criança já deve saber o nome

completo, a idade, o sexo e ha-

bitualmente a morada.

Quando chega na interfa-

se dos 5 para 6 anos a criança já

tem conseguido estabelecer pa-drões de socialização aprendi-

dos com os familiares e seus

grupos sociais e desenvolvido

sua independência. Cuida de sua

higiene lavando as mãos e lim-

pando-se sozinha, escolhe os

amigos, compreende as regras

dos jogos e consegue escolhe-

los, conta os 5 dedos da mão,

consegue copiar coisas e apre-

senta vocabulário fluente assim como articulação geralmente

correta.

Por fim, o mais bonito

nisso tudo, não é as coisas que a

criança aprende, até porque ca-

da criança tem seu ritmo, mas as

características individuais que

ela vai demonstrando. Essas

características são dependentes

de sua condição de vida, dos

cuidados recebidos e de sua

organização familiar, portanto, é fundamental uma criação esti-

muladora e compreensiva, para

que a criança opere em seu es-

paço e consiga se desenvolver

de maneira saudável.

EDIÇ ÃO 17 Página 3

Argumento bio·psico·social

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Por Herleny Rios

Na última quarta-feira

(28/01/15), na segunda sessão ordi-nária da Câmara Municipal de Qui-xeramobim, a vereadora Fátima Li-

duina Pinheiro Leite apresentou o

Requerimento Nº 008/2015 que solicita a presença dos guardas de

trânsito em cada faixa de pe-

destre do município de Qui-xeramobim para fazerem um momento educativo, consci-

entizando os motoristas sobre a importância de respeitar as respectivas faixas, bem como os direitos dos pedestres. Essa

questão do trânsito é uma preocupação antiga da nobre vereadora, pois no ano de

2014, no dia 24 de abril, a mesma realizou uma Audiên-

cia Pública para discutir os

temas acessibilidade e mobili-dade e, posteriormente, elabo-

rou a Indicação nº 011/2014 que

dispõe sobre a criação e execução do

Projeto Prevenção de Acidentes sobre Duas Rodas, no município de Quixeramobim. Conforme Liduina

Leite, esses temas precisam ser cons-

tantemente discutidos.

Liduina Leite propõe trabalho educativo no trânsito

Page 4: Uruquê Semanal

Página 4

Coisa Nossa

URUQU Ê S EM AN AL

Nargério Coelho apóia essa ideia!

Inaugurada no dia 5 de

fevereiro de 1899, a ponte metá-

lica da RFFSA viabilizou a

transposição dos trens sobre o

leito do rio Quixeramobim até o

início de 1990, quando a velha

estação foi desativada e o ramal

urbano da ferrovia teve o

seu curso alterado para mais

a leste da cidade, onde um novo

viaduto foi construído em arma-

ção de concreto pretendido.

Projetada pelo engenhei-

ro Lúcio do Amaral e construí-

da na Bélgica, a ponte metálica

foi trazida de navio para o Brasil

e desembarcada por 276.000

francos, chegando a Quixeramo-

bim desmontada, através dos vagões de carga das composições

ferroviárias, sendo aqui instalada sob a supervisão do engenheiro

Randal James Callender.

Formada por quatro vãos de 52,4m, a ponte tem u-

ma extensão total de 209,6 metros, pesa 488 toneladas e já foi a

terceira maior do gênero em toda a América do Sul.

O primeiro teste de resistência realizado sobre a sua estru-

tura ocorreu em fevereiro de 1899, com duas locomotivas e um

vagão carregado de trilhos, num peso total de 110 toneladas.

Anos após o feito, depois de digamos assim, cumprir com

o seu papel de via férrea, a velha ponte metálica despertou o inte-

resse das autoridades municipais quanto à sua importância históri-

ca e turística, sendo restaurada em suas cores originais na presente

administração, dotada de grades laterais e passarela de madei-

ra afixada sobre os trilhos e colocada ao tráfego regular de pedes-

tres.

Montada à base de encaixes e pinos, não existe um único

parafuso em toda sua estrutura, caracterizando-se como um dos

mais interessantes destaques do catálogo de atrações turísticas da

cidade. Suas bases e alvenaria em granito foram assentadas pelo

mestre de obras português Antônio Cortez, enquanto a instalação

da estrutura metálica teve vários encarregados, dentre eles o enge-

nheiro Rufino Franklin, responsável por dois terços dos trabalhos

realizados sob a fiscalização do Dr. Antônio Theodorico Filho,

da Estrada de Ferro de Baturité.

Trechos extraídos do site:

http://www.hotelveredasdosertao.com.br/pontos-turisticos/

(Fonte: http://www.quixeramobim.ce.gov.br/turismo/?link=turismo)

Page 5: Uruquê Semanal

EDIÇ ÃO 17 Página 5

JOÃO 3.16

16 PORQUE DEUS AMOU O MUNDO DE TAL MANEIRA QUE DEU O SEU FI-LHO UNIGÊNITO, PARA QUE TODO AQUELE QUE NELE CRÊ NÃO PEREÇA, MAS TENHA A VIDA ETERNA. DEUS DEU SEU FILHO: VOCÊ RECEBEU

COMO ÚNICO E SUFICIENTE SALVADOR?

JOÃO 14,6

6 DISSE-LHE JESUS: EU SOU O CAMINHO, E A VERDADE, E A VIDA. NIN-GUÉM VEM AO PAI SE NÃO POR MIM. E SEU FILHO DISSE EU SOU O CA-

MINHO: E VOCÊ TRILHA NESTE CAMINHO NO SENTIDO

DE,OBEDECER,MEDITAR E PERSEVERAR?

MARCOS 16.15

15 E DISSE-LHES: IDE POR TODO O MUNDO, PREGAI O EVANGELHO A TO-DA CRIATURA. IDE E PREGAI O EVANGELIO: TENS FEITO ISSO NA SUA

CAMINHADA COMO CRENTE?

MAEUS 11.28

28 VINDE A MIM, TODOS OS QUE ESTAIS CANSADOS E OPRIMIDOS, E EU VOS ALIVIAREI. VINDE A MIM: TENS IDO A ELE NAS TUAS ORAÇÕES

COM ENTENDIMENTO COMO DEVE?

ISAIAS 43.11-13

SE É ELE QUEM OPERA PARA ONDE IREMOS NÓS?

ISAIAS 55.6

BUSCAI AO SENHOR ENQUANTO SE PODE ACHAR, INVOCAI-O ENQUANTO

ESTÁ PERTO.

ISAIAS 43.11-13

11 EU, EU SOU O SENHOR, E FORA DE MIM NÃO HÁ SALVADOR.

12 EU ANUNCIEI, E EU SALVEI, E EU O FIZ OUVIR, E DEUS ESTRANHO NÃO HOUVE ENTRE VÓS, POIS VÓS SOIS AS MINHAS TESTEMUNHAS, DIZ O

SENHOR; EU SOU DEUS.

13 AINDA ANTES QUE HOUVESSE DIA, EU SOU; E NINGUÉM HÁ QUE POS-SA FAZER ESCAPAR DAS MINHAS MÃOS; OPERANDO EU, QUEM IMPEDI-

RÁ?

ASSEMBLEIA DE DEUS TEMPLO CENTRAL DE URUQUÊ

Os antibióticos Algumas grandes descobertas da

ciência foram fruto do acaso. Em 1928, o

escocês Alexandre Fleming (1881 - 1955)

verificou uma cultura de germes estafiloco-

cos, com a qual fazia experiências, havia sido

morta pela contaminação com um tipo de

bolor.

O bolor era causado por um fungo, o

Penicillium notatum, semelhante ao causador

do mofo no pão. Esse fungo produzia uma

substância que matava as bactérias. A substância chamada penicilina,

foi uma das maiores descobertas da história

da Medicina. Milhões de vidas humanas pu-

deram ser salvas com os antibióticos.

Fonte: Biblioteca do ensino fundamental e médio.

Passatempo A B I G N I M E L F P I L

N C I E N C I A C A E S P

T E T R O A P C M I N O T

I E E M B A C T E R I A S

B Q T E O Y X D D U C E O

I U Z S K H U D I V I L R

O K Ç G J E X I C A L O O

T O M U U F V K I Z I S L

I L I A M U A A N I N W O

C N T F D N L R A J A N B

O U W R A G M E O H A G A

S O C O C O L I F A T S E

Page 6: Uruquê Semanal

O Conselho Municipal de Saú-

de de Quixeramobim reuniu-se

em sessão ordinária, no dia 30

de janeiro, para apresentar rela-

tório referente as atividades

desenvolvidas no ano passado e

traçar o cronograma do primei-

ro semestre do ano de 2015. Ficaram firmados os seguintes

propósitos: revisar o Regimen-

to do Conselho; reestruturar os

conselhos locais inativos; reu-

nião com os presidentes locais

para projetar metas de trabalho;

realizar Pré-conferencia de

Saúde; realizar a Conferência

de Saúde e capacitar o colegia-

do. Essas ações estarão distri-

buídas entre os meses de feve-

reiro e julho.

A Igreja Nossa Senhora de Fá-

tima, em Placas, Uruquê, con-

vida a todos para participar do

círculo bíblico, todas as quarta-

feiras, às 19 horas e aos domin-

gos, culto dominical, também

no mesmo horário. Participe!

Neste domingo, 8, acontecerá a

26ª Copa Cristal. A competição se dá em parceria com a Asso-

ciação dos Times e tem como

presidente, Viana Filho e Vice,

Luciano Alves. Confira a tabela

de jogos:

Histórico

Segundo a tradição, os primi-

tivos habitantes da região eram os ín-

dios quixarás.

Os primeiros civilizados que

penetraram às terras do atual Municí-

pio vieram do Jaguaribe, seguindo o

rio Banabuiú. Eram membros das fa-

mílias Correia Vieira e Rodrigues Ma-

chado, que ali se estabeleceram com

fazendas de criar. A povoação parece

ter nascido precisamente dessas fazen-das.

No ano de 1704, foram con-

cedidas por Carta Régia muitas léguas

de terras a vários portugueses e, entre

eles, ao portuense Antônio Dias Ferrei-

ra. Além das que lhe foram concedi-

das, adquiriu este boas terras às mar-

gens do rio que o gentio chamava de

Ibu, fundando ali a Fazenda de Santo

Antônio do Boqueirão. Tratou logo de

erigir, nas proximidades da sua casa de morada, uma pequena capela, sob a

invocação de Santo Antônio de Pádua,

mais tarde Santo Antônio de Quixera-

mobim.

Com a construção da capela,

Antônio Dias Ferreira muito concorreu

para o desenvolvimento da região,

"atraindo-lhe os moradores". Vinte e

cinco anos mais tarde, a capelinha ar-

ruinada era substituída pela igreja, que

seria a futura Matriz da cidade, edifi-

cada pelo portuense, "homem solteiro de avultada fortuna, que possuía 20

léguas de terras".

Em divisão territori-

al datada de 1995, o município é cons-

tituído de 10 distritos: Quixeramobim,

Belém, Encantado, Lacerda, Manituba,

Nenelândia, Passagem, Damião Car-

neiro, (ex-Pirabibu), São Miguel e

Uruquê, assim permanecendo em divi-

são territorial datada de 2007. A origem da palavra Quixe-

ramobim tem várias versões gramati-

cais e dentre elas a Carne Gorda por

ser a única e tradicional, significando

como corruptela de Quixá: gorda e

mobim: carne. Por sua vez, Pompeu

Sobrinho, historiador cearense, men-

ciona que primitivamente a palavra

Quixeramobim se aplicava não ao rio,

mas a uma serrota da atual cidade. A

antiga grafia era kieramobim, sendo

Kierá corruptela de Prirá ou Kirá: (pássaro) e Obim: verde. Julga-se por

assim ser um nome de dicção indígena.

Página 6

Cultura - Quixeramobim

URUQU Ê S EM AN AL

Por Thalia Oliveira

Deca do Acordeom apóia essa ideia!

Utilidade Pública

Olho d’água X Aroeiras

Belo Monte X Cruzeiro

Crisântemo X Recreio

Alegre X Uruquê

Santo Amaro X Barcelona

Poço da Serra X Ferroviário

Boa Fé X Pompéia

Page 7: Uruquê Semanal

EDIÇ ÃO 17

Tudo começou em abril de 1987, não bate papo in-

formal entre Ehrlich Cordão e o cearense Galdino Gabriel. A

ideia era criar uma competição para os pilotos de hali. A es-

treia aconteceu no feriado de 7 de

setembro de 1987.

Os organizadores

descobriram uma

área de terra em

litígio entre Ceará e

Piauí e numa con-

versa com um ca-

boclo da região

para saber onde os

três estavam, o mesmo falou que lá era o Cerapió ou Piocerá! Foi então que a prova passou a ser chamada de Cerapió –

tradicionalmente, mas não obrigatoriamente, quando sai do

Ceará para o Piauí.

Segundo o site

oficial do evento,

todos os caminhos são estudados, pla-

nejados para que o

impacto ambiental

seja o menor possí-

vel, “Não seria

justo degradar lo-

cais tão belos e

alguns até intocáveis, em nome da diversão, do esporte. Tra-

balhamos em parceria com as entidades governamentais res-

ponsáveis pela conservação do meio ambiente, tudo para

fazer uma prova bonita em que se

podem admirar

lugares paradisía-

cos sem degradar o

meio ambiente.” O

evento também

passou aqui em

Quixeramobim, e

no Uruquê

Página 7

Esporte Culinária

Alguns alimentos, além de ter função nutricio-nal, agem como medicamentos, evitando ou combatendo

determinadas enfermidades cujo nosso organismo está

sujeito. É muito comum, em períodos de mudança climá-tica, como a troca de estações do ano, as pessoas gripa-

rem. Conheça uma receita muito útil para combater a

gripe.

SUCO PARA COMBATER A GRIPE

Ingredientes:

1/2 cenoura;

1 copo (americano) de água-de-coco; 1 limão;

1 maçã;

Mel (para adoçar).

Como fazer?

Lave todos os ingredientes com cuidado. Esprema o li-mão até obter o máximo de suco. Reserve. Pique a ce-

noura, a maçã (com a casca e sem sementes) em pedaços

pequenos. Bata todos os ingredientes no liquidificador junto com a água de coco e o suco de limão. Beba em

seguida.

Por Suélia Pinheiro Fonte: Poder de cura dos sucos

ATENÇÃO PAIS E ALUNOS DE PLACAS!

Júnior da KOMBI já começou a fazer a relação de alunos interes-sados no transporte de Placas para a Escola José Marinho de Gó-

es, em Uruquê. Não perca tempo e entre logo em contato para garantir a vaga de seu filho a escola, tudo isso com segurança e

bom preço R$ 40,00/mês.

Page 8: Uruquê Semanal

De acordo com dados divulgados às 8h30min de quarta-feira, 04, choveu

em 32 municípios do Estado nas últi-

mas 24 horas. No Sertão Central foram

registradas precipitações em Mineiro-

lândia (Pedra Branca) - 35.0 mm; Açu-

de Pedras Brancas (Quixadá) - 21.2

mm; Ibaretama - 8.0 mm; e em Quixe-

ramobim - 8.0 mm. A Previsão para os

próximos dias é forte influência de

áreas de instabilidade atmosférica. Por

isso, no decorrer do dia, o céu deverá

ficar com nebulosidade variável, com chuvas em diversas regiões cearenses.

O que pode ocasionar chuvas isoladas

em todas as regiões no decorrer do dia.

Em Uruquê e Quixeramobim, morado-

res comemoraram a volta das chuvas e

publicaram nas redes sociais as fotos

da chuva.

Um homem acaba de ser libertado após passar 37 anos na prisão por um crime que não cometeu. Joseph, 70 anos, foi solto após um especialista em DNA lançar dúvidas sobre a morte por esfaqueamento de uma mãe e filha

há quase quatro décadas. O expert disse que nenhum dos DNAs recolhi-dos no caso combinava com o sangue de Sledge. A promotoria pediu descul-pas ao condenado e prometeu reabrir o processo sobre os assassinatos de 1976. “O sistema cometeu um erro. O homem errado está na prisão”, afir-

mou o procurador do caso. Sledge foi inocentado por um tribunal em White-ville, Carolina do Norte, Estados Uni-dos. Seu sobrinho informou que a família planeja levá-lo para Georgia, para viver junto a um dos seus irmãos. Josephine Davis e sua filha, Aileen, foram encontradas mortas em sua casa em Elizabethtown, em 1976, apenas

um dia depois de Sledge ter fugido de uma fazenda prisional, onde cumpria quatro anos por furto. Aos 88 anos, um homem chamado Frazier Landrum corre o risco de

perder a licen-

ça para exer-cer a medicina. Tudo por-que o médico foi denunciado por atender pacientes em um

carro no Mississippi (EUA). Nos últimos dois anos, o doutor Lan-drum vem examinando pessoas carentes no consultório impro-

visado sobre quatro rodas, de acordo com reportagem do "Washington Post". Muitos paci-entes não podem pagar a consul-

ta, e o médico, que trabalha há 55 anos, não cobra de-les. "Cresci pobre, e, quando o

médico vinha nos ver, e ele

estava feliz por nos ver, eu me vi fazendo isso um dia", comentou o idoso, que é veterano da Segunda Guerra Mundial. De acordo com o

Conselho de Medicina do Esta-do, transformar um carro em con-

sultório é "inaceitável". Autoridades pediram que Landrum entregue a sua licença enquanto o seu processo é julgado. Ele se recusou. "Não fiz

nada errado", defendeu-se ele em entrevista ao "Mississippi News

Now", acrescentando que o Conse-lho "quer se livrar de mim".

CURI

S I D A D E S

Leandro Casimiro

Página 8 Próxima edição: 13 de fevereiro

Chove no Sertão