Uruquê Semanal

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Já foi dito em muitas de nossas edições o quanto nossa sociedade é hipócrita, isto é, o quanto cada um de nós o somos. E não queiramos, em hipótese alguma provar o con- trário. Isto é um fato. Também já foi falado em algumas colunas so- bre a importância da preservação ambiental, seja natural ou urbana etc., etc., etc., e tenho a plena cer- teza de que quem as leu, de imedi- ato, acenou com a cabeça de cima para baixo, como fazem as lagarti- xas, dando seu positivo e conscien- te apoio à ideia que se seguia. Pura hipocrisia. Consciência da boca pra fora é um objeto de que os políti- cos entendem bem. O que quero dizer na verdade é que as questões voltadas ao meio ambiente não passam de blá blá blás. Pelo menos em algumas ins- tâncias e, em especial, na grande base onde tudo se dá, seja a favor ou contra o meio ambiente. Não quero dizer que o tema é supérfluo, mas sim, e é verdade, que as pessoas o tomam como tal pelo fato de não ser digamos... imediatamente lucrativo. Por isso, vê-se ruas sujas, esgo- tos à céu aberto, mosquito A, B, C e D, febre 1, 2 e 3, e, dando sequência, perde- se a conta. Em verdade há que se dizer: muitas das mazelas que assolam a socie- dade, no campo saúde, é de única e ex- clusiva responsabilidade da própria co- munidade. Somos mal educados em relação ao que nos cerca. Não cuidamos de limpar os próprios sapatos. O terreiro então, a prefeitura que limpe... Alguns de nós sequer conseguem tampar a caixa- d’água de sua casa, coitados! E o mosqui- to já chegou, hein! Mas, ainda assim, continuamos a defender aquilo de que não somos capa- zes de executar. Este é o Brasil: um povo que sensacionaliza banalidades e picui- nhas corriqueiras do dia a dia e vira a cara para as emergências sociais, como por exemplo, a sujeira gerada por eles próprios. Mas, trago, pelo menos em parte, uma solução no que concerne a estética e ao asseio de nossas ruas e nossas matas. Chegou a hora de nos com- portarmos como verdadeiros cida- dãos, conscientes de nossas ações e de suas consequências. Precisamos zelar nossa comunidade. Deixemos de jogar lixo no meio ambiente. Para tanto, é que, depois de muito pensar, vi a necessidade de implantação da coleta seletiva, ou seja, é o momento propício para começarmos a por em prática aqui- lo que tanto defendemos nas esco- las, na rua, nos postos de saúdes, em nossos discursos, enfim. Inicialmente, em caráter ex- perimental, achei por bem começar, de forma modesta, a coletar garra- fas PET e latinhas de cerveja e re- frigerante. Foram dis- tribuídos em bares e lanchonetes de Uruquê sacos para que o material seja depositado e posteriormente, uma ou duas vezes por semana, coletado e ar- mazenado para futuramente ser enca- minhado ao seu destino certo. Conto com a participação de todos, e, aqueles que se dispuserem a colaborar é só nos procurar. Por Félix Almeida uruquesemanal.blogspot.com Edição 20 Sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015 R$ 2,00 Nargério Coelho apóia essa ideia! Meio ambiente R E C I C L E M - S E Nas embalagens dos produtos que consumimos vem descrito o tipo de material de que são feitas. É só olhar e fazer a seleção segundo o grupo em que cada uma se enquadra.

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Edição xx 27 de fevereiro de 15

Transcript of Uruquê Semanal

Já foi dito em muitas de nossas

edições o quanto nossa sociedade é

hipócrita, isto é, o quanto cada um de nós o somos. E não queiramos,

em hipótese alguma provar o con-

trário. Isto é um fato. Também já

foi falado em algumas colunas so-

bre a importância da preservação

ambiental, seja natural ou urbana

etc., etc., etc., e tenho a plena cer-

teza de que quem as leu, de imedi-

ato, acenou com a cabeça de cima

para baixo, como fazem as lagarti-

xas, dando seu positivo e conscien-

te apoio à ideia que se seguia. Pura hipocrisia. Consciência da boca pra

fora é um objeto de que os políti-

cos entendem bem.

O que quero dizer na verdade é

que as questões voltadas ao meio ambiente não passam de blá blá

blás. Pelo menos em algumas ins-

tâncias e, em especial, na grande base

onde tudo se dá, seja a favor ou contra o

meio ambiente. Não quero dizer que o

tema é supérfluo, mas sim, e é verdade,

que as pessoas o tomam como tal pelo

fato de não ser digamos... imediatamente

lucrativo. Por isso, vê-se ruas sujas, esgo-

tos à céu aberto, mosquito A, B, C e D,

febre 1, 2 e 3, e, dando sequência, perde-

se a conta.

Em verdade há que se dizer:

muitas das mazelas que assolam a socie-

dade, no campo saúde, é de única e ex-

clusiva responsabilidade da própria co-

munidade. Somos

mal educados em

relação ao que nos cerca. Não cuidamos

de limpar os próprios sapatos. O terreiro

então, a prefeitura que limpe... Alguns de nós sequer conseguem tampar a caixa-

d’água de sua casa, coitados! E o mosqui-

to já chegou, hein!

Mas, ainda assim, continuamos a

defender aquilo de que não somos capa-

zes de executar. Este é o Brasil: um povo

que sensacionaliza banalidades e picui-

nhas corriqueiras do dia a dia e vira a

cara para as emergências sociais, como por exemplo, a sujeira gerada por eles

próprios.

Mas, trago, pelo menos em parte,

uma solução no que concerne a estética e

ao asseio de nossas ruas e nossas matas. Chegou a hora de nos com-

portarmos como verdadeiros cida-

dãos, conscientes de nossas ações e

de suas consequências. Precisamos

zelar nossa comunidade. Deixemos

de jogar lixo no meio ambiente.

Para tanto, é que, depois

de muito pensar, vi a necessidade

de implantação da coleta seletiva,

ou seja, é o momento propício para

começarmos a por em prática aqui-

lo que tanto defendemos nas esco-las, na rua, nos postos de saúdes,

em nossos discursos, enfim.

Inicialmente, em caráter ex-

perimental, achei por bem começar,

de forma modesta, a coletar garra-

fas PET e latinhas de cerveja e re-

frigerante. Foram dis-

tribuídos em bares e lanchonetes de

Uruquê sacos para que o material seja

depositado e posteriormente, uma ou

duas vezes por semana, coletado e ar-

mazenado para futuramente ser enca-

minhado ao seu destino certo. Conto

com a participação de todos, e, aqueles

que se dispuserem a colaborar é só nos

procurar.

Por Félix Almeida

uruquesemanal.blogspot.com Edição 20

Sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

R$ 2,00

Nargério Coelho apóia essa ideia!

Meio ambiente

R

E

C

I

C

L

E

M

-

S

E

Nas embalagens dos produtos que consumimos vem descrito o tipo de material de que são feitas. É só olhar e fazer a seleção segundo o grupo em que cada uma

se enquadra.

Manoel Costa da Silva. Esse nome me faz relembrar pequenas, mas muito boas coisas vividas entre um homem de mãos caliçadas pelo tempo e um jovem

que procurava fincar-se no sertão de Uruquê. Manoel e eu fizemos algumas coisas jun-

tos. Coisas que acabaram, ainda que em muito pouco tempo, criando um laço fraterno que nos fazia sentir alegria e satisfação naqueles momentos em que partilhávamos. Seu jeito brincalhão agradava a todos. Não fazia cerimônias, fosse quem fosse, virava moti-vo de chacota em suas harmoniosas prosas de duplo sentido: “como vai meu amigo...”; “...aí, é homem, viu...”; “ô vista ruim, num enxergo mais nada...”; “ ...e o vein é duro...”;

“...aí, num tem não...”. Dizeres que só quem o conhecia de perto saberia interpretar.

Dividimos momentos de trabalho árduo. Na roça de milho, nos campos da

Favela, plantando, limpando de enxada, colhendo e transportando os grãos, que seriam utilizados como alimento para as galinhas e perus da querida Ananélia. Também lembro as várias vezes em que descíamos a cisterna da escola para lavá-la, ele, Mardeson e eu, quando fazíamos parte do quadro de zeladores; caçar morcegos ou tirar arapuás dos

telhado das salas de aula. Não importava o que estivéssemos fazendo, se tinha Manoel a coisa fluía com prazer e nem sequer víamos o tempo

passar.

Hoje Manoel tem outro trabalho a fazer. Sua estada entre nós já se concluiu. Agora, é tor-cer para que seu ofício, onde quer que esteja, seja exercido com o mesmo empenho e leveza com que fazia aqui. E isso, já é certeza. Sua falta? É natural e até humano que a sintamos. Afinal, nos apegamos às pessoas que nos fazem felizes. Por-tanto, à Carlos Antero, em nome de toda a equipe

Uruquê Semanal, um forte abraço e parabéns por ter tido um espelho tão reluzente como foi o Ma-

noel.

Félix Almeida

A 1ª Associação de Times de Quixeramobim é o resultado de muito empenho, amor ao esporte e a realização de um sonho de há muito tempo. Fundada por Viana Filho e

tendo Luciano Alves como vice-presidente, no

dia 26 de Fevereiro de 2014, às 9h30 da manhã. Atualmente possui 19 afilhados sendo todos di-

rigentes dos times da ci-

dade e do interior.

Nossa associação é a única do estado do

Ceará que tem sede pró-

pria. Segundo Viana Fi-

lho, o calendário esporti-vo para esse ano está mo-

vimentado. Tanto que já

estão executando a tradi-cional Copa Cristal, que

segue em ritmo empolga-

do, como sempre, até o começo de maio. A Copa Cristal é a competição mais velha do Ceará, o

primeiro campeonato disputado foi no ano de 1989.

Ainda sobre a competição, o Uruquê possui dois títulos: É Bi-

campeão. Também, Crisântemo, Alegre e Belo Monte possuem 2 títulos.

Para mais informações, a associação disponibiliza os telefones:

(88)9704-3249/9936-3651, e fica em cima da loja de artigos religiosos, O Wandinho, na Rua Monsenhor Salviano Pinto, n° 31, Centro- Quixeramo-

bim.

Parabéns aos nossos associados que acreditam no esporte em nos-

so município!

Página 2 URUQU Ê S EM AN AL

Consultas todas às sextas e sábados

E na compra do óculos, a consulta fica de graça!

Por Félix Almeida

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Coisa Nossa

Esporte

O Estresse é um termo bastante utilizado para descrever

ou sinalizar negativamente o estado de humor de determinadas

pessoas, especificamente aquelas que geralmente estão sempre

agitadas, cheias de afazeres, que esquecem de tudo e que sem-

pre estão “em ponto de briga”.

O que não se sabe, é que é graças ao estresse que esta-

mos vivos até hoje, pois é este quem nos sinaliza situações de

perigo e que nos move, nos proteger de tais eventualidades. O

estresse em seu estado normal, é nada mais nada menos que um

estado de alerta emitido ao corpo pelo cérebro de que algo mu-dou, através disso emitimos uma quantidade maior de adrenali-

na que prepara nossos músculos para fugir ou para encarar o

que vier.

De acordo com a especialista em estresse, Marilda Lipp,

o estresse é algo positivo e necessário, exceto quando essa mu-dança se torna permanente, ou seja, quando ele assume um

estado patológico. Este tipo pode ser identificado por vários

sinais como diminuição do rendimento na escola ou no traba-

lho, frequente insatisfação, irritabilidade fácil, indecisão em

situações que requerem uma resposta imediata, julgamentos

errados, desorganização, insônia ou sono agitado. O sujeito

passa

a

dedicar menos tempo ao lazer e a diversão e se torna

uma pessoa preocupada, que usa de finais de semana

para colocar o serviço em dia ao invés de se divertir.

Estes sinais na maioria das vezes antecedem os

sintomas, que se perpetuam na vida da pessoa sem que

ela perceba, é muito difícil quem é estressado admitir

que o é. Um dos sintomas mais comuns e a pessoa

dormir uma noite inteira, mas ao acordar ainda sentir-se cansada. Também sente costumeiramente a coluna

tensa principalmente na região dos ombros, dores de

cabeça e problemas digestivos. O estresse patológico

afeta a concentração e a memória, esquecemos de fa-

zer uma ligação, de onde colocamos a chave, etc. São

esquecimentos bobos do dia a dia, mas é como se

“deixasse a vida mais pesada”.

De acordo com os especialistas, a evolução do

estresse não tem um prazo definido, mas a última eta-

pa é a mais perigosa, pois na terceira fase, chamada de

quase exaustão os sintomas se agravam causando irri-

tabilidade, gastrite, oscilação da pressão arterial,

alteração da glicemia, queda de cabelo, ansiedade/

depressão e pode levar a doenças cardíacas como o

infarto.

O estresse diminui nossa imunidade, o que nos

deixam mais suscetíveis a contrair doenças, como

resfriados assim como pode estimular doenças que

já estiverem geneticamente programadas, como o

câncer. O estresse tem se tornado atualmente uma

das grandes causas de enfarto e derrame cerebral.

Logicamente não é o estresse que causa essas do-enças, mas o estresse enfraquece o organismo e

debilita a pessoa de tal maneira que outras doenças

possam se desenvolver.

Cada pessoa reage de uma maneira

diferente às fases do estresse, nenhum

dos sintomas citados acima é uma regra, por isso, antes de ficar doente,

é importante colocar na rotina um

tempo para você. Diminuir a carga de

trabalho, ficar com a família de vez

em quando, realizar atividade física,

cuidar do seu corpo, se divertir e até

mesmo tirar um tempinho para fazer

nada é uma ótima opção para quem

deseja evitar o estresse.

Também é preciso realizar atividades

prazerosas, aquelas que te façam sen-

tir bem, dizer não algumas vezes o trabalho e

aos favores descabidos e manter sempre atitu-

de positiva frente à vida, pois aquilo que não

nos beneficia, que nos deixa triste ou descon-

fortável não faz bem a nossa vida emocional e

consequentemente a nossa saúde. É importante

saber seu limite.

EDIÇ ÃO 2 0 Página 3

Por Herleny Rios

O Câncer de Pele é uma das

doenças que mais preocupam os profis-

sionais da área da saúde, devido a sua

incidência cada vez mais numerosa.

Pensando nisso a nobre Vereadora Li-duina Leite elaborou a Indicação Nº

010/2014 que “Dispõe sobre a obriga-

toriedade da Prefeitura Municipal e

Empresas Privadas do Município de

Quixeramobim fornecerem gratuita-

mente protetor solar a todos

os funcionários que, em

horário laboral, mantive-

rem-se expostos à radiação

solar e dá outras providen-

cias”. Alertar a população

através de campanhas nacio-nais se faz necessária, mas

ações como a obrigatorieda-

de do fornecimento e conse-

quente fiscalização por parte

dos empregadores do uso

desta proteção, certamente

levará a queda notória dos

percentuais de incidência desta molés-

tia, uma vez que hoje os números são

alarmantes. Esta obrigatoriedade,

transformando o Protetor Solar em

Equipamento de Proteção Individual, criará o hábito do uso e a cultura da

prevenção. Assim, se faz necessário

ressaltar que a prevenção é sem dúvida

o melhor instrumento para evitar a

propagação desta doença.

Projeto que visa o fornecimento gratuito de protetor solar

Argumento bio·psico·social

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Página 4 URUQU Ê S EM AN AL

JEREMIAS 30

30.1-33.26 PALAVRA... DO SENHOR, VEIO.

OS CAPS. 30-33 CONTÊM PROFECIAS A RESPEITO DA

RESTAURAÇÃO E REDENÇÃO FUTURAS DE ISRAEL (O

REINO DO NORTE) E DE JUDÁ (O REINO DO SUL). AS

PROFECIAS DE JEREMIAS INCLUEM A RESTAURAÇÃO

(NUM FUTURO PRÓXIMO) DOS JUDEUS, QUE VOLTARI-

AM DO EXILIO EM BABILÔNIA, E EVENTOS DISTANTES,

RELACIONADOS COM O MESSIAS, NO FIM DOS TEM-

POS, QUANDO CRISTO REINARÁ SOBRE O SEU POVO.

30.3 TRAZER Á TERRA.

JEREMIAS TINHA BOAS NOTÍCIAS PARA OS EXILADOS-

A PROMESSA DE RETORNO Á SUA PÁTRIA E DA REOCU-

PAÇÃO DA SUA TERRA. A PROMESSA FOI FEITA TANTO

AO REINO DO NORTE (ISRAEL) QUANTO AO REINO DO

SUL (JUDÁ).

30.7 TEMPO DE ANGÚSTIA PARA JACÓ.

OS VERSÍCULOS QUE SE SEGUEM A ESTA FRASE REVE-

LAM QUE JEREMIAS ESTÁ A FALAR DA TRIBULAÇÃO

FUTURA DO POVO JUDEU (CF. IS 2.12-21; EZ 30.3; DN 9.27;

JL 1.15; ZC 14.1-8,12-15; MT 24.21). NO MEIO DESSA GRAN-

DE ANGÚSTIA, UM REMANESCENTE DE ISRAEL SERÁ

SALVO; SERÁ LIBERTO DOS SEUS OPRESSORES (V.8) PA-

RA SERVIR A DEUS (V.9). A “ANGÚSTIA DE JACÓ” TER-

MINARÁ POR OCASIÃO DA VINDA DE CRISTO PARA ES-

TABELECER O SEU REINO NA TERRA (AP 19. 11-21; 20.4-

6).

ASSEMBLEIA DE DEUS TEMPLO CENTRAL DE URUQUÊ

Cultura

EDIÇ ÃO 2 0

Dia Nacional do Livro Didático

No dia 27 de fevereiro é comemorado o Dia Nacional do Livro

Didático. E de fato, essa ferramenta de ensino é essencial para o apren-dizado de toda criança e merece total atenção.

O livro didático tem suma importância para o processo de a-

prendizagem no desenvolvimento do ser humano como aluno. Ele é

fundamental para a formação das estratégias de ensino, pois norteia o

caminho a ser traçado pelo educador.

Os primeiros livros, no

entanto, apareceram a partir da in-

venção da escrita, há cerca de 5 mil

anos. Esses livros eram muito dife-

rentes dos que conhecemos hoje,

feitos de diversos materiais. Inicialmente escrevia-se

sobre barro, madeira, metal, ossos e

bambu, e os livros eram feitos de

lâminas ou placas separadas, que

não podiam ser dobradas.

Tempos depois, foram uti-

lizados materiais mais flexíveis, como tecidos, papiro, couro e papel,

que permitiram as dobras e os rolos.

Os primeiros livros surgiram na Mesopotâmia, feitos pelos

sumérios, e tinham a forma de pequenas lajotas feitas no barro. Os

egípcios escreveram sobre folhas de papiro, uma planta, sendo que a

emenda dessas folhas formava rolos de até 20 metros de comprimen-to. Esse povo criou a maior biblioteca da Antiguidade, a Biblioteca de

Alexandria, que chegou a ter 700 mil livros. O primeiro livro impres-

so no sistema de Gutenberg (O livro impresso em papel) foi a Bíblia,

em 1455.

Por Thalia Oliveira

Trechos dos sites: http://www.portalcambe.com.br/dia-27-de-fevereiro-e-comemorado-o-dia-

nacional-do-livro-didatico/

http://www.klickeducacao.com.br/bcoresp/bcoresp_mostra/0,6674,POR-673-4815,00.html

Página 5

Culinária

BOLO RECHEADO

Ingredientes: 3 xícaras de chá de flocão, levemente ume-

decido; 2 ovos; 2xícaras de chá de açúcar; 2 xícaras de chá de farinha de trigo; 1 xícara de chá de manteiga;1

colher de sopa de fermento; 1 pitadinha de sal; 2 xícaras

de chá de leite.

Recheio: meio abacaxi cortado em pequenos pedaços,

cozido em 150 ml de água e uma colher de açúcar. De-

pois de frio, adicione 1 lata de leite condensado.

Modo de preparo: bata as claras em neve e reserve. Bata

a manteiga e o açúcar, acrescente depois as gemas. Em

seguida, acrescente a farinha de trigo, o flocão, o fermen-to e o sal aos poucos, junto com o leite e por último as

claras em neve. Bata por aproximadamente 3 minutos.

Em forma medida (aprox. 28 cm de diâmetro) untada e

polvilhada, coloque metade da massa, cubra com o re-

cheio formando uma camada e adicione a outra metade

da massa. Leve para assar em forno quente, durante 40

minutos em temperatura de 200° C.

Por Suélia Pinheiro

Página 6 Próxima edição: 27 de fevereiro

Deca do Acordeom apóia essa ideia!

Na foto, à direita, Maria Auxiliadora

Clemente Brito, ganhadora do sorteio

deste mês, recebendo das mãos da

colunista Thalia Oliveira, um espre-

medor de laranjas elétrico. Parabéns!

Ô a putaria, mah!

Na Veja de 24 de fevereiro de 1999, foi publica-

do o roubo da certidão de casamento do argenti-no Ernesto Che Guevara com sua primeira mu-

lher, a peruana Hilda Gadea. O documento teria sido levado dos arquivos públicos de Tepozo-

tlan, no México. Na época, a certidão era esti-

mada em torno de 50 000 dólares.

Bom. Se isso fosse nos dias atuais e o ladrão que pôs as mãos sobre este documento fosse

brasileiro, ao retornar ao país teria pelo menos dinheiro suficiente para pagar dois ou três me-

ses de conta de luz. Claro, se participasse do

crédito baixa renda.

AMIGA DONA DE CASA

Em tempos de inverno é comum que roupas guardadas por muito

tempo peguem mofo, provocando manchas, mau cheiro, além de

agravar problemas respiratórios.

Parece receita, mas uma pasta

feita de sal, vinagre e suco de limão são excelentes para remo-

ver o mofo. Aplique a pasta, es-fregue bem e após uma ou duas

horas lave e ponha pra secar.

Agora, se o problema for com

traças, então deixe casca de laran-ja e canela entre as roupas e aca-

be de uma vez por todas com a

farra dessas oportunistas.