Uruquê Semanal

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A cultura sertaneja guarda espe- ranças e espera por chuva até o dia de São José, o santo da chu- va. Chegado o tão esperado dia e não caindo água, o nosso campo- nês trata de se haver com o que lhe resta ou desfaz-se do pouco que tem e sai mundo afora em busca de melhores ventos. Pelo menos foi assim durante alguns períodos no passado. O mal que a seca causa ao sertanejo é algo que somente ele sabe e sente. Principal- mente pelo fato de ter que ver seus animais de criação morrendo de fome e sede. Esperamos, contudo, que o quadro que ai está não piore. Seria trágico reviver a triste separação do homem do campo de seus amados ani- mais de produção. Mas, a “separação” deve ser algo constante e não apenas em épo- cas de dificuldade. Porém, para uma cultura avessa à prática de renovar ou substituir o plantel, temos este período de poucas precipitações pluviais como sen- do um ótimo momento para começar a entender que os pecuaristas, sejam gran- des ou pequenos, precisam equilibrar o nível de produção de seus animais, bem como utilizar melhor seus recursos natu- rais e financeiros. Muitos são os produtores que entendem ter maiores lucros se têm mais animais produzindo. Esquecem, portanto, de algo chamado produtividade, ou seja, de que não é preciso haver, necessaria- mente, grande número de animais para que haja grande produção e sim que esses animais, mesmo em menor número, atin- jam um alto padrão produtivo. Para isso é fundamental o emprego da seleção e des- carte. Mas o que é isso? Seleção e descarte são a base para o melhoramento genético de um rebanho e uma maior expressividade pro- dutiva, seja qual for sua finalidade. Tomemos como exemplo, para melhor entendermos, animais para produção de leite, já que somos por excelência (aptidão) bons produto- res de leite. Imaginemos um rebanho de dez vacas produtoras de leite. Temos nesse meio, uma produzindo cinco litros, duas pro- duzindo apenas dois, cada, uma produzin- do três e seis produzindo oito litros. É fácil perceber que elas não estão num padrão, é só calcular a média, que deveria ser de 6 litros/vaca/dia. Isso significa dizer que aquelas vacas que produzem abaixo da média devem ser descartadas do rebanho, enquanto que as demais se- rão selecionadas a permanecerem. Os animais descartados podem ser vendidos para aquisição de outros que estejam no mesmo nível daqueles selecionados, se assim o produtor desejar. Com esta simples medida os gastos serão minimizados, pois a vaca de produção inferior consome o mesmo que aquela de alta produ- ção, gerando assim, se não prejuí- zos, menores lucros. Não estamos falando aqui de melhoramento genético artificial. Não. Trataremos disso em outras matérias. O que nos interessa, por enquanto, é reconhecer quais são as melhores produtoras que possuí- mos em nossa propriedade. Elas serão as genitoras das futuras pro- dutoras da fazenda e devem, desta forma, apresentar os melhores desempenhos. Mas existem outros critérios de seleção e descarte de matrizes leiteiras. Estes por sua vez, são pensados não ape- nas para reduzir gastos imediatos, mas para melhoramento mesmo da carga ge- nética dos futuros animais, aumentando o padrão racial e estético, logo, valorizando o rebanho. Estamos falando da analise de aprumos; altura; tamanho e inserção de úbere; tamanho, dimensão e inclinação das tetas; inclinação de íleo e ísquio; con- formidade dos cascos; idade do animal e tempo de lactação. Falaremos destes critérios em outras edições, alternada- mente. Revise seu rebanho. Anote os dados de produção. Compare. Selecione e des- carte. S E L E Ç Ã O E D E S C A R T E Meio Ambiente uruquesemanal.blogspot.com Edição 23 Sexta-feira, 20 de março de 2015 R$ 2,00 Por Félix Almeida

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Edição XXIII 20 de março de 15

Transcript of Uruquê Semanal

A cultura sertaneja guarda espe-

ranças e espera por chuva até o

dia de São José, o santo da chu-

va. Chegado o tão esperado dia e

não caindo água, o nosso campo-

nês trata de se haver com o que

lhe resta ou desfaz-se do pouco

que tem e sai mundo afora em

busca de melhores ventos.

Pelo menos foi assim durante

alguns períodos no passado.

O mal que a seca causa ao

sertanejo é algo que somente

ele sabe e sente. Principal-

mente pelo fato de ter que

ver seus animais de criação

morrendo de fome e sede.

Esperamos, contudo, que o

quadro que ai está não piore. Seria trágico reviver a triste

separação do homem do

campo de seus amados ani-

mais de produção.

Mas, a “separação” deve ser algo

constante e não apenas em épo-

cas de dificuldade. Porém, para

uma cultura avessa à prática de renovar ou substituir o plantel,

temos este período de poucas

precipitações pluviais como sen-

do um ótimo momento para começar a

entender que os pecuaristas, sejam gran-

des ou pequenos, precisam equilibrar o

nível de produção de seus animais, bem

como utilizar melhor seus recursos natu-

rais e financeiros.

Muitos são os produtores que

entendem ter maiores lucros se têm mais

animais produzindo. Esquecem, portanto,

de algo chamado produtividade, ou seja,

de que não é preciso haver, necessaria-

mente, grande número de animais para

que haja grande produção e sim que esses

animais, mesmo em menor número, atin-

jam um alto padrão produtivo. Para isso é

fundamental o emprego da seleção e des-

carte. Mas o que é isso?

Seleção e descarte são a base

para o melhoramento genético de um

rebanho e uma maior expressividade pro-

dutiva, seja qual for sua finalidade.

Tomemos como exemplo, para

melhor entendermos, animais para

produção de leite, já que somos por

excelência (aptidão) bons produto-

res de leite.

Imaginemos um rebanho de dez

vacas produtoras de leite. Temos

nesse meio, uma produzindo cinco

litros, duas pro-

duzindo apenas dois, cada, uma produzin-

do três e seis produzindo oito litros. É

fácil perceber que elas não estão num

padrão, é só calcular a média, que deveria ser de 6 litros/vaca/dia. Isso significa

dizer que aquelas vacas que produzem

abaixo da média devem ser descartadas

do rebanho, enquanto que as demais se-

rão selecionadas a permanecerem. Os

animais descartados podem ser vendidos

para aquisição de outros que estejam no

mesmo nível daqueles selecionados, se

assim o produtor desejar.

Com esta simples medida os

gastos serão minimizados, pois a

vaca de produção inferior consome

o mesmo que aquela de alta produ-

ção, gerando assim, se não prejuí-

zos, menores lucros.

Não estamos falando aqui de

melhoramento genético artificial.

Não. Trataremos disso em outras

matérias. O que nos interessa, por

enquanto, é reconhecer quais são

as melhores produtoras que possuí-

mos em nossa propriedade. Elas

serão as genitoras das futuras pro-

dutoras da fazenda e devem, desta forma,

apresentar os melhores desempenhos.

Mas existem outros critérios de

seleção e descarte de matrizes leiteiras.

Estes por sua vez, são pensados não ape-

nas para reduzir gastos imediatos, mas

para melhoramento mesmo da carga ge-

nética dos futuros animais, aumentando o

padrão racial e estético, logo, valorizando

o rebanho. Estamos falando da analise de

aprumos; altura; tamanho e inserção de

úbere; tamanho, dimensão e inclinação das tetas; inclinação de íleo e ísquio; con-

formidade dos cascos; idade do animal e

tempo de lactação.

Falaremos destes critérios em

outras edições, alternada-

mente. Revise seu rebanho.

Anote os dados de produção. Compare. Selecione e des-

carte.

S E L E Ç Ã O

E

D E S C A R T E

Meio Ambiente

uruquesemanal.blogspot.com Edição 23

Sexta-feira, 20 de março de 2015

R$ 2,00

Por Félix Almeida

Essa foi

uma semana bastante movimentada em Quixeramo-

bim. Pra começar houve o segundo processo seletivo

da Prefeitura. O edital foi disponibilizado pelo site da

mesma e abriu vagas para Assistente Social, Educa-

dor Volante, Motorista com Carteira Nacional de

Habilitação (CNH) “B” ou superior, Psicólogo, Ele-tricista, Auxiliar de Eletricista, Analista Administrati-

vo, Engenheiro Eletricista, Produtor Cultural, Enge-

nheiro Civil e Auxiliar de Serviços Gerais. Com salá-

rios entre um e dois salários mínimos para quem pos-

sui até o ensino médio e salário até R$ 2.847,30

(nesse caso para um Engenheiro Civil trabalhar no

SEINFRA). Foram abertas 16 vagas para trabalhar

em Serviços Gerais no Hospital Regional Dr. Pontes

Neto, e para as outras vagas citadas acima, apenas

uma vaga para cada cargo. As inscrições foram en-

cerradas no dia 18. Ainda no mesmo dia, o prefeito Cirilo Pimenta entrou

em cadeia com as rádios da cidade numa coletiva pra

falar sobre a visita que o governador Camilo Santana

faria a Quixeramobim, quinta-feira, dia 19, às 11

horas, no BNB Clube. Na ocasião Camilo assinou as

ordens de serviço e liberação de recursos do Governo

do Estado do Ceará para obras do município. Os pro-

jetos “Hora de Plantar”, “Safra 2015”, “Segurança

Alimentar” e projetos de adutoras foram apresenta-

dos. Camilo também assinou o projeto de adesão do

Garantia Safra 2015, onde 37.311 agricultores de 13 municípios participam.

Na coletiva, o prefeito de Quixeramobim disse que

iria pedir ao governador do Ceará a liberação dos

recursos das obras iniciadas ainda no Governo Cid

Gomes, como a duplicação da ponte do bairro Mara-

vilha.

“A obra

foi iniciada no

governo Cid Gomes e agora

precisa ser libe-

rada para que

possa ter conti-

nuidade no go-

verno Camilo

Santana. O galpão e o calçamento que estão sendo construídos

em Uruquê e a Reforma do Terminal Rodoviário também estão

na liberação de novos recursos”, disse Cirilo. Como esses pro-

cessos não são imediatos, o Governo só deverá liberar a verba

em Abril. Tivemos ainda comemorações diversas do dia do padro-

eiro do Estado do Ceará, São José. Várias cidades e distritos

manifestaram com muita alegria sua fé e admiração ao santo, e

Quixeramobim, cidade bastante devota e católica, não ficou de

fora. Nas páginas a seguir mostraremos a cobertura que o Uru-

quê Semanal fez nos dois últimos dias de comemoração a São

José, aqui em Uruquê.

Já os meteorologistas preferem manter os pés no chão e,

segundo a Funceme, houve pouca chuva no dia de São José.

Em Fortaleza, onde teve maior precipitação, a Fundação Cea-

rense de Meteorologia e Recursos Hídricos registrou 12,6 milí-

metros até as 11h10 da manhã de quinta-feira do feriado. A outras duas maiores precipitações foram em Ibaretama (12.0

mm) e Russas (9.0 mm) O órgão também disse que nos próxi-

mos dias a tendência é de pouca nebulosidade sem precipita-

ções para a região Centro-Sul que, inclui Quixeramobim.

Falando em feriados, serão muitos que ocorrerão em

menos de um mês. O próximo ferido será dia 25 de março

(quarta-feira) em homenagem a Abolição da Escravidão do

Ceará (feriado estadual), os outros serão em 3 de abril (Sexta-

feira da Paixão), 21 de abril (uma terça-feira, Tiradentes) e 1º

de maio (uma sexta-feira, Dia do Trabalhador).

Por Leandro Casimiro

Página 2 URUQU Ê S EM AN AL

Visão panorâmica

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H

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PREPAREM-SE,

URUQUÊ SEMANAL

TRAZ SURPRESAS PARA

VOCÊ,

ESTUDANTE.

A segunda infância, é a fase do

desenvolvimento que ocorre entre os 6

aos 11 anos de idade. Este período é

marcado por uma série de alterações,

como: desenvolvimento de raciocínio

lógico, capacidade de cooperar, porque

não confunde mais seu próprio ponto

de vista com o dos outro, por conta do

processo de socialização, tornam-se

menos egocêntricos e mais participan-

tes no desenvolvimento do conheci-

mento, construindo seu próprio enten-

dimento.

Durante este perío-do a criança tem uma significativa alte-

ração física, e até os 8 anos de idade espera-se que a criança já tenha desen-volvido a imagem mental de seu pró-

prio corpo, ou seja, definido sua auto imagem. Geralmente crianças menores têm dificuldades de se desenhar, e

quando o fazem, na maioria, desenham

sua cabeça bem maior que o corpo.

A partir dos 6 anos de idade a criança vai gradativamente modifican-

do não só a percepção de si própria mas também a percepção de si em relação ao outros. Neste período do

desenvolvimento a criança abando-na o egocentrismo, ou seja, começa

desenvolver o interesse pela intera-

ção com outras crianças e por brin-cadeiras em grupos. Seu pensamen-to se torna mais lógico e com capa-

cidades de resolução de problemas, embora ainda necessite de realida-des predominantemente concretas

para operar no meio.

Sua memória e a habilidade com a linguagem aumentam, o que a permite ter mais ganhos no proces-

so de escolarização. A criança co-meça a compreender a constância de gênero, e é muito comum nesta

fa-se a

se-

gregação entre meninos e me-

ninas.

Dos 7 ao 9 anos, a cri-

ança começa a desenvolver o julgamento global de auto va-lor, integrando a sua auto per-

cepção, “fechando” algumas ideias sobre quem ela é e co-mo deve ser. A influência dos

pares (amigos, colegas da mesma idade) adquire grande importância nesta etapa da

vida, enquanto a influência

dos pais diminui.

Até os 10 anos está

mais absorvida em si mesma. Aparenta viver “noutro mun-do”. Parece não ouvir o que lhe mandam. A criança tem

desenvolvido sentido ético (distinção entre o bem e mal), já não só nela, mas também

nos outros, além de meditar mais antes de atuar, pois é mais prudente e mais delibera-

tiva.

De acordo com Piaget é neste período dos 7 aos 11

anos que a criança chega ao estágio das operações concre-tas, pois a criança já possui uma organização mental inte-

grada. Piaget fala em opera-

ções de pensamento ao invés de ações, pois a criança é ca-

paz de ver a totalidade de dife-rentes ângulos, conclui e con-solida as conservações do nú-

mero, da substância e do peso, apesar de ainda trabalhar com objetos, agora apenas repre-

sentados.

A segunda infância marca uma série de mudanças que antecedem e ao mesmo

tempo preparam o sujeito para chegada da adolescência, por-tanto é importante vivenciar

esta fase de uma maneira tranquila,

para que não haja problemas futuros.

EDIÇ ÃO 2 3 Página 3

Argumento bio·psico·social

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L:

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Por Herleny Rios

“Sempre procurei trabalhar com projetos que cuidem dos idosos, pois te-nho um carinho enorme por eles. Como muitos sabem sou formada em Serviço Social e na graduação apresentei minha monografia voltada para os idosos, abor-dando a realidade dos idosos no município de Quixeramobim. E é pen-sando neles que elaborei o projeto que dispõe sobre a criação da Casa Dia em Quixeramobim”, disse Liduina Leite.

A importância da Casa Dia consiste justa-mente na possibilidade de ressocialização do idoso. Através da assis-tência social, educativa, esportiva e ocupa-cional, especializadas e personalizadas de forma a atender às necessidades próprias da terceira idade, este projeto reúne con-dições suficientes para melhorar a qualida-de de vida da referida população nas suas mais diversas esferas, seja pessoal, familiar ou até mesmo profissional.

Através de uma abordagem mul-tiprofissional, o idoso poderá desenvolver e aperfeiçoar suas capacidades cognitivas, aumentar sua expectativa de vida, otimizar o seu relacionamento interpessoal e se apropriar de novas experiências até então

desconhecidas. Diferente-mente da Casa dos Idosos já existente no município de Quixeramobim, a Casa Dia propõe acolher o públi-co idoso das 07h00min às 15h00min. Dessa forma, os cuidadores dos beneficia-dos com o projeto poderão lidar com outras questões de interesse pessoal, como

seus trabalhos. Através da melhoria da qualidade

de vida dos idosos e da capacitação dos seus respectivos cuidadores, este projeto visa não somente eliminar o estigma de que a terceira idade é apenas o fim da vida, mas desenvolver a visão de que ela, se bem aproveitada, pode e deve ser mui-to bem vivida.

Liduína Leite propõe implantação da Casa Dia para os idosos

Página 4

Coisa Nossa

URUQU Ê S EM AN AL

FESTA DO PADROEIRO

Iniciadas no dia 10 de março, as festividades alusivas a São José, em

Uruquê, foram mais que um simbólico evento social. Foram realizadas todas às

noites novenas, reunindo os fiéis da comunidade para viver o real sentido que dá

ao santo o título de patrono das famílias. A cada dia pessoas e instituições da

comunidade se revezavam na condução dos encontros, enriquecendo e estreitan-

do os laços fraternos dos moradores e dos convidados presentes.

Após a realização das novenas/celebrações, as pessoas podiam, ao lado

da capela, sentar para comer, beber e conversar na tradicional barraca de São José, que trouxe como atrações: o Grupo de Chorinho, formado pelos instrumen-

tistas Zé Alves, Manoel Messias e Sr. Marreiro; Kojac do Acordeom e, na última

noite de apresentações, dia 18, o grupo Boemidade, esbanjando romantismo e

resgatando a musicalidade d’outrora.

O enceramento da festa ocorreu, como sempre, com uma prossição, per-

correndo a vila até a capelinha e com a tradicional Missa de São José. A Missa

de São José, reúne pessoas não só de Uruquê, mas de toda circunvizinhança. Esse

é um ato de fé e cultural, pois é em São José que os sertanejos depositam sua

última ficha na esperança de que o inverno chegue e com isso reine novamente a fartura. Pelo menos até o fechamento da presente edição, às 22:00 de quinta-

feira, 19, não choveu.

Nargério Coelho apóia essa ideia!

EDIÇ ÃO 2 3

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1 TIMÓTEO 4.1-5

4:1 APOSTATARÃO ALGUNS DA FÉ. O ESPÍRITO SANTO REVELOU EXPLI-

CITAMENTE QUE HAVERÁ, NOS ÚLTIMOS TEMPOS, UMA REBELDIA OR-GANIZADA CONTRA A FÉ PESSOAL EM JESUS CRISTO (VER O ESTUDO A APOSTASIA PESSOAL, P. 1903) E DA VERDADE BÍBLICA (CF. 2 TS 2.3; JD 3,4) . (1) APARECERÃO NA IGREJA PASTORES DE GRANDE CAPACIDADE E PO-DEROSAMENTE UNGIDOS POR DEUS. ALGUNS REALIZARÃO GRANDES COISAS POR DEUS, E PREGARÃO A VERDADE DO EVANGELHO DE MODO EFICAZ, MAS SE AFASTARÃO DA FÉ E PAULATINAMENTE SE VOLTARÃO

PARA ESPÍRITOS ENGANADORES E FALSAS DOUTRINAS. POR CAUSA DA UNÇÃO E DO ZELO POR DEUS QUE TINHAM ANTES, DESVIARÃO A MUI-TAS PESSOAS (VER O ESTUDO A GRANDE TRIBULAÇÃO, P. 1438) . (2) MUITOS CRENTES SE DESVIARÃO DA FÉ PORQUE DEIXARÃO DE A-MAR A VERDADE (2 TS 2 10) E DE RESISTIR ÁS TENDÊNCIAS PECAMINO-SAS DOS ÚLTIMOS DIAS (CF. MT 24.5,10-12; VER 2 TM 3.2,3, NOTAS) . POR ISSO, O EVANGELHO LIBERAL DOS MINISTROS E EDUCADORES MODER-NISTAS ENCONTRARÁ POUCA RESISTÊNCIA EM MUITAS IGREJAS (4.1; 2

TM 3.5; 4.3; VER 2 CO 11.13 NOTA)..10) . (3) A POPULARIDADE DOS ENSINOS ANTIBÍBLICOS VEM SOBRETUDO PE-LA AÇÃO DE SATANÁS, CONDUZINDO SUAS HOSTES NUMA OPOSIÇÃO CERRADA À OBRA DE DEUS. A SEGUNDA VINDA DE CRISTO SERÁ PRECE-DIDA DE UMA MAIOR ATIVIDADE DE SATANISMO, ESPIRITISMO, OCUL-TISMO, POSSESSÃO E ENGANO DEMONÍACOS, NO MUNDO E NA IGREJA (EF 6.11,12; VER O ESTUDO PODER SOBRE SATANÁS E OS DEMÔNIOS, P. 1466, E O PERÍODO DO ANTICRISTO, P. 1856) .

(4) A PROTEÇÃO DO CRENTE CONTRA TAIS ENGANOS E ILUSÕES CONSIS-TE NA LEALDADE TOTAL A DEUS E À SUA PALAVRA INSPIRADA, E A CONSCIENTIZAÇÃO DE QUE HOMENS DE GRANDES DONS E UNÇÃO ESPI-RITUAIS PODEM ENGANAR-SE, E ENGANAR OS OUTROS COM SUA MISTU-RA DE VERDADE E FALSIDADE. ESSA CONSCIENTIZAÇÃO DEVE ESTAR ALIADA A UM DESEJO SINCERO DO CRENTE PRATICAR A VONTADE DE DEUS (JO 7.17) E DE ANDAR NA JUSTIÇA E NO TEMOR DE DEUS (SL 25.4,5,12-15) . (5) OS CRENTES FIÉIS NÃO DEVEM PENSAR QUE PELO FATO DA APOSTA-

SIA PREDOMINAR DENTRO DO CRISTIANISMO NESSES ÚLTIMOS DIAS, NÃO PODERÁ OCORRER REAVIVAMENTO AUTÊNTICO, NEM QUE O EVAN-GELISMO SEGUNDO O PADRÃO DO NT NÃO SERÁ BEM-SUCEDIDO. DEUS PROMETEU QUE NOS “ÚLTIMOS DIAS” SALVARÁ TODOS QUANTOS INVO-CAREM O SEU NOME E QUE SE SEPARAREM DESSA GERAÇÃO PERVERSA, E QUE ELE DERRAMARÁ SOBRE ELES O SEU ESPÍRITO SANTO (AT 2.16-21,33,38-40; 3.19) .

ASSEMBLEIA DE DEUS TEMPLO CENTRAL DE URUQUÊ

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1. Sem ele o avião não decola.

2. Relativo a chuva; da chuva.

3. Famoso político do Maranhão.

4. Pequeno cesto para conduzir recém-nascidos.

5. Burro.

6. Conjunto dos filhos de um casal.

7. Aquilo que impede.

1 O

2 I

3 A

4 S

5 A

6 P

7 C

Leia as pistas e complete as palavras corretamente

O Vaqueiro

O Vaqueiro é um homem rústi-co, corajoso e forte como a baraúna, é o trabalhador da caatinga, que vive a enfrentar os seus perigos para cuidar do gado. Sua rotina diária é inten-sa. Montado à cavalo, patrulha a

fazenda certificando-se da segu-rança do gado solto em terrenos extensos, arrebanhando-o, aos currais no fim do dia.

No período da seca, o vaqueiro tange o gado em longas viagens à procura de água para saciar a sede do reba-

nho. Quando a seca aperta, ele enfrenta os espinhos de xiquexi-ques e mandacarus, corta o caule, queima para amolecer os espinhos e serve aos animais.

Para enfrentar o peri-go entre os espinhos e pontas de paus da caa-tinga, o vaqueiro veste o gibão, sua armadura.

O típico gibão de couro é feito pelos próprios vaqueiros e passam por tradição de pai para filho. Ele é feito de couro cru e curtido, deixa-do para secar ao sol. O processo de curtir o couro é primitivo, e o deixa com a cor de fer-rugem e um forte cheiro característico. O uso desta vestimenta não é feita só em razão da proteção que ela traz, mas também pela sim-bologia que carrega consigo, e isso para os

vaqueiros com mais essência, é motivo de orgulho.

No entanto, as tradições mudam de região para região. No Maranhão e

no Piauí, por exemplo, os vaqueiros não usam botas, mas um chinelo fechado, geralmente de couro de veado, que não é preso ao calcanhar. O motivo é se livrar do tombo, caso o sapato se enganche com algum espinho.

Outro traço marcante é a sua relação com os animais. Os cavalos e o gado são trata-dos como um ente da família. O vaqueiro não

tem o costume de comer carne. Ele só mata uma rês quando não há mais serventia. En-quanto a vaca está dando leite e o boi continua com capacidade reprodutiva, ele não se des-

faz. Mesmo porque a car-ne acaba em poucos dias, já a força motriz e o leite são meios de sobrevivên-cia na aridez do sertão.

A indumentária do vaquei-ro é composta de guarda-peito, luvas, perneiras, alpercatas ou botinas, chapéu e gibão – o casa-cão de couro que também dá nome a todo o traje. O guarda-peito

ou peitoral é seguro por uma alça que passa pelo pescoço. As perneiras que cobrem as pernas do pé até a virilha são presas na cintura para que o corpo fique livre para cavalgar. As luvas cobrem as costas

das mãos, deixando os dedos livres e nos pés o vaqueiro usa alpercatas ou botinas. O jaleco parece

um bolero, feito de couro de carneiro, sendo usado geralmente em festas. Tem duas frentes: uma para o frio da noite, onde conserva a lã, outra de couro liso

para o calor do dia. O chapéu protege o vaqueiro do sol e dos golpes dos espinhos e dos galhos da caatinga e, às vezes, a sua copa é usada para beber água ou comer.

O aboio é o canto que caracteriza o vaqueiro, quando abóia para conduzir o gado, transmitindo seus senti-mentos, cantando em versos pelas festas

de gado, seu universo lúdico e trá-

gico, remetendo-nos ao cântico saudoso dos mouros.

Dois tipos de festas que-bram a rotina do vaqueiro: a religi-osa e a profana. A missa de padro-eiro e a missa-de-vaqueiro, acom-panhadas por cavalgada e procissão demonstram um profundo caráter

religioso desses heróis anônimos. Já as festas profanas, são marcadas pelos folguedos, competições de montarias como cavalgadas, cava-lhadas, vaquejadas e pegas de bois.

Encourado e com muita fé, o vaqueiro, legítimo herói do sertão, mitificado pelas batalhas na caatinga, conduz sua vida.

São exemplos de homens simples, honestos, trabalhadores. Comemora-se o dia dos Va-queiros todos os dias 29/08.

Saudamos, portanto, alguns nobres vaqueiros de nosso lugar, como: Zé de Sousa, Dandão, Zé Queijeiro, Chico Pedro e outros.

Trechos extraídos do site: http://www.recife.pe.gov.br/mlg/

gui/Vaqueiro.php

Página 6

Cultura

URUQU Ê S EM AN AL

Por Thalia Oliveira

Deca do Acordeom apóia essa ideia!

EDIÇ ÃO 2 3

A Secretaria de Imprensa da Presidência di-vulgou no início da noite desta quarta-feira, 18, nota

informando que após polêmicas com o Congresso Na-

cional, o ministro da Educação, Cid Gomes, pediu de-missão. Em nota “Ela (Dilma) agradeceu a dedicação

dele à frente da pasta”. Cid foi durante 77 dias Ministro

da Educação.

Entenda: Cid Gomes havia dito em visita à

Universidade Federal do Pará, no mês passado, a se-

guinte declaração: “Tem lá uns 400 deputados, 300 de-putados que quanto pior, melhor para eles. Eles querem

é que o governo esteja frágil porque é a forma de eles

achacarem mais, tomarem mais, tirarem mais dele, a-

provarem as emendas impositivas”. G1.

***

O Procon divulgou na quarta-feira, 17, no pólo da Universidade Aberta do Brasil, UAB, o Cadas-

tro Estadual de Reclamações Fundamentadas de 2014,

com informações das empresas mais reclamadas no mu-

nicípio de Quixeramobim, referente ao ano de 2014.

Segundo o Procon, o cadastro pode ajudar a

orientar consumidores, quando precisarem dos serviços ou produtos oferecidos pelas empresas, pois o seu perfil

em qualidade e eficiência está estampado nesses resul-

tados.

Participam do ranking municipal de reclama-

ções 11 empresas, as quais foram responsáveis por 476

reclamações, onde 318 foram atendidas e 158 não aten-

didas. Acompanhe a ordem.

1º - Companhia Energética do Ceará

(COELCE) com 46 reclamações;

2º - Claro; 3º - Oi;

4º - Banco Bradesco;

5º - Zenir Móveis;

6º - TIM; 7º - Caixa Econômica Federal;

8º - Estúdio Raio de Luz;

9º - Sky; 10º - Samsung;

11º - Macavi. Fonte: Sistema Maior de Comunicação

Página 7

Semana Mundial Culinária

Alimentação saudável é aquela que supre as necessi-

dades nutricionais as quais nosso corpo utiliza para sua man-

tença, sem acarretar excessos de substâncias nocivas ao orga-

nismo, como: gorduras, açúcares e outros elementos. Por isso tem-se utilizado bastante nas refeições, para contrabalancear as

fontes de carboidratos e vitaminas, as saladas. Hoje trazemos

uma receita de salada bem simples de fazer.

SALADA RÁPIDA

Ingredientes:

2 cenouras raladas;

1 alface americana;

1 tomate sem pele e sem semente;

1 beterraba ralada;

1 repolho roxo ralado;

1 cebola picada ou cortada em rodelas.

Molho:

1 colher (chá) de sal;

3 colheres de vinagre;

1 colher (sopa) de azeite extra virgem

de oliva;

Gotas de limão a gosto.

Por Suélia Pinheiro

Página 8 Próxima edição: 27 de março

Esporte

TABELA COPA DO BRASIL

Em um jogo emocionante a equipe de Solonópoles garantiu a última

vaga para a semifinal da Copa Sertão Central de Futebol Sub 18. O jogo foi

realizado na noite desta terça-feira, 17, no Estádio Álvaro de Araújo Carneiro,

em Quixeramobim.

A equipe de Solonópole realizou um jogo bastante disputado contra o Cruzeiro da Betânia. Após o apito final terminar em 0 x 0, a decisão da vaga

foi decidida nos pênaltis. Raul Silva, Anderson, Francisco Anderson e Leo-

nakson marcaram para a equipe de Solonópole. Já o cruzeiro da Betânia não

teve a mesma sorte e só marcou uma vez com o atleta Adailson. Gabriel e

Denilson desperdiçaram as cobranças. Com o placar de 4 x 1 nas penalidades,

Solonópole agora enfrenta a equipe de Catarina em uma das semifinais que

ocorrerá no dia 28 de março. Na outra decisão as equipes de Madalena e Uru-

quê/Poço da Serra se enfrentarão para decidir quem vai disputar a final que

acontecerá no dia 18 de abril.

Colaboração: O sertão é noticia