Reuniao Semanal | Sao Paulo | Janeiro 2014 Reunião Semanal 27.Janeiro.
Uruquê Semanal
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Transcript of Uruquê Semanal
A cultura sertaneja guarda espe-
ranças e espera por chuva até o
dia de São José, o santo da chu-
va. Chegado o tão esperado dia e
não caindo água, o nosso campo-
nês trata de se haver com o que
lhe resta ou desfaz-se do pouco
que tem e sai mundo afora em
busca de melhores ventos.
Pelo menos foi assim durante
alguns períodos no passado.
O mal que a seca causa ao
sertanejo é algo que somente
ele sabe e sente. Principal-
mente pelo fato de ter que
ver seus animais de criação
morrendo de fome e sede.
Esperamos, contudo, que o
quadro que ai está não piore. Seria trágico reviver a triste
separação do homem do
campo de seus amados ani-
mais de produção.
Mas, a “separação” deve ser algo
constante e não apenas em épo-
cas de dificuldade. Porém, para
uma cultura avessa à prática de renovar ou substituir o plantel,
temos este período de poucas
precipitações pluviais como sen-
do um ótimo momento para começar a
entender que os pecuaristas, sejam gran-
des ou pequenos, precisam equilibrar o
nível de produção de seus animais, bem
como utilizar melhor seus recursos natu-
rais e financeiros.
Muitos são os produtores que
entendem ter maiores lucros se têm mais
animais produzindo. Esquecem, portanto,
de algo chamado produtividade, ou seja,
de que não é preciso haver, necessaria-
mente, grande número de animais para
que haja grande produção e sim que esses
animais, mesmo em menor número, atin-
jam um alto padrão produtivo. Para isso é
fundamental o emprego da seleção e des-
carte. Mas o que é isso?
Seleção e descarte são a base
para o melhoramento genético de um
rebanho e uma maior expressividade pro-
dutiva, seja qual for sua finalidade.
Tomemos como exemplo, para
melhor entendermos, animais para
produção de leite, já que somos por
excelência (aptidão) bons produto-
res de leite.
Imaginemos um rebanho de dez
vacas produtoras de leite. Temos
nesse meio, uma produzindo cinco
litros, duas pro-
duzindo apenas dois, cada, uma produzin-
do três e seis produzindo oito litros. É
fácil perceber que elas não estão num
padrão, é só calcular a média, que deveria ser de 6 litros/vaca/dia. Isso significa
dizer que aquelas vacas que produzem
abaixo da média devem ser descartadas
do rebanho, enquanto que as demais se-
rão selecionadas a permanecerem. Os
animais descartados podem ser vendidos
para aquisição de outros que estejam no
mesmo nível daqueles selecionados, se
assim o produtor desejar.
Com esta simples medida os
gastos serão minimizados, pois a
vaca de produção inferior consome
o mesmo que aquela de alta produ-
ção, gerando assim, se não prejuí-
zos, menores lucros.
Não estamos falando aqui de
melhoramento genético artificial.
Não. Trataremos disso em outras
matérias. O que nos interessa, por
enquanto, é reconhecer quais são
as melhores produtoras que possuí-
mos em nossa propriedade. Elas
serão as genitoras das futuras pro-
dutoras da fazenda e devem, desta forma,
apresentar os melhores desempenhos.
Mas existem outros critérios de
seleção e descarte de matrizes leiteiras.
Estes por sua vez, são pensados não ape-
nas para reduzir gastos imediatos, mas
para melhoramento mesmo da carga ge-
nética dos futuros animais, aumentando o
padrão racial e estético, logo, valorizando
o rebanho. Estamos falando da analise de
aprumos; altura; tamanho e inserção de
úbere; tamanho, dimensão e inclinação das tetas; inclinação de íleo e ísquio; con-
formidade dos cascos; idade do animal e
tempo de lactação.
Falaremos destes critérios em
outras edições, alternada-
mente. Revise seu rebanho.
Anote os dados de produção. Compare. Selecione e des-
carte.
S E L E Ç Ã O
E
D E S C A R T E
Meio Ambiente
uruquesemanal.blogspot.com Edição 23
Sexta-feira, 20 de março de 2015
R$ 2,00
Por Félix Almeida
Essa foi
uma semana bastante movimentada em Quixeramo-
bim. Pra começar houve o segundo processo seletivo
da Prefeitura. O edital foi disponibilizado pelo site da
mesma e abriu vagas para Assistente Social, Educa-
dor Volante, Motorista com Carteira Nacional de
Habilitação (CNH) “B” ou superior, Psicólogo, Ele-tricista, Auxiliar de Eletricista, Analista Administrati-
vo, Engenheiro Eletricista, Produtor Cultural, Enge-
nheiro Civil e Auxiliar de Serviços Gerais. Com salá-
rios entre um e dois salários mínimos para quem pos-
sui até o ensino médio e salário até R$ 2.847,30
(nesse caso para um Engenheiro Civil trabalhar no
SEINFRA). Foram abertas 16 vagas para trabalhar
em Serviços Gerais no Hospital Regional Dr. Pontes
Neto, e para as outras vagas citadas acima, apenas
uma vaga para cada cargo. As inscrições foram en-
cerradas no dia 18. Ainda no mesmo dia, o prefeito Cirilo Pimenta entrou
em cadeia com as rádios da cidade numa coletiva pra
falar sobre a visita que o governador Camilo Santana
faria a Quixeramobim, quinta-feira, dia 19, às 11
horas, no BNB Clube. Na ocasião Camilo assinou as
ordens de serviço e liberação de recursos do Governo
do Estado do Ceará para obras do município. Os pro-
jetos “Hora de Plantar”, “Safra 2015”, “Segurança
Alimentar” e projetos de adutoras foram apresenta-
dos. Camilo também assinou o projeto de adesão do
Garantia Safra 2015, onde 37.311 agricultores de 13 municípios participam.
Na coletiva, o prefeito de Quixeramobim disse que
iria pedir ao governador do Ceará a liberação dos
recursos das obras iniciadas ainda no Governo Cid
Gomes, como a duplicação da ponte do bairro Mara-
vilha.
“A obra
foi iniciada no
governo Cid Gomes e agora
precisa ser libe-
rada para que
possa ter conti-
nuidade no go-
verno Camilo
Santana. O galpão e o calçamento que estão sendo construídos
em Uruquê e a Reforma do Terminal Rodoviário também estão
na liberação de novos recursos”, disse Cirilo. Como esses pro-
cessos não são imediatos, o Governo só deverá liberar a verba
em Abril. Tivemos ainda comemorações diversas do dia do padro-
eiro do Estado do Ceará, São José. Várias cidades e distritos
manifestaram com muita alegria sua fé e admiração ao santo, e
Quixeramobim, cidade bastante devota e católica, não ficou de
fora. Nas páginas a seguir mostraremos a cobertura que o Uru-
quê Semanal fez nos dois últimos dias de comemoração a São
José, aqui em Uruquê.
Já os meteorologistas preferem manter os pés no chão e,
segundo a Funceme, houve pouca chuva no dia de São José.
Em Fortaleza, onde teve maior precipitação, a Fundação Cea-
rense de Meteorologia e Recursos Hídricos registrou 12,6 milí-
metros até as 11h10 da manhã de quinta-feira do feriado. A outras duas maiores precipitações foram em Ibaretama (12.0
mm) e Russas (9.0 mm) O órgão também disse que nos próxi-
mos dias a tendência é de pouca nebulosidade sem precipita-
ções para a região Centro-Sul que, inclui Quixeramobim.
Falando em feriados, serão muitos que ocorrerão em
menos de um mês. O próximo ferido será dia 25 de março
(quarta-feira) em homenagem a Abolição da Escravidão do
Ceará (feriado estadual), os outros serão em 3 de abril (Sexta-
feira da Paixão), 21 de abril (uma terça-feira, Tiradentes) e 1º
de maio (uma sexta-feira, Dia do Trabalhador).
Por Leandro Casimiro
Página 2 URUQU Ê S EM AN AL
Visão panorâmica
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PREPAREM-SE,
URUQUÊ SEMANAL
TRAZ SURPRESAS PARA
VOCÊ,
ESTUDANTE.
A segunda infância, é a fase do
desenvolvimento que ocorre entre os 6
aos 11 anos de idade. Este período é
marcado por uma série de alterações,
como: desenvolvimento de raciocínio
lógico, capacidade de cooperar, porque
não confunde mais seu próprio ponto
de vista com o dos outro, por conta do
processo de socialização, tornam-se
menos egocêntricos e mais participan-
tes no desenvolvimento do conheci-
mento, construindo seu próprio enten-
dimento.
Durante este perío-do a criança tem uma significativa alte-
ração física, e até os 8 anos de idade espera-se que a criança já tenha desen-volvido a imagem mental de seu pró-
prio corpo, ou seja, definido sua auto imagem. Geralmente crianças menores têm dificuldades de se desenhar, e
quando o fazem, na maioria, desenham
sua cabeça bem maior que o corpo.
A partir dos 6 anos de idade a criança vai gradativamente modifican-
do não só a percepção de si própria mas também a percepção de si em relação ao outros. Neste período do
desenvolvimento a criança abando-na o egocentrismo, ou seja, começa
desenvolver o interesse pela intera-
ção com outras crianças e por brin-cadeiras em grupos. Seu pensamen-to se torna mais lógico e com capa-
cidades de resolução de problemas, embora ainda necessite de realida-des predominantemente concretas
para operar no meio.
Sua memória e a habilidade com a linguagem aumentam, o que a permite ter mais ganhos no proces-
so de escolarização. A criança co-meça a compreender a constância de gênero, e é muito comum nesta
fa-se a
se-
gregação entre meninos e me-
ninas.
Dos 7 ao 9 anos, a cri-
ança começa a desenvolver o julgamento global de auto va-lor, integrando a sua auto per-
cepção, “fechando” algumas ideias sobre quem ela é e co-mo deve ser. A influência dos
pares (amigos, colegas da mesma idade) adquire grande importância nesta etapa da
vida, enquanto a influência
dos pais diminui.
Até os 10 anos está
mais absorvida em si mesma. Aparenta viver “noutro mun-do”. Parece não ouvir o que lhe mandam. A criança tem
desenvolvido sentido ético (distinção entre o bem e mal), já não só nela, mas também
nos outros, além de meditar mais antes de atuar, pois é mais prudente e mais delibera-
tiva.
De acordo com Piaget é neste período dos 7 aos 11
anos que a criança chega ao estágio das operações concre-tas, pois a criança já possui uma organização mental inte-
grada. Piaget fala em opera-
ções de pensamento ao invés de ações, pois a criança é ca-
paz de ver a totalidade de dife-rentes ângulos, conclui e con-solida as conservações do nú-
mero, da substância e do peso, apesar de ainda trabalhar com objetos, agora apenas repre-
sentados.
A segunda infância marca uma série de mudanças que antecedem e ao mesmo
tempo preparam o sujeito para chegada da adolescência, por-tanto é importante vivenciar
esta fase de uma maneira tranquila,
para que não haja problemas futuros.
EDIÇ ÃO 2 3 Página 3
Argumento bio·psico·social
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Por Herleny Rios
“Sempre procurei trabalhar com projetos que cuidem dos idosos, pois te-nho um carinho enorme por eles. Como muitos sabem sou formada em Serviço Social e na graduação apresentei minha monografia voltada para os idosos, abor-dando a realidade dos idosos no município de Quixeramobim. E é pen-sando neles que elaborei o projeto que dispõe sobre a criação da Casa Dia em Quixeramobim”, disse Liduina Leite.
A importância da Casa Dia consiste justa-mente na possibilidade de ressocialização do idoso. Através da assis-tência social, educativa, esportiva e ocupa-cional, especializadas e personalizadas de forma a atender às necessidades próprias da terceira idade, este projeto reúne con-dições suficientes para melhorar a qualida-de de vida da referida população nas suas mais diversas esferas, seja pessoal, familiar ou até mesmo profissional.
Através de uma abordagem mul-tiprofissional, o idoso poderá desenvolver e aperfeiçoar suas capacidades cognitivas, aumentar sua expectativa de vida, otimizar o seu relacionamento interpessoal e se apropriar de novas experiências até então
desconhecidas. Diferente-mente da Casa dos Idosos já existente no município de Quixeramobim, a Casa Dia propõe acolher o públi-co idoso das 07h00min às 15h00min. Dessa forma, os cuidadores dos beneficia-dos com o projeto poderão lidar com outras questões de interesse pessoal, como
seus trabalhos. Através da melhoria da qualidade
de vida dos idosos e da capacitação dos seus respectivos cuidadores, este projeto visa não somente eliminar o estigma de que a terceira idade é apenas o fim da vida, mas desenvolver a visão de que ela, se bem aproveitada, pode e deve ser mui-to bem vivida.
Liduína Leite propõe implantação da Casa Dia para os idosos
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Coisa Nossa
URUQU Ê S EM AN AL
FESTA DO PADROEIRO
Iniciadas no dia 10 de março, as festividades alusivas a São José, em
Uruquê, foram mais que um simbólico evento social. Foram realizadas todas às
noites novenas, reunindo os fiéis da comunidade para viver o real sentido que dá
ao santo o título de patrono das famílias. A cada dia pessoas e instituições da
comunidade se revezavam na condução dos encontros, enriquecendo e estreitan-
do os laços fraternos dos moradores e dos convidados presentes.
Após a realização das novenas/celebrações, as pessoas podiam, ao lado
da capela, sentar para comer, beber e conversar na tradicional barraca de São José, que trouxe como atrações: o Grupo de Chorinho, formado pelos instrumen-
tistas Zé Alves, Manoel Messias e Sr. Marreiro; Kojac do Acordeom e, na última
noite de apresentações, dia 18, o grupo Boemidade, esbanjando romantismo e
resgatando a musicalidade d’outrora.
O enceramento da festa ocorreu, como sempre, com uma prossição, per-
correndo a vila até a capelinha e com a tradicional Missa de São José. A Missa
de São José, reúne pessoas não só de Uruquê, mas de toda circunvizinhança. Esse
é um ato de fé e cultural, pois é em São José que os sertanejos depositam sua
última ficha na esperança de que o inverno chegue e com isso reine novamente a fartura. Pelo menos até o fechamento da presente edição, às 22:00 de quinta-
feira, 19, não choveu.
Nargério Coelho apóia essa ideia!
EDIÇ ÃO 2 3
Página 5
1 TIMÓTEO 4.1-5
4:1 APOSTATARÃO ALGUNS DA FÉ. O ESPÍRITO SANTO REVELOU EXPLI-
CITAMENTE QUE HAVERÁ, NOS ÚLTIMOS TEMPOS, UMA REBELDIA OR-GANIZADA CONTRA A FÉ PESSOAL EM JESUS CRISTO (VER O ESTUDO A APOSTASIA PESSOAL, P. 1903) E DA VERDADE BÍBLICA (CF. 2 TS 2.3; JD 3,4) . (1) APARECERÃO NA IGREJA PASTORES DE GRANDE CAPACIDADE E PO-DEROSAMENTE UNGIDOS POR DEUS. ALGUNS REALIZARÃO GRANDES COISAS POR DEUS, E PREGARÃO A VERDADE DO EVANGELHO DE MODO EFICAZ, MAS SE AFASTARÃO DA FÉ E PAULATINAMENTE SE VOLTARÃO
PARA ESPÍRITOS ENGANADORES E FALSAS DOUTRINAS. POR CAUSA DA UNÇÃO E DO ZELO POR DEUS QUE TINHAM ANTES, DESVIARÃO A MUI-TAS PESSOAS (VER O ESTUDO A GRANDE TRIBULAÇÃO, P. 1438) . (2) MUITOS CRENTES SE DESVIARÃO DA FÉ PORQUE DEIXARÃO DE A-MAR A VERDADE (2 TS 2 10) E DE RESISTIR ÁS TENDÊNCIAS PECAMINO-SAS DOS ÚLTIMOS DIAS (CF. MT 24.5,10-12; VER 2 TM 3.2,3, NOTAS) . POR ISSO, O EVANGELHO LIBERAL DOS MINISTROS E EDUCADORES MODER-NISTAS ENCONTRARÁ POUCA RESISTÊNCIA EM MUITAS IGREJAS (4.1; 2
TM 3.5; 4.3; VER 2 CO 11.13 NOTA)..10) . (3) A POPULARIDADE DOS ENSINOS ANTIBÍBLICOS VEM SOBRETUDO PE-LA AÇÃO DE SATANÁS, CONDUZINDO SUAS HOSTES NUMA OPOSIÇÃO CERRADA À OBRA DE DEUS. A SEGUNDA VINDA DE CRISTO SERÁ PRECE-DIDA DE UMA MAIOR ATIVIDADE DE SATANISMO, ESPIRITISMO, OCUL-TISMO, POSSESSÃO E ENGANO DEMONÍACOS, NO MUNDO E NA IGREJA (EF 6.11,12; VER O ESTUDO PODER SOBRE SATANÁS E OS DEMÔNIOS, P. 1466, E O PERÍODO DO ANTICRISTO, P. 1856) .
(4) A PROTEÇÃO DO CRENTE CONTRA TAIS ENGANOS E ILUSÕES CONSIS-TE NA LEALDADE TOTAL A DEUS E À SUA PALAVRA INSPIRADA, E A CONSCIENTIZAÇÃO DE QUE HOMENS DE GRANDES DONS E UNÇÃO ESPI-RITUAIS PODEM ENGANAR-SE, E ENGANAR OS OUTROS COM SUA MISTU-RA DE VERDADE E FALSIDADE. ESSA CONSCIENTIZAÇÃO DEVE ESTAR ALIADA A UM DESEJO SINCERO DO CRENTE PRATICAR A VONTADE DE DEUS (JO 7.17) E DE ANDAR NA JUSTIÇA E NO TEMOR DE DEUS (SL 25.4,5,12-15) . (5) OS CRENTES FIÉIS NÃO DEVEM PENSAR QUE PELO FATO DA APOSTA-
SIA PREDOMINAR DENTRO DO CRISTIANISMO NESSES ÚLTIMOS DIAS, NÃO PODERÁ OCORRER REAVIVAMENTO AUTÊNTICO, NEM QUE O EVAN-GELISMO SEGUNDO O PADRÃO DO NT NÃO SERÁ BEM-SUCEDIDO. DEUS PROMETEU QUE NOS “ÚLTIMOS DIAS” SALVARÁ TODOS QUANTOS INVO-CAREM O SEU NOME E QUE SE SEPARAREM DESSA GERAÇÃO PERVERSA, E QUE ELE DERRAMARÁ SOBRE ELES O SEU ESPÍRITO SANTO (AT 2.16-21,33,38-40; 3.19) .
ASSEMBLEIA DE DEUS TEMPLO CENTRAL DE URUQUÊ
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1. Sem ele o avião não decola.
2. Relativo a chuva; da chuva.
3. Famoso político do Maranhão.
4. Pequeno cesto para conduzir recém-nascidos.
5. Burro.
6. Conjunto dos filhos de um casal.
7. Aquilo que impede.
1 O
2 I
3 A
4 S
5 A
6 P
7 C
Leia as pistas e complete as palavras corretamente
O Vaqueiro
O Vaqueiro é um homem rústi-co, corajoso e forte como a baraúna, é o trabalhador da caatinga, que vive a enfrentar os seus perigos para cuidar do gado. Sua rotina diária é inten-sa. Montado à cavalo, patrulha a
fazenda certificando-se da segu-rança do gado solto em terrenos extensos, arrebanhando-o, aos currais no fim do dia.
No período da seca, o vaqueiro tange o gado em longas viagens à procura de água para saciar a sede do reba-
nho. Quando a seca aperta, ele enfrenta os espinhos de xiquexi-ques e mandacarus, corta o caule, queima para amolecer os espinhos e serve aos animais.
Para enfrentar o peri-go entre os espinhos e pontas de paus da caa-tinga, o vaqueiro veste o gibão, sua armadura.
O típico gibão de couro é feito pelos próprios vaqueiros e passam por tradição de pai para filho. Ele é feito de couro cru e curtido, deixa-do para secar ao sol. O processo de curtir o couro é primitivo, e o deixa com a cor de fer-rugem e um forte cheiro característico. O uso desta vestimenta não é feita só em razão da proteção que ela traz, mas também pela sim-bologia que carrega consigo, e isso para os
vaqueiros com mais essência, é motivo de orgulho.
No entanto, as tradições mudam de região para região. No Maranhão e
no Piauí, por exemplo, os vaqueiros não usam botas, mas um chinelo fechado, geralmente de couro de veado, que não é preso ao calcanhar. O motivo é se livrar do tombo, caso o sapato se enganche com algum espinho.
Outro traço marcante é a sua relação com os animais. Os cavalos e o gado são trata-dos como um ente da família. O vaqueiro não
tem o costume de comer carne. Ele só mata uma rês quando não há mais serventia. En-quanto a vaca está dando leite e o boi continua com capacidade reprodutiva, ele não se des-
faz. Mesmo porque a car-ne acaba em poucos dias, já a força motriz e o leite são meios de sobrevivên-cia na aridez do sertão.
A indumentária do vaquei-ro é composta de guarda-peito, luvas, perneiras, alpercatas ou botinas, chapéu e gibão – o casa-cão de couro que também dá nome a todo o traje. O guarda-peito
ou peitoral é seguro por uma alça que passa pelo pescoço. As perneiras que cobrem as pernas do pé até a virilha são presas na cintura para que o corpo fique livre para cavalgar. As luvas cobrem as costas
das mãos, deixando os dedos livres e nos pés o vaqueiro usa alpercatas ou botinas. O jaleco parece
um bolero, feito de couro de carneiro, sendo usado geralmente em festas. Tem duas frentes: uma para o frio da noite, onde conserva a lã, outra de couro liso
para o calor do dia. O chapéu protege o vaqueiro do sol e dos golpes dos espinhos e dos galhos da caatinga e, às vezes, a sua copa é usada para beber água ou comer.
O aboio é o canto que caracteriza o vaqueiro, quando abóia para conduzir o gado, transmitindo seus senti-mentos, cantando em versos pelas festas
de gado, seu universo lúdico e trá-
gico, remetendo-nos ao cântico saudoso dos mouros.
Dois tipos de festas que-bram a rotina do vaqueiro: a religi-osa e a profana. A missa de padro-eiro e a missa-de-vaqueiro, acom-panhadas por cavalgada e procissão demonstram um profundo caráter
religioso desses heróis anônimos. Já as festas profanas, são marcadas pelos folguedos, competições de montarias como cavalgadas, cava-lhadas, vaquejadas e pegas de bois.
Encourado e com muita fé, o vaqueiro, legítimo herói do sertão, mitificado pelas batalhas na caatinga, conduz sua vida.
São exemplos de homens simples, honestos, trabalhadores. Comemora-se o dia dos Va-queiros todos os dias 29/08.
Saudamos, portanto, alguns nobres vaqueiros de nosso lugar, como: Zé de Sousa, Dandão, Zé Queijeiro, Chico Pedro e outros.
Trechos extraídos do site: http://www.recife.pe.gov.br/mlg/
gui/Vaqueiro.php
Página 6
Cultura
URUQU Ê S EM AN AL
Por Thalia Oliveira
Deca do Acordeom apóia essa ideia!
EDIÇ ÃO 2 3
A Secretaria de Imprensa da Presidência di-vulgou no início da noite desta quarta-feira, 18, nota
informando que após polêmicas com o Congresso Na-
cional, o ministro da Educação, Cid Gomes, pediu de-missão. Em nota “Ela (Dilma) agradeceu a dedicação
dele à frente da pasta”. Cid foi durante 77 dias Ministro
da Educação.
Entenda: Cid Gomes havia dito em visita à
Universidade Federal do Pará, no mês passado, a se-
guinte declaração: “Tem lá uns 400 deputados, 300 de-putados que quanto pior, melhor para eles. Eles querem
é que o governo esteja frágil porque é a forma de eles
achacarem mais, tomarem mais, tirarem mais dele, a-
provarem as emendas impositivas”. G1.
***
O Procon divulgou na quarta-feira, 17, no pólo da Universidade Aberta do Brasil, UAB, o Cadas-
tro Estadual de Reclamações Fundamentadas de 2014,
com informações das empresas mais reclamadas no mu-
nicípio de Quixeramobim, referente ao ano de 2014.
Segundo o Procon, o cadastro pode ajudar a
orientar consumidores, quando precisarem dos serviços ou produtos oferecidos pelas empresas, pois o seu perfil
em qualidade e eficiência está estampado nesses resul-
tados.
Participam do ranking municipal de reclama-
ções 11 empresas, as quais foram responsáveis por 476
reclamações, onde 318 foram atendidas e 158 não aten-
didas. Acompanhe a ordem.
1º - Companhia Energética do Ceará
(COELCE) com 46 reclamações;
2º - Claro; 3º - Oi;
4º - Banco Bradesco;
5º - Zenir Móveis;
6º - TIM; 7º - Caixa Econômica Federal;
8º - Estúdio Raio de Luz;
9º - Sky; 10º - Samsung;
11º - Macavi. Fonte: Sistema Maior de Comunicação
Página 7
Semana Mundial Culinária
Alimentação saudável é aquela que supre as necessi-
dades nutricionais as quais nosso corpo utiliza para sua man-
tença, sem acarretar excessos de substâncias nocivas ao orga-
nismo, como: gorduras, açúcares e outros elementos. Por isso tem-se utilizado bastante nas refeições, para contrabalancear as
fontes de carboidratos e vitaminas, as saladas. Hoje trazemos
uma receita de salada bem simples de fazer.
SALADA RÁPIDA
Ingredientes:
2 cenouras raladas;
1 alface americana;
1 tomate sem pele e sem semente;
1 beterraba ralada;
1 repolho roxo ralado;
1 cebola picada ou cortada em rodelas.
Molho:
1 colher (chá) de sal;
3 colheres de vinagre;
1 colher (sopa) de azeite extra virgem
de oliva;
Gotas de limão a gosto.
Por Suélia Pinheiro
Página 8 Próxima edição: 27 de março
Esporte
TABELA COPA DO BRASIL
Em um jogo emocionante a equipe de Solonópoles garantiu a última
vaga para a semifinal da Copa Sertão Central de Futebol Sub 18. O jogo foi
realizado na noite desta terça-feira, 17, no Estádio Álvaro de Araújo Carneiro,
em Quixeramobim.
A equipe de Solonópole realizou um jogo bastante disputado contra o Cruzeiro da Betânia. Após o apito final terminar em 0 x 0, a decisão da vaga
foi decidida nos pênaltis. Raul Silva, Anderson, Francisco Anderson e Leo-
nakson marcaram para a equipe de Solonópole. Já o cruzeiro da Betânia não
teve a mesma sorte e só marcou uma vez com o atleta Adailson. Gabriel e
Denilson desperdiçaram as cobranças. Com o placar de 4 x 1 nas penalidades,
Solonópole agora enfrenta a equipe de Catarina em uma das semifinais que
ocorrerá no dia 28 de março. Na outra decisão as equipes de Madalena e Uru-
quê/Poço da Serra se enfrentarão para decidir quem vai disputar a final que
acontecerá no dia 18 de abril.
Colaboração: O sertão é noticia