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Relatório de Estágio USO DE GEOTECNOLOGIAS PARA DETALHAMENTO INTERNO DE PROPRIEDADES RURAIS Acadêmica Aline Nogueira Palmeira CURSO DE ENGENHARIA FLORESTAL São Gabriel RS, Brasil Junho, 2011.

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Relatório de Estágio

USO DE GEOTECNOLOGIAS PARA DETALHAMENTO

INTERNO DE PROPRIEDADES RURAIS

Acadêmica

Aline Nogueira Palmeira

CURSO DE ENGENHARIA FLORESTAL

São Gabriel – RS, Brasil

Junho, 2011.

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Universidade Federal do Pampa

Campus São Gabriel

Curso de Engenharia Florestal

A Comissão Examinadora, abaixo assinada,

aprova o Relatório de Estágio

USO DE GEOTECNOLOGIAS PARA DETALHAMENTO INTERNO DE

PROPRIEDADES RURAIS

elaborado por

Aline Nogueira Palmeira

como requisito parcial para obtenção do grau de

Graduada em Engenharia Florestal

COMISSÃO EXAMINADORA:

_____________________________________

Profª. Drª. Ana Caroline Paim Benedetti

(Presidente/Orientadora)

_____________________________________

Prof. Msc. Adriano Luis Shünemann

______________________________________

Profª. Drª. Nirlene Fernandes Cechin

São Gabriel, 21 de junho de 2011.

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AGRADECIMENTOS

Agradeço a Deus pelo sopro divino, o qual me trouxe a vida e deu a possibilidade

de lutar pelos meus objetivos.

À minha família e amigos, pelo estímulo, companheirismo e por partilharem comigo

esta conquista.

À Professora Dra. Ana Caroline Paim Benedetti, pela amizade, incentivo, confiança

e ensinamentos transmitidos, fundamentais para meu crescimento pessoal e profissional.

À empresa Jobim Planejamento e Assistência Técnica LTDA; e ao Eng. Agrônomo

Hélio Veiga Jobim por proporcionar a vivência na rotina de uma empresa.

Aos funcionários da empresa, e agora amigos Ana Paula, Fabiane e João pelo

apoio e auxílio em determinadas etapas deste trabalho.

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RESUMO Relatório final de Estágio

Curso de Engenharia Florestal Universidade Federal do Pampa – UNIPAMPA

USO DE GEOTECNOLOGIAS PARA DETALHAMENTO INTERNO DE PROPRIEDADES RURAIS

Data e Local da Defesa: São Gabriel, 21 de junho de 2011.

Aline Nogueira Palmeira1

Ana Caroline Paim Benedetti2

Hélio Veiga Jobim3

Considerando a importância do território rural brasileiro, caracterizado por

significativas alterações no espaço e no tempo, a utilização de ferramentas de

geotecnologias, tais como o Sensoriamento Remoto e o Geoprocessamento, torna-se

indispensável para a execução do seu monitoramento e compreensão dos fenômenos

condicionantes dessa dinâmica. O mapeamento de uma propriedade rural é de suma

importância, visto que baseado nele, ações como certificação, licenciamento, memoriais

descritivos, entre outros são realizados. Este estudo propõe distinguir e identificar as

composições de diferentes materiais superficiais sejam eles tipos de vegetação, padrões

de uso do solo, edificações, entre outros. Durante a realização do estágio as atividades

realizadas consistiram no processamento de dados levantados a campo, bem como a

geração de mapas temáticos. Conclui-se que o detalhamento interno de uma propriedade,

utilizando-se de geotecnologias, é indispensável, considerando a legislação vigente e

ainda sua utilidade para fins ambientais, planejamento racional de uso e ocupação do

solo, inventários, entre outros.

Palavras-chave: Autodesk®Map, Geoprocessamento, memorial descritivo.

1Acadêmica do Curso de Engenharia Florestal da Universidade Federal do Pampa – UNIPAMPA – Campus

São Gabriel/RS. E-mail: [email protected] 2Orientadora, Professora Adjunta da Universidade Federal do Pampa – UNIPAMPA – Campus São

Gabriel/RS. E-mail: [email protected] 3Supervisor e Proprietário da Empresa Jobim Planejamento e Assistência Técnica LTDA. E-mail:

[email protected]

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LISTA DE ILUSTRAÇÕES

Figura 1 - Características de um SIG................................................................................ 13

Figura 2 - Tela inicial do Google Earth®. .......................................................................... 16

Figura 3 - Imagem da propriedade rural no aplicativo Google Earth®. ............................. 19

Figura 4 - Imagem após a edição vetorial dos temas da propriedade rural. ..................... 20

Figura 5 - Layout final para impressão do mapa da propriedade rural. ............................ 21

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LISTA DE TABELAS

Tabela 1 - Área total e percentual de ocupação dos elementos que correspondem à área

total da propriedade rural .................................................................................. 23

Tabela 2 - Medidas de área das glebas no interior da propriedade rural .......................... 24

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LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

AM/FM – Automated Mapping /Facility Management

APPs – Áreas de Preservação Permanente

CAD – Computer Aided Design

CREA/RS - Conselho Regional de Engenharia, Agronomia e Arquitetura do Estado do Rio

Grande do Sul

DEFAP - Departamento de Florestas e Áreas Protegidas

DICOPI - Divisão de Controle Patrimonial

DRH - Departamento de Recursos Hídricos

FEPAM - Fundação Estadual de Proteção Ambiental Henrique Luis Roessler/RS

GPS – Global Position System

INCRA - Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária

LIS – Land Information System

RL - Reserva Legal

SIG – Sistema de Informação Geográfica

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LISTA DE ANEXOS

ANEXO A- Mapa final de uso e ocupação do solo da Estância Vera

Cruz...........................................................................................................29

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SUMÁRIO

1 ORGANIZAÇÃO............................................................................................................... 9

2 INTRODUÇÃO ............................................................................................................... 10

3 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA .......................................................................................... 11

3.1 Geoprocessamento e Sistemas de Informação Geográfica (SIG) ........................... 11

3.2 Georreferenciamento e Lei 10.267/001 .................................................................... 14

3.3 Google Earth® ......................................................................................................... 15

3.4 Desenho Auxiliado por Computador (CAD) ............................................................. 16

4 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS .................................................................................. 18

4.1 Demarcação dos temas da propriedade rural e elaboração do mapa de uso da

propriedade .................................................................................................................... 18

5 RESULTADOS, DISCUSSÃO E CONCLUSÃO ............................................................ 22

6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .............................................................................. 26

7 ANEXOS ........................................................................................................................ 29

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1 ORGANIZAÇÃO

A empresa Jobim Planejamentos e Assistência Técnica LTDA., fundada em

dezembro de 2002, trabalha com a prestação de serviços nos seguimentos de Topografia,

Geoprocessamento, Licenciamento Ambiental e demais atividades que envolvam o uso

de geotecnologias. Sua sede está localizada no Município de São Gabriel, porém atende

a diversos municípios da região da fronteira oeste do Estado do Rio Grande do Sul, como

Santana do Livramento, Itaqui, Maçambará, entre outros. A empresa é composta de três

funcionários e está sob responsabilidade do Engenheiro Agrônomo Hélio Veiga Jobim.

Dentre os trabalhos desenvolvidos na empresa destacam-se: a certificação de

propriedades rurais junto ao Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária

(INCRA), georreferenciamentos, elaboração de mapas cadastrais com detalhamento

interno de propriedades, como Áreas de preservação Permanente - APP, reserva legal -

RL, recursos hídricos, mato nativo, etc., levantamento de barragens e levantamentos

planialtimétricos. Atua ainda nos projetos de outorga e Licenciamento Ambiental dos

recursos hídricos e de indústrias, licenciamentos em geral junto a órgãos como a

Fundação Estadual de Proteção Ambiental Henrique Luis Roessler/RS (FEPAM),

departamento de Recursos Hídricos (DRH), Departamento de Florestas e Áreas

Protegidas (DEFAP) e Divisão de Controle Patrimonial (DICOPI), além da realização de

projetos bancários para financiamento, e soluções ambientais.

Para melhor servir seus clientes, a empresa faz uso dos mais atualizados

equipamentos e softwares do ramo, buscando sempre prestar serviços de qualidade.

O estágio curricular na empresa Jobim Planejamentos e Assistência Técnica LTDA.

foi realizado entre os dias 22 de março e 14 de maio de 2011. Durante esse período foi

proporcionada a vivência na rotina de uma empresa prestadora de serviços na área do

Geoprocessamento. Destaca-se como atividade de aperfeiçoamento profissional, a

oportunidade de contato com diferentes aplicativos computacionais utilizados nessa área

de atuação.

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2 INTRODUÇÃO

A coleta de informações sobre a distribuição geográfica de recursos minerais,

propriedades rurais e urbanas, animais e plantas sempre foi uma parte importante das

atividades das sociedades organizadas. Até recentemente isto era feito apenas em

documentos e mapas em papel, impedindo uma análise que combinasse diversos mapas

e dados. Hoje em dia, no entanto, tornou-se possível armazenar e representar tais

informações na forma digital, abrindo espaço para o surgimento do Geoprocessamento.

Uma das ferramentas computacionais utilizadas no Geoprocessamento, os

Sistemas de Informação Geográfica (SIG), permitem realizar análises complexas, ao

integrar dados de diversas fontes e ao criar bancos de dados georreferenciados.

Fazendo uso dessas ferramentas, é possível adquirir mapas oriundos de dados

temáticos, os quais descrevem a distribuição espacial de uma grandeza geográfica,

expressa de forma qualitativa, como por exemplo, mapas de pedologia e a aptidão

agrícola de uma determinada região. Estes dados, obtidos a partir de levantamentos de

campo, são inseridos no sistema por digitalização ou, de forma mais automatizada, a

partir de classificação de imagens de satélite (ou imagens orbitais).

Atualmente, a elaboração de mapas cadastrais com detalhamento interno de uma

propriedade rural é de suma importância, visto que para a solicitação de licenciamento,

certificação, entre outros, o mesmo se faz necessário. Com a confecção desses mapas é

possível ainda realizar um planejamento de uso e ocupação, promover o uso racional dos

recursos ambientais (como solo, recursos hídricos, etc.) e inventário de patrimônio.

Neste sentido, o objetivo do estágio foi descrever as técnicas de

Geoprocessamento utilizadas na elaboração de mapas, visando o detalhamento interno

de uma propriedade rural, localizada no Município de São Gabriel, RS.

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3 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

3.1 Geoprocessamento e Sistema de Informação Geográfica (SIG)

O Geoprocessamento é considerado como um conjunto de tecnologias que utilizam

representações computacionais do espaço geográfico para modelar e analisar fenômenos

espaço-temporais. É uma nova tecnologia que impulsiona o mercado por meio da

informatização de dados geográficos, atendendo de forma plena as suas necessidades

(SILVA & ZAIDAN, 2004).

Conforme Câmara e Davis (2006), o Geoprocessamento denota a disciplina do

conhecimento que utiliza técnicas matemáticas e computacionais para o tratamento da

informação geográfica e que vem influenciando de maneira crescente as áreas de

Cartografia, análise de recursos naturais, transportes, comunicações, energia e

planejamento urbano e regional.

Esta ciência tem como objetivo principal fornecer ferramentas computacionais para

que os diferentes analistas determinem as evoluções espacial e temporal de um

fenômeno geográfico e as inter-relações entre diferentes fenômenos (ASSAD e SANO

1998).

Para Câmara e Medeiros (1998), esta geotecnologia faz uso automatizado de

informação que, de alguma forma, está vinculada a um determinado lugar no espaço, seja

por meio de um simples endereço ou por coordenadas.

Vários sistemas fazem parte do Geoprocessamento, tais como: SIG (Sistema de

Informação Geográfica), LIS (Land Information System), AM/FM (Automated Mapping/

Facility Management), entre outros. A utilização desses sistemas produz informações que

permitem tomar decisões para colocar em prática ações. Esses sistemas se aplicam a

qualquer tema que manipule dados ou informações vinculadas a um determinado lugar no

espaço, e que tenha elementos que possam ser representados em um mapa

(FRANCISCO, 2008).

Segundo o autor (ibidem), o SIG (Sistema de Informação Geográfica) é o sistema

que reúne maior capacidade de processamento e análise de dados espaciais, tendo como

maior diferencial a facilidade de estabelecer relações espaciais entre elementos gráficos.

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É considerado um conjunto poderoso de ferramentas para coletar, armazenar,

recuperar, transformar e visualizar dados sobre o mundo real (ARONOFF, 1989).

O SIG é composto de várias etapas que se interligam. Inicialmente, a coleta de

dados, ou seja, as informações do mundo real. A seguir, a transformação dos dados a

serem inseridos no SIG, tornando possível o tratamento, a manipulação e a otimização

destes, chegando ao produto final, variando de acordo com a sua aplicação (ROCHA,

2000).

Conforme Santo et al. (2011), os elementos básicos de um SIG são os

equipamentos (hardwares) que são os computadores utilizados tanto para a digitalização,

como para a estruturação do banco de dados. Os aplicativos (softwares), que devem

conter algumas funcionalidades como a entrada de dados, capacidade de

armazenamento, sendo necessário ter uma boa interface entre o sistema e o usuário. E

ainda o banco de dados (dataware), e o pessoal especializado (peopleware).

Para Rodrigues e Quintanilha (1991), um SIG pode proporcionar funcionalidades

como:

- localização: inquirindo características de um lugar concreto.

- condição: cumprimento ou não das condições impostas aos objetos.

- tendência: comparação entre situações temporais ou espaciais, distintas de

alguma característica.

- rotas: cálculo de caminhos ótimos entre dois ou mais pontos.

- modelos: geração de modelos explicativos a partir do comportamento observado

de fenômenos/fenômenos espaciais.

Câmara e Medeiros (1998), estabelecem como principais características de um SIG

a capacidade de inserir e integrar, em uma única base de dados, informações espaciais

oriundas de dados cartográficos, dados censitários e cadastro urbano e rural, imagens de

satélite, redes e modelos numéricos do terreno; oferecer mecanismos para combinar as

várias informações, por meio de algoritmos de manipulação e análise, bem como para

consultar, recuperar visualizar e plotar o conteúdo da base de dados georreferenciados.

Mesmo possuindo aplicações e funções diferentes, alguns módulos integrantes ou

características, as quais podem ser observadas na Figura 1, estão presentes na maioria

dos aplicativos computacionais.

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Figura 1- Características de um SIG. Fonte: Adaptado de BENEDETTI, 2006.

Burrough e McDonnell (1998), definem os SIG como sendo muito mais do que um

meio de codificar, armazenar e recuperar dados sobre a superfície terrestre; os dados nos

SIG representam um modelo do mundo real. Como se pode recuperar, transformar e

manipular, interativamente, os dados nestes sistemas, os SIG podem ser utilizados para

simular os processos que ocorrem no meio ambiente ou, também, antecipar os possíveis

resultados das decisões a serem tomadas em um projeto de planejamento.

Segundo os autores, ao utilizar o SIG de modo similar ao que um piloto em

treinamento usa no vôo simulado, é possível, a princípio, aos planejadores e tomadores

de decisão, explorar uma série de cenários prováveis e obter uma idéia das

conseqüências advindas das ações antes dos erros terem sido, irrevogavelmente,

impostos à paisagem.

Esta possibilidade é extremamente interessante para o gerenciamento ambiental,

já que este é definido como "um conjunto de procedimentos de controle e inspeção com

os quais se procura direcionar a utilização de uma área geográfica através de uma

atuação planejada, com o objetivo final do uso adequado dos recursos naturais (SILVA;

ZAIDAN, 2004).

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3.2 Georreferenciamento e Lei 10.267/001

Com a evolução do Sensoriamento Remoto, a facilidade para se obter fotografias

aéreas e imagens de satélites aumentou consideravelmente. Essas fotografias e imagens

podem ser utilizadas como planta de situação ou para mera ilustração do levantamento.

Mas para isso é necessário inseri-la no mesmo sistema de coordenadas do levantamento

(BLASCHKE e KUX, 2007).

Conforme MEDGEO (2011), georreferenciar um imóvel é definir a sua forma,

dimensão e localização, por meio de métodos de levantamento topográfico. O INCRA, em

atendimento ao que preconiza a Lei 10.267/01, exige que este georreferenciamento seja

executado de acordo com a sua Norma Técnica para Georreferenciamento de Imóveis

Rurais, que impõe a obrigatoriedade de descrever seus limites, características e

confrontações através de memorial descritivo executado por profissional habilitado - com

a emissão da devida Anotação de Responsabilidade Técnica (ART), por parte do CREA -

contendo as coordenadas dos vértices definidores dos limites dos imóveis rurais,

georreferenciadas ao Sistema Geodésico Brasileiro, com a precisão posicional de 50 cm

sendo atingida na determinação de cada um deles (art. 176, § 4º, da Lei 6.015/75, com

redação dada pela Lei 10.267/01).

O trabalho de georreferenciamento envolve, além do levantamento de dados,

cálculos, análises documentais, projetos e desenhos, em consonância com o disposto na

legislação federal e na norma técnica do INCRA. O trabalho possui estreita relação com o

processo gerencial da propriedade, pois é através deste que o proprietário atualiza a

situação cartorial e cadastral da propriedade. Além disso, é com base nestes dados que o

proprietário irá unificar e gerenciar de forma mais eficiente às informações da propriedade

no que diz respeito ao INCRA, Receita Federal e cartório (MEDGEO, 2011).

A Lei 10.267 de 28 de agosto de 2001, regulamentada pelo decreto 4.449 de 30 de

outubro de 2002 que foi alterado pelo decreto 5.570 de 31 de outubro de 2005, criou o

Cadastro Nacional de Imóveis Rurais (CNIR). A referida lei torna obrigatório o

georreferenciamento do imóvel para a inclusão da propriedade no CNIR, condição esta,

necessária para que se realize qualquer alteração cartorial da propriedade, como

mudança de titularidade, remembramento, desmembramento, parcelamento, modificação

de área e alterações relativas a aspectos ambientais, respeitando os prazos previstos

(INCRA, 2011).

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3.3 Google Earth®

Conforme Neto (2009), o Google Earth é um aplicativo computacional desenvolvido

e distribuído pela empresa americana Google, cuja função é apresentar um modelo

tridimensional do globo terrestre, construído a partir de um mosaico de imagens de

satélite obtidas de fontes diversas.

Anteriormente conhecido como Earth Viewer, este programa foi desenvolvido pela

companhia Keyhole, Inc, a qual foi adquirida pela empresa Google no ano de 2004.

Renomeado como Google Earth no ano seguinte, é amplamente utilizado, estando

disponível para uso em computadores pessoais rodando nos mais diversos sistemas

operacionais. Na versão gratuita o programa possui funções limitadas, já a versão paga,

denominada Google Earth Pro, destinada a uso comercial, dispõem de recursos

adicionais (PILLAR, 2006).

O programa pode ser usado como um simples gerador de mapas bidimensionais e

imagens de satélite ou como um simulador das diversas paisagens presentes no Planeta

Terra. Podendo assim, identificar lugares, construções, cidades, paisagens, entre outros

elementos. Atualmente, a maioria das grandes cidades do planeta já está disponível em

imagens com resolução espacial suficiente para visualizar edifícios, casas ou até mesmo

detalhes mais próximos como automóveis. Todo o globo terrestre já está coberto com

aproximação de pelo menos 15 quilômetros (NETO, 2009).

Segundo Ribas (2007), o programa permite ainda girar uma imagem, marcar os

locais que você conseguiu identificar para visitá-los posteriormente, medir a distância

entre dois pontos e até mesmo ter uma visão tridimensional de uma determinada

localidade.

Camboim (2006) afirma que além da frequência de atualização das imagens

fornecidas pelo Google Earth, os usuários também devem ter consciência dos limites de

precisão e as aplicações possíveis, uma vez que por detrás da “nitidez da imagem”

podem estar ocultos erros que estão sendo desprezados por gerentes de projetos e

usuários em geral, podendo trazer sérias consequências nas decisões apoiadas sobre

estas bases.

Uma vez instalado o programa, ele apresenta a tela mostrada na Figura 2, aonde o

usuário deve, então, informar o nome ou as coordenadas geográficas da localidade onde

deseja navegar.

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Figura 2- Tela inicial do Google Earth®.

3.4 Desenho Auxiliado por Computador (CAD)

Conforme Rocha (2000), os sistemas CAD (Computer Aided Design) ou Projeto

Auxiliado pelo Computador, armazenam dados espaciais como entidades gráficas. Esses

sistemas, apesar de terem sido criados para facilitar a criação de projetos de engenharia

e arquitetura, são frequentemente utilizados em cartografia digital. Os sistemas CAD

geralmente acessam suas informações de modo sequencial, forçando a fragmentação

das informações geográficas em diversos arquivos.

Sengundo o mesmo autor, estes sistemas lidam com mapas independentemente

de continuidade de uma folha para outra: pode-se colocar uma folha ao lado da outra,

mas não existe a preocupação do sistema de entender os objetos na divisa como um

único objeto. Entretanto, muitas das características desses sistemas são importantes para

o mapeamento digital, como seus sofisticados recursos de representação gráfica, edição,

exibição em tela e impressão.

Para Rechiuti (1996), estes sistemas fornecem uma série de ferramentas para

construção de entidades geométricas planas (como linhas, curvas, polígonos) ou mesmo

objetos tridimensionais (cubos, esferas, etc.). Também disponibilizam ferramentas para

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relacionar essas entidades ou esses objetos, como por exemplo, criar um

arredondamento (filete) entre duas linhas ou subtrair as formas de dois objetos

tridimensionais para obter um terceiro.

O autor (ibidem), enfatiza ainda, que uma divisão básica entre os softwares CAD é

feita com base na capacidade do programa em desenhar apenas em duas dimensões ou

criar modelos tridimensionais também, sendo estes últimos subdivididos em relação a que

tecnologia usam como modelador 3D.

A maioria dos sistemas de CAD modernos são capazes de criar uma geometria em

wireframe (desenho básico, de baixa resolução), além de possuirem funções paramétricas

3D para modelação de sólidos; realizar modelagem de superfícies freeform (forma livre);

desenhar automáticamente conjuntos de peças; gerar automaticamente desenhos 2D a

partir dos modelos sólidos 3D; reutilizar design de componentes; gerar automaticamente

componentes de design estandars; validar/verificar designs de encontro as especificações

e regras determinadas; simular designs sem a necessidade do protótipo físico; criar

documentação de engenharia, tal como desenhos para maquinação, listas de materiais;

importar/exportar dados com outros formatos de diferentes programas; manter as livrarias

de peças e conjuntos criados; calcular as propriedades de massa de peças e conjuntos;

etc. (CÂMARA, 1995)

Rufino e Daya (2004) afirmam que a disponibilidade de sistemas CAD, baseada em

microcomputadores aliada ao barateamento de hardware incentivou sua utilização em

aplicações diferentes daquelas para as quais foi projetado. Apesar de serem concebidos

originalmente para engenharia e arquitetura são freqüentemente utilizados em cartografia

digital. Constituindo-se atualmente no principal recurso para criação e manipulação de

informações gráficas vetoriais.

Se no passado estes softwares eram objetos de pesquisas e restritos às empresas

do setor aeroespacial e pelas grandes montadoras automobilísticas, hoje estes programas

são altamente comercializados, até mesmo gratuitamente, para os mais diversos fins.

(AMARAL e FILHO, 2010).

Os autores (ibidem) afirmam que atualmente o desenvolvimento de softwares de

CAD ocorre de forma generalizada, com ofertas feitas por diversas empresas do ramo. A

tecnologia vem sendo aprimorada a cada dia e com a crescente difusão da internet, tais

sistemas tornam-se muito mais acessíveis ao redor do mundo.

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4 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS

4.1 Delimitação dos temas e elaboração do mapa de uso da propriedade rural

Esta atividade consiste em uma etapa posterior ao levantamento de dados a

campo, realizados em diversas propriedades rurais pelo proprietário e responsável pela

empresa. Nos trabalhos de campo são utilizados receptores GPS (Sistema de

Posicionamento Global) do modelo Leica GX1230 e Leica 900CS, sendo os

levantamentos realizados de modo estático e/ou cinemático. Estes equipamentos

atendem as normas de precisão necessárias ao mapeamento de propriedades rurais para

diversas finalidades.

O levantamento do modo estático consiste em posicionar um receptor GPS em um

ponto de coordenadas conhecidas e um outro receptor no ponto o qual se deseja

determinar as coordenadas. Através do rastreamento simultâneo de satélites do sistema

GPS por um intervalo de tempo recomendado, são calculadas as coordenadas

tridimensionais (latitude, longitude e altitude).

Já no método cinemático, é determinado um conjunto de coordenadas para cada

época de observação, onde um receptor ocupa a estação de referência enquanto o outro

se desloca sobre as feições de interesse. Portanto, no posicionamento cinemático,

embora a antena esteja em movimento, a trajetória é descrita por uma série de pontos.

Após a conclusão dos trabalhos a campo, os dados coletados são “descarregados”

em software específico (LEICA Geo Office) para que sejam então realizados os demais

procedimentos.

Posteriormente, dispondo-se das coordenadas geográficas relativas ao perímetro

da propriedade a ser mapeada, foi utilizado o programa Google Earth® para a aquisição

da imagem da mesma, sendo possível então, a visualização da área total da propriedade

rural, e ainda a identificação dos temas presentes.

A Figura 3, mostra a imagem de alta resolução espacial no Google Earth®,

contendo a propriedade rural estudada, denominada Estância Vera Cruz, localizada no

município de São Gabriel-RS, entre as coordenadas geográficas 30º10’02.41” e

30º13’02.56” de latitude sul em relação ao Equador e 54º14’03.73” e 54º11’57.96” de

longitude oeste em relação ao Meridiano de Greenwich.

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Figura 3 - Imagem da propriedade rural no aplicativo Google Earth®.

Na presente propriedade, pela simples observação visual, foram identificados os

seguintes temas de interesse:

a) Áreas de Preservação Permanente (APP);

b) Recursos hídricos;

c) Estradas;

d) Cercas;

e) Floresta nativa;

f) Lavouras de arroz.

Na sequência, os arquivos gerados anteriormente, assim como a imagem salva

através do Google Earth®, foram transferidos para o software Autodesk®Map5. A

importação dos arquivos neste aplicativo é necessária para a delimitação dos temas

observados, assim como para a edição vetorial dos dados, ou seja, executar o

fechamento correto das poligonais, editar pontos e linhas, calcular áreas e comprimentos,

etc.

A Figura 4 ilustra o ajuste da imagem ao perímetro da propriedade, obtido através

do levantamento realizado a campo, assim como a execução da delimitação dos temas

contidos no interior da mesma.

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Figura 4 - Imagem após a edição vetorial dos temas da propriedade rural.

A edição vetorial sobre a imagem consiste em definir as cores das poligonais e das

entidades lineares, bem como no preenchimento com o uso de hachuras, utilizando para

isso convenções comumente adotados pelos profissionais que utilizam aplicativos CAD.

A próxima etapa foi efetuar o cálculo das áreas das glebas constituintes da

propriedade, e ainda dos temas delimitados, considerados mais relevantes e de interesse

do proprietário. Como demonstra a Figura 5, a etapa final compreende a adequação do

leiaute da folha, para posterior impressão do mapa final, observado no ANEXO A.

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Figura 5 - Leiaute final para impressão do mapa da propriedade rural.

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5 RESULTADOS, DISCUSSÃO E CONCLUSÃO

O mapeamento de uma propriedade rural, nos dias de hoje, tem sido um

procedimento indispensável, sendo este requerido em diversos processos como

certificação, licenciamento, memoriais descritivos, inventários, entre outros.

Para isso, cada vez mais são utilizadas ferramentas de geotecnologias, tais como o

Sensoriamento Remoto e o Geoprocessamento, aliados à Topografia, com visitas

técnicas a campo, indispensáveis para a precisão de medições e a compreensão do

ambiente local.

O principal objetivo do produtor rural ao procurar uma empresa do ramo, como a

Jobim Planejamentos e Assistência Técnica LTDA., é a regularização de sua propriedade.

Isto ocorre com a contratação de um profissional ou de uma empresa especializada em

consultoria, obrigatoriamente credenciados junto ao Conselho Regional de Engenharia,

Agronomia e Arquitetura do estado do Rio Grande do Sul – CREA/RS e a própria FEPAM.

A segunda etapa trata-se do levantamento e delimitação das áreas da propriedade,

realizada pela empresa ou profissional contratado, bem como a confecção dos

documentos e/ou peças técnicas a serem apresentadas junto ao órgão competente,

conforme o objetivo do levantamento. Dependendo deste objetivo, diferentes peças

técnicas e documentos comprobatórios serão requeridos, assim como análises técnicas

podem ser realizadas, pelo órgão requerente.

A elaboração do mapa apresentado no ANEXO A, por meio de técnicas de

Geoprocessamento, possibilitou a análise da distribuição espacial e a quantificação dos

temas de uso do solo presentes na propriedade rural em estudo. Na Tabela 1, observada

a seguir, estão relacionados estes temas, suas áreas e o respectivo percentual de

ocupação em relação à área total da propriedade rural.

No tema recursos hídricos foram consideradas apenas as barragens e açudes.

Temas como estradas, cercas, hidrografia (sangas e rios), e ainda campos ou lavouras

em pousio, estão classificadas como “outros”.

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Tabela 1- Área total e percentual de ocupação dos elementos que constituem a

propriedade rural.

TEMA Área (ha) % de ocupação

APP 213,2106 13,64

Recursos Hídricos 72,8492 4,66

Lavoura de Arroz 522,2281 33,41

Floresta Nativa 245,981 15,74

Outros 508,7649 32,55

TOTAL 1563,0338 100

Conforme as medições, a propriedade analisada apresenta uma área total de

1563,0338 ha e um perímetro de 25.920,756 m.

Áreas de Preservação Permanente (APP) estão presentes em 13,64% da área,

oucupando 213,2106 ha, no entorno dos açudes e barrages, e ainda ao longo dos cursos

d’água encontrados na propriendade.

Os recursos hídricos, foram totalizados em 72,8492 ha, ou 4,66% da área. Os

cursos d’água, como rios e sangas foram mensurados em 27,48 Km de extensão,

distribuídos por toda a propriedade.

O tema floresta nativa foi quantificado em 245,981 ha, perfazendo 15,74% do total

da área medida. As lavouras de arroz, desconsiderando àquelas em pousio, totalizaram

33,41%, ou 522,2281 ha, sendo o tema mais expressivo nesta propriedade.

Quanto aos temas estradas e cercas, o primeiro foi dimensionado conforme sua

extensão, apresentando 16,32km, já quanto ao segundo, não foi possível realizar a sua

quantificação.

Foram obtidas também as medidas das glebas, divididas internamente na

propriedade, considerando a área referente aos temas delimitados. As medidas das

glebas podem ser observadas na Tabela 2. Nesta tabela, a gleba A18 foi separada a

pedido do proprietário, para disponibilidade ao arrendamento. Entretanto, sua área está

contabilizada na gleba A17.

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Tabela 2- Medidas de área das glebas no interior da propriedade rural.

GLEBA ÁREA (ha)

A1 48,7333

A2 17,0623

A3 26,2752

A4 61,5130

A5 2,6344

A6 55,1740

A7 103,4097

A8 217,0230

A9 618,9837

A10 7,4023

A11 7,9139

A12 0,8923

A13 1,9764

A14 2,8616

A15 94,3161

A16 54,5824

A17 93,6876

A19 129,7794

TOTAL 1.544,2206

A18 92,0412

Após a execução das atividades propostas, é possível concluir que o uso de

geotecnologias são imprescindíveis para o mapeamento de uma propriedade rural e para

a distinção e identificação de diferentes temas como tipologias de vegetação, padrões de

uso do solo, construções, recursos hídricos, etc.

Page 26: uso de geotecnologias para detalhamento interno de propriedades ...

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Consequentemente, a elaboração desses mapas passa a ser também

indispensável para procedimentos como certificações diversas, detalhamento interno para

regularização de Áreas de Preservação Permanente (APP), Reserva Legal (RL), assim

como para projetos de outorga e Licenciamento Ambiental dos recursos hídricos e de

indústrias, licenciamentos em geral junto a órgãos como a Fundação Estadual de

Proteção Ambiental Henrique Luis Roessler/RS (FEPAM), departamento de Recursos

Hídricos (DRH), Departamento de Florestas e Áreas Protegidas (DEFAP) e Divisão de

Controle Patrimonial (DICOPI).

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6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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7 ANEXOS

ANEXO A – Mapa com as delimitações ambientais da propriedade rural objetivando o

detalhamento interno da mesma para fins diversos.

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