Usos da Energia Luiz Henrique Alves Pazzini Treinamento – 3, 4 e 5 de novembro de 2004 Araçatuba...

71
Usos da Energia Usos da Energia Luiz Henrique Alves Pazzini Treinamento – 3, 4 e 5 de novembro de 2004 Araçatuba - SP Novos Instrumentos de Planejamento Energético Regional visando o Desenvolvimento Sustentável

Transcript of Usos da Energia Luiz Henrique Alves Pazzini Treinamento – 3, 4 e 5 de novembro de 2004 Araçatuba...

  • Slide 1
  • Slide 2
  • Usos da Energia Luiz Henrique Alves Pazzini Treinamento 3, 4 e 5 de novembro de 2004 Araatuba - SP Novos Instrumentos de Planejamento Energtico Regional visando o Desenvolvimento Sustentvel
  • Slide 3
  • Usos da Energia Luiz Henrique Alves Pazzini 2 de 71 O Processo De Uso Final Da Energia O propsito fundamental do uso da energia assistir na satisfao das necessidades, ensejos e desejos do ser humano. A energia eltrica pode ser usada diretamente para este fim como, por exemplo, na proviso do aquecimento, iluminao, coco e transporte, ou indiretamente, para produzir bens e servios para o consumo. O que se deseja so os servios energticos que as tecnologias de manejo da energia possam oferecer, e no a energia em si.
  • Slide 4
  • Novos Instrumentos de Planejamento Energtico Regional visando o Desenvolvimento Sustentvel Usos da Energia Luiz Henrique Alves Pazzini 3 de 71 Cadeia Energtica Das Tecnologias Envolvidas No Processo De Transformao Fontes de energia primria (carvo, petrleo, solar, hidro, etc.) que so transformadas (usinas, refinarias, minas de carvo, etc.), para se ter em seguida: Energia secundria (eletricidade, leo combustvel, etc.) usadas com as tecnologias de uso final (lmpadas, foges, nibus, casas, etc.) at obter-se: Servios energticos (iluminao, refrigerao, condicionamento de ar, coco de alimentos, etc.) que contribuem diretamente para o bem-estar humano.
  • Slide 5
  • Novos Instrumentos de Planejamento Energtico Regional visando o Desenvolvimento Sustentvel Usos da Energia Luiz Henrique Alves Pazzini 4 de 71 Fonte: WEA Cadeia da Indstria Energtica
  • Slide 6
  • Novos Instrumentos de Planejamento Energtico Regional visando o Desenvolvimento Sustentvel Usos da Energia Luiz Henrique Alves Pazzini 5 de 71 Intensidade Energtica Intensidade Energtica Final a quantidade de energia final por unidade de produo econmica (expressa em termos do PIB). usada para medir a eficincia do uso de energia e o modelo de consumo das diferentes economias
  • Slide 7
  • Novos Instrumentos de Planejamento Energtico Regional visando o Desenvolvimento Sustentvel Usos da Energia Luiz Henrique Alves Pazzini 6 de 71 Evoluo Do Consumo Final Total Do Mundo Por Combustvel 1972 a 2000 Fonte: IEA: International Energy Agency, World Energy Outlook 2000 (Paris, France, November 2000)
  • Slide 8
  • Novos Instrumentos de Planejamento Energtico Regional visando o Desenvolvimento Sustentvel Usos da Energia Luiz Henrique Alves Pazzini 7 de 71 Proporo Do Consumo Final Total de Combustveis No Mundo 1973 a 2000 Fonte: IEA: International Energy Agency, World Energy Outlook 2000 (Paris, France, November 2000) 19732000
  • Slide 9
  • Novos Instrumentos de Planejamento Energtico Regional visando o Desenvolvimento Sustentvel Usos da Energia Luiz Henrique Alves Pazzini 8 de 71 USO MVEL DA ENERGIA
  • Slide 10
  • Novos Instrumentos de Planejamento Energtico Regional visando o Desenvolvimento Sustentvel Usos da Energia Luiz Henrique Alves Pazzini 9 de 71 Uso Mvel Da Energia A principal forma de uso mvel de energia consiste no uso de combustveis para o transporte. O transporte um segmento em que o desenvolvimento histrico do uso de energia tem tido profundo impacto sobre o mundo. A capacidade de transporte profundamente influenciada pela disponibilidade de energia, desde a utilizao de animais de trao at os nibus espaciais
  • Slide 11
  • Novos Instrumentos de Planejamento Energtico Regional visando o Desenvolvimento Sustentvel Usos da Energia Luiz Henrique Alves Pazzini 10 de 71 USO ESTACIONRIO DA ENERGIA
  • Slide 12
  • Novos Instrumentos de Planejamento Energtico Regional visando o Desenvolvimento Sustentvel Usos da Energia Luiz Henrique Alves Pazzini 11 de 71 Uso Estacionrio Da Energia O uso estacionrio da energia pode ser entendido, em principio, como toda forma de uso da energia em termos da gerao de eletricidade ou calor para a indstria, para o comrcio, as residncias, a agricultura e todos os setores que determinam a atividade socioeconmica de forma estacionaria. As principais categorias de uso estacionrio de energia aqui analisadas esto diretamente relacionadas energia eltrica, e so a iluminao, a fora motriz, o aquecimento e a refrigerao.
  • Slide 13
  • Novos Instrumentos de Planejamento Energtico Regional visando o Desenvolvimento Sustentvel Usos da Energia Luiz Henrique Alves Pazzini 12 de 71 O Processo De Uso Final Da Energia uso indireto uso direto eletricidadelmpada energia radiante (luz) sistema iluminador iluminao predial iluminao eletricidade motor energia mecnica (fora motriz) mquina seladora formatar chapa de metal produo de carro entrada de energia entrada de energia tecnologia de uso final tecnologia de uso final energia til energia til tecnologia de servio tecnologia de servio energtico servio energtico processamento de materiais necessidades humanas
  • Slide 14
  • Novos Instrumentos de Planejamento Energtico Regional visando o Desenvolvimento Sustentvel Usos da Energia Luiz Henrique Alves Pazzini 13 de 71 Para a Anlise De Uso Final Da Energia Necessrio: Estimativa da quantidade de energia consumida em cada uso final; Avaliao das tecnologias dos equipamentos de uso final; Conhecimento dos custos e desempenho de equipamentos alternativos de uso final; Conhecimento dos custos e desempenho de tecnologias alternativas de gerao de energia; Previses da demanda futura por servio energtico para cada categoria de uso final; Uma ferramenta que permita chegar a um conjunto de tecnologias e tcnicas de suprimento, consumo e conservao com o menor custo total.
  • Slide 15
  • Novos Instrumentos de Planejamento Energtico Regional visando o Desenvolvimento Sustentvel Usos da Energia Luiz Henrique Alves Pazzini 14 de 71 Os Usos Finais
  • Slide 16
  • Novos Instrumentos de Planejamento Energtico Regional visando o Desenvolvimento Sustentvel Usos da Energia Luiz Henrique Alves Pazzini 15 de 71 Distribuio Do Consumo Eltrico Por Setor Fonte: PDE 2001
  • Slide 17
  • Novos Instrumentos de Planejamento Energtico Regional visando o Desenvolvimento Sustentvel Usos da Energia Luiz Henrique Alves Pazzini 16 de 71 Distribuio Do Consumo Residencial Por Uso Final De Eletricidade
  • Slide 18
  • Novos Instrumentos de Planejamento Energtico Regional visando o Desenvolvimento Sustentvel Usos da Energia Luiz Henrique Alves Pazzini 17 de 71 Distribuio Do Consumo Comercial Por Uso Final De Eletricidade
  • Slide 19
  • Novos Instrumentos de Planejamento Energtico Regional visando o Desenvolvimento Sustentvel Usos da Energia Luiz Henrique Alves Pazzini 18 de 71 Distribuio Do Consumo Industrial Por Uso Final De Eletricidade
  • Slide 20
  • Novos Instrumentos de Planejamento Energtico Regional visando o Desenvolvimento Sustentvel Usos da Energia Luiz Henrique Alves Pazzini 19 de 71 USOS FINAIS - ILUMINAO
  • Slide 21
  • Novos Instrumentos de Planejamento Energtico Regional visando o Desenvolvimento Sustentvel Usos da Energia Luiz Henrique Alves Pazzini 20 de 71 Desempenho Visual
  • Slide 22
  • Novos Instrumentos de Planejamento Energtico Regional visando o Desenvolvimento Sustentvel Usos da Energia Luiz Henrique Alves Pazzini 21 de 71 1 - Incandescente
  • Slide 23
  • Novos Instrumentos de Planejamento Energtico Regional visando o Desenvolvimento Sustentvel Usos da Energia Luiz Henrique Alves Pazzini 22 de 71 2 De Descarga
  • Slide 24
  • Novos Instrumentos de Planejamento Energtico Regional visando o Desenvolvimento Sustentvel Usos da Energia Luiz Henrique Alves Pazzini 23 de 71
  • Slide 25
  • Novos Instrumentos de Planejamento Energtico Regional visando o Desenvolvimento Sustentvel Usos da Energia Luiz Henrique Alves Pazzini 24 de 71
  • Slide 26
  • Novos Instrumentos de Planejamento Energtico Regional visando o Desenvolvimento Sustentvel Usos da Energia Luiz Henrique Alves Pazzini 25 de 71
  • Slide 27
  • Novos Instrumentos de Planejamento Energtico Regional visando o Desenvolvimento Sustentvel Usos da Energia Luiz Henrique Alves Pazzini 26 de 71
  • Slide 28
  • Novos Instrumentos de Planejamento Energtico Regional visando o Desenvolvimento Sustentvel Usos da Energia Luiz Henrique Alves Pazzini 27 de 71
  • Slide 29
  • Novos Instrumentos de Planejamento Energtico Regional visando o Desenvolvimento Sustentvel Usos da Energia Luiz Henrique Alves Pazzini 28 de 71 Lmpada x Eficincia
  • Slide 30
  • Novos Instrumentos de Planejamento Energtico Regional visando o Desenvolvimento Sustentvel Usos da Energia Luiz Henrique Alves Pazzini 29 de 71 Luminrias
  • Slide 31
  • Novos Instrumentos de Planejamento Energtico Regional visando o Desenvolvimento Sustentvel Usos da Energia Luiz Henrique Alves Pazzini 30 de 71 Reatores Funo Sua funo bsica a de limitar a corrente na lmpada alm de aumentar a tenso de operao para seu funcionamento. Tambm podem possuir ignitores para ionizao das lmpadas. Tipos Eletromagntico Eletrnico
  • Slide 32
  • Novos Instrumentos de Planejamento Energtico Regional visando o Desenvolvimento Sustentvel Usos da Energia Luiz Henrique Alves Pazzini 31 de 71 1 - Reatores Eletromagnticos Os reatores eletromagnticos podem ser classificados em : Reatores de alto fator de potncia (compensados); Reatores de baixo fator de potncia; Reatores de partida rpida; Reatores de partida convencional (com starter).
  • Slide 33
  • Novos Instrumentos de Planejamento Energtico Regional visando o Desenvolvimento Sustentvel Usos da Energia Luiz Henrique Alves Pazzini 32 de 71 1.1 - Reatores de Partida Rpida No necessitam de starters, possibilitam um acendimento praticamente instantneo, e mantm as lmpadas livre de cintilamento. Porm consomem uma potncia final maior e ainda utilizam uma parcela desta potncia para manter o filamento da lmpada aquecido, mesmo quando desligada. Atualmente existem no mercado lmpadas que desligam os filamentos aps a partida permitindo o mesmo consumo que reatores de partida convencional. O esforo de melhoria da qualidade dos reatores levou ao desenvolvimento de tecnologias para reatores de partida eletrnica. So iguais aos convencionais exceto pelo dispositivo de partida.
  • Slide 34
  • Novos Instrumentos de Planejamento Energtico Regional visando o Desenvolvimento Sustentvel Usos da Energia Luiz Henrique Alves Pazzini 33 de 71 Permitem operar lmpadas fluorescentes com potncia nominal menor, emitindo a mesma quantidade de luz. P. ex. uma lmpada de 58W pode operar com 55W de potncia - potncia luminosa final de 57W. O reator eletrnico apresenta grandes vantagens, dentre as quais destacam-se: Aumento da vida til de at 50%, por operarem em altas freqncias; Evita o efeito estroboscpico e flicker em monitores de vdeo; No produz rudo, pois sua freqncia est acima da faixa de audio humana; Reduz o aquecimento do ambiente, pois possuem menos perdas; 2 - Reatores Eletrnicos
  • Slide 35
  • Novos Instrumentos de Planejamento Energtico Regional visando o Desenvolvimento Sustentvel Usos da Energia Luiz Henrique Alves Pazzini 34 de 71 Alto fator de potncia - 0,95; Possibilidade de dimmerizao; Economia de at 30% de energia consumida. Distoro harmnica de 5%, nos de boa qualidade
  • Slide 36
  • Novos Instrumentos de Planejamento Energtico Regional visando o Desenvolvimento Sustentvel Usos da Energia Luiz Henrique Alves Pazzini 35 de 71 Circuitos Grandes reas servidas por apenas um circuito; Dividir os circuitos por rea ou conforme os tipos das tarefas desenvolvidas. Separao daqueles que servem reas de circulao e reas de trabalho. Reduzir o consumo de energia no horrio da limpeza, perodo em que no exigido um alto nvel de iluminamento. Luminrias prximas s janelas possam ser desligadas, quando houver luz natural suficiente.
  • Slide 37
  • Novos Instrumentos de Planejamento Energtico Regional visando o Desenvolvimento Sustentvel Usos da Energia Luiz Henrique Alves Pazzini 36 de 71 Superfcies Internas e Mobilirio A decorao dos ambientes e os revestimentos de teto, piso e paredes tm uma grande interferncia no resultado da iluminao de um determinado ambiente
  • Slide 38
  • Novos Instrumentos de Planejamento Energtico Regional visando o Desenvolvimento Sustentvel Usos da Energia Luiz Henrique Alves Pazzini 37 de 71 Detetor de Presena: infra vermelho, ultra som; Scheduling Controls: Horrios programados, desligamento parcial ou total; Dispositivos de Controle
  • Slide 39
  • Novos Instrumentos de Planejamento Energtico Regional visando o Desenvolvimento Sustentvel Usos da Energia Luiz Henrique Alves Pazzini 38 de 71 DICAS PARA O USO EFICENTE DA ILUMINAO Adote interruptores independentes que so uma alternativa inteligente quando h grandes reas iluminadas. Eles tornam possvel o desligamento de lmpadas em determinados locais, mantendo outros iluminados. Desligue as lmpadas ao se ausentar da sala ou local de trabalho. O uso de cores claras (branco, gelo ou bege) nas paredes e tetos permite reduzir a quantidade de lmpadas. Verifique a possibilidade de instalao de sensores de presena em ambientes como halls, banheiros, corredores, etc. Verifique a possibilidade de instalao de interruptores temporizados para controle de iluminao externa, terreiros, vitrines etc.
  • Slide 40
  • Novos Instrumentos de Planejamento Energtico Regional visando o Desenvolvimento Sustentvel Usos da Energia Luiz Henrique Alves Pazzini 39 de 71 USOS FINAIS FORA MOTRIZ
  • Slide 41
  • Novos Instrumentos de Planejamento Energtico Regional visando o Desenvolvimento Sustentvel Usos da Energia Luiz Henrique Alves Pazzini 40 de 71 Fora Motriz Aproximadamente 71% dos motores operam com carga inferior nominal, e 25% operam com apenas 50% da carga nominal. Alm disso, as prticas de manuteno, operao e instalao no so sempre as mais corretas. O rendimento de um motor varia de acordo com a potncia fornecida, apresentando maiores valores quando opera acima de 70% de sua potncia nominal (de placa), caindo muito quando aciona cargas menores. Por outro lado, a operao a plena carga em regime permanente limita a vida til pelo aquecimento que isso provoca.
  • Slide 42
  • Novos Instrumentos de Planejamento Energtico Regional visando o Desenvolvimento Sustentvel Usos da Energia Luiz Henrique Alves Pazzini 41 de 71 Classificao e Caracterizao Genricas dos Motores Eltricos
  • Slide 43
  • Novos Instrumentos de Planejamento Energtico Regional visando o Desenvolvimento Sustentvel Usos da Energia Luiz Henrique Alves Pazzini 42 de 71 Curva Caracterstica Tpica De Rendimento E COS De Motores Trifsicos Abaixo de 60% de carregamento, os motores consomem mais energia para realizar um dado trabalho Desta forma torna-se mais econmico funcionar os motores com carregamento da ordem de 60% a 90%.
  • Slide 44
  • Novos Instrumentos de Planejamento Energtico Regional visando o Desenvolvimento Sustentvel Usos da Energia Luiz Henrique Alves Pazzini 43 de 71 EXEMPLO Uma indstria possui uma bomba hidrulica cujo motor apresenta as seguintes caractersticas: Potncia Nominal: 75 CV Tenso de Operao: 380 V 1) Corrente medida no motor durante seu funcionamento: 37 A 2) Consultando-se a curva caracterstica desse motor, verifica-se que, para esta corrente, o rendimento igual a 81% e o FP de 0,80. 3) A potncia ativa do motor : Pa = 19.481W = 26,4 CV
  • Slide 45
  • Novos Instrumentos de Planejamento Energtico Regional visando o Desenvolvimento Sustentvel Usos da Energia Luiz Henrique Alves Pazzini 44 de 71 4) A potncia til do motor ser: Pu = 21,5 CV 5) Ainda pela anlise da curva caracterstica do motor, verifica-se que o motor dessa bomba opera com 36% de sua carga nominal. 6) Para esta bomba pode-se utilizar um motor de 25 CV que, nestas condies operar com carregamento aproximado de 86%. 7) Para esta condio de carregamento o motor de 25 CV apresenta corrente de 30 A e FP = 0,83 (dados de sua curva caracterstica). 8) A potncia ativa do motor de 25 CV ser: Pt = 16.388W
  • Slide 46
  • Novos Instrumentos de Planejamento Energtico Regional visando o Desenvolvimento Sustentvel Usos da Energia Luiz Henrique Alves Pazzini 45 de 71 9) Portanto, a substituio dos motores poder proporcionar uma reduo na potncia ativa igual a: Pa- Pt = 19.481 - 16.388 Pa-Pt = 3.093W 10) Como a bomba hidrulica opera 450 horas por ms, a sua substituio proporcionar uma economia de energia igual a: E = (PaPt)xh 1.000 E = 1.392 kWh/ms
  • Slide 47
  • Novos Instrumentos de Planejamento Energtico Regional visando o Desenvolvimento Sustentvel Usos da Energia Luiz Henrique Alves Pazzini 46 de 71 Tcnicas para Reduzir o Consumo de Eletricidade A busca de motores eltricos mais eficientes est relacionada com o custo crescente de energia, e a necessidade de procurar um sistema energtico globalmente mais eficiente. As tecnologias usadas para isso so: aplicao de condutores com alta condutividade e de seo maior no rotor e no estator, para reduzir as perdas por aquecimento resistivo; utilizao de laminaes mais finas e de melhores materiais magnticos para reduzir as perdas no ncleo;
  • Slide 48
  • Novos Instrumentos de Planejamento Energtico Regional visando o Desenvolvimento Sustentvel Usos da Energia Luiz Henrique Alves Pazzini 47 de 71 Tcnicas para Reduzir o Consumo de Eletricidade diminuio do entreferro, reduzindo assim, a fora magnetomotriz requerida, bem como as correntes induzidas. No caso dos motores monofsicos, a simples otimizao no dimensionamento do motor pode elevar a sua eficincia em at 4,5% acima dos motores comuns atuais, sem custo adicional. operao e o controle dos motores eltricos atravs da manipulao da velocidade por meio da Eletrnica de Potncia.
  • Slide 49
  • Novos Instrumentos de Planejamento Energtico Regional visando o Desenvolvimento Sustentvel Usos da Energia Luiz Henrique Alves Pazzini 48 de 71 Variao de Velocidade para Reduzir o Consumo de Eletricidade Aplicaes onde a adoo da velocidade varivel proporciona economias: bombas, ventiladores, insufladores, compressores, e outros. Estas mquinas requerem, de fato, uma regulagem contnua do ponto de funcionamento em funo de parmetros do processo. Equipamentos utilizados para variao de velocidade : Acoplamentos hidrulicos, Acoplamentos magnticos, Motores de corrente contnua e conversores estticos, Motores de induo com rotores e resistor variveis, Motores de induo e inversores de freqncia eletrnicos As trs ltimas tecnologias so as mais eficientes, porm tambm as mais caras.
  • Slide 50
  • Novos Instrumentos de Planejamento Energtico Regional visando o Desenvolvimento Sustentvel Usos da Energia Luiz Henrique Alves Pazzini 49 de 71 Os inversores estticos so equipamentos que permitem variar a velocidade de motores trifsicos de induo a partir da variao da sua freqncia e tenso de operao. A tenso e a freqncia so modificadas proporcionalmente para que o torque seja mantido constante em toda a faixa de variao de velocidade. Vantagens (tipo PWM): Boa eficincia (superior a 90%), bom fator de potncia, by-pass, evita sobrecargas por acelerao inercial, opera mais de um motor (dentro dos limites de corrente). Desvantagem: alto custo inicial, Para motores de grande potncia com utilizao intensa, a economia de energia pode amortizar o investimento em prazos atraentes.
  • Slide 51
  • Novos Instrumentos de Planejamento Energtico Regional visando o Desenvolvimento Sustentvel Usos da Energia Luiz Henrique Alves Pazzini 50 de 71 Motores Mais Eficientes Nestes motores aumentou-se a massa de material ativo (cobre e chapas metlicas) de forma a reduzir as perdas no cobre e no ferro. Neste sentido so utilizadas chapas magnticas com baixas perdas e entalhes especiais em determinados casos. A parte mecnica foi revisada, com nfase ventilao, de forma a reduzir perdas por atrito e diminuir os nveis de rudo. Como conseqncia, os motores mais eficientes apresentam peso da ordem de 15% superior e seu custo aumentou da ordem de 20 a 25% chegando 40%. A melhoria de rendimento e do FP da ordem de 2 a 5%. Dependendo da potncia e do regime de uso pode-se amortizar rapidamente seu custo adicional. Hoje, no Brasil, os motores eficientes correspondem apenas 2% das vendas deste segmento.
  • Slide 52
  • Novos Instrumentos de Planejamento Energtico Regional visando o Desenvolvimento Sustentvel Usos da Energia Luiz Henrique Alves Pazzini 51 de 71 MANUTENO DOS MOTORES Adote sistemas de partidas compensadas para motores acima de 7,5 cv Instale motores adequados ao regime de trabalho Faa a adequao do motor ao ambiente de trabalho Evite motores trabalhando em vazio Ajuste os condutores tenso e corrente Reexamine o regime de trabalho (tempo de funcionamento) Instale sistema de proteo adequado Ajuste os sistemas de acionamento de cargas aos motores Verifique alinhamento de polias
  • Slide 53
  • Novos Instrumentos de Planejamento Energtico Regional visando o Desenvolvimento Sustentvel Usos da Energia Luiz Henrique Alves Pazzini 52 de 71 Evite deslizamento com dimetro mnimo de polias Execute balanceamento de polias (para evitar vibraes) Evite rebobinamento de motores antigos (vida til: 10 anos) Evite variaes de tenso ou voltagem Programe corretamente o nmero de partidas/hora Evite partidas com carga Verifique os rudos e as vibraes, eliminando-os imediatamente (folgas nos mancais) Efetue, periodicamente, manuteno preventiva e corretiva Evite liga ao mesmo tempo motores de grande potncia Utilize motores de alto rendimento energtico
  • Slide 54
  • Novos Instrumentos de Planejamento Energtico Regional visando o Desenvolvimento Sustentvel Usos da Energia Luiz Henrique Alves Pazzini 53 de 71 USOS FINAIS REFRIGERAO
  • Slide 55
  • Novos Instrumentos de Planejamento Energtico Regional visando o Desenvolvimento Sustentvel Usos da Energia Luiz Henrique Alves Pazzini 54 de 71 Refrigerao A refrigerao um dos usos finais de importncia significativa no mercado de energia eltrica, principalmente em alguns ramos industriais e de servios. Um sistema de refrigerao constitui-se basicamente de um ciclo fechado para um fludo refrigerante, o qual percorre um circuito passando por um compressor, condensador, vlvula de expanso termosttica e evaporador. Percorrendo tal circuito, o fludo retira calor do meio (ou ambiente) que se quer resfriar atravs do evaporador e o transfere ou dissipa ao ambiente exterior atravs do condensador. Tambm existe o processo de refrigerao pelo chamado ciclo de absoro (Co-gerao).
  • Slide 56
  • Novos Instrumentos de Planejamento Energtico Regional visando o Desenvolvimento Sustentvel Usos da Energia Luiz Henrique Alves Pazzini 55 de 71 Refrigerao Setor Residencial 86% dos modelos tm uma porta com congelador interno, de degelo manual. 14% tm duas portas com congelador acoplado, degelo parcialmente automtico. Os refrigeradores de duas portas, consomem em mdia duas vezes mais eletricidade do que os refrigeradores de uma porta, (esto aumentando sua parcela relativa no mercado). A eficincia de alguns modelos foi melhorada por meio de uma ou mais medidas como: Uso de um melhor isolamento e moto-compressores mais eficientes, Modificao do modelo do sistema de refrigerao, atuando-se nas tecnologias dos dispositivos de expanso, evaporadores e condensadores.
  • Slide 57
  • Novos Instrumentos de Planejamento Energtico Regional visando o Desenvolvimento Sustentvel Usos da Energia Luiz Henrique Alves Pazzini 56 de 71 Refrigerao Setor Residencial Diferena de at 70 % no consumo - 86 90 Em 90 24% mais no consumo mdio que em 2000 2000: 294 | 438 | ~ 350
  • Slide 58
  • Novos Instrumentos de Planejamento Energtico Regional visando o Desenvolvimento Sustentvel Usos da Energia Luiz Henrique Alves Pazzini 57 de 71 Refrigerao Setor Comercial A refrigerao de alimentos responde por cerca da metade do uso de eletricidade em supermercados e restaurantes, e quase 17% da demanda total de eletricidade em edifcios comerciais em So Paulo. Resultado de equipamentos ineficientes e m operao e manuteno. Uma tecnologia desenvolvida no Brasil para supermercados envolve o uso de vrios compressores de diferentes tamanhos em um sistema centralizado de refrigerao. Variando o nmero de compressores em uso, capacidades de refrigerao diferentes so obtidas. Essa prtica elimina a maior parte das perdas de consumo experimentadas com compressores nicos para sistemas de refrigerao. Essa tecnologia tambm traz um sistema inovador de lubrificao.
  • Slide 59
  • Novos Instrumentos de Planejamento Energtico Regional visando o Desenvolvimento Sustentvel Usos da Energia Luiz Henrique Alves Pazzini 58 de 71 Refrigerao Setor Comercial Aproximadamente 40 instalaes haviam sido feitas at 1989 e os supermercados confirmaram uma economia de eletricidade da ordem de 30-40%. Nos Estados Unidos, existem motores e compressores de alta eficincia para equipamentos de refrigerao comercial que aumentam a eficincia em 10 - 15%.
  • Slide 60
  • Novos Instrumentos de Planejamento Energtico Regional visando o Desenvolvimento Sustentvel Usos da Energia Luiz Henrique Alves Pazzini 59 de 71 Para Otimizao Do Sistema De Refrigerao Evite que fontes frias fiquem perto das quentes. Mantenha fechadas as portas dos equipamentos de frio. Evite obstruir a sada de ar frio dos equipamentos (barreiras trmicas). Execute isolamento trmico em toda a rede de frio. Ajuste a temperatura dos equipamentos s necessidades de conservao dos alimentos. Evite a formao de gelo no equipamento; (regule o termostato. Evite iluminao direta entre os produtos congelados e/ou refrigerados.
  • Slide 61
  • Novos Instrumentos de Planejamento Energtico Regional visando o Desenvolvimento Sustentvel Usos da Energia Luiz Henrique Alves Pazzini 60 de 71 Evite colocar em equipamento de refrigerao produtos ainda quentes ou em embalagens de transporte. Mantenha cobertos os balces e as ilhas de produtos congelados durante a noite, para maior conservao do frio. Execute manuteno peridica verificando o estado das ventilaes em portas e tampas dos balces refrigerados. Execute manuteno em torres de refrigerao e tratamento da gua de refrigerao para evitar incrustao na tubulao. Execute o intertravamento eltrico de motor da torre de resfriamento com o compressor de frio na funo degelo.
  • Slide 62
  • Novos Instrumentos de Planejamento Energtico Regional visando o Desenvolvimento Sustentvel Usos da Energia Luiz Henrique Alves Pazzini 61 de 71 Aproveite as cmaras frias, que funcionam ininterruptamente, para fazer o pr- congelamento dos produtos, que sero colocados posteriormente nos balces frigorficos. Assim, voc pode manter os balces desligados enquanto os produtos estiverem sendo pr-congelados nas cmaras frias. Ao armazenar os produtos, evite a formao de barreiras que impeam a circulao de ar.
  • Slide 63
  • Novos Instrumentos de Planejamento Energtico Regional visando o Desenvolvimento Sustentvel Usos da Energia Luiz Henrique Alves Pazzini 62 de 71 USOS FINAIS AQUECIMENTO
  • Slide 64
  • Novos Instrumentos de Planejamento Energtico Regional visando o Desenvolvimento Sustentvel Usos da Energia Luiz Henrique Alves Pazzini 63 de 71 Aquecimento Eltrico Aquecimento resistivo a gerao de calor pelo efeito Joule numa resistncia. Aquecimento indutivo consiste na gerao de calor utilizando-se do efeito Joule atravs das correntes de Eddy induzidas (aquecimento indutivo sem ncleo de ferro) ou das correntes circulares, com ncleo de ferro. Aquecimento dieltrico nos materiais dieltricos quando a gerao de calor acontece pela agitao das molculas polarizadas devido a um campo eletromagntico oscilante de alta freqncia.
  • Slide 65
  • Novos Instrumentos de Planejamento Energtico Regional visando o Desenvolvimento Sustentvel Usos da Energia Luiz Henrique Alves Pazzini 64 de 71 Aquecimento Eltrico Aquecimento por arco. Nesse caso o fenmeno que permite a gerao de calor acontece quando uma corrente circula em um canal de gs ionizado descarga de arco e a transferncia de forma indireta desde o arco ao elemento alvo. Aquecimento por emisso de plasma consiste na gerao de uma emisso muito quente de plasma ionizado por meio de uma descarga de arco ou tambm por conexo energtica indutiva. Aquecimento por emisso de eltrons a gerao de calor ocasionada devido ao fenmeno em que eltrons livres acelerados atingem o elemento a ser aquecido. Aquecimento por emisso laser a gerao de uma luz monocromtica e/ou radiao infravermelha atravs da emisso discreta e coesa excitada eletricamente.
  • Slide 66
  • Novos Instrumentos de Planejamento Energtico Regional visando o Desenvolvimento Sustentvel Usos da Energia Luiz Henrique Alves Pazzini 65 de 71 Para Melhorar O Desempenho Dos Fornos E Estufas Opere o equipamento com a carga mxima, ou seja, com o mximo admissvel de produtos. Mantenha o forno (padaria) operando a 210 o C para massa de sal e a 170 o C para massas amarela e biscoitos. No espao de tempo entre as fornadas, aproveite para assar massa amarela, biscoito e outros produtos. Assim, voc aproveita o calor de forma mais eficiente. Mantenha as portas frontais dos compartimentos do forno sempre vedadas e fechadas durante as fornadas. Efetue manuteno peridica nos dispositivos de combusto, controle e exausto dos gases.
  • Slide 67
  • Novos Instrumentos de Planejamento Energtico Regional visando o Desenvolvimento Sustentvel Usos da Energia Luiz Henrique Alves Pazzini 66 de 71 Mantenha as portas frontais dos compartimentos do forno sempre vedadas e fechadas durante as fornadas. Efetue manuteno peridica nos dispositivos de combusto, controle e exausto dos gases. Mantenha em bom estado o isolamento trmico da estrutura, piso e teto dos fornos. Estude a viabilidade econmica de substituir fornos eltricos por fornos a gs. Evite a vaporizao excessiva de gua dentro dos fornos.
  • Slide 68
  • Novos Instrumentos de Planejamento Energtico Regional visando o Desenvolvimento Sustentvel Usos da Energia Luiz Henrique Alves Pazzini 67 de 71 No use balces trmicos sobre balces frigorficos, pois o calor ter que ser retirado e implicar gasto adicional em refrigerao. Use equipamentos a gs sempre que for economicamente vivel. Verifique sempre se o uso de exaustores necessrio e se existe controle adequado de sua utilizao. Mantenha em bom estado de conservao o isolamento e o dispositivo de controle de temperatura dos equipamentos, utilizando a temperatura adequada para cada produto. Para Melhorar O Desempenho Das Fritadeiras e Assadeiras
  • Slide 69
  • Novos Instrumentos de Planejamento Energtico Regional visando o Desenvolvimento Sustentvel Usos da Energia Luiz Henrique Alves Pazzini 68 de 71 Aproveite o retorno de condensado para aumentar temperatura da gua de alimentao da caldeira de cada o C de aumento da temperatura, h reduo de 1% no consumo do combustvel leo, lenha, etc. Isole termicamente os tubos que transportam vapor, para evitar perdas trmicas. Instale equipamentos misturadores capazes de promover a regulagem de temperatura das fontes consumidoras de calor. Utilize calor residual para fazer pr-aquecimento de gua ou combustvel.
  • Slide 70
  • Novos Instrumentos de Planejamento Energtico Regional visando o Desenvolvimento Sustentvel Usos da Energia Luiz Henrique Alves Pazzini 69 de 71 USOS FINAIS OUTROS USOS
  • Slide 71
  • Novos Instrumentos de Planejamento Energtico Regional visando o Desenvolvimento Sustentvel Usos da Energia Luiz Henrique Alves Pazzini 70 de 71 Outros Usos Finais A eletrnica de escritrio ainda no comporta uma definio simples ou amplamente aceita. Parece lgico, entretanto, que os servios prestados nesse setor sejam considerados em sua variedade tais como: Microcomputadores, Fax, Fotocopiadoras, Perifricos de computadores para armazenamento de dados, comunicao intra e inter escritrio. Estima-se o consumo deste uso como sendo de at 20W/m 2
  • Slide 72
  • Novos Instrumentos de Planejamento Energtico Regional visando o Desenvolvimento Sustentvel Usos da Energia Luiz Henrique Alves Pazzini 71 de 71 Obrigado! [email protected] [email protected] 11 3091-5277