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USP/FEA/PPGCCMETODOLOGIA DO ENSINO SUPERIOR

Prof. Dra. Silvia Casa Nova

CONTEÚDOS

Aluno: Romildo [email protected]

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CONTEÚDOS

“Certas preocupações dos professores

são tão comuns que podem ser previstas

com bastante aproximação. Uma das

perguntas mais frequentes em relação a

seu trabalho é: QUE VOU ENSINAR?”

Harmer

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AGENDA

Dinâmica de grupo – elaboração do conteúdo Antecedentes Concepções do aprendizado Práticas do passado Conteúdos

– Abrangência– Sequência

A função dos conteúdos Critérios para seleção dos conteúdos A ordenação dos conteúdos Relação com outras disciplinas Dinâmica de grupo – elaboração do conteúdo

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ANTECEDENTES

“O docente é tido como um dos principais agentes na

evolução da educação, uma vez que de nada adiantará

ter-se programa bem definido, um currículo adequado,

uma gama de recursos físicos e financeiros, se não tiver

um corpo docente preparado, dedicado e

comprometido com o ensino. Qualquer conteúdo que

for ministrado em uma disciplina, o professor discute o que

sabe e da maneira que sabe.”

Nossa, 1999, p. 04

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ANTECEDENTES

“O professor tem que estar continuamente ligado à

evolução dos conhecimentos em sua especialidade (...) Na

condição de cidadão, ele já tem esse dever, mas, como

professor, obriga-se mais ainda. [...] Não basta ao docente

mostrar conhecimento dos fatos. Isso também o aluno

consegue, através dos meios de comunicação em massa.

Cabe ao professor oferecer condições para que o aluno

consiga “construir” o conhecimento.”

Marcovitch, 1998, p. 74

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ANTECEDENTES

Multidisciplinaridade– Baixo nível de integração. Justaposição de matérias diferentes.

Pluridisciplinaridade– Troca de informações. Acúmulo de conhecimentos.

Disciplinaridade cruzada– Uma disciplina é dominante perante as outras. Os conceitos e métodos de uma

disciplina são impostos às outras.

Interdisciplinaridade– Interação entre duas ou mais disciplinas. O enriquecimento é recíproco e ocorre

uma transformação de suas metodologias.

Transdiciplinaridade– Os limites entre as disciplinas desaparecem. Aparecimento de uma

macrodisciplina.

– Passos, 2004, p. 28

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MEC COMPETÊNCIAS E HABILIDADES

Ser proficiente:– No uso da linguagem contábil, sob a abordagem da teoria da

comunicação;

– Na visão sistêmica, holística e interdisciplinar da atividade contábil;

– No uso de raciocínio lógico e crítico-analítico para a solução de problemas;

– Na elaboração de relatórios que contribuam para o desempenho eficiente e eficaz de seus usuários;

– Na articulação, motivação e liderança de equipes multidisciplinares para a captação de dados, geração e disseminação de informações contábeis.

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Artigo de Padoan e Clemente – 6º Congresso USP - A

interdisciplinaridade no ensino da Contabilidade – um estudo empírico da percepção dos docentes

Disciplinas muito importantes– Contab. Geral, Gerencial, Custos, Comercial

Disciplinas importantes– Controladoria, Auditoria, Direito tributário, Contab. Pública

Disciplinas pouco importantes– Mat. Financeira, informática, administração, metodologia

pesquisa.

Disciplinas muito pouco importantes– Estatística, Economia, Comportamento organizacional,

sociologia.

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Artigo de Padoan e Clemente – 6º Congresso USP - A

interdisciplinaridade no ensino da Contabilidade – um estudo empírico da percepção dos docentes

Disciplinaridade cruzada– Contabilidade Gerencial

Custos, Controladoria, Contab. Geral, Anal. Balanços, Administração

– Contabilidade Comercial Contab. Geral, Análise Balanços, Auditoria

– Custos Contab. Gerencial, Geral, Controladoria, Matem. Financeira

– Análise de balanços Contab. Gerencial, Geral, Comercial.

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CONCEPÇÕES DO APRENDIZADO

COMPORTAMENTALISMOCOGNITIVISMO SÓCIOCULTURAL

CONSTRUTIVISMO

B. F. SkinnerR. Mager (1962)1950 a 1970

Jerome Bruner e Jean Piaget

Vygotsky e Leontiev

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COMPORTAMENTALISMO

Atitudes agradáveis – reforçadoras; Atitudes desagradáveis – aversivas; O comportamento humano seria modelado por

procedimentos de controle, recompensa e punição; O comportamento é revelado por conhecimentos,

atitudes, habilidades observáveis e mensuráveis; O professor planejava suas atividades de forma a

obter o controle de aprendizado dos alunos, modificando, eliminando ou introduzindo comportamentos.

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COMPORTAMENTALISMO

R. Mager (1962): o objetivo educacional deve:– Ser expresso em verbos comportamentais, ou seja,

de forma que identifique a ação que o aluno executará;

– Especificar as condições em que esse comportamento deverá ser demonstrado;

– Estabelecer o critério de avaliação, ou seja, o rendimento mínimo aceitável.

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COGNITIVISMO

O conhecimento é produto da interação do homem com o seu mundo.

Bruner– O estudante é um solucionador de problemas e aprende pela

descoberta;– Valorizou o desenvolvimento de habilidades intelectuais;– O professor deve dar informações aos estudantes sobre sua

apreciação das mesmas como fonte de motivação;]– Cada tópico deve ser estruturado de forma a ser entendido

pelos alunos– Elaborou uma concepção do currículo em espiral, em que as

mesmas idéias reaparecem com complexidade crescente em vários níveis de ensino.

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COGNITIVISMO

Piaget– Considera que o aprendizado é um processo ativo em que as

estruturas cognitivas resultam da interação dinâmica entre o organismo e o ambiente por processos denominados assimilação, equilibração e auto-regulação.

– Os fatores que influem no desenvolvimento de estruturas mentais e na maturação do ser humano são as relações com o ambiente e com o meio social.

– Identificou 4 estágios de desenvolvimento: Sensório-motor – até 2 anos – não verbal - imitação; Pré-operacional – dos 3 aos 7-8 anos - egocentriscimo; Concreto-operacional – dos 7 aos 12 anos – relações causais e

espaço temporais, operações lógicas com objetos concretos; Operatório formal – acima dos 14 anos – análise de situações

concretas à hipotéticas. Raciocínio proporcional, probabilistico, correlacional e controle de variáveis.

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SOCIOCULTURAL

As idéias básicas de Vygotsky são:– O objetivo maior da escola é desenvolver a

personalidade dos alunos;– A personalidade humana está vinculada a seu

potencial criativo;– O processo ensino-aprendizagem é atividade

pessoal do aluno;– O professor dirige e guia essa atividade individual;– Os métodos de ensino-aprendizagem

correspondem às suas particularidades individuais e, portanto, os métodos não podem ser uniformes.

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CONSTRUTIVISMO

Os resultados da aprendizagem dependem não só do ensino ministrado mas dos objetivos, das motivações e dos conhecimentos que o aluno traz para a escola;

O aprendizado envolve a construção de significados por cada um dos alunos;

A construção de tais significados depende de uma atividade contínua;

Evidências indicam que muitos alunos aceitam certos significados apenas para usar na escola, nas aulas e provas, mas que não são usados para interpretar seu mundo no dia-a-dia;

A responsabilidade do aprendizado é dos estudantes.

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PRÁTICAS DO PASSADO

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PRÁTICAS DO PASSADO

Ponto do partida para o planejamento do ensino;– Distribuição do programa da disciplina de acordo com o tempo

disponível.

Tarefas simplificadas em relação ao planejamento dos conteúdos;

Adota-se o programa elaborado pelas instituições ou pelos “mestres”;

Pouca importância com o rendimento dos alunos.

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FLUXOGRAMAPLANEJAMENTO DO ENSINO

Conhecimento da realidade

Determinaçãodos objetivos

Avaliação

Seleção e organização dos conteúdos

Seleção dos recursos

Replanejamento

Feedback

Plano emação

Estruturação doPlano de ensino

Seleção e organização dos procedimentos de ensino

Seleção de procedimentosDe avaliação

Fase de desenvolvimento

Fase de preparação

Fase de aperfeiçoamento

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CONTEÚDO

O que ensinar?– Abrangência da matéria a ministrar.

Em que sequência?– Melhor ordenação dos tópicos escolhidos.

Como relacionar e integrar os assuntos aos outros tópicos da mesma disciplina e das outras disciplinas?

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ABRANGÊNCIA DO CONTEÚDO

ASSUNTO BÁSICO

MARGINAL ISOLADO

PRÉ-REQUISITO

ANTIGO

INTERESSANTE

ATUAL

DESINTERESSANTE

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SEQUÊNCIA

Relacionadas ao mundo Relacionadas ao conceito Relacionadas à investigação Baseadas no conhecimento sobre a psicologia

da aprendizagem Baseadas na utilização do conhecimento

– Necessidade futura dos alunos em termos pessoais, sociais ou profissionais

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A FUNÇÃO DOS CONTEÚDOS

Constitui um dos itens mais importantes na elaboração dos planos de ensino;

Enfoque para uma perspectiva mais dinâmica; Maior ênfase na aprendizagem do que no ensino Envolve o tratamento da informação; Preocupação com capacidades intelectuais,

interesses e necessidades dos alunos; Exige conhecimento da matéria; Deve servir antes à aprendizagem do aluno que ao

interesse do professor.

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CRITÉRIOS PARA SELEÇÃO DOS CONTEÚDOS

Vinculação aos objetivos Validade Significação Flexibilidade Utilidade Adequação ao nível dos alunos Adequação ao tempo

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VINCULAÇÃO AOS OBJETIVOS

Ponto de partida para as ações de ensino– Indicam o que se espera que o aluno seja capaz de saber ou

fazer ao final da disciplina.

Conteúdo deve ser elaborado a partir dos objetivos Objetivos claros e precisos

– Exclui a possibilidade de que seu propósito seja confundido com outro qualquer

Objetivos reais– O professor precisa estar seguro de que os alunos

apresentam os pré-requisitos necessários e de que ele dispõe dos recursos e do tempo requeridos.

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OBJETIVOS

Quanto ao nível de especificação– Gerais - são resultados de aprendizagem,

complexos, alcançáveis em perídos mais longos– Específicos - simples, concretos, alcançáveis em

menor tempo; explicitam desempenhos observáveis Quanto ao domínio

– Cognitivos – conhecimentos e habilidades pessoais dos alunos

– Afetivos – relacionados aos interesses atitudes e apreciação

– Psicomotores – relacionados às habilidades motoras.

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VALIDADE

Digno de confiança Representativo da disciplina que faz parte Professor necessita garantir a atualização Necessidade de constante revisão do

conteúdo da disciplina

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SIGNIFICAÇÃO

Precisa estar relacionado às experiências pessoais do aluno

A assimilação torna-se mais rápida e rica

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FLEXIBILIDADE

A definição de conteúdos serve para nortear a ação do professor

Deve ser elaborado com flexibilidade, para permitir que o professor possa fazer alterações, adaptações, renovações ou enriquecimentos

Permite que o professor tenha condições de superar dificuldades e imprevistos ao longo do ano ou semestre letivo

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UTILIDADE

Deve considerar os interesses e necessidades dos alunos

Quando os conteúdos atendem às expectativas dos alunos, a assimilação torna-se mais rápida

Não deve ter caráter essencialmente utilitário e pragmático– Pode dificultar a obtenção de uma visão crítica da

disciplina

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ADEQUAÇÃO AO NÍVEL DOS ALUNOS

Deve levar em consideração:– Faixa etária– Nível sócioeconômico– Aspirações profissionais– Hábitos de estudo– Conhecimentos anteriores– Motivação para estudar a matéria

Consulta a boletins e fichas e a outros professores Diretamente com alunos

– Observação, entrevistas, questionários

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ADEQUAÇÃO AO TEMPO

Carga horária diversa– Nível diferente de profundidade

Aprendizado não é determinado exclusivamente pelo tempo de permanência em sala de aula

A carga horária constitui indicador expressivo de profundidade conferida à disciplina

Necessidade de considerar o tempo de que o professor disporá para o seu desenvolvimento.

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A ORDENAÇÃO DOS CONTEÚDOS

Uma ordenação criteriosa simplifica a compreensão dos conteúdos

Disposição numa sequência lógica proposta pelos “especialistas”

Considerar os critérios psicológicos– Condições pessoais dos alunos– Dificuldades de aprendizagem– Motivação dos alunos

Sequência lógica?– Ninguém precisa saber fazer os alicerces de uma casa para

construir o telhado

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RELAÇÃO COM AS OUTRAS DISCIPLINAS

Depende– Da natureza da disciplina;– Das características dos alunos;– Das condições em que o processo de ensino-aprendizagem

deve ocorrer;

Dificuldades para integração interdisciplinar– Disciplinas de fronteiras muito nítidas, demarcadas pela

diferença de formação de professores;– Organização escolar, com horários e salas separadas para

das diferentes matérias;– Livros didáticos já existentes para cada uma das disciplinas.

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CONCLUSÕES

Interdisciplinaridade; Planejamento do ensino; Docente: conhecimento, atualização, interação com

as áreas do conhecimento; Objetivo: base para elaboração do conteúdo; Conhecimento das necessidades e interesses dos

alunos; Tempo e profundidade dedicados à cada tema; Conhecimento da matéria; Professor deve ser o facilitar do aprendizado.

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ZABALZA, Miguel A. O ensino universitário: seu cenário e seus protagonistas. Porto Alegre: Artmed, 2004.