UTNAPISHTIM: O NOÉ BABILÔNICO

11
UTNAPISHTIM: O NOÉ BABILÔNICO DA EPOPÉIA DE GILGAMISH

description

UTNAPISHTIM: O NOÉ BABILÔNICO. DA EPOPÉIA DE GILGAMISH. A narrativa babilônica data do século 7 aC Baseada numa tradição suméria mais antiga (antes de 2000 aC ) Conta a viagem de Gilgamesh em busca da vida eterna. - PowerPoint PPT Presentation

Transcript of UTNAPISHTIM: O NOÉ BABILÔNICO

Page 1: UTNAPISHTIM: O NOÉ BABILÔNICO

UTNAPISHTIM:O NOÉ BABILÔNICO

DA EPOPÉIA DE GILGAMISH

Page 2: UTNAPISHTIM: O NOÉ BABILÔNICO

A narrativa babilônica data do século 7 aC

Baseada numa tradição suméria mais antiga (antes de 2000 aC)

Conta a viagem de Gilgamesh em busca da vida eterna.

Sua viagem o levou para Utnapishtim, o imortal, que explicou para Gilgamesh o que fez para obter vida eterna.

Utnapishtim contou a narrativa de um dilúvio e como ele obteve vida eterna como dádiva dos deuses após a catástrofe.

Page 3: UTNAPISHTIM: O NOÉ BABILÔNICO
Page 4: UTNAPISHTIM: O NOÉ BABILÔNICO
Page 5: UTNAPISHTIM: O NOÉ BABILÔNICO

Utnapishtim disse a Gilgamesh:"Vou revelar-te, Gilgamesh, algo oculto, e o segredo dos deuses, a ti quero contar. “ Shuruppak, a cidade que conheces, [e] que está situada [à margem] do Eufrates, esta cidade é antiga, é lá que estavam os deuses. Suas más disposições levaram os grandes deuses a desencadear um dilúvio.O Príncipe Ea, que jurara com eles, repetiu suas propostas na choupana de junco: Homem de Shuruppak, filho de Ubar-Tutu, passa a demolir tua casa, constrói um barco; renuncia à riqueza e busca a vida; despreza os bens e conserva a vida. Faze subir à barca viventes de todas as espécies.Que da barca que construirás, as dimensões se correspondam: que sua largura e comprimento sejam iguais

Page 6: UTNAPISHTIM: O NOÉ BABILÔNICO

A embarcação acostou no monte Nicir;o monte Nicir segurou a embarcação e não a deixou mais mover. Um primeiro dia, um segundo dia, o monte Nicir dito um terceiro dia, um quarto dia, o monte Nicir dito um quinto, um sexto, o monte Nicir dito. Quando chegou o sétimo dia, fiz sair uma pomba e soltei-a; a pomba se foi e voltou: não encontrando onde pousar, voltou.

Page 7: UTNAPISHTIM: O NOÉ BABILÔNICO

Fiz sair uma andorinha e soltei-a; a andorinha se foi e voltou: não encontrando onde pousar, voltou. Fiz sair um corvo e soltei-o; o corvo se foi e, vendo o refluxo das águas, comeu, patinhou (?), crocitou, e não voltou. Fiz outros saírem, em todas as direções, ofereci um sacrifício; fiz uma oferta, expandida sobre o piso da montanha; ergui sete e sete vasos em libação; a seus pés coloquei cana, cedro e mirta. Os deuses sentiram o odor os deuses, à semelhança de moscas, reuniram-se em torno do sacrificador . . .

Page 8: UTNAPISHTIM: O NOÉ BABILÔNICO
Page 9: UTNAPISHTIM: O NOÉ BABILÔNICO
Page 10: UTNAPISHTIM: O NOÉ BABILÔNICO

AS SEMELHANÇASAmbas narrativasSustentam que o dilúvio foi divinamente planejadoSustentam que a catástrofe foi revelado ao herói do

dilúvioRelacionam o dilúvio com a corrupção da raça humanaFalam da libertação do herói e sua famíliaAfirmam que o herói construiu um grande barcoIndicam as causas físicas do dilúvioIndicam a duração do dilúvioTêm detalhes semelhantesDescrevem atos de adoração no fim do dilúvio

Page 11: UTNAPISHTIM: O NOÉ BABILÔNICO

AS DIFERENÇASAmbas as narrativas são diametral contraste• Em termos teológicos:

politeísta vs. monoteísta• Quanto às suas concepções morais:

deuses caprichosos de caráter moral duvidoso vs. Um Deus justo• Quanto às questões filosóficas:

confusão entre espírito e matéria vs. Um Deus soberano e criador.