V I >hefe do Governo Provisório, Para a olucão Definitiva...

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a^/JwtóA 1 ~ n a i i i HiMniB^iMiiwifiiiiriiijiii^. ¦.' . .. ., .j^tHHHHHBMHHQlMslRSfllBtPollM^^ ' æ¦'¦:'."¦'.¦,"¦' . .. . . .......,.,.... LOs ti ^ R 13 ²li M 1 w?l j I 1H V I m srs. João Alberto c Miguel Opâ am Chamados, Hoje, a Petropolis, Pelo >hefe do Governo Provisório, Para a olucão Definitiva do Caso Paulista 8 f íosi proso iio sr. ->, Ül Pinheiro ii con- J RIO, 11—4— 1931 Director: CARLOS SUSSEKIND DE MENDONÇA fS9 * «S^s ANNO V N. 997 iornaijsto Carvalho m Teve inicio, hontem, a inquirido ' -das testemunhas íe defesa- Como depoz o engenheiro Victo- rino Semola i e t> sr. Djalma Pinheiro Cha sas Nus nus lemos oceupado. por iversas vezes, Uo processo muvi- ' 1'elu sr. Djalma Pinheiro Cha- is,_ ex-ministro do Tribunal lis- eciul e ex.sccrelario da Agricul. a, Viação e Obras Publicas do aiiu de Minas, no governo do Anlor.io Carlos, contra o jor- islã Romeu N. de Carvalho slos, por causa de um artigo »'¦ esle publicou n'"A Batalha" ' -li dc fevereiro p. p., sob o icudonymo de Sargento Pan- oai>. Uouleni, no juizo du 8.' Vara iiiiinal. teve inicio u suiumàriõ ' culpa com a inquirição das stemunhas de defesa; O sr. Carvalho Bastos arrolara, ura esse fim, os srs. Antônio Car. >s, Janot Pacheco, A. M. Bitten- 'Uit, Vielprino Semola c Edgard orla. Como, porém, o sr. Janot Pa- icco se encontre, actual mente, na elgica, e o sr. Antônio Carlos es- vesse até hontem, pela manhã, pente desta capita), em Barba- na, o advogado do qúerclado, lie c o dr. Carlos Sussekihd de jendonça, director d'A ESQUER- |A, desisliu de ambas, arrolando, ffim substituição outras testeniu- pA prinieii/i lestemunha apre. ;Í|ada íoi o engenheiro Victorino O advogado do sr. Pinheiro Cha- s oflereceu-lhe contradicta sob êgação de ter sido elle demitli- pelo seu constituinte em Minas. sr. Semola confirmou o facto dc a demissão, mas lendo dilo que não sentia impedido de dizer n idade do que soubesse e lhe fos. perguntado; o juiz Nelson limi- ia indeferiu a contradicta e o n depoimento foi tomado. O sr. Semola, entre outras mui- > coisas interessantes, disse, cm sumo', o seguinte: Em 1ÍI2Õ, era engenheiro no Es- do dc Minas quando foi iiicuiii. o pelo sr. Djalma Pinheiro igas de levar por deante a exe- ção de uma ustraün de rodagem Ire Uberlândia, antiga Uhenibi. a, e o Prata, no mesmo Estado, irada esta delineada e orça. pelo engenheiro Frederico Pe- i neiras. Ao chegar a Uberlan- a, entendeu-se o dcpoenle com engenheiro Lauro Valle, a prin- )io encarregado da obra, e a ei. apresentou a ordem que levara ra ser posto á sna disposição o posilo que o Estado fizera no 'or de 20:0008000 na agencia do nco de Credito Real em Uber- judia. Poucos dias depois, rece- u um officio do direclor de 'as do Estado, dr. Alcides Lins, lenando que fosse sustada a 'a, e que o «lepoente fizesse usferir para a agencia do Ban- de 'Credito Real em Bello flori- nte o deposito acima referido- ssc deposito, o empregado HlOSlKW para ticia. Pòrtontc recebido, o director dc Obras mandava que o saldo \>sse reco- lhido á disposição da Secretaria da Agricultura. Mas, dois ou tres dias depois, recebeu o dcpoenle um telegramma assignado pelo querelanle, dr. Djalma Pinheiro Chagas, mandando que o dinheiro fosse transferido para a agencia om Bello Horizonte do Banco dc Credito Real cm nome individual delle, Djalma. Attendeu á ordem do querelanle, c isso mesmo com. nuinicoii ao director de Obras, a* quem remetteu igualmente o talão de cheques c a caderneta do Ban. co que estavam em seu poder. A quantia de 1:KJÒ$0.00 que acima alludiu. gastou-a o depoente cni despezas de eonducção para repa ros de prédios, pois ainda não iv cebera naquella occasião a verba necessária a esse objectivo. Para regularidade do caso, logo que lhe' chegou ás mãos o dinheiro de.sli- nado a tal fim, fez recolher á Agencia do Banco dc Credito Real em Bello Horizonte idêntica quan- tia, á disposição da Inspeciona de Estradas, se não lhe falha a me. moria. Ainda se achava em Uberlândia quando lhe chegou ás mãos o re- lalorio que o sr. Djalma Pinheiro Chagas enviou ao presidente An- tonio Carlos, no qual figurava co. mo construída pelo governo do Eslado a Esh-ada de Uberlândia ao Praia, qufT era dada como es. tando sob a conservação delle de- poente- Sobre esse. grave equivoco cor- respondeu-se com o director de Obras; accentuando que não ha. via nenhuma estrada construída entre Uberlândia e o Prata (pas- sandò por Sta. Maria, bem enten- dido, pois existe a que passa por Monle Alegre, que c particular) que fosse de construcção ou con. servaçaò do governo estadual. Mas nenhuma resposta recebeu. ¦No relatório figura como dis- pendida com a .conservação da es. Irada inexistente a quantia de 20:0006000... 0 cardeal D. Sebastião Leme visitou o capitanea da esquadra depoenle ha- a quantia de serviços dc ur. recolheu a kaüa dc 1S:9G\J$000. No officio Cardeal Arcovcnlc O cardeal Sebastião Leme, arco- bispo do Rio de Janeiro, realizou hoje, pela manhã, a sua visita ao encoura- cado "Minas Geraes". do commando do capitão de fragata Guilherme Rie- cken, Sua eminência chegou ao Arsenal de Marinha precisamente ás 10 horas, onde foi recebido peles ofiiciaes su- periores da alludida praça de guerra, sendo-lhe prestadas honras de chefe de Estado. A seguir, o cardeal embarcou em uma lancha de bordo do "Minas", di- rigindo-se para bordo do capitanea da esquadra,' No "Minas" aguardavam a'Chegada do cardeal o commandante em chefe da esquadra e o capitão de fragata Guilherme Rieckevi. A officialidade e a maruja da pos- sante unidade prestaram ao chefe da Igreja Brasileira honras militares, desfilando em continência. Depois de permanecer um nouco na câmara do chefe da esquadra, o cardeal d. Sebastião Leme iniciou a sua visita ás diversas dependências do ev.couraçado "Minas Geraes". f l?OPR!ÊDA0E DA5DCitDADE.ANONYMAÍ,A ESQüeRDA11 RED., ADMINISTRAÇÃO E OFFICINAS: OUVIDOR, 187 O sr. Flores da Cunha vem ahi Antes, porém, é possivel que até S. Paulc O que ha de positivo sobre a situação politica de São Paulo nestas ultimas 24 horas A solução definitiva do caso está na dependência de um encontro do sr. Getulio Vargas com os srs. João Alberto e Miguel Costa ESTE ENCONTRO JA' FOI SOLICITADO PELO CHEFE DO GOVERNO PRO- VISORÍO A situação politica de S. Paulo não se modificou, de modo sensível, nestas ulli- mas horas. Podemos assegurar que o welréfe-do- 'Governo Proviso-- rio convidou, hontem, para nma conferência que se rea- lizárá em Petropolis, o sr. João Alberto, interventor fe- deral, e general Miguel Cos- ta, secretario da Segurança Publica. E' quasi certo, por- tanto, que elles deverão par- tir, ainda hoje, de São Pau- lo para atlenderem ao cha- mado do dr. Getulio Vargas. Desse encontro depende, como facilmente se depreen- de, a resolução definitiva que o governo tomará em face da crise paulista. Ao que estamos segura- mente informados, o dr. Ge- Uilio Vargas, procedendo, aliás, com critério, como era dc esperar, não condiciona ^muBaSi^í-'' ¦::'-'-': ^HHJnMÜ^££ÍJvv:-.'.: ^iiiiiiiii^ Sr. Altino AjautcíT qualquer deliberação sua ás conveniências do Partido Democrático ou de outra fa- cção. A orientação adoptada por s. ex. é a de garantir a tranquillidade do povo pau- lista, resolvendo, de accordo com us seus legítimos inte- rêsses, a crise de agora, sem subordinação a exigências de Partidos. O chefe do Go- verno Provisório não cogita de dar ganho dc causa a ele- mentos eleitoraes. Cogita dc dar a S. Paulo a paz, a con- cordia, a tranquillidade do que elle carece para traba- lhar e vencer as difficulda- des da hora presente. E' csie o seu pensamento. Por isso mesmo, após a con feréricia de s. cx. com os srs. João Alberto c Miguel Costa, é possivel que o paiz conhe- ça, sem demora, a resolução tomada pelo chefe do gover- no provisório, resolução que, como dissemos, não terá ou- tro intuito que não seja o attender, patrioticamenle, os reclamos do povo paulista, que não pode ser sacrificado pelos dissídios partidários. -®.®- SR. FLOKES EA CUNHA Lji*.». I^uiajSSi S. PAULO, 31 (BO CORRESPON-m DENTE) O SI?. FLORES DA j CUNHA, QUE E' PASSAGEIRO DO "PT APE'". E QUB DEIXOU DES- i DE ANTE-HONTEM A CAPITAL DO RIO GRANDE, E' ESPERADO, HOJE, EM SANTOS. A MISSÃO QUE TRAZ O INTER- VENTOR GAÚCHO, E' CONHE- CIDA. S. S. VEM COM A PALAVRA DE LIBERTADORES E REPUBLICA- VOS DO RIO GRANDE DO SUL A'CERCA DA CRISE MOTIVADA PELO ROMPIMENTO DO PARTI- DO DEMOCRÁTICO, COM O GO- VERNO DE S. PAULO. QUE ESTA PALAVRA SEJA DE S O LI D A R I E D A D E IN CO N l) I - CIONAL, NÃO SE PO'DE, POR EM- QUANTO, ASSEVERAR. O '•DIÁRIO NACIONAL», AEEIR- MA QUE OS LIBERTADORES VO- TARÃO UMA MOÇÃO IRRESTR1- CTA NO PRÓXIMO CONGRESSO DO PARTIDO. ENTRETANTO, O PACTO DO SR. FLORES DA CUNHA TER MAN.l- FESTADO O DESEJO DE SE AVIS- TAR COM O STí. JOÃO ALBERTO, ANTES DE SE ENTENDER COM OS MEMBROS DO GOVERNO PRO- VISORIO, NÃO' PARECE INDICAR, DE SUA PARTE, ESSAS DISPOSI- COES. "APLATE'A" DECLARA ESTAR SEGURAMENTE INFORMADA DE QUE A PALAVRA DO SR. FLORES DA CUNHA "SERÁ' DECISIVA NO MOMENTO". H ACCRESCENTA: "XINGUEM IGNORA QUE O PARTIDO LIBER- TADOR APOIA FRANCAMENTE O PARTIDO DEMOCRÁTICO E QUE O GENERAL FLORES DA CUNHA, NO RIO GRANDE, E' GRANDE ES- TEIO DA FRENTE ÚNICA"j, DECLARAÇÕES DO SR. PADUA SALLES SOBRE A SITUAÇÃO POLÍTICA DE S. PAULO S. PAULO, 11 (A. B.) O am- biento politico paulista, bom quo não seja dos mais calmos, não está agita- cio (lo modo a provocai' ap-préliensõea séi-ias. Um dos aspoeto.s interessantes da si- tuação ó certamente a attitude dos prócci-cs do Partido Republicano Pau- lista, que affinnam sua intcnc.ão de so manterem afastados da contenda entro o Partido Democrático e o iu- tiH-ventor João Alberto. E' nesse sentido quo o sr. Padua Salles, ultimo presidente da Coinmis- são Directora do P. R. P., fez de- clarações, que a "Folha da Manhã" roproduz na sua edição de hoje: Continua, inteiramente afastado de qualquer actuação do caracter po- lük-o no momento actual. Penso an- tes de tudo que os assumptos de maior interesso com a collectividade, são os que dizem respeito á roçonstrucçãò fi- nanceira c econômica do paiz e par- ticülajmente no Estado tle São Pau.o. Não confio, disso ainda o sr. Pa- dua Salles, no resultado das agitações politicas, porque ellas são mais dos- truidoràs do que organizadoras. Pm- ra os espíritos conservadores qne de- sejam ver abreviada a realização do prog-raininá da Revolução, não lia vau- tagem, olliando-se o bem gorai do paiz. ém sair do terreno da doutrina o dos principios contidos na Constitui- ção da Velha Republica, que é o ovan- gólhp dos bons republicanos. 0 GENERAL ISIDORO CHEGOU A S. PAULO S. PAULO, 11 (A. B.) _ Be ro- gresso do Rio do Janeiro, onde esteve em conferência, segundo declarou, eom ,o ministro da Guerra, chegou a esta capital o general Isidoro Dida Lopes, commandante da Região Militar/' AS NOMEAÇÕES DOS NOVOS DELEGADOS REGIONAES DE SÃO PAULO Os civis estão sendo substituídos por mi- litares S. PAULO, 10 (Do cor- i-esponclentc) Coin as exonerações verificadas dc, elementos filiados ao Par- tido Democrático na, Poli- cia, o governo está. nomeai]- do para os cargos dc dele- gados regionaes, vários of- íiciaes da Força Publica. 15' assim qne ;já foram nomeados, até agora, para Araranguára-, Bauru'; Bo- tucatu', Guaratinguetá, Ita- peliniuga, Bio Preto e Soro- caba, respectivamente, o pitão Heitor Branco de Al- nieicba Pedroso, o Io tenente Alcides de Araujo, o Io te- nente Nelson de Mello, o capitão Ariosto de Almeida Daemon, o capitão Francis- co Pereira da Silva, o capi- tão Américo Marinho Lutz e o capitão José de Souza Carvalho. Caso se effecitve, tam- bem, o que é esperado, a exoneração do dr. Carlos Américo Sampaio Vianna, do cargo de delegado geral du capital, o seu substituto será o d'v. Raphael Sam- paio Filho, sendo, então, designado para o cargo de delegado geral do interior, o capitão Falconiére. MWm, mesgDC da reorianlsii do P. 111 AO OUE PARECE, OS PROCERES PAULIS- TAS CONSIDERAM PREMATURA ESSA REORGANISAÇÃO t ¦¦¦'¦: y-v.v.;.-.v;;- :¦;¦>:-;¦:•«¦;¦( ¦>>¦¦•¦¦¦¦¦;~.- ¦ .¦¦¦.-.-,¦ -,v O sr. João Alberto, á porta do Cr.itclü, em palestra com jor- nâlistas S. PAULO, 11. (Do correspon- dente) As ultimas noticias ve. liiculadas a respeito da mobilizei- ção dos elementos ¦filiados ao P. R. P. parecem laborar em equivo. co quando collocam o reapparc. cimento -tio "Correio Paulistano" na dependência da reorganização do Partido. Ao que estamos informados, os politicos mais cm evidencia do aiüioo situacionismo paulista, di- vidém nitidamente os dois casot, considerando.os etapas suecessi. vas e não simultâneas da sua acti, vidade partidária, que è innegavci e núo tem por que ser desmentido. Das próprias declarações feitas, nesses últimos dias, pelos srs. Al- tino Arantes, Rodrigues Alves e Fontes Junior, se concilie fácil, mente que o rcapparecimento do "Correio Puulislano" é um facto, que se realizará dentro dc maior ou menor tempo, ao passo que o reorganização do Partido, esta dc. pctiilc de outras circumstancias, cuja cogitação os referidos poli- íicos ainda consideram, no mo. mento, precipitada. E' isso o que ha de positivo *u- bre a mobilização dos elementos filiados ao P. R. P. Tudo mais são boatos. VAE SER MUDADO O UNI- FORME DO EXERCITO Os membros da commissão nomeada pelo-sr. general Leite de Castro, mi- nistro da Guerra e presidida pelo ge- neral Victoriano Aranha, director 'da 'Aviação Militar, para rever o plano de uniformes do Exercito, inicia- ram os seus trabalho?. Oa officiaes componentes da com- missão, estão estudando um typo de uniforme que mais convenha ao nosso Exercito, attendendo as condições díjf nosso clima, para reunirem-se e dis, eutirem as suas idéas em conjunto. Sabemos que ó principal objeetiv-j da commissão, fazer coisa inteiramente nova, esthetica e econômica. Pretende-se evitar mesmo que ug uniformes possuam uma variedade de cores como acontece actualmente, que cada peça tem uma cor diversa. Depois dos trabalhos da commissão, o novo plano de uniformei será sub- mcttido á apreciação do sr. miaifctr» da Guerra, que p approvai-à,» ¦í M ¥

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RIO, 11—4— 1931 Director: CARLOS SUSSEKIND DE MENDONÇA fS9 * «S^s ANNO V — N. 997

iornaijsto Carvalhom Teve inicio, hontem, a inquirido' -das testemunhas íe defesa-

Como depoz o engenheiro Victo-rino Semola

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t> sr. Djalma Pinheiro Cha sasNus já nus lemos oceupado. poriversas vezes, Uo processo muvi-

' 1'elu sr. Djalma Pinheiro Cha-is,_ ex-ministro do Tribunal lis-eciul e ex.sccrelario da Agricul.

a, Viação e Obras Publicas doaiiu de Minas, no governo doAnlor.io Carlos, contra o jor-islã Romeu N. de Carvalho

slos, por causa de um artigo»'¦ esle publicou n'"A Batalha"' -li dc fevereiro p. p., sob oicudonymo de Sargento Pan-oai>.Uouleni, no juizo du 8.' Varaiiiiinal. teve inicio u suiumàriõ' culpa com a inquirição dasstemunhas de defesa;O sr. Carvalho Bastos arrolara,

ura esse fim, os srs. Antônio Car.>s, Janot Pacheco, A. M. Bitten-'Uit, Vielprino Semola c Edgardorla.Como, porém, o sr. Janot Pa-icco se encontre, actual mente, naelgica, e o sr. Antônio Carlos es-vesse até hontem, pela manhã,pente desta capita), em Barba-na, o advogado do qúerclado,

lie c o dr. Carlos Sussekihd dejendonça, director d'A ESQUER-|A, desisliu de ambas, arrolando,

ffim substituição outras testeniu-

pA prinieii/i lestemunha apre.;Í|ada íoi o engenheiro Victorino

O advogado do sr. Pinheiro Cha-s oflereceu-lhe contradicta sobêgação de ter sido elle demitli-pelo seu constituinte em Minas.

sr. Semola confirmou o facto dca demissão, mas lendo dilo quenão sentia impedido de dizer n

idade do que soubesse e lhe fos.perguntado; o juiz Nelson limi-

ia indeferiu a contradicta e on depoimento foi tomado.O sr. Semola, entre outras mui-> coisas interessantes, disse, cmsumo', o seguinte:Em 1ÍI2Õ, era engenheiro no Es-

do dc Minas quando foi iiicuiii.o pelo sr. Djalma Pinheiroigas de levar por deante a exe-

ção de uma ustraün de rodagemIre Uberlândia, antiga Uhenibi.a, e o Prata, no mesmo Estado,irada esta já delineada e orça.

pelo engenheiro Frederico Pe-i neiras. Ao chegar a Uberlan-

a, entendeu-se o dcpoenle comengenheiro Lauro Valle, a prin-)io encarregado da obra, e a ei.apresentou a ordem que levarara ser posto á sna disposição oposilo que o Estado fizera no'or de 20:0008000 na agencia donco de Credito Real em Uber-

judia. Poucos dias depois, rece-u um officio do direclor de'as do Estado, dr. Alcides Lins,lenando que fosse sustada a'a, e que o «lepoente fizesseusferir para a agencia do Ban-de 'Credito Real em Bello flori-

nte o deposito acima referido-ssc deposito, o

empregadoHlOSlKW paraticia. Pòrtontc

recebido, o director dc Obrasmandava que o saldo \>sse reco-lhido á disposição da Secretariada Agricultura. Mas, dois ou tresdias depois, recebeu o dcpoenleum telegramma assignado peloquerelanle, dr. Djalma PinheiroChagas, mandando que o dinheirofosse transferido para a agenciaom Bello Horizonte do Banco dcCredito Real cm nome individualdelle, Djalma. Attendeu á ordemdo querelanle, c isso mesmo com.nuinicoii ao director de Obras, a*quem remetteu igualmente o talãode cheques c a caderneta do Ban.co que estavam em seu poder. Aquantia de 1:KJÒ$0.00 que acimaalludiu. gastou-a o depoente cnidespezas de eonducção para reparos de prédios, pois ainda não ivcebera naquella occasião a verbanecessária a esse objectivo. Pararegularidade do caso, logo que lhe'chegou ás mãos o dinheiro de.sli-nado a tal fim, fez recolher áAgencia do Banco dc Credito Realem Bello Horizonte idêntica quan-tia, á disposição da Inspeciona deEstradas, se não lhe falha a me.moria.

Ainda se achava em Uberlândiaquando lhe chegou ás mãos o re-lalorio que o sr. Djalma PinheiroChagas enviou ao presidente An-tonio Carlos, no qual figurava co.mo já construída pelo governo doEslado a Esh-ada de Uberlândiaao Praia, qufT era dada como es.tando sob a conservação delle de-poente-

Sobre esse. grave equivoco cor-respondeu-se com o director deObras; accentuando que não ha.via nenhuma estrada construídaentre Uberlândia e o Prata (pas-sandò por Sta. Maria, bem enten-dido, pois existe a que passa porMonle Alegre, que c particular)que fosse de construcção ou con.servaçaò do governo estadual.

Mas nenhuma resposta recebeu.¦No relatório figura como dis-

pendida com a .conservação da es.Irada inexistente a quantia de20:0006000...

0 cardeal D. SebastiãoLeme visitou o capitanea

da esquadra

depoenle já ha-a quantia deserviços dc ur.só recolheu a

kaüa dc 1S:9G\J$000. No officio

Cardeal ArcovcnlcO cardeal Sebastião Leme, arco-

bispo do Rio de Janeiro, realizou hoje,pela manhã, a sua visita ao encoura-cado "Minas Geraes". do commandodo capitão de fragata Guilherme Rie-cken,

Sua eminência chegou ao Arsenalde Marinha precisamente ás 10 horas,onde foi recebido peles ofiiciaes su-periores da alludida praça de guerra,sendo-lhe prestadas honras de chefede Estado.

A seguir, o cardeal embarcou emuma lancha de bordo do "Minas", di-rigindo-se para bordo do capitaneada esquadra, '

No "Minas" aguardavam a'Chegadado cardeal o commandante em chefeda esquadra e o capitão de fragataGuilherme Rieckevi.

A officialidade e a maruja da pos-sante unidade prestaram ao chefe daIgreja Brasileira honras militares,desfilando em continência.

Depois de permanecer um noucona câmara do chefe da esquadra, ocardeal d. Sebastião Leme iniciou asua visita ás diversas dependências doev.couraçado "Minas Geraes".

f l?OPR!ÊDA0E DA5DCitDADE.ANONYMAÍ,A ESQüeRDA11RED., ADMINISTRAÇÃO E OFFICINAS: OUVIDOR, 187

O sr. Flores daCunha vem ahiAntes, porém, é possivel

que vá até S. Paulc

O que ha de positivo sobrea situação politica de SãoPaulo nestas ultimas 24 horas

A solução definitiva do caso está na dependência deum encontro do sr. Getulio Vargas com os srs. João

Alberto e Miguel Costa

ESTE ENCONTRO JA' FOI SOLICITADO PELO CHEFE DO GOVERNO PRO-VISORÍO —

A situação politica de S.Paulo não se modificou, demodo sensível, nestas ulli-mas horas.

Podemos assegurar que owelréfe-do- 'Governo Proviso--

rio convidou, hontem, paranma conferência que se rea-lizárá em Petropolis, o sr.João Alberto, interventor fe-deral, e general Miguel Cos-ta, secretario da SegurançaPublica. E' quasi certo, por-tanto, que elles deverão par-tir, ainda hoje, de São Pau-lo para atlenderem ao cha-mado do dr. Getulio Vargas.

Desse encontro depende,como facilmente se depreen-de, a resolução definitivaque o governo tomará emface da crise paulista.

Ao que estamos segura-mente informados, o dr. Ge-Uilio Vargas, procedendo,aliás, com critério, como eradc esperar, não condiciona

^mu BaSi^í-'' ¦::'-'-':

^H HJnMÜ^££ÍJvv:-.'.:

^iiiiiiiii^

Sr. Altino AjautcíT

qualquer deliberação sua ásconveniências do PartidoDemocrático ou de outra fa-cção. A orientação adoptadapor s. ex. é a de garantir atranquillidade do povo pau-

lista, resolvendo, de accordocom us seus legítimos inte-rêsses, a crise de agora, semsubordinação a exigênciasde Partidos. O chefe do Go-verno Provisório não cogitade dar ganho dc causa a ele-mentos eleitoraes. Cogita dcdar a S. Paulo a paz, a con-cordia, a tranquillidade doque elle carece para traba-lhar e vencer as difficulda-des da hora presente.

E' csie o seu pensamento.Por isso mesmo, após a con

feréricia de s. cx. com os srs.João Alberto c Miguel Costa,é possivel que o paiz conhe-ça, sem demora, a resoluçãotomada pelo chefe do gover-no provisório, resolução que,como dissemos, não terá ou-tro intuito que não seja o d«attender, patrioticamenle, osreclamos do povo paulista,que não pode ser sacrificadopelos dissídios partidários.

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SR. FLOKES EA CUNHA

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S. PAULO, 31 (BO CORRESPON-mDENTE) — O SI?. FLORES DA jCUNHA, QUE E' PASSAGEIRO DO"PT APE'". E QUB DEIXOU DES- iDE ANTE-HONTEM A CAPITALDO RIO GRANDE, E' ESPERADO,HOJE, EM SANTOS.

A MISSÃO QUE TRAZ O INTER-VENTOR GAÚCHO, E' CONHE-CIDA.

S. S. VEM COM A PALAVRA DELIBERTADORES E REPUBLICA-VOS DO RIO GRANDE DO SULA'CERCA DA CRISE MOTIVADAPELO ROMPIMENTO DO PARTI-DO DEMOCRÁTICO, COM O GO-VERNO DE S. PAULO.

QUE ESTA PALAVRA SEJA DES O LI D A R I E D A D E IN CO N l) I -CIONAL, NÃO SE PO'DE, POR EM-QUANTO, ASSEVERAR.

O '•DIÁRIO NACIONAL», AEEIR-MA QUE OS LIBERTADORES VO-TARÃO UMA MOÇÃO IRRESTR1-CTA NO PRÓXIMO CONGRESSO DOPARTIDO.

ENTRETANTO, O PACTO DO SR.FLORES DA CUNHA TER MAN.l-FESTADO O DESEJO DE SE AVIS-TAR COM O STí. JOÃO ALBERTO,ANTES DE SE ENTENDER COMOS MEMBROS DO GOVERNO PRO-VISORIO, NÃO' PARECE INDICAR,DE SUA PARTE, ESSAS DISPOSI-COES.

"APLATE'A" DECLARA ESTARSEGURAMENTE INFORMADA DEQUE A PALAVRA DO SR. FLORESDA CUNHA "SERÁ' DECISIVA NOMOMENTO".

H ACCRESCENTA: "XINGUEMIGNORA QUE O PARTIDO LIBER-TADOR APOIA FRANCAMENTE OPARTIDO DEMOCRÁTICO E QUEO GENERAL FLORES DA CUNHA,NO RIO GRANDE, E' GRANDE ES-TEIO DA FRENTE ÚNICA"j,

DECLARAÇÕES DO SR.PADUA SALLES SOBREA SITUAÇÃO POLÍTICA

DE S. PAULOS. PAULO, 11 (A. B.) — O am-

biento politico paulista, bom quo nãoseja dos mais calmos, não está agita-cio (lo modo a provocai' ap-préliensõeaséi-ias.

Um dos aspoeto.s interessantes da si-tuação ó certamente a attitude dosprócci-cs do Partido Republicano Pau-lista, que affinnam sua intcnc.ão deso manterem afastados da contendaentro o Partido Democrático e o iu-tiH-ventor João Alberto.

E' nesse sentido quo o sr. PaduaSalles, ultimo presidente da Coinmis-são Directora do P. R. P., fez de-clarações, que a "Folha da Manhã"roproduz na sua edição de hoje:

— Continua, inteiramente afastadode qualquer actuação do caracter po-lük-o no momento actual. Penso an-tes de tudo que os assumptos de maiorinteresso com a collectividade, são osque dizem respeito á roçonstrucçãò fi-nanceira c econômica do paiz e par-ticülajmente no Estado tle São Pau.o.

Não confio, disso ainda o sr. Pa-dua Salles, no resultado das agitaçõespoliticas, porque ellas são mais dos-truidoràs do que organizadoras. Pm-ra os espíritos conservadores qne de-sejam ver abreviada a realização doprog-raininá da Revolução, não lia vau-tagem, olliando-se o bem gorai dopaiz. ém sair do terreno da doutrinao dos principios contidos na Constitui-ção da Velha Republica, que é o ovan-gólhp dos bons republicanos.0 GENERAL ISIDORO CHEGOU A

S. PAULOS. PAULO, 11 (A. B.) _ Be ro-

gresso do Rio do Janeiro, onde esteveem conferência, segundo declarou, eom

,o ministro da Guerra, chegou a estacapital o general Isidoro Dida Lopes,commandante da 2« Região Militar/'

AS NOMEAÇÕES DOSNOVOS DELEGADOSREGIONAES DE SÃO

PAULO

Os civis estão sendosubstituídos por mi-

litaresS. PAULO, 10 (Do cor-

i-esponclentc) — Coin asexonerações verificadas dc,elementos filiados ao Par-tido Democrático na, Poli-cia, o governo está. nomeai]-do para os cargos dc dele-gados regionaes, vários of-íiciaes da Força Publica.

15' assim qne ;já foramnomeados, até agora, paraAraranguára-, Bauru'; Bo-tucatu', Guaratinguetá, Ita-peliniuga, Bio Preto e Soro-caba, respectivamente, opitão Heitor Branco de Al-nieicba Pedroso, o Io tenenteAlcides de Araujo, o Io te-nente Nelson de Mello, ocapitão Ariosto de AlmeidaDaemon, o capitão Francis-co Pereira da Silva, o capi-tão Américo Marinho Lutze o capitão José de SouzaCarvalho.

Caso se effecitve, tam-bem, o que é esperado, aexoneração do dr. CarlosAmérico Sampaio Vianna,do cargo de delegado geraldu capital, o seu substitutoserá o d'v. Raphael Sam-paio Filho, sendo, então,designado para o cargo dedelegado geral do interior,o capitão Falconiére.

MWm, mesgDCda reorianlsii

do P. 111

AO OUE PARECE, OSPROCERES PAULIS-TAS CONSIDERAMPREMATURA ESSAREORGANISAÇÃO

t ¦¦¦'¦: y-v.v.;.-.v;;- :¦;¦>:-;¦:•«¦;¦( ¦>>¦¦•¦¦¦¦¦ ;~ .- ¦ .¦¦¦.-.-,¦ -,v

O sr. João Alberto, á porta doCr.itclü, em palestra com jor-

nâlistasS. PAULO, 11. (Do correspon-

dente) — As ultimas noticias ve.liiculadas a respeito da mobilizei-ção dos elementos ¦filiados ao P.R. P. parecem laborar em equivo.co quando collocam o reapparc.cimento -tio "Correio Paulistano"na dependência da reorganizaçãodo Partido.

Ao que estamos informados, ospoliticos mais cm evidencia doaiüioo situacionismo paulista, di-

vidém nitidamente os dois casot,considerando.os etapas suecessi.vas e não simultâneas da sua acti,vidade partidária, que è innegavcie núo tem por que ser desmentido.

Das próprias declarações feitas,nesses últimos dias, pelos srs. Al-tino Arantes, Rodrigues Alves eFontes Junior, se concilie fácil,mente que o rcapparecimento do"Correio Puulislano" é um facto,que se realizará dentro dc maiorou menor tempo, ao passo que oreorganização do Partido, esta dc.pctiilc de outras circumstancias,cuja cogitação os referidos poli-íicos ainda consideram, no mo.mento, precipitada.

E' isso o que ha de positivo *u-bre a mobilização dos elementosfiliados ao P. R. P.

Tudo mais são boatos.

VAE SER MUDADO O UNI-FORME DO EXERCITO

Os membros da commissão nomeadapelo-sr. general Leite de Castro, mi-nistro da Guerra e presidida pelo ge-neral Victoriano Aranha, director 'da

'Aviação Militar, para rever o planode uniformes do Exercito, já inicia-ram os seus trabalho?.

Oa officiaes componentes da com-missão, estão estudando um typo deuniforme que mais convenha ao nossoExercito, attendendo as condições díjfnosso clima, para reunirem-se e dis,eutirem as suas idéas em conjunto.

Sabemos que ó principal objeetiv-jda commissão, fazer coisa inteiramentenova, esthetica e econômica.

Pretende-se evitar mesmo que uguniformes possuam uma variedade decores como acontece actualmente, quecada peça tem uma cor diversa.

Depois dos trabalhos da commissão,o novo plano de uniformei será sub-mcttido á apreciação do sr. miaifctr»da Guerra, que p approvai-à,»

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A ESQUERDA SABBADU, 11 — 4 -— 1931

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IV.

da mm'FERHOIt DESFEITO

Os Que estavam vendo com mãosolhos a Legl&o do Outubro, Jó, tôm umelemento para attcnuur suas prcvcn-ções.

Diziam elles quo a milícia fundadasob os auspícios do ministro da Edu-cação tinha íundo curacterizadumentefascista.

Ora, prepara-se para o dia 21, oom-mcmoratlvo do sacrifício de Tiraden-tes, a Inauguração do primeiro contln-gente do leglonarlos, e está resolvidoque, nessa solennidade, os soldados dosr. Francisco de Campos vestir&o ca-mira de kaki.

Já é tranquüllzador para os espiritosapprehenslvos. Não ha perigo. A Le-gião será de camisa amarella, côr dasfolhas que caem nesta quadra de ou-tomno c que não chegam a ser a côrdo ouro que enriquece as entranhas deMinas Geraes...

Poesia, pura poesia...O P. R. IM., com seus casacos pre-

los mettia muito mais medo. Que odiga o sr. Washington. Além disso, oSi*. Francisco Campos, por mais que,nestes últimos tempos, procure modl-ficar a sua physionomia, não conseguetransformal-a tanto quanto é neces-sario para causar impressão ás massaspopulares. Com aquelle geito de me-nino precocemente envelhecido, ha decustar muito a ser dictador á moda deMussolini...

0 -O

Ainda Ha propa-do Brasilganda

Estrangeirono•r.>- .®

METRALHADORAS NATRAÇA FLORIANO!

A tarde de hontem na Procurado-ria Especial terminou numa pales-Ira onde se conheceram novos cleta-lhes do movimento de outubro e seuspreliminares.

Revelador das minúcias: o dr. Pe-dro Ernesto, cuja acção na insurrei-ção que derrubou a republica consti-tucional é bem conhecida. .

Ouvintes interessados: os drs. Gou-lart de Oliveira e Themistocles Ca-valcanti, mais os jornalistas que tra-balham junto ao Comitê Punitivo.

Entre revelações curiosas dos cho-c,ues militares cm Minas, muitosdos quaes presenciou, frisa o co-nhecido clinico que nas Alte-rosas, antes de ser tomada amunição do 12" regimento, em BelloHorizonte o do 10", em São Joãod'El-Rey,' atirou-se com metralhaclo-ras, balas e bombas exportadas desua casa de saúde, onde foram con-centradas duranto varias semanas eficaram guardadas durante outrastantas, até o dia em que, dentro deum cigarro, o dr. Oswaldo Aranhamandou escriptos em papel de sedao dia e a hora da insurreição.

A revelação talvez mais interessan-te para os cariocas consiste em queos capitães Nery da Fonseca e Cho-valier e mais dois companheiros, dei-saram do seguir para Minas e para oEstacio do Rio afim de promover asublevação no Rio.

O ponto de partida seria o mettingrealizado na praça Floriano, nodia 3.

Alguém devia dar um tiro para °ar, no meio do povo. afim de attraira cavallaria da legalidade, e logo queesta entrasse a brutalizar a multidão.seria varrida pelo fogo cruzado deduas metralhadoras, uma armada narua 13 de Maio. junto ao TheatroMunicipal e outra na Avenida, es-quina de Santa Luzia. ' , .

E ambas as terriveis machinas deguerra estiveram a postos, com arespectiva munição, disfarçada den-tro de automóveis.

Apenas, não se sabe como.paro convencional deixou°

Ahi fica, revelado por seu organi-"ador mais um detalhe para os fi»toriadores da revolução de outubro

dis-ser

Sempre a Cantareira, preju-dicando o publico

¦ a Companhia Cantareira, que ex-

nlora o serviço de transporte de pas-Ságelros entre esta Capital e a vizinhacidade, diariamente, vem sendo cnti-cada por seus constantes desleixes. __

Os passageiros, que, por castigo, saoobrigados a servirem-se dos seus apo-drecidos "calhambeques", alem _ ctesoffrerem uma longa espera e vmteminutos, ainda perdem a barca porculpa exclusiva do porteiro, que fe-cha o portão antes da barca partir.Ha quem diga que o referido porteiroprocede assim de commum accordocom o fiscal, que goza com a irrita-ção dos passageiros prejudicados.

Ainda, hontem, alguns passageiros,que se dirigiam para Nictheroy, foramobrigados a perder a barca, das 19,10horas, porque o porteiro fechou a portadois minutos antes da barca partir.

Cs passageiros ficaram indignados,diante do mau serviço do porteiro, eprocuraram o fiscal ,afim do reclamarsobre o inqualificável procedimento,e, este, todo brejeiro, disse que nadapodia fazer, porque eram ordens daCompanhia e que o único remédio eraesperar a barca das 19,30.

Positivamente, isso é um absurdo eo publico não pôde estar á mercê doscaprichos dos empregadas da. Canta-reira.

De resto, o tal fiscal, que essa em-presa mantém nas suas pontes de em-barque, nada fiscaliza, a não ser arenda de seus patrões.

CAMBIOMERCADO — INDECISO

Abriu hoje, em posição inóJscisa, omercado de cambio.

Os possuidores de letras encontra-vam-se retraídos, ficando os- negóciosauasi paralysados.*

O Banco do Brasil manteve assuas taxas da abertura de hontem,no que foi seguido pelos demais es-tabelecimentos que cperam em cam-Mò- ,.

Para o papel particular, havia di-nheiro a 3 45|64 e 3 23J32 para li-bras; e 13S300 e 13S380 para dollares,loiras a 90 dias de vista.

As taxas affixudas pelo Banco doBrasil eram as seguintes:

Londres, 90 d|v — 3 21|32.Londres, á vista — 3 5|8.Nova York, 90 d|v — 13S585.Nova York, á vista — 13S630.Paris, 90 d| v — $532.Paris, á vista — $534.Suissa, á vista — 2$625.Aliemanha. idem •— 3$248.Itália, idem — $714.Portugal, idem — $612.Hespanha, idem — 1S510,Bélgica, idem — 1$895.Buenos Aires, idem— 4S750.Montevidéo, idem — 9$700.Os vales, ouro, foram cotados á ra-

zão de 7$444 papel, por mil réis,ouro.

NO HOSPITAL DE ALIE-NADOS

Escrevem-nos:"Illmo. sr. redactor daQUERDA. — Peço obséquio

Continuando a denunciação, que iniciámos houteni, da manei,ra original com que as agencias telegraphicâs interuacionaes fa-fiem a propaganda do Brasil no estrangeiro, vamos, hoje, registrarmais alguns casos deveras curiosos.

Toda gente se lembra do que foi o **arreganho" da Policia Mi-litar na manhã de 28 de outubro. Coisa quo não durou, talvez,meia hora. E que, por isso mesmo, não teve forças para anorma.lisar a vida da cidade, nem siquer nas suas ruas mais centraes.

Pois bem, a "Agencia Havas", que, na França, é a distribui-dora da "Associated Press", fez publicar, a esse respeito, as se-guintes noticias.

No "Petit Dauphinois", de Grénobje, de 29 de outubro. Ti-tulo: "Um movimento contra.revolucionario explode no Brasil".Subtítulo: "Teria havido 100 mortos no Rio de Janeiro". Agora,o telegramma: "NOVA YORK, 28 — Communicam do Rio. de Ja.neiro á Associated Press, que uma contra-revolução foi iniciadahoje, perto da praça da Republica. Um regimento se amotinou. Apolicia, sustentada pela cavallaria e o 6U regimento de infantaria,dominou os insurrectos ao cabo de duas horas de combate. Ha umacentena de mortos e feridos. Em São Paulo, o general Demoura(?) ensaiou assumir a chefia da revolução com antigos "federaes",mas o Governo dominou o movimento e o general Demoura foi pre.so. A policia fez saber que toda tentativa de desordem, todas as,violências contra pessoas, assim como depredações, serão reprimi-das impiedosamente."

No "Hacse-Eclair", do Havre, de 28 de outubro. Titulo: "NoBrasil".. Subtítulo: "Ainda se fuzila". Texto: "NOVA YORK, 27— Communicam do Rio de Janeiro á Associated Press, que tirosde fuzil e de metralhadora foram ouvidos no centro da cidade.Resultou disso — um pânico, pois se acreditava numa contra-re.velução. A communicação não precisa o que suecedeu. As auto.ridfides militares publicaram uma proclamação recommendando ápopulação que evite as principaes artérias".

Na "G-azette de Voss", de Berlim, de 28 de outubro. Tituloúnico: "No Brasil, a situação permanece indecisa". Texto: ".Se-

gundo noticias officiaes procedentes da legação allemã no Rio deJaneiro, um novo movimento revolucionário se'declarou e as ruasprincipaes do Rio estão sendo theatro de lutas violentas. O quar-teirão das embaixadas e das legações (?)' está, por assim dizer, iso.lado do r.esto da cidade. Qualquer prognesteo é difficil. A situa,ção do novo ministro das Relações Exteriores, sr. Mello Franco, émuito incerta".

A recusa que o sr. Washington Luis teria manifestado em as-signar sua renuncia — facto que, quando muito, deu margem a umou outro commentario mais jocoso dos jornaes daqui — apparece,na imprensa' européa, transformado em obstáculo a que os gover-nos estrangeiros reconhecessem o novo governo brasileiro...

O "Imparcial", de Madrid, publica, a 31 de outuro, o seguin.te telegramma: "Communicam do Rio de Janeiro á AssociatedPress que a recusa do ex-presidente sr. Washington Luis em re-signar as suas funeções, constituo um obstáculo difficil de vencer,para que o novo governo brasileiro seja reconhecido pelos gover.nos estsrangeiros. O sr. Washington continua sustentando que elleé o único chefe legal do paiz, até o dia 15 de novembro p. p., emque termina o seu mandato"..

O "Diário de Barcelona", reproduz, o mesmissimo. despachonestes termos: "O ex-presidente Washington Luis continua obsti.nadamente em sua recusa de assignar a demissão do seu cargo, e,ao contrario, reclama todas as honras e prerogativas de presiden-te até o dia 16 de novembro, em que termina o seu mandato, "a me-nos que se le fusile"...

A própria demissão dos elementos democráticos que collabora-vam no governo do sr. João Alberto, em São Paulo, deu logar a ex.plorações.

à 5 de dezembro de 1930, a "Gazette de Biarrits" publicava,fornecido pela "Agencia Havas", o seguinte telegramma: "LON-DRES — Communicam do Rio de Janeiro a,o "Times": No dia4 de dezembro, em conseqüência da demissão do chefe de policiado governo provisório, do Estado de São Paulo, os outros mem.bros deste governo também se demittiram e um novo governo foiconstituído". Até ahi, nada de mais. O titulo da noticia era, po-rém, este: "Le Gouvernement Provisoire Brésilien a demissionné"...

No dia 24 de dezembro, alguns indios de uma tribu selvagem,fizeram uma incursão numa villota do Pará. Houve luta corporal,ao que parece, sem maiores conseqüências.

Pois bem — "Le Journal", o "Petit Parisien" e "L'intransi-

geant", todos de Paris, noticiaram com, títulos compostos em ca.ractéres escandalosos, via Havas — Associated Press, que forammassacrados 21 habitantes e roubadas 3 creanças !

Mas ha coisas melhores. Toda a imprensa de Madrid, porexemplo, "El Sol", "La Voz", "La Nacion", etc, além do "Diário"e do "El Noticiero Universal", de Barcelona, deu curso, em 18 dedezembro, a esse telegramma de Buenos Aires:

"Vários viajantes chegados do Brasil, disseram que a opiniãogeral nos meios políticos daquella Republica é*que a Junta Mi-litar voltará ao poder dentro de pouco tempo. Assignalam maisestes viajantes que, ainda mesmo que a opinião internacional semostre favorável a que o sr. Vargas oecupe a presidência provi,soria da Republica, nos meios políticos se julga necessário que, de.pois dos mezes transcorridos, se volte a uma dictadura militar quecumpra as promessa feitas ao paiz pelos revolucionários." (Asso-ciated Press).

.Ainda ha mais. Lança-se mão da própria infâmia, figurandofactos que nunca existiram. Assim, este. Com os títulos "Assassi-nato de um jornalista" e "Os riscos da profissão", "Le Temps" e"La Vie Financiére", ambos de Paris, deram, a 4 e 5 de dezem.bro, respectivamente, as seguintes noticias: "Um telegramma doRio de Janeiro — diz "Le Temps" — communica que nu*. Willman,redactor-chefe da revista brasileira "Journal Financiei'", foi en.contrado com o peito varado por um punhal na praça de Copaca-bana (sio). Foi tansportado para o hospital em estado grave. Apublicação do seu jornal havia sido suspensa por causa dos seuseommentarios desfavoráveis á politica financeira do governo bra-sileiro". "La Vie Financiére" diz o mesmo. E acerescenta, porsua conta esse delicioso commentario: "Felizmente, foi no Brasilque isso se passou. O jornalista financeiro se chama Willman e apraça publica onde foi encontrado, esvaindo.se em sangue, é a pra-ça de Copotaecapa, no Rio de Janeiro. Que doce paiz!"

Mas não nos é possivel encerrar, aqui, a nossa reportagem. Hafactos mais recentes e infinitamente mais graves que justificammais um dia de attenção para o caso. A elle voltaremos, pois, ain.da, na próxima segunda-feira.

Luros novosZOOLOGIA

Dr. Lafayette RodriguesPereira

llcvísln c tuígmenladn, acaba tiosair 'u li.* ed/ção da Zoologia dodr. I.afiiyelíe Rodrigues Pereiro,calhcdrnlico do Collegio Pedro 11e docente du Kscola Normal.

Impossível fazcnnps uma apre-ciação exactn do vnlor rcnl daobra c|tic vae ulcin du expectativa,«jualiiuer que seja o ponto por queso examine o trubnlho do proles,sor Lafãyétlo Rodriguos Pereira.

O nome do A. é, cm si. uma af-firnintivii robusta o sobre tudouniu fianÇa solida para asseguraro exilo do unia obra didnctica dovalor da Zoologia. \

Não seria demais, chamássemosa attenção de quem de direito,para que o programma de Hislo-ria Natural seguisse a optiniuorientação que segue o livro docallicdratico do nosso Gyninasiop^.rão, que é, sem favor, uniadas mai^es autoridades no as-suniplo.

O livro, com bellissima enca-dernacão, compõe-se de 8Ü2 pngl-nas, divididas, em diversos Capi-Uilos Iodos rigorosamente coorde-nados por assumptos, seguindodo simples para o complexo, o queraramente se observa nos traba-lhos (lidacticos.

Começa o A. pela divisão daHistoria Natural, passando em ra-pída analyse pelas diversas esco.Ias, lauto quanto o sufficiente paraa bõn percepção do estudante dehumanidades.

A seguir vem a "tlicoria cellü-lar e proloplasmatica" onde o A-estuda minuciosa e delalhadaincn-le desde a constituição intima daccllula até sua niorphologia isola-da e em conjuneto.

Os caracteres morphologicos cmelamorplios são tratados comcuidadosa attenção. A relação' cn-Ire o organismo e o meio, não fi-cou também desonrada.

Aseguir o A. entra no estudo daZoologia fazendo o esludo com-pnrativo do reino, com rara feli-cidade.

As múltiplas funcçées orgânicas,do todos, os seres zoológicos, sãoanalysadas com precisão e me-thodo.

Desde a constituição óssea ásconstituições ccllulares e organi-cas a Zoologia c irnpeccavcl.

Uma particularidade, porém, cha-mou-nos a attenção: o A. dà a si-gnificação de toda a terminologiagrega e latina, o que é um optimofaclor para o estudante reter asclassificações, isto, aliás, consli-tuia grave lacuna nos nossos li-vros •didacticos.

Um outro ponto, também de nãopequena importância, 6 o facto de.o A. estudar com mais detalhes afauna brasileira, c, islo é racio-nal, porque é muito justo que oestudante patrício conheça commais minúcia a riqueza da nossafauna, exuberante c variada.

Lafayette não foi prolixo, limi-tou.se ao imprescindivelmenle ne-cessario para 0 solido preparo da-quelle que cursa humanidades.

Como technico, notamos uni de.talhe interessante: o alumno queseguir a orientação da 'Zoologia doprofessor Lafayette, ingressandono curso medico leva um cabedalbem favorável de conhecimentosde Histologia, Anatomia e Physio-logia, quo quando outras virtudesnão tivesse teria, pelo menos, deconstituir fácil compreensão dasmatérias básicas da sciencia me-clica.

Escripto em linguagem simples,elegante e muito attraento, o A-mostrou o seu desejo de não fazerliteratura prolixa, mas sim dò fa-zer sciencia concreta c produeti-va.

E' um trabalho que além de serverdadeiramente seienlifico não oé menos patriótico e nacionalista.

TodoS conhecem Lafayette Ro-drigues Pereira, que. não obstantesua pujante mocidade, conseguiupelos seus méritos seientificos ecaracterísticos formar escola.

O critério absoluto que lheorienta na confecção de sua obradidaclica, elle segue lambem nojulgamento de seus alumnos.

Se o ensino de Historia Naturalfosse unificado, segundo a orieii-tação de Lafayette, muito _ teriaque lucrar o estudo da scienciabásica da natureza, inclusive naEscola Normal, onde o program-ina obedeceu mais a umaprcoecupação literária do que pra.ticamehte scientifica.

A suavidade da leitura é um dosgrandes baluartes do livro, que emtempo curlo áttingiu a 3." edição.

Outra cousa não se poderia es-perar de um mestre como La-favette Rodrigues Pereira.

Rio, abril de 1931.IIUGUS

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m de engenheiros uCentral do Brasil

VALIA A PENA QUESOBRE ELLAS FALAS-SE 0 ILLUSTRE SR.J0SE' AMÉRICO, MI-NISTRO DA VIAÇÃO

Por decreto do 81 do nnirço, dpchefe do Governo Provisório, sr.Getulio Vargas, loraiu demiti i-ilos quatro engenheiros da Estra-dà de Ferro Central do Brasil.Ató ahi, pôde parecer que nenliu-ma novidade lia. Acontece, noòintiaiitoj que os, nomes daquellesengenheiros demittidos, ao quesabemos, não constam da listade funecionarios désidiosos, ca-talogados pela Commissão deSyndicancia o entregue no sr.ministro da Viação.

Estariam em 'alguma lista pos-'cviorniente feita ,pela mesma'oinniissão ?

Seria justo que ficasse deela-rado, ¦— o que custaria pouco,— no aclo de demissão, ou nodecreto do illustre Chefe do Go-verno, que sempre tem agido com

elevado critério e perfeita isenção de animo, o motivo claro daexoneração. Isso seria de inteira .iustiçn, se não fosse mesmo umdever, no interesse dos próprios demittidos, de modo a evitar apossibilidade de qualquer juizo temerário acerca da. honorabilidadedaquelles engenheiros. Não é razoável que se deixe ambiente pro-picio á duvida, que o publico pode ter, sobre aquelles funecio-narios.

Bem podia o illustre sr. Josó Américo, sobre o 'assumpto di-zer alguma coisa.

Ministro José Américo

UM HOMEM FERIDO, MYS-TERIOSAMENTE, NA ES-TRADA S. PAULO - RIO

A policia do 23" districtoprocura esclarecer o caso

O delegado do 23." districto po-lieial dr. Carlos Toledo empenha-se em descobrir um crime oceor-rido em circümstahcias mysterio-sas na estrada São Paulo-Hio.

A victima foi o criador de por.cos Manoel Fernandes da Silva,com 28 annos, casado, portuguez,residente naquella mesma estra-da, cm uma casa sem numero-Presentindo á noile de hontemque alguém batia á porta, foi at-tender c nesla occasião foi feridocm pleno peito.

Em estado grave, foi soecorridopela Assistência do Meyer e apósinternado no Hospital de Prom-pto Soccorro.

A policia do 23." districto, im.niediataniente entrou em . diligen-cias e pela manhã de hoje empe-nhou.se em diligencias diversas,nada conseguindo no emtanto atéo momento para esclarecer con-vcnienlemente o cajp.

0 DIA DE HONTEM NAPROCURADORIA ES-

PECSAL

0 INCIDENTE PINHEIRlCHAGAS - CARVALHO

BASTOS

IVi cal ii n Clirta. quo o sr,X. Carvalho Bastos, om duta ri, ^ „Hglu uo mi-, J, V. do r.ucodo Sou*.Uirèòtoí do ".Diiuiò Unriocft":

"Hio do Janeiro, 8 do abril da h Mou eminente amigo dr. Mnco

Soaros — Acnbo do ler a curta o-.0 meu illustro quei-cllaiitc, <lr, Djanm Pinheiro Clingas, enden¦«¦ u gnroclnvo amigo) dofoiidondo-ao no cho" da quobcu-crlmo conti-u mim, do missivista quo proseguiu imorimliial pocquo eu, ao ródlg c n ;ctiiicngUo orbiiinnl pòrqtio ou, no tibtifibagão quo mo fora BÒlicitmla p,lus testemunhas, declarara quo "tfelicitava por haver proporcionadoollo o noa seus irm&os a opporhiidado para destniiioin as aceuna^ís

13 osolarocoádo o sou ponsainentacoresconta o dr.. Djalmti Tinlu-üOhíigas, quo eu livo a intejuiãotransferir ú P:u'to aceusada, o ,1cilo provar a inaiiidado da acciuaçterminando por affirmar quo ••,

provou coisa alguma" o que essa ptiva compete ao accusndor peranteJuizo Criminal.

Os diversos episódios desstroso caso jorniilistico offoraccoumstaiiolaB que, francamente,cam o meu quercllauto num becsaida.

Agora, com mais um docnni iunido polo meu poderoso querquo é essa carta a que me retiro, t,nho por certo que muita coisa se do*attribuir á sua perda do memória,mou supposto injuriado está, i vi<]temente, dcsmcmorindo. Sentiu, vemos serenamente: — dia elle i"não provou coisa alguma", extr;nliaiulo, portanto, que eu mo fctasso por uma destruição de accusique tle facto não so deu. So esía iktraição não se verificou, pelo meupara o animo desprovomdo do ijvhconfessara quo só tivera, o intuito iinterpretar o animo publico, de velciliar accusaçõos de pleno dominicomo devo ser considornda uuw cata estampada na "Batalha", do :fevereiro ultimo o repetida no "0 Jonal", do 1° de março, com a assijitura dos drs. .Djalma Pinheiro Clgas e Carlos Pinheiro Chagas ,'

Nosso documento, mou eaio dr, 1cedo Soares, fazem os signatário;confissão da sua vida publica; o\ias dlfficüldades quo liy.6rh.tr de

rum

M ii:

j frcntar o vencer; tratam dfiocrar-fia rínc nnonooone nistraçõoB quo exerceram ambos,lieSCarga aOS prOGeSSOS ll:l sucl-otaria da Agricultura do i:

do de Minas o o outro na Prcfcildo Poços dó Caldas o jogam compara a justiça commum

Hesitem não houve sessão na Junta

E hbje não sP sabe se a crise pau-lista deixará margem, para que os ti esministros juizes se juntem a uanaIhar com os dois procuradores na salade leitura do 2» pavimento do Monroe_

A lAgagem dos processos ciesce"Snente

os dois ppresentón-tes do ministério publico dedicam umaparte da sua actividade a descariegarpara os tribunaes cominuns os p^es-sos aue não interessam & Junta, ciesos que

19.811 e no conimunicaçlo f^^çldM,accordo com o disposto no decreto

Accidente ferroviário emBelém

Ao fazer reversão na estação deBelém o trem SM 14, teve a sua ma-china

' descarrilada, interrompendo a

marcha daquelle trem.Por esse motivo houve atras» de 1

hora e 20 minutos no horário dotrem SM 14.

Mpis um engenheiro da Cen-trai que vae á inspecção de

saúdeFoi chamado hoje á inspecção de

saúde o engenheiro da Central doBrasil, João de Barros Carvalhal,ajudante addido.

O dr. Barros Carvalhal, que e an-tigo funecionario da Estrada, acha-seem gozo de um anno de licença.

A ES-de pu-

bllcar em seu conceituado jornal aseguinte carta, procurando fazer jus-tíça á administração do Hospital deAlienados:

Tendo um afilhado, de mais dedois annos, internado no referidoHospital (secção Pinei), edo-o duas vezes por seman;

visitau-vi com

satisfação quo actualmente 03 de- , Escrevendo estas linhas, quiz ape-mentes, têm melhor tratamento que nas, sahir da regra, que é falar malannos passados, verificando também, I de tudo e de todos, entrando na.ex-que existe mais ordem e mais asselo, I cepção, quo é fazer justiça a quem,nas enfermarias, principalmente nasecção Pinei, onclc o illu3'.re dr. Gal-lotti dirige essa secção com o maiorcarinho possivel, sendo inexacto queos empregados espanquem os doidos.

merece.Sem mais, agradecido pela publi-

cação desta, subscrevo-me admira-'dor, criado c muito obrigado — A.

H. Estruc." ¦

SUICIDOU-SE, INGERINDOFORTE DOSE DE LYS0L

Realisou-se, hoje, o enterrocio ex-thesoureiro do Club

dos DemocráticosConforme jâ está noticiado em to-

dos os seus pormenores. hontem pelamanhã, num quarto do EsplanadaHotel, poz termo aos seus dias, demaneira trágica, o ex-thesoureiro doClub dos Democráticos e conhecidofolião carioca Ariosto Pinheiro Al.ves, de 34 annos de edade, solteiro,morador á avenida Mem de Sâ nu-mero 136.

Removido o seu cadáver para amorgiic do Instituto Medico Legal,ali o autopsiou o dr. Antenor Costa,que attestou "causa mortis": intoxl-cação por ingestão de lysol".

Recomposto o cadáver, ficou de-positado na própria, morg-ue, de ondehoje saliiu o enterro ás 10 horas damanhã, com grande acompanhamen-to, para a necropole da VeneravetOrdem da Penitencia, sendo os íune-raes csusteados pelo seu irmão se-nhor Dante Pinheiro Alves.

Um telegramma »do Centrodos Aposentados Federaes,ao presidente do Tribunal

de ContasO Centro doa Aposentados

"Federaes,

enviou ao ministro Agenor de Eoure,prosidento do Tribunal do Contas, otelegramma seguinte:

"O Centro dos Aposentados Fede-raes, por intermédio do sua directo-ria abaixo assignadn, faz velicmenteappolio a v. ex.. para «ígmcntar omcaracter provisório, o numero do i'un-acionários da 2a Directoria desse Tri-bunal, encarregados do informaremprocessos do aposentadorias e monte-pios, attendendo que, apezar dos ps-foríjos, os competentes fim- '-inarios

drs.. Carlos Domihgiies o BoainiV ,não conseguirão informar pa-~ jul.gamonto 110 corrente mez, porque ógrando o numero de processos remet-tidos por ordem do activo dr. Pou-cliot, director da Despc/.a Publica.

V. ex. não ignora quo taes pro-cessos não foram classificados emexercicio findo, 1030, de fôrma quenão sendo julgados com brov' lade,quando regressarem fi Pire''ria daDespesa, a verba do citado anuo do1030, estará, esgotada o que causaráprejuizo aos nossos companheiros,que, 110 presente, vivem em desesperopela falta do meios pecuniários paramanter a subsistência do suas fami-lias, porqtio os vencimentos do tresmezes do corrente anno, estão sujei-tos aos descontos do titulo do aposen-ta.dorias e outros. O saldo quo per-cober, sorá iiisufficiento para solyeros compromissos accumulados om lon-gos mezes de privações sem vencimen-tos ou abonos.

O Centro dos Aposentados Federaes,espera da inexhaurivel bondado e jus-tiça do v. ex., quo soja este appolioattendido, razão porque antecipa seussinceros agradecimentos.

A directoria: — Presidente, solici-tadnr Arthnr Augusto Poi-nandcs; lhe-pouroiro, Antônio Francisco da Po-cha; Io secretario, Antônio VenauçioGonçalves; 2» secretario, Oscar Angus-to de Carvalho Bastos."

imprensa depois da ultima sessão se-^Tüdavia,

os autos a serem wjng»;dos á justiça federal, a P™adorkadecidiu sujeitar o envio de cada umá consulta da Junta.

Tres mil contos para o Mon-tepio Municipal

Foi recolhida ao Banco do Brasil,a importância de tres mil contos,taldo até agora, existente no Mon-tepío Municipal.

A S. A. da Corporação dosOurives, commemora, hoje,

o seu 93u anniversarioA Sociedade Animadora da Corpo-

ração dos-Ourives, que tem a sua se-

de própria á rua Buenos Aires, 216,

commemora hojo o 93o anniversariodo sua fundação.

O seu quasi centenário bem demon-

atra o conceito, e o prestigio dessa

agremiação, quo tem prestado relê-

vantes serviços aos membros da labo-

riosa elases dos ourives.Do programma elaborado, consta uma

sessão solenne, que terá inicio íis 30

horas o na qual falará como oradorofficial o associado sr. Josó MunizNevaros, seguindo-se, logo após, asdansas, proporcionadas por uma ex-ccllonto jazz-band.

A sua actual administração está as-sim constituída!

Presidente, Manoel lUcart; vice-

prosidento, Paustino Ohaves; 1" se-cretario, Arlindo Teixeira; 2o secre-tario, Antônio Ferreira; procurador,Manoel Josó Kodrigues Feroira; bi-bliothecario, Francisco Groccia; Con-solho: Julio Borto Ciri, Manoel Ferrei-ra Gomes, Josó Muniz Ncvares, Amle-to Suppra, Miguel Papaterra, Feman-do Fiori, Antônio Queiroz Barbedo eManoel Rodrigues Ferreira.

A RELIGIÃ0J, 0 ESTADO

A conferência de amanha, noAbrigo Thereza de JesusComo nos mezes anteriores, ama-

nhã. ás 1C o meia horas, na sede doAbrigo Thereza de Jesus, á rua Ibi-turuna n. 53, va-3 realizar-se a con-ferencia mensal • dessa instituição,que tantes bens dispensa á infânciadesvalida.

O dr. Jaey Sebasti&o do Rego Bar-ros é que vae ser o conferencista,tendo para isso, escolhido um pro-gramma palpitante na época quecorre, pois, inscreveu-se para falarsebre a Religião dos Estados, tendoassim capitulado o seu trabalho:

— 1." O desabrochar do Estado eda religião. 2.-, Theo-cracia trium-rjhante. 3.", Novas auroras para asociedade (Platão 6 Aristóteles). 4.°,Grécia e Roma. 5." Edade media.Real influencia no ideal christão naeonfuiicçao ethnologica da época. 6."As primeiras sombras da escolasticae suas conseqüências. 7.°, O despertarda humanidade. '8.°, Soberania doEõtado-Rcligião. Sua acção e meda-lidade através dos tempos.

Pelo enunciado, desde logo se ve-rifica o vulto dessa conferência, queenvolve em faixa muito larga umaevolução de longa data, observadapelas diversas phases de maior op-portu nidade.

Como sempre, essa conferência vaeser publica, sendo os trabalhes enca-ininiiudcs pelo sr. Ignacio Bitten»court, que 6 o presidente do Abrig».

garismos; falam de empréstimos ¦.tomaram em Bancos desta capitalentram em detalhes sobre juros o to(lições. Então o quo ó i. ., ". Ni".iunia prova publica da honestidadeambos í Não fora um desmentido 0portuno aos eommentarios fornniladcm todas as rodas, em toda A par:vehicnlados também por outrosnalistas ? B a minha carta "fcliitando-mo" por essa documentaçãose seguiu á essa publicação peh,Batalha", tendo ou tido delia préiconhecimento í Como se vê. o dr. Djma Pinheiro Chagas, não cucou!meios nem modos do justificar oextranho processo contra mim. Dizle, — referindo-se ás facilidadesine quer proporcionar 11a investigaçdos factos arguidos c suppostnnicrjulgados ealumiliosos, — que mnndquo o seu advogado tudo me comdesse, inclusive recursos matcriacsfra a obtenção das provas. Quero aciditar que o mou illustro qucrollaiseja uni homem capaz dessa gciiotsidado, mas delia ainda não tive 1nhecimento. Não preciso dizer que íborei repollir altivamente taes rectsos, uma vez que nada pretendo ir.desejo do meu afortunado querellantEstou contente com a minha pobreo confiante na justiça do meu pai/.

Em vão procurará o meu qüorellite defender o seu appolio á mais ifaraó das nossas leis rfeàecioiiarlaNão so trata, atravez desso 1ignominioso, do fazer provas do arsação. uma vez que estas forambremento rectificadas e è-xpllcRilailuz do "aniinus-injuriaiuli". 0 1

pretendeu o quercllauto foi pudcsassolnbro do articulista, foi cas

gar-lho a coragem, yihgaiido-só tabem de não tor este capitulai' dèçUda, lança de sua espada de PafdailJredivivo ou do cano do seu expfmontado e certeiro revolver. 0 [>)cesso 6 uma vindicta como qnalT-outra. O quo conseguiríi comsr. dr. Djalma Pinheiro OliagíObter com a minha entrada na caao attestado da sua probidado demem publico oü da sua sinceridadevolucionaria ? Neín sempre o reo''da vindicta díí o resultado que se

pera- E' do liontem o episódio,nhecido. O procurador da HepuWde então, aceusado de um fftdctuoso por um jornalista eminente,responsabilidade firmdda no r,iuziva 0 prestigio necessário para uitlo jornalista na cadeia. Esto cilfflp»pena, todos o sabem, mas ninguémje neste paiz tem duvida sobro 1dos dois fora realmente o vóo,

Bem, meu caro dr. Macedo Soa;não preciso fazer maiores eommeirios sobro o assumpto. '.'olloe.0-0 rtmo, com vivo prazer, como juiz cscausa. Agradecido á sua bondadfica o seu constante admirador enor amigo — (a) — Romeu N, Oilho Bastos".

Mais gente para requisitapassagens por conta

peis

governosForam .autorizados a »'0<luil

passagens e transportes nado Brasil, os srs.: Coronel Joso •ra Vasconcellos, coronel CM**dé Mello Mattos, dr. Álvaro chjauditor, major Detrnwvalcapitão Celso Pedra PireiTeimo de Carvalho, por o M'Região Militar; dr, Luiz onoirenheiro Guedes chefe da conuiudo Porto de Angra dos l«is'conta do Estado do Rio; e direide gabinete e da Cntabil''»¦»Ministério da Justiça, por ote Ministério.

"Vinte annos na ChinaNa sede da Associação Bi«

de Educação, á Avenida tl-io,^1*n. 52, 2" andai', realiza-se j17 horas, uma ConferênciaMiss Maud RUssell, versatico"Vinte annos na China".

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A ESgUEKUA

va-sePARIS, 11 (Havas) — So.

gundo recente cornmuriicado dosAooieu, para o "Journnl dos Dé-bats", as guarnições de Angrario Heroísmo o Ponta Delgada to-riam adheiido ao levante mili.tar da Madeira.

O cornaspondente do "PetitPiirisien", em Londres, informa,poi* sna vez, que, a crer em cer.tos rumores, os chefes do movi-mento em Portugal se encontra-fiam principalmente entre offi-ciaes das guamições do Lisboa eParto, descontentes com o gover.no do general Carmona, a quem-iccusariam de opprimir violen-b men te a liberdade do povo-.

O correspondente do "Echo deParis", na capital londrina refe.ro, finalmente, os boatos proce-dentes de Madrid, sobre a fugade aviadores do campo da Ama-dora c accrescenta que, segundoiuiorrnações da mesma fonte,ter.se.iam manifestado symp-to.mas dc defecção em uma ouduas guamições. A' ultima ho.ra, o govorno teria estabelecidoo quartel-general na sede de umregimento de artilharia.

sifuacso efi-

i injustificável situação do Hircnitol Infsirfi.TODAS AS ACCUSAÇÕES FORMULADAS CONTRA O SR. VICTOR HUGOTHEODORO DE JESUS ESTÃO SENDO PLENAMENTE CONFIRMADAS :: ::

UMA CARTA EXPRESSIVA CUJA PUBLICAÇÃO FOI RETARDADA, PROPOSI---— TALMENTE 'A situação do sr. Victor Hugo The-odoro de Jesus, director do HospitalInfantil dc Jacnrépngua, se vae aos

pouco e pouco complicando.Os resultados a que vae chegando

o inquérito aberto na 1* DelegaciaAuxiliar silo de molde a concluir pelaprocedência dao iimumeras denuu-cias levadas ás autoridades policiaespor antigos empregados, dali despe-didos sem que. entretanto, lhes íos-sem pagos os respectivos ordenados

Aberto o inquérito , os referidosex-empregados depuzeram sustentan-do as aceusações formuladas em prin-cipio.

Essas aceusações sao graves, sobre-sahindo, entretanto, as de q'ie o so-nhor Victor Hugo não é medico nsim, veterinário, e ainda a de appli-car, na sra. Aurora Bastos, intorpe-centos, sob a acção dos quaes sevi ciara a mesma.

Não vale a pena, já agora, repro-duzir pormenores que estão no do-

Para solução do problemadas empregadas domesticas

ALGUMAS CONSIDERAÇÕES OPPORTUNAS DAESCRIPTORA RACHEL PRADO QUE, CERTA-MENTE, HÃO DE INTERESSAR AO SR. BAPTISTALUZARDO, AGORA QUE A NOSSA POLICIA CI-VIL VAE PASSAR POR UMA REFORMA RADICALescriptora Rachel Prado vem,

l de ha muito tempo, se batendopela melhoria das condições da

müher que trabalha, em tedas as es-ilieras da actividade humana. Vi-r.o'.-a sempre a pugnar, ora fazendoonferencias, ora escrevendo artigos,. encetar defesas, a pleitear medidas

lnentes. Ainda agora, quando oBaptista Luzardo, num justo e

icuvavel esforço, procura reformar aícsáa Policia Civil, são de molde anerecer a devida attenção as consi-larações que a escriptora patriciaorda em tomo do problema das nos-

.as empregadas domesticas.Eis como nos falou:— Deixe que lho diga, antes de

udo, que já se foi o tempo em ques patrões eram "senhores" e así-iadas. "escravas"...

O meu presado collega talvez nãosiba, mas eu lhe posso affirmar quetrabalho das criadas de servir está

n crise. Dispersivo e sem orienta-:'«o é. sem duvida o serviço das mu-heres domesticas — por deficiente ealho de garantias. Vale a pena, en-ctanto, frisar que, ho.ie em dia, já

èm as mesmas melhor tratamento eisideração aaa casa dos seus pa-

rões, que lhes dão assistência medi-a e as encaminham á Pró Matre,ni caso de necessitarem dos servi-os inherentes á maternidade e mui-as dellas impossibilitadas de levars seus filhos ás Creches, são admit-idas com elles nas casas dos pa-rõ?s, que as tratam fraternal e bon-lesamente.

Mas, mesmo assim, não se submet-em ao trabalho e, de um momentoiara outro, abandonam a casa semlenlauma explicação deixando as pa-ôas em difficuldade./VLHAS DE COMPETÊNCIA PARA

O SERVIÇOQuantas vezes accorrendo aos an-meies dos jornaes em que se pe-.a cosinheiras, copeiras e arruma-

slras, aptas paa-a a execução dosiis respectivos serviços, ellas são

de hygiene e gosto para desempenharbem o seu papel.A INDISPENSÁVEL NECESSIDADE

DO EXAME DE SAÚDEAttente ainda para o seguinte:Muitas vezes recebemos em nossas

casas' empregadas com apparencla dcrobustez, saúde e moralidade, e, apósa convivência de poucos dias ,nos con-vencemos do contrario.

Conheço factos de familias que ti-veram os seus filhos contaminados de

:-':-:J 1 - . | mmWmÊÈs- y:'-~ *m>- %$fil_5

\ escriptora Rachel Pradoieitas para o mister designado en grande surpreza as patroas vêem3 ellas não têm a menor noção do

,e seja copsâra, arrumar ou consi--liar. E começa então uma temvel_ysséa...Náo ha mais louca que resiste.*, a

omida. ora sáe queimada, ora sal-ada; as camas, mal feitas, mal ar-ninadas — e os patrões se vêem obri-ados a atural-as, porque, todas saotais ou menos iguaes.'O.aiO SOLUCIONAR O PRO-

BLEMA•Src-eguindo, a sra. Rachel Prado--nos que, para solução do problema,

cha que devem ser criadas Escolas«•oflssionaes para Domesticas, afim

o que nellas possam, ao menos, aper--ieoar-se nessa arte. O trabalho do-estico não devo ser feito assim tão

laterialmente. As empregadas devemi- uma comprehensão exacta da sua^ponsabllidade.Cozinhar é, por assim dizer, im»encia, e delia depende a saúde e a

ííiciclade das criatau-as. Per isso. ne-citamos ensinar hygiene e noçõeschimica alimentar, ás cozinheiras.

Ensinar-lhes os bons methodos.¦ne caseira, economia domestica,lade e gosto, ás copeiras; as arru-

«'iras deverão saber também regras

iiftllllfi-g:—r-**rr»

O sr. Baptista Luzardo, chefe depolicia

moléstias horríveis tendo uma crian-ça perdido a vista em conseqüência dehaver a empregada, que era ama secca,se banhado na bacia cm que lavavama criaiaça.

Outro é o de uma aana de leite, can-cerosa, c ainda o de uma copeira, deboa apparencia physica, que era le-prosa, o só íoi descoberta a sua ter.rivel enfermidade por se ter cortadoprofundamente e demonsta-ado insensiblUdade e não ter saido sangue dorespectivo golpe. Esse facto pôz emalarme as pessoas da familia, quea mandaram a exame, sendo consta-tado achar-se ella atacada do pavo-roso mal de Hanse. ' '

E quantas outras que andam porahi, tuberculosas, sendo admittidas,aqui e ali, nos serviços domésticos?

UM TESTEMUNHO VALIOSOContou-me a distineta medica Hei'-

minia de Assis, vice-presidente daAlliança Nacional de Mulheres, quequando em trabalho da sua profissãonum dos ambulatórios da Gaírée, notratamento de moléstias venereas, emmulheres do baixo meretrício, teveopportunidade de observar que namaioria dellas, quando doentes, saoexpulsas dos alcouces e então prneu-ram as casas de família, para seempregarem como domesticas. E, as-sim doentes, vão contaminando asmocinhas, creanças e patroas, porquese utilizam das mesmas privadas eusam, ás escondidas, as mesmas toa-lhas e bacias dos patrões. Com0 ve,:sto requer rigorosa fiscalisação.DA MORALIDADE DOS COSTUMES

E. nem se allegue que não influo, epoderosamente, na educação dos nos-sos filhos a moralidade das serviçaes.Deveriam ser susceptíveis de severapenalidade e recriminação das auto-ridades, as empregadas domesticasquo não se portam bem nas casasdos "patrões.

PARA REGULAMENTAÇÃO DOTRABALHO DOMÉSTICO

Na hora em que o sr. Baptista Lu-zardo procura reformar o apparelhode nossa Policia Civil, ouso lembrar-lhe a conveniência da creação de umCódigo especial para as empre-gadas domesticas, em quo sejam fi-xadas as horas regulamentares dotrabalho e o respectivo salário, paraas tres categorias: cozinheira, copei-ra. e arrumadeira, pelo qual naopossam as empregadas deixar umacasa sem motivo justificado.

Numerosos, de certo, são os outrosassumptos, que poderão ser devida tmente regulamentados.

OUTRA NECESSIDADE IMPRES-CINDIVEL

é da instituição, obrigatória, para asdomè_tiças_ da carteira de identidade,já tantas vezes ensaiada e nunca le-vada a sério.

Entendo que a mesma, por esse Co-digo, so devia sí.r concedia- quando nsrequerentes apresentassem a autori-

minio do publico. Vem a tempo, po-rém, a publicação dc uma das mui-tas cartas que foram dirigidas â AESQUERDA, que se tena oecupadovezes diversas, do caso.

Ell-a:

sr, para tentar apagar suas faltas.Ainda ha pouco uma pobre mãe

de dois fllhinhos doentes, para sa-tlsfazer as exigências e condições pe.Ias quaes o sr. Hugo consentiria ointernato dos enfermos, fez publicar

A entrada paiiaorpal do Hospital laaa sra. Aurora Bastos, em compa"Illmo. sr. redactor da A ES-

QUERDA:Os signatários vêm pedir a v. s.

a publicação da presente, pelo quoantecipadamente agradecem.Não nos oecupamos, por ora, da en-

genhocada defesa do sr. Victor Hu-go, director do Hospital Infantil, pa-blicadra no vosso conceituado dia-rio ena 16 do corrente, se outras ra-zões não viessem affirmar a suaactividade em augmentar o numerode victimas para se defender. Aliás,sr. redactor, aquillo não foi defesa.O sr. Hugo limitou-se a insultar-nos e a affirmar "Os factos por ei-les (nós) focalizados são do dominioda sciencia", quando esta ultimaparte é a de menos importância danossa argüição. Rcpellimos os insul-tos mostrando quem é o insultadore isto nos basta.

Tendo o veseprtino "A Noite",em 18 do corrente, publicado aamprotesto referente á publicação queein 10, também do corrente mez fezo vosso jornal, em que é audaciosa-mente posta em duvida a nossahombridade para voltar á scenavimos, mais uma vez, por estas co-iumnas dizer algo a respeito.

Os signatários do protesto, um se-ptuagenarlo e uma sexagenária anal-phabetos e um menor que, por saberfazer letras e números, não deixa deser também analphabeto, são os ex-empregados a quem o sr. Hugo se re-fere aaa sua defesa — "... e, embol-sados, silenciaram gostosamente".Comtudo, como só são creaturas sus-ceptiveis, victimas das condições of-ferecidas, voltamos a scena comhombridade de deixai-os em pazemquanto em paz nos deixarem,mesmo porque não foram inspiradosem sentimentos que não seja o demetterem no bolso alguns nickeisque fizeram publicar o protesto.

A nossa espectativa e a morosida-de de acção das autoridade já conhe-cidoras das gravíssimas irregulari-dades de que é autor Q sr. VictorHugo e palco o Hospital Infantil,tem animado e dado tempo a este

fantil, ao lado esquerdo qual moralihia do sr. Victor Hugo ...no jornal "A Noite", em 13 docorrente, um agradecimento elogiosoao Hospital Infantil e á pessoa doseu director, pela salaida delles com-pletamente restabelecidos e pelo ca-rinho e tratamento ali recebidos. Es-tes doentinhos devam entradanaquelle hospital, depois de satisfei-tas as exigências, no dia 18 do mezde março próximo passado.Agora chegam-nos aos ouvidosumas pronunciadas ameaças do se-nhor Hugo que nos vae processar ea um medico que depõz num proces-so contra elle aberto na 1» DelegaciaAuxiliar. Sabemos muito bem queao sr. Hugo faltará animo para pro-vocar melhor prova das graves irre-gularidades que deslustram sua admi-nistração do Hospital Infantil; mascom0 tudo pôde ser. vamos terminarofferecendo-lhe. mais elementos parao processo, os quaes, veja bem, vãopor nós assignados. — o offertadoao sr. ministro da Justiça da situa-ção deposta, para censor ou qualqueroutr0 serviço de confiança..., e —talvez já no desempenho de taes at-tribuições, — denunciante anonymode certo offioial superior do Exercitoa que pertence, não é portador depredicados que impõem conceitos.Deixemos estes como os outros car-tachos dc uma desinteligência anais-tosa para queimar em tempo maisapropriado.

Renovam seus agradecimentos osque se subscrevem com elevada con-sideração. De V. S. Cdos. Att"s. eObgd°s. Rio 21 de março de 1931 —(a.) — Zulmira Mendonça — Ácida-lia do Barros — Zelia Leite — Ma-thtlde Teixeira e Sebastião Rodriguesda Conceição. • • •

Retardamos a publicação da cartaacima em virtude de, ao recebei-a,nã0 existirem provas com que pu-dessem ser formuladas, de publico,asserções como as que, já agora, po-demos dar livre curso.

Aguardamos, dess'arte, o pronun-elamento da Justiça, a quem vae serencaminhado o' inquérito policial.

AO M E VADVOGADO

Quitanda, 47* 4o andar-Phone 4-4973dade policial a respectiva cadernetade attestados. Mais :—depois dos in-dispensáveis exames de saude. clinicoe gynecologieo. As cadernetas de at-testados, devidamente rubricadas nelapolicia, seriam uma espécie de passa-porte moral.

COMO PROCEDEM AS EMPRE-GADAS ACTUAES

Não ha duvida nenhuma que as fa-milias. ao admittir esta ou aquella em-pregada, ficam muito expostas. En-tram ellas para o serviço, sem ne-nhum attestado de condueta; tornam-se malcriadas, respondor.as e ladras.Apresentam-se maltrapilhas, cheiran-do mal devido â falta de hygiene. 'semcompetência para o serviço e, quando1 os patrões são pacientes e lhes ensi-nam a cozinhar, arrumar e copcirar.logo que se acham aptas, por uni mo-tivo futll qualquer, abandonam a casa.

Entretanto, as maiores victimas sãoas patroas que necessitam do traba-lhar fora.

Além disso são continuamente rou-badas em objectos de uso caserio, rou-pas de cama c ds mesa, jóias, dinhei-ro. etc.

E roubam com tanta habilidade quesó muito tempo depois é que a patroadá por falta e fica na. imposibilidr.dede reclamar porque, ás vezes, ellas jábateram a linda plumagem e não solhes sabe a residência.

QUANTO A'S ESCOLASPROFISSIONAES

Finalizando, diz-nos a escriptoraRachel Prado:

— Estou que as Escolas Profissio-naes, para domésticos poderiam íi-car a cargo da Alliança Nacional de

Mulheres. A Escola Orsina da Fon-seca, cuja directora é, como todossabem, a infatigavel professora Leo-linda Daltro, forneceria uma profes-sora de arte culinária, uma outra detrabalhos caseiros e ainda outra decorpeiras. As amas seccas, e de leite,receberiam instrucções de uma en-fermeira. Para o respectivo- ficharioe fornecimento de carteiras poder-se-ia utilizai- ainda os serviços da"Alliança Nacional de Mulheres"

O diploma de habilitação praticaseria gratuito. A empregada perma-neceria na aula pratica o temposufficiente para attingir o seu aper-feiçoaméntoi

Ellas seriam admittidas ao cursomediante um cartão numerado queespecificaria a vez. de cada uma.• » •

Ahi estão as considerações da es-criptora Rachel Prado, que, estamoscerto, hão de interessar o sa-. Baptis-ta Luzardo.

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"Portugal Feminino"Mais um esplendido numero acaba

de apparecer desta interessante ebella revista, que cada vez se tomamais procurada pela sua farta e va-lipsa collaboração.

Encontra-se á venda na LivrariaMoura, á rua d0 Ouvidor, 14o, o emoutras boas livrarias, bem como aaosprincipaes pontos dos jornaes.

Syndicato Profissional de Pe*ritos Contadores

Para discussão de assumptos decrdem interna e admissão de novosassociados reuniram-se hontem enaassembléa geral os membros desteSyndicato.

Depois de debatidos assumptos queinteressavam a essa conectividade,foram approvadas diversas propostasde novos associados, e submettidascutras ao estudo da Commissão deSyndicancia.

Totalmente pago o bilheteinteiro 9.068 premiado com

\ 500:000$000o outra sorte grande paga; esta cou-be ao feliz possuidor do bilhete intei-ro n. 16.110, premiado com 50:150$ —adquirido no felizardo "Ao MundoLcterico" — rua do Ouvidor, n. 139,no mesmo dia em que também ali fo-ram vendidos os 500:0005000 — cujounico vigésimo a pagar foi, hontem,pago com o cheque n. 471.503 — tendosido ,além desse vigésimo, pagas maisdoze íracções a diversos freguezes decujos nomes já demos publicidade eos outros vigésimos foram pagos a doisfreguezes que receberam ena duas ou-trás casas do gênero. Na próxima se-mana: depois d'amanhã — 200:0003 dagaúcha, inteiros 50S, meios 25S, fracções5$; terça-feira — 500:000$ da Mineirapor 200S meios 100S, quartos 50$, fra-cções 10$; quarta-feira, 200:000$ em 4prêmios de 50 Contos por 30$ fracções3$; quinta-feira, a Rainha — 100:000$por 25S. fracções a 2S500; sexta-feira,200:000$ da Paulista e 100:0003 1o Es"rtado do Rio. inteiros 8S, fracções 800réis e sabbado. 18 — 200:0003 da gaú-cha e 100:000$ da Federal, inteiros 203,fracções a 2$. Todos só no "Ao MundoLoterico".

0 SOVIET MATOU A LITE*.RATURA RUSSA

Os verdadeiros escriptoresslavos só podem exercer li-vremente a sua profissão no

estrangeiroBERLIM, março (Communicado os-

pecial de D. T. M.) — A literaturarussa sempre foi considerada umadas mais pujantes da. Europa c domundo, contando-se, por muitas de-(•-nas, os seus grandes autores, nosúltimos trinta annos.Hoje, porém, a situação é muito -au-

tra e a modèrnissima literatura xus-sa aí'oga-se na lanalidade oíficial.Os verdadeiros autores, se querem cs-prever á vontade, a primeira coisaqua carecem de fazer é deixar a suapátria.

A arte transforma-se, na' Rússia,em una produeto do Estado e as suassuggestões, matéria prohibida, a nãoser quando sirvam para exaltar o es-talinismo dominante.

A tarefa gigantesca do proletariado,procurando criar uma sociedade dtf-ferente, deixou de ser motivo litera-rio consentido.

Agora, os livros podem, quandomuito, emprestar categpria de themaás questões internas do partido com-munlsta dos quaes tem, até hoje, sa-hido triumphante a facção official;

O que se apresenta por ahi fora debom, attribuido aos escriptores rus-sos actuaes, tem sido produzido forada Rússia. Gorki. para trabalhar,emigrou e o próprio Trostzky se viuobrigado a fazer o mesmo, com o *quesó lucrou, pois, tem ganho, com osseus livros, numerosa fortuna.

Suicidou-se, atiran-jo-se áságuas da Guanabara

Hontem, á tarde, quando a baroa"Quinta", que sairá da estação <JaPraça 15 do Novembro, ás 16 1|2 ho-ras, com destino a Paquetá, se aproxi-mava dessa ilha, uma moça, de côiparda que viajava a seu bordo, sui-cidou-se. atirando-se ao mar.

O mestre daquella embarcação doCantareira, a,visado por alguns pas-sageiros do que acabava de verificar-se, paròu-a immediatãmente, fazendnarriar os botes calva-vidas, afim de vease era possivel retirar das águas a tres-louçada.? Resultaram inúteis todos os esfor-ços empregados pela tripulação dabarca nesse sentido, visto que a in-feliz moça desapparecera sob as ondas.O delegado do 29" districto, que seachava a bordo da "Quinta", arreca-dou alguns objectos deixados pela sui-cida no banco, onde estivera sentadanada, porém, encontrando que pudes-se estabelecer a sua identidade.

Elvira IWalheirosliãchãdõFrancisco B-arcellos Ma-cliado, filhos e genro con-vidarn todos os parentesc amigos, para a missa

que mandara celebrar por almade sna inesquecível esposa, mãe o.sogra, a exma. sra. d. Elvira Ma.llieiros Machado, na próxima ter-ça-feira, ás 9 1|2 lis. dá maiiliã, naegreja do São Francisco de Pau-Ia. Por esse acto de religião eamizade, desde já se confessammuito srratos.

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A ESQUERDA SABBADO, 11' — 4 — 1931

«D llfliuea dbr •/TO8 DmmWT&OEPOMfOÊA

gwfe nv thf.atro

Bs&^fc' SR J» mW..:...--*LEONOR MATTOS

Dlstincta actriz hrasiloira, semfavor, considerada nm dos mollio-ros elementos da Companhia Bra-

sileira do Operetas, do JoãoCaetano

O SUOOESSOD'"0 TIO SOLTEIRO"

O Trianou continua cheio, cm todasas sessões. Não lia quem tenha vistoo trabalho de Procopio Ferreira nacomedia "O tio soltoiro" que, ali, nãovolte a aprecial-o do novo.

Aliás, o apreciado cômico não está»6., Os demais artistas, o na peca en-tía toda a companhia, são lambem po-fterosos fáctores do suecesso."DESARVORADA

NO AMO R",AGRADANDO

EM CHEIO:Jim theatro, parodiando úm velhoadagio, pódc-so dizer, os autores eo 6empresarios põem mos quem dis-

põe é o publico.No popular theatro da Praça Tira-

dentes, está oecorrendo esse caso. O

publico tem affluido tanto, quo só pa-ra a semana próxima "Desarvorada noamor" deixará o cartaz-

NASCIMENTOFE RN A N D E G

VAE PARA AEUROPA

Está do viagem para Portugal, oestimado a'utor Nascimento Fernan-des. Antes do seguir, porém, rea-lizará sua festa de despEdida, queserá cora a revista "Capote e lenço",em recita única, no Recreio.

O programma, que está sendo eui-dadosanronto organizado, aecusará,mais, um acto variado em que toma-lão parto nossos melhores artistas.A COMPANHIA

LYSON GASTEREntraram em ensaios,, no Eiallo, as

peças "Todos por o uma..." o "Rosasvermelhas", esta, fantasia em dozequadros. Devem subir á scena, na se-mana próxima.tSMENIA DO 5

SANTOS ESTA*DOENTE

Acha-so enferma, a distineta actrizfsmenia dos Santos, do elenco do SãoJosó.

Está sendo substituída por sua coi-lega Geòrgina Teixeira.EM BENEFICH*

DA MATRIZDA PIEDADE

Será amanhã, no Jardim Zoológico,d festival em beneficio da matriz dePiedade. Na parto de variedades, ex-liibir-se-á a applaudida cançouetistabrasileira Rosa de Assumpção.AS VESPERAES

DE AMANHÃConsoante o velho habito carioca,

haverá amanhã, em vcsnorul, espocta-citlo» om todos oa theatros quo estãofunceionando.

UMA NOVATROUPE REGIONALO applaudido aetor Hcnriquo Oliavcs

acaba cio organizar uma nova "troupe"

regional, quo começará a trabalhar,na saninna próxima, em Nictheroy.A PEÇA A SEGUIR

NO TRIANONVão adeantados, no Trianon, os

ensaios d'"0 intorvenlor", comediaom tros actos, do Paulo Magalhães,que 6 a peça a seguir no cartaz dooleganto theatro da Avenida.

A D E L I N AFERNANDES E

A U S E N D ADE OLIVEIRA

Deram-uos, hontem, o prazer de suavisita as festejadas netrizes AdelinaFonmndcs e Ausenda do Oliveira,principaes figuras do elenco da Com-panhia- Portugueza, quo está no repu-blica.O FESTIVAL

DA CASA DOSARTISTAS

Não pódc haver duvida sobre obrilhantismo do espectaculo do 13 docorrente no Theatro Lyrico, promovi-do pela Casa dos Artistas, em home-nagem ao professor Joaquim Pimenta,quo tora ensejo de fazor sua inferes-santo conferência sobro a syndicalisa-ção das classes trabalhistas e sua»conseqüências.PRIMEIRAS"ROSAS DE

P O R T U G A L",NO REPUBLICA

Se eu fosso governo, (que o diabo se-ja surdo!), obrigaria, os nossos revis-teiros a ir ver "Rosas do Portugal",quo foi hontem no Republica.

E, então, aprenderiam a fazer umapoça que tem graça, sem pornographia,quo faz rir som eseabrosidades, o quotem. ainda, a grande qualidade doaxaltar as coisas do sou paiz. Nossasrevistas não são assim.

Accresce, ainda, que, em "Rosas dePortugal", os autores não copiaramservilmente peças estrangeiras. Tudoo que lá está, vc-so bem, é positi-vãmente, original, li os vnrsos ? E'lão raro ver, aqui, versos bem feitosom revistas. Pois em "Rosas de Por-tugal" os ha. Inspirados, certos, emimagens encantadoras. A partitura temnumeros bellissimos. A montagem émagnífica.

E, so a peça é assim, a companhiaquo a desempenhou, é um conjunto qno,por sua afinação, faz honra ao tinoadministrativo do quem a organizou.Lá estão, á frente, cinco artistas quoo publico carioca conhece o tem sem-pre, muito justamente, applaudidoAusenda do Oliveira, Adelina Fer-nandes, Joaquim Prata, Jorge Gentilo Santos Carvalho. E, logo depois,Eliza Carreira, Beatriz Belmar, DoraVieira, Adolpho Nascimento e- Mi-guel Orsieo. Todos agradaram eracheio.

A casa esteve absolutamente ácunha.- Do ha muito, não vejo thea-tro tão cheio. Os logares todos oe-cupados.

Não é preciso dizer mais para af-firmar que "Rosas de Portugal",quer como peça, propriamente dita,quer como desempeuho, quor quanto ámontagem, tem todos os requisitos pa-ra constituir um grande suecesso debilheteria. — Alvarenga Fonseca.

S ÍOÇF* NO palcoDesarvorada do Amor

NA TETA:0 Leão da Festa

ANNNIVEKSARIOS .Faz annos hojo o menino AelBon

Costa, ffclio do sr. A. S. do Cas-tro, funecionario da Prefeitura.

Foi hontem muito felicitadopolo bou anniversario natalicio, o sr,Sylvio Braz da Cunha, official do ga-blllOto do Ministério da Educação.

Fez annos hontem, a exma. sra.d. Augusta Rocha do Paula Chaves,esposa do conhecido advogado dr.Paula Chaves.

Poz annos hontem o sr. Os-waldo Tristáo, sub-administradoi- doHospital do Prompto Soccorro.

O sr. Oswaldo, quo ó m uto esti-mudo pelos funccionarios do referidohospital, foi alvo do grande mani-f estação por parto dos mesmos.CASAMENTOS

Realizou-se limitem o enlace ma-trimonial do sr. Manoel Mendes, coma senhorita, Cândida da Motta Toixei-ra, filha do sr. Alexandre Teixeira.

Após a cerimonia houvo recepçãoc bailo.

Rcaliza-so hojo o enlace matri-monial dá senhorita Dorinhn Nunes

j Marques, filha do o.oiumercianto destapraça sr. Antônio Marques e do suaesposa d. Rosa Nunes Marques, eom0 sr. Oscar Costa, rndioteclinieo dafirma J. Bastos e Comp.

Servirão do paranymphos por partoda noiva, seu pao o a progenitorado noivo o no religioso o sr. Joa-quim Marques e a senhorita HelenaTeixeira.

Por parte do noivo, no civil, o dr.Alfidos Silva o senhora, e no religio-so o dr. Antônio Bressier o se-nhora.

Roaliza-so hojo o enlace, ma-trimonial do primeiro tenente doExercito, sr. Moacyr Toscano, filhodo major A'icento Toscano o de d.Virgilia Accioli Toscano Brito, eoma senhorita Iracema do MirandaFiança Reis. filha do coronel Fran-eisco dc Paula Reis e de d. AnnaFrança de Miranda Reis.

Serão testemunhas, no civil, o dr.Josó Franca Júnior e a viuva Jatahydo Alencar, o o coronel Leonel doSouza Lima, e no religioso Luiz Tos-cano e senhora'.

O acto civil terá logar na residen-cia da noiva, á rua Barão de Mesqui-ta n. 434, ás ü horas o o religioso nnmatriz dc São Francisco Xavier, áBCHA'S DANSANTES

O Botafogo F. O. abro os salõesda sua elegante séde social, domingopróximo, depois de terminado o jogoofficial do campeonato com o Fia-mengo, para a realização do sen pri-meiro chá dansante, que marcará o

Inicio das nuas actividades sociaes datemporada rio inverno.

Essa reunião terminará ás 21 horasem ponto.ALMOOOS

A Cnmnra do Commercio America-na para o Rrasil offorccorá um ai-moço do despedida ao sr. Ciando J.Dawin, cônsul geral americano, oqual deixara o Rio do Janeiro, nopróximo dia 1-1, para assumir o seunovo carco em Barcelona; Hespanha,o para dar ns boas vindas ao novocônsul girai americano no Rio de Ja-neiro, Samuel Todd Leo.

Todos os membros da colônia ame-ricana estão convidados para tomarparlo nesto almoço, quo se realizaráno dia Kl, ás 12 horas, no PalacoHotel.CONFERÊNCIAS

O dr. .1. Cartel dr Oro fará, a 1!)do corrente, no salão da FederaçãoEspirita Hrasiloira, uma conferênciasobro o "Espiritismo seientifico".

A conferência terá inicio ás 10 ho-ras. sendo franca a entrada.TESTAS

No próximo dia 18 do abril, have.rá uma reunião dansanto na Associa-cão dos Empregados no Commercio.VIAJANTES

Acompanhado do seu filho JaymeGuimarães, regressou a esta capitala sra. d. Elvira d'Oliveira Guima-rão3, esposa do dr. Juvenal Guiam-rãos, fiel da Thcsouraria da Alfan-doga, e que so achava em Cambu-quira.'— Polo paquete "Conto Verde",parto para a Europa em coso do fé-rias o sr. Albert Haydin, ministroda Hungria, no Brasil.

— Está no Rio o dr. Olympio Cos-ta, nosso distineto collega do impron-sa e medico do reconhecida eapaeida-de, cm Bello Horizonte, ondo reside.MISSAS

D. ELVIRA MACHADO — Nangreja matriz do Engenho Novo, foirezada hontem missa do sotuno dia,polo fâllecimento da sra. d. ElviraMalhoiros Machado, estremecida espo-sa do sr. Francisco Barcellos Macha-do, director-thesoureiro da S., A., "AEsquerda".,

Esso acto de religião o saudadetovo simples mas tocanto solennida-do, aehando-ee a egreja repleta dofamilias e amigos da pranteada se-nhora.

Na próxima terça-feira, ás 9 e meiahoras, na egreja do São Francisco dePaula, o sr. Francisco Barcellos Ma-chado manda rezar outra missa poralma de sua inesquecível esposa d.Elvira Machado.

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A MUSICA_EM CASARADIO CLUB DO BRASIL

Onda do 320 metros — Dia 11dc abril do 1031

A's 10 horas — Radio Jornal «loRadio Club ilo Brasil com o resumodas noticias dos jornaea dn manha, —Das 13 Aa 11 horas — Ulseos soleceio.mulos. — Das 1(1 As 17 horas — l?ls-con Bolecoionuclos, — Uns 17 aa 17,15horas — Radio .lormil dn lucilo c-luliCSecflilõ da tardo; — Das iu ,1a ^o,;iuhoras — Dlsoos aelecolohadus, — Patt30,30 ás 20,41» horaa — Itiullo Jornaldo Radio Club pura o interior uo Paiz.— Diia -0,15 &a 21 horas -- Diueos fo-louolonndos. — Uns 1!1 horas om dl.unto — t-roKianiina do musicas po-pularos do studio do Rádio GluL doBrasil com o concurso üu srla. Ol|{aPraguro, srs. Jorge Fernandes o Hon-rique Vogeler.

RADIO SOCIEDADE DO RIO DEJANEIRO

Estação PRAA — OiHUv dc 400metros

12 horas — Mora Corta — Jornal doMeln Ula — Supplemento musical at613 horas.

lii horas '55 rii. — TritnBnííflsCLo emradlototegraphia do protrrainma a sorexecutado arr.anhà tio Studl,, da Rá-dlo Soolodadí do ltlo d« Jariolro,

17 horas — Hora Corta — Jornal daTardo — Supplemento musical

17 horas 15 m. Quarto de hora In-fantll, por Tia Beatriz.

17 horas 30 m. — ConUnuac.il,} doSupplomonto musical do Jornal daTardo.

18 horas — Prevlsüo do Tempo.IU horas — Hora Certa. — Jornal

da Noite — Supplemento musical —Discos das casas Paul Chrlstoph, LI-Kiieul Santos & Cia e Henrique Ta-vares & Cia.

20 horaa Sm. — Programma es-pecial do discos Brunswick de Eli P.1'oiolra & Cia., rua Gonçalves Diaan. 64.

21 horns 15 m. — Ephemcrldes hra-siloiras do Barflo do Rin Branco —Notas de sciencia, nrtn e llttoratura.

Transmissão do festival que se roa-Üza na Uniilo dos Empregados noCommercio, constante de um program-ma do musicas regionaos em que to-mam parte os srs. Oswaldo Lopes, Arysá, Antônio tropos, Inadyr Moraes, Mil-ton Moirollos, Floriano Plentznauor,Norlval Gúlmarilos o Saul Carvalho,fazondo-se ouvir em canções reglonnese ao piano, respectivamente, as st.aa.Maria Florlndn Monteiro de Barros eMa rin. Conceieíio de Souza Pereira.ADMcniblén Gcrnl — 1'rlmclrn conro-

ençrioDo accordo com o P.ogulamento da

Radio Sociedade do Rio do Janeiros;1o convocados todos os sócios efío-ctivos para a Assembléa Gorai à rea-lizar-se hoje As 10 horas, na sedo, Arua dá Carioca 45. — Ordem do dia:Eleição da nova Directoria.

RADIO EDUCADORA DO BRASILOnda de 350 metros — Potência

500 WProgramma para amanhã, 12 de

abril de 1931 :Das 14 íís 15 horas — Discos varia-

dos. — Das 18 horas i.s 18,15 — Dis-cos variados. — Das 18,15 íls 1,80 —Aula de francez pelo prof. Sarmet.—Das 18,30 ús 18,45 — Discos Odeon dacasa Edison. — Das 18,45 ás 19 ho-ras. — Boletim noticioso. — Das 26horas ás 20,45 — Transmlssüo doStudio da Radio Educadora de nmprogramma de musica ligeira no qunltomarüo parte os srs. Ricardn Fer-nandes e Jonjoca (canto), MozartSantiago, Octavio Fontoura, Lutgl eArmando Fernandes. — Das 20,45 âs21,15 — Programma de discou Parlo-phon. — Das 21,15 em diante — Serfttransmittldo o Studi0 da Radio Edu.cadora, um programma offerocldo pe-lo pr. AndrÊ Pilho e seu apreciadoconjuneto.

O Studio e a Secretaria funecionama rua Senador Dantas, 82 para ondodeve ser enviada toda a correspondeu-cia.

"Conceito de Universidade",Legião de Outubro e "Con-terencia Universitária", tudonuma Mistura Heteroçlita

-Artigo dc CORYNTIIO DA FONSECA*

O BONDE ERRADO QUE TOMOU O SR. TRISTaO DEATHAYDE — 0 DIZIMO DE CEZAR E 0 DIZIMO DE

DEUSEu pvometti hontem raSfjar a enor- tal bolha cheia dc coisa nenhuma.

me bolha do vácuo quo ó o nome Elle vem de lança cm rlste oontnUNIVERSIDADE e lamentava inti-, o dr. Francisco de Gampos.accusan-mamente ter dc gnstar longos e cs-j do-o subpreticlamentc de fomenüdo ,tirados períodos; empilhar toneladas ingrato, por ter feito uma universin,¦ •¦

dc dlalectlca, de nrgumentação e do ¦ " 'r "- -'¦• ""bojudo balão

NOTAS ESPIRITAS

provas, para furar ocheio de nada.

E não era para menos, porque pre-tendia demonstrar a invalidez, a fai-ta de qualquer Significação peculiar-monte especifica, na presente horasücial psychlca e mental da Huma-nidade, de um conceito entretantouniversalmente acceito por um pre-conceito universal, pesando com todoo lastro toneladiço da Tradição.

Dava eu tratos & b&a, relia obmeus velhos autores, sorria dos es-terços que teve de fazer o meu ai-Ussimo amip,o, professor Ernesto Nel-son, o grande reformador do Ensino,na Argentina, foiçado a não desço-nhecer a palpabllidade da Universi-dade, quando teve de desempenhar-se da incumbência de falar sobreuniversidades dentro dc uma Univer-sidade, a de Buenos Aires...

Toda a gente compreenderá a si-tüação do inspector geral do EnsinoSecundário e Normal da RepublicaArgentina... Um "buraco" e dosbens !

Náo sorria, mas entristecia-mc, aolembrar que, ha pouco, no Brasil,houvo quem se abnlunçassc a gastartalento, cultura ,e dinheiro, quandoha tantas realizações a fazer na Edu-cação Brasileira, num "Inquérito aoProblema Universitário Brasileiro".

... O "problema universitário brasileiro" II!

Que dizes tu, a isso, ó Géca, queifazes parte dos 75 u|" de brasileirosdeixados analphabetos, na cidade eno sertão, escondidos atravez da fui-gurante fachada universitária ?

Eu sabia que tinlia muito que suar,muito que pensar, muito que dar vol-ta ao miolo...

Mas Deus, o bom Deus teve penade mim e mandou, como nos temposbíblicos, que baixasse um anjo paradar-me auxilio.

Anjo, sim, e não outra entidade maisterrena, pois que até no invólucro daindumentária carnal, o meu salvadorda situação encrencada é um rapa-gáo louro, de olhos azues e bonito,bonito como um anjo. Apenas usa"pinoe-nez", como se fosse myope...

Mas isso foi com certeaa para dis-farçar a sua angelidade sob tunaimperfeição humana do apparelhoocular.

Esse anjo, já estão percebendo, éo a*. Sachristao de Athayde, que, ápaizana, se chama dr. Amoroso Lima,e exerce humanamente a dupla pro-fissão de tecelão rico e de sociólogodesportista.

Elle me surgiu providencial e op-portuno, cintando "O Jornal" numalto rodapé, á Império, acerescido deum "post scriptum" completivo, con-tendo o todo, as melhores razões queeu pudesse engendrar, para furar a

cclectlca, em vez de uma instituique, como lhe parecera a elloSachristao de Athayde, o sr. Fran.cisco de Campos promettera na sunconferência, ao affirmar haver naUniversidade "tendências catholicuaingenitas e constituclonacs".

Isto, quanto a uma pretensa falh a«promettido, pelo sr. ministro da Edu.ai ção.

Agora, quanto a ingratlão, a quoi.\«do critico do sr. Francisco de Campasainda é mais amarga.

Eis, textualmente, como o meu An»a formulou:"Não me oecuparei aqui com «.*,funecões políticas c sociaes que o rr.Francisco Campos attribue á Univer»sidade. Desejo apenas accentuar o iu*disse em relação ao caracter "catho.lico" e cultura da mesma. Vindo essa?declarações alguns dias apenas depoijdnquellas sobre o manifesto da D-riiíoMineira, em que, com rara coragem trealismo politico, consignava expressa»manta algumas í-eivindieações posi-Uvas da consciência religiosa brusilo;-ra, eram ansiosamente esperadas portodes aquelles que viram nas suas cio-clarações anteriores a esperança Oque uma nova mentalidade políticaestivesse raiando nos horizontes denossa vidp, publica."

Antes de examinar a queixa do sr.Sachristao de Athayde, é Ihdlspensa-vel um esclarecimento preliminar.

Houve, cem certeza, um lapso decópia dactylogranhica ou erro de com-posição on revisão, qualquer coisa ., -sim, no trecho da conferência em queo sr. Francisco de Caninos appareceaffirmando haver, na Universidade,"TENDÊNCIAS CATHOMCAS QUELHE SAO INGENITAS E CONSTI-TUCIONAES".

Mas a minha perlenga já vae com-pi-ida demais e o secretario, mais apaginação já me estão dando com o— basta!

Por isso tenho de dividil-a, pois. emduas prestações.

Portanto, a conclusão, amanhã, coraa segunda prestação.

M usica0 NOTÁVEL PIANISTA

RUSSO ISO ELINS0N,.ES-TRE'A, HOJE, NO LYRICO

Inaugura-se, hoje, no "Lyrico",

a temporada de vosperaes de arteda conceituada Empresa Víggiàni.

Reapparece perante a platéa ca.rrioca o joven e eminente pianistarusso Iso Elinson, que obteve en-tre nós, o anno passado, notávelsuecesso, e que forma, sem favornenhum, entre as grandes celebri-dades do teclado.

O programma seleccionado peloconsagrado virtuoso pára sua estréa, dar-lhe-á novas opportu-nida-des para deliciar o auditório coma sentimenlalidade exquisiLa desua interpretação e impressionarvivamente com sua technica es-traordinaria.

Gomo novidade, Elison offere-cer-nos.á a celebre e lindíssima"Ouverture de Egmont", de Bee-

.. thoven—Liszt (Goclhc).

0 baile de hoje, da "Ala tudo pelo Amor", da S- C. Mi-seria e Fome — Outras notas

ELOGIANDO OS SERVEN-TUARI0S DA 5a VARA

CRIMINAL

Uma portaria do juiz JoséLinhares

O desembargador José Linhares, aodeixar o cargo dc juiz da 5" VaraCriminal, mandou lavrar a seguinteportaria:"Ao deixar o exercicio de Juiz da5* Vara Criminal por ter sid0 honra-do com a nomeação de Çesembarga-dor da Cõrtc de Appellação por de-creto do Governo Provisório, cabe-meo grato dever de mandar inserir nolivro de protocollos de audiência omeu sincero testemunho do bom ecorrecto desempenho que deram nos3eus respectivos cargos, durante otempo que commigo serviram, o Es-criváo dr. Carlos Augusto de MoreiraGuimarães, o escrevente juramenta-do Leonidas José de Siqueira o osofficiaes de Justiça — Álvaro Cae-íano dos Santos e Arthur Pessoa Ca-yalcanti, aos quaes agradeço o modosom que os serviram dignamente,nio dc Janeiro. 1 de Abril de 1931.(a.) — José Linhares."

Queixa-se de que foi prete-rido na nomeação de escre-veníe do Serviço Sanitário

NavalO sr. Maneei Rodrigues Machado,

queixou-se á A ESQUERDA de quetendo feito o concurso regulamentarem janeiro do anno passado, paraescrevente do Serviço Sanitário Na-vai, foi preterido no direito que ad-quiriu por um outro nomeado, de no-me Pedro Luiz do Amaral Teixeira,acto esse do ministro da Marinha,em portaria expedida sob o n. 777 de5 do mez passado.

AUaga o queixoso que tinlia aindaem seu favor o facto de ter sidoclassificado em primeiro legar, nareferida prova regulamentar, junta-mente com o candidato Antônio Al-ves Campos, nue logrou ser nomeadona vaga anterior.

Accrescentou mais que o escreven-te agora nomeado e que o preteriuno logar, não fez qualquer prova desuff iciencia •

CLUB NACIONAL

Uma linda soirée de arte ebom gosto

Com um programma essencial-mente regional, realizará o ClubNacional, no próximo domingo 12,mais uma soirée dc arle e bomgoslo.

Far.se-ão ouvir:A senhorlnha Lourdcs Moreira

Ribeiro em canções acompanhadaao violão pelo prof. Paulo Hevila-cqua; senhorinha Neuza MouraFerreira também ao violão, em seu*applaudido repertório .regional; obarytono Arthur Ferreira, emcanções do Norte, do repertórioda niaestrina pernambucana d.Amélia Brandão Nery; o festejadobaixo Ignacio Guimarães e o dr.Álvaro Ribeiro (Alvinhp) em tre-cbos que constituirão um sueces-so. .

A notável poetisa senhorinhaMaria Sàbina de Albuquerque, no-me do mais alto relevo nas rodasliterárias, interpretará autores va-rios. Todos os acompanhamentosao piano serão feitos pelo proT.Arnaldo Estrella

Será sem duvida, mais uma noi-te dc arte encantadora, na pres-tigiosa sociedade da Cinelandia.

BANDA PORTUGALAs suas próximas festas

A conceituada agremiação rscrea-tiva da colônia portugueza, sem fa-vor uma das de maior prestigio, nãose causa em proporcionar aos seusassociados o maior numero de diver-soes. Duas festas de vulto estão empreparativos a julgar pelos elementosque a estão organizando, só se pôdeaugurar o maior dos successos.

Para domingo, 12 do corrente, aBanda Portugal proporcionará umatarde-noite dansante com o concursoda excellente "Jazz-Guanabara".

Para o próximo dia 19 do cor-rente estão preparando uma colossalfesta, em homenagem ao corpo exe-cutante.

Essa festa, que será realizada noconfortável estabelecimento balnea-rio do Sacco de S. Francisco, em Ni-ctheroy — Bar Lido — que nesse diainaugura solennemente as suas de-pendências.

Constará essa festa de um almoçoaos componentes do corpo executan-te, á imprensa e aos demais convi-dadus e outros divertimentos que se-rão incluídos no programma em ela-boração.

Para o dia 3 de Maio, a "Alados Apaixonados" prepara uma mo-numental festa que, com certeza, li-cará gravada na memória de todos.

MISÉRIA E FOMEA festa de hoje, da "Ala Tudo pelo

Amor"Podemos assegurar sem duvida, que

será grandiosa a festa que hoje serealiza nos amplos salões do Misériae Fome, e que é de iniciativa da "AlaTudo Pelq Amor", um escolhido gru-po de sócios desta mesma entidadeque não olham sacrüicios para a re-alização de suas festas.

As suas dependências já estão pre-paradas para o baile, sendo as dansasanimadas por duas excellentes "Jazz-bands".

MAUA' F. CLUBA festa da "Noite do Tango"

Será hoje, que sob a presidência deAntônio Velloso (K. Nôa), secretariodo C. C. C, reallza-se nos salões doMauá F. C. um grandioso concursode tanso, sendo esta iniciativa deWaldemar Silva.

Para tomarem parte no mesmo es-tão inscriptos. em grande numero,não só representantes das sociedadesrecreativas do centro como támbsmda zona sul e subúrbios.

Vários "jazz-bantís" estão contra-ctadds para animarem as dansas.

"ALA DOS APAIXONADOS"A sua próxima festa na Banda

PortugalEstão em franca actividade os ele-

mentos da "Ala dos Apaixonados",que, fundada por Porfirio de Souza,na extineta Banda Uinão Portugueza,não se cansa da constantemente pro-porclbnàr aos seus assocúidos e suasexmas, famílias bellas reuniões, que

com toda impo-são transcorridasnencia.

Sendo assim este aguerrido agrupa-mento está se preparando para umaenorme festa que será em homena-gem ao sr. Mario Neves, cujo trans-eurso será a 9 de maio próximo Iu-turo nas dependências da BandaPortugal.

Para esta noitada, que vae sergrandiosa, os salões desta mesma en-tidado vão receber uma linda orna-mentação a flores naturaes, sendo asua illuminação tuna coisa nuncavista nos meios recreativos.

A "Ala dos Apaixonados" esta as-sim constituída: Porfiri0 de Souza —Tharcilio Morat — Oscar Costa —Celestino Passos — Settnio Manda-rino — Ary Kerner Costa — VicenteOscar Soares — Domingos Ferreira eOswaldo Passos.

B. C. UNIÃO FAZ A FORÇAO valoroso bloco carnavalesco de

Terra Nova, vae realizar no próximosabbado, 11 do corrente, uma esplen-dorosa festa, em sua séde, á ruaFrancisco Zieze, naquella localidade,para a coroação da Rainha e dasFrincezas do Bloco.

Essa íes'.a que terá inicio ás 21horas, com a presença dos represeri-tantes da imprensa e das sociedadesco-irmãs, com uma sessão solenne,será em homenagem aos artistas Pe-dro de Alcântara, scenographo, eJustina de Almeida e Julieta Vas-concellos.

Os salões serão caprichosamenteornamentados e uma excellente or-chestra dará relevo ao baile que se-guir-se-á.

Para essa festa foram escaladasas seguintes commissões:

Porta — Manoel Reis e Júlio Li-ma; Recepção — Moacyr C. Alves,José Lima e Oswaldo Clapp. Com-missão de moças' — Dulce Henriques,Yvone Barbosa, Estephanla Marquese Ligia Marques. Imprensa — João,Paiva e Ivo Cordeiro. Commissão desalão — João C. Alves, Lázaro Ho-norio e José Monteiro. Toilette —Elvira Salomão Alves, Tullia Barbo-sa e D. Maria Barbosa. Chnpelarla— Clemente Ramos e Ildefonso Li-ma. Buffet — Ary Alves e Walde-mar Alves. Secretaria — Irineu daFonseca e Mazzin Henriques.

MOULIN D'OR CLUBA sua próxima festa a Io de Maio

Os componentes deste novel club,que se acha installado á rua FreiCaneca n. 292, estão organizandouma linda festa para á noite do pro-ximo dia 1" de maio

Benedicto de Oliveira, um dosda "jazz-band" Benedicto, também"maioraes" do club acima e cheleestá contribuindo para o exito damesma festa.

RECREIO DE SANTA LUZIAOs bailes dc hoje c amanhã

Duas noitadas, que decerto trans-

LIGA ESPTRITA DO BRASIL"O papel da sciencia na gênesis" ê

o ponto de estudo constante da or-dem do dia da semanal da Liga Es-pirita do Brasil, na Casa dos Espiri-tas, no segundo andar da rua do Ou-vldor n. 15, para realização dos tra-balhos do curso popular de Espiritis-mo, amanhã, ás 6 horas da tarde.

Os trabalhos do curso serão condu-zidos por mei0 de palestras entre osassistentes, sendo previamente após-tillado o ponto pelo director da ses-são que, em seguida, dará a palavraaos confrades então inteirados doponto e inscriptos para delle tra-tarem.

A entrada será franca na Casados Espiritas.

. ABRIGO THEREZA DE JESUSO sr. Jacy Rego Barros realizará

amanhã, ás 16 horas, a conferênciamensal do Abrigo Thereza de Jesus,na rua Ibituruna, 53, dissertando emtomo do thema "Religião do Esta-do", desenvolvendo a seguinte these:"Será praticavel uma religião oíü-ciai nos Estados modernos?"

Entrada franca.COOPERADORES DA LIGA ESPI-

RITA DO BRASILA cooperação material e moral da-

da á Liga Espirita do Brasil importaem real auxili0 para conduzir o ser-viço da propaganda do Espiritismonos seus legítimos e verdadeiros as-psetos. Os cooperadores da LigaEspirita do Brasil, mediante módicacontribuição, recebem a "Revista Es-pirita do Brasil".INAUGURAÇÃO DO ORPHANATO

PEDRO RICHARDA directoria do Centro Espirita Es-

tudantes da Verdade, pede-nos paraconvidar todas as pessoas que tenhamsympathia pelas creanças desvalldaspara assistirem á inauguração desteorphanato para meninas orphãs depae e mãe.

Esse acto realizar-se-á ás 3 horasda tarde, amanhã, domingo, na sédedo orphanato, á rua Pinto Telles, 53,Cascadura.

Linha de tiro do GymnasioPiedade

Communicam-nos da secretaria doGymnasio Piedade:

A directoria do Gymnasio Piedade,previne aos srs. interessados (alu-mnos) que as matriculas para o Tiroserão encenadas no próximo dia 15do corrente.

prmè*m>tmmm^***mnm'^miv*^-*'~m»m, X^^^^^K^yVS^-'*!

| Depois de amanhã j

fei CONTOS f§Ê

iPoT! . . . 5OS00Oͦ Fracção . 5$00G I

Orfeão PortuguezA querida agremiação da rua das

Andradas fará realizar no próximo dia19, domingo, uma esplendida "sos-rée-dansante", dos 19 ás 24 horas, ca-denciada poi- optima "jazz-band".

Traje completo.Não haverá convites.— A directoria solicita com emi»-

nho aos srs. orfeonistas, a sua presen-ça aos ensaios do corpo coral.

SUSPENSÃO DE JÓIAAcham-se suspensas as Jóias nesi.»

agremiação, até ao dia 30 do oor-rente.

Inspectoria de VehiculosEstão sendo intimados a compare-

cer á Inspectoria de Vehiculos, pariresponderem pelas Infracções qiwcommetteram, os motoristas dos au-tos seguintes:

Interromper 0 transito — P 507a --C 4093.

Desobediência para- accender a*lanternas — P 4993.

Contra-mão de direeção — P. 431811831.

Excesso de velocidade — P 1744 —3095 — 7440 — 11593 — 12225 -C 2385.

Descarga livre — P 1024 — 1395 -1504 — 3140 — 3811.

Desobedienoia ao signal — P 988 ¦-1863 — RS 3794 — P 4391 — 52(53 -7227 — 7755 — 7796 — 8560 — 9H2S_ 9849 — 10031 — 14424 —SP 1623

R S 24 — C 2475 — 1114.Estacionar em logar não permlttino

_ p 467 — 642 — 1936 — 2755 -2837 — 2907 — 3048 — 3442 — 2893

5157 — 6986 — 7092 — 7405 -7502 — 7931 — 9109 — 9549 — 10250

12276 — 13816 — 14426 — R S 820296.

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THEATRO PHENIX(O templo da arte realis(a)HOJE — Programiua novo:

OS TRAFICANTES DACARNE HUMANA

Um formidável super-film, cujoentrecho é uma obra de prophjia-xia social, no genero "SO' PA-RA ADULTOS ".Numerosos quadros de NU' AR-TISTICO, cm surprehendcnlcsposes tle pura arte.

Rigorosamente prohibido paramenores e senhoritas.

correrão bem animadas, estão sendopreparadas para hoje e amanhã "tossalões do Recreio de Santa Luzia.

Paulo de Souza o encànsável "ca-pellão-mór" estará a postos para re-ceber não só os associados comotambém o grande numero de fren-qüeritadòras da "Capella".

Para breve estão sendo organiza-das varias festas, cujos programmaspublicaremos depois.

JOCKEY CLUBBom cemo está o programma orga-

nizado para amanhã, fora de duvidaé que o Jockey Club terá, em reali-zando esta corrida, mais um trium-pho a inscrever entre os muitos jáexistentes.

A prova mais importante do mee-ting é o Prêmio Clássico Cordeiro daGraça, em 2.200 metros e com a do-tação de 10:0005000.

Duggan, que no domingo passadofoi victerioso, volta a se encontrarcom a Therezina que o secundou eque correrá como favorita e mais Ro-dolpho Valentino, Itararé, Royal Car,Gringazo e Uberaba.

O prêmio Xire, que reúne oito po-trinhos da nova geração, promettetambém disputa interessante, estan-do lotado como franco favorito,Xenon, que defenderá as cores dodr. L. Paula MaoYiado, e que temdado excellentes galopes. Helvetia,que já é victoriosa na Mocca e Xiri-tuba,, parecem estar mais em condi-ções que os demais adversários da-quelle representante da blusa ouro ecosturas azues. Ouricury e Cartier.dois excellentes cavallos sobre osquaes cs turfmen vêm tendo suaattenção voltada, estarão juntos no-vãmente no prêmio ao qual o primei-ro dá o nome. ,

Para esta optima reunião que serealizará, damos abaixo os nessospalpites.

1.* carreira — Miss Columbia cGaribaldi.

2." carreira — Ultimatum e Uly-

3." carreh-a — Xenon e Helvetia.4." carreira — Orgia e Victoria.

carreira — Ibérico e Funchal.carreira — Ouricury e Cartier.carreira — B. Star e Vagalu-

carreira — R. Valentino e Dug-

5.6.7.

me.8.

gan.Azares: Doris, Bellatesta, Xerasia,

Urubá; Palospavcs, Andes, Jandyra eTherezina.

DERBY CLUBProseguindo com as carreiras ex-

traordinarias o Derby Club organizou

para a reunião de amanhã, um pr*-gramma composto de oito pareôs,que têm como um dos attractivos. »estréa de alguns animaes que provemde outros hippodromos.

O principal prêmio da tarde e «pareô "17 de Setembro", que reuniuas inscripções de Gentleman, eW"5melhoras sáo grandes, conforme dc-monstrou em suas ultimas vietoiw".Cartiito, que anda correndo multo,;Ivcn, que reapparece depois de pro*longado repouso e Burby em cuja»patas o seu proprietário deposita um»boa dose de confiança, embora a tur-ma seja mais forte agora.

Boas carreiras promettem tambémos pareôs "Brasil" e "Excelsior", sen*do que naquelle se encontrarão En-contadora, Calepino, Aisca e «™Temor e neste, Azulado, Figuriti:. TVririca, Alpina e Cruzador, terão comoadversário o cavallo Sendeiro, g^nM*dor dos prados do sul.

Damos para este meeting cs nceW»palpites, que são:

Io pareô — Amizade e Lorelcy.2o pareô — Cirrus e Valor.3° pareô — Feiticeira e Frano?,4° pareô — Cruzador e Alpino.5o pareô — Iso e Gracco.6- pareô — S. Temor e Encant...dor.7o pareô — Gentleman e Ivon.8" pareô — Piyuyo e Cavador.Azares : Clora, Tentadora, Keren»

ky, Azulado, Africano, Coronel, Carcu*to e Masinha.

Afim de aproveitar a descarga a çMtem direito, a égua Orgia será dirigia"amanhã pelo aprendiz A. Henriques.

Nehuen, Irapuan e Sun Giod, Pel1'sionistas do treinador Manoel V.y1*¦son, já se encontram nesta cap*»*afim de tomarem parte nas corria»do Hippodromo Brasileiro.

O proprietário sr. A. Colognesse,possuidor de vários animaes C$'actuam no ltamaraty. adquiriu jr;sr. Paulo Dietsch um potro, filho *Smoking e Sanefa, que foi entregu»aos cuidados do treinador Gablno R0-drizuea. ,f

Ivon, Encantadora e Figurlta ferjjjamanhã a hábil direeção de Car"'Fernandez. assim como Francr

i

awmajgSBmmmjmwmwn*v^>-fi-rT**«^T^^i*»¥.^tiw»rt».ii ¦- mm),icr. *wmmm&

S/VBKAUÜ, 11 4 — 1S31 A ESQUEkua

Teremos amanhã nos"campos dos clubs da primeira divisão daAmea, os primeiros jogos do campeonaío carioca de football

O caso das inscripções provisórias na AmeaA Associação Metropolitana.

1.111 demonstração louvável doque seu digno presidente pres-Ia attenção ú critica elevada queii imprensa tece á sua orienta-çao, justificou, no final de seuboletim dc hontem, sua attüu.dc no tocante a syndicaiicia se.vem, que está procedendo sobreas inscripções de amadores defootball.

No mesmo lom e inspiradosno espirito do respeito ao esfor-ço, que ninguém mais do quenós reconhece ser sincero o im.parcial do illustre chefe do exe-cutivo aiueano, voltamos aoiissumpto para rcaffirniar, ago.ra, já com elementos ainda maisseguros, que nossa critica foiabsolutamente procedente.

Não queremos discutir casospessoaes, por isso preferimos,.sempre, abordar as questões emtliese. Não nos podia mover, as-sim, nçnhúm intuito de insinuarque n executiva da Amea, emsua acção sinceramente morali.sadora, veria "grandes" d "pe-quenos".

Estamos de pleno accordocom o dispositivo da lei dc or-ganização da Amea c até cortoponto Cpm a interproLação quoJhe dá a commissão executiva.

Certo, nunca houve obrigaçãodc aceitar uma inscripção.

Mas, não é menos exftcto quens inscripções entradas, lendopreenchidos todas as forinaUda.des e requisitos, com o attestadopessoal dos presidentes dosclubs ou são logo aceitas pelopoder competente, na primeira'ipporliinidade, ou sobre as mes.mas,-, secretamente^ se fu? umasyndicancia para a verificaçãotia suspeita o a tomada de me-ilidas complemenlares.

Náo fora esse o processo a serseguido e não haveria necessi.dadc dc responsabilizar-se ospresidentes dos clubs pelas de.clarftções de boletins, (pie elleendossa com sua assignaturapessoal.

Ale, então, os clubs enviavam1 islãs dc seus amadores, contei»,do adcanle dos nomes as indi.cações -exigidas. Essas listaseram distribuídas aos clubs pa-ia a necessária syndicancia pa-ra, só depois do preenchimentodessa formalidade ser concedi-da n inscripção.

A instituição do regime actualvisou exclusivamente a simpli-ficar aquelle processo, que. alemdo mais era inefficsiz, açcifàn-do.se sempre como boas as in-formações fornecidas sob res.ponsabilidade pessoal dos pre-sidentes dos clubs.

Por isso se coinina pena se.vera para punir aquelle que Iorpegado cm falso.

Insistimos, não descemos aocaso pessoal.

Apontamos, apenas, o prejui-

José Santa está na Cali-fornia e será adversário

de MaloneyJOSÉ' SANTA ENCONTRA-

SE, PRESENTEMENTE, NACALIFÓRNIA. EM COMPA-NHIA DE SEU "MANAGER"BETTY PERRYS. O CAM-PEÃO ABSOLUTO DE POR-TUGAL, ESTA' EM NEGOCIA-ÇÕES PARA FAZER, UMCOMBATE COM MALONE5T.

zo que acenrretava aos clubs oamadores o processo quo inde-vidaiuciilc a Amea eslava se-guindo.

Tanto procedia nossa nlleya-ção, que a eommissão executivaSÓ aprÒSSÓU a conceder a deter-minados amadores inscripçãoprovisória.

Dessa inscripção provisória úque náo podem cogitar as leis daAmea,porque os deixam em sus-penso, perante a opinião publi-ca, numa exposição vexatória,difficilmenle reparavcl poste-riorineiite.

Náo fizemos celeuma *nenliu-ma.

O ponto do vistu por nós dif-fundido foi, afinai; reconhecidopela Amea, embora, attendendo-o em caracter provisório.

Mas, cm ultima minlysu é o quese tem verificado até aqui.

Todas as inscripções. einbo-ra não o sejam chocantÒniOnlodectõradns, são provisórias, atéqne se verifique n procedênciatle qualquer denuncio contra averacidade das declarações dosboletins.

Fihalisando diz a nota dáAmea: "o que o presidente- at.testa é tão somente a veracidu-dc das indicações iiiscrlas noboletim pelo amador, e sua ca-

pacídade do ler e escrever e oseu caracter dò associado doclub o a sua idoneidade, musnáo se referi; nos antecedentessportlyos dos mesmos, quu pordem ser desconhecidos delli'"-

Mas é precisamente isso quo aAmea deve receber como attes.tado valido para o effeito doinscripção; quo náo pode serprovisória, sem pôr em chequea hònórabilidadc de quem o at.testa.

Não vemos, portanto, motivopara modificar nossa critica aoaclo da Amea. que acaba de sernggravadn pela concessão doinscripções provisórias.

José Antônioio porl*^emoiiclor

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Rodrigoes, o peso me-que possue nm punch

loje, á noite, en-aldemar Januário

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VEM queira affirmar qued nosso box não alcance

¦** o üiivva phase de contarcam assistências e.vti-aortlina.rias engana-se por comple.io. No liio já czlsle um publi.co considerável para reuniõespiigÜislicas', o que augmcntu-rá, ainda mais, com a organi-saçâò de bons espectaculos,onde appareçam boxeufs devalor e <iue saibam medir ussuas responsabilidades paraeom us adversários e, muitoespecialmente, para com o pu-blico em geral. Das empresasdepende, tambein, a sorte donosso box, pois unia vez or.qanismlos os bons program-mas o publico se movínientacom grande prazer e segurode que vae assistir um espe-ctaculo digno do dispendio dealguns mil réis-

Foi levando em conta taes l<iatores que o Fluminense F.Club ofgánhoü para hoje, ánoite, em seu stadium, maisum magnífico espectaculo <iuetem como match principal bde Antônio Bódrigiics contraWaldemar Januário.

TAVARES CRESPO E MANOEL CONCEIÇÃO. NOMAGNÍFICO PROGRAMMA DE HOJE — O QUESERÁ' C ESPECTACULO DO FLUMINENSE :::::

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Um officio gentil do Flumi-nense

Somos agradecidos á directoria doFluminense, pela remessa que nosfez. do seguinte officio:"Rio de Janeiro) 9 de abril de1831. — Exmo. sr. redactor da A ES-QUERDA. — Tenho a honra dairansmlttir os sinceros agradecimen-tos que a directoria do FluminenseF. C. apresenta a v. s. pela gentile-za com que A ESQUERDA nos dis-tinguiu, publicando noticias das maisinteressantes sobro a recepção pro-movida por este club a S. S. A. A.R. R. o pricipe de Galles e o princi-pe George.

Sobremodo penhorada por essademonstração de sympathia da AESQUERDA, esta directoria inemn-biU-me de manifestar a v. s. o cffu-sivo reconhecimento do FluminenseF. Club.

Prevaleço-me da opportunidadepara apresentar a v. s. protestos damais alta estima e consideração. —J. Gomes da Cruz."

SANAGRYPE fluenteCONST1PAÇ0ES.

JABURU», zagueiro do São Chris-tovõo

Serão disputados amanhã, os pri-meiro3 jogos do campeonato carioca,da primeira divisão da Amea.

Em verdade, os jegos serão, quasitodes assim como quem din para"começar". O desiquilibrio dos anta-genistás é, em quasi todas as parti-das evidente. Apenas o America lurtara renhidamente com o Bangu iaem cima", e o Bomsuccesso. tambemem seu próprio campo, preliará como São Christovão, em jogo duro.

Vejamos em estudo rápido, daspossibilidades dos adversários.

Encarado sob o ponto de vista doequilíbrio das forças em choque econsiderando atada o facto de sei,a partida, realizada no campo doBangu', esse jogo se apresenta comoo melhor da tarde.

O America tem, no momento, umquadro respeitável, onde figuram no-mes de reconhecido valor no "soe-

cer" carioca. '

Embora privado doconcurso de Joel, o team rubro estaapparelhado para offerecer aos ho-mens da camisa encarnada e branca,uma luta séria. .

Sylvio, no goal, dará cumprimentoao seu cargo, Pennftíorte e Hilde-gardo constituem uma das melhoreszagas' da cidade. A linha media e•optima: Karmogeaies, Neocanlô* eAffcnso. Apsnas nes atacantes, Gu-gu' se nos afigura fraco.

No lado dos locaes, ha, aquella nar-monia conhecida, que faz todo o va-Ior do team do Bangu'. Seus ho-mens conhecem bem a fornia dojogo de cada um e agem coordenan-do esforços que visam, quasi sempre,collccai* a bola no pé de Ladisláu,para a tentativa do goal...

Não teremes surprezas, seh o Ame-rica vencer o jogo, embora por scorecurto.

Os teams deverão ser:Bangu' — Zezé; Domingos e Sá

Pinto; Zé Maria, SanfAnna. o Edu-ardo; Buza, Ladisláo, Médio, DinI-nho e Jaguarão.

America — Sylvio; Pemiaforte eHildegardo; Kermcgenes, Nevecanio eAffcnso; Gugu', Almeida, Orlando,Telè e Miro.

Juiz: Luiz Neves, do Flamengo.BOMSUCCESSO x S. CHRIS-

TOVAO.logo particularmente duro. onde as

va%s<?ens surgem beneficiando oBcm?iiccesso, por jogar cm sua pro-pria- casa. Mas, a despeito disto, es-tantos certos que o São Christovãoprocurará, por todos os meios, an-nular essas vantagens, desenvolveu-do aquelle jogo produetivo, que to-dos lhe reconhecem.

A inclusão de Tinduca e Zé Luis,

reapparecendo no. team, augmentarásanslvkilmente. as possibilidades doSão Christovão.

Urh empate ou mesmo a victoriado São^Christovão, por diminuta dif-ferença, talvez seja o resultado dojogo.

Os quadros serão estes :Bonisucesso:

Medonho; Heitor e Durval; Loló,Eurico e Cláudio; Catita. Cozinheiro,Gradin, Leonidas e Miro.

S. Cnrlstovão:Romeu; Jaburu' e Zé Luiz; Agrico-

Ia, João e Ernesto; Tinduca, Doca(Gradin, Bahianinho e Theophilo.

Juiz. Oswaldo Kroff de Carvalho.BOTOAFOGO x FLAMENNGO

Somente pela curiosidade de conhe-cer o team do Flamengo, com a suagente nova e capaz, como sempre, degrandes proezas, poderá interessar ojogo acima,

Jogando o campeão, à torcida ficasempre na sepectativa, e o rubro-ne-gro sabe desconcertar as opiniões maiaabalizadas.

Entretanto, o Botafogo deve ser ovencedor da partida e. segundo pen-samos, não tsrá opportunidade de semovimentar muito .

Teams :Botafogo:Pedrosa; Benedicto e Octacilio; Bur-

lamamit, Martins e Pamploua; ÂflzajPaulinho, Carvalho Leite, Nilo eCelso.

Flamengo iIhirtael; Segreto e Saes; Sá Filho,

Darcy e Penha; Adelino, Donga, Al-varo. Rollinha e Marcondes.

Juiz Jorge Marinho, do Fluminense.ANDARAHY x VASCO

A partida que será levada a effeito

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O Campeonato Carioca deAmadores de Box, sevá ini-ciado, amanhã, á tarde, no"Colyseu Internacional"SERÃO REALIZADAS DEZ LUTASENTRE ESTREANTES — OS PRE-

ÇOS — O LOCALConforme vem Sendo amplamente

divulgado, .terá finalmente inicioamanhã, O sensacional "CampeonatoCarioca de Amadores", promovidopelo Club Carioca de Box.

A organização technica a car-go de Rodrigues Alves. Realizar-se-ão dez lulas e em varias categorias.

O local será o Colyseu Internado-nal de Box ná Praça da Republica;a primeira prova será iniciada ás 4horas da tarde.

O programma ficou assim organi-Primeira luta — (Pesos moscas)

— Julien Seis x Carlos Malvino.Segunda luta — (Pesos gallos) —

Francisco Borges dc Aquino <C. C.B.) x José Rocha (S. C. B. O.

Terceira luta — (Pesos pennas) —Vicen'e Rodrigues (E. E. M. E.) xOmyr Buchs (C. C. B.).

Quarta luta — (Pesos pennas) —•Juvenal de Britto (O C. B.) x An-tonio Oliveira (E. E. M. E.).

Quinta luta — (Pesos leves) —Jorge Silva "Ship-Ship" (C. C. B.)x Maury Rosa E Brasil.

Sexta luta — (Pesos leves) — JoséFrancisco da Cruz (C. C. B.) x Fia-vlano dos Santas.

Sétima luta — (Pesos leves) —

NILO, o grande artilheiro do Bo-tafogo

no campo da rua Barão de S. FranciscoFilho, apparece como tarefa relatl-vãmente fácil para o poderoso quadrodo Vasco da Gama. Entretanto, aquel-Ia agulnha permanente, no campo doAndarahy, dá ao club local uma"chance" que não se sabe bem ateonde pôde ir... •'.'. , . ,

O alvi-verde apresenta-se desfalca.-do de bons elementos como Walter, oexcelente keeper e Marquezinha, 0optimo meia esquerda.

Mas está disposto a entrar firme, naluta. E isto já representa um valor.

Teams :Vasco: . Jaguaré; Brilhante e Itaha: Tmoco.

Fausto é (Molla; Bahianinho, 84. Wal-Jemar, Mario Mattos e SanfAnna.Andarahy: .,Irineu; Juvenal e Moacyr; Ferro,

Faria e Barata; Antoniquinho. Ba-hiano Pedro, Joãozinho e Bethuel.

Juiz. Virgílio Fedrighi.FLUMINENSE x BRASIL

Jogo fraco, inteiramente favorávelnò tricolor, cujo quadro, este anno,está na verdade, excellente.

Teams:Brasil:Antonlnho; Rodrigues e Blanco;

Solon. Zézé e Nilo; Bahiano, JahuModesto, Castro e Neves.

Fluminense;Velloso; Allemão e Albino; Cabral,

Fernando e Ivan; Long, Demqsthenes,Alfredo, Prego e Salvio.

Juiz, Moacyr Arno.

O "Rio Boxing Club", inau-gura, hoje, á tarde; as suas

installaçõesHoje, ás 16 e 1|2, será Inaugurado,

a rua Urúguayana'" 168 — 6" andar,o bem installado "Rio Boxing Club"que tem como principal director otechnico francez Mareei Nillss. quefará uma demonstração completados 'ensinamentos pugilisticos e umtreino de salão.

Para o ac'o inaugural a directo-ria do Rio Boxing Club nos enviouamável convite.

ANTARCTIC4Tei3. I—S-Zíll 2—5303, í—53B3.

S—5S04GUARANÁ' E CERVEJA

Oswaldo Rau (C. C. B.) x VictorStavalle.

Oitava luta — (Pesos meios mé-dios) — Luiz P de Farias (C C. B.)x Carlos Alves (E. Bras.).

Nova luta — (Pesos meios médios)— José Geolsomino (C. C. B.) XAchllles Zubelle.

Décima luta — (Pesos médios) —Joaquim Pereira (C. C. B.) x OttoThomacka.

OS PREÇOSSerão cobrados os seguintes pre-

ços: — Geraes. 1S500 \ e Cadeiras,3$000 inclusive o sello.

LIGEIRA ANALYSE SOBRE OSES1-ECTACULOS DO TRI-

COLORO Fluminense, desde que tomou a

si a espinhosa missão que é promo-ver espectaculos pugilisticos, o vem. ^ando com absoluto critério. Nostadium dn, rua Guanabara o publicoencontra o conforto necessário e tudotranscorre na melhor ordem possivel.

Os "segundos" vão para o ring de-vldamente uniformizados e após oscombates em que tomam parte sãoafastados do local-ring para evitar asbalburdias que se verificam com osagrupamentos.

O ring é iluminado por fortes re-ílectores e essa illuminação é feita deforma que não prejudica a acção dosboxeurs.

ANTÔNIO RODRIGUES CONTRAWALDEMAR JANUÁRIO

O choque principal da reunião dehoje, no stadium do Fluminense, serádesenvolvido por José Antônio Rodri-gues e Waldemar Januário, ambospertencentes á categoria dos médios.

Rodrigues é portuguez e se exhibin-do, per duas vezes, nesta capital, de-monstreu ser a revelação da Acade-mia Caverzasio. Pega forte, é intel-ligente, aggressivo e dispõe de mupunch violento.

Para se avaliar o que seja o punchde Antônio Rodrigues basta que vejamos os seus feitos sobre ÂngeloSobral, a quem proporcionou 9 que-das; Tobias Bianna, a quem inflin-giu um knock-down ao 1" rouátid efinalmente sobre Virgolino de Olivei-ra, a quem fracturou o maxillar supe-rior.

Waldemar Januário é um dos maisresistentes pesos médios e venceu hapouco "Gauchito", por abandono no4" round e logo a seguir foi prejudi-eado com um empate dado pela C.

CRESPO NO PROGRAMMADE HOJE

Além do comba',e de grande desta-oue que é o de Rodrigues eom Ja-íiuario, outro se apresenta com aspe-cio de grande sensação. E' que Ta-vares Crespo, que readquiriu a suaantiga impetuosidade e venceu porknoclc-out o technico Ribeiro Mar-quês vae subir ao ring para cruzarluvas com um peso levo inglez. O ad-versario de Crespo c niarinheijp do"Eagle", porta-aviões que se encontraem nosso porto.

O adversário de Crespo é conhece-

As providencias do Andara-hy para o jogo com o Vasco

da GamaRealizando-se, amanhã, a partida

official com o Club de Regatas Vas-co da Gama, para inicio da tempo-roda sportiva, a thesouraria do An-darahy A. C. prevíne aos sócios emgeral que o ingresso será feito peloportão n. i da rua Barão de SãoFrancisco Filho, mediante a exliibi-ção do titulo social, do mez de abril,n. 4. e da carteira de identidade,podendo fazer-se acompanhar de duaspessoas de suas famílias: esposa, mãeou Irmãs solteiras. Por esse mesmoportão terão accesso os teams vlsitan-tes, imprensa, policiamento e. todos osportadores de permanentes.

*

A directoria não permittirá. emabsoluto, quaesquer manifestações,hostis aos juizes, seus auxiliares ouaos amadores, agindo com o máximorigor contra os infractores, fazendo-os autuar em flagrante pela policialocal.

A VENDA DOS INGRESSOSA directoria do grêmio verde-bran-

co não se responsabiliza pela leglti-midade dos ingressos que forem ad-quiridos fora de suas bilheterias. Nosentido, porém, de facilitar a aíqui-sição das entradas, resolveu fazerfunecionar uma bilheteria das 8 ás10 horas, quando então serão aber-tos os portões.

OS PREÇOSDe accôr-io com a resolução do

Conselho de Fundadores da Amea ecom o recente decreto da Prefeitura,cs preços serão os seguintes:Archlbancadas 4S200Geraes 2$100

NAO HAVERÁ' TROCOSAfim de evitar atropellos naturaes

nos grandes movimentos e demora naacquisição de localidades, a directo-ria tio Andarahy pede e espera queo numeroso publico se dirija aos"guichets" com a imoprfcancia ex-acta.

MEIOS DE CONDUCÇAOA pittoresca praça de sports do

Andarahy está excellentemente loca-hzada c de fácil accesso, tanto quetem a servir-lhe os seguintes meio deconduecão: pelo bairro do Andara-hy: os bondes Uruguay-EngenhoNovo, Andarahy-Leopoldo e Barão deMesquita. Praça Verdun. Pelo balr-i*o de Villa Isabel, os bondes Lins deVasconcellos, Villa Isabel-EngcnhoNovo. Jardim Zoologco e Praça Setede Março, ainda de cinco cm cincominutos os oihnibus Conselho Muni-cipal-Avenida as cie Setembro.

dor dos segredos da nobre arte c dis-põe de socto violento.

A inclusão cie Crespo no program-ma de hoje foi o prêmio que a dire-ctoria do Fluminense lhe offereceupela sua assiduidade aos treinos e porestar elle cm plena fôrma.OS ADVERSÁRIOS ESTÃO BEM

TREINADOSWaldemar Januário o Rodrigues

sabem bem as responsabilidade quotôm na lueta cie hoje. Os dois pro-páráram-se com o maior cuidado,.'nibmcttcndo-.sc a treinos severos. Emoptimus condições physlcas e nor-mães, dominados por uma grandevontade de vencer elles subirão uo

CONCEIÇÃO APPARECERA' ' NA

SEMI-FINAL CONTRA WELSONA seml-fínal é uma boa lueta.. pro-

metl.cdora de sensação. Manoel on-cclção, recente vencedor do AdãoSantos, enfrentará o paulista Wcl-son. Será um combate emocionante.Welson é um meio pesado perigoso,aggressivo. Conceição está treinan-•cio cem 6 mesmo enthusiasmo dcsempre. Welson se preparou cm SãoPiuilo sob a direcção do sr. Caverza-sio, o que já é uma recommendaçãobastante apreciável.MARIO FRANCISCO E ARTHUR

BISPOAbrindo o programma de profissic-

naes, teremos o interessante combateentre os pesos leves Mario Franciscoe Arthur Bispo. A lueta entre ellesserá disputada com grande ardor.O ESPLENDIDO PROGRAMMA DE

HOJEO programma geral de hoje, orga-

nizádo pelo Fluminense F. C. é oseguinte: : i _

1" lueta — Amadores — Jack Ten-nis x Augusto Ferreira.

2» lueta — Amadores — Jack Ne-ves x Laurentino Motta.

3a lueta — Amadores — RodriguesLima x Feliciano Alves.

PROFISSIONAESl1 lueta — Arthur Bispo x Mario

Januário — 7 rounds — Luvas dequatro onças.

2" lueta — Tavares Crespo contrao marinheiro inglez do "Eagle".

3» lueta (seml-flnal) — Sensacio-nal combate entre Manoel Concei-ção e Welson — 8 rounds •— Luvasde quatro onças.

4» lueta (final) — Sensacionalcombate entre os valores pugilistasAntônio FJodrlgués, portuguez, e

WALDEMAR JANUÁRIO, o "pie-to do alma branca", vae, hoje, ánoite, no ring1 do Fluminense, en-frentar o perigoso portuguez .To-sé Antônio Rodrigues. O matchque c o principal da rcuniiio, cs-tá estipulado cm 10 rounds, inas,pelas qualidades de ?mbos, deveterminar antes, com um knock-out

Waldemar Januário, brasileiro, em 10rounds com luvas de 4 onças.

PREÇOS POPULARISS1MOSO espectaculo de hoje acarreta ao

Fluminense uma serie de despezasextraordinárias .Apezar disso, o Flu-minense cobrará preços populartssl-mos liara o espectaculo de hoje, sen-do as geraes cobradas a 3S000.

Providencias do Bomsucces-so F. C. para o jogo de do-

mingoRealizando-se domingo, dia 12 do

corrente, o encontro de foot-bull entreeste Club e o valoroso S. Christovão,a Directoria do Bomsuccesso F. C.resolveu, entre outras resoluções to-madas e concernentes á bôa ordemem sua praça de sportá, nomear asseguintes commssões:

Direcção geral — Srs. José Joãode Araújo e Francisco Tavares.

Pavilhão Central — Manoel Sevc-rino Pereira e Dr. Teixeira de Cas-tro.

Imprensa — Srs. Armando Florio eFausto Leite Caldeira-,

Club visitante — Srs. Ernesto Au-gusto Carneiro e Alamiro CastroLeitão.

Juizes c representantes — Srs. Mft-noel Caballero, Altino Rosas e Leo-nardo Gonçalves Teixeira.

Privativo dos associados — JoséCinelli, José Francisco Guarino, An-tonio Galluzzi e José VasconcellosNetto.

Medico de dia — Dl*. Faria Le-mos.

Enfermaria — Carlos Horta Bu-eno.

Policiamento geral — Arthur deAbreu e tenente João Noronha.

Bilheterias — Claudionor M. Sil-va, Clemente de Carvalho e seus au-xiliares.

Cobrador —¦ Estrada do Norte —Portão n. 2.

Observações — a) de conformida-do com o art. 17 dos Estatutos, oingresso dos Srs. associados e suasfamilias será pelo portão n .2, me-diante a apresentação do recibo nu-mero 4; b) os associados, de accordocom. esse artigo, têm direito ao in-gresso para duas pessoas de sua fa-milia, sendo considerado para esseeífeito, mãe, esposa, filhas ou ir-

mãs, solteiras, pagando entrada (ar-clubancada) as pessoas que estive-rem fora dessa condição; c) a en-trada dos representantes da impren-sa. club, visitante, permanentes epolicia, tambem será pelo portãon. 2 da Estrada do Norte; d) ,os es-coteiros co-irmãos tambem terãoentrada pela Estrada do Norte, por-tão n. 2. mediante ordem do respe-ctivo chefe.

AVISO — A Directoria faz scien-te que não permittirá quaesquer ma-infestações hostis a quem quo queseja, sob pena de immediata puni-ção.

Campeonato carioca de :water-polo

Com a desistência do S. Christo-vão, ficou reduzida a manhã dewater-polo a um só encontro entreo Natação- e o Fluminense.

E' o seguinte o programma dessejogo:

Segundos quadros, as 9 horas —Arbitro, Carlos Roberto Sclineeweiss;chronometrista. Adolpho Macias.

Primeiros quadros, ás 9.40 horas— Arbitro, Orlando Amendola; chro-nomctrlsta, Adolpho Macias; repre-séntante, A. R. de Oliveira MoitaFilho; policiamento, Elie Bassoul edr. Raul Wellisch.

Ideal A. Club x A. C. Leo-poldina Railway

Realizando-se, amanhã, 12 do oor-rente, o encontro amistoso entre oIdeal Athletico Club, e o A. C. Leo-poldina Railway. no campo do se-gundo, entre ás 1" e 2a esquadras dosclubs acima, o director sportivo doprimeiro pede por nosso intermédioo pontual comparecimento dos ama-dores abaixo escalados, em sua sedesocial, á rua Coinmandaiite Maurity,n. 59, ás 11 horas em ponto: PinioO

Daniel — Silva — Mineiro — Mo-reira — Pimenta — Jacyr — Salva-dor — Cliapeta — Raul — Péqueni-no — Alfredo — Guilherme — Chi-co — Mariano — Berto — Gregorio

Romeu — Djalma — Eugênio —Manoelsinho e todos os não escala»dos.

0 Sport Club Onze Unidasvae a Santa Cruz, amanhãPara disputar a prova de Honra do

festival do Esperança F. C. emSanta Cruz, o director de football doSport Club Onze Unidos, solicita opcntual comparecimento dos srs.amadores, na sede, ás 18 horas dedomingo próximo.

Velloso — Primo — Dandalo — Er-nani — Pisca — Tião — Bahiano —Mariano — Cruz — Plínio e Ma»noel.

Reservas: Armandinlio e Turco.

Combinado pouca sorteO director sportivo pede o conipfiH

reclmento dos srs. jogadores, ás 9horas, no campo dô S. C. União In-dustrial.

Pünpim; Oswaldo e Geraldo; Tião,Heraldo e Jarba; Ovidio, Romeu, João,Osmar e Djalrríà.

Reservas : Arnaldo e Aristides.O director sportivo avisa que os

faltosos serão severamente punidos.

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Cidade Foi Hoje Surprehendída CorrGreve dos "Chauffeurs" de Praç

O Presidente da U. B. dos Chauffeurs Con-sidera o Movimento um Gesto Precipitadoe Faz a "A Esc uerda" Outras Declarações

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., -A ORDEM NÃO FOI ALTERADA, EMBORA TENHA HAVIDO INCIDENTES E CON*A UKUtw «AUjin

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wj U.Ui,./-UIiUlÍbUS, CUdo um enorme augmento

íiaiiiUo u ijoiícia garantia, e que têm lo^ra-le n.-iisagciròs'em virtude tia greve dos taxis

vehiculo.declarado

M

Esta manhã, as ruas amanheceram>asias do automóveis. Os pontos defcaximetros sem um unicoPs chauffeurs se haviamtoi greve. .- .'

Procurando obter informações arespeito telephonamos para o sr.Henrique Manoel de Souza, presiden-te da União dos Chauffeurs, que semostrou contrariado com o movi-tento. _„'.

_ Estou providenciando para queks automóveis voltem aos seus pon-los — disse-nos o presidente daUnião. — Acho que o movimento foi

precipitado. Essa attitude nao deviawr tomada antes de nos entender-sios com o chefe do governo provirtorio O movimento foi promovidopor elementes mais exaltados, queseriamente não mediram bem a ex-tensão desse acto, mas estou conven-tido de que os msus collegas reco-nhecerão a inopportuiiidadc dessetesto e voltarão ao trabalho...

OS PROPÓSITOS DA GREVENo largo da Carioca encontramos

fim grupo de chauffeurs de praça-Sem os automóveis, é claro. Um elel-les o sr. José ds Souza, chauffeur.do' auto n. 8654. nes expoz os pro-rpositos da greve:

Não temos o propósito de lioatui-par a União. Deixamos de trabalhai'nerque não era possivel fazel-o. Osprejuízos que temos diariamente snoenormes. Ante-hontem a minha feriafei de 8S000 apenas e eu estive noponto desde 9 horas da manha atemeia noite. E as despezas foram dsmais dc 20S000: lüSOOO de gazoltim:' 4S000 de estadia; 3S000 de oleo, semfalar em outros gastos... Desse mo-do vê bem que não é possível... ü.só'voltaremos ao trabalho se a? em-presas estrangeiras tiue usurpam osnesses esforços reduzirem o preço dosseus artigos. Se isso não se der, mu-daremes de profissão... Eu, pelomenos, mudarei...

Pelo visto, as doutrinas de Ghandiestão fazando adeptos.

Ahi está um caso typico. uma mo-dalidade da campanha de desobe-diencia civil.

GALA OUTRO CHAUFFEURFalámos ainda a outro chauffeur,

no largo da Carioca. Esse grevista,ciuc é c sr. Annibal Silva, chauffeurtio auto n. 13.109, dcclai-ou-ncs quehontem a sua feria fora também deBSOOO e a despeza subira a 34S000. Euma situação insustentável, aceres-centou, e acho que nüo podíamos to-mar outra attitude. senão esta, ate

' oue o governo faça alguma coisapara alliviar a crise que atravessa-

ÒS QUE PROMOVERAM AGREVE

A greve foi promovida por umgrupo de chauffeurs, sem que fosseouvida a União dos Chauffeurs, con-traria, em principio, a quaesqüermovimentos dessa ordem. A Umaodos Chauffeurs, conforme a decla-ração do seu presidente, achou queos grevistas haviam procedido comprecipitação e se tem esforçado pa-ra que se suspenda o movimento,tendo solicitado á policia garaníiapara os chauffeurs que quizerem tra-balhar.

PROVIDENCIAS POLICIAESA policia enviou patrulhas paru o

Largo da Carioca e para o Largodo Machado, afim de dispersar osgrupos de grevistas e garantir oscbauffeurs que não estejam solida-rios':--com a greve e queiram traba-lhar. Foram também enviados desta-camentos de policiaes requisitadospelas delegacias dos 16°, 5°, 17", 19°,20" e 6" districtos.

A policia mandou garantir tambémos pontos da Estrada de Ferro Cen-trai do Brasil e da estação da Leo-uoldina, em Barão de Mauá.

ATAQUE AOS OMNIBUSOs grevistas têm feito ataques aos

omnibus, furando-lhes os pneus compregos, apedrejando-os e procuran-do por todos os meios, iinpedir-lh.eso transito. A's 6 e 1|2 da manhã, emfrente ao Pavilhão Mourisco, cercade quarenta chauffeurs procuraramimpedir o trafego dos referidos ve-Mculos. Solicitadas providencias á3a Delegacia. Auxiliar, que dissolveuc ajuntamento, os omnibus continua-ram a trafegar. Em Copacabana, po-rém. foram furados os pneus de cer-ca de dez carros pelos grevistas.

O omnibus n. 176. da Light, dirigi-do pelo motorista n. 395, MarinhoRodrigues Pereira, da linha "Sete deK-arço" íoi atacado a pedra no lar-co do Maracanã, por um grevista. A's8 20, no mesmo local, um numerosogrupo de grevistas atacou vários om-n'bus inclusive o de ri; 119. tambémda Light, dirigido pelo motorista nu-mero 487 Gumercindo Gonçalves Bas-tos sendo atthigido o passageiro dr.Teixeira de Carvalho, residente emFeti-opolis, que recebeu ferimento em

of QUEDARAM" A GRE'VE ..A greve não íoi geral, isso devido

mesmo á actuação da Associação Be-neficente dos Chauffeurs. Todavia,logo ao amanhecer vários grupos co-meçaram a agir nos differentes pon-tos da cidade, afim de demover os.chauffeurs que appareceram nos pon-tos não proseguirem no trabalho.

Em Botafogo, cs grevistas procura-ram impedir o transito de automo-veis d» praça, ameaçando os que que-riam "1'urar" a greve. .

Dentro de pouco tempo, porem, anchegava numerosa força policial e o^mm4.-vrin Góes. do .7» districto,

I

também tomava providencias, o queconcorreu para que dentro em poucoos paredistas dispersassem.

Na praça da Bandeira, igualmente,repetiram-se taes scenas, mas a po-licia tomou ns necessárias medidaspreventivas.

O commissario Fialho, do 15° dis-tricto, esteve no local, ficando emtrabalho, garantidos pela policia, ai-guns automóveis, isto em numero re-duzido.O QUE SE PASSOU NA ESTAÇÃO

DO MEYERNa zona do 19" districto, de pre-

ferencia na estação do Meyer, o mo-vimento grevista deu margem a li-Seiras agitações. E' que diversos mo-toristas que ali fazmc ponto, logo pelamanhã reuniram-se em grupos pelasproximidades da estação e começa-ram a ccmiiientar os acontecimen-tos. .

Como surgissem alguns carros purafazer o serviço, os que se achavamem greve impediram que os mesmostrabalhassem, tentando praticar de-predações. Houve grande agglomera-

O delegado do 19" districto, emtodos os matizes e afinal o compa-recimento da policia local.

O' delegad odo 19° districto. emcompanhia do commissario Freiigard,passou então a fazer o policiamento

serviço dc expedição dc um vesper-tino, poude pros;guir

' viagem, poisum jornalista que nelle ia embarcado. 'explicou aos motoristas grevistas, queo auto n. 11.083 estava trabalhandopara o bem da classe.

O carro poude, então, preseguir naviagem, retirnndo-ss o grupo de mo-(cristas.NOS "PONTOS" DA PRAÇA SAENZ

PENA E PRAÇA 7 DE MARÇONos "pontos" de chauffeurs das

praças Saenz Pena e 7 de Março, agreve teve caracter essencialmente pa-cifico, não se registando a mínimaviolência.

Os commissarios dos 17" e 16" dis--txictos estiveram nesse dois logra-douros óublicos, notando a maior or-dem possivel entre os grevistas.NA "GARAGE VICTORIA", A' RUA

PRUDENTE DE MORAESAlguns motoristas grevistas, pela

manhã tentaram assaltar a "GarageVictoria", á rua Prudente de Moraes.

O delegado e o commissario SantaRosa, da delegacia do 30" districto,estiveram no local, apaziguando osânimos.

Não se registraram violências, es-tando os grevistas na melhor ordem.

A PRISÃO DE QUATRO MOTO-RISTAS

Foram presos por investigadoresda 4a delegacia auxiliar, e enviadospara a Secção de Ordem Social, qua-tro motoristas, cabeças do movimen-to grevista.

São elles Jurema da Silva Araújo,que se encontrava armado de revól-ver; Joaquim da Silveira. JoaquimPinto Noite e Bernardino José Sal-gado, todos dc nacionalidade portu-gueza.OUTRAS PRISÕES EFFECTUADAS

Foram presos, ainda, por investiga-dores districtacs, alguns motoristasgrevistas.

Os presos foram detidos pelas de-legacias das jurisdicções em que fo-ram encontrados.UM REFORÇO PARA A DELEGA-

CIA DO 6" DISTRICTOPela 4a delegacia auxiliar, foi en-

viado um reforço de 10 praças em-baladas para a delegacia do 6° dis-tricto policial, afim de garantir a or-dem.

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Usinjusi-casque sees-tao prallconflona cam-ponha contra o jogo

0 SR. FROTA AGUIARCONTINUA AGINDO COMDOIS PESOS E DUAS MEDI-DAS, A SERVIÇO DE INTE-RESSES INCONFESSÁVEISSabe-se até que ha um "gau-

cho", funecionario da poii-cia, que vive no fausto, ape-

sar de perceber, apenas,250SOO0 mensaes !

A campanha contra o jogo continuaá registar as mais graves injustiças.

Diariamente se evidencia que os en-carregados de leval-a a effeito estãoagindo apaixonadamente, commetten-do toda sorte de arbitrariedades e deviolências contra cs que não lhe caemnas graças, ao mesmo tempo que ia-zem vistas grossas para os contraven-tores, que se recommendam por seusbons padrinhos.

Sabe-se, por exemplo, que quem seaproxime dos amigos e protectores dosr. Frota Aguiar, como é* o caso, porexemplo, do sr. Adolfo Bergamini, tudotêm de s. s.

Podem ser aceusados dos mais feiosdesuses, das fraudes as mais despudo-radas, de quaesqüer burlas á campa-nha em que se diz a Policia vivamenteempenhada contra o jogo.

Desde que, porém, qualquer graude aproximação afíectiva ou eleitoralexista com o prefeito-interventor, têmsalvo condueto permanente.

Por outro lado, basta, que um indi-viduo qualquer mostre "prestigio" jun-to aos homens da situação, para quetanto o sr. Frota como, mesmo, o 2"delegado auxiliar se submetiam * to-dos os seus caprichos.

Cita-se. por exemplo, o coso de um"gaúcho", que, desde a victoria daRevolução, se installou nesta capital,com o propósito declarado de servirde intermediário entre os contraven-tores e a Policia.

Começou por fazer-se funecionarioda própria Policia.

E, em cinco mezes decorridos, ga-rihando apenas 250S000 mensaes, viveiaustesamente hospedado no "Bia-chuelo Hotel" que tedo o mundosabe. a quem pertence, luxando aber-tamente.

Cemo se explica essa prosperidade?Que diz a isso o honrado chefe de

Policia, que tão confiante se mostrana intransigência dos seus auxiliares?

Conta-se mais um facto, que é ca-racteristico:

Ha dias, o segundo delegado auxi-liar foi dar uma batida no Aero Clube pretendeu fazer a remoção de todosos moveis que lá se achavam.

No memento, porém, em que se da-va execução a essa medida morali-íatíorh, umra, telo(phonada mysterio-sa o fez renunciar aos seus proposi-tos...

Por que ? NCemo é que sendo o homem digno

que diz ser, s. s. explicará um fa-cto destes ?

O sr. Baptista Luzardo deve tomarem consideração estas oceurrencias,que são bastante significativas.

Elias proporaienam a quem querque queira ver, de facto, a physiono-mia moral da campanha contra o

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DOIS AUTO-CAMINHÕES E TRES CARROS DE PRAÇA, DESTRUÍDOS PELASCHAMMAS — A POLICIA ESTA' APURANDO A OCCORRENCiA CRIMINOSA

Ii

I

(!)Um aspecto dos cinco automóveis des truidos pelo fogo

Pela madrugada de hoje. o ruroxio-nario da Estrada de Fen-o CenUal^do

iogo.Concordará s. ex. com isto ?

Queremos entender-nos di-rectamente com o GovernoProvisório- Diz o procuradorda União dos Chauffeurs

O presidente da V. B. dos Chaur-feurs

sendo tomadas as necessárias medi-das preventivas pelas alludidas au-toridaáes, afim de • evitar qualquerperturbação de urdem.NA RUA D. ANNA NERY UM IN-YEST1GADOR DE POLICIA EVI-

TA UM ATTRITONo ponto de automóveis do Jockey

Club, que fica nas esquinas das ruasAnna Nery com Licinio Car-

doso, logo ás primeiras horasda manhã, ia havendo um at-tricto. E' que ali tabem os chauf-feurs não compareceram com cs seuscarros para o trabalho diário, masagglomeraram-se em pequenos gru-pos pelo local. Em dado momento,quando por ali passava um automo-vel de praça conduzindo passageiros,os paredistas obrigaram-no a parar,fizeram os passageiros apear e que-riam depredar o carro.

Estabeleceu-se discussão e ia ha-vendo forte attricto, mas o investiga-nor José Maria ,-!o 13" districto. m-tervindo. poz termo afinal á agita-cão.

Ali, porém, permanecem váriosgrupos de chauffeurs exaltados.PRESO POR UM COMMISSARIO,

EVADIU-SE, DEPOIS DE PE-QUENA LUTA

Na Praça da Republica, alta noite.commissario Mario Souza, do 14.'

A

districto percebendo um chauffeur aespalhar boletins, prendeu-o, embar-caído no vehiculo, quo tem o nume-ro 2479. e mandando tocar para adelsgacia.

O motorista Álvaro Ferreira, re-sidente á rua João Caetano n. 127casa IV, imprimindo, então, grandevelocidade ao carro, embaraíustoupela rua General Pedra, penetrandopor uma das garagés ali existentes.

Saltmido do vehiculo. lutou cem ocommissario e dcUe desvencilhando-se. fugiu. •

No interior do automóvel, o com-niissariò Mario, após uma busca li-gelra, appreendeu certa quantidadede boletins, incitando os motoristasde praça, á greve.UM PEQUENO INCIDENTE COM O

AUTO DE EXPEDIÇÃO DE UMVESPERTINO

No largo da Carioca, alguns chauf-feurs d3 praça, vendo o auto nume-ro 11.083. transitando, quizeram fa-zel-o parar, com o emprego de força.

Este vehiculo, poréãi, que íaa «

C1ÜSK c[ue ora nos assoberba tem prodigalisado os seus ei-leitos maléficos a todas as classes. Esse plienomeno eco-nomico, que não é apenas um mal brasileiro, pois abramrc

t-oilos os paizes, subjuga o mundo inteiro, cie dois annos a eslá partevem se exacerbando o creando difficuldades innumeras á vida dasconectividades que Irabulltam. A classe dos "chaufi'êucs" era, no nos-so paiz, uma das que mais perseguidas vinham sendo pelos eifeitoscia crise. E agora, o desequilíbrio cambial aggravou subitamente es-sas clifficukladcs, em virtude do excessivo augmento do preço da ga-zoliuá, do oleo, dos pneurnáticbs e demais' âcòèssorios para auto-movais.

A ESQUERDA, logo que foi augmcntaclo o preço da gazolina, sobo pretexto ria queda do cambio, embora a Standard, a Texas, a Allan-rio e a Angio.Mexican tivessem grandes depósitos no nosso paiz opor alguns mezes não fosse necessária a importação do produeto, dei-xando assim dc se justificar a brusca majoração do custo daqueliecombustível, colloçbu-s.e ao lado da classe dos "chauffeurs", solicilan.do aos

'poderes públicos uma providencia contra a extorsão.

Nada se fez. porém, cm favor da classe dos "cbauffeurs", naquel.lá emergência. E neste momento as aperluras augmentam, em razãocia elevação de preço dc vários outros artigos imprescindíveis. AsLres associações cm que a classe cios "chauffeurs" se organizou, uni-ram sé para' a defesa dos interesses communs. Foram iniciadas as"clemarches" no sentido de ser minorada a crise, .cuja solução com-,'iiela so torna, no momento, inexcquivel, conforme os próprios inte.reisados reconhecem.

NA UNIÃO BENEFICENTE DOS "CHAUFFEURS"

.No intuito dc colher informações sobre as medidas que os"chauffeurs" pretendem tomar, em defesa dos seus legítimos interes-ses, dirigimo-nos á União Beneficente dos "Chauffeurs", á rua Eva-risto da Veiga n. 130, onde falamos ao sr. Raul Lopes, procuradorda aíiúdida instituição de classe. Abordado pelo nosso redactor, o se-nltor Raul Lopes nos declarou o seguinte:

Já é um facto notório a situação diffioil cm que se encontraa c'asso dos "chauffeurs", em virtude da depressão cambial. Bastaráaecpnluai', para dar-lhe uma idéa exacla dessa situação, que o Ijlrocie gázolirià soffreu um augmento de trezentos réis, conforme o senhorJosó Simões accenluou na reunião que realizamos terça-feira ultima.Esse augmenlo, por si só, ¦ Lomando-sn por base um gasto médio devinte litros diários daquelie combustível, constituirá uma majoraçãod? 1808000 mensaes. Os pneumaticos soffreratn uma majoração dcsorça do 50°|ü, c os demais accessòrids foram igualmente augmenta-dos. O oleo subiu mil réis em litro...

AS TARIFAS NÃO SERÃO AUGMEXTADASOs "chauffeurs" não pensam cm augmèntàr a tarifa?Não. Absolutamente não pensamos nisso. Mesmo com as ia-

1'il'as áetüaes, a profissão de "chauffeur" está se tornando quasi im.praticavel. A crise está séria. Abrange todos. Os passageiros ra-roíam . So augmentassemos as tarifas ainda seria peor...

Que pretendem, nesse caso, obter cm favor da classe? Queremos entender-nos directamente cnm o chefe do governe.

provisório sobre o assumpto. Hoje, a União Beneficente dos "Chauf-

feurs", a Cooperativa dos "Chauffeurs" e a Commercial dos "Chauf-

feurs"! pelos seus presidentes, senhores Henrique Manoel de Souza.José Simões e Joaquim Monteiro de Campos, enviaram um teiegeam.ma ao dr. Getulio Vargas, pedindo uma audiência, na qual ser-llie-áentregue um memorial

"expondo detalhadamente a nossa situação.

Ph-itearémcis a reducçâo dos impostos que pesam sobro a nossa classee que constituem lambem um dos motivos oue orijriniram as di.ffi.oúíúacles que atravessamos.. —-

Brasil. Manoel Moreira da Silva, avistou uma grande lingua de ftJEiWJescapava do portão da "Garage

Commercio. á rua General Pedra, nu-mero 35. de propriedade do sr. Ra-phae] Garcia. .

Avisada a policia, o commissario Ma-rio Souza, do 14° districto, tomouas providencias necessárias, pedindoum soecorro dos Bombeiros, para olooràl.

Para o referido local seguiu um soe-corro e um carro dc manobras da cor-poração, sob os commandos, respectiva-mente, dos tenentes Raul e Mello, sen-do dado combate ás chammas.

Em 45 minutos, o fogo, que se liuu-tara a cinco automóveis, que estavamguardados no estabelecimento, foi cx-tineto, retirando-se, então, os soldadosdo fogo.AS PROVIDENCIAS DA POLICIA

O commissario Mario Souza deteve,no local, liara averiguações, o própria-tario da "garage". sr. Raphael Gar-cia, e mais doze lavadores de carros,quo ali se encontravam.

O local, do sinistro íoi, desde logo,interdictado, até que os peritos daPolicia façam o exame dos automóveisincendiados.

Foi aberto inquérito, prestando de-poimento todas as pessoas detidas.

COMO COMEÇOU O FOGOCerca das duas hórâs, o lavador de

carros, Amadeu do Valle, chegandoá garage, viu que pelo cimentoabaixo, até á rua, corria uma. linguade fogo.

Próximo, um pequeno papel, aca-bava de se consumir. Chegando maispróximo, viu então, que o fogo la-vrava em alguns carros que ali seachavam guardados.

Outro lavador de carros, AntônioGonçalves, que ¦ dorme na garage,accordára. espantado com o clarãodas . chammas. e pedira soecorros,avisando, depois, ao seu patrão, quereside á rua Maia Lacerda, n. 39casa II. Um rapazola detido, quetambém é lavador de carros, de no-me Francisco Mendes Nascimento eresidente á Praça Tiradentes, n. 87,affirma ter visto um garoto jogandogazolina. sohre alguns carros, mo-lhando, também, o chão, em derre-dor.

Por estas declarações, presume-seque o attentado criminoso foi com-mettido pelo menor, que até agoranão foi encontrado pela policia.

Molhado os carros, preparara ter-reno fácil para o fogo e, espargindoo chão com o inflammavel, aíé :irua, ateara fogo com um pequenopapel.CINCO CARROS COMPLETAMEN-

TE DESTRUÍDOSO fogo, que lavrou apenas em cin-

co carros que estavam guardados nagarage. destruiu-os completamente.

São dois caminhões de aluguel, dens. C. 4231 e C. 5008, e tres carros depraça, de ns. 13091, 13243 e 8214.

O carro 13091, pelo que affirmamalguns lavadores de carros, antes deentrar na garage, rodava pela ei-dade, distribuindo boletins de pro-paganda,,

Uma pequena parte do telheiro.que fica por cima do lccal onde in-cendiou-se um dos caminhões, ficouligeiramente damnificada cem aschammas.

A policia ainda está apurando ascausas do sinistro, tendo aberto in-querito, como dissemos.

Os nomes dos proprietários descarros destruides, ainda não são co-nheeides das autoridades, assim co-mo também não se sabe se os mes-mos autos estão segurados.

Próximo ao local onde se registouo sinistro, existe uma bomba de gn-zelina, e que, na oceasião estava car-regada com cerca de 10 mil litrosde essência.

Por um milagre o fogo não se pro-pageu até á bomba, que estava ape-nas a 5 metros de um auto-caminhãoem chammas.

P.OTflo Ho /limoufr\M floviTia ovirvo na.

minhões e automóveis dc praça, en-contram-se guardados na GarageCommercio.

Só o Ministério do Trabalho temquatro automóveis, de numeres M.T. 2, 12.316, 12.936 e 12998.

Estes carres, de que o Ministério,hoje, pela manhã, teve necessidade.

não puderam ser retirados da gara-ge, cm virtude da porta do estabcl'.--cimento ostar obstruída peles cai'-rr;s destruídos pslo íego.

O trabalho dos peritos, por essemotivo, fei reclamado pela delegaciado 14." districto, cem a máxima ur-gencia.

üesappareceu o livrode escpipfur-açâo da Se-creíaria do Senado!A COMMISSÃO DE SYNDICANCIA TEM, AGORA,

UM CASO POLICIAL A RESOLVER...

A commissão de syndicancia quoage na Secretaria do antigo SenadoFederal tem trabalhado com afmco.com resoluta vontade e com accen-tuado espirito revolucionário. Não hanegar que tem feito muito. A Secre-taria daquella casa d0 Congresso ex-tineto, onde hoje se acha decente-

mento installado o Ministério do se- inhor Oswaldo Aranha, era o ninhoem que se acolhiam todas as banda-lheiras, ordenadas pelos mandões domomento. Dali salua dinheiro paratudo, para festas, para viagens e atépara pagar vencimentos níensaes aum politico do velho regime, sacrifi-cado na renovação do terço por quês-toes de politicagem pessoal. A Se-cretaria recebia vales quasi diários,como se fosse uma espécie de gerenciae o Senado uma empresa particular.

Os "deficits" cresciam de anno paraanno. Tudo iss0 a commissão vinhaapurando, por meio de inquéritos en-tre os funccionarios. Alguns depoi-mon tos são preciosos. Mas, com0 to-dos os depoimentos, resentiam-seaqui e ali, de falhas e tibiezas.

O documento, por excellencia com-provante. seria o livro de escri-pturacão referente aos últimos perio-dos presidenciaes.

O livro, porém, desappareceu. Pro-cederam-se, já, a buscas minuciosas.desentulharam-se os archivos, despe-jaram-se estantes, mexeu-se cm todo

canto, e nada. Trabalho perdido. Olivro foi, sem duvida, criminosamen-te retirado. Talvez algum precavido otenha feito devorar pelas chammas.

O relatório cia commissão dc syií-ciicancia, porém, não ficará prejudi-cado. De qualquer modo. ali estão osdepoimentos a esclarecer em parte usituação, que os políticos sem mora!criaram para a Secretaria do SenadoOs culpados não fugirão, por isso. »f>merecido castigo.

O que suecede c que a commissãotem, agora, uma nova barreira atranspor, saindo ao encalço do au-tor ou dos autores do dèsappareci-mento do citado livro.

Dizem que já descobriram a pica-da, por onde devem entrar. Aguar-demos o resultado desta ultima e in-teressante pesquisa... policiai...

• 7 '«'•

CAFÉ'Mantendo a mesma cotação anis-

ridr; reabriu, hoje, o mercado de ca-fé. O typo 7 obteve o preço de 18S000uor arroba, tendo sido vendidas nessabase, ás primeiras horas, 4:753 sae-cas.

O movimento estatelico de hon-tem, foi o seguinte:

saccosEntradas 16.287Sabidas 10.506Stcck 302.050

ColaçõesTypo 21S200Tvpo 20S400Typo 19S600Typo 18S800Typo 183000Typo 17SO0O

CONFERÊNCIA?O BAIXO ESPIRITISMO A' LI /

DA RAZÃOHoje, 11 do corrente, ás 20 liorns

no salão do Circul0 Catholico, ã raaRodrigo Silva n. 3. será realizada asegunda, e ultima conferência da sé-rie.

Occúpará a tribuna o di'. HuffGonçalves.

O orador citará casosções pessoaes e clinicas.

de obscrvi

Livraria Francisco Alve*Livros escolares e academicc--Ouvidor 106 — Tei. N. 6-JM

IiÜTumh UU— DIA 14 —

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ÍLi*CONTOS

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Extracção ás 4 horas da tarde

Na rua Visconde de Duprat,vários militares promovem

desordens, ficando ferido umdos turbulentos

O commissario Delmiro, do sei viçono 9" districto policial, ás 2 112 noras.foi chamado a intervir num caso aealteração da ordem, na rua Viscaudc Duprat.

E' que, ali, em um botequim <'_asproximidades da chamada "zona ve-lha", do Mangue, vários militares.Policia e-do Exercito, estavam premo-vendo distúrbios. Vários tiros í<:'-'disparados durante alguns minutes <houve luta entre os próprios inllmres. saindo um tanto contundido, ft!nas um dos brigões. Este foi o soldacda Policia Militar Làurèario de 01i'.c'.-ra, de 22 annos dc idade, sol'ro, brasileiro, que recebeu ferimencontuso na região orbitaria esquerda.Levado para a Assistência Munlcipa'foi Laureano medicado, retirando-!"*em seguida.

O commissario Delmiro. que proíptamente compareceu ao locil. reqiisiteu força, e, com a aproximação des

os turbulentos fugiram, não liavea*-^« oceja nnnfcivn tifl.nhiirn.Q- r»«Ícõ/*«

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