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FORTISSIMO Nº 21 — 2016 V I L L A – L O B O Ó K D V S B A R T O R Á K PRESTO VELOCE 10/11 11/11

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FORTISSIMO Nº 21 — 2016

V I L L A

– L O B O

Ó K D V

S B A R T

O R Á K

PRESTO

VELOCE

10/11

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Ministério da Cultura, Governo de Minas Gerais e Itaú Personnalité apresentam

Nossos concertos são possíveis graças à Lei Rouanet e aos nossos patrocinadores.

PRESTO

VELOCE

10/11

11/11

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No concerto desta noite recebemos,

pela primeira vez com a Filarmônica,

um dos músicos brasileiros mais

importantes das últimas décadas.

Violinista de grande envergadura e agora

regente respeitado, Claudio Cruz foi

um dos responsáveis pela consolidação

da Orquestra Sinfônica do Estado

de São Paulo como uma das grandes

ilhas de excelência no meio cultural

brasileiro, tendo exercido a função de

spalla daquela orquestra por vários anos.

Hoje ele traz a sua experiência para

Belo Horizonte, ao conduzir nossa

Orquestra na belíssima Sinfonia nº 6 de

Dvorák, assim como na última homenagem

feita por Villa-Lobos ao gênio de Bach,

a Bachianas Brasileiras nº 9.

João Carlos Ferreira, violista principal

de nossa Orquestra, mostra seu talento

e competência, ao interpretar um dos

concertos mais importantes daquele

instrumento, o Concerto para viola

do húngaro Béla Bartók.

Uma noite de força, brilho e alegria

compartilhada entre grandes

músicos e nosso público.

FABIO MECHETTIDiretor Artístico e Regente Titular

Caros amigos e amigas,

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Desde 2008, Fabio Mechetti é Diretor Artístico e Regente Titular

da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, sendo responsável

pela implementação de um dos projetos mais bem-sucedidos

no cenário musical brasileiro. Com seu trabalho, Mechetti

posicionou a orquestra mineira nos cenários nacional e

internacional e conquistou vários prêmios. Com ela, realizou

turnês pelo Uruguai e Argentina e gravações para o selo Naxos.

Natural de São Paulo, Fabio Mechetti serviu recentemente como

Regente Principal da Orquestra Filarmônica da Malásia, tornando-se

o primeiro regente brasileiro a ser titular de uma orquestra asiática.

Depois de quatorze anos à frente da Orquestra Sinfônica de Jacksonville,

Estados Unidos, atualmente é seu Regente Titular Emérito. Foi

também Regente Titular da Sinfônica de Syracuse e da Sinfônica

de Spokane. Desta última é, agora, Regente Emérito.

Foi regente associado de Mstislav Rostropovich na Orquestra

Sinfônica Nacional de Washington e com ela dirigiu concertos

no Kennedy Center e no Capitólio norte-americano. Da

Orquestra Sinfônica de San Diego, foi Regente Residente.

Fez sua estreia no Carnegie Hall de Nova York conduzindo a

Orquestra Sinfônica de Nova Jersey e tem dirigido inúmeras orquestras

norte-americanas, como as de Seattle, Buffalo, Utah, Rochester,

Phoenix, Columbus, entre outras. É convidado frequente dos festivais

de verão nos Estados Unidos, entre

eles os de Grant Park em Chicago

e Chautauqua em Nova York.

Realizou diversos concertos no México,

Espanha e Venezuela. No Japão dirigiu

as orquestras sinfônicas de Tóquio,

Sapporo e Hiroshima. Regeu também a

Orquestra Sinfônica da BBC da Escócia,

a Orquestra da Rádio e TV Espanhola

em Madri, a Filarmônica de Auckland,

Nova Zelândia, e a Orquestra

Sinfônica de Quebec, Canadá.

Vencedor do Concurso Internacional de

Regência Nicolai Malko, na Dinamarca,

Mechetti dirige regularmente na

Escandinávia, particularmente a

Orquestra da Rádio Dinamarquesa e a

de Helsingborg, Suécia. Recentemente

fez sua estreia na Finlândia, dirigindo

a Filarmônica de Tampere, e na

Itália, dirigindo a Orquestra Sinfônica

de Roma. Em 2016 estreou com a

Filarmônica de Odense, na Dinamarca.

No Brasil, foi convidado a dirigir a

Sinfônica Brasileira, a Estadual de

São Paulo, as orquestras de Porto

Alegre e Brasília e as municipais de

São Paulo e do Rio de Janeiro.

Trabalhou com artistas como Alicia

de Larrocha, Thomas Hampson,

Frederica von Stade, Arnaldo Cohen,

Nelson Freire, Emanuel Ax, Gil

Shaham, Midori, Evelyn Glennie,

Kathleen Battle, entre outros.

Igualmente aclamado como regente

de ópera, estreou nos Estados Unidos

dirigindo a Ópera de Washington.

No seu repertório destacam-se

produções de Tosca, Turandot, Carmem,

Don Giovanni, Così fan tutte, La Bohème,

Madame Butterfly, O barbeiro de

Sevilha, La Traviata e Otello.

Fabio Mechetti recebeu títulos

de mestrado em Regência e em

Composição pela prestigiosa

Juilliard School de Nova York.

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FABIO MECHETTIdiretor artístico e regente titular

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Heitor VILLA-LOBOSBachianas Brasileiras nº 9

Prelúdio: Vagaroso e místico

Fuga: Poco apressado

Béla BARTÓK Concerto para viola, op. posth.

Moderato

Adagio religioso

Allegro vivace

Antonín DVORÁKSinfonia nº 6 em Ré maior, op. 60

Allegro non tanto

Adagio

Scherzo (Furiant) – Presto

Finale

CLAUDIO CRUZ, regente convidado

JOÃO CARLOS FERREIRA, viola

PROGRAMA

INTERVALO

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Claudio Cruz iniciou-se na música

com seu pai, o luthier João Cruz. Mais

tarde, estudou com Erich Lehninger,

Maria Vischnia (violino) e George

Olivier Toni (Teoria e Regência). Foi

premiado pela Associação Paulista de

Críticos de Artes (APCA) e recebeu

também os prêmios Carlos Gomes,

Bravo e Grammy, entre outros.

Atualmente, é regente titular e diretor

musical da Orquestra Sinfônica Jovem

do Estado de São Paulo e diretor

artístico da Oficina de Música de

Curitiba-Música Erudita. Com a

Orquestra Jovem participou do Festival

MDR Musiksommer e Festival Young

Euro Classic, na Alemanha; Festival

Berlioz na França e Grachtenfestival na

Holanda. Em 2015 realizou concertos

no Lincoln Center, Nova York, e no

Kennedy Center, Washington.

Claudio Cruz tem atuado como regente

convidado em muitas orquestras, entre

elas a Sinfônica do Estado de São Paulo

(Osesp), Orquestra Sinfônica Brasileira,

Petrobras Sinfônica, Sinfônica do Teatro

Municipal de São Paulo, sinfônicas de

Porto Alegre, de Brasília e de Curitiba.

Em outros países, regeu as orquestras

de Câmara de Osaka e de Toulouse,

Sinfônica de Avignon, Sinfonia Varsovia,

Royal Northern Sinfonia, New Japan

Philharmonic, HPAC Orchestra,

Hiroshima Symphony, Vogtland

Philharmonie e Jerusalem Symphony

Orchestra, entre outras. Participou de

diversos festivais de música no Brasil,

destacando-se a regência da Orquestra

Acadêmica do Festival Internacional

de Campos de Jordão em 2010 e 2011.

Também esteve no Festival de Verão da

Caríntia, Áustria, e no Festival Internacional

de Música de Cartagena, Colômbia.

Em sua discografia estão três CDs

com a Orquestra de Câmara Villa-Lobos,

um deles consagrado a obras de Edino

Krieger. Com a Sinfônica de Ribeirão

Preto gravou Beethoven e Mozart,

aberturas de óperas e obras de Antônio

Carlos Jobim com arranjos de Mario

Adnet. Gravou Carlos Gomes com a

Sinfônica de Campinas e Olivier Toni em

CD do selo Sesc. O álbum gravado com

a Northern Sinfonia (Avie), com obras

de Elgar e Gál, foi indicado ao Grammy

Awards. Em 2016 lançou o primeiro CD

da Orquestra Jovem do Estado de São

Paulo, com peças de Villa-Lobos, Guerra-

Peixe e Shostakovich, e gravou o segundo

álbum, com Berlioz e Tchaikovsky.

Claudio Cruz foi diretor musical da

Orquestra de Câmara Villa-Lobos, regente

titular das sinfônicas de Ribeirão Preto

e de Campinas. Atuou como diretor

artístico e regente nas montagens das

óperas Lo Schiavo e Don Giovanni em

Campinas, Rigoletto e La Bohème em

Ribeirão Preto. Violinista consagrado,

foi spalla da Osesp entre 1990 e 2014.

Na temporada 2016, Claudio Cruz

realizou concertos nos Estados Unidos,

Japão, Uruguai e com diversas

orquestras brasileiras.

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CLAUDIOCRUZ

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Violista principal da Orquestra

Filarmônica de Minas Gerais desde

2009, João Carlos Ferreira começou seus

estudos de música aos oito anos de idade

no Centro Cultural Pró-Música, em Juiz

de Fora, MG. Depois de alguns anos junto

aos professores Vítor Dutra, André Pires

e ao maestro Nelson Nilo Hack, recebeu

apoio da Lei Murilo Mendes da Prefeitura

de Juiz de Fora e passou a fazer aulas no

Rio de Janeiro com Bernardo Bessler.

Em sua formação trabalhou com diversas

orquestras jovens, apresentando-se

em locais como o Theatro Municipal

do Rio de Janeiro e atuando também

como solista. Participou de masterclasses

com diferentes professores, incluindo

Marie Christine Springuel, Roberto

Díaz, Luis Otávio Santos e Menahem

Pressler. Em 2001, apresentou-se como

membro da Orquestra Barroca do Festival

Internacional de Juiz de Fora, um dos anos

que teve a presença de Sigiswald Kuijken.

Foi violinista da Orquestra Sinfônica

Brasileira entre 2004 e 2008. Como membro

do Quarteto Radamés Gnattali, fez turnê

nos Estados Unidos, participou de estreias

em bienais de música contemporânea e

foi agraciado com o Prêmio Rumos Itaú

Cultural. Gravou o CD Quatro Quadros de

Jan Zack, pelo selo Bachiana Brasileira, o

CD Quadro Brasil, pelo selo Rádio MEC,

e o DVD Rumos Itaú Cultural 2007-2009.

João Carlos já se apresentou junto à

Orquestra Sinfônica do Espírito Santo

e às orquestras das escolas de música

da Universidade Federal de Minas

Gerais e da Universidade Federal

do Rio de Janeiro. Pela segunda

vez, apresenta-se como solista com

a Filarmônica de Minas Gerais.

Atuou com Antonio Meneses em

Don Quixote de Richard Strauss,

em diferentes apresentações com a

Filarmônica de Minas Gerais e Fabio

Mechetti, e, no Theatro Municipal do

Rio de Janeiro, com a Orquestra Petrobras

Sinfônica e Isaac Karabtchevsky.

Também em Don Quixote, atuou

com Asier Polo e a Filarmônica de

Minas Gerais e Fabio Mechetti.

João Carlos tem se apresentado com

outros grandes nomes do cenário

brasileiro e internacional, como

Roman Simovic, Claudio Cruz,

Márcio Carneiro, Matias de Oliveira

Pinto e o Quarteto Bessler.

Para o desenvolvimento do seu trabalho

artístico e como entusiasta da música

de câmara, atua como produtor musical

e compositor. Tem participado como

professor em diversos festivais, incluindo

a Semana de Música de Câmara da

Fundação de Educação Artística, o

Festival de Maio, a Semana da Música de

Ouro Branco e o Festival Artes Vertentes.

Atualmente é diretor musical do Trio

Villani, composto também por Jovana

Trifunovic e Eduardo Swerts. O grupo foi

contemplado no edital Natura Musical e

acaba de lançar o CD Três Tons Brasileiros.

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JOÃO CARLOSFERREIRA

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12 VRio de Janeiro, Brasil, 1887 – 1959

Heitor

VILLA-LOBOS

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INSTRUMENTAÇÃO

Cordas.

PARA  OUVIRCD Complete Choros and Bachianas

Brasileiras – São Paulo Symphony Orchestra – John Neschling, regente – BIS – 2009

PARA  ASSISTIROrquestra Sinfônica do Youtube –

Michael Tilson Thomas, regente Acesse: fil.mg/vbachianas9

PARA  LERAdhemar Nóbrega – As Bachianas Brasileiras

de Villa-Lobos – Museu Villa-Lobos – 1976

PARA  VISITARmuseuvillalobos.org.br

“Não sou um folclorista. O folclore não domina meu pensamento.

Minha música é como eu a sinto. Não saio à caça de temas com

intenção de usá-los. Componho com o espírito de quem faz a

própria música.” Villa-Lobos afirma, com essas palavras, sua

diferença em relação às ideias de Mário de Andrade e dos

compositores nacionalistas de sua geração, ocupados em criar

uma música brasileira baseada no folclore. Personalidade

controvertida, Villa-Lobos é um dos mais importantes compositores

das Américas no século XX. Sua força criativa e capacidade de

trabalho possibilitaram-lhe realizar uma extensa e diversificada obra.

Sua intimidade com o choro e outras manifestações musicais

urbanas está presente em várias de suas obras, notadamente nos

Prelúdios e Estudos para violão solo e nos quatorze Choros para

formações instrumentais diversas. Apesar de compor uma música

presa aos princípios da tonalidade clássica e de sua conhecida aversão

ao atonalismo, seu pensamento não é linear. Frequentemente,

sua música se afasta dos procedimentos tradicionais; ela é, antes,

um painel de cores, melodias, ritmos e harmonias, recortados

e colados com intuição e originalidade. Essa forma de pensar

o aproxima de Debussy e, em particular, de Stravinsky.

Entre suas obras mais conhecidas estão as nove Bachianas Brasileiras,

escritas entre 1930 e 1945 como uma homenagem a Bach. Villa-Lobos

permaneceu ao longo de toda a vida próximo à obra de Bach, com

quem dizia ter uma ligação espiritual, e realizou inúmeros arranjos

de seus prelúdios e fugas para coro misto, conjuntos de violoncelos e

também orquestra. Nas Bachianas, no entanto, não há citações diretas

à obra do compositor alemão, mas sim uma constante utilização do

contraponto e de procedimentos típicos do Barroco e do estilo bachiano,

tais como o uso de melodias com motivos recortados em progressões.

Bachianas Brasileiras nº 9, na verdade um

prelúdio e fuga para orquestra de cordas,

foi estreada por Eleazar de Carvalho,

em novembro de 1948, regendo a

Orquestra Sinfônica Brasileira. No

Prelúdio: Vagaroso e místico, a melodia

inicial, acompanhada por um pedal

longo, antecipa o tema da fuga com

ritmo modificado e valores aumentados.

O caráter introdutório é claramente

delineado ao longo desse movimento

e, pouco a pouco, atinge uma textura

mais densa, com utilização de registros

extremos e maior volume sonoro. O tema

da Fuga, apresentado nos violoncelos,

utiliza um curioso compasso onze por

oito, o que acentua seu caráter rítmico. A

fuga, forma polifônica típica do Barroco, é

tratada por Villa-Lobos de forma bastante

livre. Esse movimento se caracteriza por

três grandes seções. Na primeira o tema

é exposto e imitado de forma constante

em diferentes instrumentos. Segue-se

um Divertimento em que o compositor

desenvolve e transforma o tema inicial,

dialogando com uma melodia nos

violinos, uma espécie de segundo tema

estruturado em progressões descendentes.

Na última parte, o tema é reapresentado,

e uma cerrada polifonia imitativa conduz

paulatinamente à conclusão da obra.

BACHIANAS BRASILEIRAS Nº 9 (1945) 15 min

RUBNER DE ABREU Professor da Fundação de Educação Artística, criador e diretor do grupo Oficina Música Viva.

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14 B15

Hungria, atual Romênia, 1881 – Estados Unidos, 1945

Béla

BARTÓK INSTRUMENTAÇÃO

Piccolo, 3 flautas, 2 oboés, 2 clarinetes, 2 fagotes, 3 trompas,

3 trompetes, 2 trombones, tuba, tímpanos, percussão, cordas.

PARA  OUVIRCD Béla Bartók – Concerto for Orchestra;

Viola concerto – Orquestra Sinfônica de Boston; Orquestra de Paris –

Rafael Kubelik; Daniel Barenboim, regentes – Daniel Benyamini, viola – Deutsche

Grammophon – 2009

PARA  ASSISTIROrquestra Sinfônica Coreana (KSO) –

Jongdeok Kim, regente – Hanna Lee, viola Acesse: fil.mg/bviola

PARA  LERDavid Cooper – Béla Bartók –

Yale University Press – 2015

Em 1940, estando a Hungria sob o domínio nazista, Béla Bartók

decide emigrar. Tendo tido o cuidado de enviar em primeiro lugar seus

manuscritos, em outubro daquele ano ele chega aos Estados Unidos

e se estabelece em Nova York. Aceita, nessa cidade, um convite para

trabalhar na Columbia University, onde desenvolve um intenso trabalho

de concertista e conferencista, além de dar sequência a seus trabalhos de

investigação científica. No entanto, Bartók não encontra no ambiente

norte-americano a situação propícia para compor. Embora já fosse

conhecido, ali, como pianista, professor e pesquisador, suas obras ainda

não haviam cativado o público estadunidense. Em 1942, seu estado não

é dos melhores: sua situação financeira é deplorável e a saúde também

se deteriora; dois anos mais tarde, é diagnosticado um estado terminal de

leucemia. No entanto, são da fase final da vida do compositor algumas

de suas obras mais importantes. Mesmo trabalhando com dificuldade,

consegue terminar o Concerto para orquestra, encomendado por

Serge Koussevitzky, conclui a sonata para violino solo, encomendada

por Yehudi Menuhin e, por poucos compassos, não deixa completo o

terceiro concerto para piano e orquestra, que dedica a sua mulher.

No inverno de 1944, o respeitado violista William Primrose lhe

encomenda um concerto para viola. Em julho de 1945 Bartók põe-se

a trabalhar na partitura, da qual deixou apenas esboços. Destaca-se,

porém, a parte da viola, que logrou finalizar. Após sua morte, Tibor Serly,

violista de formação, compositor de certa habilidade, antigo aluno de

Kodály e, depois, discípulo e grande amigo de Bartók, dedicou-se à

conclusão da obra, completada em 1949. Em dezembro desse mesmo

ano o Concerto para viola foi estreado pela Orquestra Sinfônica de

Minneapolis, sob a regência de Antal Dorati, tendo Primrose como solista.

É de se notar que a partitura foi revisada duas vezes depois disso.

A primeira, em 1995, por Peter Bartók (filho de Béla Bartók) e

Paul Neubauer e a segunda, pelo

violista húngaro Csaba Erdélyi. Além

disso, há algumas discrepâncias no

que concerne à orquestração da

obra: os esboços de Bartók sugerem

uma instrumentação relativamente

modesta. A versão de Tibor Serly

amplia muito essa instrumentação,

acrescentando metais e percussão. A

edição de Peter Bartók e Paul Neubauer

sugere uma orquestra ainda maior.

Independentemente disso, a relevante

parte da viola não deixa dúvidas sobre a

autoria da obra. Mas que não se o ouça

desavisado! Não se trata aqui do Bartók

pitoresco das Danças Romenas, mas de

um compositor maduro, cuja gramática

está perfeitamente consolidada, posto

que, em parte, destilada de fontes

folclóricas, que se entreouvem mais

explicitamente no terceiro movimento.

Dispensável dizer que ele explora sem

reservas as potencialidades e os recursos

do instrumento solista, além da bravura

do executante, requisitos solicitados pelo

próprio Primrose quando o encomendou

ao compositor. O Concerto para viola é

uma obra sem dúvida moderna, digna

de ser incluída no rol das grandes obras

do gênero produzidas no século XX.

MOACYR LATERZA FILHO Pianista e cravista, Doutor em Literaturas de Língua Portuguesa, professor da Universidade do Estado de Minas Gerais e da Fundação de Educação Artística.

CONCERTO PARA VIOLA, OP. POSTH. (1945, versão concluída por Tibor Serly em 1949) 20 min

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16 D17

Boêmia, atual República Tcheca, 1841 – 1904

Antonín

DVORÁK

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INSTRUMENTAÇÃO

Piccolo, 2 flautas, 2 oboés, 2 clarinetes, 2 fagotes, 4 trompas, 2 trompetes,

3 trombones, tuba, tímpanos, cordas.

PARA  OUVIRCD Dvořák – The symphonies – London Symphony Orchestra –

István Kertész, regente – Decca – 1996

PARA  ASSISTIROrquestra Sinfônica Nacional da Rai –

Jakub Hrůša, regente | Acesse: fil.mg/dsinf6

PARA  LERJohn Clapham – Antonín Dvořák: musician and craftsman – St. Martin’s Press – 1966

Kurt Honolka – Dvořák – Haus Publishing – 2004

Duas obras de Dvorák haviam sido programadas para a temporada de

1879 da Orquestra Filarmônica de Viena: a Rapsódia Eslava nº 3,

op. 45, e a Serenata para dez instrumentos de sopro, op. 44. Os

músicos se encantaram com a Rapsódia desde o início, a ponto

de Hans Richter, o regente titular, encomendar uma nova obra ao

compositor para a temporada seguinte: uma sinfonia. Mas o público

recebeu a Rapsódia com uma frieza sem precedentes, e as críticas

que se seguiram ao concerto foram tão violentas que os membros

da orquestra decidiram não executar a Serenata. Dvorák, entretanto,

começou a trabalhar na composição da nova sinfonia. Os músicos

recusaram-se, novamente, a executar outra obra sua, e a Sinfonia

nº 6 acabou tendo sua estreia não mais em Viena, mas em Praga,

no dia 25 de março de 1881, sob a regência de Adolf Cech.

Não é de se estranhar a hesitação da orquestra vienense em

programar repetidas obras de um compositor tcheco relativamente

desconhecido. Naquela época, dos aproximadamente duzentos

concertos anuais que aconteciam na cidade, menos de vinte eram

concertos de orquestras ou coros profissionais. A Filarmônica de Viena

apresentava apenas oito concertos por ano. Seus ingressos, a preços

exorbitantes, eram destinados a um seleto grupo de pessoas

endinheiradas. O grosso do repertório centrava-se nos compositores

clássicos do final do século XVIII e início do XIX. Os grandes

compositores alemães vivos (Wagner, Brahms e Bruckner)

detinham, juntos, apenas doze por cento da programação,

ou seja, aproximadamente duas obras de cada um por ano.

Além do mais, o público da Filarmônica, constituído basicamente de

grandes industriais, banqueiros, oficiais graduados e altos funcionários

públicos – as classes rica e média alta da cidade –, identificava-se

fortemente com a ideologia liberal que pregava a superioridade cultural

alemã e a necessidade de se transmitir

essa cultura aos outros povos do Império

Austro-Húngaro. Os valores que estavam

em jogo não eram raciais ou étnicos,

mas apenas culturais. Se o sabor eslavo

das obras de Dvorák foi capaz de

causar certa excitação numa Alemanha

tão confiante de si, já na Viena dos

Habsburgo, numa época em que os

austríacos ainda lutavam para impor sua

supremacia cultural aos diversos povos

do Império, qualquer exotismo vindo

do leste era visto com forte oposição.

E, curiosamente, a Sinfonia nº 6 talvez

seja a mais vienense das sinfonias de

Dvorák, por conter fortes referências

às sinfonias de Beethoven e Brahms.

Enquanto o primeiro movimento é

repleto do encanto e da luminosidade

tão presentes em sua obra, o segundo

traz outra característica ímpar do

compositor: a melancolia. Se Dvorák

tentou esconder o típico sabor tcheco

de sua música, compondo uma sinfonia

ao gosto vienense, no Scherzo ele se

trai e nos brinda com uma deliciosa

dança camponesa de sua terra natal.

O último movimento, doce, traz

a delicada ambientação do início

da Sinfonia nº 6 de Beethoven.

GUILHERME NASCIMENTO

Compositor, Doutor em Música pela Unicamp, professor na Escola de Música da UEMG, autor dos livros Os sapatos floridos não voam e Música menor.

SINFONIA Nº 6 EM RÉ MAIOR, OP. 60 (1880) 40 min

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P R O N T O S

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Conselho Administrativo

PRESIDENTE EMÉRITO Jacques Schwartzman

PRESIDENTE Roberto Mário Soares

CONSELHEIROS Angela Gutierrez Berenice MenegaleBruno VolpiniCelina SzrvinskFernando de AlmeidaÍtalo GaetaniMarco Antônio PepinoMauricio FreireMauro BorgesOctávio ElísioPaulo BrantSérgio Pena

Diretoria Executiva

DIRETOR PRESIDENTE Diomar Silveira

DIRETOR ADMINISTRATIVO-FINANCEIROEstêvão Fiuza

DIRETORA DE COMUNICAÇÃO Jacqueline Guimarães Ferreira

DIRETORA DE MARKETING E PROJETOS Zilka Caribé

DIRETOR DE OPERAÇÕES Ivar Siewers

Equipe Técnica

GERENTE DE COMUNICAÇÃO Merrina Godinho Delgado

GERENTE DE PRODUÇÃO MUSICAL Claudia da Silva Guimarães

ASSESSORA DE PROGRAMAÇÃO MUSICALGabriela Souza

PRODUTORES Luis Otávio RezendeNarren Felipe

ANALISTAS DE COMUNICAÇÃO Marciana Toledo (Publicidade) Mariana Garcia (Multimídia)Renata GibsonRenata Romeiro (Design gráfico)

ANALISTA DE MARKETING DE RELACIONAMENTO Mônica Moreira

ANALISTAS DE MARKETING E PROJETOSItamara KellyMariana Theodorica

ASSISTENTE DE MARKETING DE RELACIONAMENTO Eularino Pereira

ASSISTENTE DE PRODUÇÃO Rildo Lopez

Equipe Administrativa

GERENTE ADMINISTRATIVO-FINANCEIRA Ana Lúcia Carvalho

GERENTE DE RECURSOS HUMANOSQuézia Macedo Silva

ANALISTAS ADMINISTRATIVOS João Paulo de OliveiraPaulo Baraldi

ANALISTA CONTÁBIL Graziela Coelho

SECRETÁRIA EXECUTIVAFlaviana Mendes

ASSISTENTE ADMINISTRATIVACristiane Reis

ASSISTENTE DE RECURSOS HUMANOSVivian Figueiredo

RECEPCIONISTASLizonete Prates SiqueiraMeire Gonçalves

AUXILIAR ADMINISTRATIVO Pedro Almeida

AUXILIARES DE SERVIÇOS GERAIS Ailda ConceiçãoRose Mary de Castro

MENSAGEIROSBruno RodriguesDouglas Conrado

MENOR APRENDIZYana Araújo

Sala Minas Gerais

GERENTE DE INFRAESTRUTURA Renato Bretas

GERENTE DE OPERAÇÕES Jorge Correia

TÉCNICO DE ÁUDIO E ILUMINAÇÃOMauro Rodrigues

TÉCNICO DE ILUMINAÇÃO E ÁUDIO Rafael Franca

ASSISTENTE OPERACIONALRodrigo Brandão

Ilustrações: Mariana Simões

DIRETOR ARTÍSTICO E REGENTE TITULAR

Fabio Mechetti

REGENTE ASSOCIADO

Marcos Arakaki

Orquestra Filarmônica de Minas Gerais

GOVERNADOR DO ESTADO DE MINAS GERAISFernando Damata Pimentel

VICE-GOVERNADOR DO ESTADO DE MINAS GERAISAntônio Andrade

SECRETÁRIO DE ESTADO DE CULTURA DE MINAS GERAISAngelo Oswaldo de Araújo Santos

SECRETÁRIO DE ESTADO ADJUNTO DE CULTURA DE MINAS GERAISJoão Batista Miguel

FORTISSIMO

novembro nº 21 / 2016 ISSN 2357-7258

EDITORA Merrina Godinho Delgado

EDIÇÃO DE TEXTO Berenice Menegale

BARTÓKRepresentante exclusivo: Boosey & Hawkes

* principal ** principal associado *** principal assistente

PRIMEIROS VIOLINOS Anthony Flint – SpallaRommel Fernandes – Spalla AssociadoAra Harutyunyan – Spalla AssistenteAna Paula SchmidtAna ZivkovicArthur Vieira TertoBojana PantovicDante BertolinoHyu-Kyung JungJoanna BelloRoberta ArrudaRodrigo BustamanteRodrigo M. BragaRodrigo de Oliveira

SEGUNDOS VIOLINOSFrank Haemmer *Leonidas Cáceres ***Gideôni LoamirJovana TrifunovicLuka MilanovicMartha de Moura PacíficoMatheus BragaRadmila BocevRodolfo ToffoloTiago EllwangerValentina Gostilovitch

VIOLASJoão Carlos Ferreira *Roberto Papi ***Flávia MottaGerry VaronaGilberto Paganini Juan DíazKatarzyna Druzd Luciano GatelliMarcelo NébiasNathan Medina

VIOLONCELOSPhilip Hansen *Felix Drake ***Camila PacíficoCamilla RibeiroEduardo SwertsEmilia NevesLina RadovanovicRobson Fonseca William Neres

CONTRABAIXOSNilson Bellotto *André Geiger ***Marcelo CunhaMarcos LemesPablo Guiñez Rossini ParucciWalace Mariano

FLAUTASCássia Lima *Renata Xavier ***Alexandre BragaElena Suchkova

OBOÉSAlexandre Barros *Israel MunizMoisés Pena

CLARINETESMarcus Julius Lander *Jonatas Bueno ***Ney FrancoAlexandre Silva

FAGOTESCatherine Carignan *Victor Morais ***Andrew HuntrissFrancisco Silva

TROMPASAlma Maria Liebrecht *Evgueni Gerassimov ***Gustavo Garcia Trindade José Francisco dos SantosLucas Filho Fabio Ogata

TROMPETESMarlon Humphreys *Érico Fonseca **Daniel Leal ***Tássio Furtado TROMBONESMark John Mulley *Diego Ribeiro **Wagner Mayer ***Renato Lisboa

TUBAEleilton Cruz *

TÍMPANOSPatricio Hernández Pradenas *

PERCUSSÃO Rafael Alberto *Daniel Lemos ***Sérgio AluottoWerner Silveira

TECLADOSAyumi Shigeta *

GERENTE Jussan Fernandes

INSPETORAKarolina Lima

ASSISTENTE ADMINISTRATIVA Débora Vieira

ARQUIVISTAAna Lúcia Kobayashi

ASSISTENTESClaudio StarlinoJônatas Reis

SUPERVISOR DE MONTAGEMRodrigo Castro

MONTADORESAndré BarbosaHélio SardinhaJeferson SilvaKlênio CarvalhoRisbleiz Aguiar

Instituto Cultural Filarmônica(Oscip – Organização da Sociedade Civil de Interesse Público – Lei 14.870 / Dez 2003)

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 PARA  APRECIAR  UM  CONCERTO 

CONCERTOS COMENTADOSAgora você pode assistir a palestras sobre temas dos concertos das séries Allegro, Vivace, Presto e Veloce. Elas acontecem na Sala de Recepções, à esquerda do foyer principal, das 19h30 às 20h, para as primeiras 65 pessoas a chegar.

CUMPRIMENTOSApós o concerto, caso queira cumprimentar os músicos e convidados, dirija-se à Sala de Recepções.

ESTACIONAMENTOPara seu conforto e segurança, a Sala Minas Gerais possui estacionamento, e seu ingresso dá direito ao preço especial de R$ 15 para o período do concerto.

PONTUALIDADE Uma vez iniciado um concerto, qualquer movimentação perturba a execução da obra. Seja pontual e respeite o fechamento das portas após o terceiro sinal. Se tiver que trocar de lugar ou sair antes do final da apresentação, aguarde o término de uma peça.

APARELHOS  CELULARESConfira e não se esqueça, por favor, de desligar o seu celular ou qualquer outro aparelho sonoro.

FOTOS  E  GRAVAÇÕES EM  ÁUDIO  E  VÍDEONão são permitidas durante os concertos.

APLAUSOSAplauda apenas no final das obras. Veja no programa o número de movimentos de cada uma e fique de olho na atitude e gestos do regente.

CONVERSAA experiência do concerto inclui o encontro com outras pessoas. Aproveite essa troca antes da apresentação e no seu intervalo, mas nunca converse ou faça comentários durante a execução das obras. Lembre-se de que o silêncio é o espaço da música.

CRIANÇASCaso esteja acompanhado por criança, escolha assentos próximos aos corredores. Assim, você consegue sair rapidamente se ela se sentir desconfortável.

COMIDAS  E  BEBIDASSeu consumo não é permitido no interior da sala de concertos.

TOSSEPerturba a concentração dos músicos e da plateia. Tente controlá-la com a ajuda de um lenço ou pastilha.

0 PROGRAMA DE CONCERTOS

O Fortissimo é uma publicação indexada aos sistemas nacionais e internacionais de catalogação. Elaborado com a participação de especialistas, ele oferece uma oportunidade a mais para se conhecer música. Desfrute da leitura e estudo. Mas, caso não precise dele após o concerto, por favor, devolva-o nas caixas receptoras para que possamos reaproveitá-lo.

O Fortissimo também está disponível no formato digital em nosso sitewww.filarmonica.art.br.

Para que sua noite seja ainda mais especial, nos dias de concerto, apresente seu ingresso em um de nossos restaurantes parceiros e obtenha benefícios exclusivos.

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CONCERTOS nov

Veja detalhes em filarmonica.art.br/concertos/agenda-de-concertos.

5 / nov, 18hRossini, Brahms

10 e 11 / nov, 20h30Villa-Lobos, Bartók, Dvorák

20 / nov, 11hTema e variações — Haydn, Brahms, Elgar

24 e 25 / nov, 20h30Webern, Mendelssohn, Wagner

LABORATÓRIO DE REGÊNCIA

PRESTO VELOCE

• Séries de assinatura: Allegro, Vivace, Presto, Veloce, Fora de Série• Concertos para a Juventude• Clássicos na Praça• Concertos Didáticos• Festival Tinta Fresca• Laboratório de Regência• Turnês estaduais• Turnês nacionais e internacionais• Concertos de Câmara

Visite filarmonica.art.br/filarmonica/sobre-a-filarmonica e conheça cada uma delas.

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ALLEGRO VIVACE

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RUA LUDGERO DOLABELA, 738, GUTIERREZ

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SALA MINAS GERAIS

Rua Tenente Brito Melo, 1.090 | Barro Preto | CEP 30.180-070 | Belo Horizonte - MG

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