VA Literatura Brasileira Aula 08 Tema 08 Impressao

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    ModernismoTerceira Gerao

    Parte 1

    Prof. Rgi Macedo

    Fatores Histricos

    Final da Segunda Guerra Mundial.

    Fim do governo Getlio Vargas.

    Guerra Fria.

    Nova Ordem Mundial: Capitalismo (EUA) vs.Comunismo (URSS).

    Caractersticas

    Introspeco psicolgica.

    Fluxo de conscincia.

    Dilogo com a tradio literria.

    Transformao e inovao.

    Experimentalismo.

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    Clarice Lispector

    1944 Perto do Corao Selvagem.

    Investigao interior.

    Obra densa, alinear (presente e passado semisturam), fragmentada.

    Dramas do universo intimista.

    A palavra arma contra a dor existencial.

    Desconforto humano perante a realidade.

    O outro.

    O desamparo.

    A fragilidade humana.

    Epifania: a revelao.

    Escritura selvagem.

    Perfis femininos. Escritora intimista e psicolgica.

    Guimares Rosa

    A reinveno da palavra: neologismos.

    Renovao da tradio regionalista.

    Regionalismo e universalismo.

    Recriao lingustica: a fala do sertanejo.

    Predomnio do discurso indireto livre.

    Fluxo de conscincia.

    Misticismo o mistrio, o insondvel.

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    Grande Serto: Veredas

    Obra-prima de Guimares.

    A travessia.

    O pacto faustico.

    A ambiguidade do amor (Riobaldo-Diadorim).

    A revelao.

    Uivei. Diadorim! Diadorim era uma mulher.Diadorim era mulher como o sol no acende a guado rio Urucuia, como eu solucei meu desespero.

    Joo Cabral de Melo Neto

    O engenheiro da palavra.

    A morte do eu lrico: a poesia como engenhotrabalhoso.

    Experincias formais.

    Linguagem-objeto.

    Morte e Vida Severina: auto de Natal. A problemtica da seca.

    A busca por um lugar no mundo.

    Parte 2

    Desenvolvimento

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    A partir de 1945, surge uma gerao de escritoresque inaugura uma nova etapa na histria doModernismo.Esse perodo, que chega praticamente at nossosdias, chamado de Ps- Modernismo (TUFANO,2009, p. 164).

    A principal marca da poesia ps-45 foi a pesquisaformal, a pesquisa esttica [...] busca de rumos tantopara o verso discursivo, mais tradicional, quanto parauma poesia que promovesse uma ruptura radical,incorporando conceitos do poema-objeto, poema

    concreto.(NICOLA, 2007, p. 504)

    Os novos modernistas negaram a liberdade formal, asironias, as stiras que tanto caracterizaram a faseinicial do movimento e partiram para o extremooposto daqueles que o iniciaram.

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    Herana da Primeira Gerao

    O direito permanente pesquisa esttica; aatualizao da inteligncia artstica brasileira; e aestabilizao de uma conscincia criadora nacional.(BOSI, 2012, p. 409)

    Poesia Concreta

    1952 Revista NOIGANDRES.

    Haroldo de Campos.

    Augusto de Campos.

    Dcio Pignatari.

    Poesia verbivocovisual = verbo (palavra) + voco

    (voz) + visual (viso). Ruptura com o verso e a rima tradicional.

    Palavra multifacetada, multiplicada.

    Cloaca

    beba coca cola

    babe cola

    beba coca

    babe cola caco

    caco

    cola

    c l o a c a

    (Dcio Pignatari)

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    Poesia Prxis

    Mrio Chamie

    Prtica, praticidade = construo prtica da vida.

    Contra a limitao Concretista.

    Poesia criativa.

    Palavras devem manter estreito relacionamento com atemtica.

    Agiotagem

    um

    dois

    trs

    o juro: o prazo

    o pr o cento o giop o r c e n t g i o

    (Mrio Chamie)

    Agora sua vez

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    A terceira gerao d continuidade ao projetomodernista da Semana de 22, no entanto, diferencia-sedesta por retomar caractersticas formais. Quecaractersticas so retomadas pela terceira gerao?

    Quais os principais aspectos que marcam a poesia e aprosa da gerao de 45?

    Na prosa destacam-se Clarice Lispector e GuimaresRosa, constituindo-se estes nos maiores representantesda terceira gerao. Quais as principais marcas da obradestes escritores?

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    Por que se pode afirmar que a poesia de Joo Cabralde Melo Neto rejeita o lirismo e se constitui em obraexperimentalista?

    Quais foram as propostas estabelecidas pela poesiaConcreta e pela poesia Prxis?

    Finalizando

    Concluso, Reviso e Novidades na rea

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    O ano de 1945, que assinala o incio da terceira fasedo Modernismo, dos mais marcantes da histria dahumanidade. Nessa data, com as exploses atmicasnas cidades japonesas de Hiroshima e Nagaski,terminava a Segunda Guerra Mundial e comeava umperodo de reestruturao geogrfica, poltica eeconmica que dividiu o mundo.

    No Brasil, 1945 o ano da queda de Getlio Vargas que voltaria ao poder, pelo voto popular, em 1950,onde permaneceu at suicidar-se, em 1954.

    No plano literrio, 1945 o ano da morte de Mrio deAndrade (1893-1945), principal figura doModernismo, e da publicao de O Engenheiro, livrode Joo Cabral de Melo Neto (1920-1999) queapresenta caractersticas inovadoras do fazer potico.

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    Surgem novas revistas literrias em todo o pas,dentre as quais se destacam a paulista Clima, para aqual escrevem os crticos Antonio Candido e Dcio de

    Almeida Prado, a cearense Cl, a carioca Orfeu, acuritibana Joaquim, a mineira Edifcio.

    Nas revistas e jornais, a crnica vive fase brilhante.Rubem Braga (1913-1990) e novos escritoresmineiros, como Paulo Mendes Campos (1922-1991) eFernando Sabino (1923-2004) renovam o gnero,exercitado pelos grandes prosadores e poetas do

    perodo.