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Palavra de Mulher comemora os 70 anos de Chico Buarque. Pág. 10 Ano IX - Nº 118 10 de Fevereiro a 10 de Março de 2014 Com o enredo “Nas chamas da Vai-Vai, os 50 anos de Paulínia”, a Escola que é um dos ícones do carnaval paulistano, é a única representante do centro da Cidade VAI-VAI É O CENTRO NO CARNAVAL 2014 Jefferson Pancier João Caldas

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Palavra de Mulher

comemora os 70 anos de Chico

Buarque. Pág. 10

Ano IX - Nº 11810 de Fevereiro a 10 de Março de 2014

Com o enredo “Nas chamas da Vai-Vai, os 50 anos

de Paulínia”, a Escola que é um dos ícones do carnaval paulistano, é a única

representante do centro da

Cidade

VAI-VAI é o CeNtro No CArNAVAl 2014

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2 SP - 10 de Fevereiro a 10 de Março de 2014

Vd. Nove de Julho, 160 - 5º , Cj. 57 - CEP 01050-060 - Tels.: (11) 2864-0770 / 3255-1568 / www.jornalcentroemfoco.com.br e-mail: [email protected] - Edição / Publicidade : Carlos Moura - DTR/MS 006 - Edição de Arte: Binho Moreira Fotografia: Francisco Alves - MTb 13.705

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expediente

comunidade

O Grêmio Recreativo Cultural e Social Es-cola de Samba Vai-

Vai, ou simplesmente Vai-Vai, como é conhecida do grande público, entrará na pista do Sambódromo para seu tão aguardado desfile no Carnaval 2014, às 04h55 da sexta-feira, 28 deste mês (a última de fevereiro), defen-dendo o enredo “Nas cha-mas da Vai-Vai, os 50 anos de Paulínia” e trazendo entre as no-vidades, a atuação do premiado carnavalesco Chico Spinosa. Com ele a Escola pretende con-quistar o 15º título de campeã.

Carnavalesco três ve-zes campeão - Responsável por três enredos que deram título de campeã a Vai-Vai (1998 - “Banzai! Vai-Vai”, 1999 - “Nostradamus” e 2008 - “Acorda Brasil, a saí-da é ter esperança”), Chico Spinosa volta à Escola que também sagrou vice-campeã duas vezes: em 1997, com o enredo “Li-berdade ainda que Vai-Vai” e 2009, com “Mens san ET Corpore Sano - o Milênio da Superação”. Apenas no Carnaval de 2007, Spinosa ficou com a Vai-Vai fora do

Vai-Vai é a região central no Carnaval 2014

DEsfilEs Do GruPo EsPECial

sexta-feira (28 de fev.):23h15 - Leandro de Itaquera 00h25 - Rosas de Ouro01h35 - X-9 Paulistana02h45 - Dragões da Real03h44 - Acadêmicos do Tucuruvi04h55 - Vai-Vai06h05 - Tom Maior

sábado (1º de mar.):22h30 - Pérola Negra23h20 - Gaviões da Fiel00h30 - Mocidade Alegre01h40 - Nenê de Vila Matilde02h50 - Águia de Ouro04h00 - Império de Casa Verde05h10 - Acadêmicos do Tatuapé

“pódium”, conquistando o 3º lugar.

Quando apresentou, na quadra da Escola, sua proposta para o enredo sobre Paulínia, com o nome “Nas chamas da Vai-Vai, os 50 anos de Paulínia”, o carnavales-co anunciou: “Quero criar um épico no Carnaval, vou criar um Carnaval em preto e branco como a escola, qua-se que em 70%. Nosso enre-do será totalmente didático, teremos a negritude nos desfiles e três pontos histó-ricos importantes: Abolição da Escravatura, Proclamação da República e a instalação - em 1890 - da Estrada de Ferro Funilense, que é mui-to importante para Paulínia”. As três datas míticas estarão

no Abre-Alas e primeiro se-tor no desfile da Escola.

No segundo setor do desfile, a Vai-Vai apresen-tará a instalação do Pólo Petroquímico em Paulínia, considerado o maior do país, durante o período da ditadura militar, iniciado em 1964. Assim como a presença da mão-de-obra italiana que veio substituir o trabalho escravo. Já no ter-ceiro setor, o destaque será para a cultura e o esporte. No quarto setor, o Teatro de Paulínia. E no quinto e últi-mo setor, o pólo de Cinema de Paulínia.

Camila, a rainha de bateria Nota 10 - Conside-rada por grandes sambistas de São Paulo uma das gran-des sambistas da atualidade, Camila Silva iniciou sua car-reira aos sete anos de idade, no carnaval paulistano, como rainha mirim da escola de samba Combinados de Sa-popemba. Depois, desfilou como rainha juvenil da Flor de Vila Dalila, foi “Passista de ouro” da Leandro de Ita-quera, também ‘destaque de chão’ da Camisa Verde e Branco, e teve um reinado à

frente da batucada da Nenê de Vila Matilde, em 2007.

Desde 2009 ela vem à frente da bateria da Vai-Vai, ano em que foi coroada “rainha da corte do carnaval de SP”. Como referência de beleza, simpatia, e samba no pé recebeu no ano de 2009 o troféu de “Melhor rainha do Just TV; em 2011 e 2012 ganhou o “Troféu Nota 10”, prêmio oferecido pelo jornal Diário de São Paulo, como “melhor rainha de bateria”; e em 2013 , se tornou a primeira sambista paulista a ser rainha de bateria da con-sagrada Mocidade Indepen-dente de Padre Miguel, no Rio de Janeiro.

Conheça o samba-enredo - Com o instigan-

te título “Nas chamas da VAI-VAI, 50 Anos de Paulínia”, composto a par-tir da sinopse do enredo de Chico Spinosa, que em sua concepção destaca o cresci-mento e progresso de Paulí-nia, associando a história da cidade do interior paulista à trajetória de conquistas do país e da própria Vai-Vai. A autoria do samba é do quinteto de compositores formado por Vagner Almei-da, Mineiro, Loirinho, Mar-cinho “Zona Sul” e Edinho Gomes.

(Refrão) Sou preto e branco, meu manto tem tradição Vem… a festa vai começar Vai-Vai é a chama do samba Que jamais se apagará

Resplandeceu… Um novo dia com a quebra das correntes Finda a exploração da cor O negro cantou feliz Mais uma bandeira se erguia Na proclamação, democracia Nos trilhos o progresso desse chão Brotou na força da imigração E assim nasceu no berço dessa pátria mãe gentil Uma cidade de encantos mil O povo pôde festejar…

festejar! Gigante polo industrial Ao meu Brasil é fundamental Na união, a miscigenação

(Bis) Um brilho de luz clareia… Reluz nessa “feliz-cidade” O esporte é vida, saúde e paixão É emoção…

Em cena a essência da arte “Liberdade” na imaginação Desperta o amor à cultura Embala os sonhos de um novo amanhã Na tela um filme revela quem está em cartaz É a magia do cinema nacio-nal Paulínia… é ela! A estrela do meu carnaval.

Fotos: Jefferson Pancier

Vai-Vai e maestro João Carlos Martins mesclaram samba e música erudita no enredo “A música venceu”, em 2011

3SP - 10 de Fevereiro a 10 de Março de 2014 comunidade

Desde 2008, anualmen-te, sempre no mês de março, a Ação Local

Barão de Itapetininga (AL), com apoio das Ações Locais vizinhas, 24 de Maio e Dom José de Barros, presta home-nagem a cidadãos da comu-nidade local, que ao longo do ano anterior e/ou anteriores, realizaram serviços relevantes à sociedade, impulsionados por seu espírito de coletivida-de e o desejo de motivar os demais ao exercício da cidada-nia. Este ano, mais uma vez, o evento acontecerá durante um “brunch”, no salão de refeições do Hotel Boulevard São Luís, dia 15 de março.

A homenagem consiste na entrega de um troféu e certificado emitido pela Ação Local. No ano passado, foram sete os homenageados, sen-do que três deles integravam um grupo de pessoas que trabalhavam conjuntamente, então a distinção foi ao co-letivo e não a um indivíduo, como aconteceu com os de-mais agraciados. Todo ano a Comissão Organizadora do Evento escolhe um homena-geado surpresa, que será co-nhecido apenas no momento da entrega do “troféu”.

Os homenageados - Os cidadãos destacados para a

ação locais prestam homenagem a cidadãos do Centro

premiação em 2014, são: Inspetor GCM Ademilson Moreira dos Santos; empre-sária Adelaide Lucília de Ma-tos, da Central de Concur-sos; jornalista Carlos Moura, editor do Centro em Foco; equipe de varrição da Inova, responsável pela limpeza da rua Barão de Itapetininga e homenageado(a) surpresa. No ano passado, mesmo sendo presidente da Ação Local e integrante da Comissão Orga-nizadora do Evento, a comer-ciante Celina Crisante foi su-preendida quando seu nome foi anunciado como homena-geada, pelo líder comunitário e também membro da comis-são, Carlos Beutel.

Segundo Beutel, essa pre-miação da AL objetiva o reco-

nhecimento e a valorização de cidadãos, que em sua atuação no serviço público, comércio e empresariado contribuem para melhoria da região do Centro. E o evento de entrega do prêmio “é uma oportunida-de de descontração, já que o encontro para a homenagem acontece sempre na manhã de um sábado, em local bas-tante aconchegante”. Para Ce-lina Crisante, “é também um bom momento de confrater-nização, em que fortalecemos os laços de cidadania e de amizade, para o bem da nossa comunidade”.

Em 2013, no mesmo Bou-levard São Luís, receberam homenagem o então diretor do Programa de Ações Locais da Associação Viva o Centro,

e Pecuária do Estado de São Paulo - Faesp/Senar; a equipe de varrição da Inova Ambien-tal, composta por Luciene Leandro de Lima Bastos, Fer-nando Bernardino da Silva, Arnaldo José da Silva, que atu-ava na limpeza das ruas Barão de Itapetininga, Sete de Abril e Dom José de Barros; a engª Márcia Celestino Macedo, funcionária da Secretaria Mu-nicipal do Verde e Meio Am-biente - Núcleo Centro Oeste 25, e Celina Crisante.

“As Ações Locais, atual-mente em número de 35, tra-balham em áreas específicas, cada uma zelando por uma pequena região do Centro. As Ações Locais são independen-tes entre si, mas todas cola-

boram com a Associação Viva o Centro em benefício do Centro. Cada uma delas é di-rigida por uma diretoria eleita pelos participantes dessa Ação Local, em eleições gerais or-ganizadas pela Viva o Centro e tem como objetivo exercer intensa vigilância sobre as condições urbanas de sua área específica, registrando os problemas, denunciando-os aos órgãos públicos com-petentes e deles cobrando soluções. A Ação Local fun-damenta-se no pleno exer-cício da cidadania, por isso a participação é gratuita, vo-luntária e de caráter civico, rigorosamente isenta de co-notações político-partidárias, de credo ou doutrina”.

R. Christopher Lund - empre-sário aposentado e cidadão atuante na Ação Local Bri-gadeiro Tobias; dr. Fábio de Salles Meirelles, presidente da Federação da Agricultura

Fotos: Joca Duarte

A equipe de garis, da Inova Ambiental, homenageada em 2013

4 SP - 10 de Fevereiro a 10 de Março de 2014linhas centrais

Caderno do Jornal Centro em Foco - Edição Nº 118

O sistema metroviário de São Paulo parece estar entrando em co-

lapso. Além da superlotação, o número de falhas nas compo-sições vem aumentando nos últimos meses. Desde agosto do ano passado foram pelo menos sete os dias em que in-cidentes graves prejudicaram a circulação dos trens e, pior, colocaram a vida de passagei-ros em perigo.

No início deste mês, os usuários do metrô paulista-no viveram mais um dia de caos depois que uma com-posição da Linha 3-Vermelha apresentou falha nas portas, na estação Sé. Pelo menos 10 estações ficaram fecha-das durante cinco horas, en-tre as 18h e 23h, do dia 4. Em entrevista à Rede Brasil Atual, o presidente do Sin-dicato dos Metroviários de São Paulo, Altino de Melo Prazeres Júnior, lembrou que desde 2011 a categoria vem advertindo a direção do Metrô e o Ministério Públi-co sobre falhas recorrentes nos trens da frota K, que, segundo funcionários, foram os principais responsáveis pelo problema que paralisou o sistema.

“Com esse evento está demonstrado que tudo aqui-lo que a gente falava faz sen-tido. Nossa preocupação é que isso pode acontecer no-vamente, e o governo pode não ter tanta sorte. Estamos à beira de uma tragédia.” A Linha Vermelha, palco da mais recente pane, é a mais lotada do mundo. Transporta diariamente 1,261 milhão de passageiros e comporta 10,9 pessoas por metro qua-drado no horário de pico, de acordo com o Comet (Comu-nidade de Metrôs, organiza-ção que reúne os principais

Problemas no metrô atrapalham vida do paulistanoe evidenciam crise no setor de transporte

sistemas de metrô do mun-do).

Falta investimento - Para Klara Kaiser, especialis-ta em mobilidade urbana da Universidade de São Paulo, as causas do aumento das falhas no metrô são muitas e vão desde a falta de investi-mento à terceirização de se-tores estratégicos. Klara foi supervisora de estudos de transporte do Metrô duran-te 16 anos, de 1985 a 1999, época em que mesmo con-tando com uma malha me-nor do que a atual, o metrô recebia notas máximas nas pesquisas de satisfação.

“O sistema de manuten-ção do metrô era a menina dos olhos da Companhia. Todas as noites, no pátio do Jabaquara, havia verificação dos sistemas de controle e segurança, do material ro-dante, do estado de conser-vação dos carros; e qualquer falha era imediatamente corrigida. Essas funções hoje estão nas mãos de empresas privatizadas que não têm, certamente, o mesmo empe-nho em zelar pelo patrimô-nio físico, nem pelo patrimô-nio moral que o Metrô tinha conquistado.”

Superfaturamento - Enquanto a população sofre com uma malha metroviária limitada pela falta de inves-timentos, são cada vez mais evidentes as relações escu-sas entre integrantes do go-verno do estado e empresas que fornecem sistemas e composições para o Me-trô e a CPTM. O promotor Marcelo Milani quer que empresas que reformam trens do Metrô de São Paulo devolvam cerca de R$ 800 milhões, valor que considera ser o prejuízo em razão de superfaturamento nos con-

tratos. Se não houver essa devolução em 90 dias, Mi-lani diz que vai entrar com uma ação judicial pedindo a dissolução das companhias. Sete empresas fazem as re-formas dos trens, entre as quais Siemens, Alstom e Bombardier. Elas ganharam uma licitação de R$ 2,5 bi-lhões para modernizar 98 trens do Metrô.

O promotor obteve um acordo com o governo es-tadual e o Metrô pelo qual a reforma dos trens ficará suspensa também por 90 dias. O deputado estadu-al Luiz Claudio Marcolino (PT), ex-presidente do Sin-dicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, luta para instalar uma Comissão Parlamentar de Inquérito na Assembleia Legislativa, para investigar essas suspeitas de superfaturamento. Faltam poucas assinaturas.

“Temos de apurar os prejuízos sociais que essa situação causou a popula-ção paulista e conhecer as verdadeiras razões da falta de capacidade do governo Alckmin para lidar com os problemas do transporte pú-blico no estado.”

1,93 km/ano - A rede

metroviária paulista é a me-nor entre as grandes capitais do mundo, contando com apenas 74,3 km, e a mais lo-tada do mundo, transportando 11,5 milhões de passageiros

por quilometro ao ano. O crescimento da rede desde 1995 foi de apenas 1,93 km/ano. Quando o PSDB assumiu o governo de São Paulo em 1995, havia 43,4 km em São

Paulo. Construíram apenas 30,9 km em 16 anos. O custo de implantação em São Paulo é dos mais caros do mundo: cerca de R$ 500 milhões/km. Em Madri esse valor é de US$ 100 milhões/km. Entre 1997 e 2012, o governo paulista deixou de repassar R$ 7,2 bi-lhões para o Metrô.

De 2003 a 2011, a CPTM investiu R$ 1,1 bi-lhão a menos que o previsto. Mais de 120 contratos do Metrô e da CPTM foram jul-gados irregulares pelo TCE somando o valor de R$ 2,73 bilhões. Os dados são do Si-geo (Sistema de Execução Orçamentária do Estado), do Ministério dos Transportes e da Secretaria Estadual dos Transportes Metropolitanos.

Em nota oficial, a Central Única dos Trabalhado-res (CUT) cobra expli-

cações do governador sobre panes frequentes no sistema metroferroviário, bem como soluções urgentes e efetivas para a mobilidade urbana. E o faz, em nome de toda a classe trabalhadora do estado, tam-bém especificamente quanto a falha ocorrida na noite do dia 4, na Linha 3-Vermelha do Metrô, que gerou pânico e insegurança, entre outros tantos transtornos que atin-giram milhares de usuários da capital em pleno horário de pico.

Além da superlotação e da má qualidade do ser-viço prestado, falhas como a ocorrida na Linha 3-Ver-melha vem se repetindo há tempos - e cada vez com maior frequência - em di-versos trens do Metrô e

da CPTM, sem que o gover-nador paulista, Geraldo Al-ckmin, ou seu secretário de Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, tenham a dignidade de dar as devi-das respostas à população.

Em vez de admitir os pro-blemas que os trabalhadores e trabalhadoras enfrentam coti-dianamente, bem como bus-car soluções urgentes para a mobilidade urbana, o que ve-mos é o governador do estado mais importante do país falar em “sabotagem” para justifi-car mais um dia de caos.

E, novamente, a declara-ção do secretário de Juran-dir Fernandes, se resumiu a culpar os usuários, desta vez acusando-os de “vândalos”, inclusive, sem assumir a res-ponsabilidade do governo pelo sucateamento dos trans-portes metropolitanos - aban-dono que, aliás, se repete em

outras áreas, como a saúde e a educação.

Como se não bastasse, a composição que provocou o caos na noite de terça-feira faz parte de uma frota que é recordista de panes graves, cujos trens foram reformados pelo consórcio MTTens, denunciado pelo Ministério Público paulista por formação de cartel e superfaturamento de mi-lhões de reais desviados dos cofres públicos.

Em nome dos trabalha-dores e trabalhadoras, a CUT São Paulo exige explicações à altura do respeito devido à população, além de medi-das efetivas para melhorar a mobilidade urbana e, conse-quentemente, a qualidade de vida de milhões de cidadãos que dependem do transporte público, em especial do siste-ma metroferroviário.

Trabalhadores cobram providências do Governo

Danilo Ramos/RBA

Caderno do Jornal Centro em Foco - Edição Nº 118

Qualidade de vida, saúde, bem estar, re-dução dos níveis san-

guíneos de colesterol, menor pressão arterial, redução do risco de: diabetes, diverti-culite e câncer de intestino grosso, prevenção do desen-volvimento de doenças cardio-vasculares e diminuição da in-cidência de doenças crônicas.

O alto consumo de fibras favorece o bom funciona-mento do intestino e a sen-sação de saciedade auxilia no processo de emagrecimento. Tudo isso e muito mais. Não estamos dizendo que o ve-getarianismo cure doen-ças. Mas é evidente que uma dieta vegetariana colabora na prevenção e no tratamento de várias doenças.

Ser vegetariano não signi-fica viver só de salada ou ape-nas deixar de comer carne. Você já foi à feira? Já observou a infinidade de alimentos que a natureza lhe oferece? Uma variedade gigantesca de fru-tas, verduras, legumes, grãos e cereais.

A dieta vegetariana bem planejada é segura para todas as fases da vida. Os alimentos de origem vegetal (principal-mente grãos) contêm todos os aminoácidos essenciais. O único nutriente que neces-

o que você ganha com uma dieta vegetariana?

sita de suplementação é a vi-tamina B12. Todos os outros nutrientes podem ser obtidos através da alimentação. Car-nívoros com uma dieta ina-dequada também podem ter carência desta vitamina.

A afirmação de que o vegetariano tem carência de proteínas é um mito

Ser vegetariano não é apenas uma opção de alimen-tação, é uma atitude alimentar visando a um melhor funcio-namento do organismo, ga-nhos com saúde, melhor qua-lidade de vida, respeito aos animais e ao planeta.

Para todos estes benefí-cios você não precisa virar ve-getariano do dia para a noite. Comece aceitando o convite da campanha “Segunda sem carne” (promovida pela Secre-taria Municipal da Saúde e da Sociedade Vegetariana Brasi-leira). Uma vez por semana, na segunda-feira, tire a carne

do seu cardápio. Descubra no-vos sabores!

Monte seu prato: Tro-que a carne por feijões (vale também soja, grão de bico, ervilha, lentilha). Coma “co-lorido”, adicionando verduras e legumes ao seu prato. Nos cereais, escolha arroz integral, quinua e amaranto. Adicio-ne sementes cruas na dieta, como amêndoas, nozes, casta-nhas, gergelim, girassol e abó-bora. Coma frutas da estação. Você ingere mais nutrientes com menos calorias!

Informe-se melhor! Aces-se informações seguras e com qualidade no site da Socie-dade Vegetariana Brasileira: www.svb.org.br.

Vera Ligia LemosBiomédica acupunturista [email protected]://acupunturaeequilibrio.blogspot.com

Você já deve ter lido: “O salmão é um dos peixes mais benéficos

à saúde”. Aclamado por nu-tricionistas e especialistas em saúde ser portador de uma grande quantidade de ômega 3, vitaminas A, D, E e do complexo B, magnésio e ferro.

Mas o que simplesmen-te parecem ignorar ou desco-nhecer é sua verdadeira ori-gem. O ‘salmão’ encontrado nas prateleiras do supermer-cado ou no seu restaurante japonês predileto não é tão benéfico assim. Ele é o sal-mão criado em cativeiro, vin-do do Chile, bem diferente do salmão original, comum na América do Norte.

Damos como certo de que a carne do peixe é rosa-alaranjada - ou ‘salmão’, que virou nome de cor. Porém, esta regra se aplica somen-te ao peixe de alto-mar, que passa a vida em liberdade no oceano, para depois subir os rios na época da reprodução e morrer em seguida. Esse peixe é raro, caro, delicioso e belamente colorido por conta de sua dieta à base de cama-rão e krill. No total, ele repre-

salmão, que peixe é esse?

senta míseros cinco por cento do salmão vendido nos Estados Unidos, e não chega ao Brasil.

A maior parte do ‘salmão’ encontrado nos mercados de todo o mundo é criado em fazendas subaquáticas, e apre-senta uma cor que vai do cin-za ao bege-claro, passando no máximo por um rosa-pálido. Para ficar com o mesmo tom do salmão natural ele recebe uma ração com aditivos sin-téticos, resultantes de deriva-dos do petróleo. Além disso, estudos apontam que o con-sumo mensal de mais de 200 gramas desse pescado, leva a riscos de se contrair cânceres.

A verdade é que esse peixe que recebeu a fama de super alimento, repleto de ômega 3 - capaz de combater o colesterol ruim -, de ser an-ti-inflamatório e trazer inúme-

ros outros benefícios a quem o consome, não passa de um produto “fake” - falso. Para agravar, muitas vezes os pei-xes são criados em ambien-tes anti-higiênicos, recebem antibióticos, tem o dobro de gordura -geralmente saturada (péssima) e quase nada de ômega 3 (boa). Por conta dis-so, os peixes recebem altas doses de antibióticos e fungi-cidas, ou seja, mais contami-nação em sua carne.

Portanto, não se esqueça que consumir com freqüên-cia este falso salmão, não faz bem à saúde como se apre-goa, muito pelo contrário. Fique alerta.

Colaboração de Carlos Beutel, reproduzido de publicação no Jornal de Cotia

6 SP - 10 de Fevereiro a 10 de Março de 20146 SP - 10 de Fevereiro a 10 de Março de 2014

anjotérica Zugon Villar

José Silva parece o nome de um caboclo Brasileiro, mas foi um mexicano criado no EUA que ao ter um sonho interpreta-do obteve os números da sorte grande. Com isto fez a felici-dade de milhões de pessoas ao redor deste planeta, escrevendo livros, fazendo palestras e mi-nistrando cursos relacionados aos mistérios e aos poderes da mente, tendo ficado conhecido como Silva Mind Power. Assim como ele, você também pode ganhar na loteria, ser feliz, rea-lizar seus sonhos de vigília para ajudar o mundo à sua maneira.

Neste mês vou explicar três sonhos; o primeiro é de uma moça americana, Keith, que mora no México e que lê a colu-na pela internet. Seu namorado é brasileiro e pretendem se ca-sar e morar no Brasil.

No seu sonho ela estava na praia e um encantador de ser-pentes fazia um show, quando de repente, as cobras saíram de dentro do cesto, correram em sua direção e picaram seus pés. Keith; Animais rastejan-tes como Cobras significam a força que temos à nossa dispo-sição, Praia significa novidade, e – sentir-se ferido - significa o fechar de um ciclo. Nada a temer, tudo está acontecendo como os planos bem arquiteta-dos. E quanto ao futuro... bem o futuro está aqui:

Cabanas e apartamentos são castelos bem murados / água morna e espumante é amiga do casado / muitos olhos penetrantes estão vendo seus costados.

Carmelino, que é morador do centro, que trabalha com sistemas eletrônicos, que é ca-rioca, mas que está feliz em São Paulo, conta que sonhou que fazia uma caçada, junto com alguns amigos, a um animal feroz, que estava atacando os cães, mas ninguém sabia que animal poderia ser. Carmelino; Animais ferozes, que ataca cães, suponho que seja carnívoro, o

que nos diz que este sonho se direciona para as áreas de pro-criação, que são os nossos ór-gãos metabólicos como o fígado, os pulmões, os rins e o coração. Caçar é um instinto natural de todo ser humano e envolve nossa rotina de procura de aven-tura, e o Segredo que ofereceu a parte do medo do sonho, é a via que sugere números que de-vem ser jogados, mas também nos avisa que alguém pode não estar entendendo uma posição que já foi conquistada. Portando, observe suas amizades e o que elas estão pensando das suas aventuras e conquistas. Se for jogar, gaste o mínimo para ga-nhar o máximo, porque ganhar é apenas simbólico e ficar rico é apenas estagiário. Procurar e ser procurado é a reza do suplício / o amor é bem maior do que qualquer compromisso / a pere-nidade impera quando se espera por isso.

Serena, moradora de San-tana, escreve que trabalha com contabilidade e sonhou que viajava sozinha, a pé, e teria que andar uns 300 qui-lômetros até a Bahia, mas usa-va botas muito leves e fortes. Serena; sabia que seu nome é a tradução de Sereia e que as nossas sirenes são assim por causa do canto que atraía os marinheiros? Pois bem; sonhar com viagem mostra a luta pela procura, neste caso, esta é uma procura por raízes, notas curriculares ou pessoas queri-das que não estão à vista, bo-tas, assim como sapatos que não machucam, nos adverte para olharmos a nossa própria existência e nos ver como so-mos, pois às vezes estamos tão bem e não conseguimos notar. Mas anote aí: Bahia, meu Deus do Céu / é difícil de explicar / pois todos que vivem gostam, e não cansam de falar/ e viver em plena e perfeita paz, é só simples no pensar.

Venha saber mais sobre seus sonhos em uma de nossas reuniões, que acontecem toda quarta-feira, às 19h. O endereço é: rua Alferes Magalhães, 347 - Santana (altura do nº 3.000 da av. Cruzeiro do Sul, a duas quadras da estação do me-trô). às 19 horas. Ouça nosso CD no https://soundcloud.com/zugon-villar

A demanda por trata-mentos estéticos, em especial o clarea-

mento dental, vem aumen-tando muito nos últimos anos. Desde as primeiras descrições sobre clarea-mento dental (HAYWOOD & HEYMANN, 1989), isto vem acontecendodevido ao desenvolvimento de pro-dutos que colaboram para realização de técnicasclarea-doras mais simples, seguras e eficazes.

Recentemente, foram lançadas no mercado fitas adesivas clareadoras que ganham o público pela apresentação de uma alter-nativa rápida e segura para o clareamento dos dentes. A partir disso, se estabele-ce aqui um espaço para a discussão do tema.

Primeiramente, é incon-testável que as fitas dentá-rias clareadoras têm poten-cial para clarear os dentes, uma vez que o agente cla-reador utilizado é o mesmo daquele clareamento reali-zado no consultório odonto-lógico, ou seja, o peróxido de hidrogênio. Este agente é oxidante e tem a capaci-dade de clareamento, uma vez que interage com molé-culas orgânicas do dente.

Entretanto, há uma sé-

fitas dentárias clareadoras, usar ou não?

rie de fatores que devem ser elucidados àqueles que se interessam pelo clarea-mento dental e pretendem preservar a sua saúde.

O resultado estético do clareamento dental é variável para cada pessoa, uma vez queo potencial de clareamento dos dentes é individual. Assim, qualquer tratamento de clareamento dental que determine um tempo fixo, sem acom-panhamento profissional, torna-se contraindicado. Tal situação pode gerar sen-sibilidade excessiva nos dentes e até mesmo a ne-crose pulpar, quando neste caso o dente é encaminha-do para o tratamento de canal.

Outro aspecto impor-tante é que as fitas em questão têm tamanho padrão e não possuem o contorno adequado dos

dentes de cada pessoa. Isso, invariavelmente, pode promover o clareamento de parte do dente ou até irritar,queimar e/ou ne-crosar a gengivado pacien-te.Neste caso, ainda háalto risco de ingestão do agente clareador contendo peróxi-do de hidrogênio. O contato do peróxido de hidrogê-nio com mucosa bucal e/ou gastrointestinal tem, com-provadamente, potencial carcinogênico(PIEROLI, 1997), de modo que o tra-tamento incorreto de clare-amento dental pode, sim, potencializar o aparecimen-to de câncer bucal, uma vez que a região constitui o local mais submetido à ação carcinogênica do corpo hu-mano.

Além destes fatores, existem outros fatores que podem comprometer o tratamento de clareamen-

to daqueles que não procu-ram orientação profissional, como: presença de res-taurações anteriores, que não sofrem clareamento e podem comprometer a esté-tica do tratamento; presen-ça de retrações gengivais, com consequente exposição da raiz do dente, promo-vendo sensibilidade dental; presença de placa bacte-riana e/ou cálculos dentais (tártaros), que devem ser removidos previamente ao tratamento de clareamento dental.

Em virtude das possíveis repercussões negativas re-sultantes da utilização sem instrução de fitas clareado-ras, bem como de produtos que contenham agentes oxidantes, recomenda-se de maneira veemente: 1) maior controle das agências de saúde do governo quan-to à liberação de comercia-lização desses produtos, e 2) a conscientização da população da relevância do tratamento de clareamento dental e da importância da prévia avaliação profissional da saúde bucal.

Marcelo Cavalli, CDEspecialistaMestre em CiênciasDoutorando em Ciências

Centro de Adoção

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adoção responsável. Rua General Jardim,

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SONhAS e lOteRiAS

Gengiva queimada de paciente que realizou clareamento dental com fitas clareadoras

7SP - 10 de Fevereiro a 10 de Março de 2014SP - 10 de Fevereiro a 10 de Março de 2014 7

acompanhar a atuação dos conselhos gestores das uBs é dever e direito do cidadão

“A vitalidade do controle social depende, em grande parte, da educação do cidadão para democracia.” Moreira Neto

A democracia ainda se encontra em cons-trução no Brasil, pois

o projeto democrático é, em sua essência, um pro-cesso dinâmico que está em constante transformação, de forma que a cada conquista, aparecem novas perspecti-vas e novos objetivos para o aperfeiçoamento humano.

No Brasil, a promul-gação da Constituição de 1988 marcou uma nova eta-pa na história do país, rumo à consolidação democrática. Foram instituídas constitu-cionalmente várias garantias e direitos de cidadania, que, além de visarem à proteção do cidadão como indivíduo, visam proteger a sociedade, dando-lhe instrumentos de reclamação e correção de atos ilícitos por meio de di-versos mecanismos de parti-cipação direta e ativa.

A introdução do princí-pio da participação popular no governo exige que os órgãos de controle prestem contas de sua atuação à so-ciedade, e, assim, dialoguem com a comunidade, por meio, por exemplo, das ou-vidorias. Esse diálogo pressu-

põe, em contrapartida, uma atitude mais ativa do cidadão nos assuntos de sua comu-nidade, tornando o controle social imprescindível para le-gitimar o sistema de contro-le. Mas, podemos considerar que o exercício do controle social tenha alcançado matu-ridade suficiente?

Baseados em estudos de nossa história, verifica-mos que os grandes pro-prietários transformavam a justiça em instrumento de poder pessoal, o que cons-tituiu grande obstáculo para a formação de futuros cida-dãos, visto que, aos escravos não era concedido qualquer direito civil ou político. Mes-mo quando foi declarada a abolição da escravatura, não houve um projeto claro e eficiente para inclusão des-sas pessoas na educação, no mercado de trabalho e na sociedade política, deixan-do uma massa de excluídos da condição de cidadãos. A escravidão foi, portanto, o fator mais negativo para o desenvolvimento da cida-dania e suas consequências perduram até hoje.

Com a proclamação da

Independência, o povo per-maneceu distante dos acon-tecimentos políticos. Aliás, a própria decisão de se pro-clamar a independência não contou com uma participa-ção ativa da população, pois ocorreu por um “arranjo” entre as elites brasileiras, quando Portugal aceitou a independência de sua colô-nia por intermédio de uma indenização de dois milhões de libras esterlinas.

Quanto à participação, o texto constitucional bra-sileiro, de 1988, defende o exercício da democracia participativa, que se traduz pela participação direta da população nos assuntos governamentais, de forma que os cidadãos deixem de figurar no polo passivo, pas-sando a ser ativos no pro-cesso de escolha e controle

de como querem ser gover-nados. Mas isto não se dá com eficiência se não exis-tir a preparação do cidadão brasileiro para o controle social, ou a preparação cívi-ca. Esta é uma necessidade urgente, haja vista ser parte da história da nação longos períodos de autoritarismo e ditadura, que acabaram por interromper o aprendizado do povo para a participação.

Ao povo brasileiro falta justamente essa motivação, esse tempo para o aprendi-zado do controle social, des-construindo o paradigma de que a apatia política é carac-terística inata ao brasileiro.

Na verdade, a prepara-ção cívica pressupõe uma mudança de mentalidade. É essencial entender que aquilo que é público é de todos, e, por isso, deve ser gerido em função de todos não podendo ser ad-ministrado como se não fosse de ninguém, ou como se pertencesse a um grupo particular (partidos políticos, grupos econômicos, etc).

O texto acima foi escri-to visando convidar os usu-ários de Saúde e moradores

do Centro a acompanharem a atuação dos conselhos gestores de Saúde nas UBS da região central. Na ver-dade, há aqui uma provoca-ção. Estamos com grandes problemas para montar os conselhos gestores de saú-de nas UBS do Centro e, pior, quando conseguimos montá-los, não conseguimos mantê-los por mais de um ano com quórum. Isto tem ocorrido há muitos anos e avalio que o que falta é o empoderamento do mora-dor da região central sobre a importância do SUS e do controle social.

São constantes as no-tícias na mídia desquali-ficando o Sistema Único de Saúde, relacionando-o apenas ao tratamento da doença. Não podemos dei-xar de reconhecer que há muitas falhas e desrespeitos na gestão da Saúde Pública, mas isso não acontece tam-bém com o atendimento dos planos de saúde, verda-deiros mercadores da saú-de da população? Por que não lutamos para retirar os subsídios públicos que são repassados a estes planos?

Por que não lutarmos para cobrar um maior repasse de verbas para as ações de Saú-de, que não são de forma alguma gastos, mas investi-mento, pois o cidadão doen-te não produz riquezas para sua nação.

A mídia, claro que por interesse econômico, não retrata com fidelidade o alcance maravilhoso das ações do SUS, por exemplo, nas questões epidemiológi-cas, vacinações, vigilância sanitária, tratamento de do-enças crônicas, realização de transplantes e hemodiá-lise, etc. Procure conhecer o SUS antes de concordar com o seu desmonte total. Inscreva-se para o Conselho Gestor de Saúde da UBS de sua região. As eleições terão início no mês de mar-ço. Participe. Seja você a mudança que quer ver no mundo!

Carmen MascarenhasEducadora Popular de SaúdeMilitante do Movimento Popular de Saúde do CentroCel.: [email protected]

8 SP - 10 de Fevereiro a 10 de Março de 2014linhas centrais

Observar as mudanças da Natureza, como as que ocorrem nas

estações do ano, nos possi-bilita ampliar nossa sensibi-lidade às mudanças externas e às internas. Assim, apren-demos como adaptar nos-sas vidas, podendo escolher os melhores recursos para preservá-las. A Medicina Chi-nesa (MC) acredita que po-demos participar ativamente da construção de um modo de vida saudável, com pouco comprometimento de tempo.

A MC, assim como a Medicina Moderna, é sus-tentada por um sistema fi-losófico. A teoria do Yin e Yang e sua extensão, a dos 5 elementos, que podem ser entendidos como fases ou movimentos das energias Yin e Yang, são dois pilares

Tai Chi Pai lin - longevidade com saúdeda MC. As imagens dos ele-mentos Fogo, Terra, Metal, Água e Madeira, represen-tam as forças naturais que juntas formam um ciclo di-nâmico e definem os vários estágios de transformação que acontecem nas mu-danças das estações, tanto exteriormente, como as al-terações no clima, como em nosso interior, por exemplo, as emoções mais presentes.

Na MC o Verão corres-ponde ao elemento Fogo e envolve principalmente o Coração, o sistema circula-tório e o Intestino Delgado. Dizemos que cada pessoa tem em si um Sol, repre-sentado pelo Coração, que produz alegria e irradia ca-lor humano através dos sen-timentos. É o coração que dirige a nossa capacidade de

a d a p t a r as rea-ções inte-riores às e x i g ê n -cias ex-teriores, s e n d o saudável ele tem qua l ida -des rítmi-cas que bem sincronizadas capacitam as pessoas a faze-rem ajustes às pressões de seu ambiente. Quando essa adaptação se processa em equilíbrio ficamos alegres e somos capazes de amar.

Todos os órgãos produ-zem uma energia própria de forma a dar estabilidade emocional e física à pessoa. O sentimento da Alegria ex-presso através do Coração é

uma ener-gia indis-pensável, parte in-t eg ran te do ser humano, que dá a ele esta-bi l idade. Quando o Fogo está

em equilíbrio temos bons pensamentos, boa vontade, bons sentimentos e facilida-de de comunicação, tudo re-gido por uma alegria essen-cial à nossa vida. A alegria moderada conduz-nos ao amor e à compaixão e a um coração saudável. Podemos acrescentar também que uma das funções do sistema circulatório é manter a tem-peratura do corpo, ou seja,

ele é um dos responsáveis pela capacidade do corpo se adaptar a mudanças de tem-peratura.

Para proteger o Cora-ção devemos tomar algo amargo como digestivo, por exemplo, café, chá preto, chá verde, ou extrato de ervas e infusão de casca de limão. Um pouco de amargo estimula todo o sistema do Fogo, porém, em excesso descontrola o ritmo do co-ração e a temperatura dos órgãos. Quando o Fogo está em equilíbrio a pessoa tem maior apetência por frutos frescos e suculentos, flores, cores, saladas cruas tempe-radas só com limão e vege-tais diversos.

Para cuidar do Coração e preservar a saúde, a MC também orienta praticar trei-

namentos de energia, que podem ser realizados nos se-guintes locais:

Terças-feiras, às 18h15min, na UBS Humaitá - Rua Humaitá, 520 -

Bela VistaQuartas-feiras, às 8h10

min, na Praça RooseveltQuintas-feiras, às

6h30min, na Praça Rotary - Rua General Jardim, 485 - Vila Buarque

Se você quer preservar sua saúde, prevenir ou tratar alguma doença, participe!

Grupos de meditação, de alimentação e de Medicina Chinesa para leigos.

Regina MarquesTerapeuta Medicina [email protected]

8 SP - 10 de Fevereiro a 10 de Março de 2014

9SP - 10 de Fevereiro a 10 de Março de 2014 linhas centrais

Entramos sob cumprimen-tos cordiais. Fechou-se a porta. Meus olhos

escorregaram pelas paredes metalizadas e logo toparam no crachá do ascensorista. Li seu nome e reconheci seu rosto. Deve acontecer muito depois da reportagem do jornal. Saiu com um belo sorriso na foto.

Enoque percebeu. É ele que opera o elevador do Edifí-cio Itália que leva do 37º andar ao terraço panorâmico no 42º. O pingo de fama não adulte-rou a sua cordialidade. Arre-messou um “Tudo bem?” na minha direção. Agarrei-o com alegria e devolvi: “Tudo bem!”.

Formou-se aquele silêncio de elevador, mas durou pouco. Enoque dirigiu sua simpatia para as turistas mais eviden-tes, duas japonesas que osten-tavam no peito o adesivo de visitantes do Pátio do Colégio. Uma, que parecia morar na cidade, disse que ia mostrar a vista do terraço para a outra,

Crônica do José Ignácio

ascensãoque visitava São Paulo pela pri-meira vez.

O terraço é mágica. Você, o ar e a urbe. O olhar domina a enxurrada de construções. Finalmente a chance de ver os confins da metrópole, o Jaraguá, a Serra da Cantarei-ra. Aqui e ali um monumento consegue aparecer, outros nau-fragam na mancha urbana. Os helicópteros se sucedem com pressa, quase ao alcance da mão. 165 metros acima da ir-racionalidade construtiva, lem-bramos que existe céu. Mais perto das nuvens que do chão. O terraço é liberdade.

Na volta, só eu e um fun-cionário do prédio no elevador do Enoque. Ele perguntou:

- E aí, gostou?- Sim!, respondi com entu-

siasmo. Já vim muitas vezes.- É bonito, né?- É, sempre que tem visita

em casa eu trago aqui.Enoque adotou uma ex-

pressão mais séria e refletiu:- Cada vez é diferente...- ... a gente vê alguma coi-

sa que não tinha visto antes, completei.

Ele continuou com o má-ximo cuidado, formulando a frase devagar e gesticulando suavemente para ajudar a emi-tir as palavras:

- É aí que você vê como, a cada dia, São Paulo vai ficando mais bonito.

O final chegou depois de

uma hesitação cheia de expec-tativa. “Bonito”, com a con-cordância no masculino. Não sei se foi por acidente, pelo esforço de encerrar o período, ou se foi de propósito. Concor-dância antiga, que lembrava os velhos tempos, casarões, Pauli-céia, Mário de Andrade: “Ruas do meu São Paulo”... Tempos de terraços baixos e de uma beleza acessível ao rés do solo.

Chegamos de novo ao 37º. Senti que era minha vez de glosar a beleza da cidade, mas a conversa já havia deixado as amenidades turísticas em prol de uma filosofia mais elevada, e depois daquela declaração de amor ao concreto lançada do alto do 42º andar senti-me in-capaz de pronunciar qualquer coisa à altura. Naquele segun-do em que faltou a peroração do discurso, Enoque pôs a mão no meu ombro e articulou: “Até logo, meu querido. Muito obrigado! Volte mais vezes!”.

O clímax, na verdade, já tinha acontecido antes, lá em cima. Não havia como superar a paixão do ascensorista que nos leva ao terraço. Mais perto do chão, tudo começava a pa-recer mais normal.

Escrita em 24/02/10José Ignácio MendesUrbanografistawww.literaturacidades.blogspot.com.brjicmendes@gmail.com

O FGTS é constituído de depósitos men-sais realizados pelo

empregador em uma conta vinculada em nome do em-pregado e serve, do ponto de vista do trabalhador, como um apoio financeiro no caso de dispensa sem jus-ta causa, podendo ainda ser movimentado em algumas situações específicas como construção de casa própria, doença, aposentadoria etc.

Os valores do Fundo são utilizados para financiar in-vestimentos sociais nas áreas de habitação, saneamento e infraestrutura urbana.

Tais depósitos devem ser corrigidos monetaria-mente e atualmente, por lei, são reajustados, pela Taxa Referencial (TR) acres-

Direito e Justiça

Helena Amazonas

Diferenças a mais no seu fGTsSe você trabalhou registrado entre os anos de 1999 a 2013 tem

direito a pleitear diferenças de Fundo de Garantia (FGTS).

cido de 3% ao ano. Ocorre que recentemente o Supe-rior Tribunal Federal (STF), ao analisar outra matéria, não reconheceu a TR como índice capaz de corrigir a va-riação inflacionária da moeda, não servindo como índice de correção monetária, pois o mesmo não acompanha a inflação. Tal entendimento do STF serviu de base para que também se questionasse na Justiça a aplicação da TR como índice de reajuste do FGTS. Já saíram algumas sen-tenças favoráveis.

Em decorrência da utili-zação da TR como índice de correção, os depósitos fundi-ários sofreram perdas e cau-saram prejuízos ao trabalha-dor nos últimos 14 anos.

Trabalhadores com FGTS nos anos de 1999 a 2013 po-dem obter diferenças de seus depósitos em valores que po-dem chegar a mais de 80% do total depositado, caso acionem a Justiça. Para exemplificar – um trabalhador que contasse com R$ 1.000,00 em 1999 teria hoje em seu FGTS o valor aproximado de R$ 1.340,00. Aplicando-se o índice do INPC, e não da TR, seus depósitos to-

talizariam valores superiores a R$ 2.500,00.

É certo que o FGTS tem importante papel social na prática das políticas pú-blicas, mas tais políticas não podem ser aplicadas em detrimento dos valores de-vidos aos empregados, que em última instância, são os verdadeiros titulares dos valores deste Fundo, criado em substituição à antiga es-tabilidade decenal.

Todos os trabalhado-res que possuem contas de FGTS neste período podem se beneficiar da diferença. Mesmo os que sacaram seus valores du-rante esses anos podem ser beneficiados, porém em percentuais menores, que serão calculados até a época do efetivo saque.

Também os aposentados e os falecidos tem direito, estes últimos representados por viúva(o) ou herdeiros.

Helena Amazonas Advogada Cível e TrabalhistaR.Dom José de Barros,17, conj.24Tel: 32580409

10 SP - 10 de Fevereiro a 10 de Março de 2014artes e cultura

O universo feminino sempre foi tema recorrente nas can-

ções de Chico Buarque e ganhou os palcos em monta-gens como Ópera do Malan-dro, Gota D’Água e O Cor-sário do Rei. Para o crítico Zuza Homem de Melo, “ne-nhum letrista brasileiro su-pera Chico Buarque na arte de escrever canções para personagens femininas”. Assim, o espetáculo Palavra de Mulher abre o ano em que Chico faz “setentinha”, em clima de cabaré. Para interpretar as músicas do compositor carioca, o diretor Fernando Cardoso escolheu

Com direção Elias Andreato, elenco formado por Carlos

Moreno, Mira Haar e Pa-trícia Gasppar, e arranjos e direção musical de Jona-tan Harold, esse excelente espetáculo faz tributo aos clássicos da era de ouro, homenageando os reis e rainhas do rádio,como Emilinha, Francisco Alves, Nelson Gonçalves, entre outros, nas inesquecíveis composições de Cartola,

Desde 20 de janeiro em cartaz no Tea-tro FAAP, o espetá-

culo teatral Bola de Ouro é um texto dramatúrgico de Jean-Pierre Sarrazac, considerado um expoente da dramaturgia francesa contemporânea, que pela primeira vez tem um tex-to montado no Brasil.

Com direção de Mar-co Antônio Braz, o espe-táculo é apresentado por excelente elenco: Celso Frateschi, Walter Breda, Marlene Fortuna, Luiz Amorim e Carolina Gon-zalez. No enredo, os per-sonagens são levados a ter um encontro com o passa-do, provocando o confron-to de gerações, visto pelo espelho das próprias histó-rias. O texto tem tradução de Carolina Gonzalez.

O espetáculo, que tem o patrocínio de Ache laboratórios e Vedacit, também é assinado, além de Marco Antonio Braz,

Palavra de Mulher comemora os 70 anos de Chico Buarquetrês cantoras/atrizes ligadas artisticamente a ele: Lucinha Lins, Tania Alves e Virgínia Rosa.

Palavra de Mulher, tem direção musical de Ogair Júnior, que conta com João Cristal (piano e acordeão), Robertinho Carvalho (con-trabaixo) e Ramon Montag-ner (bateria). A iuminação é de Wagner Freire; a cenogra-fia, de Fernando Cardoso; os figurinos, de Claudio Tovar e elenco. A direção de pro-dução foi compartilhada por Fernando e Roberto Mon-teiro, e concepção, roteiro e direção geral são também de Fernando.

Fotos: João Caldas Teatro Musical Palavra de MulherTemporada: De 18 de janeiro a 2 de marçoEspetáculos: Sex. às 21h30, sab. às 21h e dom. às 18hIngressos: Sex. (R$ 50 e R$ 25), sab. (R$ 80 e R$ 40) e domingo (R$ 70 e R$ 35)Duração: 85 minutosRecomendação: 12 anosTeatro Renaissance - Alameda Santos, 2233Tel.: (11) 3069-2286Capacidade: 462 lugares

Palavra de Mulher - Lucinha Lins, Tänia Alves e Virgínia Rosa

florilégio Musical ii - Nas ondas do rádio

Temporada: De 31 de

janeiro a 22 de fevereiro

Espetáculos: Sextas, às 21h

e sábados, às 18h

(No mês de março: Sex.

e sab., às 21h e dom.,

às 19h)

Duração: 70min

Teatro Eva Herz

Av. Paulista 2073 - Bela

Vista - Tel.: 11 3170-4069

Capacidade do local: 220

lugares

Acesso para portadores de

necessidades especiais)

Site http://www.

livrariacultura.com.br/

teatro/?l=home

Bilheteria: Ingressos à

venda de terça a sábado,

das 14h às 21h

e aos domingos, das 12h às

19h. Preço: R$ 40 (Inteira) e

R$ 20 (Meia)

Ataulfo Alves, Zé Keti, Do-rival Caymmi, Assis Valen-te, Lupicínio Rodrigues, Ary Barroso, Chocolate e Noel Rosa.

O espetáculo conta com os cenários e figurinos de Mira Haar; fotos de João Caldas; produção executiva, de Rosangela Longhi; gerên-cia administrativa, de Sonia Kavantan. O patrocínio é da Bombril, com apoio da Lei de Incentivo à Cultura - Mi-nistério da Cultura.

Espetáculo Bola de ouro, no Teatro da faaP

por outros competentes profissionais: Silvia Moreira (cenografia e figurino); Fran Barros (iluminação); Zema

Temporada: 23 de janeiro a 28 de fevereiro Espetáculos: quintas e sextas-feiras, às 21hGênero: dramaDuração: 80 minClassificação etária: 12 anosIngressos: R$ 40 e R$ 20Teatro FAAPRua Alagoas, 903 - HigienópolisTel.: (11) 3662-7232Capacidade: 270 lugaresVendas antecipadas: 11 3662-7233 e site: www.faap.br/teatroEstacionamento grátis.

Lenise Pinheiro

Tämatchan (trilha sono-ra), e Lenise Pinheiro (fotografia).

João Caldas Fº

11SP - 10 de Fevereiro a 10 de Março de 2014 empreendimentos centrais

Perto de completar três anos de existência, o restaurante Duo Café

surgiu da iniciativa de dois empresários, Odair Carteri e Bruno Martins. Adminis-tradores de empresa, que resolveram investir em um “Café” no centro da cidade, com o requinte de estabe-lecimento de alto padrão, mas de preços acessíveis. Autodidata e sempre ligado à gastronomia, Bruno deci-diu investir nessa área com o conhecimento provenien-te das receitas de sua avó, mãe e tias, e com os pratos internacionais descobertos em viagens que realizou por diversos países.

Hoje, o empresário desen-volve a atividade de chef, apre-sentando seus pratos de modo artesanal.

“Procuro preparar os pra-tos como se estivesse fazendo algo especial para amigos que recebo em casa e os clientes gostam muito do resultado”. Considerado criativo, Bruno Martins declara que está sem-pre se aprimorando na área

Duo Café, na Galeria MetrópolePrazer em saborear comida saudável, artesanal e delicioso café com bolos

gastronômica. “Por ser ‘bom de garfo’ criei um cardápio va-riado - para os mais exigentes paladares”.

Sugestões do cardápio - A partir das 7h30 o café da manhã traz como sugestão o café gourmet Fazenda Pesse-gueiro acompanhado de de-liciosos bolos, doces, tortas, lanche natural e na chapa, e 10 combos com ótimos preços.

No almoço, todos os dias tem uma opção especial. Às se-gundas - fílé mignon ao molho

de mostarda; terças - picanha argentina na chapa, com farofa de ovos, salada de legumes e molho especial; quarta - carne seca acebolada puxada na man-teiga de garrafa, com purê de abóbora, arroz e feijão preto; quinta - filé mignon ao molho funghi e sexta - filé de Saint Peter (peixe) ao molho de três cogumelos, com purê de man-dioquinha e arroz de amêndo-as, que é um dos “carros-che-fes” da casa. Além dessas, tem outras opções como: omeletes de diversos sabores - destaque para o de três cogumelos; car-ne, frango, lombo e massas.

Como sobremesa as su-gestões são: bolos - banana caramelada, limão, laranja, cenoura com chocolate, entre outros; doces - destaque para o delicioso brigadeiro de copi-nho, receita do próprio chef; e as tortas - uma das novidades é a Tortelete de Morango: mas-

sa de torta doce, morango em pedaços cozidos e cobertura de “marshmallow”.

Clientes assíduos - Al-guns dos clientes assíduos fazem questão de dar sua opi-nião sobre o estabelecimen-to. Nelita Marian e Ronaldo Francelino, empresários de uma agência de turismo, fre-quentam o Duo Café, desde a sua abertura. Nelita conta que todos os dias passa pelo menos duas vezes no local. Um dos pratos que ela provou e gostou muito, é uma sopa cremosa de mandioca com frango desfiado, denominada “Caldo de Pinto”, receita que Bruno aprendeu com a mãe. “Procuro sempre almoçar e tomar café aqui, o atendimento é excelente e os pratos são muito bem servi-dos”, diz satisfeita.

Já Ronaldo revela que pro-cura os doces. “Já provei diver-sos bolos e tortas, e a minha

preferida é a Torta Mineira, ela é suave e refrescante, fei-ta com abacaxi e não muito doce”. Outra cliente assídua é a sra. Mafalda Giannoti, repre-sentante comercial. Ela afirma que todos os dias almoça no Duo Café. “A comida tem gos-to caseiro, é leve e saborosa. Para a família escolho sempre um bolo especial”, conta.

Sucesso nos negócios - Muito animado, o sócio Odair, acredita que devido ao grande número de frequentadores, será necessário ampliar as ins-talações em breve. “Sob admi-nistração anterior, a casa tinha copa com dois microondas para aquecimentos de sopas congeladas. Quando nos tor-namos proprietários do espaço e demos o nome de Duo Café, decidimos comprar um caldei-rão de 18 litros para preparar a sopa em casa e trazer ainda quente para servir aos clien-tes”. Ele lembra que Bruno pu-nha o caldeirão em um táxi e tomava todos os cuidados para chegar ao estabelecimento com a sopa ainda quente e sa-

borosa. “Em menos de 2 horas vendíamos toda a sopa”, conta.

Esse resultado levou os sócios a ampliarem o cardápio, que conta com pratos quentes, saladas, lanches, bolos, tortas e doces. “Hoje atendemos no café da manhã, no almoço e no café da tarde, visando a satisfa-ção do nosso cliente”.

Por Fabrício Bini

serviço:Duo Café & ComidinhasAvenida São Luis, 187 - Térreo loja 09 - Galeria MetrópoleTel.: (11) 3151-3902 - www.duocafe.com.br Horário: Segunda à Sexta, das 7h30 às 18h.

Saint Peter, uma das especialidade da Casa

Fotos: Francisco Alves