VALS – Definição e atualização de estações ·...

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  • VALS Definio e atualizao de estaes virtuais.

    Autores:

    Verso 0 (Francs): Clio Canerot Verso 1-4 (Portugus): Grard Cochonneau

    Ultima modificao:

    08/03/201109:03:00

    Referncia:

    VALS-Verso 4 (0.99)

    Idioma:

    Portugus

    Paginas: 33

    Ampliao: Usurios do software VALS.

    I. Introduo

    Esse documento destinado aos usurios do software VALS e vem sendo completado aos poucos, de acordo com o desenvolvimento de novas funes de VALS. A seguir, consta a definio de vocabulrio til para compreenso do documento e o uso do software.

    -misso: muitas vezes sinnimo de satlite; porm, em certos casos um satlite pode ser associado com vrias misses: por exemplo, depois do lanamento de Jason, a rbita do Topex/Poseidon foi deslocada, iniciando assim o que VALS considera como uma nova misso de Topex.

    -ciclo: nmero que identifica um perodo durante o qual as medies so identificadas com o mesmo nmero de ciclo; corresponde muitas vezes periodicidade do satlite (ex: 35 dias para ENVISAT, 10 dias para TOPEX).

    -trao: projeo de meia rbita do satlite no solo, entre a latitude mais ao norte e a latitude mais ao sul da trajetria (cada revoluo do satlite ao redor da Terra corresponde a dois traos).

    -rea de estudo: rea geogrfica definida por um ou vrios polgonos em torno da interseo de um trao (ou de vrios traos) com um corpo de gua.

    -estao virtual: srie de medies altimtricas representativas da altura do corpo de gua a cada passagem do satlite equipado com altmetro; uma estao virtual normalmente totalmente includa na rea de estudo que foi utilizada para defini-la.

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  • II. Procedimento para definir uma rea de estudo com o Google Earth

    Antes de iniciar, o usurio precisa saber qual a misso de observao altimtrica que vai ser utilizada, por exemplo: ENVISAT, ou TOPEX/POSEIDON ou JASON2. Para algumas misses possvel obter um mapeamento das trajetrias do satlite projetadas na superfcie da Terra. Para ENVISAT, ERS, TOPEX/POSEIDON e GFO possvel carregar um arquivo reconhecido pelo Google Earth, no site:

    http://www.aviso.oceanobs.com/fr/donnees/boite-a-outils/localiser-une-demi-orbite/index.html

    ou

    http://www.aviso.oceanobs.com/en/data/tools/pass-locator/index.html

    -quando baixar o arquivo que corresponde ao satlite escolhido, o mesmo vai ser visualizado no Google Earth (Figura 1). Se o arquivo no for visualizado, verifique que o Google Earth est instalado no seu computador, execute o Google Earth e abre o arquivo baixado anteriormente (menu Arquivos/Abrir).

    -dar um zoom na regio de interesse at identificar o cruzamento entre o trao e o rio que se deseja estudar (exemplo na figura 2).

    Figura 1: traos da misso Topex/Poseidon em parte da Amrica do Sul

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    http://www.aviso.oceanobs.com/fr/donnees/boite-a-outils/localiser-une-demi-orbite/index.htmlhttp://www.aviso.oceanobs.com/en/data/tools/pass-locator/index.html

  • Figura 2: Interseo trao/rio no Google Earth e definio de uma rea de estudo (polgono de cor amarela e direo do escoamento em verde)

    -delimitar uma rea geogrfica em torno da interseo e definir uma direo principal de escoamento do fluxo de gua na rea de interseo; para tanto:

    *clicar no lado esquerdo do GE em Lugares temporrios e depois em Adicionar e Pasta, escolher o nome da pasta (pode ser o nome do local, ou o cdigo da estao virtual).

    *na pasta criada, clicar em Adicionar polgono e desenhar um polgono ao redor da interseo observando as seguintes recomendaes:

    + a largura do polgono deve ser de alguns quilmetros para levar em conta o deslocamento da interseo entre um ciclo e outro (o satlite nunca passa exatamente na mesma trajetria em ciclos diferentes); isso para no omitir nenhum ciclo j concludo ou no.

    + no limitar o polgono s margens do rio para poder selecionar medies altimtricas em perodo de cheias.

    * preciso tambm informar a direo do rio para projetar os traos na direo perpendicular ao escoamento; para isso clicar em Adicionar Caminho e digitar dois pontos, o primeiro a montante da estao e o segundo a jusante (figura 2).

    Observao: no caso de uma estao virtual numa rea inundada, ou quando o conceito de direo do rio no faz sentido, desenhar um caminho perpendicular ao trao, o que equivale a no fazer projeo durante a utilizao no VALS.

    Uma vez definidos o polgono e a direo do rio, preciso gravar a pasta num arquivo em formato kml ou kmz: clicar com o boto da direita do mouse em cima do nome da pasta, clicar em Salvar lugar como e escolher o diretrio e o nome do arquivo (figura 3).

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  • Figura 3: Salvando a rea de estudo em formato kmz.

    III. Preparao dos dados para processamento pelo VALS

    Antes de utilizar as principais funes de VALS, os dados a serem processados precisam ser importados numa base de dados, chamada de base de dados local (ou numa base de dados centralizada, no caso da ANA), onde sero hierarquizados de acordo com as exigncias do aplicativo.

    Um usurio pode definir vrias bases de dados para separar estudos diferentes por exemplo. Esse procedimento aconselhado porque o gerenciador de base de dados utilizado, por ser simples e no necessitar nenhuma instalao prvia, tem rendimento baixo quando o tamanho da base de dados aumenta. Pode se considerar que uma base de dados local de mais de algumas centenas de Mb vai apresentar tempos de acessos que vo tornar o uso de VALS um pouco lento.

    Dados altimtricos brutos provenientes de vrias fontes podem ser processados pelo VALS. A fase de preparao consiste em :

    -solicitar os arquivos de dados junto s entidades adequadas; a forma de solicitao pode ser diferente de uma misso para outra; o captulo III.1 fornece informaes a respeito;

    -importar numa base de dados local do VALS os arquivos precedentes; vrias funes de importao so disponveis no VALS, cada qual adaptada ao tipo de arquivo a ser importado (ver captulo III.2).

    1) Solicitar dados ao CTOH (extrao automtica de dados de Jason-1, Jason-2 e ENVISAT)

    Conectar-se ao site http://ctoh.legos.obs-mip.fr/products/alongtrack-data/datarequest e selecionar o satlite, a rea e o perodo de dados a serem selecionados bem como os parmetros a serem extrados. A tabela 1 indica quais so os parmetros aconselhados para Jason e ENVISAT.

    4

    http://ctoh.legos.obs-mip.fr/products/alongtrack-data/datarequest

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    Parmetros para JASON2:

    alt alt_20hz lat lat_20hz lon lon_20hz ice_range_20hz_ku model_dry_tropo_corr model_wet_tropo_corr iono_corr_gim_ku range_ku range_20hz_ku sig0_ku sig0_20hz_ku solid_earth_tide pole_tide time time_20hz

    Parmetros para ENVISAT:

    dsr_time_day; dsr_time_sec; dsr_time_microsec; latitude; longitude; alt_cog_ellip; hz18_diff_1hz_alt; ku_band_ocean_range; hz18_ku_band_ocean_range; hz18_ku_ice1; hz18_ku_ice2; mod_dry_tropo_corr; wet_tropo_cls; ion_corr_doris_ku; solid_earth_tide_ht; geocen_pole_tide_ht; hz18_diff_1hz_lat; hz18_diff_1hz_long;

    Tabela 1: lista dos parmetros a serem solicitados para Jason e ENVISAT.

    Os dados so fornecidos para o usurio na forma de arquivos em formato NetCdf num diretrio acessvel por ftp (uma mensagem avisa ao usurio da disponibilidade dos dados).

    2) Solicitar dados ao CTOH (extrao manual de dados de GFO e TOPEX)

    Conectar-se ao site http://ctoh.legos.obs-mip.fr/products/offline-data-request e preencher os campos necessrios. Ao contrrio da forma de solicitao anterior, a extrao no robotizada e necessita uma interveno humana. Quando os dados estiverem prontos o link com o endereo ftp ser enviado ao usurio solicitante.

    O formato dos arquivos fornecidos diferente da extrao automatizada e, para ser compatvel com o VALS, no permite nenhuma tolerncia na escolha dos campos. Portanto a escolha dos campos pelo usurio solicitante deve respeitar exatamente a tabela 1.

    3) Solicitar dados do projeto PISTACH

    O projeto PISTACH :

    Improved Jason-2 altimetry products for Coastal Zones and Continental Waters (PISTACH Project), F. Mercier et al., OSTST Nice November 2008, http://www.aviso.oceanobs.com/fileadmin/documents/OSTST/2008/Mercier_PISTACH.pdf

    disponibiliza dados IGDR de Jason-2 para hidrologia continental no endereo ftp://ftpsedr.cls.fr/pub/oceano/pistach/J2/IGDR/hydro/

    Os arquivos so organizados por ciclos e, dentro de cada ciclo, por trao e podem ser recuperados livremente no endereo ftp indicado acima. Ao contrrio das fontes descritas em 1 e 2, no existe outra forma de seleo dos dados alm do ciclo e do trao; portanto, cada arquivo contm todas as variveis para um ciclo-trao (ou seja, todas as medies sobre as reas emersas de um hemisfrio inteiro).

    http://ctoh.legos.obs-mip.fr/products/offline-data-request

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    IV. Importao dos dados numa base local do VALS

    Existem, no momento, vrias funes do VALS para importar dados altimtricos numa base local; elas so agrupadas em dois sub-menus do menu "Arquivo" :

    -Importao de arquivos NetCdf do CTOH ou de PISTACH

    -Importao de arquivos antigos

    Os captulos IV.3 e IV.4 a seguir descrevem as principais funes de importao que s podem ser acessadas depois de ter aberto (ou criado) uma base de dados compatvel com VALS (captulos IV.1 e IV.2).

    1) Abrir base altimtrica local

    Antes da importao de dados ou da utilizao dos mesmos imprescindvel abrir uma base de dados local. O usurio precisa escolher um diretrio e um nome de arquivo (sem extenso); pode ser o nome de um arquivo que ainda no existe, neste caso, o usurio ser solicitado para confirmar a criao de uma nova base dados. Uma mensagem avisa o usurio quando a abertura da base for concluda.

    2) Conectar uma base de dados central

    A possibilidade de abrir uma base de dados central para acessar os dados a