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RECOMENDAÇÕES BÁSICAS PARA MANUSCRITOS SUBMETIDOS A REVISTAS CIENTÍFICAS NA ÁREA BIOMÉDICA: REDAÇÃO E EDITORAÇÃO PARA PUBLICAÇÕES BIOMÉDICAS (Atualizado em Outubro de 2004) (Traduzido em Novembro de 2005) Comitê Internacional de Editores de Revistas Médicas I. Estabelecimento do Propósito A. Sobre as Recomendações Básicas B. Usuários Potenciais das Recomendações Básicas C. Como Usar as Recomendações Básicas II. Considerações Éticas na Condução e Relato da Pesquisa A. Autoria e Contribuições 1. Autores 2. Colaboradores Citados nos Agradecimentos B. Editoria 1. O Papel do Editor 2. Liberdade Editorial C. “Peer Review” D. Conflitos de Interesse 1. Possíveis Conflitos de Interesse Relacionados aos Compromissos Individuais dos Autores 2. Potenciais Conflitos de Interesse Relacionados ao Financiamento de Projetos 3. Potenciais Conflitos de Interesse Relacionados às Incumbências dos Editores, “Staff” da Revista ou Revisores E. Privacidade e Sigilo 1. Pacientes e Participantes do Estudo 2. Autores e Revisores F. Proteção de Indivíduos e Animais em Pesquisa III. Publicação e Assuntos Editoriais Relacionados à Publicação em Revistas Biomédicas A. Obrigação de Publicar Estudos Negativos B. Correções, Retratação e Retificação Espontânea C. Direitos Autorais D. Publicações Coincidentes 1. Artigos Submetidos Mais de Uma Vez 2. Publicação Redundante 3. Publicação Secundária Aceitável 4. Manuscritos Concorrentes Baseados no Mesmo Estudo a. Diferenças na Análise e Interpretação b. Diferenças nos Métodos ou Resultados Relatados 5. Manuscritos Concorrentes Baseados na Mesma Base de Dados E. Correspondência F. Suplementos, Edições Temáticas e Séries Especiais G. Publicação Eletrônica H. Publicidade I. Revistas Médicas e a Mídia em Geral J. Obrigação de Registrar Experimentos Clínicos IV. Preparação de Manuscritos e Submissão A. Preparando um Manuscrito para Submissão a Uma Revista Biomédica 1. Princípios Gerais e Normas de Exposição a. Princípios Gerais para a Preparação de Manuscritos b. Normas de Exposição para Projetos de Estudos Específicos 2. Página do Título

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RECOMENDAES BSICAS PARA MANUSCRITOS SUBMETIDOS A REVISTAS CIENTIFICAS NA AREA BIOMDICAS : REDAO E EDITORAO PARA PUBLIC

RECOMENDAES BSICAS PARA MANUSCRITOS SUBMETIDOS A REVISTAS CIENTFICAS NA REA BIOMDICA: REDAO E EDITORAO PARA PUBLICAES BIOMDICAS(Atualizado em Outubro de 2004)(Traduzido em Novembro de 2005)Comit Internacional de Editores de Revistas Mdicas

I. Estabelecimento do Propsito

A. Sobre as Recomendaes Bsicas B. Usurios Potenciais das Recomendaes Bsicas C. Como Usar as Recomendaes BsicasII. Consideraes ticas na Conduo e Relato da Pesquisa

A. Autoria e Contribuies

1. Autores

2. Colaboradores Citados nos Agradecimentos B. Editoria

1. O Papel do Editor

2. Liberdade Editorial

C. Peer Review D. Conflitos de Interesse

1. Possveis Conflitos de Interesse Relacionados aos Compromissos Individuais dos Autores 2. Potenciais Conflitos de Interesse Relacionados ao Financiamento de Projetos 3. Potenciais Conflitos de Interesse Relacionados s Incumbncias dos Editores, Staff da Revista ou Revisores E. Privacidade e Sigilo

1. Pacientes e Participantes do Estudo

2. Autores e Revisores

F. Proteo de Indivduos e Animais em PesquisaIII. Publicao e Assuntos Editoriais Relacionados Publicao em Revistas Biomdicas A. Obrigao de Publicar Estudos Negativos

B. Correes, Retratao e Retificao Espontnea C. Direitos Autorais

D. Publicaes Coincidentes

1. Artigos Submetidos Mais de Uma Vez

2. Publicao Redundante

3. Publicao Secundria Aceitvel

4. Manuscritos Concorrentes Baseados no Mesmo Estudo a. Diferenas na Anlise e Interpretao

b. Diferenas nos Mtodos ou Resultados Relatados

5. Manuscritos Concorrentes Baseados na Mesma Base de Dados

E. Correspondncia

F. Suplementos, Edies Temticas e Sries Especiais

G. Publicao Eletrnica

H. Publicidade

I. Revistas Mdicas e a Mdia em Geral

J. Obrigao de Registrar Experimentos Clnicos

IV. Preparao de Manuscritos e Submisso A. Preparando um Manuscrito para Submisso a Uma Revista Biomdica 1. Princpios Gerais e Normas de Exposio a. Princpios Gerais para a Preparao de Manuscritos b. Normas de Exposio para Projetos de Estudos Especficos 2. Pgina do Ttulo

3. Pgina de Notificao de Conflito de Interesse

4. Resumo e Palavras-chave

5. Introduo

6. Mtodos

a. Seleo e Descrio dos Participantes

b. Informaes Tcnicas c. Estatstica

7. Resultados

8. Discusso

9. Referncias

a. Consideraes Gerais Relacionadas s Referncias

b. Estilo e Formato das Referncias

10. Tabelas

11. Ilustraes (Figuras)

12. Legendas para Ilustraes (Figuras)

13. Unidades de Medida

14. Abreviaes e Smbolos

B. Enviando o Manuscrito para a Revista

V. Referncias A. Referncias Citadas neste Documento

B. Outras Fontes de Informao Relacionadas s Revistas BiomdicasVI. Sobre o Comit Internacional de Editores de Revistas MdicasVII. Autores das Recomendaes Bsicas para Manuscritos Submetidos s Revistas BiomdicasVIII. Uso, Distribuio e Traduo das Recomendaes BsicasIX. InformaesI. ESTABELECIMENTO DO PROPSITOI.A. Sobre as Recomendaes BsicasUm pequeno grupo de editores de revistas mdicas gerais reuniram-se informalmente em Vancouver, Columbia Britnica, em 1978, para estabelecer normas para o formato dos manuscritos submetidos s suas revistas. O grupo ficou conhecido como o Grupo Vancouver. Suas recomendaes para manuscritos, incluindo os formatos para referncias bibliogrficas desenvolvidos pela Biblioteca Nacional de Medicina, foram publicadas pela primeira vez em 1979. O Grupo Vancouver se expandiu e se transformou no Comit Internacional de Editores de Revistas Mdicas (CIERM), que se rene anualmente. O CIERM tem gradualmente ampliado sua rea para incluir princpios ticos relacionados publicao em revistas biomdicas.O CIERM tem produzido mltiplas edies das Recomendaes Bsicas para Manuscritos Submetidos s Revistas Biomdicas. Ao longo dos anos, tm surgido questes que vo alm da preparao do manuscrito, resultando no desenvolvimento de um nmero de recomendaes especificas sobre poltica editorial. O documento inteiro das Recomendaes Bsicas foi revisado em 1997; as sees foram atualizadas em maio de 1999 e maio de 2000. Em maio de 2001, o CIERM revisou as sees relacionadas a potencias conflitos de interesse. Em 2003, o comit revisou e reorganizou o documento inteiro e incorporou as Recomendaes ao texto. O comit preparou esta reviso em 2004. O contedo completo das Recomendaes Bsicas para Manuscritos Submetidos a Revistas Biomdicas pode ser reproduzido para fins educacionais e no-lucrativos, sem levar em considerao os direitos autorais; o comit incentiva a distribuio do material.As revistas que concordarem em usar as Recomendaes Bsicas so incentivadas a incluir em suas instrues aos autores que suas exigncias esto de acordo com as Recomendaes Bsicas e a citar esta verso.I.B. Usurios Potenciais das Recomendaes BsicasO CIERM criou as Recomendaes Bsicas, em primeiro lugar, para ajudar os autores e editores em suas tarefas mtuas de criar e distribuir relatrios de estudos biomdicos precisos, claros e de fcil acesso. As sees iniciais tratam dos princpios ticos relacionados ao processo de avaliao, aperfeioamento e publicao de manuscritos em revistas biomdicas e das relaes entre editores e autores, revisores, e a mdia. As ltimas sees tratam de aspectos mais tcnicos de preparao e submisso de manuscritos. O CIERM acredita que o documento inteiro seja importante para os interesses de ambos, autores e editores.As Recomendaes Bsicas podem fornecer muitas idias teis para o processo de autoria e editorao biomdica para revisores, editores, mdia, pacientes e suas famlias, e leitores em geral.I.C. Como Usar as Recomendaes BsicasAs Recomendaes Bsicas estabelecem princpios ticos de conduta e relato da pesquisa e fornecem recomendaes relacionadas a elementos especficos de edio e escrita. Estas recomendaes so amplamente baseadas na experincia compartilhada de um nmero moderado de editores e autores, coletada ao longo de vrios anos, em vez de resultados de investigao metdica e planejada que tenta ser baseada em evidncias. Sempre que possvel, as recomendaes so acompanhadas por uma razo que as justifique; assim sendo, o documento serve a uma proposta educacional.Os autores acharo til seguir as recomendaes neste documento sempre que possvel pois, como descrito nas explicaes, fazer isto melhora a qualidade e a clareza dos textos em manuscritos submetidos a qualquer revista, assim como a facilidade de editorao. Ao mesmo tempo, toda revista tem requerimentos editoriais especialmente adequados a seus propsitos. Os autores, portanto, precisam se familiarizar com as instrues especficas aos autores publicadas pela revista que eles escolheram para seu manuscrito por exemplo, os tpicos apropriados para aquela revista e os tipos de trabalhos que podem ser submetidos (por exemplo, artigos originais, revises, ou relatos de casos) e devem seguir estas instrues. A Biblioteca Mulford da Faculdade de Medicina de Ohio mantm um til compndio de instrues aos autores no site www.mco.edu/lib/instr/libinsta.html.II. CONSIDERAES TICAS NA CONDUO E RELATO DA PESQUISAII.A. Autoria e Contribuies

II.A.1. Autores

Um autor geralmente considerado como aquele que tem feito importantes contribuies intelectuais para um estudo publicado, e a autoria biomdica continua tendo importantes implicaes acadmicas, sociais e financeiras. (1) No passado, os leitores raramente eram informados sobre as contribuies daqueles listados como autores e nos agradecimentos. (2) Algumas revistas cientficas agora solicitam e publicam informaes sobre as contribuies de cada pessoa citada como tendo participado num estudo submetido, ao menos para pesquisa original. Os editores so fortemente encorajados a desenvolver e implementar uma poltica de contribuio, assim como uma poltica para a identificao de quem o responsvel pela integridade do trabalho como um todo.Enquanto as polticas de contribuio e responsabilidade obviamente removem muito da ambigidade em torno das contribuies, elas deixam sem soluo a questo da quantidade e qualidade da contribuio que qualifica a autoria. O Comit Internacional de Editores de Revistas Mdicas tem recomendado os seguintes critrios para autoria; estes critrios ainda so apropriados para aquelas revistas que distinguem autores de outros colaboradores. Os crditos de autoria devem ser baseados em 1) contribuies importantes para concepo e delineamento, ou obteno dos dados, ou anlise e interpretao dos dados; 2) esboo do artigo ou reviso crtica de contedo intelectual importante; e 3) aprovao final da verso que ser publicada. Os autores devem observar as condies 1, 2 e 3. Quando um grupo grande de diversos centros conduz o trabalho, o grupo deve identificar os indivduos que assumem responsabilidade direta pelo manuscrito (3). Estes indivduos devem preencher completamente os requisitos para autoria definidos acima e os editores pediro a estes autores para que completem formulrios especficos da revista sobre autoria e conflito de interesse. Ao submeter um manuscrito de um grupo de autores, o autor correspondente deve indicar claramente a citao escolhida e deve identificar claramente todos os autores individuais bem como o nome do grupo. As revistas cientficas geralmente listaro outros membros do grupo nos agradecimentos. A Biblioteca Nacional de Medicina indexa o nome do grupo e os nomes dos indivduos que o grupo tem identificado como sendo diretamente responsveis pelo manuscrito. Obteno de fundos, coleta de dados, ou superviso geral do grupo de pesquisa apenas, no justifica a autoria.

Todas as pessoas designadas como autores devem ser qualificadas para autoria, e todas aquelas que so qualificadas devem ser includas na lista de autores.

Cada autor deve ter participado suficientemente no trabalho para se responsabilizar publicamente por partes significativas do contedo.

Algumas revistas cientficas agora tambm exigem que um ou mais autores, citados como responsveis sejam identificados como pessoas que se responsabilizaram pela integridade do trabalho como um todo, desde o incio at a publicao do artigo, e publicam esta informao.

Cada vez mais, a autoria de experimentos de diversos centros atribuda a um grupo. Todos os membros do grupo que so nomeados como autores devem ir ao encontro dos critrios citados acima para autoria.

A ordem de autoria na elaborao da lista de autores deve ser uma deciso conjunta dos co-autores. Os autores devem estar preparados para explicar a ordem em que os autores so listados.

II.A.2. Colaboradores Citados nos AgradecimentosTodos os colaboradores que no cumprirem os critrios para autoria devem ser citados na seo dos Agradecimentos. Exemplos daqueles que podem ser agradecidos incluem uma pessoa que forneceu assistncia puramente tcnica, assistncia na escrita, ou o chefe de um departamento que forneceu apenas um apoio geral. Apoios financeiro e material tambm devem ser citados.Grupos de pessoas que tm contribudo materialmente com o trabalho, mas cujas contribuies no justificam a autoria, podem ser citados sob um tpico tal como pesquisadores clnicos ou participantes, e suas funes e contribuies devem ser descritas por exemplo, participaram como conselheiros cientficos, revisaram criticamente a proposta de estudo, coletaram os dados, ou forneceram e cuidaram dos pacientes do estudo.Visto que alguns leitores podem inferir seus endossos dos dados e concluses, todas as pessoas devem fornecer uma permisso por escrito para serem citadas.

II.B. EditoriaII.B.1. O Papel do Editor

O editor de uma revista cientfica a pessoa responsvel pelo seu contedo total. Proprietrios e editores de revistas mdicas tm uma tarefa em comum - a publicao de uma revista interessante e confivel, produzida com o devido respeito aos objetivos estabelecidos pela revista e aos custos. As funes dos proprietrios e editores, entretanto, so diferentes. Os proprietrios tm o direito de apontar e despedir os editores e tomar decises comerciais importantes nas quais os editores devem estar totalmente envolvidos. Os editores devem ter autoridade total para determinar o contedo editorial da revista. Este conceito de liberdade editorial deve ser resolutamente defendido pelos editores, mesmo que isto signifique colocar sua posio em risco. Para garantir esta liberdade na prtica, o editor deve ter acesso direto ao nvel mais alto de domnio.Os editores de revistas mdicas devem ter um contrato que estabelea claramente seus direitos e deveres alm dos termos gerais da nomeao, e que defina mecanismos para resoluo de conflitos.

Um conselho editorial independente pode ser til para auxiliar o editor a estabelecer e manter a poltica editorial.II.B.2. Liberdade Editorial

O CIERM adota a definio de liberdade editorial da Associao Mundial de Editores Mdicos (http://www.wame.org/wamestmt.htm). Tal definio afirma que a liberdade ou independncia editorial o conceito de que editores-chefes devem ter total autoridade sobre o contedo editorial de suas revistas. Os proprietrios de revistas cientficas no devem interferir na avaliao, seleo ou edio de artigos individuais, tanto diretamente ou pela criao de um ambiente que fortemente influencie decises. Os editores devem basear suas decises na validade do trabalho e em sua importncia para os leitores da revista, e no no sucesso comercial da revista. Os editores devem ser livres para expressar vises crticas mas responsveis sobre todos os aspectos da medicina, sem medo da crtica, mesmo que estes pontos de vista possam divergir dos objetivos comerciais da editora. Os editores e as organizaes de editores tm a obrigao de apoiar o conceito de liberdade editorial e direcionar as principais transgresses desta liberdade para a ateno das comunidades mdicas, acadmicas e leigas internacionais.II.C. Peer ReviewA avaliao imparcial, independente e crtica uma parte intrnseca de todo trabalho acadmico, incluindo o processo cientfico. Peer review uma avaliao crtica dos manuscritos submetidos a revistas cientficas por especialistas que no fazem parte do corpo editorial. A peer review pode ser vista como uma importante extenso do processo cientfico. Embora seu real valor tenha sido pouco estudado e amplamente debatido (4), a peer review ajuda o editor a decidir quais manuscritos so adequados para sua revista, e ajuda autores e editores em seus esforos para melhorar a qualidade do seu trabalho. Uma revista cientfica peer-reviewed aquela que submete a maioria de seus artigos de pesquisa publicados a reviso externa. O nmero e tipo de manuscritos enviados para reviso, o nmero de revisores, os procedimentos de reviso, e o aproveitamento das opinies dos revisores podem variar. Visando transparncia, cada revista cientifica deve divulgar suas polticas nas instrues aos autores.II.D. Conflitos de InteresseA confiana pblica no processo de peer review e a credibilidade dos artigos publicados dependem, em parte, de como so resolvidos os conflitos de interesse durante a escrita, reviso, e deciso editorial. O conflito de interesse existe quando um autor (ou a instituio do autor), um revisor, ou um editor tem relaes pessoais ou financeiras que influenciam inadequadamente suas aes (tais relaes tambm so conhecidas como comprometimentos duplos, interesses conflitantes). Estas relaes variam desde aquelas com potencial desprezvel at aquelas com grande potencial para influenciar um julgamento, e nem todas as relaes representam um verdadeiro conflito de interesse. O potencial para o conflito de interesse pode existir se um indivduo acredita ou no que a relao afeta seu julgamento cientfico. Relaes financeiras (como emprego, consultoria, posse de aes, honorrios, opinio remunerada de especialista) so os conflitos de interesse mais facilmente identificveis e mais provveis de prejudicar a credibilidade da revista, dos autores, e da cincia propriamente dita. No entanto, os conflitos podem ocorrer por outras razes, como relaes pessoais, competio acadmica, e predileo intelectual.Todos os participantes no processo de peer review e publicao devem revelar todas as relaes que poderiam ser vistas como um conflito de interesse em potencial. A revelao destas relaes tambm importante com relao aos editoriais e artigos de reviso, pois pode ser mais difcil de se detectar pr-julgamentos nestes tipos de publicaes do que em relatos de pesquisa original. Os editores podem usar a informao revelada no conflito de interesse e declaraes de interesse financeiro como base para decises editoriais. Os editores devem publicar esta informao se eles a considerarem importante para o julgamento do manuscrito.II.D.1. Possveis Conflitos de Interesse Relacionados aos Compromissos Individuais dos AutoresQuando os autores submetem um manuscrito, um artigo ou uma carta, eles so responsveis pela divulgao de toda relao pessoal ou financeira que possa influenciar injustamente seu trabalho. Para evitar ambigidade, os autores devem definir claramente se os conflitos realmente existem. Os autores devem fazer isso no manuscrito, numa pgina de notificao sobre conflito de interesse logo aps a pgina do ttulo, fornecendo detalhes adicionais, se necessrio, numa carta de encaminhamento que acompanha o manuscrito. (Ver Seo IV.A.3. Pgina de Notificao de Conflito de Interesse).Os pesquisadores devem revelar os conflitos em potencial para participantes no estudo e devem declarar no manuscrito se assim o fizeram.

Os editores tambm precisam decidir quando publicar as informaes reveladas pelos autores sobre conflitos. Se houver dvida, melhor optar pela publicao.II.D.2. Potenciais Conflitos de Interesse Relacionados ao Financiamento de Projetos

Cada vez mais, estudos individuais recebem financiamento de empresas comerciais, de fundaes privadas e do governo. As condies deste financiamento tm o potencial para influenciar, e sob outros aspectos, depreciar a pesquisa.

Os cientistas tm uma obrigao tica de submeter resultados de pesquisa confiveis para publicao. Alm disso, como pessoas diretamente responsveis por seu trabalho, os pesquisadores no devem aceitar acordos que interfiram em seu acesso aos dados e em sua habilidade para analis-los independentemente, para preparar manuscritos e para public-los. Os autores devem descrever o papel do(s) financiador(es) do estudo, se houver, no delineamento do estudo; na coleta, anlise e interpretao dos dados; na escrita do relatrio; e na deciso de submeter o relatrio para publicao. Se a fonte de financiamento no tiver tais envolvimentos, os autores devem comunicar. Parcialidades potencialmente apresentadas quando os financiadores esto diretamente envolvidos na pesquisa so anlogas s parcialidades metodolgicas de outras fontes. Algumas revistas cientficas, portanto, escolhem incluir informaes sobre o envolvimento do financiador na seo dos Mtodos.Os editores podem requisitar que os autores de um estudo financiado por uma agncia com interesse em patentear ou lucrativo no resultado final assinem uma declarao como: Eu tive total acesso a todos os dados neste estudo e me responsabilizo completamente pela integridade dos dados e exatido da anlise dos dados. Os editores devem ser estimulados a revisar as cpias do protocolo e/ou contratos associados a estudos especficos do projeto antes de aceitarem tais estudos para publicao. O editor pode optar por no considerar um artigo se o financiador tiver requerido o controle sobre o direito do autor de publicar.

II.D.3. Potenciais Conflitos de Interesse Relacionados s Incumbncias dos Editores, Staff da Revista, ou RevisoresOs editores devem evitar selecionar peer reviewers externos com evidente conflito de interesse em potencial, por exemplo, aqueles que trabalham no mesmo departamento ou instituio de qualquer um dos autores. Muitas vezes, os autores fornecem aos editores nomes de pessoas que no deveriam ser convidadas a revisar um manuscrito por causa de conflitos de interesse em potencial, principalmente de ordem profissional. Quando possvel, os autores devem ser convidados a explicar ou justificar seus interesses; esta informao importante ao editor na deciso de aceitar ou no o pedido dos autores.Os revisores devem revelar aos editores quaisquer conflitos de interesse que possam influenciar suas opinies sobre o manuscrito, e devem considerar-se desqualificados para revisar manuscritos especficos se acharem conveniente. Como no caso de autores, o silncio por parte dos revisores em relao a conflitos em potencial pode significar que tais conflitos existem e eles no tm conseguido revel-los, ou que no existem conflitos. Os revisores, portanto, tambm devem ser convidados a declarar explicitamente se existem ou no conflitos. Os revisores no devem utilizar o conhecimento do trabalho, antes de sua publicao, para promover seus prprios interesses. Editores que tomam decises finais sobre manuscritos no devem ter nenhum envolvimento pessoal, profissional ou financeiro em qualquer um dos assuntos que eles poderiam julgar. Outros membros do corpo editorial, se participantes de decises editoriais, devem fornecer aos editores uma descrio atual de seus interesses financeiros (uma vez que poderiam estar relacionados a julgamentos editoriais) e absterem-se de qualquer deciso onde houver um conflito de interesse. O corpo editorial no deve utilizar informaes obtidas atravs do trabalho com manuscritos para benefcio prprio. Os editores devem publicar relatrios elucidativos regulares sobre conflitos de interesse em potencial relacionados s incumbncias do corpo editorial.II.E. Privacidade e Sigilo

II.E.1. Pacientes e Participantes do Estudo

Pacientes tm direito privacidade, o qual no deve ser infringido sem consentimento explcito. Informaes sobre a identidade, incluindo nomes de pacientes, suas iniciais, ou nmeros de pronturio no devem ser publicadas em descries, fotografias e genealogias, a no ser que a informao seja essencial aos objetivos cientficos e o paciente (ou responsvel) fornea um consentimento por escrito para publicao. Consentimento explicito para este propsito requer que o manuscrito a ser publicado seja mostrado a um paciente identificvel.Detalhes que possam levar identificao devem ser omitidos se no forem essenciais. Total anonimato difcil de se alcanar, e o consentimento explcito deve ser obtido se houver qualquer dvida. Por exemplo, encobrir a regio dos olhos em fotografias de pacientes uma proteo insuficiente de anonimato. Se caractersticas reconhecveis forem alteradas para proteger o anonimato, tais como genealogias, os autores devem garantir que as alteraes no distoram o significado cientfico e os editores tambm devem assim proceder.O requerimento para consentimento explcito deve ser includo nas instrues aos autores da revista. Quando houver obteno de consentimento explcito, este deve ser indicado no artigo publicado.

II.E.2. Autores e Revisores

Os manuscritos devem ser revisados respeitando o sigilo do autor. Ao submeter seus manuscritos para reviso, os autores confiam aos editores os resultados de seu trabalho cientfico e esforo criativo, dos quais dependem sua reputao e carreira. Os direitos dos autores podem ser violados com a divulgao dos detalhes confidenciais sobre a reviso de seus manuscritos. Os revisores tambm tm direito ao sigilo, o qual deve ser respeitado pelo editor. O sigilo pode ser quebrado se desonestidade ou fraude for alegada, mas do contrrio deve ser respeitado.Os editores no devem divulgar informaes sobre manuscritos (incluindo seu recebimento, contedo, status no processo de reviso, anlise do revisor, ou destino definitivo) para ningum alm dos autores e revisores. Isto inclui pedidos para uso dos materiais para procedimentos legais.Os editores devem deixar claro a seus revisores que os manuscritos enviados para reviso so informaes privilegiadas e propriedade privada dos autores. Portanto, revisores e membros do corpo editorial devem respeitar os direitos dos autores, no discutindo abertamente o trabalho dos autores ou apropriando-se de suas idias antes do manuscrito ser publicado. Os revisores no devem ter permisso para fazer cpias do manuscrito para seus arquivos pessoais e devem ser proibidos de compartilh-lo com outros, exceto com a permisso do editor. Os revisores devem devolver ou destruir as cpias do manuscrito aps entregar seus pareceres. Os editores no devem guardar cpias de manuscritos rejeitados.

Os comentrios do revisor no devem ser publicados ou revelados sem a permisso do revisor, do autor e do editor.

As opinies diferem quanto ao fato de os revisores permanecerem annimos. Os autores devem consultar as informaes aos autores da revista que eles escolheram para saber se as revises so annimas. Quando os comentrios no estiverem assinados, a identidade do revisor no deve ser revelada ao autor ou a qualquer outra pessoa sem a permisso do revisor.

Algumas revistas cientficas publicam os comentrios dos revisores junto com o manuscrito. Tal procedimento no deve ser adotado sem o consentimento dos autores e revisores. Entretanto, os comentrios dos revisores devem ser enviados a outros revisores do mesmo manuscrito, o que ajuda os revisores a ter conhecimento sobre o processo de reviso, e os revisores podem ser notificados da deciso do editor.II.F. Proteo de Indivduos e Animais em PesquisaAo relatar experimentos com indivduos, os autores devem indicar se os procedimentos seguidos estavam de acordo com os padres ticos do comit responsvel por experimentao humana (institucional ou nacional) e com a Declarao de Helsinki de 1975, revisada em 2000 (5). Se houver dvida quanto ao fato de a pesquisa ter sido conduzida de acordo com a Declarao de Helsinki ou no, os autores devem explicar as razes para sua abordagem, e demonstrar que o corpo de reviso institucional aprovou explicitamente os aspectos duvidosos do estudo. Ao relatar experimentos com animais, os autores devem indicar se o guia nacional e institucional para uso e cuidados com animais de laboratrio foi seguido.

III. PUBLICAO E ASSUNTOS EDITORIAIS RELACIONADOS PUBLICAO EM REVISTAS BIOMDICASIII.A. Obrigao de Publicar Estudos Negativos

Os editores devem considerar seriamente para publicao qualquer estudo feito cuidadosamente sobre uma questo importante e relevante a seus leitores, sendo os resultados negativos (ou seja, a hiptese nula pode ser aceita) ou positivos (ou seja, a hiptese nula pode ser rejeitada). Falhas na submisso e publicao de estudos negativos, em particular, contribuem para o preconceito publicao. Muitos estudos que parecem ser negativos so, na verdade, inconclusos; a publicao de estudos inconclusos problemtica, uma vez que eles pouco adicionam ao conhecimento biomdico e consomem os recursos da revista. A Biblioteca Cochrane pode se interessar em publicar experimentos inconclusos (www.cochrane.org).

III.B. Correes, Retratao e Retificao EspontneaOs editores devem assumir inicialmente que os autores esto relatando trabalhos baseados em observaes reais. No entanto, dois tipos de dificuldade podem surgir.

Primeiro, podem ser notados erros em artigos publicados que requerem a publicao de uma correo ou errata de parte do trabalho. As correes devem aparecer numa pgina numerada, ser listadas na pgina dos contedos, incluir a citao original completa, e apresentar um link para o artigo original e vice-versa, se on-line. concebvel que um erro possa ser to srio a ponto de invalidar o trabalho por inteiro, mas isto improvvel e deve ser resolvido por editores e autores individualmente. Tal erro no deve ser confundido com inexatides trazidas tona pelo surgimento de novas informaes cientficas no desenrolar da pesquisa. Tal fato no requer correes ou retrataes.O segundo tipo de dificuldade a fraude cientfica. Se houver qualquer duvida substancial sobre a honestidade ou integridade do trabalho, tanto submetido como publicado, responsabilidade do editor assegurar que a questo seja acompanhada adequadamente, geralmente pela instituio financiadora dos autores. Entretanto, normalmente no tarefa de editores conduzir uma investigao completa ou fazer uma determinao, tal responsabilidade da instituio onde o trabalho foi realizado ou da agncia financiadora. O editor deve ser prontamente informado da deciso final, e se um artigo fraudulento tiver sido publicado, a revista deve publicar uma retratao. Se este mtodo de investigao no resultar numa concluso satisfatria, o editor pode escolher conduzir sua prpria investigao. Como uma alternativa retratao, o editor pode escolher publicar uma retificao espontnea sobre aspectos da conduta ou integridade do trabalho.A retratao ou a retificao espontnea deve aparecer numa pgina numerada numa seo importante da revista impressa bem como na verso on-line, ser listada na pgina dos contedos e incluir em seu cabealho o ttulo do artigo original. No deve ser simplesmente uma carta ao editor. O ideal seria que o primeiro autor fosse o mesmo na retratao e no artigo, embora sob certas circunstncias o editor pode aceitar retratao de outras pessoas responsveis. O texto da retratao deve explicar por que o artigo est sendo retratado e incluir uma referncia da citao original completa.

A validade de um trabalho anterior realizado pelo autor de um artigo fraudulento no pode ser aceita sem antes ser checada. Os editores podem pedir que a instituio do autor assegure a validade de trabalhos anteriores publicados em suas revistas ou retrat-los. Se isto no for feito, os editores podem optar por publicar uma comunicao expressando preocupao sobre a validade do trabalho publicado anteriormente ser incerta.III.C. Direitos Autorais

Muitas revistas biomdicas pedem que os autores cedam os direitos autorais revista. Entretanto, um nmero crescente de revistas de acesso aberto no requer que os autores cedam os direitos autorais revista. Os editores devem deixar clara sua posio em relao cesso de direitos autorais para autores e outros que possam se interessar em usar o contedo editorial de sua revista. O status dos direitos autorais de artigos numa determinada revista cientfica pode variar: a alguns contedos no so assegurados os direitos autorais (artigos escritos por funcionrios dos Estados Unidos e outros governos no decorrer de seu trabalho, por exemplo); editores podem concordar em abrir mo de direitos autorais sobre outros; ainda, outros podem estar protegidos sob direitos seriais (ou seja, permitido o uso em publicaes que no sejam revistas cientficas, incluindo publicaes eletrnicas).III.D. Publicaes Coincidentes

III.D.1. Artigos Submetidos Mais de Uma Vez

A maioria das revistas biomdicas no considerar manuscritos que estejam sendo simultaneamente avaliados por outras revistas. Entre as principais consideraes que tm levado a esta poltica esto: 1) o potencial para disputa quando duas (ou mais) revistas reivindicam o direito de publicar um manuscrito que foi simultaneamente submetido a mais de uma revista; e 2) a possibilidade de que duas ou mais revistas faro, sem saber e desnecessariamente, o trabalho de peer review e edio do mesmo manuscrito, e publicaro o mesmo artigo.

No entanto, editores de diferentes revistas podem decidir por publicar conjuntamente ou simultaneamente um artigo se eles acreditarem que fazer isto o melhor para a sade pblica.

III.D.2. Publicao Redundante

Publicao redundante (ou duplicada) a publicao de um artigo que coincide substancialmente com outro j publicado em mdia impressa ou eletrnica.

Leitores de peridicos de fonte primria, impressos ou eletrnicos, merecem poder acreditar que o que eles esto lendo original, a menos que haja uma declarao clara de que o artigo est sendo republicado por escolha do autor e do editor. As bases desta posio so leis de direitos autorais internacionais, conduta tica, e uso apropriado de recursos financeiros. Publicao duplicada de pesquisa original particularmente problemtica, uma vez que pode resultar em contagem dupla negligente dos resultados de um nico estudo, levando distoro dos dados disponveis.A maioria das revistas cientficas no deseja receber artigos sobre um trabalho que j tenha sido relatado em grande parte num artigo publicado ou que esteja contido num outro artigo que tenha sido submetido ou aceito para publicao em qualquer outro lugar, em mdia impressa ou eletrnica. Esta poltica no impede a revista de considerar um artigo que tenha sido rejeitado por outra revista, ou um relato completo que segue a publicao de um relato preliminar, tal como um resumo ou pster exibido em encontro profissional. Tambm no impede que a revista considere um artigo que tenha sido apresentado num encontro cientfico mas no publicado na ntegra ou que esteja sendo avaliado para publicao em anais ou formatos semelhantes. Relatos impressos de encontros agendados geralmente no sero considerados como quebra desta regra, mas dados adicionais ou cpias de tabelas e ilustraes no devem estender tais relatos.Ao submeter um artigo, o autor deve sempre fazer uma declarao completa ao editor sobre todas as submisses e relatos anteriores que possam ser considerados como publicao redundante ou duplicada do mesmo trabalho ou de um muito semelhante. O autor responsvel deve alertar o editor se o manuscrito inclui assuntos sobre os quais os autores tenham publicado um relato anterior ou tenham submetido um relato relacionado a outra publicao. Qualquer um destes relatos deve citar e ser citado no novo artigo. Cpias de tal material devem ser includas com o artigo submetido para ajudar o editor a decidir como lidar com o problema.Caso haja uma publicao redundante ou duplicada, e se isto ocorrer sem tal notificao, os autores devem esperar que uma ao editorial seja realizada. Espera-se pelo menos a rejeio imediata do manuscrito. Se o editor no estiver ciente das violaes e o artigo j tiver sido publicado, ento o aviso sobre publicao redundante ou duplicada provavelmente ser publicado com ou sem a explicao ou aprovao do autor.Relato preliminar de informaes cientficas, descritas num artigo ou carta ao editor que tenha sido aceita mas ainda no publicada, mdia pblica, agncias governamentais ou produtores viola a poltica de muitas revistas cientficas. Tal relato pode ser justificado quando o artigo ou carta ao editor descrever importantes avanos teraputicos ou riscos sade pblica, tais como srios efeitos adversos de drogas, vacinas, outros produtos biolgicos, aparelhos medicinais, ou doenas narrveis. Este relato no deve prejudicar a publicao, mas deve ser discutido e combinado com os editores anteriormente.

III.D.3. Publicao Secundria Aceitvel

Certos tipos de artigos, como normas produzidas por agncias governamentais e organizaes profissionais, podem precisar atingir a maior audincia possvel. Por exemplo, algumas vezes os editores escolhem publicar deliberadamente um material que tambm est sendo publicado em outras revistas, com a concordncia dos autores e editores destas outras revistas. Publicao secundria, por vrias outras razes, na mesma ou em outra lngua, especialmente em outros pases, justificvel e pode ser benfica desde que todas as seguintes condies forem cumpridas.

1- Os autores receberam aprovao dos editores de ambas as revistas; o editor interessado na publicao secundria deve ter uma fotocpia, separata, ou manuscrito da primeira verso.2- A prioridade da publicao primria respeitada por um intervalo de publicao de ao menos uma semana (a no ser que especificamente negociado de outra maneira por ambos editores).

3- O artigo para publicao secundria direcionado a um grupo de leitores diferente; uma verso reduzida poderia ser suficiente.

4- A verso secundria reflete fielmente os dados e interpretaes da primeira verso.5- O rodap na pgina de ttulo da verso secundria informa aos leitores, pares, e agncias de documentao que o artigo foi publicado na ntegra ou em parte e menciona a primeira referncia. Esse seria um rodap apropriado: Este artigo baseado num estudo anteriormente publicado em (ttulo da revista com referncia completa).

A permisso para tal publicao secundria deve ser gratuita.

6- O ttulo da publicao secundria deve indicar que se trata de uma publicao secundria (republicao completa, republicao reduzida, traduo completa, ou traduo reduzida) de uma publicao primria. importante notar que a Biblioteca Nacional de Medicina no considera tradues como republicaes, e no cita ou indexa tradues quando o artigo original foi publicado em uma revista indexada na MEDLINE.III.D.4. Manuscritos Concorrentes Baseados no Mesmo EstudoPublicao de manuscritos para propagar disputas de co-investigadores pode desperdiar espao da revista e confundir os leitores. Por outro lado, se editores conscientemente publicarem um manuscrito escrito por apenas alguns de um time colaborador, eles poderiam estar negando ao resto do time seus direitos legtimos de co-autoria; eles tambm poderiam estar negando aos leitores da revista o acesso a diferenas de opinies autnticas sobre a interpretao de um estudo.

Dois tipos de submisso concorrente podem ser considerados: submisses por colaboradores que discordam da anlise e interpretao de seu estudo, e submisses por colaboradores que discordam a respeito dos fatos e dados que deveriam ser relatados.

Colocando de lado a questo no resolvida da posse dos dados, as seguintes observaes gerais podem ajudar os editores e outros a lidarem com estes problemas.

III.D.4.a. Diferenas na Anlise e Interpretao

Se a disputa centra-se na anlise ou interpretao dos dados, os autores devem submeter um manuscrito que apresente claramente ambas as verses. A diferena de opinio deve ser explicada numa carta de encaminhamento. O processo normal de reviso editorial e pelos pares do manuscrito pode ajudar os autores a resolver suas divergncias em relao anlise ou interpretao.

Se a disputa no puder ser resolvida e o estudo merecer a publicao, ambas as verses devem ser publicadas. As opes incluem publicar dois artigos sobre o mesmo estudo, ou um nico artigo com duas anlises ou interpretaes. Nestes casos, seria apropriado ao editor publicar uma declarao descrevendo em linhas gerais a divergncia e o envolvimento da revista em tentativas de solucion-la.

III.D.4.b. Diferenas nos Mtodos ou Resultados Relatados

Se a disputa centra-se em opinies diferentes sobre o que realmente foi feito ou observado durante o estudo, o editor da revista deve recusar a publicao at que o problema seja sanado. No se pode esperar que a peer review resolva tais problemas. Se houver alegaes de desonestidade ou fraude, os editores devem informar s devidas autoridades; ou os autores devem ser notificados da inteno de um editor em relatar uma suspeita de conduta imprpria de pesquisa.III.D.5. Manuscritos Concorrentes Baseados na Mesma Base de Dados

Algumas vezes, editores recebem manuscritos de grupos de pesquisa separados que tm analisado o mesmo conjunto de dados, por exemplo, de uma base de dados pblica. Os manuscritos podem diferir quanto a seus mtodos analticos, concluses, ou ambos. Cada manuscrito deve ser considerado separadamente. Onde interpretaes dos mesmos dados forem muito semelhantes, sensato, mas no necessrio, aos editores dar preferncia ao manuscrito recebido antes. No entanto, a avaliao editorial de submisses mltiplas pode ser justificada nesta circunstncia, e pode at haver uma boa razo para publicar mais de um manuscrito, porque diferentes abordagens analticas podem ser complementares e igualmente vlidas.III.E. Correspondncia

As revistas biomdicas devem oferecer a seus leitores um mecanismo para submisso de comentrios, questes ou crticas sobre artigos publicados, bem como breves relatrios e comentrios no relacionados a artigos previamente publicados. Isto provavelmente, mas no necessariamente, ser uma seo ou coluna de correspondncia. Aos autores de artigos discutidos em correspondncia deve ser dada a oportunidade para responder, preferencialmente no mesmo nmero em que a correspondncia original aparecer. Os autores de correspondncia devem ser solicitados a declarar quaisquer interesses concorrentes ou conflitantes.Uma carta publicada pode sofrer alteraes com relao ao seu tamanho, correo gramatical, e estilo da revista. Alternativamente, os editores podem escolher publicar uma carta no editada com relao ao tamanho e estilo, como por exemplo em sees de resposta rpida na Internet; a revista deve declarar sua prtica editorial com relao a isto. Os autores devem aprovar mudanas editoriais que alterem o significado ou tom de uma carta ou resposta.

Embora os editores tenham a regalia de separar o material de correspondncia que for irrelevante, desinteressante, ou no convincente, eles tm a responsabilidade de permitir que uma srie de opinies seja expressa. A coluna de correspondncia no deve ser usada apenas para promover o ponto de vista da revista ou do editor. Em todos os casos, os editores devem fazer um esforo para evitar declaraes indelicadas, imprecisas ou difamatrias, e no devem permitir discusses pessoais com a inteno de desconsiderar opinies ou achados.Para assegurar a imparcialidade e manter a correspondncia dentro das propores viveis, as revistas podem querer estabelecer limites para responder a artigos e correspondncias e para debater sobre um tpico determinado. As revistas tambm devem decidir se elas notificaro os autores sobre quando uma correspondncia sobre seu trabalho publicado aparecer na seo de resposta rpida ou padro. As revistas tambm devem estabelecer uma poltica com relao ao arquivamento de correspondncias no editadas que aparecem on-line. Estas polticas devem ser publicadas tanto na verso impressa como na verso eletrnica da revista.

III.F. Suplementos, Edies Temticas e Sries EspeciaisSuplementos so conjuntos de artigos que tratam de assuntos ou tpicos relacionados; so publicados numa edio separada da revista ou como parte de uma edio regular, e normalmente so financiados por fontes diferentes da editora da revista. Os suplementos podem servir a mltiplos propsitos: educao, troca de informao cientfica, fcil acesso ao contedo enfocado, e melhor cooperao entre entidades acadmicas e corporativas. Uma vez que as fontes financiadoras podem influenciar o contedo dos suplementos atravs da escolha dos tpicos e pontos de vista, as revistas devem considerar a adoo dos seguintes princpios. Estes mesmos princpios se aplicam a edies temticas ou sries especiais que tenham financiamento externo e/ou editores convidados.1- O editor da revista deve ser totalmente responsvel pela poltica, prtica, e contedo de suplementos, incluindo controle completo sobre a deciso de publicar todas as partes do suplemento. Edio pela organizao financiadora no deve ser permitida.

2- O editor da revista deve ter a autoridade de enviar manuscritos do suplemento para peer review externa e de rejeitar manuscritos submetidos ao suplemento. Estas condies devem ser conhecidas pelos autores e editores externos do suplemento antes de iniciarem o trabalho editorial do suplemento.3- O editor da revista deve aprovar a indicao de qualquer editor externo do suplemento e responsabilizar-se pelo trabalho do editor externo.

4- As fontes de financiamento para a pesquisa, publicao, e os produtos que a fonte financiadora produz, que so consideradas no suplemento, devem ser claramente apresentadas e proeminentemente localizadas no suplemento, preferencialmente em cada pgina. Sempre que possvel, o financiamento deve vir de mais de um patrocinador

5- A propaganda em suplementos deve seguir as mesmas polticas do resto da revista .

6- Os editores devem fazer com que os leitores possam distinguir prontamente pginas editoriais comuns de pginas do suplemento.

7- Editores de revista e editores de suplemento no devem aceitar favores pessoais ou remunerao pessoal de patrocinadores de suplementos.

8- A publicao secundria em suplementos (republicao de artigos previamente publicados em outro lugar) deve ser claramente identificada pela citao do artigo original. Os suplementos devem evitar publicao redundante ou duplicada. Os suplementos no devem republicar resultados de pesquisa, mas a republicao de instrues ou outro material de interesse pblico deve ser considerada.

9- Os princpios de autoria e apresentao de potenciais conflitos de interesse enunciados em qualquer outra parte deste documento devem ser aplicados aos suplementos.

III.G. Publicao EletrnicaA maioria das revistas biomdicas atualmente publicada nas verses eletrnica e impressa, e algumas so publicadas apenas no formato eletrnico. Publicao eletrnica (que inclui a Internet) publicao. Visando clareza e coerncia, informaes mdicas e da rea de sade publicadas na Internet devem seguir as recomendaes deste documento sempre que possvel.A natureza da publicao eletrnica requer algumas consideraes especiais presentes neste documento e alm dele. No mnimo, websites devem indicar o seguinte: nomes, credenciais apropriadas, filiaes e relevantes conflitos de interesse de editores, autores e colaboradores; documentao e atribuio de referncias e fontes para todo contedo; informao sobre direitos autorais; divulgao da propriedade do site; e divulgao de patrocnio, publicidade e financiamento comercial.Link de um site mdico ou de sade para outro site pode ser compreendido como uma recomendao implcita sobre a qualidade do segundo site. Portanto, as revistas devem ser cautelosas ao fazerem links para outros sites; quando os usurios so direcionados para um outro site, pode ser til fornecer uma mensagem explcita de que eles esto deixando o site da revista. Se os links para outros sites so considerados como um resultado de consideraes financeiras, isto deve ser claramente indicado. Todas as datas de publicao e atualizao devem ser indicadas. No formato eletrnico, assim como no impresso, publicidade e mensagens promocionais no devem ser justapostas com o contedo editorial, e o contedo comercial deve ser claramente identificado como tal.A publicao eletrnica uma rea que est em constante mudana. Os editores devem desenvolver, disponibilizar aos autores, e implementar polticas para assuntos especficos de publicao eletrnica. Estes assuntos incluem arquivamento, correo, controle das verses e escolha da verso eletrnica ou impressa da revista como a revista de registro, publicao de material auxiliar, e publicao eletrnica.

III.H. Publicidade

A maioria das revistas mdicas contm propagandas que geram renda para suas editoras, mas a publicidade no deve influenciar decises editoriais. As revistas devem ter polticas escritas, explicitas e formais para publicidade tanto na verso impressa como na eletrnica; a poltica de publicidade em website deve ser paralela poltica para a verso impressa tanto quanto possvel. Os editores devem ter autoridade final e total para aprovar propagandas e fazer cumprir a poltica de publicidade. Quando houver grupos independentes para reviso de publicidade, os editores devem fazer uso de seus julgamentos.Os leitores devem poder diferenciar prontamente publicidade de material editorial. A justaposio de material editorial e de publicidade sobre os mesmos produtos ou assuntos deve ser evitada. Pginas de publicidade intercaladas com as pginas dos artigos desencorajam os leitores por interromper o fluxo do contedo editorial, e devem ser evitadas. A publicidade no deve ser vendida, contanto que aparea na mesma edio que um artigo em particular.

As revistas no devem ser dominadas pela publicidade, mas os editores devem estar atentos quanto publicao de propagandas de apenas um ou dois anunciantes, uma vez que os leitores podem perceber que estes anunciantes tm influenciado o editor.

As revistas no devem apresentar anncios de produtos que demonstraram ser seriamente prejudiciais sade por exemplo, tabaco. Os editores devem assegurar que padres industriais ou regulatrios existentes para anncios especficos para seu pas sejam respeitados, ou ento devem desenvolver seus prprios padres. Os interesses de organizaes ou agncias no devem controlar anncios classificados e outros no exibidos, exceto quando requeridos por lei. Finalmente, os editores devem considerar todas as crticas de anncios para publicao.III.I. Revistas Mdicas e a Mdia em Geral

O interesse pblico em notcias da pesquisa mdica tem levado a mdia popular a competir vigorosamente para obter informaes sobre pesquisa o mais rpido possvel. Algumas vezes, pesquisadores e instituies incentivam o relato de pesquisas na mdia no-mdica antes da publicao completa numa revista cientfica organizando coletivas imprensa ou dando entrevistas.

O pblico tem direito a informaes mdicas importantes sem atraso excessivo, e os editores tm a responsabilidade de fazer sua parte neste processo. Revistas biomdicas so publicadas primeiramente para seus leitores, mas o pblico em geral tem um interesse legtimo em seu contedo; portanto, um balano apropriado entre estes interesses complementares deve guiar a interao da revista com a mdia. Os mdicos, na prtica, precisam ter relatrios detalhados disponveis antes que eles possam informar seus pacientes sobre as concluses do relatrio. Alm disso, relatos de pesquisa cientfica na mdia antes do trabalho ter sido revisado pelos pares e publicado na ntegra pode levar disseminao de concluses prematuras e incertas.Um sistema de embargo tem sido estabelecido em alguns pases para impedir a publicao de relatos na mdia em geral antes do artigo original no qual eles so baseados aparecer na revista. O embargo cria um campo de atuao uniforme que a maioria dos reprteres aprecia, uma vez que ele minimiza a presso sobre eles para publicar relatos que no tiveram tempo de preparar cuidadosamente. Coerncia no timing da exposio pblica de informao biomdica tambm importante para minimizar o caos econmico, uma vez que alguns artigos contm informaes com grande potencial para influenciar mercados financeiros. Por outro lado, o sistema de embargo tem sido considerado como sendo servidor dos prprios interesses da revista, e um obstculo rpida disseminao de informao cientfica.Editores podem achar as seguintes recomendaes teis ao procurarem estabelecer polticas sobre estes assuntos. Os editores podem promover a transmisso ordenada de informao mdica de pesquisadores ao pblico atravs de revistas peer-reviewed. Isto pode ser realizado por um acordo com os autores de que eles no divulgaro seu trabalho enquanto seu manuscrito estiver sendo avaliado ou aguardando a publicao, e por um acordo com a mdia de que no apresentaro relatos antes da publicao na revista; em retribuio, a revista cooperar com eles preparando relatos precisos. Os editores precisam ter em mente que um sistema de embargo trabalha sobre o sistema de moral; no existe nenhum mecanismo formal. A deciso de qualquer nmero significante de publicaes da mdia ou de revistas biomdicas de no respeitar o sistema de embargo levaria portanto sua rpida dissoluo. Pouqussima pesquisa mdica tem implicaes clnicas to claras e extremamente importantes para a sade pblica de forma que os resultados necessitem ser revelados antes da publicao na ntegra numa revista. Entretanto, em circunstncias to excepcionais, autoridades apropriadas, responsveis pela sade pblica, devem tomar a deciso e se responsabilizarem pela disseminao antecipada de informaes aos mdicos e mdia. Se o autor e as autoridades apropriadas desejarem ter um manuscrito avaliado por uma revista em particular, o editor deve ser consultado antes de qualquer exibio pblica. Se os editores aceitarem a necessidade para a exibio imediata, eles devem abrir mo de suas polticas limitando a publicidade na pr-publicao. As polticas designadas para limitar a publicidade na pr-publicao no devem ser aplicadas a relatos na mdia de apresentaes em encontros cientficos ou de resumos destes encontros (ver Publicao Redundante). O pesquisador que apresentar seu trabalho num encontro cientfico deve sentir-se livre para discutir sua apresentao com reprteres, mas deve ser desestimulado a oferecer mais detalhes sobre seu estudo alm daqueles apresentados em sua entrevista. Quando um artigo est prestes a ser publicado, os editores devem auxiliar a mdia a preparar relatos precisos, comunicando a imprensa, respondendo questes, fornecendo cpias antecipadas da revista, ou encaminhando os reprteres a especialistas apropriados. A maioria dos reprteres responsveis acha que esta assistncia deveria estar associada cooperao da mdia no sentido de que tanto a publicao de seus relatos quanto a publicao do artigo ocorressem ao mesmo tempo. Editores, autores e a mdia devem aplicar os princpios mencionados acima ao material publicado anteriormente em verses eletrnicas de revistas.III.J. Obrigao de Registrar Experimentos Clnicos

As revistas pertencentes ao CIERM colocaro como condio de considerao para publicao constar de um registro de experimentos pblicos. Tais registros devem ocorrer no momento ou antes da inscrio do paciente. Esta poltica aplica-se a qualquer experincia clnica iniciada aps 1 de julho de 2005. Para experimentos que iniciaram o registro de pacientes antes desta data, as revistas pertencentes ao CIERM requisitaro registro at 13 de setembro de 2005 antes de considerar o experimento para publicao. Esta a nossa opinio, mas incentivamos os editores de outras revistas biomdicas a adotar polticas semelhantes. Para este propsito, o CIERM define um experimento clnico como qualquer projeto de pesquisa que provavelmente distribui indivduos a grupos de comparao ou interveno para estudar a relao causa-efeito entre uma interveno mdica e uma conseqncia na sade. Estudos designados para outros propsitos, tais como estudar a frmaco-cintica ou maior toxidade (por ex.: experimentos da fase I) estariam dispensados.O CIERM no defende um registro em particular, mas suas revistas requisitaro que os autores registrem seus experimentos segundo vrios critrios. O registro deve ser acessvel ao pblico e sem custos. Deve ser aberto a todos os provveis participantes e gerenciado por uma organizao sem fins lucrativos. Deve haver um mecanismo para assegurar a validade das datas de registro, e o registro deve permitir uma busca eletrnica. Um registro aceitvel deve incluir, no mnimo, as seguintes informaes: um nmero de identificao nico, uma declarao da interveno (ou intervenes) e comparao (ou comparaes) estudadas, uma declarao da hiptese estudada, definies das medidas resultantes primrias e secundrias, critrios de aceitabilidade, datas principais do experimento (data de registro, data de incio prevista ou real, data prevista ou real do ltimo acompanhamento, data prevista ou real do encerramento do lanamento dos dados, e dados da poca do experimento considerados completos), nmero-alvo de indivduos, fonte financiadora, e informaes para contato com os principais investigadores.IV. PREPARAO DE MANUSCRITOS E SUBMISSO

IV.A. Preparando um Manuscrito para Submisso a uma Revista BiomdicaEditores e revisores gastam muitas horas lendo manuscritos, e portanto apreciam receber manuscritos fceis de ler e editar. A maioria das informaes contidas nas instrues aos autores da revista designada a atingir este objetivo de forma que satisfaa as necessidades editoriais particulares de cada revista. As orientaes a seguir fornecem fundamentos e bases gerais para a preparao de manuscritos para qualquer revista.

IV.A.1. Princpios Gerais e Normas de ExposioIV.A.1.a. Princpios Gerais para a Preparao de ManuscritosO texto de artigos experimentais ou de observao geralmente (mas no necessariamente) dividido em sees com os ttulos Introduo, Mtodos, Resultados, e Discusso. Esta estrutura, denominada IMRAD, no simplesmente um formato de publicao, mas sim uma reflexo direta do processo de descoberta cientfica. Artigos longos podem necessitar de subttulos dentro de algumas sees (especialmente Resultados e Discusso) para deixar mais claro seu contedo. Outros tipos de artigos, como relatos de caso, revises e editoriais, provavelmente necessitam de outros formatos.

A publicao em formatos eletrnicos tem criado oportunidades para a adio de detalhes ou sees inteiras somente na verso eletrnica, disponibilizando informao, cruzando ou extraindo partes de artigos. Os autores precisam trabalhar juntamente com os editores na preparao e uso destes novos formatos de publicao, e devem submeter material para possveis formatos eletrnicos suplementares para peer review.

Espaamento duplo em todas as partes do manuscrito incluindo a pgina do ttulo, o resumo, o texto, os agradecimentos, as referncias, as tabelas individuais e as legendas e margens generosas possibilitam aos editores e revisores editar o texto, linha por linha, e adicionar comentrios e questes diretamente na cpia do artigo. Se os manuscritos so submetidos eletronicamente, os arquivos devem conter espaamento duplo, pois pode ser preciso que os manuscritos sejam impressos para reviso e edio.Durante o processo editorial, revisores e editores freqentemente precisam se referir a partes especficas do manuscrito, o que difcil, a menos que as pginas estejam numeradas. Portanto, os autores devem numerar todas as pginas do manuscrito consecutivamente, comeando pela pgina do ttulo.

IV.A.1.b. Normas de Exposio para Projetos de Estudos EspecficosRelatos de pesquisa freqentemente omitem informaes importantes. Os requerimentos gerais listados na prxima seo relacionam-se a elementos essenciais de relatos para todos os projetos de estudo. Alm disso, os autores so incentivados a consultar normas de exposio relevantes a seus projetos de pesquisa especfica. Para relatos de experimentos controlados aleatoriamente, os autores devem reportar-se declarao CONSORT (www.consort-statement.org). As normas oferecem um conjunto de recomendaes contendo uma lista de itens para relato e um diagrama de fluxo de paciente. Tais normas tambm tm sido desenvolvidas para vrios outros projetos de estudo que algumas revistas podem pedir para os autores seguir. Algumas destas normas tambm podem ser encontradas em www.consort-statement.org. Os autores devem consultar as informaes aos autores das revistas que eles escolheram.

IV.A.2. Pgina do TtuloA pgina do ttulo deve conter as seguintes informaes:1. O ttulo do artigo. Ttulos concisos so mais fceis de ler do que os longos e complicados. No entanto, ttulos curtos demais podem deixar de apresentar informaes importantes, tais como o delineamento do estudo (que particularmente importante na identificao de experimentos controlados aleatoriamente). Os autores devem incluir no ttulo toda informao que permita a recuperao eletrnica do artigo, tanto especfica como precisa.2. Os nomes dos autores e suas instituies. Algumas revistas publicam o(s) mais alto(s) ttulo(s) acadmico(s) de cada autor enquanto outras no o fazem.

3. O(s) nome(s) do(s) departamento(s) e instituio (ou instituies) s quais o trabalho deve ser atribudo.4. Rejeies, se houver.

5. Autores para correspondncia. O nome, endereo postal, nmeros de telefone e fax, e endereo de e-mail do autor responsvel pela correspondncia sobre o manuscrito (este autor pode ou no ser o assegurador da integridade do estudo como um todo, caso exista algum com este papel). O autor para correspondncia deve indicar claramente se seu endereo de e-mail para ser publicado.

6. O nome e endereo do autor para quem solicitaes de cpias devem ser endereadas, ou uma declarao de que cpias no sero disponibilizadas pelos autores.

7. Fonte(s) de apoio na forma de subsdio, equipamentos, drogas, ou tudo isso.

8. Um ttulo corrido. Algumas revistas pedem um pequeno ttulo corrido ou linha de rodap, geralmente de no mais que 40 caracteres (contando-se as letras e os espaos) no p da pgina de ttulo. Ttulos corridos so publicados na maioria das revistas, mas algumas vezes tambm so utilizados dentro do escritrio editorial para arquivamento e localizao de manuscritos.

9. Contagem de palavras. Uma contagem de palavras apenas para o texto (excluindo-se resumo, agradecimentos, legendas das figuras, e referncias) permite aos editores e revisores calcularem se a informao contida no artigo corresponde com o espao designado a ele, e se o manuscrito submetido se enquadra dentro dos limites de palavras da revista. Uma contagem de palavras separada para o resumo tambm vantajosa pela mesma razo.

10. O nmero de figuras e tabelas. difcil para o corpo editorial e revisores dizer se as figuras e as tabelas que deveriam acompanhar o manuscrito esto realmente includas, a menos que o nmero de figuras e tabelas esteja especificado na pgina de ttulo.IV.A.3. Pgina de Notificao de Conflito de Interesse

Para evitar que a informao sobre potenciais conflitos de interesse para o autor passe desapercebida ou seja colocada em lugar errado, necessrio que esta informao faa parte do manuscrito. Por isso, ela deve ser includa numa pgina (ou pginas) separada(s) logo aps a pgina do ttulo. No entanto, revistas individuais podem diferir quanto posio desta informao e algumas revistas no enviam informaes sobre conflitos de interesse aos revisores (Ver Seo II.D. Conflitos de Interesse).IV.A.4. Resumo e Palavras-chave

Um resumo (exigncias para o tamanho e estrutura variam de acordo com a revista) deve seguir a pgina do ttulo. O resumo deve fornecer o contexto ou a base para o estudo e deve especificar os propsitos do mesmo, os procedimentos bsicos (seleo dos indivduos e animais de laboratrio do estudo, mtodos observacionais e analticos), os principais achados (fornecendo as medidas especificas do resultado e sua significncia estatstica, se possvel), e as concluses principais. E deve enfatizar aspectos novos e importantes do estudo ou observaes.

Pelo fato de o resumo ser a nica parte substantiva do artigo que indexada em muitas bases de dados eletrnicas, e tambm por ser a nica parte que muitos leitores lem, os autores devem estar atentos para que o resumo reflita o contedo do artigo de forma precisa. Infelizmente, muitos resumos discordam do texto do artigo (6). O formato exigido para resumos estruturados difere de revista para revista, e algumas revistas utilizam mais de uma estrutura; os autores devem preparar seus resumos no formato especificado pela revista que eles escolheram.

Algumas revistas pedem que, aps o resumo, os autores forneam, e identifiquem como tal, de 3 a 10 palavras-chave ou frases curtas que captem os tpicos principais do artigo. Estas podem auxiliar os indexadores a indexar de forma cruzada o artigo e podem ser publicadas com o resumo. Devem ser usados termos da lista Medical Subject Headings (MeSH) da Index Medicus; se termos apropriados da MeSH ainda no estiverem disponveis para termos introduzidos recentemente, deve-se usar os termos atuais.IV.A.5. Introduo

Oferea um contexto ou base para o estudo (ou seja, a natureza do problema e sua importncia). Especifique os propsitos especficos ou objetivos pesquisacionais do estudo ou observao, ou hiptese testada por este estudo; o objetivo pesquisacional freqentemente mais precisamente enfocado quando apresentado em forma de pergunta. Tanto o objetivo principal como os objetivos secundrios devem ficar bem claros, e quaisquer anlises de sub-grupos pr-especificados devem ser descritas. Apresente apenas as referncias estritamente pertinentes e no inclua dados ou concluses do trabalho que est sendo relatado.

IV.A.6. Mtodos

A seo dos Mtodos deve incluir apenas as informaes que estavam disponveis no momento em que o planejamento ou protocolo para o estudo foi escrito; todas as informaes obtidas durante a conduo do estudo pertencem seo dos Resultados.

IV.6.a. Seleo e Descrio dos Participantes

Descreva claramente sua seleo dos participantes experimentais ou observacionais (pacientes ou animais de laboratrio, incluindo os controles), incluindo elegibilidade de critrios de excluso e uma descrio da populao estudada. Uma vez que a relevncia de tais variveis, como idade e sexo, para o objeto da pesquisa no sempre clara, os autores devem explicar seu uso quando elas forem includas num relato de estudo; por exemplo, os autores devem explicar por que somente indivduos de certas idades foram includos ou por que mulheres foram excludas. O princpio norteador deve ser a clareza sobre como e por que um estudo foi feito de um modo em particular. Quando os autores usarem variveis tais como raa e etnia, eles devem definir como as variveis foram medidas e justificar sua relevncia.IV.A.6.b. Informaes TcnicasIdentifique os mtodos, equipamentos (coloque o nome e endereo do fabricante entre parnteses), e procedimentos com detalhes suficientes para permitir que outros pesquisadores reproduzam os resultados. Cite referncias para os mtodos estabelecidos, inclusive os mtodos estatsticos (ver abaixo); fornea referncias e descries breves para mtodos que j foram publicados mas ainda no so muito conhecidos; descreva os mtodos novos ou que foram substancialmente modificados, cite as razes para us-los, e avalie suas limitaes. Identifique com preciso todas as drogas e substncias qumicas utilizadas, incluindo nome(s), dose(s) e via(s) de administrao.Os autores que estiverem submetendo manuscritos de reviso devem incluir uma seo para a descrio dos mtodos utilizados para localizao, seleo, extrao e sntese dos dados. Estes mtodos tambm devem estar sintetizados no resumo.

IV.A.6.c. Estatstica

Descreva os mtodos estatsticos com detalhes suficientes para que um leitor instrudo com acesso aos dados originais possa verificar os dados relatados. Quando possvel, quantifique os achados e apresente-os com os indicadores apropriados de erro de medida ou incerteza (tais como intervalos de confiana). Evite confiar apenas em testes estatsticos de hiptese, tais como o uso de valores de p que falham em transmitir informaes importantes sobre as propores do efeito. As referncias para o delineamento do estudo e para os mtodos estatsticos devem ser de trabalhos padronizados, sempre que possvel (com a indicao das pginas). Defina os termos estatsticos, as abreviaes e a maioria dos smbolos. Especifique os programas de computador utilizados.

IV.A.7. Resultados

Apresente seus resultados numa seqncia lgica no texto, nas tabelas e nas ilustraes, mostrando os achados principais ou mais importantes primeiro. No repita no texto todos os dados contidos nas tabelas ou ilustraes; enfatize ou resuma apenas as observaes importantes. Materiais suplementares e detalhes tcnicos podem ser colocados em um apndice acessvel que no interrompa o fluxo do texto; o apndice tambm pode ser publicado apenas na verso eletrnica da revista.

Quando os dados forem resumidos na seo dos Resultados, apresente resultados numricos no apenas como nmeros derivados (por exemplo, porcentagens) mas tambm como nmeros absolutos, dos quais os derivados foram calculados, e especifique os mtodos estatsticos utilizados para analis-los. Restrinja tabelas e figuras para aqueles dados necessrios para explicar o raciocnio do artigo e avaliar sua escolha. Use grficos como uma alternativa a tabelas com muitos dados; no duplique dados em grficos e tabelas. Evite linguagem leiga de termos tcnicos em estatstica, tais como aleatrio (que indica uma tcnica aleatria), normal, significativo, correlaes e amostra.

Caso seja cientificamente apropriado, deve-se incluir anlises dos dados por variveis, tais como idade e sexo.

IV.A.8. Discusso

Enfatize os aspectos novos e importantes do estudo e as concluses deduzidas a partir deles. No repita com detalhes dados ou outro material apresentado na seo Introduo ou Resultados. Para estudos experimentais recomendvel comear a discusso resumindo brevemente os principais achados, em seguida explorar os possveis mecanismos ou explicaes para estes achados, comparar e contrastar os resultados com outros estudos relevantes, apresentar as limitaes do estudo, e explorar as implicaes dos achados para pesquisas futuras e para a prtica clnica.

Relacione as concluses aos objetivos do estudo, mas evite declaraes imprprias no-qualificadas e concluses que no so suficientemente apoiadas pelos dados. Em particular, os autores devem evitar fazer declaraes sobre custos e benefcios econmicos, a no ser que seu manuscrito inclua dados e anlises econmicas apropriadas. Evite priorizar ou referir-se a trabalhos que no foram completados. Apresente novas hipteses quando confirmadas, mas qualifique-as claramente como tal.

IV.A.9. Referncias

IV.A.9.a. Consideraes Gerais Relacionadas s Referncias

Embora as referncias de artigos de reviso podem ser um meio eficiente de orientar os leitores para uma determinada literatura, os artigos de reviso nem sempre refletem o trabalho original com preciso. Portanto, os leitores devem ser supridos de referncias diretas a fontes de pesquisas originais sempre que possvel. Por outro lado, listas extensas de referncias para trabalhos originais sobre um assunto podem ocupar muito espao na pgina impressa. Poucas referncias para artigos originais importantes freqentemente serviro como listas exaustivas, principalmente agora que as referncias podem ser adicionadas verso eletrnica dos artigos publicados, e a pesquisa eletrnica da literatura permite aos leitores recuperar a literatura publicada eficientemente.Evite usar resumos como referncias. Referncias a artigos aceitos mas ainda no publicados devem ser designadas como no prelo (in press) ou a ser publicada (forthcoming); os autores devem obter uma permisso por escrito para citar tais artigos, bem como uma verificao de que eles foram aceitos para publicao. Informaes de manuscritos submetidos mas no aceitos devem ser citadas no texto como observaes no publicadas (unpublished observations), com permisso por escrito da fonte.Evite citar uma comunicao pessoal (personal communication), a menos que ela oferea informaes essenciais no disponveis em uma fonte pblica; neste caso, o nome da pessoa e a data da comunicao devem ser citados entre parnteses no texto. Para artigos cientficos, os autores devem obter permisso por escrito e confirmao da exatido da fonte da comunicao pessoal.

Algumas revistas checam a exatido de todas as citaes de referncias, mas nem todas fazem isto, e algumas vezes aparecem erros de citao na verso publicada do artigo. Para minimizar tais erros, os autores devem conferir as referncias com os documentos originais.

IV.A.9.b. Estilo e Formato das Referncias

O estilo das Recomendaes Bsicas amplamente baseado num estilo padro da ANSI (American National Standards Institute), adaptado pela Biblioteca Nacional de Medicina (BNM) para suas bases de dados. (7) Para amostras de formatos de citao de referncias, os autores devem consultar http://www.nlm.nih.gov/bsd/uniform_requirements.html.

As referncias devem ser numeradas consecutivamente na ordem em que so mencionadas pela primeira vez no texto. Identifique as referncias no texto, tabelas e legendas por nmeros arbicos entre parnteses. As referncias citadas apenas em tabelas ou legendas de figuras devem ser numeradas de acordo com a seqncia estabelecida pela primeira identificao no texto da tabela ou figura em particular. Os ttulos das revistas devem ser abreviados de acordo com o estilo usado no Index Medicus. Consulte a Lista de Revistas Indexadas MEDLINE, publicada anualmente como uma publicao separada pela Biblioteca Nacional de Medicina. A lista tambm pode ser adquirida atravs do site da Biblioteca (http://www.nlm.nih.gov/tsd/serials/lji.html).As revistas diferem ao pedir ou no que referncias eletrnicas sejam citadas entre parnteses no texto ou em referncias numeradas acompanhando o texto. Os autores devem consultar a revista qual eles planejam submeter seu trabalho.

IV.A.10. Tabelas

As tabelas captam informaes de maneira concisa, e apresentam-nas de forma eficiente; tambm apresentam informaes a qualquer nvel desejado de detalhes e preciso. Incluir dados em tabelas ao invs de inclu-los no texto possibilita a reduo do tamanho do texto.

Digite ou imprima cada tabela com espaamento duplo numa folha separada. Numere as tabelas consecutivamente na ordem de sua primeira citao no texto e fornea um breve ttulo para cada uma. No utilize linhas horizontais ou verticais internas. D a cada coluna um cabealho pequeno ou abreviado. Os autores devem colocar explicaes no rodap e no no cabealho da tabela. Explique, no rodap, todas as abreviaes no-padronizadas. Para rodaps, utilize os seguintes smbolos na seqncia.

*,,,,||,**,,Identifique as medidas estatsticas de variaes, tais como desvio padro e erro padro da mdia.Certifique-se de que cada tabela est sendo citada no texto.

Se utilizar dados de uma outra fonte, publicada ou no, obtenha permisso e agradea.

Tabelas adicionais contendo dados de apoio muito extensos para serem publicados na verso impressa podem ser apropriadas para publicao na verso eletrnica da revista, depositadas num servio de arquivamento, ou disponibilizadas aos leitores diretamente pelos autores. Neste caso, uma declarao apropriada deve ser adicionada ao texto. Submeta tais tabelas para avaliao juntamente com o artigo, assim elas estaro disponveis para os revisores.

IV.A.11. Ilustraes (Figuras)

As figuras devem ser desenhadas ou fotografadas profissionalmente, ou submetidas como impresses digitais de qualidade fotogrfica. Alm de pedir uma verso das figuras adequada para impresso, algumas revistas agora pedem aos autores arquivos eletrnicos das figuras num formato (ex.: JPEG ou GIF) que produza imagens de alta qualidade na verso web da revista; os autores devem revisar as imagens de tais arquivos numa tela de computador antes de submet-las, para certificarem-se de que elas satisfazem seu prprio padro de qualidade.Para filmes de raios-X, mapeamento, e outras imagens diagnsticas, bem como fotos de amostras de patologia ou microfotografias, envie impresses fotogrficas ntidas, com boa qualidade, coloridas ou em branco e preto, normalmente 127 x 173 mm. Embora algumas revistas re-elaborem as figuras, muitas no o fazem. Letras, nmeros e smbolos em figuras devem ser claros e uniformes, e de tamanho suficiente para que quando reduzidos para publicao cada item ainda fique legvel. As figuras devem ser as mais auto-explicativas possveis, uma vez que muitas sero utilizadas diretamente em apresentaes de slides. Ttulos e explicaes detalhadas pertencem s legendas, e no s ilustraes.

Microfotografias devem ter marcadores de escala internos. Smbolos, setas ou letras usadas em microfotografias devem contrastar com o fundo.

Se forem usadas fotografias de pessoas, os indivduos no devem estar identificveis, ou ento suas fotos devem estar acompanhadas de uma permisso por escrito para us-las (ver Seo III.D.4.a). Sempre que possvel, deve-se obter uma permisso para publicao.

As figuras devem ser numeradas consecutivamente de acordo com a ordem em que foram citadas pela primeira vez no texto. Se uma figura j foi publica, agradea a fonte original e submeta a permisso por escrito do portador dos direitos autorais para reproduzir o material. A permisso exigida, independente de autoria e editora, exceto para documentos de domnio pblico.

Para ilustraes coloridas, verifique se a revista exige negativos coloridos, transparncias positivas, ou impresses coloridas. Desenhos extras marcados para indicar a regio a ser reproduzida podem ser teis ao editor. Algumas revistas s publicam ilustraes coloridas se o autor pagar por um custo extra.

Os autores devem consultar a revista sobre as exigncias para figuras submetidas em formatos eletrnicos.

IV.A.12. Legendas para Ilustraes (Figuras)

Digite ou imprima as legendas para ilustraes usando espaamento duplo, comeando numa pgina separada, com nmeros arbicos correspondendo s ilustraes. Quando forem utilizados smbolos, setas, nmeros, ou letras para identificar partes da ilustrao, identifique e explique cada um claramente na legenda. Explique a escala interna e identifique o mtodo de colorao em microfotografias.

IV.A.13. Unidades de Medida

As medidas de comprimento, altura, peso e volume devem ser expressas em unidades mtricas (metro, quilograma ou litro) ou mltiplos decimais.

As temperaturas devem estar em graus Celsius. Presses sanguneas devem estar em milmetros de mercrio, a no ser que outras unidades sejam especificamente exigidas pela revista.As revistas variam quanto s unidades usadas para expressar medidas hematolgicas, qumicas clnicas, e outras. Os autores devem consultar as informaes aos autores da revista em particular e devem expressar as informaes laboratoriais tanto no sistema local de unidades como no Sistema Internacional de Unidades (SI). Os editores podem pedir que os autores adicionem unidades alternativas ou no pertencentes ao SI antes da publicao, uma vez que as unidades do SI no so utilizadas universalmente. Concentraes de drogas podem ser expressas em unidades do SI ou unidades de massa, mas as alternativas devem ser apresentadas entre parnteses quando apropriado.

IV.A.14. Abreviaes e Smbolos

Utilize apenas abreviaes padronizadas; o uso de abreviaes no padronizadas pode ser extremamente confuso para os leitores. Evite abreviaes no ttulo. O termo completo que uma abreviao representa deve preceder seu primeiro uso no texto, a menos que seja uma unidade de medida padronizada.IV.B. Enviando o Manuscrito para a Revista

Um nmero crescente de revistas agora aceita submisso eletrnica de manuscritos em discos, como anexos de e-mails, ou enviando diretamente para o site da revista. A submisso eletrnica poupa tempo e custos de postagem, e permite que o manuscrito seja usado na forma eletrnica durante todo o processo editorial (por exemplo, quando enviado para reviso). Ao submeter um manuscrito eletronicamente, os autores devem consultar as instrues aos autores da revista que eles escolheram para seu manuscrito.

Se uma verso em papel do manuscrito for submetida, envie o nmero exigido de cpias do manuscrito e das figuras; elas so todas necessrias para peer review e edio, e no se deve esperar que o corpo editorial faa as cpias exigidas.Os manuscritos devem ser acompanhados de uma carta de encaminhamento que deve conter as seguintes informaes.

Uma declarao completa ao editor sobre todas as submisses e relatos anteriores que possam ser considerados como publicao redundante do mesmo trabalho ou de um muito semelhante. Qualquer um destes trabalhos deve ser citado especificamente e includo nas referncias do novo artigo. Cpias de tal material devem ser anexadas ao artigo submetido para ajudar o editor a decidir como lidar com o problema.

Uma declarao de relacionamentos financeiros ou outros relacionamentos que possam levar a um conflito de interesse, se esta informao no estiver includa no prprio manuscrito ou em uma ficha do autor. Uma declarao de que o manuscrito foi lido e aprovado por todos os autores, de que os requerimentos para autoria, como mencionados anteriormente neste documento, foram cumpridos, e de que cada autor acredita que o manuscrito representa um trabalho honesto, caso esta informao no esteja contida em outro formulrio (veja abaixo); e O nome, endereo, e nmero de telefone do autor responsvel pela correspondncia e pela comunicao com os outros autores sobre revises e aprovao final das provas, caso estas informaes no estejam includas no prprio manuscrito.A carta deve conter qualquer informao adicional que possa ser til ao editor, como o tipo ou formato de artigo que o manuscrito representa naquela revista em particular. Se o manuscrito j havia sido submetido a uma outra revista, interessante incluir os comentrios do editor e revisores anteriores sobre o manuscrito submetido, juntamente com as respostas dos autores a tais comentrios. Os editores incentivam os autores a submeterem estas comunicaes, e fazer isto pode acelerar o processo de reviso.Muitas revistas agora oferecem uma checklist de pr-submisso para assegurar que todos os componentes da submisso sejam includos. Algumas revistas agora tambm pedem que os autores completem checklists para relatos de certos tipos de estudo (ex.: a checklist do CONSORT para relatos de experimentos controlados aleatoriamente). Os autores devem procurar saber se a revista usa tais checklists e envi-las com o manuscrito se solicitadas.Cpias de qualquer permisso para reproduzir materiais publicados, usar ilustraes, relatar informaes sobre pessoas identificveis, ou para citar o nome de pessoas colaboradoras devem acompanhar o manuscrito.

V. REFERNCIASA. Referncias Citadas neste Documento1. Davidoff F for the CSE Task Force on Authorship. Whos the Author? Problems with Biomedical Authorship, and Some Possible Solutions. Science Editor. July-August 2000: Volume 23 - Number 4:111-119.2. Yank V, Rennie D. Disclosure of researcher contributions: a study of original research articles in The Lancet. Ann Intern Med. 1999 Apr 20;130(8):661-70.

3. Flanagin A, Fontanarosa PB, DeAngelis CD. Authorship for research groups. JAMA. 2002;288:3166-68.

4. Peer Review in Health Sciences. F Godlee. T Jefferson. London: BMJ Books, 1999.

5. World Medical Association Declaration of Helsinki: ethical principles for medical research involving human subjects. JAMA. 2000 Dec 20;284(23):3043-5.

6. Pitkin RM, Branagan MA, Burmeister LF. Accuracy of data in abstracts of published research articles. JAMA. 1999 Mar 24-31;281 (12):1110-1.

7. Patrias K. National Library of Medicine recommended formats for bibliographic citation. Bethesda (MD): The Library; 1991.

B. Outras Fontes de Informaes Relacionadas a Revistas Biomdicas.Associao Mundial de Editores Mdicos (WAME) - www.WAME.orgConselho de Editores Cientficos (CSE) - www.councilscienceeditors.orgAssociao Europia de Editores Cientficos (EASE) - www.ease.org.ukCooperao Cochrane - www.cochrane.orgBiblioteca Mulford, Faculdade de Medicina de Ohio - www.mco.edu/lib/instr/libinsta.htmlVI. SOBRE O COMIT INTERNACIONAL DE EDITORES DE REVISTAS MDICAS

O Comit Internacional de Editores de Revistas Mdicas (CIERM) um grupo de editores de revistas mdicas em geral, cujos participantes se encontram anualmente e consolidam seus trabalhos nas Recomendaes Bsicas para Manuscritos. O CIERM solicita comentrios sobre este documento e sugestes para itens de sua pauta.VII. AUTORES DAS RECOMENDAES BSICAS PARA MANUSCRITOS SUBMETIDOS A REVISTAS BIOMDICAS

As revistas e organizaes participantes do CIERM e seus representantes que aprovaram a verso revisada das Recomendaes Bsicas para Manuscritos em outubro de 2004 incluem Annals of Internal Medicine, Canadian Medical Association Journal, Croatian Medical Journal, Journal of the American Medical Association, Nederlands Tijdschrift voor Geneeskunde, New England Journal of Medicine, New Zealand Medical Journal, The Lancet, The Medical Journal of Australia, Tidsskrift for Den Norske Llegeforening, Ugeskrift for Laeger, e a Biblioteca Nacional de Medicina dos Estados Unidos.VIII. USO, DISTRIBUIO E TRADUO DAS RECOMENDAES BSICASOs usurios podem imprimir, copiar e distribuir este documento sem taxas de cobrana para fim educacional no lucrativo. O CIERM no armazena cpias impressas (reprints) deste documento.

A poltica do CIERM feita para organizaes interessadas em fazer um link para o documento oficial em lngua inglesa disponvel em www.icmje.org. O CIERM no endossa a publicao do documento em outro site que no seja www.icmje.org.O CIERM incentiva organizaes a reproduzirem ou traduzirem este documento para outras lnguas alm do Ingls sem fins lucrativos. Entretanto, o CIERM no tem recursos para traduzir, verter para o Ingls, ou aprovar verses reproduzidas ou traduzidas do documento. Portanto, qualquer traduo deve incluir proeminentemente a seguinte declarao: Esta uma reproduo/traduo para a lngua portuguesa das Recomendaes Bsicas do CIERM para Manuscritos Submetidos a Revistas Biomdicas. The Journal of Venomous Animals and Toxins including Tropical Diseases (www.jvat.org.br) preparou esta reproduo/traduo com o apoio financeiro do CEVAP-UNESP (www.cevap.unesp.br) e do CNPq. O CIERM no endossou nem aprovou os contedos desta reproduo/traduo. O CIERM atualiza periodicamente as Recomendaes Bsicas, portanto esta reproduo/traduo preparada em Novembro de 2005 pode no representar com preciso a verso oficial atual em www.ICMJE.org. A verso oficial das Recomendaes Bsicas para Manuscritos Submetidos a Revistas Biomdicas encontra-se em www.ICMJE.org.IX. INFORMAES

Dvidas sobre as Recomendaes Bsicas devem ser enviadas para Christine Laine, MD, MPH, ICMJE Secretariat Office, American College of Physicians, 190 N. Independence Mall West, Philadelphia, PA 19106-1572, USA. Fone: 215-351-2660; fax: 215-351-2644; e-mail: [email protected]. Por favor, no encaminhe dvidas sobre estilos ou polticas de revistas individuais para a secretaria do CIERM.