Vários Artigos Sobre Diabetes, BANANA VERDE, Insulina, Glicemia, [1]..

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VÁRIOS ARTIGOS SOBRE DIABETES, INSULINA, GLICEMIA, CARBOIDRATOS... Banana verde pode reduzir resistência da glicose à insulina. DIABETES – NUTRIÇÃO – ALIMENTOS – BANANA VERDE – INSULINA – METABOLISMO – GLICEMIA – A banana verde, ainda pouco aproveitada na alimentação dos brasileiros, poderá auxiliar na prevenção do diabetes tipo 2. Estudo com animais realizado pela química Giselli Helena Lima Cardenette mostra que o amido isolado e a massa de banana verde podem reduzir a quantidade de insulina necessária para manter níveis semelhantes de glicose no sangue, poupando as células do pâncreas. Giselli pesquisou os efeitos locais e sistêmicos do amido isolado e da massa de banana verde no organismo. "Os dois produtos apresentaram um elevado teor de carboidratos não-disponíveis e altamente fermentáveis", afirma. "Ao chegarem no intestino grosso, eles são fermentados produzindo ácidos graxos de cadeia curta, como o butirato e o propionato, e reduzem o pH local". A redução do pH no intestino grosso pode gerar diversos efeitos benéficos ao organismo. "A literatura mostra que esta diminuição de pH inibe a formação de ácidos biliares secundários, que são substâncias com alto potencial carcinogênico

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VÁRIOS ARTIGOS SOBRE DIABETES, INSULINA, GLICEMIA, CARBOIDRATOS...

Banana verde pode reduzir resistência da glicose à insulina.

DIABETES – NUTRIÇÃO – ALIMENTOS – BANANA VERDE – INSULINA – METABOLISMO – GLICEMIA –

A banana verde, ainda pouco aproveitada na alimentação dos brasileiros, poderá auxiliar na prevenção do diabetes tipo 2. Estudo com animais realizado pela química Giselli Helena Lima Cardenette

mostra que o amido isolado e a massa de banana verde podem reduzir a quantidade de insulina necessária para manter níveis semelhantes de glicose no sangue, poupando as células do pâncreas.

Giselli pesquisou os efeitos locais e sistêmicos do amido isolado e da massa de banana verde no organismo. "Os dois produtos apresentaram um elevado teor de carboidratos não-disponíveis e altamente fermentáveis", afirma. "Ao chegarem no intestino grosso, eles são fermentados produzindo ácidos graxos de cadeia curta, como o butirato e o propionato, e reduzem o pH local".

A redução do pH no intestino grosso pode gerar diversos efeitos benéficos ao organismo. "A literatura mostra que esta diminuição de pH inibe a formação de ácidos biliares secundários, que são substâncias com alto potencial carcinogênico (relacionadas ao câncer)", explica Giselli. "Ao mesmo tempo, esta eliminação requer a síntese de novos ácidos biliares primários, o que pode diminuir o teor de colesterol plasmático, atuando na prevenção de doenças cardiovasculares".

Durante 28 dias, um grupo de ratos foi alimentado com o amido isolado de banana verde. "O teste de tolerância à glicose não verificou redução significativa na resposta glicêmica dos animais, mas houve queda na liberação de insulina plasmática nos animais alimentados com produtos de banana verde, indicando uma possível menor resistência periférica à insulina nestes", diz a pequisadora.

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"Paralelamente, também foi observada uma queda na produção de insulina nas ilhotas pancreáticas isoladas dos animais, o que abre a possibilidade de os produtos de banana verde serem usados em alimentos que atuem na prevenção do diabetes tipo 2".

Fibras

A professora Elizabete Wenzel de Menezes, da Faculdade de Ciências Farmacêuticas (FCF) da USP, orientadora do trabalho, destaca que o amido isolado de banana verde possui de 80% a 90% de amido resistente (base seca), com efeitos benéficos ao organismo em função de sua elevada fermentabilidade no intestino grosso. "Embora a farinha da massa de banana verde tenha somente 8% a 10% de amido resistente, esta também possui alta fermentabilidade e contém significativa proporção de fibra alimentar solúvel".

Elizabete aponta que a farinha de amido isolado e a massa de banana verde podem ser adicionadas a frutas, sucos e preparações que não necessitem de novo aquecimento para evitar a perda de amido resistente. "O uso da banana verde é um modo de aumentar a ingestão de fibra alimentar pela população brasileira, que é muito baixo, e ao mesmo tempo evitar o alto desperdício da fruta no País".

A pesquisa integra um projeto ibero-americano de cooperação internacional (CYTED/CNPq) sobre as propriedades da banana verde e do plátano (espécie semelhante à banana verde, originária do México) e possíveis aplicações na produção de alimentos, iniciado em 2006. Os testes com as ilhotas isoladas do pâncreas de ratos foram realizados pelo professor Ângelo Rafael Carpinelli, do Instituto de Ciências Biomédicas (ICB) da USP.

O estudo de Giselli faz parte de tese de Doutorado defendida no programa de pós-graduação em Ciências dos Alimentos do Departamento de Alimentos e Nutrição Experimental da FCF. O trabalho teve apoio financeiro da Coordenadoria de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) e do Projeto CYTED 106PI-0297.

Texto: Júlio BernardesFonte: Agência USPPublicado em: 27/09/2007

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Cresce a porcentagem de nipo-brasileiros vítimas de diabetes.

A constituição física dos japoneses favorece o aumento dos casos de síndrome metabólica, que é a conjunção de altos índices de colesterol, hipertensão, diabetes e obesidade abdominal. De acordo com a professora

Sandra Roberta Gouvêa Ferreira, da Faculdade de Saúde Pública (FSP) da USP, a porcentagem de diabetes em nipo-brasileiros pulou de 22,6% para 36,1%, entre 1993 e 2000, uma das maiores taxas do mundo. No Japão, esse índice é de apenas 6,9%, e na população geral brasileira, de 5,2%, segundo o Atlas da Federação Internacional de Diabetes.

A informação foi apurada pelo grupo Japanese-Brazilian Diabetes Study Group (JBDSG), que reúne pesquisadores da USP e Unifesp, hoje liderado pela professora Sandra. "Se eles moram no Brasil, os riscos aumentam ainda mais devido à nossa dieta rica em carne vermelha gordurosa, diferente da habitual e de baixo nível calórico ingerida em seu país de origem", ressalta a pesquisadora.

Em 2000, 84% do pessoal avaliado pelo grupo apresentavam altas taxas de colesterol no sangue. A pesquisa foi feita com 647 pessoas em 1993, e outras 1.330, em 2000, de primeira e segunda gerações de japoneses residentes em Bauru, no interior de São Paulo. Nestes sete anos de acompanhamento, a mortalidade na população estudada foi duas vezes maior entre pessoas com diabetes do que entre aqueles com tolerância normal à glicose. "Os dados são preocupantes, já que a maior população de origem japonesa que vive fora do Japão reside em nosso País", comenta a especialista.

A explicação para os dados, segundo a pesquisadora, tem origem em fatores genéticos e ambientais: o estresse da migração, a diminuição das atividades físicas e as mudanças nos padrões da dieta aliados à constituição física da população nikkei (descendentes nascidos fora do Japão ou japoneses que vivem regularmente no exterior). Enquanto que no Japão a porcentagem de gordura não chega a 17% na dieta diária, aqui esta taxa ultrapassa os 32%. Além disso, o tipo físico dos nipônicos favorece o segundo pior perfil de risco para doenças cardiovasculares, já que

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ele concentra a gordura na região abdominal em vez de distribuí-la uniformemente pelo corpo. Para um japonês ser considerado obeso, seu IMC (Índice de Massa Corporal) - que é o peso dividido pela altura ao quadrado - deve estar acima de 25, enquanto que para os ocidentais esse número sobe para 30. E, mesmo que ele não tenha IMC maior que 25, poderá ser de alto risco cardiovascular se apresentar deposição de gordura no interior do abdômen (também chamada de gordura visceral).

À frente de dados tão alarmantes, o grupo decidiu que era necessário intervir nos hábitos desta população, tanto alimentares quanto físicos. De 2005 a junho de 2007, reuniu 720 pessoas participantes da etapa anterior da pesquisa. Para conter o aumento da síndrome metabólica, e diminuir os óbitos decorrentes dela, optou-se por um programa de orientação nutricional em que cada paciente recebeu uma dieta personalizada, com redução de 32,4 para 30% das gorduras totais, sendo que apenas 10% do total seriam saturadas. Além disso, foi proposto o aumento da ingestão de fibras por meio de vegetais (25 a 30 gramas por dia), já que seu consumo está associado ao aumento da sensibilidade à insulina, o que afasta o risco de diabetes. Os pacientes também foram incentivados a fazer 150 minutos de exercício por semana. A meta era reduzir o peso corporal em 5%.

Os resultados do primeiro ano de estudo, apresentados em agosto no XII Congresso Brasileiro de Obesidade e Síndrome Metabólica, mostram que alguns índices melhoram quando a dieta é menos calórica e as pessoas são incentivadas a fazer atividades físicas. Os benefícios orgânicos dessa fórmula simples foram maiores para os diabéticos do que para os indivíduos normais. O grupo teve diminuição de quase 1 centímetro na cintura, o IMC médio caiu de 24,9 para 24,7 e as variáveis metabólicas, tais como índice de glicemia, colesterol e pressão arterial, também melhoraram. Por outro lado, os marcadores inflamatórios, que indicam o grau de pró-inflamação do paciente (quadro subclínico, que lesa os órgãos silenciosamente), não mostraram diferença ao longo da primeira fase da intervenção. A próxima etapa do projeto é descobrir fatores genéticos e psicológicos que podem contribuir para os pacientes mudarem seu estilo de vida, em busca de uma maior longevidade e sem a companhia das doenças cardiovasculares.

Texto: Laura LopesFonte: Agência USP

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Publicado em: 27/09/2007

Atividades físicas diminuem risco de doenças cardíacas em crianças diabéticas.

Pesquisadores do Hospital de Leverkusen, na Alemanha, afirmam que adolescentes e crianças com diabetes tipo 1 devem fazer atividades físicas para  diminuir o risco de futuros males cardiovasculares. 

Na pesquisa, os cientistas avaliaram mais de 23 mil voluntários, entre três e 18 anos de idade, com diabetes tipo 1.

O grupo que realizava exercícios físicos apresentou os melhores resultados, em longo prazo, no controle do açúcar no sangue (glicose), além de ter menos probabilidade de ter pressão alta ou colesterol "ruim" elevado.

Segundo os cientistas, os mais ativos apresentaram menores níveis da hemoglobina A1C, que é um indicador do controle da glicose e cujos altos níveis no sangue estão relacionados a maiores níveis de colesterol total, colesterol "ruim" (LDL) e triglicérides.

Fonte: Redação Saúde em MovimentoPublicado em: 29/08/2007

Excesso de açúcar mata mais de três milhões de pessoas.

A equipe de Goodarz Danaei e Majid Ezzati, da Harvard School of Public Health, nos Estados Unidos, publicou uma pesquisa este mês na revista científica britânica The Lancet, afirma que mais de três milhões de

pessoas morrem todos os anos no mundo, vitimadas pelas altas concentrações de glicose no sangue.

960 mil mortes anuais são causadas pela Diabetes e 2,2 milhões pelos transtornos cardiovasculares causados pelo excesso de

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açúcar, segundo o estudo. Logo, a glicose excessiva no sangue mata 3,16 milhões de pessoas por ano, ou seja, três vezes mais do que as mortes diretamente atribuídas ao diabetes em 2001.

O número impressiona e equipara, em número de mortes anuais, a a alta concetração de açúcar na corrente sanguínea a males como Malária, Diarréia, Aids e Tuberculose. No dia 14 de novembro, será celebrado o Dia Mundial do Diabetes e os cientistas consideram que estes números são comparáveis às mortes anuais causadas pelo cigarro (4,8 milhões), colesterol alto (3,9 milhões) e sobrepeso e obesidade (2,4 milhões).

A maioria destas mortes é registrada em países com recursos escassos ou médios, acrescentaram os pesquisadores, que analisaram as taxas de glicose sanguínea em 52 países. A Federação Internacional do Diabetes estima que 194 milhões de pessoas estavam doentes em 2003 e que, até 2025, quase 350 milhões morrerão desta enfermidade.

Texto: Cassiano SampaioFonte: Redação Saúde em MovimentoPublicado em: 15/11/2006

Vacas transgênicas produzem leite com insulina.

Pesquisadores argentinos da empresa farmacêutica Bio Sidus anunciaram, esta semana, o nascimento de vacas transgênicas, capazes de produzir insulina humana no leite para auxiliar o tratamento da diabetes.

"A produção de insulina com o leite de 25 animais atenderia a toda a demanda argentina, cerca de 300 mil pessoas", afirma o médico Andrés Bercovich. Atualmente, os tratamentos com insulina custam ao país cerca de R$ 101 milhões.

A experiência pode fazer com que a Argentina deixe de ser um país importador do remédio para se transformar em exportador, já que a pesquisa poderá baratear os custos da insulina em até 30% e só levariam três anos para se conseguir a reprodução de 25 vacas transgênicas.

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Em 2002, a Bio Sidus já havia conseguido clonar bovinos que produzem o hormônio do crescimento.

Texto: Cassiano SampaioFonte: Redação Saúde em MovimentoPublicado em: 20/04/2007

Fonte: http://www.saudeemmovimento.com.br/