Velocidade Terminal - trabalho
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ESTUDOS DE DINMICA DE PARTCULAS E CLCULO DE VELOCIDADE TERMINAL DE PARTCULAS
Operaes Unitrias e Processos para Engenharia Ambiental
Luiza Nunes Rocha - 2010073173
Quando uma partcula desloca-se atravs de um fluido, possvel perceber
dois momentos distintos. No primeiro, de curta durao, a fora gravitacional
maior do que as foras de resistncia ao escoamento do fluido e a partcula
apresenta velocidade varivel. No segundo, estas foras se equilibram e a
velocidade torna-se constante, sendo chamada de velocidade terminal. [1]
O conceito e o clculo da velocidade terminal so fundamentais no estudo da
sedimentao. Ou seja, a velocidade terminal um parmetro importante no
projeto de equipamentos de separao, e mede a velocidade atingida pela
partcula em condies de equilbrio de foras ( F = 0) em um fluido em
repouso.
A velocidade terminal definida como a mxima velocidade atingida pela
partcula ao se deslocar em meio fluido. Durante a movimentao da
partcula, verifica-se a atuao da fora gravitacional favorecendo o
deslocamento da partcula , da fora de empuxo e da fora de arraste
atuando em sentidos contrrios ao movimento da partcula. medida que o
slido se desloca, percebe-se que rapidamente as foras contrrias
movimentao adquirem intensidade equivalente a da fora gravitacional,
resultando na movimentao em velocidade constante da partcula, isto ,
atinge-se a velocidade terminal.
Atravs de um equacionamento baseado nas foras atuantes sobre a
partcula quando esta se desloca no seio de um fluido (fora gravitacional,
fora de empuxo e fora de arraste), chega-se Equao (1) abaixo,
permitindo a obteno do valor da velocidade terminal.
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(1)
Sendo: vt a velocidade terminal, g a acelerao da gravidade, m a
massa da partcula, p e f so as massas especficas da partcula e do
fluido, respectivamente, Ap a rea projetada da partcula e CD o
coeficiente de arraste da partcula ao se deslocar no fluido.
Admitindo que a partcula seja uma esfera, pode-se modificar essa equao,
obtendo-se uma outra, mais comumente utilizada.
(2)
Onde Dp o dimetro da partcula.
As equaes supracitadas so funes do coeficiente de arraste, que
funo do nmero de Reynolds, que por sua vez funo da prpria
velocidade terminal, representando um problema ao se tentar chegar a um
valor para a velocidade terminal. Este problema foi contornado ao se utilizar
da constante K, que depende de propriedades da partcula e de seu
dimetro, e ao se estudar os quatro tipos possveis de regime para o
deslocamento de uma partcula no seio de um fluido: viscoso, intermedirio,
hidrulico e turbulento. Desta forma, o valor de K pode ser calculado pela
Equao (3) e a velocidade terminal pode ser obtida pela Equao (4), que
depender dos valores de B e n presentes na Tabela 1.
(3)
Onde a viscosidade dinmica do fluido.
-
(4)
Aps o clculo da velocidade terminal pela Equao (4), de praxe realizar o
clculo do nmero de Reynolds modificado (ReM) para verificar se o regime
realmente o que foi admitido anteriormente e assim detectar possveis erros
de clculo.
REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS
[1] Deslocamento de partculas e sedimentao. Disponvel em:
http://www.ebah.com.br/content/ABAAABVkAAB/op-i-relatorio-iv
[2] Sedimentao discreta e de zona. Disponvel em:
https://www.academia.edu/6189739/SEDIMENTACAO_DISCRETA_E_DE_Z
ONA_Calculo_da_velocidade_de_sedimentacao_e_dimensionamento_de_de
cantador_secundario
[3] Unicamp. Disponvel em:
http://www.ocw.unicamp.br/fileadmin/user_upload/cursos/EQ651/Capitulo_II.p
df
[4] Velocidade de sedimentao. Disponvel em:
http://www.seer.ufu.br/index.php/cieng/article/viewFile/552/2696