verminose.

49
20/04/2012 1 Doenças parasitárias Endoparasitas

Transcript of verminose.

Page 1: verminose.

20/04/2012

1

Doenças parasitárias

Endoparasitas

Page 2: verminose.

20/04/2012

2

Fatores que influenciam a relação parasita hospedeiro

-Idade- Raça- Grau de infecção/infestação- Exposição prévia- Gestação- Manejo sanitário - Faixa etárias diferentes- Espécies diferentes- Rotação de pastagens- Clima e época do ano- Espécie do parasita

Page 3: verminose.

20/04/2012

3

Principais helmintos

Gênero/espécie órgãoHaemonchus sp abomasoTrichostrongylus axei abomasoOstertagia sp abomasoCooperia sp intestino delgadoMoniezia sp intestino delgadoChabertia ovina intestino grossoOesophagostomum venulosum intestino grossoTrichuris sp intestino grossoFasciola sp fígadoDictyocaulus viviparus pulmão

Page 4: verminose.

20/04/2012

4

Classe dos anti-helmínticosGrupo exemplosPiperazina sal de piperazinaImidazotiazóis tetramizol/levamisolTetraidropirimidinas morantel/pirantelOrganofosforados triclorfon/diclorvLactonas macrocíclicas iverm/mox/ doramectina.........

Page 5: verminose.

20/04/2012

5

Fatores epidemiológicos

HospedeiroInfecção clínicaInfecção subclínica

Densidade-dependenteTranslaçãoAuto-curaHipobioseZona da morte

Page 6: verminose.

20/04/2012

6

Categorias de tratamentos com anti-helmínticos

Preventivo

Estratégico

Tático

Curativo

Page 7: verminose.

20/04/2012

7

Via oralAtivação da goteira esofágica

Ativação da goteira esofágica30 – 40% dos animais tem fechamento espontâneoBenzimidazóis – cabeça retaPirimidinas – cabeça reta Levamisole – cabeça erguidaLactonas – cabeça erguida

Efeito da ingestão

Page 8: verminose.

20/04/2012

8

Page 9: verminose.

20/04/2012

9

Haemonchus sp

H. Contortus

H. Placei

H. similis

Patogenia: grande retirada de sangue com redução de ferro,hematócrito, proteínas e esgotamento da medula.

Morte em infecção hiperaguda

Ciclo diretoPPP: 21 dias

Page 10: verminose.

20/04/2012

10

Sinais Clínicos

AnemiaApatiaCaquexiaEdema submandibularFezes de cor escura ou com sangue vivoRedução do potencial zootécnicoMorte súbita/ infecção superaguda/surto

Haemonchus não produz diarréia

Page 11: verminose.

20/04/2012

11

Page 12: verminose.

20/04/2012

12

Trichostrongylus sp

T. Axei

T. Colubriformis

T. Capricola

T. Vitrinus

Patogenia: enterite com a L3 penetrando entre as glândulasgástricas, hemorragias, redução na absorção e diarréia.

Ciclo diretoPPP de 21 dias

Page 13: verminose.

20/04/2012

13

Sinais Clínicos

Infecção aguda

Perda de peso, edema submandibular e diarréia escura

Infecção crônica

Inapetência, baixo ganho de peso e fezes amolecidas

Page 14: verminose.

20/04/2012

14

Ostertagia sp

O. Ostertagi

O. Circumcincta

O. Trifurcata

Patogenia: Larvas penetram nas glândulas – permanecem por até 6 meses – adultas saem da glândula em onda

Ciclo diretoPPP – variado

Sinais ClínicosInapetência, pode ter fezes moles com sangue, caquexia,

Page 15: verminose.

20/04/2012

15

Cooperia

C. oncophora

C. Punctata

C. Pectinata

C. Curticei

Patogenia: grave enterite

Ciclo diretoPPP: 21 dias

Sinais ClínicosAlta infecção: baixo ganho de peso, diarréia e edema submandibular

Page 16: verminose.

20/04/2012

16

Fasciola hepática

Page 17: verminose.

20/04/2012

17

• Doença cosmopolita, de grande interesse econômico

• Parasita canais biliares de ovinos, caprinos, suínos e bovinos

• Raramente acomete o homem

• Encontrado na América do Sul

• Conhecido como ¨baratinha do fígado¨

Page 18: verminose.

20/04/2012

18

Page 19: verminose.

20/04/2012

19

Page 20: verminose.

20/04/2012

20

Page 21: verminose.

20/04/2012

21

Page 22: verminose.

20/04/2012

22

HOSPEDEIRO INTERMEDIÁRIO

• Lymnaea viatrix

• Lymnaea columela

Page 23: verminose.

20/04/2012

23

TRANSMISSÃO

Page 24: verminose.

20/04/2012

24

• Através da ingestão de água e alimentos contaminadas com metacercárias

• Transplacentária (animais)

Page 25: verminose.

20/04/2012

25

PATOGENIA

Page 26: verminose.

20/04/2012

26

Período invasivo - formas imaturas

� Migração pelo parênquima hepático �Liquefação dos tecidos – migração e alimentação�Parênquima destruído – substituído por tec.

conjuntivo fibroso� Lesão de vasos sanguíneos – inflamação,

trombose – infarto� Necrose dos lóbulos hepáticos

Page 27: verminose.

20/04/2012

27

FASE CRÔNICA

• Adultos provocam ulcerações e irritações nosductos acarretando em:

• Hiperplasia epitelial

• Enrijecimento das paredes (fibrose)

• Calcificação

• Diminuição do fluxo biliar

• Cirrose

• Insuficiência hepática

Page 28: verminose.

20/04/2012

28

Page 29: verminose.

20/04/2012

29

Page 30: verminose.

20/04/2012

30

Localizações ectópicas

�Árvore respiratória e vias digestivas

� Inflamação e edema

� Disfagia, dispnéia, asfixia

Obs: origem – consumo de fígado cru

Page 31: verminose.

20/04/2012

31

DIAGNÓSTICO

Page 32: verminose.

20/04/2012

32

• Pesquisa de ovos nas fezes ou na bile

• Imunofluorescência

• Reação de fixação de complemento

Page 33: verminose.

20/04/2012

33

EPIDEMIOLOGIA

Page 34: verminose.

20/04/2012

34

• Criação de animais em regime extensivo

• Longevidade dos ovos no meio externo

• Animais infectados

• Ingestão de água e alimentosprovenientes de córregos infectados

Page 35: verminose.

20/04/2012

35

�Origem: Europa� Cosmopolita – Cuba, México, Argentina,

Uruguai, França, Inglaterra etc�BR – 1ª vez – 1918 – bovinos e ovinos -

RS� Atualmente – RS, SC, PR, SP, RJ, ES, MG,

MS

Page 36: verminose.

20/04/2012

36

� Áreas inundadas periodicamente - extensão dos criadouros- rápida multiplicação

� Cavalos, búfalos, porcos, cães e cervídeos –reservatórios

� Comércio de bovinos em caminhões – lavagem das fezes em córregos

Page 37: verminose.

20/04/2012

37

TRATAMENTO

• ALBENDAZOL

• TRICLABENDAZOL

• ......

Page 38: verminose.

20/04/2012

38

PROFILAXIA

Page 39: verminose.

20/04/2012

39

• Destruição dos caramujos

• Tratamento dos animais

• Isolamento de pastos úmidos, para impedir a entrada dos animais

• Não beber água de áreas alagadiços e córregos, apenas água filtrada ou tratada.

Page 40: verminose.

20/04/2012

40

Dictyocaulus spp.

• Conhecido como “verme dos pulmões”• Causa a bronquite parasitária dos ruminantes• Apresenta ciclo direto• Pode levar à morte em infecções maciças de animais jovens• As larvas eliminadas pelo hospedeiro podem permanecer meses no pasto

Page 41: verminose.

20/04/2012

41

Hospedeiros

Dictyocaulus viviparus – bovinosDictyocaulus filaria – ovinos, caprinosDictyocaulus arnfieldi – equinos

Page 42: verminose.

20/04/2012

42

Page 43: verminose.

20/04/2012

43

Dictyocaulus viviparus – Patogenia

• Irritação das vias aéreas• Produção de exsudato rico em eosinófilos – obstruçãode brônquios e bronquíolos• Edema pulmonar, enfisema pulmonar, atelectasia(colapso pulmonar)• Aspiração dos ovos para os alvéolos e reaçãoinflamatória

Page 44: verminose.

20/04/2012

44

Dictyocaulus viviparus – Sinais clínicos

• Forma aguda (animais jovens)• Tosse, cianose, respiração acelerada e difícil (dispnéia), catarro nasal• Retardo de crescimento

• Forma crônica (animais adultos)• Tosse, dispnéia, letargia

Page 45: verminose.

20/04/2012

45

Page 46: verminose.

20/04/2012

46

Page 47: verminose.

20/04/2012

47

Page 48: verminose.

20/04/2012

48

Page 49: verminose.

20/04/2012

49

Dictyocaulus viviparus – Diagnóstico

• Método de Baermann• Busca de larvas nas fezes

• Flutuação em sal• Ovos larvados e larvas livres

• Necropsia de pulmão• Adultos (3-5 cm)

Dictyocaulus viviparus – Controle• Uso da anti-helmínticos• Albendazol • Fembendazol• Doramectina • Ivermectina• Moxidectina • Levamisol