Vernonia Condensata Baker

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Vernonia condensata Baker 1. Revisão de Literatura 1.1. Família Asteraceae A família Asteraceae é o grupo sistemático mais numeroso dentro das Angiospermas, compreendendo cerca de 1.100 gêneros e 25.000 espécies. São plantas de aspecto extremamente variado, incluindo principalmente pequenas ervas ou arbustos e raramente árvores (Heywood et al, 1993). É uma família cosmopolita, estando mais bem representada nas regiões temperadas e subtropicais. Muitas de suas espécies são utilizadas como plantas medicinais, com indicações terapêuticas, preparos e utilizações. (LOLIS et al, 2003). 1.2. Vernonia condensata Baker Sinonímia científica Gymnanthemum amygdalinum (Delile) Sch.Bip. ex Walp.; Vernonia amygdalina Delile O gênero Vernonia, utilizado popularmente para o tratamento de diversas patologias, é amplamente distribuído em países tropicais e subtropicais. Efetivamente, a Vernonia condensata Baker é uma espécie nativa do Brasil, largamente disseminada no território nacional nos domínios fitogeográficos da Amazônia, Cerrado e Mata Atlântica (Valverde et al, 2001; Silva et al, 2011; Pizziolo et al, 2011; Silva et al, 2008; Falcão et al, 2008; Dematteis, 2012). Tal espécie é conhecida popularmente como boldo (Valverde, 2001), boldo-da-Bahia, marcelão (Costa 2010), alumã (Wiest 2009; Pizziolo et al, 2011), boldo-chinês (Pizziolo et al, 2011), alcachofra (Alburquerque 2008), necroton, figatil (Silva et al, 2011), “folha amarga” (Awe et al, 2009).

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Vernonia condensata Baker

1. Revisão de Literatura

1.1. Família Asteraceae

A família Asteraceae é o grupo sistemático mais numeroso dentro das Angiospermas, compreendendo cerca de 1.100 gêneros e 25.000 espécies. São plantas de aspecto extremamente variado, incluindo principalmente pequenas ervas ou arbustos e raramente árvores (Heywood et al, 1993). É uma família cosmopolita, estando mais bem representada nas regiões temperadas e subtropicais. Muitas de suas espécies são utilizadas como plantas medicinais, com indicações terapêuticas, preparos e utilizações. (LOLIS et al, 2003).

1.2. Vernonia condensata Baker

Sinonímia científicaGymnanthemum amygdalinum (Delile) Sch.Bip. ex Walp.; Vernonia amygdalina Delile 

O gênero Vernonia, utilizado popularmente para o tratamento de diversas patologias, é amplamente distribuído em países tropicais e subtropicais. Efetivamente, a Vernonia condensata Baker é uma espécie nativa do Brasil, largamente disseminada no território nacional nos domínios fitogeográficos da Amazônia, Cerrado e Mata Atlântica (Valverde et al, 2001; Silva et al, 2011; Pizziolo et al, 2011; Silva et al, 2008; Falcão et al, 2008; Dematteis, 2012).

Tal espécie é conhecida popularmente como boldo (Valverde, 2001), boldo-da-Bahia, marcelão (Costa 2010), alumã (Wiest 2009; Pizziolo et al, 2011), boldo-chinês (Pizziolo et al, 2011), alcachofra (Alburquerque 2008), necroton, figatil (Silva et al, 2011), “folha amarga” (Awe et al, 2009).

1.2.1. Farmacobotânica

É uma árvore de pequeno porte, podendo atingir 2-5 metros de altura (Erasto et al. 2006; Luo et al, 2010). Quanto a anatomia e fisiologia da Vernonia condensata Baker, suas folhas pecioladas possuem cerca de 6 mm de diâmetro, são alternas, levemente coriáceas, pecioladas, não latescentes, simples, de limbo inteiro, ovaladas, de ápice agudo, base atenuada, bordo serrilhado, hipoestomáticas com estômatos do tipo anomocítico e dois tipos de tricomas glandulares em ambas as faces, sendo um de haste longa e um curto. O mesofilo é dorsiventral, o parênquima paliçádico é biestratificado e o

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parênquima lacunoso é formado por células irregulares. O mesofilo é dorsiventral e os feixes vasculares são colaterais. Ocorrem drusas no pecíolo. (LOLIS et al., 2003)

1.2.2. Propriedades farmacológicas

Possui atividade antiinflamatória, analgésica, antiulcerogênica (Frutuoso 1994; Valverde et al, 2001), antianêmica e diurética (Costa 2010). A V. condensata estimula a secreção de ácido gástrico e aumenta a motilidade intestinal.

Fitoterápico usado como antidispéptico, 3g de folhas secas/150mL de água. Acima de 12 anos tomar 3x ao dia antes das refeições (ANVISA, Formulário de Fitoterápicos da Farmacopéia Brasileira, 2011) ETNOFARMCOLOGIA? Pesquisar se essa atividade foi cientificamente comprovada

O extrato de metanol a 60% das folhas de V. condensata é ativo em concentração de trato 25 mg/ml contra as bactérias Bacillus subtilis, Klebsiella pneumoniae, Pseudomonas aeruginosa, Proteus ulgaris, Shigella dysenteriae eStaphylococcus aureus (Akinpelu 1999, Brasileiro et al, 2006).

O extrato aquoso das folhas de V. condensata apresenta efeito imunológico aumentando a concentração de CD4 em pacientes aidéticos submetidos à forte terapia ativa antiretroviral (Momoh et al,2012).

Revela potencial anti-oxidante (Erasto et al, 2007)

O extrato das folhas de V. condensata feito a partir de acetona a 80% demonstrou melhor eficiência quando comparado ao extrato utilizando o solvente metanol a 100% (Fasakin et al. 2011) Melhor eficiência em que??

Na administração de extratos etanólicos e aquosos de V. condensata por ratos, viu-se um papel protetor ao fígado, que é o primeiro órgão susceptível a quaisquer substância prejudiciai em caso de toxicidade, portanto tais extratos podem possuir potencial citoprotetor. (NWANGWU et al, 2011)

Estudos revelaram que esta espécie possui propriedades antitumorais. (Luo et al, 2010)

Estudos comprovaram que o extrato de folhas da Vernonia condensata têm atividade antihelmíntica. Estes resultados podem explicar, em parte, o comum uso dessas plantas em comunidades no tratamento de infestações por vermes. (Danquah et al, 2012)

Observações interessantes:Os voláteis de plantas são sinais importantes para a orientação de insetos herbívoros. É possível que esses compostos indiquem que a planta é

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apropriada para alimentação e desenvolvimento. A V. condensata atrai espécies de cigarrinhas. Em estudos utilizando as folhas frescas desta espécie induziu a orientação de Bucephalogonia xanthophis (Hemiptera: Cicadellidae) (BENTO et al, 2008) A possibilidade de usar os voláteis desta espécie abre novas perspectivas para programas e alternativas para o manejo de pragas.

Apresenta atividade inseticida contra as larvas de Spodoptera frugiperda.

O controle atual de nematóides parasitas em ruminantes depende do uso anti-helmínticos químicos, porém, com o desenvolvimento da resistência e pela formação de resíduos das drogas, requerem-se pesquisas e alternativas. A V. condensata possui potenciais efeitos anti-parasitárias contra os ovos e larvas de Haemonchus contortus, sendo utilizada no controle parasitário do gado (Alawa et al, 2003; Ademola et al, 2011)

1.2.3 Uso na terapêutica Substituir por Etnofarmacologia

Tradicionalmente, tem aplicações como analgésico, antiinflamatório, antitérmico, antianêmico, tônico hepático, antibacteriano, antiulcerogênico e para toxicidade hepática (Silva et al, 2011).

O chá da V. condensata é usado tradicionalmente na costa amazônica brasileira para dores no estômago, fígado, úlcera abdominal, náuseas e diarreia, como também na forma de shampoo para caspas e piolhos. (Coelho-Ferreira et al, 2009)

É utilizada no tratamento da esquistossomíase, também conhecida como bilharziose ou esquistossomose, uma doença causada por vermes do gênero Schistosoma, que parasitam as veias do homem e de outros animais. Mais de 200 milhões são infectadas a cada ano, superada pela malária somente em termos de importância sócio-econômica e de saúde pública Sem necessidade de colocar. (Erasto et al, 2006; FIOCRUZ)

É utilizada no tratamento de hiperlipidemia, hipercolesterolemia e/ou aterosclerose (Pizziolo et al, 2011).

Além do seu potencial farmacológico, esse vegetal é também utilizado para fins nutricionais. Na África Ocidental, ela é comumente servida em casas e restaurantes, devido a sua atividade anti-hiperlipidémica, atenuando a obesidade de origem alimentar, uma vez que diminui os níveis de colesterol. Além disso, os riscos potenciais de hepatotoxicidade são amenizados. A

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obesidade está se tornando rapidamente uma condição médica de interesse global, particularmente devido à sua associação com um aumento consistente de doenças cardiovasculares, diabetes mellitus e hipertensão arterial. Portanto, é de bastante relevância pesquisar melhor as potencialidades da V. condensata (Atangwho et al, 2012).

Na medicina popular, suas folhas são empregadas na profilaxia e tratamento da má digestão (Silva et al, 2008; Valverde et al, 2001; Erasto et al, 2006)

1.2.4. Segurança Substiuir por Toxicidade

Apesar de tantos usos benéficos desta espécie, os relatórios tem sido conflitantes sobre a seu exato potencial toxicológico de alguns órgãos viscerais. (Atangwho et al, 2012)

O extrato aquoso de suas folhas apresenta baixa toxicidade oral aguda, não apresenta mutagênicos ou riscos teratogênicos. O único efeito embriotóxico observado foi um leve retardo do crescimento fetal em modelo murino, quando concentração muito elevada foi administrada. A exposição humana equivalente a esta seria 4,69 Kg de folhas secas para um adulto de 70Kg – concentração pouco provável de se atingir seguindo-se preceitos populares (Monteiro et al, 2001)

1.2.5 Composição química Susbstituir por Constituintes Químicos

Foram isolados e identificados 32 compostos a partir da V. condensata. Eles são classificados em três flavonóides, um álcool esteroide, seis lactonas sesquiterpênicas, dez esteróides glucosideos e doze ácidos graxos. As lactonas sesquiterpênicas e flavonóides representam não apenas as mais estudadas, como também as classes mais quimicamente ativas. (Luo et al, 2010) Qualis A2

Dentre as lactonas sesquiterpênicas, são encontrados a Vernodalin, Vernolide, Hydroxyvernolide, Vernomydin e Vernodalol (Erasto et al, 2006; Jisaka et al, 2003). Esta classe é conhecida por ser altamente antifúngica.

A vernolide apresentou maior atividade antifúngico que o vernodalol, contra Penicillium notatum e Aspergillus flavus, com valores de CL50 de 0,2 e 0,3 mg /

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ml, respectivamente. É ainda demonstrado uma atividade significativa contra Aspergillus niger e Mucor hiemalis com valores de LC50 0,4 mg / ml cada um. No entanto, o vernodalol demonstrou uma atividade significativa contra Aspergillus flavus, Penicillium notatum e Aspergillus niger com os valores de CL50 de 0,3, 0,4 e 0,5 mg / ml, respectivamente. Colocar em: Atividade Farmacológica Pode-se perceber algumas relações estrutura-atividade nos dois compostos. Ambos pertencem a elemanolide sistema de lactona. Os compostos possuem um sistema α,β-carbonilo insaturado, mas diferem no número de grupos hidroxilas e na presença de um anel epóxido em vernolide. O vernodalol tem dois grupos hidroxilos enquanto que o vernolide é mono-hidroxilado, que faz com que o primeiro seja mais polar e menos lipofílico que o posterior. A lipofilicidade tem sido sugerida como sendo o fator que influencia a atividade fungicida de lactonas sesquiterpênicas e outras drogas fungicidas comerciais, já que quando aumenta a lipofilicidade, aumenta também a toxicidade dos compostos sobre os fungos. Retirar (Erasto et al, 2006)

Figura 1 – Estrutura da vernolide e vernodalol

Os esteroides glicosídeos apresentam propriedade anti-helmíntica. (Erasto et al, 2006). Devido a ações citotóxicas, esse composto apresentou atividade contra a proliferação de células cancerígenas. (Luo et al, 2010) Colocar em: Atividade Farmacológica

Seus princípios ativos são as saponinas, lactonas sesquiterpênicas e glicosídeos (Owu et al. 2008).

Seu extrato é rico em ácido palmítico e em dois ácidos graxos essenciais (EFA), o ácido α-linolênico e linoleico. Ambos tem importante função em processos inflamatórios, imunidade e coagulação do sangue, não sendo produzidos pelo corpo humano, e sim adquiridos pela dieta. Colocar em: Atividade Farmacológica O ácido linoléico (ácido graxo ômega-6) é precursor de diversos eicosanoides. Já o ácido α-linolênico é um precursor na biossíntese de ácido eicosapentaenóico (EPA) e docosahexaenóico (DHA)

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(Erasto et al. 2007). Seu extrato de metanol apresenta elevada atividade antioxidante, sendo mais elevada que o Hidroxitolueno butilado e menor que a catequina (Erasto et al. 2007) Colocar em: Atividade Farmacológica

Foram encontados também triterpenos, alcalóides, compostos fenólicos (Silva et al, 2011; Erasto et al, 2006). Possuindo também alcalóides, cumarinas (Fabri 2011).

Possui também as vernoniosides A, B, A1, A2, A3, B1, B2, B3 e A4 (Jisaka et al., 1992; Farombi et al, 2011)

Estudos demonstram que vernonioside B2 (Figura 1), um glicosídeo de esteróide presente nas folhas desta espécie, possui atividade analgésica e antiinflamatória (Silva et al, 2011; Valverde et al, 2001). Colocar em: Atividade Farmacológica

Figura 2 – Estrutura química do vernonioside B2

Pode-se observar que as propriedades antioxidantes da Vernonia condensata é atribuído à presença de flavonóides. (Farombi et al, 2011)

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