Véspera paies 3ª etapa
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Véspera PAIES 3ª etapa
Literatura
• Narrador: Tânia, estudante de doutorado em Estudos Literários.
• Personagens: Tânia, Gastão Fortes e Ercília.• Tempo: Cronológico (13 a 20 de julho). Referências
culturais do início dos anos 2000.• Espaço: São Dimas, cidade onde viveu Matilde
Fortes.• Técnicas usadas: Pastiche da linguagem dos
estudiosos em literatura, diário.2
Os Sonetos Negros
A grande descoberta de Tânia diz respeito à verdadeira autoria dos Sonetos negros. Movido por um grande amor, Gastão Fortes abriu mão do reconhecimento e glória literária para satisfazer a vaidade de Matilde, uma mulher egocêntrica que desde a adolescência alimentava o sonho de entrar para a Academia Brasileira de Letras. O tema da renúncia que atravessa os Sonetos está relacionado à atitude de Gastão, que em vida não quis gozar por um segundo a glória ansiada pela mulher.
Contos Possíveis
• Paraísos artificiais: Metaliguagem /existencialismo;• O criminoso: Voyerismo• Companheiro de quarto: individualismo/ hipocrisia/
camuflagem/ possível homossexualidade;• Sonetos negros: farsa literária/ problemáticas do
meio acadêmico/ possível homossexualidade.
•Filosofo símbolo da reflexão;•Ruptura legal;•Tentativas de
libertação das amarras sociais;
“Uma Carta” “O Monstro” “As cartas não
mentem jamais” •Repressão Social•Transgressão : •Familiar•Social
•Carta como símbolo da eternização
•Castração da infância;•Sucesso X solidão;•Conflito existencia;
“Sarapalha”Epígrafe
“Canta, canta, canarinho, ai, ai, ai...Não cantes fora de hora, ai, ai, ai.,.A barra do dia aí vem, ai, ai, ai...Coitado de quem namora!...”
(O TRECHO MAIS ALEGRE, DA CANTIGA MAIS ALEGRE, DE UM CAPIAU BE1BA-RIO) (p. 119)
7
“O Burrinho Pedrês” Homens que tocaram a boiada* Zé Grande* Sebastião Badu
Juca
Silvino
Raymundão
Leofredo
Tote
Sinoca
Benevides
Major SauloJoão Manico
Francolim
Libertinagem: características temáticas(lembrete)
• Metalinguagem: reflexões sobre a própria poesia• Infância: Recife• Morte: tuberculose: vida reclusa, ociosa; espera
constante da morte• Cotidiano: poeta das coisas simples e banais• Utopia: busca de Pasárgada• Mulher: desejo, idealização.
Bacanal
Quero beber! cantar asneirasNo esto brutal das bebedeirasQue tudo emborca e faz em caco...Evoé Baco!Lá se me parte a alma levadaNo torvelim da mascarada,A gargalhar em doudo assomo...Evoé Momo!Lacem-na toda, multicores,As serpentinas dos amores,Cobras de lívidos venenos...Evoé Vênus!
Se perguntarem: Que mais queres,Além de versos e mulheres?...-Vinhos!... o vinho que é o meu fraco!...Evoé Baco!O alfange rútilo da lua,Por degolar a nuca nuaQue me alucina e que eu não domo!...Evoé Momo!A Lira etérea, a grande Lira!...Por que eu extático desfiraEm seu louvor versos obscenos,Evoé Vênus!
9
Sexualidade
10
Poemeto erótico
Teu corpo é tudo o que brilhaTeu corpo é tudo o que cheiraRosa, flor de laranjeira
Teu corpo, claro e perfeitoTeu corpo de maravilhaQuero possuí-lo no leito estreito da redondilha
Teu corpo, branco e macioÉ como um véu de noivado.Teu corpo é pomo doirado,Rosal queimado de estioDesfalecido em perfume(...)