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VETERINÁRIA MILITAR HISTÓRIA DO SERVIÇO DE VETERINÁRIA NO EXÉRCITO BRASILEIRO

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VETERINÁRIA MILITAR

HISTÓRIA DO SERVIÇO

DE VETERINÁRIA

NO EXÉRCITO BRASILEIRO

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VETERINÁRIA MILITAR

SUMÁRIO

I - PERÍODO 1535 - 1910

( Pré – EsVEx )

II - PERÍODO 1910 - 1975

( EASVEx e EsVEx )

III – PERÍODO - Pós 1975

( EsAEx )

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CONTRIBUIR COM A

PRESERVAÇÃO E

CONSERVAÇÃO DA MEMÓRIA

DAS MEDICINAS VETERINÁRIAS

MILITAR E NACIONAL

VETERINÁRIA MILITAR

OBJETIVO

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VETERINÁRIA MILITAR

I - PERÍODO 1535 - 1910

( Pré – EsSVEx )

Fatos Relevantes e Precursores !

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I - PERÍODO 1535 - 1910

1535 - A Expedição Guarda-costas de AIRES DA CUNHA, incluía a presença de 113 cavalarianos e 100 cavalos, entre os 900 homens d`armas que compunham o efetivo militar de ocupação, segurança, reconhecimento e exploração da terra. (cinco naus e cinco caravelas, novecentos homens e mais de cem cavalos).

1719 - As primeiras unidades hipomóveis foram organi-zadas em Lisboa e estabelecidas em Vila Rica-MG, sede do governo geral da colônia, na época. ( A Guerra dos Emboabas foi o motivo principal para o reforço militar da Coroa, na então Colônia. O 1º Regimento Regular de Cavalaria de Minas, estruturado em 09 Jun 1775, foi o principal Núcleo. RCAT

1810 - O Conde de Linhares, Ministro de Estado dos Negócios Estrangeiros e da Guerra, por Decreto, criava no 1º Regimento de Cavalaria do Exército, o cargo de Veterinário. ( Também denominado Dragões da Independência, foi criado por D. João VI, 13 Mai 1808, para guarnecer a sede do governo )

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I - PERÍODO 1535 - 1910

1818 - D João VI mandava criar no mesmo Regimento, um posto de veterinária, nomeando para coordenar os ensinamentos, o Artista Veterinário JOÃO BATISTA MONCUET. ( Escola Real de Cavalaria de Portugal -Hipologia e Hipiatria)

1818 - Decreto-Lei do Rei, criava o ensino Veterinário Oficial do Brasil, inexplicavelmente fracassado como tantas outras tentativas que se seguiram. ( Resistência da Coroa a

transferir ciência e tecnologia para a Colônia )

1856 - A situação sanitária no Rio de Janeiro era aterra-dora. O nível cultural da população aliada a inexistência de Programas de Higiene Pública, dava oportunidade ao surgimento de epidemias e epizootias as mais graves e diversas. Entre o rebanho animal notadamente, no efetivo eqüino do Exército, eram comuns as epizootias

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I - PERÍODO 1535 - 1910

de mormo, tétano, etc. as quais por serem transmissíveis aos militares (zoonoses) acarretavam pesados tributos à tropa.

1862 - O médico cirurgião Brigadeiro ( Gen Bda )Dr. Maciel Feliciano Pereira de Carvalho – Patriarca da Cirurgia Brasileira, primeiro brasileiro a chefiar o Corpo de Saúde do Exército, baseado nos aspectos negativos da saúde e sanitarismo que envolveram as campanhas da Guerra da Tríplice Aliança e as vésperas da Guerra do Paraguai, elabora um Relatório da Repartição de Saúde do Exército, de extraordinário valor histórico, pois mostrava as deficiências em efetivos oficiais de médicos, farmacêuticos, veterinários e praças de saúde para atender as necessidades da tropa. Propõe a estruturação do Serviço de Saúde e criação de Escolas

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I - PERÍODO 1535 - 1910 de Medicina e Farmácia, que só viria a ser concretizada em 31 de dezembro de 1921. ( Escola de Veterinária 17 Jul 1914 )

1875 - Preocupado com a morbidade das doenças infecto-contagiosas que assolavam o rebanho nacional e o efetivo eqüino militar do Exército, o imperador D. Pedro II visitou várias vezes à ¨ ECOLLE VETERINAIRE D`ÁLFORT¨ e assistiu a aulas de fisiologia ministrada pelo insígne professor COLLIN. Interessou-se pelo ensino veterinário no Brasil.

1892 - Para amenizar a situação sanitária crítica e deplorável que persistia na comunidade e nas Organizações Militares com reflexos pesados na economia e perda de preciosas vidas humanas, o Governo Brasileiro contrata na Inglaterra o Médico Veterinário Dr. RADCLIFF para encetar uma campanha sanitária nas OMs. Pela revolta da população e rejeição

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I - PERÍODO 1535 - 1910

das medidas sanitárias adotadas, após breve período no Brasil, o Dr. Radcliff abandona a missão regressando à Inglaterra. ( Polícia sanitária/principais doenças: cólera, febre amarela, tifo, tétano, mormo, tuberculose, varíola, peste bubônica etc. )

1893 - O Gen Med Dr. ISMAEL DA ROCHA é comissionado, após voltar da Alemanha, onde fora estudar os métodos da cura da tuberculose, com o Dr. KOCH, para estudar e implantar o Laboratório de Microscopia e Bacteriologia do Exército, atual IBEX. Nessa mesma época, participou com OSWALDO CRUZ, CARDOSO FONTES e CARLOS CHAGAS, eméritos pesquisadores nacional, da implantação do Instituto Oswaldo Cruz – Manguinhos-RJ.

1896 - A 02 de jun, Dr.Ismael da Rocha inaugura o Laboratório de Microscopia Clinica e Bacteriologia do Exército e assume interinamente sua direção, dando início ao ensino da Bacteriologia no Brasil.

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I - PERÍODO 1535 - 1910

1904 - A 09 de abr, é designado para servir no Laboratório de Microscopia Clínica e Bacteriologia, o então Cap Med MUNIZ DE ARAGÃO, onde pesquisas médicas e veterinárias de excelência já eram ali desenvolvidas e realizadas, o que concorreu para que o Laboratório se tornasse famoso no Brasil e no exterior. Pode-se afirmar, sem sombra de dúvida, que a Escola de Veterinária do Exército teve sua gênese no LMCBEx, modelo da mais completa oficina de trabalhos, pesquisas e experimentações da época.

1904 - 1910. MUNIZ DE ARAGÃO entrega-se diretamente aos estudos da hipiatria, dedicando-se a Bacteriologia e Patologia dos animais domésticos, conseguindo publicar vários trabalhos, destacando-se: - Contribuição ao estudo do Mormo no homem; - O Estudo da Febre Aftosa no município de Cantagalo. - O Estudo da tuberculose em bovinos.

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II - PERÍODO 1910 – 1975

( EASVEx e EsVEx )

VETERINÁRIA MILITAR

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II - PERÍODO 1910 – 1975 1908 - A 10 de mai, escolhidos pelo Diretor do Instituto Pasteur, Dr. Roux, chegam ao Brasil o TC Antoine Dupuy e o Cap Paul Ferret, para iniciar os estudos de instalação do curso prático de Veterinária ( 1ª MFB: 1908 a 1912).

1910 - A 06 de Jan, de acordo com o Dec Nº 2 232, do Exmo. Sr. Presidente da República, Dr. Nilo Peçanha, que reorganizava o Serviço de Saúde, no seu Art 5º, determinava: para execução do Serviço, contará com os seguintes elementos: - XIII - Escola de Veterinária. Art 6º: O corpo de Saúde contará com os seguintes quadros: Saúde, Farmácia e Veterinária.

1913 - Chegam ao Brasil, o Major André Vantillard e o Capitão Henri Marliangeas, ambos veterinários militares

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antigos alunos da Escola Nacional de Veterinária de Alfort e membros da segunda Missão Francesa. ( 1913 a 1914 ). 1914 - A 17 de Jul, foi instalado o curso no quartel tipo Obus, em São Cristovão, em dois gabinetes, ao qual compareceram o Presidente da República – Mal Hermes Rodrigues da Fonseca, Ministro da Guerra Vespaziano de Albuquerque e o Chefe do Gabinete Presidencial. Assumiu, na época, a direção do curso o Cap Med Muniz de Aragão. O corpo docente do Curso era formado pelo Cap Med Moniz de Aragão, Cap André Vantillard e o 1º Ten Henri Marliangeas, estes pertencentes a MFB, contratada na França pelo Gen Ismael da Rocha e Médicos do Serviço de Saúde.

II - PERÍODO 1910 – 1975

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1917 - A 15 de fev, é formada a 1ª Turma de Veterinários do Brasil, composta de 6 formandos: 4 militares e 2 civis: 2º Ten João do Couto Telles Pires, Sgt Ajd Pedro Quintino de Lemos, 1º Sgt Francisco Correa de Andrade Mello, Cb Gastão Goulart, civis: Carlos Boson e Antonio Ramos dos Santos.

1920 - A 06 de jan, chegam os militares franceses TC Henri Marliangeas e Maj Paul Dieulouard, integrantes da 3ª MFB. (1920 a 1933 )

A 13 de jul, pelo Decreto Ministerial nº 14 239 foi aprovado o Regulamento da Escola e pela Portaria da mesma data, o Regimento Interno.

1921- A 27 de jun, foi inaugurada a Escola de Veterinária do Exército – EsVEx, atual 1º Batalhão Logístico, em São Cristovão-RJ.

1922 - A 17 jan, o Comandante interino da Escola, em formatura fúnebre, com pesar, anuncia a morte de Muniz de Aragão, ocorrido no dia 16 jan de 1922.

II - PERÍODO 1910 – 1975

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II - PERÍODO 1910 – 1975

1923 - A 02 de Out , instalou-se na EsVEx o curso de aperfeiçoamento de Oficiais. O aperfeiçoamento e a carta patente eram requisitos obrigatórios para o posto de 1º Ten. O curso de formação dava acesso ao Aspirantado.

1930 - A 17 de Abr, foi aprovado o novo Regulamento para a Escola, pelo Dec 19 155, de 03 abr, passando a Escola ser denominada: Escola de Aplicação do Serviço de Veterinária do Exército. ( EASVE)

-Objetivos: Curso de Aperfeiçoamento para Oficiais;

Curso de Aplicação para civis e

Curso de Ferradores

1932 - Inicia-se o CFOV, com alunos aprovados em Concurso público. ( vinte vagas )

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II - PERÍODO 1910 – 1975

1933 - A 26 de Dez, foi mudada a denominação da Escola para Escola de Veterinária do Exército. EsVEx.

A 28 de Dez, encerra a MFB, com a volta à França do Maj Vet Dr. Paul Dieulouard, que ocupava o cargo de Diretor Técnico de Ensino.

1934 - Cursos que funcionavam na EsVEx:

- Curso de Aperfeiçoamento - 05 alunos

- Curso de Formação: 114 alunos ( 1º, 2º e 3º Ano )

- Enfermeiros Veterinários: 36 alunos

- Curso de Mestre- Ferrador e Ferrador: 54

- Neste Ano, foi inaugurado na EsVEx, a Seção de Pós, Solutos e Injetáveis, junto ao Laboratório Farmacêutico da Escola, para suprir as Granjas, Regimentos e OMs.

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II - PERÍODO 1910 – 1975

1936 - A 04 de Ago, visitou a Escola o Vice Decano da Faculdade de Agronomia de Buenos Aires, Dr. R. Canejo

1937 - A Escola foi visitada pelo Dr. Luciano Locatelli, Diretor do Serviço de Veterinária do Exército Italiano, em missão oficial do Governo da Itália.

- Em 03 Ago, foi criada por Dec Nº 1 833, a Inspetoria Geral de Ensino do Exército, a qual a EsVEx, fica subordinada.

1938 - A 20 de Out, é extinta a Diretoria do Serviço de Veterinária, sendo criada a Diretoria dos Serviços de Remonta e Veterinária, ficando a Escola subordinada a essa Diretoria.

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II - PERÍODO 1910 – 1975

1940 - A 20 de dez, pelo Dec Lei nº 2893, do Presidente da República, Exmo. Sr. Getúlio Vargas, o Cel Med Dr.João Moniz de Aragão e condecorado Patrono do Serviço de Veterinária do Exército.

1941 - A 10 de Nov, foi inaugurado o Laboratório de Soros e Vacinas da Escola, para atender aos efetivos eqüinos militares e rebanhos do Exército.

1944 - Foi comemorado o 30º aniversário da ESVE e inaugurado o Busto do Patrono, na entrada do pavilhão de Administração.

1946 - Foi proferida pelo 1º Ten Vet Tiago de Mello uma conferência sobre ¨ Soro Normal do Cavalo¨ 1948 - A 22 Mai, teve início o Curso de Genética e Melhoramentos Animais, pelo Prof. Raul Briquet Filho.

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II - PERÍODO 1910 – 1975

1948 - A 02 Set, teve início o curso de Inseminação Artificial, ministrado pelo Prof. Dr. Antonio Mies Filho, em convênio com a UFRRJ, Departamento de Zootecnia.

1949 - A 31 Ago, foi realizada a 1ª Conferência do Curso de Tecnologia de Carnes, pelo Dr. José Bifone

- A 10 Set, teve inicio o Curso de Tecnologia do Leite, ministrado pelo Prof. João S. Abrantes Filho.

1950 - A 20 de jul, iniciou-se o Curso de Avicultura ministrado pelo Dr. Cesar Silva Guimarães

1958 - A 20 de Out, passou à disposição da Faculdade Nacional de Farmácia, como assistente militar de Ensino e Pesquisa da Cadeira de Química, Bromatologia e Toxicologia o Maj Vet Roberval Barral Tavares.

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II - PERÍODO 1910 – 1975 1960 - A 06 Jan, foi criado o Curso de Especialização de

Inspeção de Alimentos e Bromatologia , com duração de 01 ano, para oficiais e praças, respectivamente ( CIAB e CAIAL )

- A 19 de Mai, foi instalado e inaugurado o Laboratório de Inspeção de Alimentos e Bromatologia que tinha a finalidade de permitir o ensino prático e experimental da Cadeira de Inspeção de Alimentos. Obs: Reflexo da 2 ª GM, Segurança Alimentar da Tropa. Laboratórios de Campanha. ¨Equipias¨.

1966 - A 17 de Jul, foi inaugurado uma Placa de Bronze em homenagem ao Oficial Veterinário, Ignácio José Garcia, primeiro oficial veterinário do Exército. 1967 - A 04 de Mai, visitou a Escola no período de 04 a 20, o Cel Vet Martin A. Ross, em missão do Army States United.

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II - PERÍODO 1910 – 1975

1969 - A 23 Abr, foi inaugurado o Laboratório de Produtos Químicos e Farmacêutico de Uso Veterinário para o Exército.

- A 11 de Fev, de acordo com o Dec Nº 66 216, que organiza o Departamento de Ensino e Pesquisa do Exército (DEP) passa a Escola a ser subordinada a Diretoria de Ensino e Extensão.

- A 17 de Abr, é realizado Convênio com o Instituto Militar de Engenharia ( IME )para pesquisa com Energia Nuclear (CNEN) para pesquisa de irradiação de alimentos.

- A 04 de Set, foi realizado Convênio com a Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) para pesquisa de irradiação de alimentos.

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II - PERÍODO 1910 – 1975

1972 - A 13 de Set, visitou a Escola em estágio científico, o Dr. Kazuo Kobayashi DV. PH. D. Chefe do Serviço de Pesquisa do Instituto Nacional de Saúde Animal do Japão para tratar de assuntos técnicos e científicos sobre Anemia Infecciosa Eqüina (AIE)

1973 - A 23 Jan, a Escola recebeu da CNEN, Of. Nº 16/73, de 23 Jan 73, anexando cópia de Microficha preparada pela Internacional Nuclear Information Systens (INIS), sobre o trabalho de pesquisa do milho irradiado de autoria do TC Vet Newton de Siqueira, da equipe de pesquisadores da Escola.

- A 03 de Mai, a Escola recebeu da CNEN, Of, de divulgação Internacional do trabalho ¨ Whole somenes da Batata Irradiada em Camundongos¨ publicado pela AIEA, da equipe de pesquisadores da Es

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II - PERÍODO 1910 – 1975

cola, chefiada pelo Cel Vet Byron Áureo de Oliveira Bernardes.

1973 - A 01 de Ago, a Escola recebeu Ofício da Diretoria de Remonta e Veterinária, comunicando sua transferência para Brasília-DF, a partir de 17 de Jul, do corrente.

1974 - A 10 de Set, o presidente da República Ernesto Geisel, no uso de suas atribuições que lhe confere as alíneas III, V e VIII, do Art 81, da Constituição e na conformidade do disposto nos Art 30, 40 e 46 do Dec. Lei 200, de 25 Fev 67, decreta: - Art 1º - Fica declarado em extinção o Quadro de Oficiais do Serviço de Veterinária do Exército.

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II - PERÍODO 1910 – 1975

cola, chefiada pelo Cel Vet Byron Áureo de Oliveira Bernardes.

1973 - A 01 de Ago, a Escola recebeu Ofício da Diretoria de Remonta e Veterinária, comunicando sua transferência para Brasília-DF, a partir de 17 de Jul, do corrente.

1974 - A 10 de Set, o presidente da República Ernesto Geisel, no uso de suas atribuições que lhe confere as alíneas III, V e VIII, do Art 81, da Constituição e na conformidade do disposto nos Art 30, 40 e 46 do Dec. Lei 200, de 25 Fev 67, decreta: - Art 1º - Fica declarado em extinção o Quadro de Oficiais do Serviço de Veterinária do Exército.

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II - PERÍODO 1910 – 1975

1974 - A 03 de Out, foi publicado a designação do Cel Vet José Mussi Sobrinho para integrar, como representante da DEE, o Grupo de Trabalho que estudará a transformação da EsVEx, em Centro de Pesquisa.

1975 - A 13 de Mar, o Presidente da República, no uso de suas atribuições que confere as alíneas III e V do Art 81, da Constituição, e de conformidade do disposto no Art 46, do Dec Lei 200, de 25 Fev 67, decreta:

- Art 1º - Fica extinta a Escola de Veterinária do Exército.

1975 - 1981 - Centro de Instrução de Guerra na Selva - CIGs – Manaus-AM. Pesquisas na Seção de Veterinária são realizadas envolvendo o Cão de Guerra, Animais Selvagens e Alimentos de origem animal e vegetal para a sobrevivência, juntamente com o INPA e Universidade Estadual Paulista, Unesp-Jaboticabal.

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II - PERÍODO 1910 – 1975

sobressaindo-se oficialmente, os seguintes trabalhos de repercussão nacional e internacional:

- Canil Muniz de Aragão. O emprego do cão em atividades militares estratégicas na Selva. ( Experimentos realizados com fila brasileiro, doberman e pastor alemão – formação de doutrina militar )

- A criação racional da Onça Pintada em Cativeiro. ( Trabalho apresentado no XVI Congresso Brasileiro de Medicina Veterinária – Bahia 1978. ) Honra ao Mérito concedido pelo Dr Augusto Ruschi, Diretor do Museu Mello Leitão, Sta Tereza, ES.

- A hibridação das espécies de Porcos Selvagens( Tayassu pecari X Tayassu tajacu ) 1ª vez no Mundo. ( XVII CBMV, Fortaleza, Ceará, 1980) ( Trabalho científico realizado com a Unesp- Jaboticabal, Ferrari & Gianoni, descrevendo

novo cariótipo da espécie híbrida, resultante do cruzamento.). Notificação Internacional

The British Council, 18 July 1979; The Worldwatch Institute, Whasington, 10 Aug 1980.

- Tapurú (Bicho do coco) uma proteína animal facilmente encontrada na Selva. ( doutrina militar de sobrevivência na selva )

( International Review of the Armed Forces Medical Services, September, 1989 )

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VETERINÁRIA MILITAR

III – PERÍODO - Pós 1975

( EsAEx )

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III – PERÍODO - Pós 1975

1975 - Extinguiram-se a Escola de Veterinária do Exército, porém permanecem a maioria das funções atribuídas ao Serviço, que passa a ser de responsabilidade e atribuição da Diretoria de Saúde do Exército. ( D Saú )

1975/1980 - Com a nova Organização do Exército, extinguem-se as Unidades Militares Hipomóveis, (Regimentos), as Fazendas (10), Coudelarias (07) e Granjas ( 365) e a organização Médica Veterinária de sustentação e apoio logístico e técnico às atividades bélicas e agropecuárias desenvolvidas pela Força Terrestre.

1980/1985 – Médicos Veterinários civis e militares inconformados com a situação da Veterinária do Exército, propugnam oficialmente em Congressos, Simpósios, Seminários, etc, o retorno das atividades de veterinária no Exército, sobressaindo-se, nesse particular

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III – PERÍODO - Pós 1975

o CRMV-5, atual CRMV-RJ, quando era seu presidente o Dr. Sergio Coube Bogado.

1985/1990 – Ressentindo-se da falta de Veterinários para preencher os claros funcionais nas várias Organizações Militares, em todo o país, o Serviço Militar convoca veterinários para, na condição de estagiários, (EAS e EIS ), como oficiais temporários( R/2 ), resolver, desta forma, o déficit de Oficiais Veterinários existente e manutenção do Serviço.

1991 - A 17 de Jun, Portaria Ministerial Nº 456, do Ministério do Exército, do Exmo. Sr. Gen Ex. Carlos Tinoco Ribeiro Gomes, autoriza o Curso de Veterinária na Bahia, Escola de Administração do Exército, integrando o Quadro Complementar de Oficiais do Exército ( QCO)

1992 - Forma na Bahia, ESAEx, a 1ª Turma de Oficiais

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III – PERÍODO - Pós 1975

QCO/VET composta de seis militares, de ambos os sexos, a saber: - 1º Ten Marcelo de Oliveira Henrique, - Carlos Henrique Coelho de Campos, - Auro Cezar Braga, - Joana Mara de Carvalho, - Beatriz Helena Fuck Swioklo, - Maria Helena Martins Panizzuti.

1993 - São formados na EsAEx, 17 Oficiais de ambos os sexos.

1994 -Não houve aprovação de veterinários no concurso realizado.

1995 - Foram aprovados 03 ( três ) veterinários no Concurso realizado.

1996 - O QCO/VET passa a ser realizado na EsSEx,

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III – PERÍODO - Pós 1975

Rio de Janeiro, para ambos os sexos, juntamente com Médicos, Dentistas e Farmacêuticos, no Curso de Formação.

1996 - É criada a Assessoria Especial de Remonta e Veterinária no âmbito do Departamento Geral de Serviços.

1997 - O Curso de Formação de Oficiais Veterinários é transferido para a EsSEx, Rio de Janeiro-RJ

2000 - Com a criação do Departamento Logístico a AERV e transformada em Seção de Remonta e Veterinária do Departamento Logístico

2006 - Foram formados na EsSEx turmas, constituídas de oficiais masculinos e femininos.

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IBEx - 1991 - 1997 Modernização do Instituto – Convênio Ministérios

da Saúde/Exército

ÁREA DE VETERINÁRIA :

- Transformação da Seção de Veterinária em Divisão de Veterinária; ( Em 1997, 27 veterinários EAS e EIS com especialidades diferentes, trabalhavam nos vários laboratórios da D Vet.

- Construção de um Serpentário e laboratório de Venenos; ( Produção de venenos Botrópicos, Lachésicos, Crotálicos e em pool para imunização )

Construção de um Insetário para pesquisas entomológicas (Grupo EEUU/BR); ( Pesquisas de arboviroses e doenças transmitidas por artrópodes: malária, leismaniose, etc, de interesse sanitário do Exército.)

- Construção de um Biotério; ( Maior e mais moderno, depois do FIOCRUZ )

- Construção de uma Fazenda Modelo para produção de plasmas hiperimunes e imunobiológicos.

( Maior transformação do IBEx, desde a sua nova denominação 1943 )

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PAPEL DO MÉDICO VETERINÁRIO NO EB

O Papel do veterinário militar caracteriza-se por dois perfis distintos, fundamentais para o desempenho de suas funções na carreira militar:

- PEFIL MILITAR: Comum a todo oficial do Exército. Depende, antes de tudo, da vocação e aptidão militar, é formado exclusivamente pela instrução militar nos quartéis e visa a habilitar o oficial para as missões comuns as armas e aos serviços. ( Enquadramento militar: ordem unida, educação física, treinamento de tiro etc )

- PEFIL PROFISSIONAL: Peculiar a cada Arma, Serviço ou Quadro. Formado, Especializado e Aperfeiçoado em estabelecimentos de ensino superior , civil e militar, de acordo com as exigências de cada especialidade e posto da carreira.

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PAPEL DO MÉDICO VETERINÁRIO NO EB Especialidades do Oficial Veterinário- Port.067, EME/03 Set 84

SERVIÇO CÓDIGO ESPECIALIDADES Veterinário 8788 Qualquer Especialidade ¨ 8781 Adestrador de Cães ¨ 8782 Agrostologia ¨ 8783 Bioteria-Primatologia 8784 Cliníca e Cirurgia de Grandes Animais 8785 Clínica e Cirurgia de Pequenos Animais 8786 Diagnóstico Laboratorial 8787 Ecologia e Preservação da Fauna 8788 Entomologia Agrária 8789 Entomologia Médica/Veterinária 8718 Farmacologia Veterinária 8711 Fisiopatologia da Reprodução 8712 Ginecologia e Obstetricia Veterinária 8713 Guerra Química, Biológica, Nuclear 8714 Inseminação Artificial 8715 Irradiação de Alimentos 8716 Laboratório de Análises Clínicas 8717 Microbiologia, Virologia e Imunologia 8718 Parasitologia Veterinária 8719 Patologia Veterinária 8720 Pesquisas Biológicas 8721 Podotecnia Equina 8722 Preservação de Alimentos e Forragens 8723 Radiologia Veterinária 8724 Toxicologia e Resíduos de Pesticidas 8725 Sanitarísmo 8726 Saúde Pública 8727 Técnica de Administração e Produção 8728 Tecnologia e Inspeção de Alimentos ¨ 8729 Zootecnia Geral e Especial

Até 1985, o Serviço de

Veterinária do Exército

Brasileiro possuía no seu

Quadro de Serviços 30

especialidades de nível

superior aprovadas e

reconhecidas pelo Estado

Maior do Exército.

EME,conforme Códigos e

Especialidades, ao lado.

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PAPEL DO VETERINÁRIO NOS EXERCITOS

MODERNOS Conceito: A guerra moderna globalizada, eletrônica e consorciada exige dos Exércitos atuais uma estrutura bélica e logística, dinâmica, versátil e inteligente, capaz de mobilizar em tempo hábil, recursos humanos e materiais próprios ou de forças aliadas, para aprontamento eficaz na Guerra declarada ou em casos de ameaças à Soberania ou a integridade Nacional. O Conceito de Defesa e Segurança Nacional requer estrategicamente a participação integrada, não só das Forças Armadas do país, mas também, de segmentos da sociedade civil devidamente preparada, orientada e qualificada para atuar num Plano Operacional estratégico e tático de apoio definido pelo Estado, Conselho de Segurança Nacional, em seu território ou em território inimigo.

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PAPEL DO VETERINÁRIO NOS EXERCITOS

MODERNOS

SISTEMA DE DEFESA NACIONAL. ( SDN )

Compreende a mobilização nacional em cadeia, com

recursos inteligentes, militares, técnicos,

científicos, logísticos e operacionais para defender o

país, de um ataque, agravo ou ameaça de guerra.

O desenvolvimento de tecnologia avançada nas

ciências físicas, biológicas, químicas e na cibernética,

tem gerado recursos científicos e tecnológicos capazes

de criar e modificar microorganismos, animais e plantas,

cujo impacto ambiental e seus efeitos não são ainda

bem conhecidos e dimensionados pela maioria da

comunidade científica internacional. ( DQBN )

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PAPEL DO VETERINÁRIO NOS EXERCITOS

MODERNOS

SISTEMA DE DEFESA NACIONAL. ( SDN )

BIOSSEGURANÇA

A reestruturação da capacidade preventiva e

investigatória; da produção de soros, vacinas e

medicamentos; de equipamentos e materiais de

diagnósticos humanos e veterinários e a capacitação de

recursos humanos, nos vários níveis e áreas estratégicas

e operacionais, deve ser prioridade emergencial, na

política estratégica de Biossegurança Nacional. ( LSN )

Essa é uma das principais funções desempenhadas pelos médicos veterinários, nos Exércitos Modernos.

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¨ Senhor, umas casas existem, no vosso reino onde homens vivem em comum, comendo do mesmo alimento, dormindo em leitos iguais. De manhã, a um toque de corneta se levantam para obedecer. De noite, a outro toque de corneta se deitam, obedecendo. Da vontade fizeram renúncia como da Vida. Seu nome é sacrifício. Por ofício desprezam a morte e o sofrimento físico. Seus pecados mesmo são generosos, facilmente esplêndidos. A beleza de suas ações é tão grande que os poetas não se cansam de a celebrar. Quando eles passam juntos, fazendo barulho, os corações mais can

sados sentem estremecer alguma coisa dentro de si. A gente conhece-os por militares ...

CONCLUSÃO

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CONCLUSÃO

Corações mesquinhos lançam-lhes em rosto o pão que comem; como se os cobres do pré podessem pagar a Liberdade e a Vida. Publicistas de vista curta acham-nos caros de mais, como se alguma houvesse mais caras que a servidão. Eles, porém, calados continuam guardando a Nação do estrangeiro de si mesma. Pelo preço de sua sujeição eles compram a liberdade para todos e defendem da invasão estranha e do jugo das paixões. Se a força das coisas os impede agora de fazer em rigor tudo isto, algum dia o fizeram , algum dia o farão. E, desde hoje é como se o fizessem. Porque, por definição o homem da guerra é nobre e quando ele se põe em marcha, à sua esquerda vai a coragem e a sua direita a disciplina ¨ ( Trecho da carta escrita por Muniz Barreto, ao El-Rei de Portugal, ao

se referir ao ofício militar no Brasil )

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HOMENAGENS

A João Muniz Barreto de Aragão, patrono do Serviço de Veterinária do Exército, eterno e imortal, perpetuado na frase de seu busto: ¨ Vivo bem vivo é que morto o bronze perpetua.¨

A todos os oficiais e praças do Serviço de Veterinária do Exército Brasileiro, ¨Braço Forte, Mão amiga¨ que com seus trabalhos, muitas vezes anônimos, ajudaram a construir ontem, constroem hoje e construirão no futuro, a história da Veterinária Militar Brasileira.

Muito Obrigado !!!

Edino Camoleze - Cel Vet R/1

CRMV-RJ 4444