Vetor de Informação - Edição 4/2014

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Professores por: Profa. Luciane Mulazani dos Santos VETOR DE INFORMAÇÃO AGO/SET/OUT DE 2014 ANO 2, NÚMERO 4 Dia 15 de outubro já passou. Para al- guns, com comemoração especial; para outros, com a comemoração diária de estar em sala de aula. Dia 15 de outu- bro já passou. Connuamos aqui, ensi- nando e aprendendo com aqueles que desejam se tornar os professores de Matemáca do futuro. Dia 15 de outu- bro passou. O futuro não. Com mensagem de Paulo Freire, dese- jamos a todos—professores de hoje e professores do amanhã—uma FELIZ VIDA DE PROFESSOR, para além do 15 de outubro! “Não há docência sem discência Ensinar não é transferir conhecimen- tos, conteúdos, nem formar é a ação pela qual um sujeito criador dá forma, eslo ou alma a um corpo indeciso e acomodado. Não há docência sem discência, as duas se explicam e seus sujeitos, apesar das diferenças que os conotam, não se reduzem à condição de objeto, um do outro. Quem ensina aprende ao ensinar e quem aprende ensina ao aprender.” (Paulo Freire, em Pedagogia da Autonomia, p.25)

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Edição out/2014 do Jornal Vetor de Informação do curso de Licenciatura em Matemática da UDESC Joinville.

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Professores por: Profa. Luciane Mulazani dos Santos

VETOR DE INFORMAÇÃO A G O / S E T / O U T D E 2 0 1 4 A N O 2 , N Ú M E R O 4

Dia 15 de outubro já passou. Para al-

guns, com comemoração especial; para

outros, com a comemoração diária de

estar em sala de aula. Dia 15 de outu-

bro já passou. Continuamos aqui, ensi-

nando e aprendendo com aqueles que

desejam se tornar os professores de

Matemática do futuro. Dia 15 de outu-

bro já passou. O futuro não.

Com mensagem de Paulo Freire, dese-

jamos a todos—professores de hoje e

professores do amanhã—uma FELIZ

VIDA DE PROFESSOR, para além do 15

de outubro!

“Não há docência sem discência

Ensinar não é transferir conhecimen-

tos, conteúdos, nem formar é a ação

pela qual um sujeito criador dá forma,

estilo ou alma a um corpo indeciso e

acomodado. Não há docência sem

discência, as duas se explicam e seus

sujeitos, apesar das diferenças que os

conotam, não se reduzem à condição

de objeto, um do outro. Quem ensina

aprende ao ensinar e quem aprende

ensina ao aprender.”

(Paulo Freire, em Pedagogia

da Autonomia, p.25)

P Á G I N A 2

Quando nosso curso de licenciatura em Mate-

mática faz-se presente num projeto como a

Tenda da Ciência, em seu interior acontece

um entrelaçamento entre três importantes

dimensões da universidade: o Ensino, a Pes-

quisa e a Extensão. Estudantes de licenciatura

em Matemática, ao ingressarem no curso

esperam, indubitavelmente, aprender Mate-

mática. Por mais que tenham muitas dificul-

dades relacionadas à Matemática ensinada

em níveis de ensino anteriores, visam a

aprender uma Matemática muito mais avan-

çada, dotada de muitas potências. E esperam

ainda, a partir desta “nova” Matemática, tor-

narem-se capazes de realizar alguma pesqui-

sa, descobrindo aqui, criando ali, melhorando

acolá... Com a pesquisa, vem a extensão uni-

versitária: eu aprendi, eu pesquisei e agora

venho aqui a público divulgar resultados, o

meu caminhar, o que deu certo, o que deu

errado, entreter, surpreender, inovar etc..

Estou apontando para esta ideia com uma

única intenção. A intenção de desterritorializá

-la frente aos estudantes. Não quero dizer

que está errada, pelo contrário, até acredito

ser um desencadeamento perfeitamente lógi-

co, primeiro vem o ensino, depois a pesquisa

e por fim a extensão universitária. E assim me

parece ser perfeitamente possível falar sobre

a Tenda da Ciência. Mas, o caminho que pre-

tendo tomar é outro – não melhor, não mais

verdadeiro, não o que deve ser tomado daqui

para frente, apenas outro. O desenvolvimento

centífico não é linear, a ciência não é uma linha

contínua, muito bonita, pintada de dourado. A

Ciência é produto de uma série de lutas ideoló-

gicas, políticas, sociais, históricas, étnicas, reli-

giosas etc., a Ciência é deste mundo. O que

quero apontar quando falo do evento Tenda da

Ciência, principalmente do espaço reservado

ao curso de licenciatura em Matemática, é que

os estudantes que estiveram ali contemplavam

as mais diversas fases do curso, fases iniciais,

medianas e finais, eles tinham que falar sobre

trabalhos e experimentos que não eram seus,

alguns que passaram a conhecer ali, aprendiam

na medida em que expunham-nos ao público e,

em muitos casos, o ensino vinha não do docen-

te, mas do “encontro” que faziam com aquele

que estava do lado de fora da universidade.

Então, quando a possibilidade de fazer parte de

uma Tenda da Ciência surge no interior de um

curso de licenciatura, ela se torna um ponto

que mobiliza uma série de forças que quebram

com a linearidade Ensino Pesquisa Exten-

são. O ensino não veio antes da prática, a ne-

cessidade de pesquisar sobre o que se precisa

explicar é que gerou a necessidade de saber, o

acaso dos encontros com quem estava do lado

de fora da universidade que trouxe uma refle-

xão do que está sendo explicado, e o ensino

não partiu do mestre da academia, mas da po-

pulação que se pôs a tentar compreender e

teve dúvida. O desenvolvimento do conheci-

mento científico ocorre no meio deste oceano

de relações. Não começamos na esfera do Ensi-

no, em que alcançaremos um determinado

nível para então podermos adentrar pacifica-

mente a outra esfera, a da Pesquisa ou da Ex-

tensão. A Tenda da Ciência, quando atravessa o

curso de licenciatura em Matemática, coloca

seus participantes em contato com uma dinâ-

mica muito semelhante ao desenvolvimento do

saber científico, que é cheio de construções

conceituais sólidas, porém construídas no inte-

rior de batalhas e em meio ao caos da vida.

V E T O R D E I N F O R M A Ç Ã O

ACONTECEU...

Tenda da Ciência

por Prof: Adriano Luiz dos Santos Né

No dia 15/09/2014,

aconteceu a ter-ceira edição da

Tenda da Ciência, na Praça Nereu

Ramos, no Centro de Joinville, pro-

movida pela UDESC. O curso de Licenciatura

em Matemática marcou sua pre-sença por meio

de atividades rea-lizadas por nossos

alunos e profes-sores.

A N O 2 , N Ú M E R O 4

P Á G I N A 3

V E T O R D E I N F O R M A Ç Ã O

No dia 17/09/2014, um grupo de 30 alu-

nos e 3 profes-sores do curso, acompanhados

por uma direto-ra e um profes-sor de Matemá-tica da Rede de

Educação Básica de Joinville rea-

lizaram uma visita técnica ao Clube de Mate-mática fundado

e coordenado pela professora

Mônica Soltau da Silva no Colé-

gio Positivo de Telêmaco Bor-

ba/PR.

No dia 17/09/2014, um grupo de 30 alunos e 3

professores do curso, acompanhados por uma

diretora e um professor de Matemática da

Rede de Educação Básica de Joinville realiza-

ram uma visita técnica ao Clube de Matemáti-

ca fundado e coordenado pela professora Mô-

nica Soltau da Silva no Colégio Positivo de Telê-

maco Borba/PR. O objetivo da visita foi propici-

ar aos alunos uma vivência em um diferencia-

do espaço de ensino e aprendizagem de Mate-

mática. No período da manhã, ao chegarmos

ao Colégio Positivo, fomos recepcionados pela

equipe gestora da escola. Na sequência, o di-

retor e Professora Mônica nos contaram a his-

tória do Clube de Matemática, falando sobre

sua idealização e sobre as atividades que são

desenvolvidas atualmente. Depois, fomos ao

Clube de Matemática para conhecermos seu

funcionamento e organização. Trocamos expe-

riências com a Professora Mônica sobre os

jogos confeccionados e sobre as outras ativida-

des que ela desenvolve. O objetivo geral desse

Clube é a construção de jogos educativos que

facilitem a aprendizagem de Matemática na

Educação Básica. Os jogos são construídos pe-

los alunos do Colégio Positivo, sob a orientação

e supervisão da professora Mônica, utilizando

ACONTECEU...

Visita técnica: Clube de Matemática por Profa. Regina Helena Munhoz, Prof. Marnei Luis Mandler e acadêmicos Sabrina Dunzer e Marcos Manoel da Silva

materiais recicláveis e alternativos. Como o

Clube tem uma marcenaria, alguns jogos são

confeccionados também em madeira, tendo

assim maior durabilidade. Outro projeto de-

senvolvido pela professora Mônica é a

“Matemática de Recreio”, no qual os jogos

confeccionados no Clube de Matemática são

utilizados pelos alunos de escolas municipais

durante um dia da semana na hora do re-

creio dos alunos. Com o objetivo de conhe-

cermos esse projeto, no período da tarde

visitamos duas escolas municipais nas quais

acontecem a Matemática de Recreio e pude-

mos vivenciar as atividades realizadas. Atual-

mente, todas as escolas municipais da cidade

possuem um Clube de Matemática e promo-

vem a Matemática de Recreio. Foi verificado

que após o desenvolvimento da Matemática

de Recreio o IDEB das escolas municipais

vem aumentando a cada avaliação. Reconhe-

cemos que é imprescindível que por trás

desse projeto, que hoje tem uma repercus-

são tão grande, esteja alguém que realmente

ama o que faz. A professora Mônica é uma

mulher alegre, destemida, que não tem me-

do de inovar e que acredita no potencial do

professor disposto e capacitado para colabo-

rar com melhorias na Educação de nosso

País.

P Á G I N A 4

Entre os dias 22 e 26 de setembro, aconteceu a IV

Semana da Matemática. Na programação, pales-

tras, minicursos e comunicações orais. Na palestra

de abertura, “Retratos da evasão nos cursos supe-

riores: em que medida a experiência crítica dos

alunos pode nos ajudar a repensar currículos e

práticas do ensino superior?”, Paulo Roberto M.

Lima (UFRGS) apresentou a realidade da evasão

nos cursos superiores. A palestra “Educação Inclu-

siva, sim! Porque a diferença é uma simples dife-

rença” deu início ao segundo dia, com Rosane Fa-

voreto da Silva (SEED-PR) proporcionando uma

reflexão a respeito da inclusão na Educação: to-

dos temos deficiências e a pior deficiência é aque-

la que é construída. Depois, recebemos Eliezer

Batista (UFSC) que apresentou a palestra

“Simetrias e ações de grupos”, voltada à área de

Matemática pura, falando sobre assuntos de Álge-

bra, com demonstrações e conceitos matemáticos

sobre o tema. O encerramento das atividades do

dia 23 se deu com as apresentações do Concurso

“A Engenhoca” e com um evento inovador dentro

da Semana da Matemática: a Sala do Conhecimen-

to, criada este ano com o objetivo de propiciar aos

alunos do curso de Licenciatura em Matemática

um espaço para apresentarem os projetos em que

estão trabalhando. No dia 24, a primeira palestra,

intitulada “Problematizando algumas verdades da

Matemática: outras lentes” foi ministrada por Juli-

ano Espezim S. Faria (UFSC). Na sequência, o Ade-

mir Donizete Caldeira (UFSCAR) apresentou a pa-

lestra “Modelagem Matemática e suas relações

com a Ciência, Tecnologia e Sociedade” sobre a

importância de uma educação que não seja neu-

tra, mas que promova uma reflexão acerca dos

acontecimentos. E dando fim às atividades do dia,

a palestra “Otimização Irrestrita e Fractais”, minis-

trada por Elizabeth Karas (UFPR), apresentou al-

guns conceitos e métodos da área de otimização.

Iniciando as atividades da quinta-feira, tivemos o

minicurso ministrado pela acadêmica Tulipa da

Silva, intitulado “Scratch(ando): Ensinando mate-

mática por programação em blocos”, onde foram

apresentados conceitos básicos deste software.

Após o minicurso, João Frederico da Costa A. Me-

yer (UNICAMP), na palestra “Da beleza da Mate-

mática que se estuda para a força da Matemática

que se usa”, abordou a importância tanto da Ma-

temática pura quanto da Matemática aplicada,

enfatizando que não há uma Matemática melhor

que a outra, a melhor Matemática é a que se con-

segue fazer. A última palestra de quinta-feira foi

ministrada por Rogério de Aguiar (UDESC),

“Introdução a problemas de otimização”, na qual

foram explorados assuntos matemáticos para re-

solver problemas de otimização. E a VI Semana da

Matemática foi encerrada com a apresentação das

equipes participantes da II Gincanamat. Foi uma

semana muito agradável em vários aspectos, pois

as palestras abrangiam temas relacionados tanto

à educação como à matemática pura, atendendo

assim a todos os gostos. Tivemos uma ótima parti-

cipação dos alunos e dos professores, sem falar da

Gincanamat que proporcionou uma manhã muito

divertida. Agradecemos à presença de todos os

que participaram das atividades.

ACONTECEU...

VI Semana da Matemática por : Acadêmicas Bruna Quintino, Jéssica Sabatke, Tatiane Markwath, Thaís Kieckhoefel

A N O 2 , N Ú M E R O 4

P Á G I N A 5

V E T O R D E I N F O R M A Ç Ã O

O SIMPEMAD,

Simpósio Educa-

ção Matemática

em Debate acon-

teceu de 22 a 25

e setembro e foi

organizado por

professores do

Departamento de

Matemática da

UDESC Joinville.

ACONTECEU...

I SIMPEMAD por : Profa. Luciane Mulazani dos Santos O I Simpósio Educação Matemática em

Debate - SIMPEMAD aconteceu no perío-

do de 22 a 25 de setembro de 2014, no

Hotel Prinz, aqui em Joinville. Foi um

evento organizado pelo Departamento

de Matemática da UDESC com o objetivo

de propiciar um ambiente interativo en-

tre pesquisadores, professores e estu-

dantes possibilitando trocas de experiên-

cias sobre práticas e pesquisas no âmbi-

to da Educação Matemática. Na progra-

mação, houve palestras, minicursos e

apresentação de trabalhos de pesquisa e

relatos de experiências que foram presti-

giadas por participantes de diversas regi-

ões do país. Como destaque, tivemos as

palestras: “O que está em debate em

educação matemática” Maria Aparecida

Vigianni Bicudo (UNESP); “Entre tantos e

quantos: práticas e pesquisas em Educa-

ção Matemática” Carlos Roberto Vianna

(UFPR); “Olhos, olhares e óculos: pers-

pectivas metodológicas para a pesquisa

em Educação Matemática” Antonio Vi-

cente M. Garnica (UNESP); “Modelagem

Matemática e suas relações com a Ciên-

cia Tecnologia e Sociedade” Ademir Do-

nizete Caldeira (UFSCAR); “Da beleza da

Matemática que se estuda para a força

da Matemática que se usa” João F. da

Costa Azevedo Meyer (UNICAMP).

P Á G I N A 6

A

II GINCANAMAT,

Gincana Cultural

do Curso de

Licenciatura em

Matemática

aconteceu no

mês de Setembro

junto com as

atividades da VI

Semana da

Matemática.

Apolônio, Diofanto, Eratóstenes, Eucli-

des e Tales foram as equipes que fize-

ram da II GINCANAMAT um momento

de integração e alegria, como dito por

Arquimedes: “Brincar é condição fun-

damental para ser sério”.

A GINCANAMAT é

um projeto coordena-

do pelos professores

Luciane, Viviane e

Marnei que acontece

há dois anos, durante

a Semana da Mate-

mática para ser um

momento de integra-

ção entre alunos e

professores do curso

de Matemática. Neste

ano, as provas finais

aconteceram no dia

26/09, no Ginásio da

UDESC.

V E T O R D E I N F O R M A Ç Ã O

ACONTECEU...

II GINCANAMAT

por Profa. Luciane Mulazani dos Santos

PROVAS APOLÔNIO DIOFANTO ERATÓSTENES EUCLIDES TALES

Grito de guerra 100 50 100 100 50

Bônus grito de guerra - criatividade 50 0 0 0 0

Caça fotos - Geometria Urbana 240 160 220 240 240

Bônus - Geometria Urbana 0 0 0 55 120

Caça fotos - consegui! 380 120 180 200 220

Bônus consegui! 10 15 20 45 35

Aviões de papel 20 40 80 30 100

Bate-ponto 80 200 40 160 60

Rodada cultural e boa memória 80 30 40 100 0

Solicitação 30 80 80 100 40

Solidária 80 60 200 160 60

Telefone sem fio 100 40 40 80 40

Total 1170 795 1000 1270 965

Euclides foi a campeã!

Na foto ao lado,

a equipe:

os acadêmicos

Matheus D., Marcos,

Aleiuton, Joyce, Paulo,

Matheus e Danielle e o

Prof. Rogério,

o “Euclides”.

P Á G I N A 7 A N O 2 , N Ú M E R O 4

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V E T O R D E I N F O R M A Ç Ã O

Nossos desejos de felicidades àqueles que fizeram

aniversário no mês de outubro!

Data Matemática—15 de outubro balho em prol da comunidade científica de

historiadores da Matemática e o impacto

acadêmico causado por suas ideias, que

foram publicadas nos mais importantes pe-

riódicos científicos internacionais e apre-

sentadas nos principais eventos da área no

mundo, proporcionou-lhe a indicação para

receber o principal prêmio conferido a um

historiador da Matemática do mundo. Em

1993, Hans Wussing foi agraciado com a

Medalha Kenneth O. May o maior prêmio

dado a um investigador da área científica

em História da Matemática. Hans Wussing

faleceu no dia 26 de Abril de 2011, com 83

anos de idade, na cidade de Leipzig.

Hans Wussing foi um dos principais íco-

nes internacionais no processo de institu-

cionalização da História da Matemática

que se iniciou na primeira metade do sé-

culo XX e se fortaleceu no decorrer da

segunda metade deste século. Nascido

em 15 de Outubro de 1927, na pequena

cidade de Waldheim (atualmente cerca de

8 mil habitantes), situada entre as cidades

de Leipzig e Dresden, onde completou os

estudos pré-universitários no ano de

1947. De 1947 a 1952, Hans Wussing es-

tudou Matemática e Física na Universida-

de de Leipzig, onde, em 1956 obteve o

título de Doutor em Matemática. Seu tra-

LIGIA LIANI BARZ 11/out Professora

ANGÉLICA SUELEN MONICH 03/out Acadêmica

LUCAS CIDRAL MACHADO 12/out Acadêmico

GUSTAVO HENRIQUE BÄCHTOLD 13/out Acadêmico

CHÉIRUM MICHAAÉL RIBEIRO 14/out Acadêmico

SIMONE CHEPLI DOS SANTOS CUNHA 18/out Acadêmica

CAROLINE VANESSA WENDLAND 28/out Acadêmica

ACONTECEU...

Aniversários em Outubro

Hans Wussing,

matemático

alemão,

nasceu em

15 de outubro

de 1927

Fonte: http://www.academia.edu/7322588/Anais_Actas_do_6o_Encontro_Luso-

Brasileiro_de_História_da_Matemática

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VEM AÍ...

Aniversários em Novembro

JULIO CESAR SOETH 01/nov Acadêmico

ANDRESSA APARECIDA S. MOCELLIN 03/nov Acadêmica

TULIPA GABRIELA G. J. DA SILVA 03/nov Acadêmica

LUIZ ANTÔNIO FERREIRA COELHO 05/nov Professor

NICOLLE PETTENON 05/nov Acadêmica

AZENATE REGINA PEREIRA 06/nov Acadêmica

ALINE DAIANE MULLER 08/nov Acadêmica

TÚLIO ANDREAS MARTINS TIEPPO 11/nov Acadêmico

FRANCIELE GIOVANELLA MOSER 18/nov Acadêmica

LUCIANE MULAZANI DOS SANTOS 19/nov Professora

JAQUELINE VALLE 20/nov Acadêmica

MATHEUS BETT 21/nov Acadêmico

LUCAS ENGLER 22/nov Acadêmico

LILIANE DIAS SOUZA TRAINOTTI 24/nov Acadêmica

MAYSA LÜPGES SIQUEIRA 24/nov Acadêmica

ANDRÉ LUIZ DA MAIA JUNIOR 25/nov Acadêmico

LOUÍSE PAOLA NICHILATTI 27/nov Acadêmica

DANIELA BISSWURN 28/nov Acadêmica

Parabéns!

Saúde!

Sucesso!

Alegrias!

VEM AÍ...

06/11—Seminário PIBID UDESC

06/11 e 7/11—Avaliação do Curso

09/11—Vestibular UDESC

10/11 a 14/11—Semana Cultural UDESC

14/11—Reunião do DMAT

23/11—ENADE

28/11—Fim do período letivo

P Á G I N A 1 0

V E T O R D E I N F O R M A Ç Ã O

3º CBIE – Congresso Brasileiro de Informáti-ca na Educação, 3 a 6 de novembro de 2014, Dourados / MS O OBLABI (Laboratório e Observatório de Práti-cas Inovadoras em Educação) e a pesquisa sobre tecnologias móveis Luciane Mulazani dos Santos3, Gustavo Leandro da Silveira1 , Nathiele Costa1 , Carolina Soares Bue-no2, Rafael Sato, Elisa Henning3

XVII ENDIPE - Encontro Nacional de Didáti-ca e a Prática de Ensino, 11 a 14 de novembro de 2014, Fortaleza / CE A implantação de um laboratório de Educação Matemática em uma escola pública. Regina Helena Munhoz3

18th Conference on Research in Undergra-duate Mathematics Education, 19 a 21 de feve-reiro de 2015, Pittsburgh, Estados Unidos. A study of connectivism as a support for rese-arch on meaning-making for Mathematics Luciane Mulazani dos Santos3, Ivanete Zuchi Siple3, Gabriela Cecille Corrêa Lopes1 Application of multiple integrals: from a physi-cal to a virtual model Ivanete Zuchi Siple3, Elisandra Bar de Figueire-do3.

Publicações recentes ARTIGOS EM PERIÓDICOS

BoEM-Boletim online de Educação Matemática

Blogs como diários reflexivos de aprendizagem e

portfólios digitais: uma aplicação em um curso de for-

mação inicial de professores.

Luciane Mulazani dos Santos3, Ivanete Zuchi Siple3,

Valdir Damázio Júnior3

BOLEMA-Boletim de Educação Matemática

O Uso de Blogs como Tecnologia Educacional Narra-tiva para a Forma/Ação Inicial Docente. Luciane Mulazani dos Santos3, Roger Miarka, Ivane-te Zuchi Siple3

Boletim GEPEM

Quantas pétalas tem a rosácea r=sin(nθ)? Elisandra Bar de Figueiredo3, Ivanete Zuchi Siple3 Gestão da Produção, Operações e Sistemas

Application of control charts for monitoring the ma-chining process of the inside diameter of a steel cylin-der. Elisa Henning3, Olga Walter3 e outros

RENOTE-Revista Novas Tecnologias na Educação

A utilização do LMS Chamilo na disciplina Laborató-rio de Ensino de Matemática: a experiência de profes-sores em formação inicial. Luciane Mulazani dos Santos3, Ivanete Zuchi Siple3, Emanuela Aguiar1, Joana Alves1, Luis Longen2, Marcelo Ramos1

REVEMAT

Geometria e acessibilidade: uma experiência com Alunos do nono ano do ensino fundamental Rogério de Aguiar3, Valkiria Grun Karnopp

Revista Benjamin Constant

Proposta para o ensino de conteúdos de matemática a estudantes cegos. Lui Molossi2, Tatiana Menestrina, Marnei Mandler3

1 Alunos 2 Ex-alunos 3Professores

SAINDO DO FORNO

Revista de Ensino de Engenharia Uma experiência de trabalho colaborativo nas disci-plinas básicas da matemática nos cursos de Engenha-ria Elisandra Bar de Figueiredo, Ivanete Zuchi Siple, Eliane Bihuna de Azevedo e Graciela Moro.

Sistemas & Gestão

Um estudo para a aplicação de gráficos de controle estatístico de processo em indicadores de qualidade da água potável. Elisa Henning, Olga Walter e outros

Eventos próximos

2000-2004 :

Graduação em Licenciatura

em Matemática. UFPR, Curi-

tiba/PR

2005-2007:

Mestrado em Matemática

Aplicada.

UFPR, Curitiba/PR

2007-2011:

Doutorado em Matemática.

UFMG, Belo Horizonte/MG.

Prof. José Rafael Furlanetto,

do Departamento de Matemática do Centro

de Ciências Tecnológicas da UDESC.

P Á G I N A 1 1

V E T O R D E I N F O R M A Ç Ã O

CONHEÇA SEU PROFESSOR

José Rafael Furlanetto

por Acadêmica Stephanie J. L. Basso

lado. Embora em seu caso a

pesquisa tenha se tornado

mais presente apenas no fim

de sua graduação, ele incentiva

os alunos para que se envol-

vam em atividades extraclasse,

pois além de ajudar a formar o

conhecimento, a pesquisa mui-

tas vezes dá a vivência que não

se é possível passar na sala de

aula. Para o semestre que vem,

o professor pretende abrir va-

ga de bolsa de IC (iniciação ci-

entífica) como coorientador.

Quando questionado sobre a

educação brasileira e a forma

de se educar no Brasil, ele dis-

se que acredita que o ensino

acontece de forma correta,

porém se a partir de uma certa

idade, durante o ensino básico,

as aulas passassem a ser voca-

cionadas, seriam posterior-

mente formados profissionais

ainda melhores e mais aptos

às suas áreas.

Vindo de uma família em que

boa parte é de professores, o

professor doutor José Rafael

conta um pouco sobre seus

mais de sete anos de carreira

como professor. Suas primeiras

experiências foram ainda em

Curitiba ministrando aulas para

alunos de Ensino Médio em

uma escola da rede privada. O

professor afirma que suas res-

postas iniciais foram muito boas

e que a participação era muito

grande. Há três anos trabalhan-

do apenas na UDESC, hoje ele

ministra as aulas de ARE (análise

real), CVE (cálculo vetorial) e EDI

(equações diferenciais), que se

encontram em fases mais avan-

çadas do curso, grupo que ele

prefere ensinar. Além disso, tra-

balha em algumas linhas de pes-

quisa, pois segundo ele, a sala

de aula e a pesquisa têm impor-

tância semelhante na formação

acadêmica, devem andar lado a

EXPEDIENTE VETOR DE INFORMAÇÃO Textos e edição: Débora S. R. Araujo Evelyn Freitas Pereira Luciane Mulazani dos Santos Marnei Luis Mandler Stephanie J. L. Basso Valdir Damázio Júnior Diagramação: Luciane Mulazani dos Santos

CONTATO [email protected] jornalvetordeinformacao

UDESC | CCT | DMAT Projeto de Ensino Junta Matemática - JunMa

Programa de Extensão Educação Matemática em Movimento

Ilustração: Vitor Mulazani dos Santos