Vetores no Plano e no Espaco -...

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Vetores no Plano e no Espaço Prof. Rossini Bezerra FBV FBV Introdução Muitas grandezas físicas, como velocidade, força, deslocamento e impulso, para serem completamente identificadas, precisam, além da magnitude, da direção e do sentido. Estas grandezas são chamadas grandezas vetoriais ou simplesmente vetores. chamadas grandezas vetoriais ou simplesmente vetores. Geometricamente, vetores são representados por segmentos (de retas) orientados (segmentos de retas com um sentido de percurso) no plano ou no espaço. A ponta da seta do segmento orientado é chamada ponto final ou extremidade E o outro ponto extremo é chamado de ponto inicial ou origem do segmento orientado. Segmentos orientados com mesma direção, mesmo sentido e mesmo comprimento representam o mesmo vetor. A direção, o sentido e o comprimento do vetor são definidos como sendo a direção, o sentido e o comprimento de qualquer um dos segmentos orientados que o representam.

Transcript of Vetores no Plano e no Espaco -...

Veto

res no

Plan

o e n

o Esp

aço

Pro

f. Ro

ssini B

ezerra

FBV

FBV

Intro

du

ção•

Mu

itas grand

ezas físicas, com

o velo

cidad

e, força, d

eslocam

ento

e im

pu

lso, p

ara serem co

mp

letamen

te iden

tificadas, p

recisam, além

d

a magn

itud

e, da d

ireção e d

o sen

tido

. Estas grand

ezas são

cham

adas g

ran

de

zas v

eto

riais o

u sim

ple

sme

nte

ve

tore

s.ch

amad

as gra

nd

eza

s ve

toria

is ou

simp

lesm

en

te v

eto

res.

•G

eom

etricamen

te, vetores são

represen

tado

s po

r seg

me

nto

s (de

re

tas) o

rien

tad

os (segm

ento

s de retas co

m u

m sen

tido

de

percu

rso) n

o p

lano

ou

no

espaço

. –

A p

on

ta da seta d

o segm

ento

orien

tado

é cham

ada p

on

to fin

al o

u

ex

trem

ida

de

–E

o o

utro

po

nto

extremo

é cham

ado

de p

on

to in

icial o

u o

rige

m d

o

seg

me

nto

orie

nta

do

.se

gm

en

to o

rien

tad

o.

•Segm

ento

s orien

tado

s com

mesm

a direção

, mesm

o sen

tido

e m

esmo

com

prim

ento

represen

tam o

mesm

o veto

r. A d

ireção, o

sen

tido

e o co

mp

rimen

to d

o veto

r são d

efinid

os co

mo

send

o a

direção

, o sen

tido

e o co

mp

rimen

to d

e qu

alqu

er um

do

s segm

ento

s orien

tado

s qu

e o rep

resentam

.

Direção

, Co

mp

rimen

to e Sen

tido

Iguald

ade d

e Veto

res

•A

defin

ição d

e iguald

ade d

e vetores: D

izemo

s qu

e do

is veto

res são igu

ais se eles po

ssuem

o m

esmo

veto

res são igu

ais se eles po

ssuem

o m

esmo

co

mp

rimen

to, a m

esma d

ireção e o

mesm

o sen

tido

.

•N

a Figura an

terior, tem

os 4

segmen

tos o

rientad

os, co

m

origen

s em p

on

tos d

iferentes, q

ue rep

resentam

o

mesm

o veto

r, ou

seja, são co

nsid

erado

s com

o veto

res igu

ais, po

is po

ssuem

a mesm

a direção

, mesm

o sen

tido

e o

mesm

o co

mp

rimen

to.

e o m

esmo

com

prim

ento

.

•Se o

po

nto

inicial d

e um

represen

tante d

e um

vetor V

é A

e o p

on

to fin

al é B, en

tão escrevem

os:

Som

a de V

etores e M

ultip

licação p

or

Escalar

•A

som

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, de d

ois veto

res V e W

é determ

inad

a d

a seguin

te form

a: d

a seguin

te form

a:

•to

me u

m segm

ento

orien

tado

qu

e represen

ta V;

•to

me u

m segm

ento

orien

tado

qu

e represen

ta W,

com

origem

na extrem

idad

e de V

;

•o

vetor V

+W é rep

resentad

o p

elo segm

ento

o veto

r V +W

é represen

tado

pelo

segmen

to

orien

tado

qu

e vai da o

rigem d

e V até a extrem

idad

e d

e W.

•D

a Figura 1

, ded

uzim

os q

ue a so

ma d

e veto

res é com

utativa, o

u seja, V

+W = W

+ V, (1

) para q

uaisq

uer veto

res V e W

. (1

) para q

uaisq

uer veto

res V e W

. O

bservam

os tam

bém

qu

e a som

a V + W

estén

a diago

nal d

o p

aralelogram

o d

etermin

ado

p

or V

e W, q

uan

do

estão rep

resentad

os co

m

a mesm

a origem

.•

Da Figu

ra 2, d

edu

zimo

s qu

e a som

a de

vetores é asso

ciativa, ou

seja, V + (W

+ U) =

(V +W

) + U, (2

)p

ara qu

aisqu

er vetores V, W

e (V

+W) + U

, (2)

para q

uaisq

uer veto

res V, W e

U.

•O

vetor q

ue tem

a sua o

rigem co

incid

ind

o

com

a sua extrem

idad

e é cham

ado

ve

tor

nu

lo e

de

no

tad

o p

or 0

. Se

gu

e e

ntã

o, q

ue

V

+0=0

+V=V, (3

) para to

do

vetor V.

Diferen

ça

•Para q

ualq

uer veto

r V, o sim

étrico

de

V, d

en

ota

do

po

r -V

, é o

ve

tor q

ue

tem

me

smo

com

prim

ento

, mesm

a d

ireção e sen

tido

con

trário ao

de V. Segu

e então

, qu

e -V

, é o

ve

tor q

ue

tem

me

smo

com

prim

ento

, mesm

a d

ireção e sen

tido

con

trário ao

de V. Segu

e então

, qu

e V

+(-V)=0

. (4)

•D

efinim

os a d

ifere

nça

W m

en

os V

, po

r W-V

=W+(-V

).•

Segue d

esta defin

ição, d

e (1), (2

), (4) e d

e (3) q

ue

W+(V

-W)=(V

–W)+W

=V+(-W

+W) =V

+0=V.

•A

ssim, a d

iferença V

-W é u

m veto

r qu

e som

ado

a W d

á V, p

ortan

to ele vai d

a extremid

ade d

e W até a

V, po

rtanto

ele vai da extrem

idad

e de W

até a extrem

idad

e de V, d

esde q

ue V

e W estejam

rep

resentad

os p

or segm

ento

s orien

tado

s com

a m

esma o

rigem.

Exemp

lo

Mu

ltiplicação

de u

m V

etor p

or u

m

Escalar•

A m

ultip

licaçã

de

um

ve

tor V

po

r um

esca

lar α

, α

α, α

α

, α

α, α

V, é d

etermin

ad

a p

elo

vetor q

ue p

ossu

i as seguin

tes características:–

(a) é o veto

r nu

lo, se α

= 0

ou

V =

0,

–(a) é o

vetor n

ulo

, se α=

0 o

u V

= 0

,

–(b

) caso co

ntrário

,•

i. tem co

mp

rimen

to |α

|ve

zes o

com

prim

en

to d

e V

,

•ii. a d

ireção é a m

esma d

e V (n

este caso, d

izemo

s qu

e eles são p

ara

lelo

s),

•iii. tem

o m

esmo

sentid

o d

e V, se α>

0 e

tem o

sentid

o co

ntrário

ao d

e V, se α<

0.

•A

s pro

pried

ades d

a mu

ltiplicação

po

r escalar serão ap

resen

tadas m

ais a fren

te. Se W = α

V, d

izem

os q

ue

W é

um

ltiplo

escala

r de V. É fá

cil ver q

ue d

ois veto

res não

nu

los são

paralelo

s (ou

colin

ea

res) se

, e so

me

nte

se,

um

é u

m m

últip

lo e

scala

r do

ou

tro.

um

é u

m m

últip

lo e

scala

r do

ou

tro.

Exemp

lo

•A

s op

erações co

m veto

res po

dem

ser defin

idas

utilizan

do

um

sistem

a d

e co

ord

en

ad

as re

tan

gu

lare

s u

tilizand

o u

m siste

ma

de

coo

rde

na

da

s reta

ng

ula

res

ou

carte

sian

as. E

m p

rime

iro lu

ga

r, va

mo

s con

side

rar

os v

eto

res n

o p

lano

.

•Seja V

um

vetor n

o p

lano

. Defin

imo

s as com

po

ne

nte

s d

e V

com

o se

nd

o a

s coo

rde

na

da

s (v1, v2

) do

po

nto

fin

al do

represen

tante d

e V q

ue tem

po

nto

inicial n

a o

rigem.

origem

.

•V

amo

s iden

tificar o veto

r com

as suas co

mp

on

entes e

vamo

s escrever simp

lesmen

te V = (v1

, v2).

•Ju

lho

Exemp

lo

Assim

, as coo

rden

adas d

e um

po

nto

P são

iguais as co

mp

on

entes d

o veto

r OP

, qu

evai d

a origem

do

sistema d

e coo

rden

adas ao

po

nto

P. Em p

articular, o

vetor n

ulo

, 0 = (0

, 0).

Em term

os d

as com

po

nen

tes, po

dem

os realizar facilm

ente as o

peraçõ

es: som

a de veto

res e m

ultip

licação d

e vetor p

or escalar.

•C

om

o ilu

strado

na Figu

ra 7, a

som

a d

e d

ois v

eto

res V

= (v

1,

som

a d

e d

ois v

eto

res V

= (v

1,

v2

) e W

= (w1

,w2

) éd

ada p

or:

•V

+W=(v1

+w1

,v2+w

2);

•C

om

o ilu

strado

na Figu

ra 8, a

mu

ltiplica

ção

de

um

ve

tor

mu

ltiplica

ção

de

um

ve

tor

V=

(v1

, v2

) po

r um

escalar αé

da

da

po

r:

•α

V =

(αv1

, αv2

).

Veto

r no

Espaço

•D

efinim

os as co

mp

on

en

tes d

e u

m v

eto

r no

esp

aço

od

e fo

rma

a

log

a a

qu

e fize

mo

s com

vetores n

o p

lano

. Vam

os in

icialmen

te in

trod

uzir u

m siste

ma

de

coo

rde

na

da

s reta

ng

ula

res n

o e

spa

ço.

intro

du

zir um

sistem

a d

e co

ord

en

ad

as re

tan

gu

lare

s no

esp

aço

. P

ara

isto, e

scolh

em

os u

m p

on

to co

mo

orig

em

O e

com

o e

ixos

coo

rden

ado

s, três retas orien

tadas (co

m sen

tido

de p

ercurso

d

efinid

o), p

assand

o p

ela origem

, perp

end

iculares en

tre si, sen

do

u

ma d

elas vertical orien

tada p

ara cima.

•Estes serão

os eixo

s x, y e z. O eixo

z é o eixo

vertical. Os eixo

s x e y são

ho

rizon

tais e satisfazem a segu

inte p

rop

riedad

e. –

Sup

on

ha q

ue giram

os o

eixo x p

elo m

eno

r ângu

lo até q

ue co

incid

a co

m o

eixo y.

com

o eixo

y. –

Se os d

edo

s da m

ão d

ireita apo

ntam

na d

ireção d

o se

mi-eixo

x p

ositivo

de fo

rma q

ue o

semi-eixo

y po

sitivo esteja d

o lad

o d

a palm

a d

a mão

, então

o p

olegar ap

on

ta no

sentid

o d

o sem

i-eixo

z po

sitivo.

–C

ada p

ar de eixo

s determ

ina u

m p

lano

cham

ado

de p

lan

o

coo

rde

na

do

. Po

rtan

to, o

s três p

lan

os co

ord

enad

os são

: xy, yze xz.

Veto

r no

Espaço

•A

cada p

on

to P

no

espaço

associam

os u

m tern

o d

e n

úm

eros (x,y,z), ch

amad

o d

e coo

rde

na

da

s do

po

nto

P

com

o se

gu

e.

mero

s (x,y,z), cham

ado

de co

ord

en

ad

as d

o p

on

to P

co

mo

seg

ue

.

•Trace u

ma reta p

aralela ao eixo

z, passan

do

po

r P;

•A

interseção

da reta p

aralela ao eixo

z, passan

do

po

r P

com

o p

lano

xyé o

po

nto

P’. A

s coo

rden

adas d

e P’, (x,

y), no

sistema d

e coo

rden

adas xy

são as d

uas p

rimeiras

coo

rden

adas d

e P.•

A terceira co

ord

enad

a é igual ao

com

prim

ento

do

A terceira co

ord

enad

a é igual ao

com

prim

ento

do

segm

ento

PP

’, se P estiver acim

a do

plan

o xy

e ao

com

prim

ento

do

segmen

to P

P’ co

m o

sinal n

egativo, se

P estiver ab

aixo d

o p

lano

xy.

Veto

r no

Espaço

•A

s coo

rden

adas d

e um

po

nto

P são

determ

inad

as tam

bém

da m

aneira d

ada a segu

ir.–

Passe três plan

os p

or P

paralelo

s aos p

lano

s co

ord

enad

os.

–Passe três p

lano

s po

r P p

aralelos ao

s plan

os

coo

rden

ado

s.–

A in

terseção d

o p

lano

paralelo

ao p

lano

xy, passan

do

p

or P, co

m o

eixo z d

etermin

a a coo

rden

ada z.

–A

interseção

do

plan

o p

aralelo ao

plan

o xz, p

assand

o

po

r P, com

o eixo

y determ

ina a co

ord

enad

a y–

A in

terseção d

o p

lano

paralelo

ao p

lano

yz, passan

do

p

or P, co

m o

eixo x d

etermin

a a coo

rden

ada x.

•A

gora, estam

os p

ron

tos p

ara utilizarm

os u

m

sistema d

e coo

rden

adas cartesian

as, tamb

ém n

as o

peraçõ

es de veto

res no

espaço

. •

Seja V u

m veto

r no

espaço

. Co

mo

no

caso d

e •

Seja V u

m veto

r no

espaço

. Co

mo

no

caso d

e veto

res do

plan

o, d

efinim

os as co

mp

on

en

tes d

e V

co

mo

sen

do

as co

ord

en

ad

as (v1

, v2, v3

) do

po

nto

fin

al do

represen

tante d

e V q

ue tem

po

nto

inicial

na o

rigem.

•Tam

bém

vamo

s iden

tificar o veto

r com

as suas

com

po

nen

tes e vamo

s escrever simp

lesmen

te V

=(v1, v2

, v3)

Veto

r no

Espaço

•A

s coo

rden

adas d

e um

po

nto

P são

determ

inad

as tam

bém

da m

aneira d

ada a segu

ir.–

Passe três plan

os p

or P

paralelo

s aos p

lano

s co

ord

enad

os.

–Passe três p

lano

s po

r P p

aralelos ao

s plan

os

coo

rden

ado

s.–

A in

terseção d

o p

lano

paralelo

ao p

lano

xy, passan

do

p

or P, co

m o

eixo z d

etermin

a a coo

rden

ada z.

–A

interseção

do

plan

o p

aralelo ao

plan

o xz, p

assand

o

po

r P, com

o eixo

y determ

ina a co

ord

enad

a y–

A in

terseção d

o p

lano

paralelo

ao p

lano

yz, passan

do

p

or P, co

m o

eixo x d

etermin

a a coo

rden

ada x.

•A

gora, estam

os p

ron

tos p

ara utilizarm

os u

m

sistema d

e coo

rden

adas cartesian

as, tamb

ém n

as o

peraçõ

es de veto

res no

espaço

. •

Seja V u

m veto

r no

espaço

. Co

mo

no

caso d

e •

Seja V u

m veto

r no

espaço

. Co

mo

no

caso d

e veto

res do

plan

o, d

efinim

os as co

mp

on

en

tes d

e V

co

mo

sen

do

as co

ord

en

ad

as (v1

, v2, v3

) do

po

nto

fin

al do

represen

tante d

e V q

ue tem

po

nto

inicial

na o

rigem.

•Tam

bém

vamo

s iden

tificar o veto

r com

as suas

com

po

nen

tes e vamo

s escrever simp

lesmen

te V

=(v1, v2

, v3)

•A

ssim, as co

ord

enad

as de u

m p

on

to P

são igu

ais as co

mp

on

entes d

o veto

r OP

qu

e vai da o

rigem d

o sistem

a co

mp

on

entes d

o veto

r OP

qu

e vai da o

rigem d

o sistem

a d

e coo

rden

adas ao

po

nto

P. Em p

articular, o

vetor n

ulo

, ¯0

=(0,0

,0). A

ssim, co

mo

fizemo

s para veto

res no

plan

o,

para veto

res no

espaço

a som

a de veto

res e a m

ultip

licação d

e vetor p

or escalar p

od

em ser realizad

as em

termo

s das co

mp

on

entes.

–Se V

= (v1, v2

, v3) e W

= (w1

,w2

,w3

), então

a adição

de V

Se V = (v1

, v2, v3

) e W = (w

1,w

2,w

3), en

tão a ad

ição d

e V

com

W é d

ada p

or V

+W = (v1

+ w1

, v2 + w

2, v3

+ w3

);

•Se V

= (v1, v2

, v3) e α

é u

m e

scala

r, en

tão

a

mu

ltiplica

ção

de

V p

or α

é d

ad

a p

or α

V=

(αv1

,αv2

,αv3

).

Exemp

los

•1

-Se V

= (1,-2

, 3), W

= (2, 4

,-1), en

tão•

V +W

= (1+2

,-2+4

,3+(-1

))=(3,2

,2),

•V

+W = (1

+2,-2

+4,3

+(-1))=(3

,2,2

),

•3

V= (3

1,3

(-2), 3

3) = (3

,-6, 9

).

–O

bs.: Q

uan

do

um

vetor V

está represen

tado

po

r um

segm

ento

orien

tado

com

po

nto

inicial fo

ra da o

rigem,

digam

os em

P = (x

1 ,y1 ,z

1 ), e po

nto

final em

Q = (x

2 ,y2 ,z

2 ), en

tão as co

mp

on

entes d

o veto

r V são

dad

as po

r V

=PQ

=OQ

-OP

=(x2 -

x1 ,y

2 -y1 ,z

2 -z1 ).

=PQ

=OQ

-OP

=(x2 -

x1 ,y

2 -y1 ,z

2 -z1 ).

•2

-A

s com

po

nen

tes do

vetor V

qu

e tem u

m

represen

tante co

m p

on

to in

icial P = (5

/2, 1

, 2) e

po

nto

final Q

= (0, 5

/2, 5

/2) são

dad

as po

r V =P

Q= (0

-

5/2

, 5/2

-1

, 5/2

-2

) = (-5/2

, 3/2

, 1/2

).

Rep

resentação

Matricial

•U

m veto

r no

espaço

V=(v

1 ,v2 ,v

3 ) po

de tam

bém

ser escrito

na n

otação

matricial co

mo

um

a ma

triz linh

a o

u

com

o u

ma

ma

triz colu

na

: ou

escrito n

a no

tação m

atricial com

o u

ma m

atriz lin

ha

ou

co

mo

um

a m

atriz co

lun

a: o

u

•Estas n

otaçõ

es po

dem

ser justificad

as pelo

fato d

e qu

e as o

peraçõ

es matriciais

Rep

resentação

Matricial

•P

rod

uzem

os m

esmo

s resultad

os q

ue as o

peraçõ

es veto

riais:veto

riais:

–V

+W = (v

1 ,v2 ,v

3 )+(w1 ,w

2 ,w3 )=(v

1 +w1 ,v

2 +w2 ,v

3 +w3 ),

–α

V=

α(v

1 , v2 , v

3 ) = (α

v1 , α

v2 , α

v3 ).

•O

mesm

o vale, n

aturalm

ente, p

ara vetores n

o

plan

o.

plan

o.

•N

o teo

rema segu

inte en

un

ciamo

s as pro

pried

ades

mais im

po

rtantes d

a som

a de veto

res e m

ultip

licação d

e vetores p

or escalar.

Teorem

as

•Teo

rema 1

-Sejam

U, V

e W veto

res e αe

βe

scala

res. S

ão

válid

as a

s seg

uin

tes p

rop

ried

ad

es:

esca

lare

s. Sã

o vá

lida

s as se

gu

inte

s pro

prie

da

de

s:

–(a) U

+ V = V

+ U;

–(b

) (U + V

) +W = U

+ (V +W

);

–(c) U

+ 0 = U

;

–(d

) U + (-U

) = 0;

–(e) α

(β U

) = (α

β ) U

;–

(e) α (β

U) =

(α β

) U;

–(f) α

(U +

V) =

α U

+ α

V;

–(g) (α

+ β

)U =

α U

+ β

U;

–(h

) 1 U

= U.

Exemp

los

•Exem

plo

3. Seja u

m triân

gulo

AB

C e sejam

M e N

os p

on

tos

méd

ios d

e AC

e BC

, respectivam

ente. V

amo

s pro

var qu

e M

N é p

aralelo a A

B e tem

com

prim

ento

igual a m

etade d

o

MN

é paralelo

a AB

e tem co

mp

rimen

to igu

al a metad

e do

co

mp

rimen

to d

e AB

. •

Devem

os p

rovar q

ue:

Ago

ra, a partir d

a figura acim

a tem

os q

ue:

MN

=MC

+CN

.

Co

mo

M é p

on

to m

édio

de A

C e N

é po

nto

méd

io d

e BC

, então

Co

mo

M é p

on

to m

édio

de A

C e N

é po

nto

méd

io d

e BC

, então

Exemp

los

Exemp

los

Pro

du

tos d

e Veto

res

•N

orm

a e Pro

du

to Escalar

•Já vim

os q

ue o

com

prim

en

to d

e u

m v

eto

r V é

de

finid

o

•Já vim

os q

ue o

com

prim

en

to d

e u

m v

eto

r V é

de

finid

o

com

o se

nd

o o

com

prim

en

to d

e qu

alqu

er um

do

s segm

ento

s orien

tado

s qu

e o rep

resentam

. •

O co

mp

rimen

to d

o veto

r V tam

bém

é cham

ado

de

no

rma

de

V e

é d

en

ota

do

(a) p

or |

|V

||

.

•S

eg

ue

do

Teorem

a de P

itágoras q

ue a n

orm

a de u

m

vetor p

od

e ser calculad

a usan

do

as suas co

mp

on

entes,

po

rp

or

no

caso em

qu

e V = (v

1 , v2 ) é u

m veto

r no

plan

o, e p

or

no

caso em

qu

e V = (v

1 , v2 , v

3 ) é um

vetor n

o esp

aço (verifiq

ue u

sand

o as Figu

ras1

2 e 1

3).

No

rma

•U

m veto

r de n

orm

a igual á 1

é cham

ado

ve

tor u

nitá

rio.

•A

distâ

ncia

en

tre d

ois p

on

tos P

= (x

1 , y1 , z

1 ) e Q

= (x

2 , y2 , z

2 ) •

A d

istân

cia e

ntre

do

is po

nto

s P =

(x1 , y

1 , z1 ) e

Q =

(x2 , y

2 , z2 )

é ig

ua

l á n

orm

a d

o veto

r PQ

. Co

mo

EXEM

PLO

Veto

r Un

itário

EXEM

PLO

PR

OD

UTO

INTER

NO

•O

pro

du

to e

scala

r ou

inte

rno

de

do

is ve

tore

s

V e

W é

de

finid

o p

or:

V e

W é

de

finid

o p

or:

•em

qu

e θé

o â

ng

ulo

en

tre e

les.

•em

qu

e θé

o â

ng

ulo

en

tre e

les.

PR

OD

UTO

INTER

NO

PR

OD

UTO

INTER

NO

TEOR

EMA

EXEM

PLO

•Po

dem

os u

sar o Teo

rema 3

.2 p

ara determ

inar o

ângu

lo en

tre do

is veto

res não

nu

los, V

e W. O

cossen

o d

o ân

gulo

entre V

e W é,

então

, dad

o p

or

Exemp

lo

•V

amo

s determ

inar o

ângu

lo en

tre um

a diago

nal d

e um

cub

o e

um

a de su

as arestas. Sejam V

1= (1

, 0, 0

),V2

= (0, 1

, 0) e V

3=

(0, 0

, 1). U

ma d

iagon

al do

cub

o é rep

resentad

a pelo

vetor D

u

ma d

e suas arestas. Sejam

V1

= (1, 0

, 0),V

2= (0

, 1, 0

) e V3

= (0

, 0, 1

). Um

a diago

nal d

o cu

bo

é represen

tada p

elo veto

r D

dad

o p

or D

= V1

+ V2

+ V3

= (1, 1

, 1).

•En

tão o

ângu

lo en

tre D e V

1satisfaz

Teorem

a

•Sejam

U,V

e W veto

res e αu

m e

scala

r. Sã

o

válid

as a

s seg

uin

tes p

rop

ried

ad

es:

válid

as a

s seg

uin

tes p

rop

ried

ad

es:

•(a) (co

mu

tatividad

e) U.V

= V.U ;

•(b

) (distrib

utivid

ade) U

.(V +W

) = U.V

+ U.W

;

•(c) (asso

ciatividad

e) α(U

.V) =

(αU

).V =

U.(α

V);

•(d

) V.V = ||V

||2

≥ 0, p

ara tod

o V

e V.V = 0

se, e •

(d) V.V

= ||V||

2≥ 0

, para to

do

V e V.V

= 0 se, e

som

ente se, V

= 0.

Pro

jeção O

rtogo

nal

•D

ado

s do

is vetores V

e W a p

roje

ção

orto

go

na

l de

V

sob

re W

den

otad

ap

or p

roj

pro

jWW

VVV

sob

re W

den

otad

ap

or p

roj

pro

jWW

VV

•é o

vetor q

ue é p

aralelo a W

tal qu

e V -

pro

jWV

seja o

rtogo

nal a W

Pro

po

sição

•Seja W

um

vetor n

ão n

ulo

. Então

, a pro

jeção o

rtogo

nal d

e um

veto

r V em

W é d

ada p

or

vetor V

em W

é dad

a po

r

Exemp

lo: Sejam

V = (2

,-1, 3

) e W = (4

,-1, 2

). Vam

os en

con

trar do

is vetores V

1e V

2tais

qu

e V = V

1+V

2 , V1

é paralelo

α.W

e V2

é perp

end

icular α

.W.Tem

os q

ue

V.W = 2

.4 + (-1

)(-1) + 3

2 = 1

5

Pro

du

to V

etorial

•V

amo

s, agora, d

efinir u

m p

rod

uto

entre d

ois veto

res, cu

jo resu

ltado

é um

vetor.

•Po

r isso, ele é ch

amad

o p

rod

uto

ve

toria

l. •

Por isso

, ele é cham

ado

pro

du

to v

eto

rial.

•E

ste p

rod

uto

tem

ap

licaçã

o, p

or e

xem

plo

, em

Física: –

A fo

rça exercida so

bre u

ma p

artícula co

m carga u

nitária

mergu

lhad

a nu

m cam

po

magn

ético u

nifo

rme é o

pro

du

to

vetorial d

o veto

r velocid

ade d

a partícu

la pelo

vetor cam

po

m

agnético

.

Defin

ição•

Sejam V

e W d

ois veto

res no

espaço

. Defin

imo

s o p

rod

uto

ve

toria

l, V x

W, co

mo

se

nd

o o

ve

tor co

m as segu

intes características:

•(a) Tem

com

prim

ento

dad

o n

um

ericamen

te po

r –

||V x W

||= ||V

||.||W||

senθ

,–

||V x W

||= ||V

||.||W||

senθ

,

–o

u seja, a n

orm

a de V

x W é n

um

ericamen

te igual à área d

o p

aralelogram

o d

etermin

ado

p

or V

e W.

•(b

) Tem d

ireção p

erpen

dicu

lar a V e a W

.•

(c) Tem o

sentid

o d

ado

pela regra d

a mão

direita: Se o

ângu

lo en

tre V e W

é θ,

gira

mo

s o veto

r V d

e um

ângu

lo θ

até

qu

e co

incid

a co

m W

e a

com

pa

nh

am

os e

ste

mo

vime

nto

com

os d

ed

os d

a m

ão

direita, en

tão o

po

legar vai apo

ntar n

o sen

tido

de

V x W

.

Teorem

a

•D

a form

a com

o d

efinim

os o

pro

du

to veto

rial é difícil o

seu

cálculo

, mas as p

rop

riedad

es qu

e apresen

taremo

s a seguir

po

ssibilitarão

ob

ter um

a f órm

ula

para o

pro

du

to veto

rial em

cálculo

, mas as p

rop

riedad

es qu

e apresen

taremo

s a seguir

po

ssibilitarão

ob

ter um

a f órm

ula

para o

pro

du

to veto

rial em

termo

s das co

mp

on

entes d

os veto

res.•

Sejam U

,V e W

vetores n

o esp

aço e α

um

esca

lar. S

ão

lida

s a

s seg

uin

tes p

rop

ried

ad

es:

(a) V x W

= -(W

x V) (an

ti-com

utativid

ade).

(b) V

x W = 0

se, e som

ente se, V

= αW

ou

W =

αV

.

(c) (Vx

W) .V

= (Vx

W)

.W = 0

.(c) (V

xW

) .V = (V

xW

).W

= 0.

(d) α

(V x W

) = (α

V)

xW

= V

x(α

W).

(e) V x (W

+ U) = V

x W + V

x U e (V

+W) x U

= V x U

+W x U

(D

istribu

tividad

e em relação

a som

a de veto

res).

Pro

du

to V

etorial

•D

a defin

ição d

e pro

du

to veto

rial po

dem

os o

bter facilm

ente as

•D

a defin

ição d

e pro

du

to veto

rial po

dem

os o

bter facilm

ente as

seguin

tes relações:

Ago

ra, estamo

s pro

nto

s para

ob

ter um

a fórm

ula q

ue d

ê o

pro

du

to veto

rial de d

ois

vetores em

termo

s das su

as co

mp

on

entes.

Teorem

a

•Sejam

V = (v

1 , v2 , v

3 ) e W = (w

1 ,w2 ,w

3 ) vetores n

o esp

aço.

Então

o p

rod

uto

vetorial V

x W é d

ado

po

r

Para ob

ter as com

po

nen

tes do

pro

du

to veto

rial V W

pro

cedem

os co

mo

se segu

e:Escreva a m

atriz:

Para calcular a p

rimeira co

mp

on

ente d

e V x W

, elimin

e a prim

eira colu

na

da m

atriz acima e calcu

le o d

etermin

ante d

a sub

-matriz resu

ltante.

A segu

nd

a com

po

nen

te é ob

tida, elim

inan

do

-se a segun

da co

lun

a e calcu

land

o-se o

determ

inan

te da su

b-m

atriz resultan

te com

o sin

al tro

cado

. A

terceira é ob

tida co

mo

a prim

eira, mas elim

inan

do

-se a terceira colu

na.

Exemp

lo

•Sejam

V = i + 2

j -2

k e W = 3

i +k. Vam

os d

etermin

ar o p

rod

uto

Pro

du

to M

isto

•O

pro

du

to (V

x W) . U

é cham

ado

pro

du

to m

isto d

e

U, V

e W

. U

, V e

W.

•O

resu

ltad

o a

ba

ixo m

ostra co

mo

calcular o

pro

du

to

misto

usan

do

as com

po

nen

tes do

s vetores

•Teo

rema: Sejam

U = u

1 i + u2 j + u

3 k, V = v

1 i + v2 j + v

3 k e W

= w1 i + w

2 j + w3 k. En

tão,

e W = w

1 i + w2 j + w

3 k. Então

,

Exemp

lo

Equ

ações d

os P

lano

s e Retas

•Eq

uação

do

Plan

o–

No

plan

o a eq

uação

geral de u

ma reta é a

x+b

y+c=

0.

–N

o p

lano

a equ

ação geral d

e um

a reta é ax+

by+

c=0

.

–N

o esp

aço u

m p

lano

é o co

nju

nto

do

s po

nto

s P=

(x,y,z) qu

e satisfazem

a equ

ação a

x+b

y+cz+

d=

0, p

ara a, b

, c, d ∈

–É ch

amad

a eq

ua

ção

ge

ral d

o p

lan

o.

–E

xiste

um

a a

na

log

ia e

ntre

um

a re

ta n

o p

lano

e um

plan

o

no

espaço

.•

No

plan

o, a eq

uação

de u

ma reta é d

etermin

ada se fo

rem d

ado

s •

No

plan

o, a eq

uação

de u

ma reta é d

etermin

ada se fo

rem d

ado

s su

a inclin

ação e u

m d

e seus p

on

tos.

•N

o esp

aço, a in

clinação

de u

m p

lano

é caracterizada p

or u

m veto

r p

erpen

dicu

lar a ele, cham

ado

ve

tor n

orm

al a

o p

lan

o e

a e

qu

açã

o

de

um

pla

no

é d

ete

rmin

ad

a se

são

da

do

s um

ve

tor n

orm

al e

um

d

e seus p

on

tos.

Pro

po

sição•

A eq

uação

geral de u

m p

lano

πq

ue p

assa po

r um

p

on

to P

0 =(x0 ,y

0 ,z0 ) e tem

vetor n

orm

al N=(a,b

,c) é a

x+b

y+cz+

d =

0, (4

.1)

em q

ue d

=-(ax

0 +b

y0 +

cz0 ).

ax+

by+

cz+d

= 0

, (4.1

)em

qu

e d=-(a

x0 +

by

0 +cz

0 ).•

Dem

on

stração:

Plan

os B

ásicos

Plan

os B

ásicos

Exemp

lo•

Vam

os en

con

trar a equ

ação d

o p

lano

π q

ue

pa

ssa p

elo

p

on

to P

0 =(1

,-2,-2

) e é perp

end

icular ao

vetor N

=(2

,-1, 2

).

•So

luçã

o:

Da P

rop

osição

4.1

, a equ

ação d

o p

lano

é da fo

rma: a

x + b

y D

a Pro

po

sição 4

.1, a eq

uação

do

plan

o é d

a form

a: ax +

by

+ cz +

d =

0 ,em

qu

e os co

eficientes d

e x, y e zsão

as co

mp

on

entes d

o veto

r no

rmal, o

u seja, a

=2

, b=

-1 e c=

2.

Assim

, a equ

ação d

e πé

da

form

a 2

x-y+2

z+d

=0

.Para d

etermin

ar o co

eficiente d

, ao in

vés de u

sarmo

s a P

rop

osição

4.1

, vamo

s usar o

fato d

e qu

e P0 =

(1,-2

,-2)

perten

ce a π. M

as, o

po

nto

P0

pe

rten

ce a

πse

, e so

me

nte

p

ertence a π

. Ma

s, o p

on

to P

0p

erte

nce

a π

se, e

som

en

te

se, as suas co

ord

enad

as satisfazem a eq

uação

de π

, ou

seja

, 2

.1 –

1.(-2

) + 2

.(-2) +

d =

0.

Logo

, d=

2+

2-4

=0

. Sub

stituin

do

-se d = 0

na eq

uação

anterio

r d

o p

lano

ob

temo

s qu

e a equ

ação d

o p

lano

πé

2x -

y + 2

z =

0 .

Exemp

lo

Equ

ações d

e Retas e P

lano

s

•N

o p

lano

, a equ

ação d

e um

a reta é determ

inad

a se forem

dad

os

do

is po

nto

s da reta.

•A

nalo

gamen

te, no

espaço

, a equ

ação d

e um

plan

o é d

etermin

ada

•A

nalo

gamen

te, no

espaço

, a equ

ação d

e um

plan

o é d

etermin

ada

se são d

ado

s três po

nto

s P1 , P

2e P

3n

ão co

lineares (isto

é, não

p

ertencen

tes a um

a mesm

a reta). Co

m o

s três po

nto

s po

dem

os

“form

ar” os veto

res P1 P

2e P

1 P3

.

Exemp

lo

Exemp

lo -

Ou

tra alternativa

•Po

dem

os en

con

trar a equ

ação d

o p

lano

da segu

inte fo

rma. C

om

o vim

os

anterio

rmen

te, três vetores, P

1 P P

1 P2

e P

1 P3 , são

cop

lanares

se, e som

ente se, o

p

rod

uto

misto

entre eles é zero

. •

Assim

, um

po

nto

P=

(x, y, z) perten

ce a πse

, e so

me

nte

se, P

1 P.(P1 P

2 x P

1 P3 )=

0 .

Ob

servação•

A eq

uação

do

plan

o tam

bém

é determ

inad

a se ao in

vés de serem

d

ado

s três po

nto

s, forem

dad

os u

m p

on

to P

1d

o p

lano

e do

is veto

res paralelo

s ao p

lano

, V=(v

1 , v2 , v

3 ) e W=(w

1 ,w2 ,w

3 ), desd

e q

ue eles sejam

não

paralelo

s. Ou

aind

a se forem

dad

os d

ois

12

31

23

qu

e eles sejam n

ão p

aralelos. O

u ain

da se fo

rem d

ado

s do

is p

on

tos P

1e P

2d

o p

lano

e um

vetor p

aralelo ao

plan

o V

=(v1 , v

2 , v3 ),

já qu

e neste caso

po

dem

os fo

rmar o

vetor W

=P1 P

2 =(w1 ,w

2 ,w3 ) q

ue

é tamb

ém p

aralelo ao

plan

o.

•N

estes casos tem

os n

ovam

ente p

elo m

eno

s du

as man

eiras de

enco

ntrarm

os a eq

uação

do

plan

o.

–U

ma d

elas é ob

servand

o q

ue o

vetor N

=VxW

é um

vetor n

orm

al ao

plan

o. D

esta form

a temo

s um

po

nto

do

plan

o e u

m veto

r no

rmal ao

p

lano

. Desta fo

rma tem

os u

m p

on

to d

o p

lano

e um

vetor n

orm

al ao

plan

o.

–A

ou

tra é ob

servand

o q

ue tem

os três veto

res paralelo

s ao p

lano

: •

P1 P

=(x-x1 ,y-y

1 ,z-z1 ), V

e W. C

om

o vim

os an

teriorm

ente

, os três veto

res são

cop

lanares

se, e som

ente se, o

pro

du

to m

istoen

tre eles for zero

, ou

seja,

Equ

ações Param

étricas•

Além

da eq

uação

geral do

plan

o p

od

emo

s tamb

ém caracterizar o

s p

on

tos d

e um

plan

o d

a seguin

te form

a. Co

nsid

ere um

plan

o π

, um

p

on

to P

0 =(x

0 ,y0 ,z

0 ) perten

cente a π

e d

ois v

eto

res V

=(v

1 ,v2 ,v

3 ) e

W=

(w1 ,w

2 ,w3 ) n

ão

colin

ea

res, p

aralelos a π

. Um

po

nto

P =

(x, y, z) W

=(w

1 ,w2 ,w

3 ) nã

o co

line

are

s, paralelo

s a π. U

m p

on

to P

= (x, y, z)

pe

rten

ce a

πse

, e so

me

nte

se, o

ve

tor P

0 P=(x-x

0 ,y-y0

, z-z0 ) é u

ma

com

bin

ação lin

ear de V

e W, o

u seja, se existem

escalares t e s tais q

ue P

0 P= tV

+ sW. (4

.4)

•Escreven

do

em term

os d

e com

po

nen

tes (4.4

) po

de ser escrito

co

mo

(x-x0 ,y-y

0 ,z-z0 ) = (tv

1 +sw1 ,tv

2 +sw2 ,tv

3 +sw3 ).

•Lo

go u

m p

on

to P

=(x,y,z) perten

ce a πse

, e so

me

nte

se, sa

tisfaz a

s e

qu

açõ

es:

eq

ua

çõe

s:

Estas equ

ações são

cham

adas e

qu

açõ

es p

ara

tricas d

o p

lan

o.

Exemp

lo

Equ

ações d

a Reta

••E

qu

açõ

es P

ara

tricas

Eq

ua

çõe

s Pa

ram

étrica

s

•V

amo

s sup

or q

ue u

ma reta r

seja paralela a u

m veto

r V

=(a

,b,c) n

ão n

ulo

e qu

e passe p

or u

m p

on

to P

0 =(x

0 ,y0 ,z

0 ). Um

p

on

to P

=(x,y,z) p

ertence a reta r

se, e som

ente se, o

vetor P

PV

=(a

,b,c) n

ão n

ulo

e qu

e passe p

or u

m p

on

to P

0 =(x

0 ,y0 ,z

0 ). Um

p

on

to P

=(x,y,z) p

ertence a reta r

se, e som

ente se, o

vetor P

0 Pé p

aralelo ao

vetor V

, isto é, se o

vetor P

0 Pé u

m m

últip

lo

escalar de V

, ou

seja, P0 P

= t V

. (4.5

)•

Em term

os d

e com

po

nen

tes, a equ

ação (4

.5) p

od

e ser escrita co

mo

(x-x0 ,y-y

0 ,z-z0 )=

(ta, tb

, tc).

•Lo

go, x-x

0 =t.a

, y-y0 =

t.b e

z-z0 =

t.c. Ou

seja, a reta rp

od

e ser d

escrita com

o sen

do

o co

nju

nto

do

s po

nto

s P=(x,y,z) tais q

ue

descrita co

mo

send

o o

con

jun

to d

os p

on

tos P

=(x,y,z) tais qu

e

As eq

uaçõ

es acima são

cham

adas d

e eq

ua

çõe

s pa

ram

étrica

s da

reta

. A re

ta r

qu

e

passa p

or u

m p

on

to P

0 =(x0 ,y

0 ,z0 ) e é p

aralela ao veto

r V=(a,b

,c), esse é cham

ado

ve

tor

dire

tor d

a re

ta r.

•O

parâm

etro t n

as equ

ações (4

.6) p

od

e ser in

terpretad

o co

mo

o in

stante d

e temp

o, se o

in

terpretad

o co

mo

o in

stante d

e temp

o, se o

p

on

to P

=(x,y,z) d

escreve o m

ovim

ento

de u

ma

partícu

la em m

ovim

ento

retilíneo

un

iform

e com

veto

r velocid

ade V

=(a

,b,c). O

bserve q

ue:

–p

ara t = 1

, P =

(x, y, z) = (x

0 +a

,y0 +

b,z

0 +c),

–p

ara t = 2

, P =

(x, y, z) = (x

0 +2

a,y

0 +2

b,z

0 +2

c)

–e assim

po

r dian

te.–

e assim p

or d

iante.

•A

s equ

ações (4

.6), p

od

em ser reescritas co

mo

(x,y,z)=

(x0 +

at,y

0 +b

t,z0 +

ct),qu

e é cham

ada

eq

ua

ção

ve

toria

l da

reta

r.

Exemp

loExem

plo

Equ

ações n

a Form

a Simétrica

•Se to

das co

mp

on

entes d

o veto

r direto

r da reta r são

n

ão n

ulo

s, po

dem

os reso

lver cada eq

uação

em (4

.6)

para t e igu

alar os resu

ltado

s ob

tend

o o

qu

e p

ara t e igualar o

s resultad

os o

bten

do

o q

ue

cham

amo

s de e

qu

açõ

es n

a fo

rma

simé

trica d

e r:

Exemp

los

A reta r

está con

tida em

amb

os o

s plan

os, p

ortan

to é p

erpen

dicu

lar a amb

os

os veto

res no

rmais. A

ssim, a reta r

é paralela ao

pro

du

to veto

rial N1

xN2

Assim

, V =

N1

x N2

= (6

, 4,-4

)é u

m veto

r direto

r de r.A

gora, p

recisamo

s en

con

trar um

po

nto

da reta r.Este p

on

to é u

ma so

lução

particu

lar do

sistema

Para enco

ntrar u

ma so

lução

particu

lar do

sistema, atrib

uím

os u

m valo

r a um

a das

incó

gnitas (n

este exemp

lo p

od

emo

s fazer x = 0) e re

solvem

os o

sistema o

btid

o, q

ue

é de d

uas eq

uaçõ

es e du

as incó

gnitas

Ob

temo

s então

, y = 4

/3 e

z = 2

/3, o

u seja, o

po

nto

P0 =

(0, 4

/3, 2

/3) é u

m p

on

to d

a reta O

btem

os en

tão, y =

4/3

ez =

2/3

, ou

seja, o p

on

to P

0 =(0

, 4/3

, 2/3

) é um

po

nto

da reta

r, po

is é um

a solu

ção p

articular d

o sistem

a (4.7

). Assim

, as equ

ações p

aramétricas d

e r são

Exemp

lo

Ân

gulo

s e Distân

cias

••Â

ngu

lo en

tre Retas

Ân

gulo

entre R

etas•

Co

m d

uas retas n

o esp

aço p

od

e oco

rrer um

do

s seguin

tes casos:

–A

s retas se intercep

tam em

um

po

nto

, ou

seja, são co

nco

rren

tes;

–A

s retas se intercep

tam em

um

po

nto

, ou

seja, são co

nco

rren

tes;

–A

s retas são p

aralelas (ou

coin

ciden

tes);–

As retas são

rev

ersa

s, isto é

, nã

o sã

o p

ara

lela

s ma

s tam

m n

ão

se in

terce

pta

m.

•Se as retas se in

terceptam

, então

elas determ

inam

qu

atro ân

gulo

s, do

is a do

is o

po

stos p

elo vértice. O

ângu

lo en

tre elas é defin

ido

com

o sen

do

o m

eno

r destes

ângu

los.

•Se as retas r

1e r

2são

reversas, então

po

r um

po

nto

P d

e r1

passa u

m reta

r’2q

ue é

paralela a r

2 . O ân

gulo

entre r

1e r

2é d

efinid

o co

mo

send

o o

ângu

lo en

tre r1

e r’2

•Se as retas são

paralelas o

ângu

lo en

tre elas é igual `a

zero.

•Se as retas são

paralelas o

ângu

lo en

tre elas é igual `a

zero.

•Em

qu

alqu

er do

s casos, se V

1e V

2são

vetores p

aralelos a

r1

er

2resp

ectivamen

te, en

tão o

cossen

o d

o ân

gulo

entre elas é co

s(r1, r2

) = |

cos

θ|

, em q

ue θ

é o ân

gulo

en

tre V1

e V2 .

•Lem

bran

do

qu

e da d

efinição

de p

rod

uto

escalar, po

de

mo

s enco

ntrar o

cossen

o d

o

ângu

lo en

tre do

is vetores, o

u seja,

Gráfico

Pro

po

sição

Exemp

lo

Ân

gulo

entre P

lano

•Sejam

p1

e p

2d

ois p

lan

os co

m ve

tore

s no

rma

is N

1 =(a

1 ,b1 ,c

1 ) e N

2 =(a

2 ,b2 ,c

2 ), respectivam

ente. O

ângu

lo

entre p

e p

é d

efin

ido

com

o o

ân

gu

lo e

ntre

du

as re

tas

11

11

22

22

entre p

1e

p2

é d

efin

ido

com

o o

ân

gu

lo e

ntre

du

as re

tas

perp

end

iculares a eles. C

om

o to

da reta p

erpen

dicu

lar a p

1te

m N

1co

mo

veto

r dire

tor e to

da reta p

erpen

dicu

lar a p

2te

m N

2co

mo

veto

r dire

tor, e

ntã

o o

cosse

no

do

ân

gulo

entre eles é d

ado

po

r cos(p

1 , p2 ) =

|co

| , em

q

ue θ

é o

ân

gu

lo e

ntre

os ve

tore

s no

rma

is N1

e N

2d

e p

1q

ue θ

é o

ân

gu

lo e

ntre

os ve

tore

s no

rma

is N1

e N

2d

e p

1

e p

2 , resp

ectiva

me

nte

.

•Po

rtanto

, o co

sseno

do

ângu

lo en

tre p1

e p

2é:

Pro

po

sição

•Sejam

do

is plan

os

–π

: ax +

by +

cz +

d=

0 ,

–π

1: a

1 x + b

1 y + c

1 z + d

1=

0 ,

–π

2: a

2 x + b

2 y + c

2 z + d

2=

0 .

•O

cossen

o d

o ân

gulo

entre π

1e

π2

é

•em

qu

e N1 =(a

1 ,b1 ,c

1 ) e N2 =(a

2 ,b2 ,c

2 ) são o

s veto

res no

rmais d

e π1

e π

2 , resp

ectiva

me

nte

.

•D

ois p

lano

s πe

πo

u sã

o p

ara

lelo

s ou

se co

rtam

Do

is plan

os π

1e

π2

ou

são

pa

rale

los o

u se

corta

m

seg

un

do

um

reta

. Ele

s são

pa

rale

los se, e so

men

te se, o

s vetores n

orm

ais de π

1e

π2 , sã

o p

ara

lelo

s, ou

seja

, u

m ve

tor é

um

ltiplo

escalar do

ou

tro. A

ssim, π

e π

2sã

o p

ara

lelo

s se, e

som

en

te se

, o â

ng

ulo

entre eles é

igual à zero

Exemp

lo

Distân

cia de U

m Po

nto

a Um

Plan

o

•Sejam

P0 =(x

0 ,y0 ,z

0 ) um

po

nto

qu

alqu

er e π: a

x+

by

+ cz

+ d

=

0 u

m p

lan

o. A

distân

cia de P

0a π

é d

efin

ida

com

o se

nd

o a

d

istân

cia d

e P

até

o p

on

to d

e π

ma

is pró

ximo

de P

.d

istân

cia d

e P

0a

té o

po

nto

de

π m

ais p

róxim

o d

e P0 .

•D

ado

um

po

nto

P1

= (x1 ,y

1 ,z1 ) d

e π, p

od

em

os d

eco

mp

or o

ve

tor P

1 P0

em d

uas p

arcelas, um

a na d

ireção d

o veto

r no

rmal

de π

, N=

(a,b

,c) e o

utra

pe

rpe

nd

icula

r a ele. A co

mp

on

ente n

a d

ireção d

o veto

r N é a p

rojeção

orto

gon

al de P

1 P0

em N

.•

A d

istância d

e P0

a πé

igu

al à

no

rma

da

pro

jeçã

o, o

u seja,

dist(P

0 , π) =

||pro

jNP

1 P0 ||.

dist(P

0 , π) =

||pro

jNP

1 P0 ||.

•Tem

os q

ue:

Pro

po

sição

•Sejam

P0 =(x

0 ,y0 ,z

0 ) um

po

nto

qu

alqu

er e π

:ax+

by+

cz+d

=0

um

pla

no

. A d

istân

cia d

e P

a πé

π

:ax+

by+

cz+d

=0

um

pla

no

. A d

istân

cia d

e P

0a π

é

da

da

po

r

em q

ue N

=(a,b,c) e P

1=(x1

,y1,z1

) é um

po

nto

de π

(isto é

, um

po

nto

qu

e sa

tisfaz a

eq

ua

ção

de

π).

Exemp

lo

Distân

cia de U

m Po

nto

a Um

a Reta

•Sejam

P0 =(x

0 ,y0 ,z

0 ) um

po

nto

qu

alqu

er e r um

a reta. A

distân

cia de P

0a r é d

efinid

a com

o a d

istância d

e P0

ao p

on

to

de r m

ais pró

ximo

de P

0 .•

Dad

o u

m p

on

to q

ualq

uer P

1 =(x1 ,y

1 ,z1 ) d

e r po

dem

os

•D

ado

um

po

nto

qu

alqu

er P1 =(x

1 ,y1 ,z

1 ) de r p

od

emo

s d

ecom

po

r o veto

r P1 P

0em

du

as parcelas, u

ma n

a direção

do

veto

r direto

r V d

e r e ou

tra perp

end

icular a ele.

•A

com

po

nen

te na d

ireção d

o veto

r V é a p

rojeção

orto

gon

al d

e P1 P

0em

V. Co

mo

vemo

s na Figu

ra abaixo

Pro

po

sição

Exemp

lo

Distân

cia entre D

ois P

lano

s•

Sejam d

ois p

lano

s π1

e π

2q

ua

isqu

er. A

distâ

ncia

en

tre π

1e

π

de

finid

a co

mo

a m

eno

r d

istância en

tre do

is po

nto

s, um

d

e π1

e o

utro

de

π2 .

de

1e

ou

tro d

e

2 .

•Se o

s seus veto

res no

rmais n

ão

o p

ara

lelo

s, en

tão

os p

lan

os

são

con

corre

nte

s e n

este caso a

distân

cia entre eles é igu

al à zero.

Se os seu

s vetores n

orm

ais são

paralelo

s, então

os p

lano

s são

paralelo

s (ou

coin

ciden

tes) e a d

istância en

tre πe

πé

igual à

distân

cia entre π

1e

π2

é igu

al à d

istância en

tre um

po

nto

de u

m

deles, p

or exem

plo

P2

de π

2 , e o

p

on

to d

e π

1 , ma

is pró

ximo

de

P2

(Fig

ura

ao

lad

o). M

as, e

sta

distâ

ncia

é ig

ua

l à d

istân

cia d

e P

2a

π1 .

Exemp

lo

Distân

cia entre D

uas R

etas•

Sejam r

1e r

2d

uas retas q

uaisq

uer. A

d

istância en

tre r1

e r2

é defin

ida

com

o a m

eno

r distân

cia entre d

ois

po

nto

s, um

de r

1e o

utro

de r

2 .•

Para calcular a d

istância en

tre du

as •

Para calcular a d

istância en

tre du

as retas, vam

os d

ividir em

do

is casos:

–Se o

s ve

tore

s dire

tore

s são

pa

rale

los,

en

tão

as re

tas r

1e

r2

são

pa

rale

las (o

u

coin

ciden

tes). Neste caso

, a distân

cia en

tre elas é igual à d

istância en

tre um

p

on

to d

e r2

e a reta r1 , o

u vice-versa,

entre u

m p

on

to d

e r1

e a reta r2

(Figura

ao lad

o). A

ssim, tem

os q

ue

ao lad

o). A

ssim, tem

os q

ue

•em

qu

e P1 e P

2são

po

nto

s de r

1 e r2

e V

1 e V2

são veto

res direto

res de r

1 e r

2 , resp

ectivamen

te

Distân

cia entre D

uas R

etas•

Se os v

eto

res d

ireto

res n

ão

são

pa

rale

los,

en

tão

as re

tas sã

o re

ve

rsas o

u co

nco

rren

tes.

•O

s do

is casos p

od

em ser reso

lvido

s da m

esma

form

a. Estas retas defin

em d

ois p

lano

s p

aralelos (q

ue p

od

em ser co

incid

entes, n

o

caso em

qu

e elas são co

nco

rrentes).

Um

é o p

lano

qu

e con

tém r1

e é paralelo

a r2,

•U

m é o

plan

o q

ue co

ntém

r1 e é p

aralelo a r2

, vam

os ch

amá-lo

de p

1. O

ou

tro, co

nté

m r2

e é

p

ara

lelo

a r1

, p2

. O v

eto

r N =

V1

V2

, é n

orm

al

(ou

perp

end

icular) a am

bo

s os p

lano

s, em q

ue

V1

e V2

são o

s vetores d

iretores d

e r1 e r2

resp

ectivamen

te. Assim

, a distân

cia entre as

retas é igual à d

istância en

tre estes do

is plan

os

(Figura ao

lado

), ou

seja,

•Em

qu

e P1

e P2

são p

on

tos d

e r1 e r2

e V1

e V2

são

vetores d

iretores d

e r1 e r2

, resp

ectivamen

te. Ob

serve qu

e se as retas são

con

corren

tes a distân

cia entre elas é zero

, po

is o

s vetores P

1P

2, V

1 e V

2 são

cop

lanares

e P

1P

2 . (V

1x V

2) = 0

Exemp

lo

Exemp

lo