VI Encontro da Produção Científica da Embrapa Algodão - EPC · melhoramento, em razão da alta...

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DocumentosISSN 0103 - 0205

Dezembro, 2011240

VI Encontro da Produo Cientfica da Embrapa Algodo - EPC

ISSN 0103-0205Dezembro, 2011

Empresa Brasileira de Pesquisa AgropecuriaCentro Nacional de Pesquisa de AlgodoMinistrio da Agricultura, Pecuria e Abastecimento

Documentos 240

VI Encontro de Produo Cientfica da Embrapa Algodo EPC 2011

Napoleo Esberard de Macdo BeltroCarlos Alberto Domingues da SilvaJos Wellingthon dos SantosMarleide Magalhes de Andrade LimaIvanilda Cardoso da Silva

Campina Grande, PB

2011

Exemplares desta publicao podem ser adquiridos na:

Embrapa AlgodoRua Osvaldo Cruz, 1143, CentenrioCEP 58428-095Caixa Postal 174Fone: (83) 3182 4300Fax: (83) 3182 4367Home page: http://www.cnpa.embrapa.brE-mail: [email protected]

Comit de Publicaes da Unidade

Presidente: Odilon Reny Ribeiro Ferreira SilvaSecretrio-Executivo: Geraldo Fernandes de Sousa FilhoMembros: Augusto Guerreiros Fontoura Costa, Gilvan Barbosa Ferreira, Joo Luis da Silva Filho,

Joo Paulo Saraiva Morais, Liziane Maria de Lima, Marleide Magalhes de Andrade Lima, Valdinei Sofiatti e Virgnia de Souza Columbiano Barbosa

Superviso editorial: Geraldo Fernandes de Sousa FilhoReviso de texto: Everaldo Correia da Silva Filho Normalizao bibliogrfica: Valter Freire de CastroTratamento de ilustraes: Geraldo Fernandes de Sousa FilhoEditorao eletrnica: Geraldo Fernandes de S=sa FilhoFoto da capa: Capa: Flvio Trres de Moura

1 edio1 impresso (2011): On line

Todos os direitos reservados.A reproduo no-autorizada desta publicao, no todo ou em parte, constitui violao

dos direitos autorais (Lei no 9.610).

Dados Internacionais de Catalogao na Publicao (CIP)Embrapa Algodo

Embrapa 2011

Encontro de Produo Cientfica da Embrapa Algodo - EPC (6. : 2011: Campina Grande, PB). Resumos dos trabalhos apresentados no VI Encontro de Produo Cientfica da Embrapa Algodo, Campina Grande, PB, 19 a 20 de outubro de 2011 / Organizado por Napoleo Esberard de Macdo Beltro[et al.]. - Campina Grande, PB: Embrapa Algodo, 2011.

42 p. ; 23 cm. -(Documentos / Embrapa Algodo, ISSN 0103-0205; 240)

1. Iniciao Cientfica. 2. Metodologia Cientfica. 3. Matologia. 4.Fitopatologia. 5. Morfologia vegetal. 6. Gentica Molecular.7. Fitotecnia . 8. Eletroanaltica . 9. Biologia Molecular 10. Qumica analtica. 11. Melhoramento Vegetal. 12. Fisiologia Vegetal. 13. Polmeros e aplicaes. 14. Mquinas e Implementos Agrcolas. 15. Recursos Genticos. I. Beltro, Napoleo Esberard de Macdo. II. Silva, Carlos Alberto Domingues da. III. Santos, Jos Wellington dos. IV. Lima, Marleide Magalhes de Andrade. V. Silva, Ivanilda Cardoso da .VI. Encontro de Produo Cientfica da Embrapa Algodo - EPC (6. : 2011 : Campina Grande, PB). VII. Ttulo. VIII. Srie.

CDD: 507.2

Autores

Napoleo Esberard de Macdo BeltroEngenheiro agrnomo, D.Sc. em Fitotecnia,pesquisador da Embrapa Algodo, Campina Grande, PB,[email protected]

Carlos Alberto Domingues da SilvaEngenheiro agrnomo, D.Sc. em Entomologia, pesquisador da Embrapa Algodo, Campina Grande, PB,[email protected]

Jos Wellingthon dos SantosEstatstico, M.Sc. em Estatstica e Exp. Agron.,Pesquisador da Embrapa Algodo, Campina Grande, PB, [email protected]

Marleide Magalhes de Andrade LimaEngenheira Florestal, D.Sc. em AgronomiaPesquisadora da Embrapa Algodo, Campina Grande, [email protected]

Ivanilda Cardoso da SilvaAdministradora de Empresa, Assistente da Embrapa Algodo,Campina Grande, PB, [email protected]

Apresentao

O Encontro de Produo Cientfica (EPC) representa etapa obrigatria do processo de avaliao e parte do compromisso institucional do Centro Nacional de Pesquisa de Algodo (CNPA/Embrapa) na gesto do Programa Institucional de Bolsas de Iniciao Cientfica do Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientfico e Tecnolgico (CNPq Pibic). Esse encontro realizado anualmente com o objetivo de proporcionar aos seus estagirios e bolsistas a oportunidade de participar de um evento cientfico formal, apresentando seus resultados de pesquisas sob orientao de pesquisadores da Unidade. Tal evento, essencial formao de novos pesquisadores, permite a integrao dos futuros cientistas aos profissionais qualificados em diversas reas do conhecimento, visando promover a soma da inovao experincia. Nesta sexta edio do EPC, realizado nos dias 19 e 20 de outubro de 2011, foram aprovados 20 trabalhos para apresentao na forma oral, bem como proferidas duas palestras que abordaram os seguintes temas: 36 anos de atuao da Embrapa Algodo e a Proteo ao conhecimento na criao cientfica e tecnolgica, ambos considerados relevantes formao do conhecimento e do comportamento tico, que perpassam pela necessidade do sigilo das informaes acessadas pelos iniciantes na pesquisa cientfica.

Napoleo Esberard de Macdo BeltroChefe Geral da Embrapa Algodo

Sumrio

VI Encontro de Produo Cientfica da Embrapa Algodo EPC 2011.............................................09

Resumos dos Trabalhos - Apresentao Oral........09

Organizao e coordenao...................................31

Programao...........................................................33

Edital de abertura....................................................36

Anexos ...................................................................39

Fotos do evento......................................................47

VI Encontro de Produo Cientfica da Embrapa Algodo - EPC

Resumos dos TrabalhosApresentao Oral

11VI Encontro de Produo Cientfica da Embrapa Algodo EPC 2011

5.03.01.00 4 Mquinas e Implementos Agrcolas

DESENVOLVIMENTO E AVALIAO DE UM DESCAROADOR MVEL E PRENSA ENFARDADEIRA PARA O BENEFICIAMENTO DO ALGODO

SILVA, J. B.1; SILVA, O. R. R. F.. da2; SOFIATTI, V.2; CARTAXO, W. V.3

1Estagirio da Embrapa Algodo, graduando do curso de Licenciatura Plena em Cincias Biolgicas da UEPB [email protected] 2Pesquisador da Embrapa Algodo

[email protected], [email protected] 3Analista da Embrapa Algodo [email protected]

Resumo: Para agregar valor produo dos pequenos cotonicultores, necessrio que os mesmos beneficiem a sua prpria produo. A separao da fibra das sementes de algodo ocorre por meio de mquinas dotadas de rolos ou serras. Tal prtica de fundamental importncia principalmente em algodes especiais, pois seu beneficiamento em algodoeiras convencionais no recomendado em razo das dificuldades da limpeza dos dispositivos na usina. Assim, objetivou-se com este trabalho desenvolver e avaliar um descaroador mvel com prensa enfardadeira, visando disponibilizar uma alternativa de beneficiamento itinerante do algodo. O equipamento composto por um descaroador de 25 serras de 12, acionado por um motor eltrico de 3 CVs; equipamento de pr-limpeza composto por uma esteira continua, trs cilindros de 115 mm x 415 mm, envolvidos com pinos de x 1 e trs grelhas separadoras de produtos pesados; e uma prensa enfardadeira montados sobre um reboque. Para sua avaliao, utilizou-se a cultivar BRS Aroeira. Foram testadas quatro rotaes das serras do descaroador (400 rpm, 450 rpm, 500 rpm e 550 rpm) com e sem sistema de pr-limpeza em esquema fatorial (4x2) com delineamento inteiramente casualizado e quatro repeties. Avaliaram-se os efeitos dos tratamentos sobre a capacidade operacional e qualidade tecnolgica da fibra determinada por meio do HVI. As diferentes rotaes foram alteradas por um variador eltrico magntico de velocidade, modelo varimot em substituio ao motor. Os resultados indicaram que as rotaes 450 rpm e 500 rpm proporcionaram as melhores eficincias de descaroamento e qualidade tecnolgica da fibra. O uso do limpador de algodo em caroo antes do descaroamento ocasionou pequenas alteraes na Uniformidade, ndice de fibras curtas e Reflectncia, que no chegaram a comprometer a qualidade da fibra

Palavraschave: Mquinas; agricultura familiar; agregao de valor.

Apoio: Embrapa Algodo, Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), CNPq bolsa de Iniciao Cientfica

12 VI Encontro de Produo Cientfica da Embrapa Algodo EPC 2011

2.03.02.00-2 Morfologia Vegetal

CARACTERIZAO MORFOLGICA DE LINHAGENS DE GERGELIM

VASCONCELOS, G.K.L.1, MEDEIROS. K.A.L1., MEDEIROS, N.I1.; ARRIEL, N.H.C; LUCENA, A.M.A3.

1Estagiria da Embrapa Algodo, graduanda do curso de Cincias Biolgicas da UEPB [email protected] 2Pesquisadora da Embrapa Algodo nair@cnpa.

embrapa.br 3Ps-doutoranda CNPq/Embrapa [email protected]

Resumo: Caracterizar a organografia mediante seleo de acessos promissores uma importante etapa para subsidiar o melhoramento gentico. Objetivou-se descrever caracteres morfolgicos de 15 linhagens de gergelim (Sesamun indicum L.). As prognies foram cultivadas sob irrigao no campo experimental da Embrapa Algodo, situada no Municpio de Patos, PB, sob as coordenadas 07 01 28 S 37 16 48O. Aos 40 dias aps a emergncia, descreveram-se morfologicamente caule, folhas e flores de cinco plantas de cada gentipo. Com exceo da linhagem 2MA, que apresentou caule bastante ramificado, as demais apresentaram caule pouco ramificado. As linhagens apresentaram caule herbceo, ereto, tetralobado, pilosas em toda sua extenso. Nas folhas jovens, observou-se limbo geralmente lanceolado, quando maduras, ovado ou lanceolado, com pice acuminado a agudo, raramente com limbo tripartido ou bipartido. Na mesma planta, foi possvel encontrar folhas de bordo inteiro, ondulado ou denteado com filotaxia oposta dstica, suboposta a alterna. As plantas da linhagem 5A e 2MM apresentaram duas folhas pequenas nas axilas das folhas maduras, enquanto na linhagem 8A observaram-se pequenas folhas na base das folhas maiores, alm da presena de algumas folhas pinatisectas com trs lobos, confirmando heterofilia. Registraram-se folhas com at 27 centmetros de comprimento (linhagem 2A). Nas flores, o pice da corola dividido em quatro lobos (gamoptala) com presena de plataforma de pouso. O clice apresenta-se fundido com 4-5-6 lacnios lanceolados. As flores so perfeitas, apresentando um estaminoide, quatro estames didnamos bitecas com quatro lculos, de insero dorsifixa, gineceu bicarpelar, com estigma bfido, um estilete, ovrio spero com glndulas nectarferas. Na base da flor, h brcteolas e glndulas extraflorais. Constatou-se divergncia na morfologia floral em trs linhagens: na linhagem 8A, que apresentou flores com quatro a cinco spalas; na linhagem 7, onde as glndulas extraflorais apresentaram cinco lobos; e na linhagem 10, que apresentou flores com apenas trs estames.

Palavras-chave: Sesamun indicum; organografia; heterogeneidade.

Apoio: CNPq, Embrapa Algodo, Universidade Estadual da Paraba (UEPB).

13VI Encontro de Produo Cientfica da Embrapa Algodo EPC 2011

5010305-9 Recursos Genticos

CARACTERSTICAS VEGETATIVAS E REPRODUTIVAS DE GENTIPOS SUPERIORES DE GERGELIM CULTIVADOS NO CARIRI PARAIBANO

SANTOS, M.M.N. dos; ARRIEL, N.H.C; LUCENA, A.M.A de; SOUSA, F.F. de; FREIRE, M.A.O; SILVA, D.R.D.S; LEITE, S.F.

1Estagirios da Embrapa Algodo [email protected] 2Pesquisadora da Embrapa Algodo [email protected]

Resumo: Nas regies semiridas do Nordeste, normalmente ocorrem baixas precipitaes pluviais e distribuio irregular das chuvas. Nessas condies, a escolha de culturas que possam servir de alimento e renda uma alternativa promissora para agricultura de base familiar. O cultivo do gergelim apresenta grande potencial econmico, graas s possibilidades de explorao, tanto no mercado nacional como no internacional. Suas sementes contm cerca de 50% de leo de excelente qualidade, que pode ser usado nas indstrias alimentar e qumica. O gergelim uma espcie de alto rendimento produtivo, e o seu melhoramento, em razo da alta capacidade de produo, envolve a obteno de combinaes favorveis de genes para o crescimento, vigor, produtividade e estabilidade de produo. Diante disso, objetivou-se avaliar caractersticas agronmicas de diferentes gentipos compreendendo linhagens e cultivares de gergelim pertencentes ao programa de melhoramento gentico da Embrapa Algodo. Um experimento em blocos casualizados foi conduzido em condies de sequeiro na estao experimental de Monteiro, PB. Foram testados 12 gentipos de gergelim (Sesamum indicum L.). Cada parcela experimental foi representada por 3 linhas de 5 m de comprimento e espaadas em 1 metro, sendo a linha central a rea til. Quanto s caractersticas vegetativas, observou-se que a altura da planta teve uma variao de 1,05 m a 1,49m, com altura de insero do primeiro fruto variando de 0,79 m a 4,49 m. A florao variou de 37 a 44. Nas plantas mais precoces, o processo de maturao dos frutos teve incio aos 81 dias. Com relao ao nmero de frutos por planta, obteve-se uma variao de 31 a 44 frutos com produo de gros entre 136,17 g a 467,71 g por parcela. Nas condies edafoclimticas em que foi conduzido o ensaio, os gentipos avaliados apresentaram uma estimativa de produtividade que variou de 136 kg.ha-1 a 467 kg.ha-1.

Palavras-chave: Sesamum indicum L.; produtividade; melhoramento.

Apoio: Embrapa Algodo/UEPB/CNPq.

14 VI Encontro de Produo Cientfica da Embrapa Algodo EPC 2011

5.01.03.05-9 Melhoramento vegetal

PROPAGAO IN VITRO DE REBENTO DE SISAL

SILVA, C.V. da; CARVALHO, J.M.F.C.; SILVA, H.; MEDEIROS, O.S.; ALVES, A.M. M

1Estagirio(a) da Embrapa Algodo, graduando(a) do curso de Cincias Biolgicas da UEPB [email protected] 2Pesquisadora da Embrapa Algodo julita@cnpa.

embrapa.br 3Professor da Universidade Estadual da Paraba [email protected]

Resumo: A propagao convencional do sisal (Agave sisalana) muito lenta, ocorrendo principalmente por bulbilhos produzidos na inflorescncia, depois de 8 a 9 anos de cultivo, raramente produzindo sementes frteis. Nesse contexto, objetivou-se com esse trabalho verificar o melhor efeito de diferentes mtodos de desinfestao, bem como combinaes de reguladores de crescimento 2,4D (cido 2,4-diclorofenoxiactico) e BAP (6-benzilaminopurine) para otimizar a multiplicao in vitro de rebentos de sisal. A pesquisa est sendo desenvolvida no Laboratrio de Cultivo de Tecidos, da Embrapa Algodo. Foram testados nove tratamentos de desinfestao utilizando-se dois tipos de fungicidas (isoladamente e combinados), trs concentraes de antibiticos variadas, como tambm soluo de hipoclorito de sdio a 2%, lcool a 70% e formaldedo a 1%. Para o estudo das combinaes dos reguladores de crescimento, inocularam-se os explantes em meio MS (MURASHIGE e SKOOG, 1962), suplementado com 3% de glicose, 0,62% de Gelrite e pH ajustado para 5,7, com diferentes concentraes de hormnios. Os frascos foram encubados em cmara de crescimento a 252C sob o fotoperodo de 16h de luz e intensidade luminosa de 45 mol m-2s-1. Os explantes foram diferenciados em tipo 1 e tipo 2 (gemas apicais e gemas laterais, respectivamente) e avaliados aps 45 dias, considerando-se o nmero de explantes contaminados por fungo e/ou bactria, a presena de broto, o nmero de brotos, o tamanho de brotos e se houve superbrotamento. Utilizou-se o delineamento inteiramente casualizado, em arranjo fatorial de 3x3x5x2, totalizando-se 90 tratamentos (trs combinaes de fungicidas, trs concentraes de antibiticos, cinco meios de cultivo e dois tipos de explantes). Com 5 repeties por tratamento para os explantes tipo 1 e 10 repeties para os explantes tipo 2, sendo cada uma constituda por um frasco de cultivo, com um explante por frasco. Foi visto que o tratamento mais eficaz na desinfestao formado pela combinao de 2 fungicidas (Euparen e Monceren) com uma concentrao de 100 mg/l de antibitico (Rifampicina). De acordo com os dados obtidos at o presente momento, verificou-se que o sisal tem respondido bem ao processo de micropropagao in vitro quando so utilizados maiores taxas dos fitorregulares, 2,4D e BAP, concluindo-se at ento que a combinao destes reguladores de crescimento induz a multiplicao de gemas de sisal.

Palavras-chave: Agave sisalana; rebento; micropropagao.

Apoio: Embrapa Algodo, Universidade Estadual da Paraba (UEPB)

15VI Encontro de Produo Cientfica da Embrapa Algodo EPC 2011

5.01.03.07-5 Matologia

TOLERNCIA DA MAMONEIRA AO HERBICIDA CLOMAZONE EM SOLOS COM DIFERENTES CAPACIDADES DE ADSORO

SILVA, V. N. B.1; SOFIATTI, V.2; SILVA, H.3; SILVA, K. C.1; ZONTA, J. H.4; SILVA, F. M. O.1; CAPUANI, S.5; RIGON, J. P. G.5

1Graduada(o) em Cincias Biolgicas pela Universidade Estadual da Paraba - [email protected] 2Pesquisador da Embrapa Algodo - [email protected].

br 3Professor da Universidade Estadual da Paraba 4Pesquisador da Embrapa Algodo, 5Graduada(o) em Agronomia pela Universidade Federal de Santa Maria

Resumo: O Clomazone um herbicida aplicado em pr-emergncia das plantas daninhas e que tem apresentado seletividade para a cultura da mamoneira, sendo utilizado para o controle de gramneas e algumas dicotiledneas anuais. Assim, o objetivo deste estudo foi avaliar a tolerncia da mamoneira ao herbicida clomazone em solos com diferentes capacidades de adsoro. O experimento foi realizado em condies de casa de vegetao, nas dependncias da Embrapa Algodo, em Campina Grande (PB). Utilizou-se delineamento experimental inteiramente casualizado com cinco repeties, em esquema fatorial com oito doses do herbicida clomazone (0; 187,5; 375; 750; 1500; 3000; 6000 e 12000 g i.a. ha-1) e quatro tipos de solo: dois franco-arenosos (Apodi RN e Itaporanga PB); um franco-argilo-arenoso (Irec BA) e um franco-argiloso (Barbalha CE). Aos 20 dias aps a aplicao do herbicida clomazone foram avaliadas a altura das plantas, rea foliar, massa fresca e seca da parte area, alm da massa seca do sistema radicular. Para a interpretao dos resultados, utilizou-se analise de regresso no linear utilizando o modelo log-logstico de quatro parmetros, calculando a dose de clomazone que proporcionou 50% de inibio no crescimento da mamoneira (I50) para cada solo. Os resultados indicaram que a dose do herbicida clomazone tolerado pela mamoneira influenciada pela capacidade de adsoro do solo. O herbicida clomazone absorvido pelo sistema radicular da mamoneira podendo reduzir o crescimento da planta em doses elevadas. Em solos de textura franco-arenosa, baixas doses do herbicida clomazone so suficientes para ocasionar reduo no crescimento das plantas de mamoneira.

Palavras-chave: Mamoneira; Inibidor de carotenides; Sistema radicular

Apoio: Embrapa Algodo / UEPB / CNPq Bolsa de Iniciao Cientfica

16 VI Encontro de Produo Cientfica da Embrapa Algodo EPC 2011

6.04.03-0 Eletroanaltica

FINALIZAO DE MEDIDOR PORTTIL E ELETRNICO DE DETECO DE RICINA

PAULA, G.M. 1; MORAIS, J.P.S3; MARQUES, A. M.2; MEDEIROS, E.P.3

1Bolsista da Embrapa Algodo, graduando do curso de Engenharia Qumica da UFCG [email protected] 2Bolsista da Embrapa Algodo, graduando do curso de Qumica

da UFCG [email protected] 3Pesquisador da Embrapa Algodo [email protected]

Resumo: A torta de mamona o principal coproduto da cadeia produtiva da mamoneira, oriundo da extrao de leo da semente de mamona. A torta dessa oleaginosa pode ser utilizada como rao animal, desde que a ricina, seu principal contaminante, seja adequadamente inativada, e, dessa forma, imprescindvel seu controle de qualidade. O objetivo deste trabalho foi desenvolver um instrumento porttil para caracterizao voltamtrica de tortas de mamona txicas e detoxicadas, capaz de qualificar as mesmas quanto presena ou no da toxina. Para a realizao dos experimentos, foi construdo um medidor eletrnico e eletrodos base de carbono, utilizados como sensores eletroqumicos do aparelho. Nos ensaios, utilizou-se torta de mamona da cultivar BRS Paraguau. Foram utilizados dois mtodos de detoxicao: a autoclavagem, processo no qual a torta submetida a um ambiente pressurizado por vapor de gua e temperatura de 121 C; e a adio de hidrxido de clcio a 4% torta (m/m). Em um bquer de 150 mL, foram transferidos 10 g de torta bruta ou tratada e adicionado 40 mL de gua destilada. A amostra foi agitada manualmente por um minuto e o seu extrato aquoso foi filtrado com o auxlio de papel filtro; o mesmo procedimento foi feito para as tortas tratadas. Foram adicionados 7 mL de extrato a 43 mL de uma soluo tampo BR pH 6. As solues foram submetidas a medidas voltamtricas em potenciostato comercial e com o equipamento construdo, realizando-se dez anlises voltamtricas para cada torta, com eletrodos de carbonos desenvolvidos. Os sinais de corrente versus potencial foram agrupados em uma curva mdia a partir das repeties, os quais permitiram diferenciar amostras tratadas da torta bruta em condies timas de medida. Dessa forma o aparelho montado mostrou-se eficiente ao avaliar a presena de ricina em tortas de mamona da cultivar BRS Paraguau.

Palavras-chave: Ricinus communis; torta de mamona; fitoxina.

Apoio: Embrapa Algodo, Universidade Federal de Campina Grande, CNPq Bolsa de Iniciao Cientfica.

17VI Encontro de Produo Cientfica da Embrapa Algodo EPC 2011

1.06.04.00-6 Qumica Analtica

DESENVOLVIMENTO DE MODELOS USANDO MEDIDAS NO INFRAVERMELHO PRXIMO E ANLISE MULTIVARIADA PARA

CLASSIFICAO DE TORTA DE MAMONA

VILAR, W.T.S.1; MEDEIROS, E.P.2; ALMEIDA, P.B.A. 3; SILVA, A.C.1; ANDRADE,F.P.2

1Estagiria da Embrapa Algodo, graduanda em Qumica Industrial da UEPB [email protected] 2Pesquisador da Embrapa [email protected]

3Estagiria da Embrapa Algodo, ps-graduanda em Cincias Agrrias da UEPB

Resumo: A mamoneira (Ricinus communis L.) uma oleaginosa com domnio tecnolgico para regio semirida do Brasil, tendo o leo como seu principal produto com uso na produo de polmeros e biodiesel. E como co-produto, a torta utilizada como adubo para reposio de NPK na agricultura. Mas, em caso de viabilidade, h um potencial de impacto econmico se usado como rao animal. Entretanto, a presena de ricina impede esta funcionalidade, a qual pode ser letal em pequenas doses1. Na literatura existem diferentes mtodos para desativar esta toxina, dentre eles se destaca mtodos qumicos utilizando hidrxido de clcio e cloreto de sdio. Porm, o controle de qualidade desse processo requer mtodo rpido, aplicvel a grande nmero de amostras e que permita discriminar amostras txicas. A espectroscopia no infravermelho prximo atende a esses requisitos por permitir classificar produtos de forma rpida, no destrutiva e com baixo custo. O objetivo deste trabalho foi aplicar a espectroscopia NIR e tcnicas multivariadas para anlise exploratria de torta de mamona tratada com hidrxido de clcio e cloreto de sdio. As sementes usadas das cultivares BRS Energia, BRS Nordestina e BRS Paraguau, as quais foram prensadas para obteno da torta, peneirada e armazenada em freezer e depois tratadas com Ca(OH)2 e NaCl nas concentraes de 1%, 2% e 4% (m/ m). Em seguida, adicionou-se 140 L de gua destilada s amostras que permaneceram por 8h em repouso e depois foram secas em estufa com circulao de ar por 14h. Para cada tratamento foram usadas 10 repeties autnticas. Os espectros de reflectncia foram registrados em espectrmetro VIS-NIR modelo XDS Analyser (Foss Analytical) na regio de 400 a 2500 nm com trs repeties autnticas para cada amostra. Para os clculos quimiomtricos usou-se o software Unscrambler 9.8. A purificao da ricina foi realizada por cromatografia de excluso molecular (CEM) usando cido trifluoractico (TFA) como fase mvel e sephadex G-50 como fase estacionria. Os ensaios de referncia foram realizados para a cultivar BRS Energia. Os dados obtidos foram usados para validar os modelos PCA e SIMCA. Os resultados de referncia por CEM obtidos foram concordantes com os modelos desenvolvidos. Nesse contexto, a combinao de NIR com PCA e SIMCA permitiu discriminar torta de mamona detoxificada de forma rpida e no destrutiva.

Palavras-chave: co-produto, mtodos no-destrutivos, quimiometria

Apoio: Embrapa Algodo, CNPq, Universidade Estadual da Paraba (UEPB)

18 VI Encontro de Produo Cientfica da Embrapa Algodo EPC 2011

3.03.05.00-4 Polmeros e aplicaes

AVALIAO DAS PROPRIEDADES MECNICAS DE COMPSITOS DE LNTER DE ALGODO E POLIPROPILENO

GUIMARES FILHO, E.B.1; SARAIVA, J.P.2

1Estagirio da Embrapa Algodo, graduando do curso de Agroindstria da UFPB-Bn (Campus III) [email protected] 2Pesquisador da Embrapa Algodo saraiva@

cnpa.embrapa.br

Resumo: Atualmente, as fibras naturais tm recebido muita ateno por causa de sua leveza, baixo coeficiente de atrito, baixa toxicidade, baixo custo e biodegradabilidade. O lnter de algodo um subproduto da cotonicultura, de fibras curtas, com menos de 12 mm de comprimento, em geral, variando de 3 mm a 9 mm, existentes na superfcie da semente, formado de celulose quase pura. Os plsticos so materiais formados de grandes cadeias moleculares chamadas de polmeros, cuja principal matria-prima o petrleo, formado por uma complexa mistura de compostos. Dentre os plsticos, o polipropileno (PP) um termoplstico semicristalino do grupo das poliolefinas. Compsitos so materiais de moldagem estrutural formados por uma fase contnua polimrica e reforada com um enchimento, como uma fibra, lamela ou outro material que consiste na fase descontnua. Esse enchimento pode ser sinttico ou natural. Este trabalho buscou empregar o lnter do algodo, na proporo de 10 g, em um compsito de fibras natural com polipropileno na proporo de 1 kg de PP, modelo H103, visando agregar valor a esse coproduto e reduzir a massa de polipropileno necessria para a produo de peas plsticas. No presente trabalho, foram analisadas propriedades, como a disperso das fibras na matriz e propriedades mecnicas do compsito, que foram a resistncia trao de acordo com a norma ASTM D 638, e a resistncia de impacto IZOD de acordo com a norma ASTM D 256, ambas na temperatura ambiente. Verificou-se que o mdulo de Young do compsito foi de 1,3 0,0 GPa, resistncia trao de 28,1 0,6 MPa e resistncia ao impacto de 22,4 3,2 J/m. No houve diferena estatstica para o polipropileno puro, com valores de, respectivamente, 1,3 0,0 GPa, 27,8 0,1 MPa e 22,5 3,2 J/m. Pode-se concluir que a fibra de lnter pode ser adicionada matriz de polipropileno na proporo de 1% (m/m) sem afetar significativamente as propriedades mecnicas de resistncia trao e ao impacto.

Palavras-chave: fibras naturais; celulose; plsticos; trao; impacto.

Apoio: Embrapa Algodo, Universidade Federal da Paraba (UFPB - Bn)

19VI Encontro de Produo Cientfica da Embrapa Algodo EPC 2011

5.01.03.00-8 Fitotecnia

AVALIAO DA PRODUO DE LEO EM CONSRCIOS AGROECOLGICOS DE ALGODO, GERGELIM E AMENDOIM

SILVA, G. dos S.1; OLIVEIRA, R.A.2; SILVA, M.N.B.3

1Mestrando em Solos e Nutrio de Plantas da UFC [email protected]; 2Graduando em Agronomia da UFPB/CCA [email protected]; 3Pesquisador da

Embrapa Algodo [email protected]

Resumo: O cultivo de oleaginosas em consrcio, alm de proporcionar a diversificao dos cultivos agrcolas, tambm uma das formas viveis de incluso da agricultura familiar na produo de biodiesel. Dessa forma, o objetivo do trabalho foi avaliar a viabilidade agronmica do algodo consorciado com gergelim e amendoim em sistemas agroecolgicos de produo familiar, com a finalidade da produo de leo. O experimento foi conduzido, em condies de sequeiro e em bases agroecolgicas, na Estao Experimental da Embrapa em Misso Velha, CE. Adotou-se o delineamento em blocos ao acaso, com quatro blocos e oito tratamentos, sendo: T1 algodo (BRS Aroeira) + gergelim (BRS Seda); T2 algodo (Linhagem 04-1515) + gergelim (BRS Seda); T3 algodo (BRS Aroeira) + amendoim (BR1); T4 algodo (Linhagem 04-1515) + amendoim (BR1); T5 algodo solteiro (BRS Aroeira); T6 algodo solteiro (Linhagem 04-1515); T7 gergelim solteiro (BRS Seda); T8 amendoim solteiro (BR1). Foi realizada colheita manual dentro de uma rea til de 16 m. As variveis avaliadas foram: ndice de uso eficiente da terra (UET) e produo de leo dos agroecossistemas. O sistema de consrcio de algodo (Linhagem 04-1515 + amendoim (BR1) foi o que apresentou o maior valor de UET Total (1,79) dentre os consrcios testados. No entanto, o melhor rendimento em leo foi observado no consrcio de algodo (BRS Aroeira) + gergelim (BRS Seda), com produo superior a 1.000 kg.ha.

Palavras-chaves: Agricultura familiar; oleaginosas de ciclo curto; produo sustentvel.

Apoio: Embrapa Algodo, FINEP, CNPq bolsa do PIBIC, e Universidade Federal da Paraba (UFPB).

20 VI Encontro de Produo Cientfica da Embrapa Algodo EPC 2011

5.01.02.01-0 Fitopatologia

REAO DE GENTIPOS DE MAMONEIRA INFECTADOS NATURALMENTE POR Fusarium oxysporum f. sp. ricini UTILIZANDO O

MTODO DE CHAFF-GRAINCOSTA, R.V.S.1; SOARES, D.J.2; NBREGA, M.B.M.2; MILANI, M.2; COUTINHO, W.M.2

1Bolsista PIBIC CNPq/EMBRAPA, estudante de graduao do curso de Agroecologia da UEPB [email protected]; 2Pesquisador da Embrapa Algodo dartanha@cnpa.

embraba.br

Resumo: Dentre os inmeros problemas que afetam a cultura da mamoneira, merece destaque a murcha de Fusarium, causada por Fusarium oxysporum, f. sp. ricini (For), considerada uma das principais doenas desta cultura e cujas perdas podem atingir at 80% da produo. Por se tratar de uma doena de solo para a qual no existem mtodos curativos, seu manejo est intimamente relacionado ao uso de variedades resistentes. Para uma criteriosa seleo de gentipos resistentes a For necessrio que se utilizem mtodos que, permitam a avaliao de grande nmero de gentipos, sejam confiveis e facilmente reproduzveis. Assim no presente trabalho objetivou-se avaliar a reao de gentipos de mamoneira ao agente causal da murcha de Fusarium utilizando um mtodo de inoculao natural com inculo produzido a partir da tcnica de chaff-grain. Os gentipos utilizados (BRS Energia, BRS Paraguau, BRS Nordestina, IAC 2028, Al Guarany, CNPAM 2001-9, CNPAM 2001-16, CNPAM 2001-40, CNPAM 2001-42, CNPAM 2001-48, CNPAM 2001-49, CNPAM 2001-50, CNPAM 2001-70, CNPAM 2009-7, BRA 665, BRA 6548, BRA 4987, BRA 8745, BRA 3182, BRA 5894, BRA 5908, DJS 2010-01 e DJS 2010-02) foram obtidos junto ao banco de germoplasma de mamoneira do CNPA. Para a realizao dos ensaios de resistncia/suscetibilidade foram utilizados apenas os quatro isolados de For considerados mais agressivos (CNPA 158, 159, 161 e 169) em ensaios anteriores. Para a produo do inculo os isolados do fungo foram inicialmente cultivados em meio SNA a partir do qual foi preparada uma suspenso de 104 esporos/mL utilizados para inocular uma mistura de farelo de trigo e gros de aveia, na proporo de 5:1. Depois de inoculada esta mistura foi mantida em cmara de crescimento at completa colonizao pelo fungo. Depois de seca a mistura foi peneirada e armazenada para posterior utilizao. O substrato de cultivo das plantas consistiu de uma mistura turfa e vermiculita na proporo de 3:1. Dez plntulas de cada um dos gentipos utilizados foram transplantadas para copos plsticos contendo o substrato de cultivo acrescido do inculo do fungo, composto de uma mistura igualitria dos quatro isolados, na proporo de 2% do volume final do substrato. As avaliaes consistiram da atribuio de notas, de uma escala variando de 0 a 4, a cada dois dias, por 30 dias consecutivos. Os dados das avaliaes foram utilizados para calcular o ndice de infeco () e a rea abaixo da curva de progresso da doena (AACPD). O ensaio foi conduzido no esquema inteiramente casualizado e repetido uma vez. Com base nos dados de e AACPD foi possvel determinar que existe variabilidade entre os gentipos de mamoneira em relao a resistncia/suscetibilidade a For, entretanto todos os gentipos testados, com exceo do gentipo BRA 3182, foram considerados suscetveis ao patgeno. A metodologia utilizada foi eficaz, alm de ser facilmente reproduzvel e permitir a avaliao de grande nmero de gentipos simultaneamente. Com a identificao de gentipos resistentes ser possvel direcionar o programa de melhoramento de forma a realizar cruzamentos e incorporar esta resistncia em outras linhagens de mamoneira que apresentem caractersticas agronmicas desejveis.

Palavras-chave: inculo natural; murcha de Fusarium; Ricinus cummunis.

Apoio: Embrapa Algodo, Universidade Estadual da Paraba (UEPB) e CNPq

21VI Encontro de Produo Cientfica da Embrapa Algodo EPC 2011

5.01.02.01-0 Fitopatologia

QUANTIFICAO DA RESISTNCIA DE POPULAES DE ARACHIS INFECO POR PASSALORA ARACHIDICOLA S.A. KHAN E PASSALORA PERSONATA R. KAMAL, AGENTES CAUSAIS DA

MANCHA-CASTANHA E DA PINTA-PRETA DO AMENDOIM

CARLOS, A.C1.; ARAJO, A. E2.; ANDRADE, F.P2.; SANTOS, J.W2.; LEAL-BERTIOLI, S.C.M3.; MORETZSOHN, M.C3.

1Graduanda em Cincias Biolgicas, Universidade Estadual da Paraba - [email protected]; 2Pesquisador - Embrapa Algodo [email protected],

3Pesquisador(a) - Embrapa Recursos Genticos

Resumo: Entre os principais problemas que afetam a cultura do amendoim esto as doenas foliares, destacando-se as cercosporioses causadas pelos fungos Passalora arachidicola e P. personata. Normalmente, so realizadas seis aplicaes de fungicidas durante o ciclo da cultura visando o controle dessas doenas. O mtodo mais eficiente e econmico de controle a resistncia gentica. Entretanto, no existem cultivares com resistncia completa a esses patgenos, obrigando os produtores a manterem o controle qumico. Espcies silvestres do gnero Arachis vm sendo estudadas em virtude de terem sido encontrados nveis de resistncia a doenas superiores em relao espcie cultivada, A. hypogaea. Esses estudos envolvem a cruzabilidade entre as espcies silvestres, entre estas e a cultivada, e a sua poliploidizao, bem como o mapeamento de genes de resistncia. O objetivo deste trabalho foi quantificar a resistncia s cercosporioses de uma populao RC2 oriunda do cruzamento entre as espcies A. ipaensis e A. duranensis. O experimento foi instalado no campo experimental da Emepa-PB em Itaporanga, PB, sob irrigao de piv central, no ano agrcola de 2010. Avaliaram-se 67 plantas da populao com delineamento em blocos aumentados, tendo como testemunhas plantas anfidiploides (AI x AD), A. ipaensis, A. duranensis e a cultivar Runner 886. No foi observada a ocorrncia da mancha-castanha. A severidade da pinta-preta foi avaliada aos 90 dias aps a emergncia em 10 folhas coletadas em um raio de 40 cm em volta do caule da planta, empregando-se a escala diagramtica proposta por Moraes (1987), que varia de 0,5% a 24%. Antes da colheita, realizou-se uma avaliao do porte das plantas empregando-se uma escala de notas de 1 a 10, considerando-se ainda as caractersticas rasteira, semiereta e ereta. Com base nos contrastes entre as mdias dos tratamentos e das testemunhas Runner 886 e anfidiploides (AI x AD), foram identificados os gentipos 58 e 86 com ndice de severidade respectivamente de 1,66 e 1,41, porte rasteiro com nota mdia de porte de 6,0 e 6,5 respectivamente. Os menores ndices de severidade, entretanto, foram obtidos pelos gentipos 41 e 95, sendo que este ltimo foi aquele que mais se aproximou das caractersticas agronmicas do amendoim cultivado de porte rasteiro com nota mdia de porte de 7,5 sendo recomendvel a sua seleo para cruzamentos futuros.

Palavras-chave: fungo; doena; severidade.

Apoio: Embrapa Algodo, Universidade Estadual da Paraba, CNPq bolsa do PIBIC.

22 VI Encontro de Produo Cientfica da Embrapa Algodo EPC 2011

5.01.03.05-9 Melhoramento Vegetal

ADAPTAO E VALIDAO DE PROCEDIMENTO DE SELEO ASSISTIDA POR MARCADORES MOLECULARES PARA A DOENA

AZUL E MANCHA ANGULAR DO ALGODOEIRO

RAUBER, F.A.; Hoffmann, V. L.2; Paulo Augusto Vianna BARROSO2; MAGALHES, C.O.F3.

1.Graduando em Cincias Biolgicas, Universidade Federal de Gois- UFG - [email protected] , 2.Pesquisador(a) da Embrapa Algodo - Ncleo Cerrado hoff@cnpa.

embrapa.br - [email protected]

RESUMO - As doenas so um dos principais problemas da cultura do algodoeiro no bioma Cerrado. Sem dvida, a doena azul e a mancha angular so uma das mais relevantes. O controle gentico possvel, visto haver variabilidade gentica para a resistncia. O presente trabalho tem como objetivo desenvolver e validar metodologia que permita usar marcadores moleculares na seleo assistida dentro do programa de melhoramento do algodoeiro da Embrapa. Esse trabalho relata a primeira fase dessa validao: a genotipagem dos indivduos. Essa genotipagem foi realizada usando uma linhagem promissora, com boas caractersticas agronmicas, cujo maior defeito segregar para o gene que confere resistncia doena azul. O DNA genmico de fragmentos de sementes foi extrado e usado para amplificar alelos do loco de interesse. Foram observados dois alelos SSR para doena azul em todos os indivduos, com 200 pb e 202 pb, sendo o ltimo descrito como ligado ao gene de resistncia. O DNA tambm foi usado para genotipar as plantas quanto ao loco SSR CIR246. Esse loco est distante 1,8 cM do loco b12, cujo alelo B12 confere resistncia a todas as raas conhecidas de Xanthomonas axonopodis pv malvecearum, agente causal da mancha angular do algodoeiro. A genotipagem simultnea de locos SSR ligados a resistncia doena azul e mancha angular do algodoeiro passvel de ser realizada para assessorar a tomada de deciso sobre a escolha de genitores e a seleo de indivduos em programas de melhoramento do algodoeiro.

Palavras-Chave: resistncia gentica, Xanthomanas axonopodis pv. malvacearum;.

Apoio: Embrapa Algodo, CNPq, UFG

23VI Encontro de Produo Cientfica da Embrapa Algodo EPC 2011

2.02.02.00-8 - Gentica molecular e de microrganismos

SINTOMAS DE DOENA AZUL DO ALGODOEIRO E MARCADOR LIGADO AO GENE DE RESISTNCIA

BRANQUINHO, A. A.1; OLIVEIRA, T. S.2; HOFFMANN, L. V.3; BARROSO, P. A. V.3; GIBAND, M.4; MAGALHES, F. O.C.5

1Graduando em Biologia da UFG, bolsista PIBIC - CNPq 2Mestrando em Gentica e Biologia Molecular UNICAMP 3Pesquisador(a) da Embrapa Algodo Ncleo do Cerrado [email protected] [email protected] 4CIRAD, UMR AGAP, F-34398

Montpellier, Frana

Resumo - O Cotton Leaf Roll Dwarf Virus (CLRDV) o agente causal da doena azul do algodo, uma das principais doenas do algodoeiro no Brasil e outros pases da Amrica do Sul. Apesar da resistncia ao vrus ser encontrada em um nmero de variedades de Gossypium hirsutum, variedades suscetveis ainda so cultivadas. O marcador SSR vinculado ao gene de resistncia Cbd foi recentemente descrito e foi denominado DC20027. Ele est localizado no cromossomo 10, a uma distncia de 0,75 cM do loco de resistncia e apresenta um alelo de 200pb em plantas suscetveis e um alelo de 202pb nos resistentes. Com o objetivo de descrever como a presena do vrus e os sintomas esto relacionados presena do marcador, plantas de cinco variedades foram inoculadas com o vrus. Para este fim, o pulgo vetor Aphis gossypii foi alimentado em algodoeiros doentes e aps vrios dias foram transferidos para plantas sadias de variedades de algodo resistentes e suscetveis. Para inferir a presena ou ausncia do gene Cbd nas variedades testadas, o marcador SSR DC20027 foi usado. A intensidade dos sintomas oscilou de acordo com a variedade testada, com o nvel de sintoma sendo consistentemente o mesmo para indivduos da mesma variedade. Isto sugere que, alm do gene Cbd, outros fatores influenciam a expresso dos sintomas da doena. A intensidade dos sintomas tambm foi positivamente correlacionada com a presena da protena capsidial do CLRDV por meio de tcnicas bioqumicas. Vegetais suscetveis da espcie G. barbadense apresentaram um alelo novo de 204Pb que no havia sido relatado anteriormente, enquanto outros acessos suscetveis apresentaram o alelo esperado.

Palavras-chave: Gossypium hirsutum , marcador SSR , CLRDV

Apoio: Embrapa Algodo, CNPq

24 VI Encontro de Produo Cientfica da Embrapa Algodo EPC 2011

5.01.02.01-0 Fitopatologia

TOXIDADE AGUDA DE LEO ESSENCIAL DE Piper crassinervium SOBRE Spodoptera frugiperda e Spodoptera cosmioides

BATISTA, N. L.1; SIQUEIRA, J.R.1, VASCO, F,R.1, MIRANDA, J.E.2, MORANDIM-GIANNETTI3, A.A., FURLAN, M.3; COLIVATI, J.B.C.4, ABREU, T.F.P.1, ANJOS, D.E.

Dos.1

1Embrapa Algodo, Ncleo do Cerrado 2Pesquisador da Embrapa Algodo Ncleo do Cerrado [email protected] 3IQ/Unesp, Campus de Araraquara-SP. 4Centro

Universitrio da FEI, So Bernardo do Campo, SP.

Resumo - O algodo, importante fibra txtil, produzido em grandes extenses de rea no Cerrado brasileiro. Entre as pragas que incidem na cultura destacam-se lagartas do gnero Spodoptera. Alternativa interessante no contexto agroecolgico, o uso de inseticidas botnicos oferece baixos riscos ao meio ambiente e a inimigos naturais. Este trabalho objetivou avaliar a toxidade aguda do leo essencial de Piper crassinervium sobre Spodoptera cosmioides e S. frugiperda. Os bioensaios foram realizados no Laboratrio de Criao de Insetos da Embrapa Arroz e Feijo, em Santo Antnio de Gois, GO. A exposio ocorreu por pulverizao dos compostos sobre lagartas de terceiro nstar. Solues de 100l do leo essencial bruto da planta foram dissolvidos em etanol, obtendo-se concentraes entre 0,52 e 16,66 l/ml de soluo, alm de tratamento controle. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, com sete tratamentos e oito repeties compostas de grupos de cinco lagartas cada. Os insetos foram acondicionados em copos plsticos de 100 ml, alimentados com dieta artificial e mantidos em sala climatizada sob temperatura de 25 1C e UR de 70 5%. Aferies da mortalidade foram efetuadas a 24, 48 e 72 horas aps a pulverizao. Na maior concentrao, a letalidade foi verificada nas primeiras 24 horas em ambas as espcies-alvo. Nas concentraes de 8,33 e 4,16l/ml tal efeito foi verificado aps 48 horas da exposio. Em S. cosmioides a resposta ao aumento da concentrao foi observada at a concentrao de 2,08l/ml, quando tal efeito cessou, provavelmente passando a ocorrer deterrncia alimentar. Aps 72 horas de exposio, obteve-se para S. frugiperda os valores de CL10, CL50 e CL90 de 0,67; 4,08 e 24,82l/m, respectivamente. Para S. cosmioides, tais valores foram de 2,54; 6,12 e 14,77l/m, respectivamente. Pelo teste de verossimilhana, verificou-se que o leo essencial afetou diferentemente as espcies-alvo estudadas.

Palavras chaves: Inseticida botnico, pragas, mortalidade.

Apoio: Embrapa Algodo, CNPq

25VI Encontro de Produo Cientfica da Embrapa Algodo EPC 2011

5.01.03.05-9 Melhoramento Vegetal

CARACTERIZAO MORFOAGRONMICA DE GENTIPOS DO GERGELIM

ROCHA, G. M. G. da1, VASCONCELOS, G. C. L.1, MEDEIROS. K. A. L1, MEDEIROS, N. I1.; LUCENA, A. M. A2.; ARRIEL, N. H. C3

1Estagiria da Embrapa Algodo, graduanda do curso de Cincias Biolgicas da UEPB [email protected] 2Pos-doutoranda CNPq 3Pesquisadora da Embrapa Algodo

[email protected]

Resumo: O gergelim (Sesamum indicum L.) uma oleaginosa, adaptada s condies semiridas de diversas partes do mundo, de alto potencial econmico, com possibilidades de explorao tanto no mercado nacional como internacional, possui uma ampla variao morfolgica e o conhecimento dessa variabilidade necessrio para explorar caracteres desejveis nos programas de melhoramento. Objetivou-se, com esse trabalho, descrever caracteres morfoagronmicos de 68 gentipos de gergelim. As plantas dos 68 gentipos avaliados foram cultivadas em casa-de-vegetao na Embrapa Algodo. Aos 60 dias aps a emergncia, descreveram-se caractersticas morfolgicas de caule, folhas e flores de quatro plantas de cada prognie, tambm foram avaliadas caractersticas como altura, nmero de cpsulas por planta e colorao do tegumento. Todas as prognies apresentaram-se pilosas. O caule herbceo, ereto de cor verde-clara, tetra lobado. Nesse estgio, as plantas apresentaram folhas simples, peciolada com venao peninrvea, nervura e pecolo pilosos. O limbo possui consistncia semicoricea. A parte adaxial verde-clara, e a abaxial verde-esbranquiada com nervuras de mesma cor. O formato do limbo ovado a lanceolado com pice acuminado a agudo, raramente com limbo tripartido. A filotaxia oposta dstica, suboposta ou alterna. Quanto s flores, apresentam-se assimtricas, de cor branca com mculas lils-claras na parte exterior, apresenta uma plataforma de pouso, que internamente possui bordo lils, e logo abaixo, uma mancha amarela em forma de V. O pice da corola dividido em quatro lobos (gamoptala), possui tubo basal levemente prostrado. O clice apresenta-se fundido com cinco lacnios. As flores so perfeitas, com quatro estames didnamos, bitecas e um estaminoide. O gineceu possui dois carpelos fundidos, estilete com estigma bfido, ovrio spero e externamente dividido em quatro lobos. Na base do ovrio, h discos nectarferos fundidos. Em cada lado da flor existem brcteolas aciculares, alm de duas glndulas extra florais esfricas. Em relao altura da planta, os gentipos apresentaram uma amplitude de crescimento de 0,28 m a 1,02 m, sendo que o gentipo CNPA - SH 09 destacou-se dos demais com maior altura da planta. Quanto ao nmero de frutos, constatou-se uma amplitude de 7 a 27 cpsulas por planta, sendo que o gentipo CNPA-SH 25 apresentou o maior nmero de cpsulas e o CNPA-SH 41 apresentou plantas com o menor nmero de cpsulas. Quanto colorao do tegumento das sementes, foi observada a colorao creme em 78% e a colorao marrom em 22% dos gentipos estudados. Apesar da similaridade das caractersticas botnicas descritas nas prognies estudadas, verificou-se que as plantas do tratamento CNPA-SH 68 apresentaram rudimentos foliares nas axilas das nervuras da parte abaxial de algumas folhas do pice dessas plantas, e plantas de gergelim do gentipo CNPA-SH 25 obtiveram menor comprimento (28 cm) e maior nmero de cpsulas (27) por planta.

Palavras-chave: Sesamun indicum; melhoramento; oleaginosas.

Apoio: CNPq, Embrapa Algodo, Universidade Estadual da Paraba (UEPB).

26 VI Encontro de Produo Cientfica da Embrapa Algodo EPC 2011

5.01.03.05-9 Melhoramento Vegetal

CARACTERIZAO PRELIMINAR DE ACESSOS DO BANCO ATIVO DE GERMOPLASMA DE MAMONA

BARBOSA, M. A.1; CARNEIRO, J. F.1; CARVALHO, T. S. 1; RAMOS, L. C. 1; MILANI, M.2

1Estagirios da Embrapa Algodo, graduandos do curso de Cincias Biolgicas da [email protected]; [email protected]; [email protected];

2Pesquisadora da Embrapa Algodo [email protected]

Resumo: As plantas da mamoneira (Ricinus communis L.) apresentam grande variabilidade em diversas caractersticas, como hbito de crescimento, colorao das folhas, dos frutos e do caule, tamanho, cor e teor e qualidade de leo das sementes, porte baixo ou arbreo, e ciclo anual ou semiperene. Objetivou-se com este trabalho caracterizar morfologicamente acessos de mamona pertencentes ao Banco Ativo de Germoplasma (BAG) da Embrapa Algodo. Foram utilizados 28 gentipos pertencentes ao BAG de Mamona da Embrapa, sendo que 11 dos gentipos no germinaram, mesmo aps o replantio. Os racemos secundrios foram autofecundados para a multiplicao dos acessos, e aps a maturao, os cachos autofecundados passaram pelo processo de beneficiamento, descascamento e armazenamento. Os acessos foram avaliados para cor do caule, cerosidade do caule, cor das folhas adultas, cor das folhas jovens, afunilamento das folhas, cor das nervuras, cerosidade do fruto, cor do fruto e compactao do racemo. Para cor do caule, obteve-se 58,82% verde rosado, 23,53% rosa e 17,65% vermelho; para a cerosidade do caule, 76,47% possuam e 23,53% no possuam; para a cor das folhas adultas, 47,06% foram verde-escura, 23,53% verde-clara, 17,65% verde e 11,76% verde-avermelhada; para a cor das folhas jovens, 82,35% possuam a cor verde e 17,65%, cor bronze; para afunilamento das folhas, obteve-se 41,18% com folhas semiafuniladas, 32,29% planas e 23,53% afuniladas; quanto cor das nervuras, 64,70% possuam a nervura esverdeada e 35,29%, a cor avermelhada; para a caracterstica cerosidade do fruto, 35,29% apresentaram cera e 11,76% no; para cor dos frutos, 23,52% possuam a cor verde-escura, 17,65% possuam a cor verde e 5,88% possuam a cor verde-clara; e para compactao do racemo, obteve-se 29,41% compactos, 11,76% intermedirios e 5,88% esparsos. Para as trs ltimas citadas, no houve o crescimento dos racemos em 9 acessos, o que impediu a visualizao das caractersticas.

Palavras-chave: Recursos genticos; Pr-melhoramento; Ricinus communis L.

Apoio: Embrapa Algodo, CNPq Bolsa de Iniciao Cientfica.

27VI Encontro de Produo Cientfica da Embrapa Algodo EPC 2011

5.01.03.05-9 Melhoramento Vegetal

ESTUDO DE HERANA DE CARACTERES EM MAMONEIRA

RAMOS, L.C.1; BARBOSA , M.A.1; NBREGA, M.B.M.2; MILANI, M. 2; SILVA FILHO, J.L. 2; ANDRADE, F. P.2; SOARES, D. J.2; FREITAS, J.G.3; GOMES, E.M.4; CASTELLN,

R.E.R.5; CARVALHO, T.S.6; CARNEIRO, J.F.6

1Bolsista do PIBIC/Embrapa Algodo, graduando(a)s do curso de Cincias Biolgicas da UEPB [email protected] 2Pesquisadores da Embrapa Algodo [email protected] 3Analista da Embrapa Algodo; 4Professor do IFPB; 5Professor da UFCG;

6Estagirio(a)s da Embrapa Algodo, graduando em Cincias Biolgicas da UFCG.

Resumo: Na mamoneira (Ricinus communis L.), existe grande variabilidade morfolgica para um nmero de caractersticas qualitativas e quantitativas, que muitas vezes so contrastantes e podem ser exploradas no melhoramento, ou serem teis como marcadores. Todavia, a gentica dessa cultura pouco entendida. A literatura tem relatado que a cor dos ramos e das folhas, alm de se constituir em um marcador morfolgico que pode ajudar a seleo de hbridos e os estudos de herana gentica, tambm pode estar associada com a resistncia murcha de Fusarium e ao bicho-mineiro. Tem sido observada a herana uniparental para folha roxa e resistncia ao bicho-mineiro nas geraes F1, F2, F3 e nos retrocruzamentos. Conhecer o modo de herana de caracteres nestes e em outros gentipos fundamental para definir o melhor mtodo de melhoramento a ser usado, visando explorar a variabilidade gentica encontrada nos genitores. Objetivou-se com este trabalho estudar a herana de caracteres em gentipos de mamoneira. Sementes autofecundadas por trs geraes de 20 gentipos de mamoneira foram plantadas em um bloco de cruzamento instalado na sede da Embrapa Algodo, em Campina Grande, PB, sendo geradas sementes de autofecundaes, de cruzamentos unidirecionais e de cruzamentos recprocos, obtendo-se a gerao F1, das quais foram selecionados sete gentipos utilizados como marcadores morfolgicos por possurem as seguintes caractersticas: BRA 3182 planta roxa sem cera, porte baixo; CNPAM 93-168 planta verde sem cera, porte mdio a alto; BRS Energia planta verde com cera, porte baixo; CNPAM 2001-42 planta verde com ramos rosados, porte baixo; CNPAM 2009-7 planta verde com cera, porte ano (dr); BRS Nordestina planta verde com ramos rosados, porte alto; BRS Paraguau planta de caule roxo e folhas verdes, com cera, porte alto. Quatro cruzamentos recprocos, envolvendo o acesso BRA 3182, foram plantados e as prognies onde este foi utilizado como genitor feminino apresentaram colorao roxa ou vermelha no caule, e folhas arroxeadas. Este resultado est de acordo com aqueles j relatados na literatura. Os demais caracteres esto sendo observados e as geraes F2 e RC1 esto sendo obtidas.

Palavras-chave: Ricinus communis; expresso gnica; variabilidade.

Apoio: CNPq Bolsa de Iniciao Cientfica, Embrapa Algodo, UEPB, UFCG, IFPB.

28 VI Encontro de Produo Cientfica da Embrapa Algodo EPC 2011

Melhoramento Vegetal (5.01.03.05-9)

AVALIAO E SELEO DE GENTIPOS FEMININOS DE MAMONA

RAMOS, L.C.1; NBREGA, M.B.M.2; MILANI, M.2; SILVA FILHO, J.L.2; ANDRADE, F.P.2; SOARES, D.J.2; FREITAS, J.G.3; GOMES, E.M.4; CASTELLN, R.E.R.5; SOUSA, F.Q.6;

MELO, M.L.S.7; COSTA, M.N.8

1Bolsista do PIBIC/Embrapa Algodo, graduando do curso de Cincias Biolgicas da UEPB [email protected] 2Pesquisadores da Embrapa Algodo [email protected] 3Analista da Embrapa Algodo 4Professor do IFPB 5Professor da UFCG 6Estudante do

curso de Agronomia da UFCG 7Graduada em Cincias Biolgicas pela UEPB 8Professor da UFPB

Resumo: A mamoneira uma espcie sexualmente polimrfica, embora seja considerada como planta monoica, com racemos portando flores masculinas na poro inferior e flores femininas na poro superior. So encontrados tipos que expressam monoicia, dioicia (androicia e ginoicia), e outros tipos mistos, com flores hermafroditas, femininas e masculinas em um mesmo racemo. Mamoneiras ginoicas que no sofrem reverso sexual so chamadas de N-pistiladas, e as que sofrem reverso so denominadas S-Pistiladas. Ambos os tipos so usados em programas de melhoramento que visam a explorao da heterose, permitindo assim o desenvolvimento de cultivares hbridas. O principal objetivo do presente estudo foi o de selecionar plantas ginoicas, que possam ser usadas posteriormente como linhagens femininas para formao de hbrido. Foram avaliadas nesta fase do projeto cinco populaes derivadas da cultivar BRS Energia, sendo uma na gerao F2, decorrente de identificao e posterior isolamento de plantas F1 normais, oriundas de plantas N-pistiladas, e as demais populaes decorrentes de cruzamentos artificiais entre plantas ginodioicas N ou S pistiladas e bulk de plen de plantas tpicas da populao F1 original. Foi avaliada tambm uma sexta populao proveniente de geitonogamia em plantas femininas revertentes tardias do acesso BRA 3182, cuja principal caracterstica que a diferencia das demais a colorao roxa de todas as partes da planta. Estudos da gerao F2 relativo herana da ginoicia mostraram que, para a gerao F2, foi considerada a hiptese de controle gentico por gene duplicado e efeito de dominncia. As outras populaes estudadas seguiram o mesmo comportamento, e no teste do X2 para 1 GL e 5% de probabilidade de erro, foi no significativo, inferindo-se, assim, que a segregao observada no difere estatisticamente da segregao esperada para a hiptese testada. Por causa do excesso de chuvas em Campina Grande, PB, e da grande mortalidade de plantas que reduziu sobremaneira o stand de plantas, sementes remanescentes das geraes e retrocruzamentos foram armazenadas para posterior plantio em campo irrigado. Tambm foi testado um processo de clonagem das plantas femininas, mas, at o momento, se obteve sucesso.

Palavras-chave: Ricinus communis; segregao; expresso sexual.

Apoio: CNPq Bolsa de Iniciao Cientfica, Embrapa Algodo: Estgio remunerado, UEPB, UFCG, IFPB.

29VI Encontro de Produo Cientfica da Embrapa Algodo EPC 2011

2.03.03.00.9 Fisiologia Vegetal

EFEITO DAS CITOCININAS NA INDUO DE BROTOS DE PINHO-MANSO

ALVES, A. M. M.1; CARVALHO, J. M. F. C.2; SANTOS, J. W. dos2; SILVA, C. V. da1; MEDEIROS, O. S.1

1Estagirio(a) da Embrapa algodo, graduanda do curso de Cincias Biolgicas da UEPB [email protected] 2Pesquisador(a) da Embrapa [email protected]

Resumo: O pinho-manso (Jatropha curcas L.) ainda uma cultura no domesticada, e o conhecimento tcnico acerca desta espcie depende do desenvolvimento de metodologia adequada, na busca por organizar programa de melhoramento gentico, banco de germoplasma e, sobretudo, definir formas de propagao e plantio por meio de protocolos bem elaborados. Objetivou-se com este trabalho obter clones de pinho-manso, com o uso de fitorreguladores em meio slido. O trabalho foi realizado no laboratrio de cultivo de tecidos da Embrapa Algodo. Explantes de ns cotiledonares provenientes de plntulas cultivadas in vitro foram excisados, e aps inoculados em frascos contendo meio MS sem fitorregulador ou suplementado com concentraes gradativas de 6-benzylaminopurine (BAP), thidiazuron (TDZ) ou cinetina (KIN) para multiplicao. Em todos os meios, foi adicionado glicose e gelrite, e o pH ajustado para 5,8 antes da autoclavagem a 120 C durante 20 minutos. Aps a induo, os explantes foram incubados a 252C com fotoperodo de 16h de luz e intensidade luminosa de 30 mol m-2s-1. Foram realizadas 10 repeties por tratamento, com trs explantes por frasco. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado num arranjo fatorial 3x7+1 (3 tipos de citocininas, 7 concentraes, 1 testemunha), totalizando-se 22 tratamentos. Apenas o uso do TDZ permitiu o superbrotamento. Observou-se visualmente que o aumento das concentraes de TDZ e KIN pode estimular a calognese e/ou vitrificao nos brotos, no entanto, no foi observado total comprometimento do desenvolvimento destes, quando subcultivados em meio MS sem fitorregulador, 15 dias aps o cultivo. As plntulas obtidas foram utilizadas para ensaio de enraizamento ex vitro sob diferentes tratamentos. Com os resultados obtidos neste trabalho, ficou evidenciado que possvel estabelecer protocolo de multiplicao de pinho-manso in vitro com uso de citocininas, adicionado ao meio MS.

Palavras-chave: Jatropha cucas L.; micropropagao; citocininas.

Apoio: Embrapa Algodo/CNPq Bolsa de Iniciao Cientfica.

30 VI Encontro de Produo Cientfica da Embrapa Algodo EPC 2011

2.03.03.00.9 Fisiologia Vegetal

PROPAGAO DE PINHO-MANSO IN VITRO

MEDEIROS, O. S. 1; CARVALHO, J. M. F. C.2; RIBEIRO, V. V.3; SILVA, C. V. da1; ARRIEL, N. H. C.2; ALVES, A. M. M.1

1Estagirio(a) da Embrapa Algodo, graduandos do curso de Cincias Biolgicas da UEPB [email protected] 2Pesquisadora da Embrapa Algodo 3Professora do curso de

Cincias Biolgicas da UEPB.

Resumo: No pinho-manso (Jatropha curcas L.), dicotilednea pertencente famlia das Euforbiceas, suas sementes possuem teor de leo em torno de 40%, apresenta propriedades medicinais e seus insumos so utilizados na indstria de fiao de l para fazer tinta para escrever, imprimir e leo de lustrar, porm seu maior emprego ainda nas saboarias. Atualmente, existe uma busca crescente em estabelecer protocolo de propagao in vitro que permita a viabilizao da multiplicao em larga escala, pois a falta de conhecimento tcnico registrado para lidar com a cultura pode representar um risco para o insucesso da produo. Objetivou-se com este trabalho avaliar a propagao de pinho-manso in vitro com o uso de fitorreguladores em meio slido. Na cmara de fluxo laminar e com o auxlio de instrumentos cirrgicos e esterilizados, os explantes de ns cotiledonares foram excisados das plantas matrizes, e inoculados em meio MS suplementado com 6-benzylaminopurine (BAP) ou thidiazuron (TDZ). Todos os meios foram suplementados com sacarose e gar, e o pH ajustado para 5,7 antes da autoclavagem a 120 C durante 20 minutos. Aps a induo, os explantes foram incubados a 252C com fotoperodo de 16h de luz e intensidade luminosa de 30 mol m-2s-1. Foram realizados dois tratamentos: um com TDZ e outro com BAP, cada tratamento com 10 repeties, e trs explantes por frasco; o delineamento experimental foi inteiramente casualizado. O trabalho encontra-se em andamento e at o presente momento foi possvel observar que o uso do BAP em meio slido propicia o superbrotamento. J quando submetido ao tratamento com TDZ, o nmero de brotos foi reduzido, isto pode ter ocorrido graas expressiva calognese. Os calos verificados quando em presena de BAP no interferiram no desenvolvimento dos brotos. Os resultados evidenciaram ser possvel obter maior nmero de brotos de pinho-manso a partir da induo dos ns cotiledonares em meio MS suplementado com BAP.

Palavras-chave: Jatropha curcas L.; propagao in vitro; 6-benzylaminopurine.

Apoio: Embrapa Algodo/UEPB/CNPq.

31VI Encontro de Produo Cientfica da Embrapa Algodo EPC 2011

Organizao e coordenao:

Comit Local de Iniciao Cientfica Embrapa Algodo

Carlos Alberto Domingues da Silva (Presidente)Alderi Emdio de ArajoEveraldo Paulo de MedeirosJos Wellingthon dos SantosLuiz Paulo de CarvalhoMira MilaniMaria Auxiliadora Lemos BarrosMarleide Magalhes de Andrade LimaOdilon Reny Ribeiro Ferreira SilvaValdinei Sofiatti

Apoio Tcnico:

Comit Tcnico Interno Embrapa Algodo

Carlos Alberto Domingues da Silva (Presidente)

Jos Wellingthon dos Santos (Secretrio Executivo)

Alderi Emdio de Arajo

Everaldo Paulo de Medeiros

Luiz Paulo de Carvalho

Mira Milani

Marleide Magalhes de Andrade Lima

Odilon Reny Ribeiro Ferreira Silva

Valdinei Sofiatti

32 VI Encontro de Produo Cientfica da Embrapa Algodo EPC 2011

Comit Externo:

Albercio Pereira de Andrade Comit Externo (CNPq)

Centro de Cincias Agrrias UFPB

Francisco de Assis Cardoso Almeida Comit Externo (CNPq)

Centro de Cincias e Tecnologia - UFCG

Apoio:

Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientfico e Tecnolgico CNPq

Secretaria Executiva do EPC

Ivanilda Cardoso da Silva

Apoio Administrativo (Agradecimentos)

Alexandre Magno de Oliveira

Everaldo Correa da Silva Filho

Flvio Torres

Geraldo Fernandes de Sousa Filho

Oriel Santana Barbosa

Srgio Cobel da Silva

Nivaldo Bid da Costa

33VI Encontro de Produo Cientfica da Embrapa Algodo EPC 2011

PROGRAMAO

Dia 19 de outubro de 2011 Quarta-feira

8h30min - Abertura Palestra: Tecnologias, produtos e servios da Embrapa Algodo, 36 anos de

atuaoDr. Napoleo Esberard de Macdo Beltro - Chefe Geral da Embrapa Algodo

Palestra: Proteo ao conhecimento na criao cientfica e tecnolgicaDra. Virgnia de Souza Columbiano - Analista da Embrapa Algodo

Apresentaes orais:

9h - DESENVOLVIMENTO E AVALIAO DE UM DESCAROADOR MVEL E

PRENSA ENFARDADEIRA PARA O BENEFICIAMENTO DO ALGODOJoan Bruno Silva

9h20min - COMPARAO ORGANOGRFICA DE LINHAGENS DE GERGELIM

Gabriella Carla Leite Vasconcelos

9h40min- CARACTERSTICAS VEGETATIVAS E REPRODUTIVAS DE GENTIPOS

SUPERIORES, DE GERGELIM CULTIVADOS NO CARIRI PARAIBANOMuller Miranda Nascimento dos Santos

10h - Coffee break

10h20min - PROPAGAO IN VITRO DE REBENTO DE SISALClaudiane Vitor da Silva

10h40min - TOLERNCIA DA MAMONEIRA AO HERBICIDA CLOMAZONE EM SOLOS

COM DIFERENTES CAPACIDADES DE ADSOROVivianny Nayse Belo Silva

11h - Intervalo almoo

14h - FINALIZAO DE MEDIDOR PORTTIL E ELETRNICO DE DETECO DE

RICINAGustavo Medeiros de Paula

34 VI Encontro de Produo Cientfica da Embrapa Algodo EPC 2011

14h20min - DESENVOLVIMENTO DE MODELOS USANDO MEDIDAS NO INFRAVERMELHO

PRXIMO E ANLISE MULTIVARIADA PARA CLASSIFICAO DE TORTA DE MAMONAWelma Thase Silva Vilar

14h40min - AVALIAO DAS PROPRIEDADES MECNICAS DE COMPSITOS DE

LNTER DE ALGODO E POLIPROPILENOEvandro Batista Guimares Filho

15h - Coffee break

15h20min - AVALIAO DA PRODUO DE LEO EM CONSRCIOS AGROECOLGICOS

DE ALGODO GERGELIM E AMENDOIMGildivan dos Santos Silva

15h40min - REAO DE GENTIPOS DE MAMONEIRA INFECTADOS NATURALMENTE

POR Fusarium oxysporum f. sp. ricini UTILIZANDO O MTODO DE CHAFF-GRAINRhayssa Vieira Soares da Costa

16h - QUANTIFICAO DA RESISTNCIA DE POPULAES DE Arachis

INFECO POR Passalora arachidicola S.A. Khan e Passalora personata R. Kamal, AGENTES CAUSAIS DA MANCHA CASTANHA E DA PINTA PRETA DO AMENDOIMAngelica Cardoso Carlos

16h20min - ADAPTAO E VALIDAO DE PROCEDIMENTO DE SELEO ASSISTIDA

POR MARCADORES MOLECULARES PARA A DOENA AZUL E MANCHA ANGULAR DO ALGODOEIROAndersson Felipe Rauber.

16h40min SINTOMAS DE DOENA AZUL DO ALGODOEIRO E MARCADOR LIGADO AO

GENE DE RESISTNCIA Amanda Alves Branquinho

17h TOXIDADE AGUDA DE LEO ESSENCIAL DE Piper crassinervium sobre

Spodoptera frugiperda e Spodoptera cosmioidesNayara Lima Batista

35VI Encontro de Produo Cientfica da Embrapa Algodo EPC 2011

Dia 20 de outubro de 2011 Quinta-feira

Apresentaes orais:

8h - CARACTERIZAO MORFOAGRONMICA DE GENTIPOS DO GERGELIMGeisenilma Maria Gonalves da Rocha

8h20min - CARACTERIZAO PRELIMINAR DE ACESSOS DO BANCO ATIVO DE

GERMOPLASMA DE MAMONA Mayara Aranha Barbosa

8h40min - ESTUDO DE HERANA DE CARACTERES EM MAMONEIRALamonier Chaves Ramos

9h - AVALIAO E SELEO DE GENTIPOS FEMININOS DE MAMONALamonier Chaves Ramos

9h20min - EFEITO DAS CITOCININAS NA INDUO DE BROTOS DE PINHO MANSO kyla Maria Martins Alves

10h40min PROPAGAO DE PINHO MANSO IN VITROOtonilson de Sousa Medeiros

11h - Encerramento

36 VI Encontro de Produo Cientfica da Embrapa Algodo EPC 2011

EDITAL DE ABERTURA DE INSCRIES PARA PARTICIPAO NO VIENCONTRO DE PRODUO CIENTFICA DA EMBRAPA ALGODO

VERSO 2011

O Chefe Geral da Embrapa Algodo, por intermdio do Comit Tcnico Interno CTI e da Comisso Interna de Iniciao Cientfica CIIC, faz saber que realizar processo de inscrio de estagirios e bolsistas, para participao no VI Encontro de Produo Cientfica (VI EPC), verso 2011:

1. INSTRUMENTOS NORMATIVOS1.1. Resoluo Normativa do CNPq 017/2006 (PIBIC).1.2. Resoluo Normativa da Embrapa 24/2008 (Estgios).1.3. Deciso de Chefia de Unidade (DCU) N 040/2011 - (CIIC).

2. CALENDRIO PREVISTO

Atividade Perodo

Inscries 03 a 13 de outubro de 2011

Divulgao dos trabalhos aprovados 17 de outubro de 2011Divulgao das atividades 17 de outubro de 2011VI Encontro de Produo Cientfica 19 e 20 de outubro de 2011Entrega dos certificados a partir de 31 de outubro de 2011Publicao dos Anais do VI EPC at 31 de dezembro de 2011

3. OBJETIVOS 3.1. DO EDITAL 3.1.1. Estabelecer as normas e procedimentos a serem adotados pelos

estagirios e bolsistas que desejem inscrever sua produo cientfica para apresentao e publicao.

3.1.2. Determinar o perodo de inscrio, calendrio de atividades, requisitos de participao, formatos e modalidades de trabalhos cientficos, os produtos do CNPA a serem apresentados, formas de apresentao, critrios de classificao, entrega de certificados e a forma de avaliao dos trabalhos inscritos e apresentados.

3.2. DO VI EPC DA EMBRAPA ALGODO3.2.1. Dar condies aos estagirios e bolsistas da Embrapa Algodo de apresentar

e publicar sua produo cientfica, sob a orientao de pesquisadores da Unidade.

37VI Encontro de Produo Cientfica da Embrapa Algodo EPC 2011

3.2.2. Promover a participao dos estagirios e bolsistas da Unidade em um evento cientfico formal, inserindo-os nas prticas da produo e da divulgao cientfica.

3.2.3. Integrar os futuros profissionais da pesquisa aqueles que j atuam no mercado, promovendo a soma da inovao experincia.

4. INSCRIES4.1. LOCAL E PERODO

As inscries devero ser realizadas conforme calendrio previsto no Item 2, no CTI da Embrapa Algodo, na Rua Osvaldo Cruz, 1143, Bairro Centenrio, Campina Grande-PB.

4.2. HORRIO O horrio de atendimento do CTI da Embrapa Algodo das 7:30 s 11:30 e das 13:30 s 17:30 horas.

4.3. DOCUMENTOS NECESSRIOS a) Ficha de Inscrio, conforme anexo 1 do presente Edital;b) Ficha de pr-aprovao do trabalho pelo orientador, conforme anexo 2;c) Uma cpia impressa e em meio eletrnico do resumo do trabalho a ser apresentado, conforme modelo constante do anexo 3;

5. REQUISITOS5.1. DO PARTICIPANTEa) Ser estagirio ou bolsista de graduao ou ps-graduao na Embrapa Algodo,

ou ter concludo seu estgio ou bolsa no ano de 2011.b) Possuir cadastro na base de dados do Currculo Lattes atualizado nos ltimos

seis meses. c) obrigatria a participao no VI EPC dos bolsistas do CNPq/PIBIC quota

2010/2011.5.2. DO TRABALHO CIENTFICO INSCRITO a) Ter sido pr-aprovado pelo orientador do estagirio ou bolsista, tanto quanto

parte tcnico-cientfica quanto ao formato ortogrfico e modelo de resumo, em conformidade com os anexos do presente Edital.

b) Ser apresentado oralmente na data prevista na programao de atividades (Item 2) pelo estagirio ou bolsista autor ou coautor, com a presena obrigatria de seu respectivo orientador ou coorientador. Os bolsistas do Pibic no podero ser substitudos, sendo obrigatria a apresentao oral, exceto em casos excepcionais em que o orientador dever apresentar justificativa prvia por escrito.

d) No ter sido apresentado por estagirios ou bolsistas que tenham participado em outros trabalhos de produo cientfica nesta edio.

e) Ter como objeto de estudo um dos produtos pesquisados na Embrapa Algodo (algodo, mamona, amendoim, gergelim, sisal ou pinho manso).

f) Ter indicado na ficha de inscrio qual a rea de conhecimento em conformidade com a tabela de reas do CNPq (disponvel no site: www.cnpq.br), de forma a facilitar a identificao do objeto e mtodo de pesquisa utilizado, por parte do avaliador.

38 VI Encontro de Produo Cientfica da Embrapa Algodo EPC 2011

6. AVALIAO E CLASSIFICAO

6.1. DOS TRABALHOS APRESENTADOS 6.1.1. A avaliao e classificao sero realizadas durante o VI Encontro de

Produo Cientfica por convidados integrantes do Comit Interno de Iniciao Cientfica (CIIC). Se necessrio, a banca avaliadora poder ser composta por pesquisadores internos convidados Ad hoc.

6.1.2. Alm do CIIC nomeado pela Instituio (Embrapa), integrar tambm a banca de avaliao o Comit Externo, formado por pesquisadores com bolsa de produtividade em pesquisa no CNPq.

6.1.3. A banca convidada ir avaliar apresentaes orais dos trabalhos atravs da ficha de avaliao constante do anexo 5, conforme critrios constantes dos anexos 3 e 4, respectivamente.

6.1.4. Os trs (3) melhores trabalhos recebero certificado de honra ao mrito.

6.2. DO PROGRAMA DE INICIAO CIENTFICA

O programa de iniciao cientfica da Unidade ser avaliado pelo Comit Externo conforme determinado na norma 017/2006 do CNPq.

7. DISPOSIES FINAIS

7.1. O presente Edital, com seus anexos, estar disponvel na internet no endereo: http://www.cnpa.embrapa.br/intranet/cti/cti.html .

7.2. A CIIC, reserva-se o direito de resolver os casos omissos e situaes no previstas no presente edital.

7.3. Os pedidos de considerao de situaes omissas ou no previstas ou reconsiderao sobre decises tomadas pela CIIC devero ser fundamentados de forma clara e objetiva sendo encaminhados por escrito, aos membros da Comisso nomeados pela DCU/CNPA N 040/2011, at a data prevista no cronograma de atividades.

7.4. Para receber o certificado de participao no evento, o autor dever ter cumprido todas as exigncias deste Edital e de seus anexos.

Campina Grande, PB, 03 de outubro de 2011

Carlos Alaberto Domingues da SilvaPresidente do CTI / CIIC

Napoleo Esberard de Macedo BeltroChefe Geral da Embrapa Algodo

39VI Encontro de Produo Cientfica da Embrapa Algodo EPC 2011

ANEXO 01Embrapa Algodo

VI ENCONTRO DE PRODUO CIENTFICA 2011FICHA DE INSCRIO DE TRABALHO

Embrapa AlgodoVI ENCONTRO DE PRODUO CIENTFICA 2011

RECIBO DE INSCRIO DE TRABALHO

40 VI Encontro de Produo Cientfica da Embrapa Algodo EPC 2011

ANEXO 02Embrapa Algodo

VI ENCONTRO DE PRODUO CIENTFICA 2011FICHA DE PR-APROVAO

ORIENTADOR

41VI Encontro de Produo Cientfica da Embrapa Algodo EPC 2011

ANEXO 03

Embrapa AlgodoVI ENCONTRO DE PRODUO CIENTFICA 2011

MODELO DE RESUMO

O layout e formatao do resumo dever ter as seguintes caractersticas:

No ultrapassar o limite de uma folha tamanho A4, com fundo branco; Apresentar margens com 2 (dois) centmetros nas quatro extremidades; Fonte Univers, tamanho 12 para o ttulo, equipe e corpo do resumo, e, tamanho 10 para cdigo e nome da rea, referncias dos membros da equipe, palavras-chave e apoio;

Espaamento simples entre as linhas; alinhamento do texto justificado, exceto para o Ttulo e Equipe que devero ter alinhamento centralizado;

No utilizar fotos, figuras, tabelas, grficos, frmulas etc. no corpo do resumo; as frmulas devem ser digitadas por extenso;

O resumo dever ser escrito em lngua portuguesa, sendo a correo gramatical e ortogrfica de responsabilidade dos autores e sujeita a avaliao;

O arquivo digitalizado com o resumo do trabalho dever ter formato .doc e o nome do arquivo dever ser o prprio nome do autor que inscreveu o trabalho (ex. Jos Silva.doc);

O cdigo e o nome da rea do conhecimento (conforme tabela de reas do conhecimento do CNPq) dever constar da primeira linha do resumo, em fonte tamanho 10;

O ttulo do trabalho dever constar abaixo do nome da rea, separado por um espao em branco; o ttulo dever ser escrito em caixa alta (maisculas) e sem itlico, salvo em palavras que obrigatoriamente devem ser escritas nestes formatos (nomes cientficos etc);

A equipe do trabalho, com os nomes dos autores, dever ser apresentada pelo sobrenome, seguido pelas iniciais dos nomes e prenomes, separados por ponto-e-vrgula, na seguinte ordem; a) membro principal (sublinhado) responsvel pela inscrio e provvel apresentador do trabalho e recebedor do certificado; b) membro orientador, responsvel pela superviso tcnica do trabalho; e, c) os membros coautores, colaboradores (ex.: SILVA, J.M.1; ROCHA, R.W.2; COSTA, M.C.3; BRITO, A.A.3);

Aos membros da equipe devero ser feitas referncias numricas sobrescritas (conforme exemplo anterior), nas quais sero indicadas, abaixo dos nomes da equipe, separadas por um espao em branco, em fonte tamanho 10,

42 VI Encontro de Produo Cientfica da Embrapa Algodo EPC 2011

centralizadas, as respectivas vinculaes e/ou titulaes, e o e-mail de pelo menos um dos membros (ex.: 1. Estagirio da Embrapa Algodo, graduando do curso de Cincias Biolgicas da UEPB [email protected]; 2. Pesquisador da Embrapa Algodo, doutor em Biologia Molecular [email protected]; 3. Estagirio da Embrapa Algodo, graduando de Engenharia Agrcola da UFCG);

O contedo dos itens no corpo do resumo dever descrever de forma clara: INTRODUO viso geral sobre o assunto, com definio dos objetivos do trabalho, indicando a relevncia do trabalho; METODOLOGIA como o trabalho est sendo realizado (procedimentos / estratgias, os sujeitos / participantes / documentos, equipamentos / ambientes, etc.); RESULTADOS e DISCUSSO os resultados obtidos e a discusso dos mesmos, e CONCLUSES.

Aps o corpo do trabalho, separado por um espao em branco, em fonte tamanho 10, dever constar o item Palavras-chave, no qual sero indicadas 3 (trs) palavras estratgicas, que tenham referncia direta com o contedo do seu trabalho (ex.: Palavras-chave: Algodo; Bacillus thuringiensis; Cerrado);

Por fim, abaixo do item palavras-chave, separado por um espao em branco, em fonte tamanho 10, dever constar a indicao dos rgos/instituies que apiam ou patrocinam o projeto; o nome da Embrapa Algodo deve constar em todos os resumos, sendo o nome das instituies de fomento exigidos nos casos de bolsistas e estgios com bolsa (ex.: Apoio: Embrapa Algodo / UEPB / UFCG / CNPq bolsa de Iniciao Cientfica).

43VI Encontro de Produo Cientfica da Embrapa Algodo EPC 2011

MODELO (arquivo disponvel no CTI e na Intranet, para preenchimento):

44 VI Encontro de Produo Cientfica da Embrapa Algodo EPC 2011

ANEXO 04Embrapa Algodo

VI ENCONTRO DE PRODUO CIENTFICA 2011MODELO DE APRESENTAO ORAL

Os trabalhos que forem inscritos para apresentao no formato apresentao oral devero trazer todos os itens do resumo do trabalho inscrito, conforme anexos 02 e 03, alm de indicar a cidade, Estado, ms e ano da apresentao;

As apresentaes sero realizadas em locais e datas a serem divulgadas na programao do encontro e tero durao de 10 (dez) minutos, com mais 10 (dez) minutos para discusso e perguntas;

As apresentaes devero ser confeccionadas em multimdia, em forma de slides, para exposio em Datashow, em arquivo eletrnico compatvel com o software OpenOffice Impress (formato .odp ou .ppt), sendo necessrio entregar com antecedncia aos responsveis pela sala/auditrio destinada a apresentao;

Durante cada apresentao, faz-se necessria as presenas de: o coordenador da sala (comisso organizadora); pelo menos dois avaliadores (um local e um externo); o orientador do estgio/bolsa que motivou o trabalho; e, o representante/apresentador do trabalho, que dever ser o autor ou co-autor;

A sala de apresentao estar aberta ao pblico; O slide inicial da apresentao dever conter: a logomarca da Embrapa Algodo

(nome sntese) e o nome do evento (V Encontro de Produo Cientfica da Embrapa Algodo 2009), centralizados na parte superior do slide; o ttulo do trabalho, em caixa alta (maisculas), no centro do slide; e, a rea do conhecimento (tabela CNPq), o produto da Embrapa pesquisado e as palavras-chave, alinhados esquerda, na parte inferior do slide; cidade e ano da apresentao, centralizados na parte inferior (rodap) do slide;

O segundo slide dever trazer os nomes dos membros da equipe e suas respectivas referncias titulao, vnculo institucional e recebimento de bolsas (apoio), se for o caso; o membro responsvel pela apresentao deve ter o nome sublinhado; e, o e-mail de pelo menos um dos membros deve ser informado;

Os slides seguintes devero trazer o contedo propriamente dito do trabalho realizado, dividido, conforme os itens do resumo, em: INTRODUO; METODOLOGIA; RESULTADOS; e, CONCLUSES;

Recursos visuais como: tamanho e cor da fonte; animao e transio de slides; utilizao de fotos, figuras, tabelas, grficos, organogramas, frmulas etc. (com as devidas legendas); podero ser utilizados, critrio e sob a responsabilidade do apresentador;

Deve-se evitar a utilizao de cones e marcas protegidas por direitos de propriedade intelectual e comercial alheios Embrapa;

O incio das apresentaes obedecer, rigorosamente, as datas e horrios divulgados na programao do encontro; atraso superior a 5 (cinco) minutos sero considerados desistncia;

Ser permitida a utilizao de whiteboard, retro-projetor (transparncias), apontador laser, recursos sonoros etc., assim como, a distribuio de material de apoio, desde que trazidos pelo apresentador ou solicitado com antecedncia comisso organizadora.

45VI Encontro de Produo Cientfica da Embrapa Algodo EPC 2011

ANEXO 05

Embrapa AlgodoVI ENCONTRO DE PRODUO CIENTFICA 2011

FICHA DE AVALIAO (Apresentao Oral)

47VI Encontro de Produo Cientfica da Embrapa Algodo EPC 2011

FOTOS DO EVENTO

Fig. 2. Apresentao de trabalhos por (A) Gabriella Carla Leite Vasconcelos, (B) Gustavo Medeiros de Paula, (C) Joan Bruno Silva, (D) Muller Miranda Nascimento dos Santos.

A B

C D

Fig. 1. Palestra de abertura Virgnia de Souza Columbiano.

48 VI Encontro de Produo Cientfica da Embrapa Algodo EPC 2011

Fig. 3. Apresentao de trabalhos por (A) Rhayssa Vieira Soares da Costa, (B) Vivianny Nayse Belo Silva, (C) Welma Thase Silva Vilar, (D) Claudiane Vitor da Silva e (E) Evandro Batista Guimares Filho.

A B

C D

E

49VI Encontro de Produo Cientfica da Embrapa Algodo EPC 2011

CG

PE 9

802