Via Campus Edição Ano XI nº 108

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VIA CAMPUS UniFOA - Centro Universitário de Volta Redonda Ano XI Nº 108 - Março/2013 DISTRIBUIÇÃO GRATUITA Página 11 Inclusão Social O tema foi discutido no Encontro de Docentes. “As instituições têm que estar preparadas para receber estes alunos”, declarou a professora Dra. Rosana Glat. Mulheres ocupam cada vez mais espaço Páginas 3 e 4 As origens da Aula Magna Tudo começou na Grécia antiga e continua até hoje nas universidades. Co- nheça a história e um relato das aulas que já aconteceram este ano. Página 10 Saúde da Mulher Quais os principais problemas que as mulheres enfrentam hoje no seu dia a dia e quais os cuidados que devem ser tomados. Página 6

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Capa: Mulheres ocupam cada vez mais espaço

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VIA CAMPUSUniFOA - Centro Universitário de Volta Redonda Ano XI Nº 108 - Março/2013 DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

Página 11

InclusãoSocialO tema foi discutido noEncontro de Docentes.“As instituições têm queestar preparadas parareceber estes alunos”,declarou a professoraDra. Rosana Glat.

Mulheres ocupamcada vez mais espaço

Páginas 3 e 4

As origens daAula MagnaTudo começou na Gréciaantiga e continua até hojenas universidades. Co-nheça a história e umrelato das aulas que jáaconteceram este ano.

Página 10

Saúde daMulherQuais os principaisproblemas que asmulheres enfrentamhoje no seu dia a dia equais os cuidados quedevem ser tomados.

Página 6

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VIA CAMPUS

Sejam bem-vindos

Ano XI - Nº 108 - Março 2013Registro ISSN 1809-9483

UniFOA - Centro Universitário de Volta RedondaAv. Paulo Erlei Alves Abrantes, 1325, Três Poços

Volta Redonda - RJ - Cep: 27240-560Tel: (24) 3340-8400 - www.unifoa.edu.br

email:[email protected]: 2 mil exemplares

Periodicidade: Mensal

Presidente da FOA: Dauro Aragão

Vice-Presidente: Jairo Conde Jogaib

Diretor de Relações Institucionais: José Tarcísio Cavaliere

Diretor Administrativo Financeiro: Iram Natividade Pinto

Reitora do UniFOA: Profª Claudia Yamada Utagawa

Pró-Reitor Acadêmico:Prof. Dimitri Ramos Alves

Pró-Reitora Interina de Pesquisa, Pós-Graduaçãoe Extensão: Profª Katia Mika Nishimura

Superintendente Executivo: Eduardo Guimarães Prado

Superintendente Geral: José Ivo de Souza

Jornalista Responsável:Fernando de Barros - RGMTPS16046

Redes Sociais:Giovana Damaceno - RGMTPS 17065

Assessoria de Imprensa: Fernando de BarrosRGMTPS 16046

Gerente de Comunicação e Marketing:Débora Martins

Editoração e Diagramação:Jusimara Medeiros

Colaboração:Érica Patricia, Leticia Borges, Melissa Carísio,

Alana Azevedo, Ana Carolina Lopes, Ana Carolina Moura,Rosimeire Silva (Branka) e Wellington Morais Freitas

Fotos: Equipe MarketingFotolito e Impressão: Gráfica Jornal Lance

EXPEDIENTE

O VIA CAMPUS des-te mês é especialmentedirigido às mulheres.Esta edição traz as novi-dades que anunciamosna edição passada.

Com produção ape-nas de mulheres, comuma “ajudazinha” desteeditor e do fotógrafoWellington Morais, bus-camos trazer algumasopiniões sobre o papelda mulher na nossa so-ciedade.

Para começar, umaentrevista com a primei-ra reitora do UniFOA.Como é o seu dia a dia,como consegue concili-ar família, trabalhos eestudos.

Nas páginas seguin-tes você ficará sabendosobre o crescimento donúmero de mulheres no

Porque fazer um PICmercado de trabalho etambém como elas de-vem cuidar da saúde.

Há também uma ma-téria sobre a participa-ção cada vez maior dosexo feminino nas salasde aulas, como no cursode Medicina, por exem-plo, onde hoje elas sãomaioria.

Mas não é só isso quetemos nesta edição. Aestagiária Melissa Cari-sio bateu um longo papocom o jornalista Maurí-cio Menezes, criadorde um dos maioressucessos teatrais, o“Plantão de Noticías”, enos revela como foi aconversa. Revelamostambém qual é a origemdas Aulas Magnas, ondee como começaram.

Boa leitura!

Cada dia mais as insti-tuições de ensino têm

dado grande valor às pes-quisas promovidas por seusacadêmicos. E o UniFOAnão fica atrás. Para isso, aPró-Reitoria de Pós-Gradu-ação, Pesquisa e Extensãomantém o Programa de Ini-ciação Científica – PIC, vol-tado essencialmente aoincentivo à pesquisa, visan-do incluir os alunos na pro-dução científica, desde agraduação, despertando vo-cações e motivando os que sedestacam no desempenhoacadêmico.

Os alunos podem reali-zar a Iniciação Científicacomo voluntários, indepen-dentemente da existênciade bolsas. Eles podem atuarno apoio técnico e metodo-lógico à realização de umprojeto institucional depesquisa, ao mesmo tempoem que desenvolve suas

atividades no curso degraduação. Para participar, oacadêmico deve pesquisar umtema que seja relevante,seguindo um projeto. Para tal, énecessário que haja um profes-sor orientador capacitado naárea escolhida.

Como a Iniciação Cientifica éum diferencial no currículoacadêmico, isso traz algunsganhos que podem ser impor-tantes ao final da graduação,como a identificação de suavocação para as atividades depesquisa; iniciação no méto-do científico e no desenvolvi-mento da criatividade naciência; preparação para o in-gresso em programas de mes-trado e doutorado; vivência emtrabalhos de pesquisa aplicadade interesse das empresas e in-dústrias. Para alguns cursos,cuja matriz curricular contem-ple as Atividades Complemen-tares, a Iniciação Científica, re-munerada ou não, poderá ser

considerada para efeito deintegralização de carga ho-rária, por exemplo.

Há ainda há a possibili-dade de que os alunos, de-vidamente cadastrados ecom a aprovação do orien-tador, realizem a apresen-tação do resultado dos seustrabalhos nas JornadasCientifica de cada curso ouno Colóquio do UniFOA.

É bom lembrar que emdecorrência dos ganhosproporcionados ao alunode Iniciação Científica, osprogramas de mestrado edoutorado mais concorri-dos no país, bem como asempresas que trabalhamcom pesquisa e tecnologi-as avançadas, têm dadoprioridade aos candidatosque comprovem o desen-volvimento de atividadesde IC para o preenchimen-to de vagas em seus qua-dros, discente ou funcional,respectivamente.

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Claudia Utagawaassume reitoria

Novos desafios, planose projetos. É com o

olhar no futuro e a res-ponsabilidade em conti-nuar formando para avida que Claudia Utaga-wa assume a reitoria doUniFOA. Médica, mãe,esposa, e agora a pri-meira reitora da regiãosu l- f lumine nse, c omcomprometimento paraconciliar e desempenharcom muito sucesso todosos seus papéis. “Me or-gu lh a mu ito a ssumirum cargo que represen-ta uma instituição deensino. É de uma res-ponsabilidade imensa eum grande desafio”, de-clara a reitora.

Ao ocupar cargos cadavez mais importantes, asmulheres, hoje, colhem osfrutos da boa qualificaçãoprofissional e pessoal.Desde março de 2000 noUniFOA, Claudia ingres-sou na instituição comoprofessora no curso deMedicina, passou pelocargo de Pró-ReitoraAcadêmica e foi nomeada

reitora dia 26 de feverei-ro, pela presidênciada Fundação OswaldoAranha - FOA. As tarefasaumentam e o reconheci-mento é ainda maior.Sucesso resultante de de-dicação e um excelentetrabalho exercido em 13anos de casa.

Abdicar de alguma desuas tarefas não está nosplanos de Claudia, quetem a família como baseprincipal para a busca eluta por novos desafios.A redução de atividades,como em sala de aula, énecessária, afinal, prepa-rar novos projetos e man-ter os que fizeram doUniFOA um dos melho-res centros universitári-os do estado do Rio deJaneiro e do Brasil de-manda tempo maior.“Daremos continuidadeaos projetos antigos, àmelhoria nas salas de aulae capacitação dos profes-sores. Tudo o que for paraa contribuição na quali-dade de ensino”, salientaa reitora.

Um evento natural queacontece em toda a socie-dade: as mulheres estãoocupando cargos mais re-levantes e dominados,muita das vezes, porhomens. Claudia Utagawaé uma das poucas médicasgeneticistas da região sul-fluminense. “Na época queme formei, a grande maio-ria dos alunos era do sexomasculino. Na busca pela in-dependência, a quantidadede mulheres que ingres-sam nas universidades e nomercado de trabalho sãoresultados do seu desem-penho e qualificação”,comenta Claudia, que sesente feliz ao ver a ascensãono meio acadêmico.

Com profissionais ca-pacitados e alunos empe-nhados, o resultado sópode ser positivo. “Tive-mos excelentes notas den-tro do planejamento esempre dá pra qualificarmais. Oferecer uma boaformação para os alunos éo que devolvemos de bompara a sociedade”, concluiClaudia Utagawa.

Claudia é a primeira mulher a ocupar uma reitoria no Sul Fluminense

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Protagonismo socialHá um tempo atrás eles

eram maioria, domi-navam as universidades,consultórios, empresas e omerc ado de trabalh o emgeral. Mas, de uns bons anospra cá, a disputa ficou maisacirrada. Elas chegaram comtudo e hoje disputam braçoa braço o território antesocupa do pelos homens.“Todos são iguais perante a lei”,é o que diz o Artigo 113, inciso1 da Constituição Federal, e asmulheres, com passos cau-telosos, trabalham duro elutam com garra e deter-minação pelos seus direitos.

Os homens reconhecemque a “Amélia, mulher deverdade” já não existe, ou pelomenos, estão representadaspor um número bem menor.Mesmo enfrentando precon-ceitos, inclusive salarial, asmulheres não fogem à luta e,atualmente, muitas delas sãoas responsáveis por manter olar e comandar empresas, e aexpectativa é que este númerosó aumente.

O protagonismo social quea mulher ocupa está rela-cionado diretamente a doisfatores: o processo sócio-histórico e a mudança devalores. Não somente no Bra-sil, mas no mundo inteiro, pre-

Por quê?Pouca gente sabe ou se

liga nos fatos históricos,mas o Dia Internacio-nal da Mulher foi ins-tituído para homenage-ar cerca de 140 mulhe-res que morreram as-sassinadas por reivin-dicarem melhores con-dições de trabalho.

No Dia 8 de março de1857, as operárias de umafábrica de tecidos, emNova Iorque, fizeramuma greve, ocuparam afábrica e exigiram redu-ção na carga horá riadiária (trabalhavam 16horas), equiparação desalários com os homens etratamento digno. Emresposta à manifestação,elas foram trancadas nafábrica, que foi incendia-da. Todas morreram car-

sencia-se o gradativo avançodas mulheres no mercadode trabalho e como elasvêm ocupando papéis de des-taque e cargos importantes.

“Os movimentos sociaisorganizados, desde 60 e70, foram fundamentais paraque a mulher começasse aconquistar seu espaço. Masestamos diante de um para-doxo; a participação dasmulheres no desenvolvimentoda sociedade, seu reconhe-cimento e prestígio, vemacompanhado de preconceitos,desigualdade de tratamento(homem-mulher) e uma nãodiminuição do índice deviolência”, é o que relata KátiaMika Nishimura, Pró-Reitorainterina de Pós-Graduação,Pesquisa e Extensão.

Com o desenvolvimento dasociedade e a mudança devalores, a mulher deixa de fazerparte apenas do “setor” privadoe vai ao público. “A tendência éque tenhamos cada vez maismulheres ocupando cargos dedireção nas iniciativas públicae privada, e que, com isso, elasconsigam o reconhecimento damassa, deixando de ser tra-tadas como ‘seres inferiores’,mas vistas como profissionaiscompetentes”, finaliza aprofessora Kátia.

Dia Internacional da Mulher

bonizadas.Em 1910, durante uma

conferência na Dinamarca,

ficou decidido que o 8 demarço passaria a ser o “DiaInternacional da Mulher”,

em homenagem às tecelãs.E em 1975, a Organizaçãodas Nações Unidas – ONU

oficializou a data pormeio de decreto.

Na verdade, tal decre-to não visa a comemora-ções; na maioria dos pa-íses, realizam-se confe-rências, debates e reuni-ões, com o objetivo dediscutir o papel da mu-lher, num esforço perma-nente para tentar dimi-nuir e, quem sabe umdia, acabar com o pre-conceito e a desvalo-rização da mulher. Ape-sar de muitos avanços,mulheres ainda sofremprincipalmente com aviolência doméstica ecom o desrespeito emvários segmentos da so-ciedade. Houve, sim,muitas conquistas, masainda falta outro tantopara mudar de vez orumo desta história.

Kátia Nishimura: participação da mulher na sociedade criou um paradoxo

A data é para lembrar a opressão sofrido pelas mulheres ao longo da nossa história

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Nos cursos de graduaçãojá se nota um crescente

aumento da presença femini-na nas áreas antes domina-das por homens. Diversasprofissões comprovam isso.Em 1910, 95% dos médicos donosso país eram do sexo mas-culino. Os dados são da Pes-quisa Demográfica Médicano Brasil, realizada pelo Con-selho Federal de Medicina(CFM), que mostram, ainda,uma drástica mudança nestepercentual; as mulheres,pouco a pouco, conseguiramconquistar seu espaço. Se an-tes eram apenas 5%, em 2010já passaram a 7.634 mulheresmédicas, o que equivale a52,46% dos registros de no-vos profissionais na área.

Embora, tradicionalmen-te, as mulheres estejam maisligadas às áreas da pediatriae ginecologia, por exemplo,presenciamos, hoje, uma dis-tribuição uniforme; médicascirurgiãs, oncologistas, ges-toras de saúde. A medicinadeixou de ser uma profissãoexclusivamente masculina, e

isso ocorreu em todas espe-cialidades, mesmo naquelasdominadas por profissionaismédicos, como as cirúrgicas.

Segundo o professor JúlioAragão, coordenador do cur-so de Medicina, a ampliaçãodas áreas de atuação do mé-dico dá mais liberdade às fu-turas profissionais. “A possi-bilidade de uma carreira maisadaptável, a vários e diferen-tes estilos de vida, passa a sermuito interessante. Além dis-so, temos uma mudança pa-radigmática na sociedade,que hoje enxerga a competên-cia profissional de forma in-dependente do gênero”, expli-ca o coordenador.

Tanto nos diversos cursosdo Brasil, como no curso deMedicina do UniFOA, há,atualmente, turmas predo-minadas por mulheres. “Narealidade, o crescimento vemocorrendo desde o séculopassado. A atual mudançafoi apenas na evoluçãode uma tendência nacionalde feminização da Medicina”,conclui Júlio.

Mulheres na Medicina

Elas hoje são maioria também na Medicina

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Os cuidados das mulheres com a saúdeCuidar do corpo e da men-

te é fundamental, tantopara os homens, como para asmulheres. Consultar os médi-cos periodicamente, manteruma boa alimentação e se pre-ocupar com a saúde deveriamestar no subconsciente de cadaum, mas não é exatamente issoque acontece; infelizmente, asaúde ainda é deixada de ladopor muitas pessoas. Internet,jornais, pesquisas e relatos, sãodiversos os meios que as mu-lheres podem se manter infor-madas sobre como prevenir,evitar e tratar as doenças, masainda assim, consultar um mé-dico de confiança para realiza-ção de exames é primordial.

No Brasil, o câncer de mamaé a primeira causa de morte portumor, e as taxas continuamelevadas. Essa não diminuiçãonos índices é causada muitasvezes pelo diagnóstico docâncer em estado avançado. “Éimportante a realização dosexames periodicamente,principalmente o de câncer demama e câncer no colo do útero,que mais acometem asmulheres”, comenta RenataMartins, professora no curso deEnfermagem do UniFOA.

Melhorar a qualidade devida e marcar no calendário asvisitas ao médico é fundamen-

Corpo são, mente sã

tal para as mulheres. Conhecerseu corpo, saber das limitaçõese romper os “medos” portrás dos exames ajuda adiagnosticar a doença e com-batê-la de forma mais rápida.

Alguns exames são indispen-sáveis para as mulheres, adiá-los ou tratá-los com menor im-portância pode dificultar notratamento.

A mamografia é o único

exame capaz de detectar a do-ença, quando não palpável.Trata-se de raios X das mamase axilas, que deve ser realiza-do, a cada dois anos, por mu-lheres de 50 a 69 anos; indi-

cado anualmente em mulhe-res de 25 anos que pertençamà família de risco e antes dos40 para as que apresentaremum nódulo ou qualquer outrosinal na mama. Outro examebásico como Papanicolau, quedetecta câncer de ovário e en-dométrico, deve ser reali-zado,pelo menos uma vez por ano,por mulheres a partir dos 18anos, ou da primeira relaçãosexual, até os 65 anos. Sãocuidados que todas as mulhe-res precisam tomar para con-tinuar mantendo sua qualida-de de vida e começar a mo-dificar as estatísticas negati-vas que são apresentadasdurantes os anos.

Se manter saudável, reali-zar atividades físicas, fazer osexames de rotina e buscar obem-estar por prazer e não porobrigação melhoram cada vezmais o dia a dia das mulheres.“A saúde da mulher não estáligada ao sistema reprodutivoou àgestação. Exitem doençasobstétricas ligadas à gestaçãoe ao parto, mas uma mulhersaudável não se limita à saúdematerna, ou à ausência deenfermidade associada aoprocesso de reproduçãobiológica, que é visto em todasas fases do ciclo vital” concluiRenata.

Renata: a saúde da mulher é complexa e engloba muito mais que reprodutividade

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R$ 25,90

No PlugueA professora e psicóloga Soraya Regina Ferreira esteve nos estúdios da TV Rio Sul,participando de uma gravação do programa Plugue. Ela falou sobre opção profissional.

Dia Internacional do RádioPara marcar o Dia Internacional do Rádio, uma equipe dereportagem do Canal 36 esteve nos estúdios da RádioUniFOA para gravar uma entrevista com o professorDouglas Gonçalves.A equipe do Canal 36 contou com o repórter Filipe Ferrão,ex-aluno do curso de Jornalismo. Coordenador da rádio,Douglas destacou na entrevista a importância do rádio nahistória da comunicação e falou sobre o trabalhodesenvolvido pelos alunos dos cursos de Jornalismo e dePublicidade na rádio web.

Para marcarPara marcar o Dia Internacional da Mulher, uma equipeda TV Rio Sul entrevistou a professora Kátia MikaNishimura, pró-reitora interina de Pós-Graduação,Pesquisa e Extensão.

Com Wagner MontesUm grupo de alunos do curso de Jornalismo participoudo programa “Balanço Geral”, do apresentador WagnerMontes, na TV Record, no Rio.

IV WorkshopO Núcleo de Pesquisa da Pró-Reitoria de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão realizounos dias 2, 9 e 16 de março o IV Workshop de Iniciação Científica. O encontro teve o objetivode divulgar para a comunidade acadêmica o Programa de Iniciação Científica •PIC comoum dos veículos da pesquisa na instituição. O intuito foi introduzir o aluno da graduaçãono universo da pesquisa acadêmica e científica, orientá-lo sobre os procedimentos efuncionamento do programa, bem como a respeito do Comitê de Ética em Pesquisa emSeres Humanos - CoEPS e também do Currículo Lattes.

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Plantão de NotíciasPor Melissa Carísio (*)

Em uma promoção da qual oUniFOA foi um dos parcei-

ros, o Teatro Gacemss apresen-tou, nos dias 27 e 28 de feverei-ro, o espetáculo “Plantão deNotícias” produzido e apresen-tado pelo jornalista e radialistaMaurício Menezes, acom-panhado do humorista HelioJunior e do radialista EdilsonSilva.

Maurício revelou, em umaconversa meia hora antes do es-petáculo com a equipe do VIACAMPUS, que descobriu amelhor maneira de aprendercom os erros: lidar com os dele.Ao criar o “Plantão de Notícias”percebeu que a melhor forma deenfrentar seus deslizes eraapontar os dos outros - ecompreender os dele.

A primeira ideia do “Plantãode Notícias” surgiu em 1991, du-rante o sequestro do empresárioRoberto Medina. Na época, tra-balhava na sucursal do Rio de“O Estado de São Paulo” e foienviado para ficar horas nafrente da casa do empresárioaguardando a sua libertação.Assim como ele, colegas deoutros órgãos de imprensatambém foram enviados. Comonão havia nada a fazer, Maurí-cio acabava os entretendocontando causos de colegas. Acoisa chegou a um ponto queaté moradores próximos seaproximaram para ouvi-lo.Erros cometidos por repórterestanto do meio impresso comotambém pelo rádio e pela tele-visão eram motivo de diverti-mento. Do relato oral ao teatro,foi um pulo. Convidado por umagente ao se apresentar em umbar, foi sucesso certo: seuespetáculo já completa 21 anos

Público se diverte com erros jornalísticos

de praça e nos propõe 80minutos de risadas garantidas.“Muita gente fez jornalismo porcausa do Plantão”, afirmaMaurício. O trabalho dele influ-enciou muita gente a seguira profissão (e enfrentar eassumir os possíveis errosque ela possa trazer).

Realmente, o jornalismonão é fácil. Apurar uma maté-ria, escrevê-la e publicá-la sãotarefas complicadas. Muitasvezes os leitores e espectadoresque apreciam o resultado finalnão se dão em conta dotrabalho encarregado aos pro-fissionais envolvidos. O tempoe o empenho que são levadosem conta ao final passam des-

percebidos. “O que estraga é apressa”, aponta o jornalista.

O espetáculo teve quase casacheia nos dois dias de apresen-tação, mas não só de jornalistase estudantes de jornalismo, mastambém de um grande públicoque se divertiu ouvindoMaurício contar e mostrar oserros cometidos.

Segundo o escritor OscarWilde, “a experiência é o nomeque damos aos nossos erros”. Ede acordo com MaurícioMenezes, o aproveitamentoque absorvemos ao assistir suaapresentação é maior ainda.

(*) Melissa Carísio é estudante do2º ano do curso de Jornalismo

Maurício fala das mais de duas décadas de sucesso ininterrupto

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Aulas magnas movimentam campiOinicio do mês de março

foi marcado pela reali-zação de diversas AulasMagnas nos cursos. Mas,quando e por que este tipode aula começou a aconte-cer? Segundo o professorAgamêmnom Rocha e Sou-za, coordenador do curso deCiências Contábeis, a histó-ria registra que o início doque hoje chamamos AulaMagna se deu na Grécia an-tiga, mais precisamente jun-to aos sofistas, que foram osprimeiros filósofos do perí-odo socrático. Depois de al-guns anos em esquecimento,ela volta a surgir e tem seuvigor com as universidadesmais antigas, como a de Flo-rença - Itália, na Europa.

“Nestas aulas o palestran-te, chamado de Palestran-te Magno, daí o termo Mag-na, deve trazer coisas novasacerca do tema que lhefoi proposto. Deve ser tam-bém um nome de expressãoem sua área e ser reco-nhecido por isso”, explica oprofessor.

AulasOs invertebrados mari-

nhos bentônicos foi o temaescolhido pela coordenaçãodo curso de Ciências Bioló-gicas para ser o tema da AulaMagna deste semestre. Aconvidada foi a professoraChristine Ruta, da Universi-dade Federal do Rio de Ja-neiro. Perante um grupo dealunos ela deu um panoramada pesquisa desta temáticano Brasil.

A Aula Magna do curso deDireito versou sobre a ques-tão tributária. Os alunos ti-veram a oportunidade de seinteirar mais sobre o assun-to, na palestra “Aspectos

Tributários Relevantes noCenário Econômico Brasilei-ro” que foi ministrada pelodoutor em Direito, CláudioCarneiro, professor da UERJEstácio de Sá e PUC – Rio.

O curso de Serviço Soci-al, já com vistas ao próximocongresso brasileiro do As-sistente Social, que aconte-cerá em outubro, em SãoPaulo, debateu a crise no ca-pital e os rebatimentos nocampo da política social e noprojeto profissional do servi-ço social. A convidada paradebater o tema com os alu-nos foi a professora AnaPaula Ornellas Mauriel.

O curso de Design trouxeo designer Ricardo Leite, au-tor do cartaz da Copa doMundo de 2014. Em sua pa-lestra, voltada para os assun-tos em relação à evolução domercado com a inserção dodesign e o posicionamentoda marca, Ricardo Leitepassou a visão de mercado

aos alunos, para que todosfoquem não apenas nos tra-balhos da faculdade, massim na qualidade e “plus”

que se pode inserir nasproduções. Ele afirmou queo mundo está aberto pa-ra criatividades, citando

alguns autores, como osirmãos Campana, que trans-formam produtos comunsem obras esculturais e inova-doras, e ainda salientouque design é ferramentade estratégia que dá sig-nificado a produtos, marcase empresas.

Para o aluno Otávio Guer-ra, do 4º período do curso, aaula serviu para ajudar aindamais os seus estudos e a cri-ação de novos trabalhos,“abrindo a minha cabeçapara pensamentos inovado-res e assim tentar atingir adiferenciação no mercado”.

Ao término da conferên-cia, Ricardo Leite disse aoVia Campus que “sair dosgrandes centros como SãoPaulo, Rio de Janeiro e RioGrande do Sul é legal, poisdescobre-se que fora des-ses centros existem insti-tuições que se preocupamcom o design”.

Design: palestra com o designer Ricardo Leite marcou a Aula Magna

Direito: Aula Magna tratou sobre a política tributária do Brasil

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Um assunto indispensá-vel, mas ainda pouco

debatido no Brasil: “A inclu-são de estudantes com ne-cessidades educacionais es-peciais no ensino superior –Uma prática em construção”foi tema central do “XXVIEncontro de Docentes”, dia23 de fevereiro. Se antiga-mente o aluno tinha de seadaptar à instituição, hoje,de acordo com a política deeducação inclusiva e pelaprópria lei, as instituiçõestêm de oferecer acessibili-dade, com tecnologia as-sistiva aos seus discentes,além de preparar o profes-sor para saber lidar comum aluno que vai serdiferente dos demais.

“O que está acontecendoé que estes alunos estão en-trando no sistema de ensinoe chegando às universidades.Nos últimos sete anos tive-mos um aumento de quase30% de acadêmicos com de-ficiência no ensino superi-or. As universidades e as ins-tituições têm que estar pre-paradas para recebê-los”, de-

Encontro de DocentesProfessores debatem

Inclusão Social

clarou a palestrante, profes-sora Dra. Rosana Glat,formada em Psicologia naCalifórnia, com mestrado emPsicologia em Boston edoutorado em Psicologia So-cial e da Cultura pela Fun-dação Getúlio Vargas. Atu-almente Rosana é diretora daFaculdade de Educação daUniversidade Estadual doRio de Janeiro (Uerj).

Que o atendimento aosestudantes com necessida-de s ed uca cion ais ain daé precário no nosso paísé fa to , mas esta p rá-tica, quando construída,proporciona momentosde reflexão pedagógicade forma a capacitar osprofessores. “É oportuna adiscussão do tema abordado,haja vista que este tipo deinclusão social ainda se dis-cute pouco no Brasil”, co-mentou Agamêmnom RochaSouza, coordenador do cursode Ciências Contábeis, queparticipou pela 20º vezdo Encontro.

As IES estão recebendo,cada vez em maior número,

portadores de deficiênciamental, visual, auditiva,etc., alunos com proble-mas de conduta e portado-re s de sup er dotaçã o. Apreparação e capacitaçãodo professor na inclusãode ste aluno no ensinosuperior se tornam cada vezmais necessárias e indispen-sáveis. “A gente só pensa nadeficiência quando tem al-guém na família ou quandoaparece algum aluno, o queestá cada vez menos raro”,salienta Rosana.

Para Angélica Arieira,professora nos cursos deJornalismo e de Publicida-de e Propaganda, o encon-tro é de extrema impor-tância. “É fundamental co-nhecermos estratégias pe-da gó gic as , mudanças eprojetos que irão acontecerao longo do ano, além daabordagem de um tema re-levante e abrangente para to-dos nós”, conclui.

O XVII Encontro de Do-centes aconteceu na sala deestudos da Biblioteca Cen-tral, no campus Três Poços.

Professores debateram a questão da inclusão social

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Especialização

Vagas abertas

Ao terminar o ensino su-perior, quem pretende

continuar o aprendizado navida acadêmica e conseguirum diploma de graduaçãotem duas opções de estudo:a especialização em latosensu ou em stricto sensu. Oprimeiro é uma oportunida-de de se aperfeiçoar em umaárea específica, podendo serdiretamente ligada à pri-meira graduação ou não. E osegundo titula o profissionalcomo mestre ou doutor emdeterminado campo doconhecimento.

O UniFOA oferece am-

bas opções. Em lato sensu,mais conhecida como “pós-graduação” são oferecidos39 cursos nas áreas de Ci-ências biológicas e dasaúde, Engenharia e tec-nologia e Humanas e soci-ais aplicadas. A relaçãocompleta dos cursos ofereci-das pode ser acessada emwww.unifoa. edu.br/pos.

Já em stricto sensu, sãooferecidos os cursos de Mes-trado Profissional em Materi-ais e o Mestrado Profissionalem Ensino em Ciências daSaúde e do Meio Ambiente.

A coordenadora dos cur-

sos de Especialização latosensu, professora ÚrsulaAmorim destaca que é mui-to importante para o profis-sional a especialização emsua área de atuação. “É achave para que o estudantepossa competir de formamais efetiva para vagas eminstituições sejam elas priva-das ou públicas.”

Os cursos em lato sensuainda estão com as matricu-las abertas que podem serfeitas através do site. Maisinformações pelos telefones(24) 3348-1314 e (24)3348-1441.

Parte dos cursos de Especialização acontece no Campus Tangerinal

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