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47 Planeamento Regional e Urbano VIA DISTRIBUIDORA LOCAL RUA DO SÉCULO •1 sentido de trânsito – apenas 1 via nesse sentido; É permitido o estacionamento longitudinal de um dos lados em alguns troços da rua; O acesso e os cruzamentos não têm sinalização luminosa; Rua com alternância entre zonas estreitas e largas; Paragem de transportes colectivos na via; Tráfego reduzido; A largura da rua varia entre 4,5 e 8 metros; A largura da faixa rodoviária varia entre 2,5 e 5 metros; A largura do passeio varia entre 0,6 e 1,5 metros; CARACTERISTICAS Figura 64 – Exemplos de conflitos na rua do Século

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Planeamento Regional e Urbano

VIA DISTRIBUIDORA LOCAL

RUA DO SÉCULO

CARACTERISTICAS PERFIL:

•1 sentido de trânsito – apenas 1 via nesse sentido;

•É permitido o estacionamento longitudinal de um dos lados em alguns

troços da rua;

•O acesso e os cruzamentos não têm sinalização luminosa;

•Rua com alternância entre zonas estreitas e largas;

•Paragem de transportes colectivos na via;

•Tráfego reduzido;

•A largura da rua varia entre 4,5 e 8 metros;

•A largura da faixa rodoviária varia entre 2,5 e 5 metros;

•A largura do passeio varia entre 0,6 e 1,5 metros;

CARACTERISTICAS

Figura 64 – Exemplos de conflitos na rua do Século

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Planeamento Regional e Urbano

PROPOSTAS

Conflitos do tipo Função / Características das vias:

•Troços demasiado estreitos são inadequados para o escoamento de tráfego associado a uma

via de distribuição local;

•Largura dos passeios reduzida para uma adequada circulação dos peões;

•Rua declivosa.

Conflitos do tipo Função / Ordenamento e gestão do espaço do canal:

•Estacionamento nos troços mais estreitos dificulta a normal circulação dos veículos;

•Falta de alternativas para o estacionamento;

•Paragem de transportes colectivos na via provoca pequenos congestionamentos temporários.

Conflitos Veículo/Peão:

•Passeios estreitos impossibilitam a regular movimentação dos peões.

CONFLITOS

Figura 65 – Exemplos de conflitos na rua do Século

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Planeamento Regional e Urbano

PROPOSTAS

•Alargamento dos passeios, sobretudo do lado em que não há estacionamento, uma vez que

existem troços demasiado estreitos que inviabilizam uma segura circulação de peões ao longo

da via;

•Implantação de marcas rodoviárias junto à paragem do autocarro com vista a impedir o

estacionamento próximo da mesma. Assim poder-se-ia recolher e largar passageiros sem que

fosse interrompido o trânsito;

•Impedir o estacionamento nos troços mais estreitos da rua, através de sinalização vertical e de

um possível policiamento da zona de modo a garantir uma largura da faixa rodoviária que não

condicionasse a circulação automóvel;

•Parte do estacionamento também poderia através de sinalização adequada ser encaminhado

para o futuro parque subterrâneo da Praça do Príncipe Real.

PROPOSTAS

VIA DE ACESSO LOCAL

CALÇADA DO TIJOLO

CARACTERISTICAS

•1 sentido de trânsito – apenas 1 via nesse sentido (trânsito proibida a partir de metade da rua);

•Não é permitido o estacionamento;

•Ausência de passeios;

•Tráfego ocasional;

•A largura da rua varia entre 3 e 5 metros.

CARACTERISTICAS

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Planeamento Regional e Urbano

CONFLITOS

Conflitos do tipo Função / Características das vias:

•Inexistência de passeios;

•Via muito declivosa.

Conflitos do tipo Função / Ordenamento e gestão do espaço do canal:

•Inexistência de espaço e alternativas para estacionamento;

•Conflitos Veículo/Peão;

•Ausência de passeios obriga o peão a deslocar-se na faixa de rodagem.

PROPOSTAS

•Integrar a rua no conjunto de vias de circulação rodoviária reservada a residentes;

•Criação de um passeio estreito com escadaria no sentido de corrigir de algum modo o declive

acentuado desta via.

PROPOSTAS

VIA DE ACESSO LOCAL

RUA NOVA LOUREIRO

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Planeamento Regional e Urbano

CONFLITOS

CARACTERISTICAS

•1 sentido de trânsito – apenas 1 via nesse sentido;

•É permitido o estacionamento longitudinal de um dos lados;

•Ausência de passeios;

•Tráfego ocasional;

•A largura da rua varia entre 5 e 6 metros.

Conflitos do tipo Função / Características das vias:

•Inexistência de passeios.

Conflitos do tipo Função / Ordenamento e gestão do espaço do canal:

•Via apresenta o pavimento desgastado;

•Conflitos Veículo/Peão;

•Ausência de passeios e estacionamento longitudinal muito próximo dos edifícios obriga o peão a

deslocar-se na faixa de rodagem.

PERFIL:CARACTERISTICAS

PROPOSTAS

•Estender o passeio a toda a rua, nos dois lados da via, o que iria impedir o estacionamento,

sendo exemplo disso os troços em que a rua já possui esta solução. Esta medida irá ainda

permitir uma circulação mais segura dos peões que até agora se viam privados de uma faixa

para si destinada;

•Melhoramento das condições do pavimento que apresenta claras marcas de falta de

manutenção.

PROPOSTAS

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Planeamento Regional e Urbano

VIA DE ACESSO LOCAL

R. DA ROSA

CARACTERISTICAS PERFIL:

•1 sentido de trânsito – apenas 1 via nesse sentido;

•Não é permitido o estacionamento;

•O acesso e os cruzamentos não têm sinalização luminosa;

•Paragem de transportes colectivos na via;

•Tráfego reduzido;

•A largura da rua é de 4,8 a 6 metros;

•A largura da faixa rodoviária é de 3 metros;

•A largura dos passeios varia entre 0,6 e 1,6 metros.

CARACTERISTICAS

Figura 66 – Exemplos de conflitos na rua da Rosa

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Planeamento Regional e Urbano

PROPOSTAS

Conflitos do tipo Função / Características das vias:

•Via demasiado estreita é inadequada para o escoamento de tráfego associado a uma via de

distribuição local;

•Largura da faixa de rodagem e dos passeios muito reduzida inadequada para a desejável

circulação de viaturas e peões;

•Rua declivosa;

•Os passeios estreitos não favorecem a zona comercial que se encontra ao longo da rua.

Conflitos do tipo Função / Ordenamento e gestão do espaço do canal:

•Paragem de transportes colectivos na via provoca pequenos congestionamentos temporários;

•Inexistência de espaço e alternativas de estacionamento;

•Cargas e descargas relacionadas com os diversos espaços comercias existentes são realizadas

com a obstrução total da via.

Conflitos Veículo/Peão:

•Elementos de mobiliário urbano limitam a largura útil do já estreito passeio.

CONFLITOS

Figura 67 – Exemplos de conflitos na rua da Rosa

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Planeamento Regional e Urbano

PROPOSTAS

•Alargamento da área reservada ao trânsito de residentes a esta rua, permitindo ainda o acesso

dos transportes públicos que servem esta zona assim como de veículos de cargas e descargas a

certas horas do dia uma vez que se trata de uma zona onde se concentram vários espaços

comerciais;

•Impedir a ocupação dos estreitos passeios por mobiliário urbano como caixotes do lixo e

postes de iluminação que tornam precária a associação entre trânsito rodoviário e pedonal, uma

vez que o passeio se encontra constantemente obstruído.

PROPOSTAS

VIA DE ACESSO LOCAL

TRAVESSA DOS FIÉIS DE DEUS

CARACTERISTICAS PERFIL:

•1 sentido de trânsito – apenas 1 via nesse sentido;

•Estacionamento longitudinal em alguns troços de um dos lados (por cima do passeio);

•Sensivelmente a meio dá-se um aniquilamento do passeio;

•Tráfego ocasional;

•O acesso e os cruzamentos não têm sinalização luminosa;

•A largura da rua é de 4,5 metros;

•A largura da faixa rodoviária é de 3 metros;

•A largura dos passeios é de aproximadamente 0,7 metros.

CARACTERISTICAS

55

Planeamento Regional e Urbano

PROPOSTAS

Conflitos do tipo Função / Características das vias:

•Rua muito declivosa;

•Passeios muito estreitos não favorecem as actividades comerciais que aqui se desenrolam.

Conflitos do tipo Função / Ordenamento e gestão do espaço do canal:

•Estacionamento longitudinal nos troços mais estreitos causa embaraço ao trânsito;

•Estacionamento longitudinal por cima do passeio;

•Via em mau estado de conservação.

Conflitos Veículo/Peão:

•O aniquilamento do passeio a ½ da rua obriga os peões a circular na faixa de rodagem.

CONFLITOS

PROPOSTAS

•Colocação de sinalização vertical de modo a impedir o estacionamento ao longo da via, uma

vez que esta é estreita e apresenta passeios cujas dimensões já se encontram reduzidas ao

mínimo;

•Ampliação da largura dos passeios acompanhada de uma reabilitação dos mesmos a fim de

melhorar as condições de circulação pedonal, até porque se trata de uma rua muito habitada,

particularmente por população de idade avançada, tornando-se perigoso a permanência de

passeios tão estreitos e de degraus de acesso à habitação que ocupam grande parte da

dimensão dos passeios;

•O estacionamento local poderia ser encaminhado para o parque subterrâneo existente na Praça

Luís de Camões.

PROPOSTAS

Figura 68 – Exemplos de conflitos na Travessa dos Fiéis de Deus

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Planeamento Regional e Urbano

VIA DISTRIBUIDORA LOCAL

CONFLITOS

CALÇADA DO COMBRO

CARACTERISTICAS PERFIL:

•2 sentidos de trânsito – 1 via em cada sentido;

•O estacionamento não é permitido;

•O acesso e os cruzamentos não têm sinalização luminosa;

•Paragem de transportes colectivos na via;

•Tráfego moderado;

•A largura da rua varia entre 9,5 metros e 11 metros;

•A largura da faixa rodoviária varia entre 6,5 e 7,5 metros;

•A largura dos passeios varia entre 1,5 e 2 metros.

CARACTERISTICAS

Conflitos do tipo Função / Características das vias:

•Via íngreme.

Conflitos do tipo Função / Ordenamento e gestão do espaço do canal:

•A falta de espaço para cargas e descargas e o facto da paragem de transportes colectivos

localizar-se na faixa de rodagem provocam pequenos congestionamentos temporários.

57

Planeamento Regional e Urbano

PROPOSTAS

•Criação de zonas próprias para cargas e descargas para desafogar as constantes paragens

temporárias que se verificam nesta via particularmente preenchida por espaços comerciais;

PROPOSTAS

Figura 69 – Paragem regular para cargas e descargas na Calçada do Combro

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Planeamento Regional e Urbano

VIA DISTRIBUIDORA PRINCIPAL

R. DO ALECRIM

CARACTERISTICAS PERFIL:

•2 sentidos de trânsito – 1 via em cada sentido;

•É permitido o estacionamento longitudinal de um dos lados;

•Existem cruzamentos controlados por sinalização luminosa;

•Paragem de transportes colectivos na via;

•Tráfego intenso;

•A largura da rua é de aproximadamente 12 metros;

•A largura da faixa rodoviária é de 7,5 metros;

•A largura dos passeios oscila entre 1,5 e 2,5 metros.

CARACTERISTICAS

Figura 70 – Conflitos presentes na rua do Alecrim

59

Planeamento Regional e Urbano

PROPOSTAS

•Reestruturação do sistema de sinais luminosos de modo a dar aos veículos que circulam nesta

via prioridade relativamente aos veículos que circulam nas vias que a cruzam;

•Criação de pelas menos duas passadeiras para peões ao longo da via;

•Renovação das marcas que delimitam os dois sentidos de trânsito;

•Na medida em que existem e poder-se-iam criar alternativas de estacionamento viáveis

(parque de estacionamento subterrâneo na Praça Luís de Camões, parque de estacionamento

subterrâneo a construir na Praça do Príncipe Real e parque de estacionamento junto ao Cais do

Sodré) seria equacionável a proibição do estacionamento longitudinal ao longo da via e deste

modo criar mais uma faixa de rodagem que a tornaria a rua mais adequada ao elevado fluxo de

trânsito que aqui se processa.

PROPOSTAS

PROPOSTAS

Conflitos do tipo Função / Características das vias:

•Grande volume de tráfego inadequado para o número de vias que estas ruas apresentam;

Surgem frequentemente congestionamentos e imobilizações de veículos.

Conflitos do tipo Função / Ordenamento e gestão do espaço do canal:

•Tempos de espera nos semáforos demasiado grandes para o volume de tráfego que se

apresenta;

•Paragem de transportes colectivos na faixa de rodagem retarda o trânsito;

•Marca longitudinal de separação de sentidos algo apagada;

•Elementos de mobiliário urbano e escadas de acesso às habitações limitam a largura útil do

passeio.

Conflitos Veículo/Peão:

•Poucas passagens para peões.

CONFLITOS

60

Planeamento Regional e Urbano

VIA DISTRIBUIDORA LOCAL

CONFLITOS

R. DE S. PAULO E R. DA BOAVISTA

CARACTERISTICAS PERFIL:

•2 sentidos de trânsito – 1 via em cada sentido;

•1 dos sentidos é destinado a veículos de transportes colectivos;

•É permitido o estacionamento longitudinal num dos lados em alguns troços;

•Paragem de transportes colectivos na via;

•O acesso e cruzamentos não têm sinalização luminosa;

•Tráfego moderado;

•Na zona final da rua é permitido o estacionamento transversal e longitudinal.

Conflitos Veículo/Peão:

•Estranha ausência de passagens para peões.

CARACTERISTICAS

61

Planeamento Regional e Urbano

PROPOSTAS

•Repintura das linhas rodoviárias a par da criação de passagens para peões acompanhadas de

sua sinalização vertical dado se tratar de uma rua bastante movimentada.

PROPOSTAS

Figura 71 – Conflitos presentes na rua de S. Paulo

Figura 72 – Conflitos presentes na rua da Boavista

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Planeamento Regional e Urbano

VIA DISTRIBUIDORA PRINCIPAL

CONFLITOS

AV. D. CARLOS I

CARACTERISTICAS PERFIL:

•2 sentidos de trânsito – 1 via em cada sentido;

•Em geral, é permitido o estacionamento longitudinal de um dos lados e o estacionamento

transversal do outro;

•O acesso e cruzamentos são regidos por sinalização luminosa;

•Os passeios são arborizados;

•Tráfego intenso;

•A largura da rua é de 25 metros;

•A largura da faixa rodoviária é de 12 a 15 metros;

•A largura do passeio é de 4,5 a 6,5 metros.

Conflitos do tipo Função / Ordenamento e gestão do espaço do canal:

•Além dum ocasional caso de estacionamento em segunda fila nada mais há a assinalar

CARACTERISTICAS

63

Planeamento Regional e Urbano

PROPOSTAS

•Modificação de um sistema de semáforos no Largo Vitorino Damásio que tome em

consideração a alternância de afluência de veículos conforme a hora do dia, já que se trata de

uma zona de diversão nocturna;

•Maior fiscalização policial de modo a inibir o estacionamento em segunda fila.

PROPOSTAS

VIA PRINCIPAL

AV. 24 DE JULHO

CARACTERISTICAS PERFIL:

•2 sentidos de trânsito – 3 vias em cada sentido;

•1 corredor para veículos de transporte público com 2 vias;

•1 corredor interior no sentido Lisboa – Algés para estacionamento;

•Separador central e mais dois separadores entre corredores e faixa

rodoviária;

•No corredor de estacionamento existe estacionamento longitudinal e

transversal;

•Os cruzamentos são regulados por sinalização luminosa;

•Trânsito muito intenso.

CARACTERISTICAS

64

Planeamento Regional e Urbano

PROPOSTAS

•Formação de espaços no centro da via devidamente sinalizados de modo a facilitar as

manobras de inversão de marcha ou em alternativa criar algumas rotundas;

•Aumento da fiscalização e sinalização em toda a extensão da via tornando bem patente a

proibição de estacionar e parar em determinados locais;

•Construção de passagens aéreas para peões dadas as dimensões da via e a intensidade do

tráfego;

•Repintura das linhas rodoviárias e das marcas das passadeiras existentes.

•Instalação de radares e de bandas sonoras ao longo de toda a extensão para efeitos de

controlo de velocidade.

•Obrigar a que nos cruzamentos com vias de acesso local os veículos entrem para o corredor

destinado ao estacionamento, deste modo os veículos que circulam no corredor central (3 vias

para cada sentido) não vêem a sua marcha interrompida a cada cruzamento.

PROPOSTAS

PROPOSTAS

Conflitos do tipo Função / Ordenamento e gestão do espaço do canal:

•Para uma via colectora principal existem demasiados semáforos e cruzamentos de nível;

•Existem poucos locais destinados à manobra de inversão de marcha;

•Embora haja diversos parques e espaços para estacionamento é frequente a presença de

estacionamento irregular;

•Marca longitudinal de separação de sentidos algo apagada;

•Elementos de mobiliário urbano e escadas de acesso às habitações limitam a largura útil do

passeio.

Conflitos Veículo/Veículo:

•Vias de acesso local ligam directamente à via colectora principal criando intersecções

supérfluas;

•As altas velocidades que se praticam traduzem-se num elevado número de acidentes.

Conflitos Veículo/Peão:

•Via muito larga e com um elevado volume de trânsito dificulta o seu atravessamento por parte

dos peões;

•As altas velocidades que se praticam resultam numa elevada quantidade de atropelamentos.

CONFLITOS

65

Planeamento Regional e Urbano

Figura 73 – Conflitos presentes na Av. 24 de Julho

66

Planeamento Regional e Urbano

ANÁLISE TIPO-MORFOLÓGICA

Uma unidade tipo-morfológica define-se como sendo um grupo de unidades urbanas com

características semelhantes ao nível da malha urbana; da forma de implantação do conjunto de

edifícios; da tipologia dos edifícios; do número de pisos; da dimensão do quarteirão; da dimensão dos

arruamentos e da dimensão dos logradouros.

Assim quanto à malha urbana esta pode ser.

- Irregular planeada

- Irregular não planeada

- Regular e planeada (de que é exemplo a malhar ortogonal).

Quanto à forma de implantação do conjunto de edifícios pode ser:

- Implantação fechada – caso em que os edifícios delimitam claramente a forma do espaço exterior;

- Implantação linear – caso em que os edifícios sugerem a forma do espaço exterior;

- Implantação pontual – caso em que os edifícios não limitam o espaço exterior.

(1) (2) (3)

Figura 75 – (1) - implantação fechada; (2) - implantação linear; (3) - implantação pontual

(1) (2) (3)

Figura 74 – (1) - malha irregular planeada; (2) - malha irregular não planeada; (3) - malha regular e planeada

•DEFINIÇÕES

67

Planeamento Regional e Urbano

Quanto à tipologia dos edifícios pode-se ter:

- Moradias – habitações unifamiliares com logradouro próprio e fisicamente distinta das restantes;

- Edifícios em banda – habitações com duas empenas comuns;

- Torres – edifícios, de grande altura e com muitos pisos, que se destacam no meio urbano.

Quanto ao número de pisos pode-se ter:

- Edifícios térreos – 1 a 2 pisos ou até 4 metros de altura;

- Edifícios de baixa altura – 3 a 4 pisos ou até 9 metros de altura;

- Edifícios de média altura – 5 a 10 pisos ou até 28 metros de altura;

- Edifícios de grande altura – mais de pisos ou altura superior a 28 metros.

Na zona em estudo identificaram-se várias unidades tipo-morfológicas. Estas unidades foram

caracterizadas e esquematizadas no cartograma que a seguir se apresenta.

Figura 76 – (1) - moradias; (2) - edifícios em banda; (3) - torres

(1) (2) (3)

68

Planeamento Regional e Urbano

69

Planeamento Regional e Urbano

•CARACTERIZAÇÃO DAS UNIDADES TIPO-MORFOLÓGICAS

TECIDO URBANO DIMENSÕES (m²)TIPOLOGIA DO EDIFICIO

AMalha regular

ortogonal

•Dimensão quarteirão:

~ 1500 a 2500m²

•Dimensão do logradouro:

~ 10 a 25% do quarteirão

BMalha regular

ortogonal

•Dimensão quarteirão:

~ 5000 a 6000m²

•Dimensão do logradouro:

~ 30 a 40% do quarteirão

C

Malha regular

ortogonal

•Dimensão quarteirão:

~ 1000 a 3500m²

•Dimensão do logradouro:

muito reduzida ou

inexistente

FORMA URBANA

•Edifício de baixa

altura (3 a 4 pisos)

•Implantação fechada

•Edifício em banda

•Edifício de média

altura (4 a 5 pisos)

•Implantação linear

•Edifício em banda

•Edifício de média

altura (4 a 5 pisos)

•Implantação fechada

•Edifício em banda

70

Planeamento Regional e Urbano

TECIDO URBANO DIMENSÕES (m²)

FMalha regular

ortogonal

•Dimensão quarteirão:

~ 1000 a 2000m²

•Dimensão do logradouro:

muito reduzida ou

inexistente

FORMA URBANATIPOLOGIA DO EDIFICIO

D

Malha regular

ortogonal

•Dimensão quarteirão:

~ 1200 a 4000m²

•Dimensão do logradouro:

~ 0 a 25% do quarteirão

E

Malha irregulare não planeada

•Dimensão quarteirão:

~ 1000 a 3500m²

•Dimensão do logradouro:

~ 0 a 20% do quarteirão

•Edifício de média

altura (4 a 5 pisos)

•Implantação fechada

•Edifício em banda

•Edifício de baixa

altura (3 a 4 pisos)

•Implantação fechada

•Edifício em banda

•Edifício de média

altura (5 a 6 pisos)

•Implantação fechada

•Edifício em banda

71

Planeamento Regional e Urbano

I

Malha irregular

e não planeada•Dimensão quarteirão:

~ 1500 a 8000m²

•Dimensão do logradouro:

~ 30 a 50% do quarteirão

GMalha regular

ortogonal

•Dimensão quarteirão:

~ 5000 a 15000m²

•Dimensão do logradouro:

muito reduzida ou

inexistente

H

Malha irregular

e não planeada

•Dimensão quarteirão:

~ 12000 a 50000m²

•Dimensão do logradouro:

~ 40 a 50% do quarteirão

TECIDO URBANO DIMENSÕES (m²)

FORMA URBANATIPOLOGIA DO EDIFICIO

Nota: Por vezes as unidades tipo-morfológicas compreendem uma grande gama

de dimensões de quarteirões; apesar deste facto a sua geometria bem como as

características dos edifícios levaram-nos a considerá-los como uma só unidade.

•Armazéns

intercalados com

alguns edifícios de

habitação de baixa

altura (3 a 4 pisos)

•Implantação

fechada

•Edifício em banda

•Edifício de baixa

altura (3 a 4 pisos)

•Implantação fechada

•Edifício em banda

•Edifício de baixa

altura (3 a 4 pisos)

•Implantação fechada

•Edifício em banda

Na sequência da identificação e caracterização das diferentes unidades tipo-morfológicas foi nos

proposto elaborar uma ficha-síntese para dois módulos-tipo representativos das características de

duas unidades tipo-morfológicas distintas.

Para completarmos esta ficha-síntese, além de ilustrarmos o seu enquadramento na unidade tipo-

morfológica, elaborámos o seu perfil transversal e determinámos parâmetros urbanísticos que nos

permitissem aferir do tipo de ocupação verificado na unidade tipo-morfológica.

O primeiro módulo-tipo insere-se na unidade tipo-morfológica A e trata-se de um quarteirão de

limitado pelas seguintes vias: Rua da Atalaia, Rua das Salgadeiras, Rua da Barroca e Travessa da

Espera.

O segundo módulo-tipo insere-se na unidade tipo-morfológica I e trata-se de um quarteirão

limitado pelas seguintes vias: Rua da Escola Politécnica, Rua do Monte Oliveira, Travessa do Monte do

Carmo e Calçada Engenheiro Miguel Pais.

É importante notar que para a avaliação destes módulos-tipo foi necessário formular hipóteses de

duas espécies. Por um lado houve que supor áreas características para cada tipologia de fogo,

nomeadamente:

Bem como, o número médio de pessoas por tipologia de fogo:

Além destas hipóteses considerámos que o pé-direito de cada piso seria de 3 m e que todos os fogos

se encontram habitados.

Feita esta nota, apresentam-se de seguida os resultados obtidos assim como o cartograma referente

à localização destes módulos-tipo na área em estudo.

72

Planeamento Regional e Urbano

•ESTUDO E ANÁLISE DE DOIS MÓDULOS-TIPO

ÁREA CARACTERÍSTICA (m²)TIPOLOGIA DO FOGO

T0 50

T1 71

T2 96

T3

T4

144

192

NÚMERO MÉDIO DE PESSOASTIPOLOGIA DO FOGO

T0 0,5

T1 1,5

T2 2,5

T3

T4

3,5

4

73

Planeamento Regional e Urbano

74

Planeamento Regional e Urbano

•PLANTA DOS MÓDULOS-TIPO À ESCALA 1:2000

MÓDULO-TIPO A

MÓDULO-TIPO B

75

Planeamento Regional e Urbano

LOTE

1

2

3

4

5

6

7

Nº DE PISOS

5

3

5

5

4

1

5

8

9

10

11

12

13

4

4

5

4

5

4

Aj (m²)

199,2

105,5

147,1

107,9

73,3

94,4

126,6

109,1

92,9

178,1

82,3

141,2

100,9

996

315

735,5

539,5

293,2

94,4

633

436,4

371,6

890,5

329,2

706

403,6

Ao (m²) ∑ Nº FOGOS/PISO

1

1

2

1

1

Garagens

1 (2º piso – 2)

1

1

2

2

2

1

R/C

1912,6 7605,1

Pastelaria

-

-

-

-

Garagens

-

Galeria

-

-

-

Loja e bar

Papelaria

T4/4

T2/3

T1/9

Garagens

T1/4

T2/4 e T1/2

T2/3

T1/4

T1/9

T0/7

T1/8

T2/3

T2/5

•MÓDULO-TIPO A

6

7

4

3

2

1

12

14

13

11

10

9

8

5

14

15

16

3

2

2

153

150,6

50,5

459

301,2

102

2

1

1

Minimercado

-

-

T1/4

T3/2

T0/2

1615

TIPO E Nº DE FOGOS

TOTAL DO LOTE

76

Planeamento Regional e Urbano

Figura 77 – Edifícios presentes no Módulo-Tipo A

- LOTES DO QUARTEIRÃO

77

Planeamento Regional e Urbano

- CÁLCULOS

/habm 451POP

A(a habitantepor coberta Área -

hab/ha 399S

POP(d líquida alpopulacion Densidade -

fogos/ha 220SF

(D líquida alhabitacion Densidade -

habitantes 132,5 4 T4denº3,5 T3denº2,5 T2denº1,5 T1denº 0,5 T0de nº

(POP) estimada População -

%657100SA

(p solo do ocupação de mPercentage -

292S

A(i líquida utilização de Indíce -

pisos 4983A

A(n pisos de médio Número -

fogos 73(F) fogos de total Número -

m 736SSSm 3320S -

m 671ASSm 2584S -

m 7605A -

m 1913A -

2habj

c

ll

ll

l

0l

l

jl

0

jm

2lotelarr

2l

20lotelog

2lote

2j

20

,)

)

)

,)

,)

,)

≅∑

=

≅=

≅=

==×+×+×+×+×=

=

≅×=

≅∑

=

≅=∑

=

=

=−=⇒=

=−=⇒=

=∑

=

78

Planeamento Regional e Urbano

45º

3 m

3 m

3 m

3 m

12 m

1,4 m 4,7 m 1,4 m

7,5 m

Figura 78 – Perfil transversal do Módulo-Tipo A

- PERFIL TRANSVERSAL DO MÓDULO-TIPO

- CARACTERIZAÇÃO QUALITATIVA

Na comparação dos valores dos índices urbanísticos obtidos com os valores de referência

observámos um facto curioso. Tanto a densidade habitacional líquida, como a densidade populacional

líquida excede claramente os valores tabelados, ou seja, nem sequer se enquadram nas zonas urbanas

de muito alta densidade. Este facto tem duas explicações: a primeira é que os logradouros e

arruamentos nesta zona da cidade são mínimos (perfis de via com largura de 7,5 metros) que tem

como consequência diminuir a superfície de arruamentos e logradouros expectável que por sua vez

implica uma sobreavaliação destes índices urbanísticos; a segunda prende-se com o facto das

tipologias dos fogos serem em geral pequenas (predominam os T1’s e os T2’s) o que provoca que o

número de fogos existentes seja alto para o espaço considerado.

Isto leva-nos a concluir que as hipóteses em que os valores de referência se baseiam não têm muito

significado nem são adequados quando se trata duma zona antiga. Através de alguma ponderação aos

índices considerados e ainda tendo em conta o índice de utilização líquida e o número médio de pisos é

nos forçoso concluir que a área representada pelo módulo-tipo se pode considerar uma área urbana de

alta densidade.

Quanto ao perfil podemos observar que a altura dos edifícios não obedece à regra dos 45º.

No módulo-tipo predominam fogos com função habitacional, sendo que ocasionalmente o piso térreo

tem serviços, como pastelarias, lojas, bares e galerias de arte.

No geral, os edifícios embora sejam antigos apresentam-se bem conservados. Existem no entanto

algumas excepções em que obras de restauro são necessárias.

1:200

79

Planeamento Regional e Urbano

LOTE

1

2

3

4

5

6

7

Nº DE PISOS

6

6

5

5

4

4

4

8

9

10

11

12

13

4

4

4

6

6

5

Aj (m²)

107,7

96,3

161,4

77,1

140,2

64,5

62,8

86,7

94,2

90,8

87,3

105,6

171,8

646,2

577,8

807

385,5

560,8

258

251,2

346,8

376,8

363,2

523,8

633,6

859

Ao (m²) ∑ Nº FOGOS/PISO

1

1

2

2

2

1

1

2

1

2

1

1

2

1

2 3

4

5

6

7

8

9

10

11

12

13

R/C

1346,4 6589,7

restaurante

-

-

-

-

-

-

-

-

bar

restaurante

-

-

TIPO E Nº DE FOGOS

T2/5

T2/6

T1/8

T1/4

T1/9

T1/4

T0/7

T2/4

T0/6

T2/5

T2/6

T2/9

T0/9

•MÓDULO-TIPO B

TOTAL DO LOTE

80

Planeamento Regional e Urbano

Figura 79 – Edifícios presentes no Módulo-Tipo B

- LOTES DO QUARTEIRÃO

81

Planeamento Regional e Urbano

- CÁLCULOS

/habm 245POP

A(a habitantepor coberta Área -

hab/ha 661S

POP(d líquida alpopulacion Densidade -

fogos/ha 399SF

(D líquida alhabitacion Densidade -

habitantes 361 4 T4denº3,5 T3denº2,5 T2denº1,5 T1denº 0,5 T0de nº

(POP) estimada População -

%465100SA

(p solo do ocupação de mPercentage -

23S

A(i líquida utilização de Indíce -

pisos 94A

A(n pisos de médio Número -

fogos 28(F) fogos de total Número -

m 411SSSm 2057S -

m 300ASSm 1646S -

m 6590A -

m 1346A -

2habj

c

ll

ll

l

0l

l

jl

0

jm

2lotelarr

2l

20lotelog

2lote

2j

20

,)

)

)

,)

,)

,)

≅∑

=

≅=

≅=

==×+×+×+×+×=

=

≅×=

≅∑

=

≅∑

=

=

=−=⇒=

=−=⇒=

=∑

=

82

Planeamento Regional e Urbano

- PERFIL TRANSVERSAL DO MÓDULO-TIPO

0,8 m 1 m4,2 m

3 m

3 m

3 m

3 m

3 m

15 m

6 m

1:200

45º

Figura 80 – Perfil transversal do Módulo-Tipo B

Na comparação dos valores dos índices urbanísticos obtidos com os valores de referência

observámos mais uma vez que tanto a densidade habitacional líquida, como a densidade populacional

líquida excede claramente os valores tabelados, ou seja, nem sequer se enquadram nas zonas urbanas

de muito alta densidade. A explicação é a mesma: primeiro, é que os logradouros e arruamentos nesta

zona da cidade são mínimos (perfis de via com largura de 4 a 6 metros) o que tem como consequência

diminuir a superfície de arruamentos e logradouros expectável que por sua vez implica uma

sobreavaliação destes índices urbanísticos; e por último o facto das tipologias dos fogos serem em

geral pequenas (predominam os T1’s e os T2’s) provoca que o número de fogos existentes seja alto

para o espaço considerado.

Isto leva-nos a concluir que as hipóteses em que os valores de referência se baseiam não têm muito

significado nem são adequados quando se trata duma zona antiga. Através de alguma ponderação aos

índices considerados e ainda tendo em conta o índice de utilização líquida e o número médio de pisos é

nos forçoso concluir que a área representada pelo módulo-tipo se pode considerar uma área urbana de

muito alta densidade.

Quanto ao perfil podemos observar que a altura dos edifícios também não obedece à regra dos 45º.

O módulo-tipo apresenta uma função predominantemente habitacional com alguns restaurantes e

bares no piso térreo.

Os edifícios encontram-se bem arranjados e sem problemas de conservação. Por outro lado os

arruamentos apresentam sinais de desgaste e exigem uma repavimentação.

- CARACTERIZAÇÃO QUALITATIVA

Por um simples exercício de comparação de valores de índices urbanísticos, tipologias e dimensões

podemos afirmar que módulos-tipo são bastante semelhantes. Tratam-se de zonas urbanas de alta

densidade (o módulo-tipo do Bairro Alto é um pouco mais denso que o módulo-tipo do Príncipe Real)

com cerca de 4, 5 pisos em que predomina a função habitacional. Os logradouros são privados,

situados nas traseiras e de pequenas dimensões e os arruamentos são marginais (pequenas largura).

Embora possamos encontrar factores com os quais não concordamos e consideramos prejudiciais ao

conforto dos residentes não podemos esquecer que são estes lhe conferem uma peculiaridade que é

desejável preservar.

83

Planeamento Regional e Urbano

•COMPARAÇÃO ENTRE OS DOIS MÓDULOS-TIPO

CONCLUSÃO

Numa análise detalhada à actual imagem urbana do Bairro Alto e à sua rede viária é forçoso concluir

que embora exista uma especificidade que convém preservar e elementos que convém realçar, é uma

zona que sofre dos vícios das zonas históricas, acentuados pelo facto de se tratar duma zona histórica

habitacional. Fachadas e edifícios degradados e incaracterísticos, arruamentos desagradáveis, espaços

verdes negligenciados, vias exíguas e solo densamente ocupado pontuam a imagem urbana de

aspectos negativos. No entanto, há que referir que o Bairro Alto pertence àquele tipo de áreas que da

mistura de aspectos negativos resulta algo com potencial urbano. De facto, o Bairro Alto apresenta um

cariz popular e a sua faceta comercial e de lazer é hoje um pólo de atracção para parte da população.

No sentido de preservar este ambiente, limitámo-nos a sugerir uma reorganização e um

embelezamento para a maior parte da zona. Em zonas mais carentes procurámos criar um elemento de

“Kevin Lynch”. Neste ponto, como nas propostas para a rede viária deparámo-nos com o maior

problema do Bairro Alto: falta de espaço para promover novas soluções.

Quanto à rede viária esta aparece estruturada com algumas vias distribuidoras principais e apenas

uma via da rede principal junto ao rio – Av. 24 de Julho. Os maiores conflitos derivam da exiguidade

das vias que além de não escoarem correctamente o tráfego que aí desemboca dificultam a mobilidade

de veículos e peões. A falta de estacionamento é um problema constante pela cidade e embora

tenhamos sugerido algumas soluções julgamos que este problema crónico só poderá ser resolvido com

medidas menos locais.

As unidades tipo-morfológicas presentes têm como já foi referido uma densa ocupação do espaço,

em que a área edificada se sobrepõem à área de arruamentos e de logradouros. São, no geral, prédios

em banda com um ou dois fogos por piso. Os edifícios apresentam-se recortadas e é difícil falar de um

quarteirão geometricamente ortogonal. No entanto surge muitas vezes a malha urbana ortogonal.

Os lotes analisados apresentam características semelhantes e ilustram perfeitamente o módulo-tipo

predominante no Bairro Alto, alta densidade urbana e pequenas dimensões.

Para terminar, dizer que o trabalho foi um alerta para as preocupações que um engenheiro civil (não

só relacionado com o planeamento) deve ter na implantação de uma estrutura edificada. Ficam as

conclusões e esperamos que o trabalho seja de leitura agradável.

84

Planeamento Regional e Urbano

BIBLIOGRAFIA

- LYNCH, Kevin – A imagem Urbana da Cidade, Arte & Comunicação, Lisboa 1982

- BARREIROS, MARIA H.; DIAS, FRANCISCO S. e OUTROS, Lisboa. Conhecer, Pensar, Fazer Cidade,

Câmara Municipal de Lisboa – Departamento de Informação Urbana, Lisboa 2001

- LAMAS, JOSÉ. M. R. G. Morfologia Urbana e Desenho da Cidade, Fundação Calouste Gulbenkian,

Lisboa 1993

- COMPLETO, ANABELA; BRANCO, ROSA e FERREIRA, SUSETE, Lisboa em Mapas – Informação Geo-

referenciada, Câmara Municipal de Lisboa – Urbanismo 2001

- PDM

- Textos de Apoio de Planeamento Regional e Urbano 2005/2006

Páginas da Web:

- http://www.cm-lisboa.pt/

-http://www.google.pt/ (procura de algumas imagens)