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    CURSO DE PROJECIOLOGIA( VIAGEM ASTRAL )

    APRESENTAO

    Este curso promovido pela Fundao Cultural e Educacional Aun Weor, instituio deutilidade pblica sem fins lucrativos cuja finalidade levar sociedade conhecimentosh muito esquecidos e que, s agora, recentemente, tm voltado ao panoramamundial.

    Ainda que o homem tenha construdo mquinas voadoras, foguetes para leva-lo aoespao, computadores e uma medicina capaz de at mesmo transplantar coraes,paradoxalmente podemos observar a multiplicao dos sofrimentos humanos causadospelas doenas, pela violncia e pela quebra dos princpios bsicos sociais e morais.

    Dessa forma fez-se necessrio trazer luz conhecimentos ancestrais, outrora

    hermticos, mas que, devido condio humana, precisam ser colocados a fim demostrar ao homem que a resposta para todos seus dramas, sejam eles quais forem,tem origem em um s ponto, ou seja, nos afastamos de ns mesmos para procurar afelicidade externamente, onde nunca poderemos encontr-la.

    Por isso elaboramos um curso que visa levar as pessoas a se projetarem para fora deseu corpo material, j que nesta condio cada um poder por si mesmo entendermelhor a situao atual do homem e seu estado de evoluo.

    Com empenho e dedicao, o estudante poder travar contato com outra realidade,acendendo em seu interior uma ansiedade de carter espiritual que o impulsionar nabusca de novos (ou antigos) valores.

    Alm de cursos rpidos a FUNDASAW oferece cursos de longa durao, visando aoestudo e aprofundamento nas doutrinas esotricas atravs do conhecimento terico e,principalmente, prtico em tudo aquilo que ensinado, pois somente a experinciadireta das realidades supra-sensiveis pode nos livrar das terrveis dvidas que assolamnossa mente.

    Seja bem-vindo e esperamos que este Curso lhe seja bastante proveitoso.

    Daniel Ruffini

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    Vivenciar, expandir e dominar so trs estgios diferentes para o iniciante. Neste cursotratamos apenas de possibilitar as primeiras vivncias, dando-lhe pequenas pinceladaspossveis de serem expandidas, caso voc se eleve at elas. J o terceiro estgio nopode lhe ser oferecido por ningum, a no ser por voc a si mesmo.

    Por ltimo, de todo o abordado neste curso, aquilo que realmente ter validade ser aparte prtica. iluso e auto-engano perder seu tempo apenas virando pginas edecorando frases, ou mesmo ouvindo atentamente as palavras do instrutor. Semdvida importante o conhecimento terico das possibilidades a serem encontradas,mesmo porque o caminho holistico que nos interessa, mas somente a prtica comafinco que ativar os centros responsveis em tirar da letargia seus potenciais maisinteriores. Enfim, somente as prticas constantes podero lhe proporcionar asexperincias fora do corpo.

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    O HOMEM METAFSICO

    Matria energia em estado condensado e energia matria em estado radiante.Deste postulado podemos deduzir o universo em suas inumerveis formas, domacrocosmo ao microcosmo, como variaes do estado vibracional da matria. O

    homem (microcosmo) no ser diferente. Tal qual as ondas sonoras, luminosas edemais ondas ultra-sensveis (energias variando em seu estado de radiao), o homemtambm formado de diferentes categorias de energias, cada qual ocupando umadeterminada gama que o alimenta e serve de meio de expresso. Assim sendo, osalimentos slidos pertencem matria cuja gama vibracional densa e serve parapreservar o corpo fsico e suas funes biolgicas. Todavia, existem outros alimentosenergticos to ou at mais importantes que os tradicionalmente conhecidos,logicamente servindo para nutrir outros corpos conforme o grau vibracionalcorrespondente.

    Logo, as emoes e os pensamentos tambm so matria, s que radiantes, cujafuno alimentar, como falamos, outros corpos: o emocional e o mental. O corpo

    emocional (corpo astral) e o corpo mental no possuem o designativo corpo por acaso.Eles realmente tm a forma de nossa parte fsica, variando em perfeio dependendodo nvel evolutivo de cada um, e podem ser usados como veculos para deslocarmosnossa conscincia desperta, tal como fazemos quando esta conscincia est sendotransportada pelo corpo fsico, tendo o crebro como instrumento de manifestaoneste mundo de trs dimenses.

    Quando falamos em experincias fora do corpo estamos a nos referir possibilidadede projeo da conscincia atravs desses dois veculos, o emocional e o mental. Almdesses dois existem outros veculos altamente refinados chamados de Causal, Bdicoe tmico, impossveis de serem acessados pelas pessoas comuns.

    Se colocarmos numa linguagem mais simples, podemos afirmar, ainda que de formagrosseira estarem todos esses corpos dentro da conhecida separao do homem emcorpo (parte fsica), Alma (emocional e mental) e Esprito (Causal, Bdico e tmico).

    No podemos deixar de citar a existncia do que muitos chamam de corpo vital, etricoou energtico. Na verdade no propriamente um corpo, pois permeia a matria fsica,conduzindo as energias mais bsicas para alimentar a vida orgnica e vegetativa,usando para isso cerca de 72.000 canais energticos (etricos) chamados de nadis.Hoje em dia, o que muitos chamam de AURA no passa da parte visvel do corpoetreo.

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    AS DIMENSES DA NATUREZA

    Cada veculo de manifestao da conscincia est vinculado a urna diferentedimenso. Como sabemos, a cincia cada vez mais admite a existncia de universosparalelos presentes em todos os lugares ao mesmo tempo, ocupando espaos em

    mundos diferentes, sem interferncia aparente sobre o homem. Por exemplo: voc queagora est lendo esta frase est situado num determinado lugar (no importa qual),num determinado momento de tempo (no importa quando), onde existem,simultaneamente, diversas camadas de energia se interpenetrando. Essas energiasso as diferentes dimenses da natureza, os diferentes planos existentes, aos quaissomente podemos ter acesso (por enquanto) atravs de percepes ultra-sensoriais edesdobramentos da conscincia nos respectivos planos. No ambiente em que voc seencontra, mesmo que no possa ver, h uma infinidade de ondas energticasdiferentes (ondas de televiso, de rdio, raios csmicos, etc.), ou seja, podemos traarparalelos com as diferentes dimenses, elas esto l (ou aqui), espera de seremsintonizadas e captadas, e o que melhor, o receptor voc, basta ajustar-seadequadamente.

    O mesmo principio serve para os corpos sutis do homem: esto aqui e agora, s noos captamos com clareza devido a nossa pobreza de percepes. Somos capazesapenas de perceber aquilo que nos oferecem nossos sentidos, muitas vezesdegenerados. As percepes j entram no campo da metafsica, e neste campo queestamos interessados.

    Dessa forma, habitamos com nossa parte fsica o mundo das trs dimenses, o pianofsico. Ao mesmo tempo coexistem em ns, apenas recebendo as percepes maisgrosseiras, o corpo emocional numa dimenso superior e o corpo mental numa outraainda mais refinada. Lembramos que a palavra superior refere-se dimenso cujavibrao mais sutil que outra, no querendo dizer com isso que uma est sobre aoutra, como camadas de terra ou areia. Todas esto presentes aqui e agora.

    O processo de projetar-se conscientemente para fora do corpo nos coloca diretamenteem contato com as diferentes dimenses, ou seja, se nos projetamos com o corpoemocional estaremos tendo acesso quarta dimenso; com o corpo mental teremosacesso quinta dimenso.

    A projeo com cada corpo depender do desenvolvimento do estudante, por isso mais comum a projeo com o corpo emocional e, partindo do domnio deste,poderemos acessar a projeo com o corpo mais sutil e mais difcil, o mental.

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    VECULOS DE DESDOBRAMENTO ASTRAL

    Cada corpo um veculo para a manifestao da conscincia. Os corpos, nos planoscorrespondentes, possuem forma idntica ao corpo fsico. Entretanto, essas formaspodem variar muito, desaparecendo inclusive a aparncia semelhante ao fsico, para

    dar lugar a uma luz opaca e sem vida nos casos de pessoas de baixa evoluoespiritual, ou formas brilhantes e bastantes luminosos nos casos de pessoas evoludasinteriormente.

    Por serem exatamente aquilo que temos cultivado para ns em vida, esses corposrefletem o estado interior de cada ser humano. As pessoas acostumadas a sealimentarem de emoes inferiores e pensamentos distorcidos, dificilmente terocorpos suficientemente capazes de servir de veculo para a conscincia, pois estes jesto deveras desvirtuados e no serviro para tal fim. Assim fcil de entender oporqu da dificuldade existente em conseguir a projeo para fora do corpo.

    Cada veculo absorve energias afins a sua gama de variao: o emocional se

    alimenta de emoes e o mental de pensamentos. Logo, o cultivo das emoes epensamentos superiores ser de fundamental importncia para o xito da projeo. Aspessoas simples do campo, as pessoas que levam uma vida contemplativa ou queainda no foram intoxicadas pelas impresses deturpadas pelos meios decomunicao e pelos preconceitos sociais e morais, geralmente tm maior facilidadeem projetar-se, pois suas emoes e pensamentos mantm-se puros e espontneos.

    Aqui chamamos a ateno do estudante realmente interessado. H necessidade deaprofundamento em todos os setores necessrios para o crescimento espiritual,diramos melhor, h necessidade de uma verdadeira regenerao nas formas depensar, sentir e agir. Como falamos no inicio, se no houver um desenvolvimentoholstico do ser, to logo comece seu aprendizado voc ficar estagnado pelosprimeiros obstculos a serem encontrados. Quando falamos em regenerao, falamosem autoconhecimento, somente isto basta para que as portas em sua jornada sejamabertas.

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    PORTAS DIMENSIONAIS

    Os chakras so as verdadeiras portas dimensionais que podem nos conduzir a outrosuniversos. Esses centros ou vrtices de energias quando estimulados ou desenvolvidosem alto grau, alteram toda vibrao atmica do corpo, projetando nossa conscincia

    desperta atravs de outros veculos mais sutis. Por isso podemos afirmar que as portaspara outras dimenses se abrem, onde quer que estejamos.

    Mesmo que no possamos nos projetar para o outro lado por algum motivo, fazendouso das faculdades extrafisicas podemos ver, ouvir e sentir coisas que esto alm denossos cinco sentidos.

    Os chakras so em nmero de sete e esto distribudos ao longo da espinha dorsal.Esto baseadas sobre rgos muito importantes, quase todas glndulas endcrinas(secrees interna) do organismo: o chakra superior, situado no topo da cabea, temseu fundamento na glndula pineal ou epfase; o frontal fica no entrecenho sobre aglndula pituitria ou hipfise; o da garganta est ligado s glndulas tireide e

    paratireides; o do corao no fica exatamente sobre uma glndula, mas tem seufundamento no corao e na timo; o chakra do plexo solar (umbigo) est vinculado aofgado e ao bao principalmente; o chakra prosttico fica na prstata no homem e notero na mulher; por ltimo o chakra fundamental baseado nas glndulas sexuais(testculos e ovrios).Nesses estudos precisaremos trabalhar com os chakras atravs de prticas especiais,principalmente com alguns deles, como veremos na parte prtica do Curso.

    importante citar que os chakras to comumente conhecidos na literatura esotricaesto relacionados somente ao corpo etrico ou energtico. No entanto, cada corpo ouveculo superior possui seus chakras correspondentes. Se ainda formos mais longepodemos afirmar ser cada tomo ou molcula de nosso corpo um pequenino chakra ouvrtice de energia.

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    CORDO DE PRATA OU ANTAKARANA

    Quando h a projeo para fora do corpo denso em outra dimenso, continua existindoum elo entre a conscincia projetada num corpo mais sutil e seu veculo fsico. Esse elo conhecido corno cordo de prata ou cordo de ouro.

    Como estamos abordando a projeo em dois veculos diferentes, geralmente usa-se onome cordo de pratapara o primeiro (emocional) e cordo de ouropara o segundo(mental).

    Este fio de vida somente ser rompido no momento da morte, e isso nunca ocorrerdevido projeo. Ao mesmo tempo, este elo serve de proteo ao corpo fsicoabandonado momentaneamente, para no ocorrer o que muitas pessoas acreditam serpossvel: a tomada do corpo fsico por outras entidades quando no estamos de possedele.

    Cada cordo est ligado ao seu corpo pelo chakra correspondente, isto , saindo do

    corpo denso temos o cordo de prata pelo plexo solar e o cordo de ouro pelo toposuperior da cabea, ambos conectados parte de trs da cabea nos veculos maissutis.

    Na verdade cada cordo parte integrante do prprio veculo, desprendendo-se esendo alongado no momento da projeo. Quando do retorno dos corpos eles soreabsorvidos normalmente.

    No to comum tomarmos contato com esses cordes e, inclusive, possvel nosprojetarmos durante anos sem ao menos v-los, j que nas experincias fora do corporaramente iremos nos preocupar com eles. Eles esto l e cumprem sua finalidade,isso o que importa: conduzem do corpo fisico-etrico parte da energia necessriapara ficarmos acordados do outro lado, e trazem, das dimenses onde a conscinciase encontra desdobrada, as energias mais sutis e espirituais para engrandecer esublimar o veiculo mais denso.

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    OS SONHOS

    Devemos dar nfase ao estudo dos sonhos. Muitas linhas psicolgicas baseadas nasidias de seus precursores, principalmente direcionados pelos estudos de um dosmaiores psiclogos modernos (C.G. Jung), j fazem uso constante da anlise dos

    sonhos. Sem excees, todas as religies do mundo, sejam elas primitivas ou no,sempre foram enfticas ao afirmarem que o sonho reintegra o homem (micro) aoCosmos (macro).

    Tal qual somos hoje, o sonho nos proporciona um mergulho s memrias ancestrais earquetpicas que cada homem, povo, raa ou humanidade traz dentro de si. O sonhonos leva ao inconsciente, e no inconsciente que encontraremos as respostas parasolucionarmos os grandes problemas e obstculos que ns mesmos, via de regrainconscientemente, criamos.

    Se no somos melhores do que somos hoje, se no somos felizes, se noconseguimos materializar nossos planos devido a nossas prprias fraquezas ou,

    aparentemente, devido s fraquezas e obstculos do mundo e das pessoas que noscercam, porque no conhecemos nossos potenciais psquicos mais profundos; porque a origem de nossas ansiedades, traumas e bloqueios ficou perdida no passadoimemorial, seja na infncia inconsciente ou seja num passado mais distante ainda quese perde na esteira do tempo...

    Por isso devemos, num primeiro passo, mergulhar em ns mesmos atravs dossonhos. Posteriormente, as experincias conscientes fora do corpo nos proporcionaromeios mais eficazes e profundos, algo palpvel para expandirmos aquilo que demosinicio atravs de nossos sonhos.

    No h uma s pessoa que no sonhe toda noite; alis, comum termos vrios sonhosdurante o perodo de sono. O problema no nos lembrarmos deles, e isso ocorre porfalta de preparo e exerccio ou, o que pior, por falta de interesse. No passado foramconstrudos grandes e belos templos para onde os reis e sacerdotes, governantes dosmaiores imprios da humanidade, dirigia-se a fim de sonharem e, atravs de seussonhos, liderarem povos e naes para as conquistas sociais e polticas que osaguardavam. Esperavam eles as indicaes que sempre lhes vinham atravs dossonhos, haja vista a ponte que os ligava divindade. O homem se embruteceu e sematerializou, perdeu-se nas maravilhas da tecnologia e comeou a procurar fora de sias respostas para seu sofrimento. Assim afastou-se de Deus. Logo, hora derecultivarmos a semente original da humanidade. Sem perdermos a viso do futuro,podemos reconquistar a sabedoria do passado.

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    OS TIPOS DE SONHOS

    Desde o momento que nos deitamos para dormir, at levantarmos para o novo dia, osono se passa em diversas fases. Primeiramente passamos pelo estado de transioda viglia para o sono leve; logo aps entramos no sono profundo que pode ser

    interrompido algumas vezes; por ltimo passamos do estado de sono profundo para osono leve e entramos novamente no estado de viglia.

    O sonho, genericamente falando, no passa de projeo para fora do corpo denso,onde nossa conscincia usa os veculos ou corpos num profundo sono hipntico.Logicamente existem outros tipos de sonhos variando at mesmo conforme o estgiodo sono indicado linhas atrs, Vamos dividi-los em 03 (trs):

    1. O sonho de nmero 1 o sonho leve. No houve o desdobramento da conscinciapropriamente dito. O veculo astral ainda est em coincidncia com o veculo fsico.Este tipo caracteriza o estgio viglia-sono, sono leve e sono-viglia.

    Ainda que no seja projeo, este estado deveras importante, pois o limiar ou aporta entre os mundos. Ora vemos imagens existentes do outro lado, ora percebemosas nossas projees mentais provenientes dos reflexos passados. Aprender a distinguiressas imagens ser de muita utilidade, j que, como nos sonhos, nelas encontraremosvaliosos subsdios simblicos.

    2. No segundo caso o sonho caracterstico da projeo inconsciente, ou seja,estando fora do corpo o projetor se perde nas imagens externalizadas pela sua prpriamente, ou as confunde completamente com os locais e seres existentes na dimensoonde se encontra. O homem j entrou no estgio de sono profundo e no sabe o queocorre, bem como das possibilidades inerentes a si mesmo.

    A maioria da humanidade experimenta diariamente esse estado de inconscincia.Pode-se tirar grande proveito das coisas que se passam. O passado, o presente e ofuturo se unem completamente. Muitas mensagens nos so passadas. Se soubermosdecodificar a linguagem simblica contida nessas mensagens e imagens, teremosgrande material de estudo e uma tima oportunidade de comear a compreendermelhor nossa prpria vida.

    3. O ltimo tipo de sonho ainda mais profundo que o segundo e tambm est ligadoao mesmo estgio de sono anterior. Nesses casos a pessoa comea a se fazerconsciente de si mesma. Faz perguntas como essas: Onde estou? O que estacontecendo? Ser isto realidade ou fantasia? Ser que estou sonhando?

    Quando entramos nesse estgio estamos a um passo de despertarmos nossaconscincia numa dimenso superior. Muitos segredos nos podem ser reveladosnessas condies, por isso devemos estar atentos aos acontecimentos ocorridosdurante essa experincia. E difcil, mas no raro, encontrarmos pessoas que vivemesta situao.

    Os sonhos, em verdade, so como vlvulas de escape para nossa personalidade.Durante o dia vivemos muitas situaes onde nosso desejo animal (depositado nas

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    regies inferiores do inconsciente) se v aflorado. As mscaras que formam apersonalidade impedem que eles dominem completamente nossos pensamentos enossa parte motora. E, quando isso no ocorre, aparecem os casos de homicdio,estupro, etc. Todavia, ao dormirmos, nossas mscaras caem completamente epassamos a ser conduzidos pelo inconsciente. Somos projetados em outras dimensese ali externalizamos e revivemos o produto mrbido de nossos desejos, j que nessas

    regies a lei e a moral humana no imperam, e sim a verdadeira lei espiritual se fazpresente.

    Por conseguinte, acabamos por nos ver cometendo os atos mais absurdos, aquelesque acreditvamos (ou no queramos aceitar) sermos incapazes de fazer. Por isso ossonhos nos mostraro o que realmente somos, sem mscaras, mentiras e iluses.Logo, aquelas pessoas que juram fidelidade ao seu cnjuge, se vem adulterandoconstantemente. Aquelas que se dizem passivas e amorosas, se vem matando eodiando como nunca imaginaram ou aceitaram.

    Recomendamos aos estudantes o hbito de anotarem diariamente seus sonhos.Primeiramente isso forar o trabalho com a memria onrica um tanto enferrujada.

    Posteriormente, o aluno ter, depois de certo tempo, vasto material de auto-estudo.

    Para lembrarmos dos sonhos com mais facilidade existem algumas dicas importantes,as quais servem tambm para o desdobramento consciente propriamente dito:

    a) Nunca devemos dormir de estmago cheio. A ltima refeio deve ser feita com 3horas de antecedncia. A fome antes de dormir tambm deve ser evitada, e se for esteo caso, devemos ingerir alimentao bem leve.

    b)Tanto o frio como o calor so prejudiciais. A temperatura deve estar agradvel. Oambiente limpo e arejado. Faa um relaxamento antes de dormir, nada deve apert-loou incomod-lo.

    c) Devemos despertar lentamente e nunca bruscamente. Ao se acordar importantemantermos total imobilidade e permanecermos de olhos fechados. Relembraremostodos os sonhos possveis, recriando-os mentalmente at fixa-los. Levantaremos deforma lenta e escreveremos tudo que nos lembrarmos. No deixe nada para depois,voc pode esquec-los.

    d) Se o problema a falta de memria onrica, recomendamos, alm das seqnciasa, b e principalmente c", o mantra RAOM - GAOM? que feito da seguinte maneira:RRRRAAAA0000MMMM GGGGAAAA0000MMMM mentalmente junto com o exerccioc. Um desjejum com frutas cidas e amndoas modas misturadas com mel de abelha

    possui propriedades que facilitam a lembrana dos sonhos.

    AS LINGUAGENS E FORMAS DE SE TRANSMITIR E RECEBER O ENSINAMENTO

    Existem, a saber, trs linguagens ou formas diferentes para transmitir e receberconhecimentos.

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    A primeira delas a linguagem comumente usada em nosso mundo regido pelosprincpios Newtonianos ou mecnicos, ou seja, a didtica.

    Atravs da didtica trocamos experincias e levamos informaes atravs dos meiosde comunicaes para todo globo. A didtica o meio racional e lgico expresso pelalinearidade da mente humana para passar todos os tipos de conhecimentos bsicos.

    Para isso, acaba por abranger diversos setores de nossa sociedade e aplicada desdeos ensinos da pr-escola ao cursos mais avanados de ps-graduao nasuniversidades ou centros acadmicos superiores.

    A segunda linguagem o Simbolismo Universal, presente em toda natureza, atuandonas dimenses mais elevadas e nas mais densas. Tem, inclusive, vias de manifestaodentro do prprio homem. Isto quer dizer que o simbolismo no somente serve deinstrumento para descobrir os mistrios mais ocultos da natureza, como tambm nosguiar seguramente atravs da psique coletiva e individual.

    Ainda que os meios de comunicao tambm faam uso da segunda linguagem, nemde longe se aproximam do verdadeiro significado da mesma, sendo ainda quase que

    invariavelmente distorcida em seu principio e contedo. Obviamente a mente humanadesconhece e incapaz de compreender os valores superiores da linguagem dossmbolos, j que estes pertencem conscincia e visam ter acesso Alma de cadahomem. Logo, o simbolismo, tal qual conhecemos hoje em sua parte externa, foideturpado para atingir e alienar os sentidos e desejos facilmente manifestados pelafraqueza humana.

    O Simbolismo tambm expresso atravs da Dialtica Superior ou, como diziam osantigos sbios pitagricos, atravs de Matemtica e da Msica contidas nas EsferasAscendentes.

    A terceira e ltima linguagem chamada de lnicitica.

    Se a humanidade no sentido geral j desconhece inteiramente a segunda linguagem,ser muito raro encontrarmos homens despertos cuja altivez espiritual elevou suasconscincias at esta terceira e mais sublime forma de passar e adquirirconhecimentos superiores. Esta est reservada aos grandes Mestres e Avataras.

    O SIMBOLISMO DOS SONHOS

    A linguagem simblica deve ser estuda e compreendida pelas pessoas que realmentevisam a sabedoria do ser. Mais especificamente, deveras importante para os

    projetores iniciantes e avanados conhecerem profundamente a linguagem dossmbolos, pois ser a atravs dela que podero subtrair maior nmero de informaesnas experincias e chegar a compreender os grandes mistrios inacessveis razo e palavra.

    No verdadeiro esoterismo impossvel abordar os mais delicados e profundos estudosligados conscincia e ao despertar do homem sem tal conhecimento.

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    Em conformidade com o principio da sicronicidade descrito por Jung, e da interaomtua entre todas as coisas, onde as partes se interagem com o todo e no podehaver perfeita compreenso das partes nem do todo sem a viso holstica e abrangentedas complementaes, o homem se relaciona da mesma forma com o Universo e coma natureza. Em outras palavras, no se compreende o homem se no se compreendea natureza e seus smbolos; no se compreende o universo se no o interagimos com

    a prpria natureza e com o homem.

    Nos estudos sobre os sonhos e tambm nas projees fora do corpo, bem como emgrande parte das experincias extrasensoriais, sejam elas quais forem,necessariamente entraremos em contato com a linguagem simblica.

    Na medida em que nos aprofundamos na interpretao correta, percebemos aexistncia de diferentes graus de compreenso sobre o mesmo simbolismo. Isto querdizer que cada homem compreende e interpreta um determinado smbolo de acordocom seu prprio nvel de ser (espiritualidade). Por isso Jesus, o Cristo, difundiu seuensinamento atravs de parbolas. Das mesmas palavras havia (e h) diversasinterpretaes: ao sbio as palavras traduzem sabedoria; ao homem grosseiro as

    palavras lhe parecem simples comparaes; sendo que as crianas entendem comobrincadeiras ou belas histrias.

    Para se chegar compreenso do Simbolismo Universal necessrio, num primeiroestgio, estudar profundamente as doutrinas que so os instrumentos para aveiculao dos smbolos. Assim possvel recebermos ctedras maravilhosas einimaginveis onde s vamos figuras geomtricas, letras e nmeros aparentementesem importncia. Logo, no possvel compreender a Astrologia sem o estudo daAlquimia e da Magia. No se admite cabalistas que no conheam profundamente osArcanos do Tar e a interao destes tambm com a Astrologia. Tambm torna-sedifcil e at mesmo inaceitvel falarmos profundamente em experincias fora do corposem abordarmos as doutrinas citadas, pois so justamente esses entendimentos quenos possibilitam a compreenso em escalas superiores daquilo que vivemos fora docorpo fsico.

    Num caso mais preciso, ligado principalmente aos sonhos e s projees conscientes, preponderante, em determinado momento do desenvolvimento, perceber a profundaligao entre os sonhos e as projees com nossos processos psicolgicosinconscientes. Somente dai podero surgir ento as projees interiores, ondeentraremos em contato com os deuses atmicos e siderais presentes no micro-universo que somos ns. Esta intraprojeo ser descrita em capitulo parte.

    A INTERPRETAO DAS EXPERINCIASNa Idade Mdia os textos alqumicos sempre estavam a se referir ao Mercrio dosSbios e Pedra Filosofal. Ser que estavam eles querendo falar de objetos emateriais fsicos? Obviamente que no.

    Esses exemplos e muitos outros esto espalhados por toda nossa civilizao. Nasexperincias fora do corpo e tambm nos sonhos constantemente entraremos emcontato com a simbologia. O problema como interpreta-la

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    Antes de tudo, para a correta interpretao de nossas vivncias, necessriocomearmos a desabrochar uma intuio aguada. Muitas vezes compreendemos oque est ocorrendo pelo simples sentir. No h palavras, no h pensamentos e nemh emoes. Voc simplesmente sabe, como se alguma coisa tivesse nascido do maisprofundo e enigmtico vazio. A mente e as emoes s compartilharo mais tarde

    dessa descoberta.

    Isto pode acontecer em qualquer lugar, a qualquer momento, no mundo fsico e maisainda quando fora dele.

    Para desabrochar a intuio fazem-se necessrios a auto-ateno constante e umaseqncia de prticas esotricas para o despertar dos chakras (assuntos abordadosem tpicos posteriores).

    A Lei das analogias dos contrrios, dos acontecimentos paralelos e das comparaester validade de acordo com cada pessoa. E assim vem a importncia do estudantetornar-se seu prprio instrutor, familiarizando-se com os smbolos e relaes existentes

    consigo mesmo.

    As imagens e os smbolos religiosos ligados cultura individual, bem como tudo quelhe foi passado na infncia pelos pais e pela sociedade, so fundamentais. Asexperincias tambm estaro ligadas s crenas espirituais ou at mesmo sdescrenas e ao ceticismo. Cada um ter como smbolo para sua compreenso aquiloque vem no plantando e colhendo durante a vida.

    Quem nada plantou nada pode colher.

    Logo, o estudante dever, algumas vezes, compreender um smbolo pelo que ele lhetraz de recordaes. E este smbolo poder vir na figura de um animal, de um homem,de um objeto ou de uma ocorrncia passada.

    Em outras ocasies ser necessrio buscar na Simbologia Universal a resposta para osonho ou experincia consciente fora do corpo. Nos casos dos nmeros e figurasmatemticas, bem sabemos a relao entre o divino e o humano atravs deles, poiscomo j dizia Euclides, Deus geometriza.

    Como a interpretao dos nmeros est ligada diretamente Caballa e aos Arcanos doTar, colocaremos resumidamente a seguir o simbolismo numrico:

    1. Espada, vontade, poder...

    2. Cincia oculta; favorvel...

    3. Produo material e espiritual...

    4. Mando, progresso, xito e misericrdia.

    5. Carma, Marte, guerra...

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    6. Vitria, boa sorte...

    7. Guerras, lutas, expiao, amarguras, dor, porm finalmente o triunfo.

    8. Sofrimentos, provas, dor...

    9. Solido, sofrimentos...

    10. Bons negcios, mudanas...

    11. A Lei favorece. Que no haja temor! ... Marte.

    12. Provas e dor. O amor e o sexo (Alquimia) tiram-nos da dor.

    13. Transformaes. Indica mudana total.

    14. Longa vida, estabilidade, sem mudanas.

    15. Fracasso amoroso. Anuncia perigos.

    16. Castigo, queda terrvel. Evite-se esta data.

    17. Significa esperana e espera.

    18. Os inimigos ocultos surgem em qualquer momento. Enfermidades, no fazernegcios...

    19. xitos, boa sorte, A Pedra Filosofal...

    20. Mudanas favorveis. Aproveite-as para acabar com suas debilidades.

    21. Desmoralizao total para o mal. Anttese, inimigos.

    22. Triunfo. Tudo sai bem. Poder, fora, boa sorte...

    A partir do nmero 23 (inclusive) somam-se os algarismos para que possamosencontrar a simbologia dentro dos 22 Arcanos Maiores do Tar.

    A seguir colocamos algumas interpretaes onricas ligadas ao smbolos que podemmuito bem ser vividas em experincias fora do corpo (sonho ou projeo). Todavia, nodevemos traduzi-las ao p da letra, mesmo porque h que se ter afinidade com o

    mundo contido nesses smbolos. Mesmo assim, fcil observarmos idias valorosasimplcitas em cada interpretao. A intuio pode e deve sempre falar mais alto do quequalquer informao proveniente do exterior.

    Estes smbolos sero melhor interpretados pelas pessoas que tomam conhecimento dalinguagem universal do Gnosticismo.

    Aborto: Graves decepes. Ver um aborto: enfermidade sria.

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    Afogado: Ver um afogado: herana, avano hierrquico no trabalho seja interior ouexterior.

    gua que sai da pedra: Energia sexual.

    guia: Representa o Esprito. O avano espiritual indicado pela altura em que voa a

    guia. Vo rpido: xito na vida. Vo lento: estancado na senda. guia retida: fracasso,resultados nulos.

    rvore partida: Algum vai ser atingido, mas poder depois se recuperar.

    rvore arrancada: Algum (ns mesmos) vai ser atingido e sem possibilidade derecuperao.

    Banho em gua suja: Enfermidades, doenas, dor, tragdia. Deve-se ter muito cuidado.

    Banho em guas puras: Sade, harmonia, tudo favorece.

    Banho em piscina: (Ver gua).

    Barco, canoa: Necessidade de trabalhar na Alquimia.

    Beijo: Benefcios e satisfaes. Beijar a um morto conhecido: muitos anos de vida. Osonhador beijado na testa: matrimnio, se for solteiro; felicidade, se for casado. Osonhador beijado na boca: imprudncia no amor.

    Bicicleta: Equilbrio espiritual, tolerncia.

    Burro: A mente.

    Cachorro que ataca: Ataque de um amigo; se morde, haver danos.

    Cachorro manso: Amizade sincera, amigos que ajudaro a sair de dificuldades.

    Carro: Observar como se dirige; de modo anlogo dirigimos nosso corpo fsico.

    Carruagem: Tambm significa o corpo fsico.

    Casa: O nosso corpo fsico ou a nossa condio interior.

    Casamento: Se duas pessoas se vem casando e vestidas de noivos sinal de

    desencarnao.Castelo: Vitrias e conquistas espirituais em vidas anteriores.

    Cavalo: Corpo fsico, tambm significa luxria. Queda do cavalo significa abandonodo caminho de evoluo espiritual.

    Cavalo desdentado: M espiritualidade; o ntimo no pode governar o corpo fsico.Chacal ou lobo: Justia, Lei Divina. Se ataca, a Lei est contra ou h karma para pagar.

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    Chapu: Viagem e se deve partir.

    Chuva: Lgrimas, sofrimento.

    Cordeiro, ovelha. Smbolo do Cristo.

    Cores:

    Amarelo: avano, conhecimento, progresso.

    Azul: amor, satisfao, sade.

    Branco: pureza.

    Cinza: temor, angstia, medo.

    Escarlate: tragdias, violncia, ira.

    Laranja: criatividade, iniciativa.

    Negra: negativo, diablico, hostil

    Preto: solenidade, seriedade, negativo, fracassos..

    Rosa: bons sentimentos.

    Verde: penetrao, esperana, segredos desvelados.

    Vermelho: fora, algumas vezes paixo.

    Corpo enredado: Calnias, difamaes, fofocas.

    Coruja: Foras negativas, magos negros, ataques de tenebrosos.

    Criana: Nossa parte espiritual e conscincia.

    Cruz: Transmutao.

    Datas: Devem ser anotadas e interpretadas conforme a Cabala. Anunciam

    acontecimentos importantes. Ver tambm nmeros.

    Defecar: Eliminar defeitos.

    Dente: Os dentes superiores referem-se famlia. Os dentes inferiores referem-seaos amigos. Dentes sadios riquezas, poder, sade e importncia em aumento. Dentessujos: vergonha na famlia Dentes cariados: morte de um parente. Dente novo:nascimento. Dentes que caem: enfermidade ou morte~ tragdia espiritual.

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    Escada: Caminho inicitico (espiritual), deve-se seguir.

    Escorpio: Larvas astrais que precisam ser eliminadas.

    Escova: H necessidade de se limpar psicologicamente.

    Espinho: Vontade superior, sofrimento voluntrio.

    Estar na beira de um abismo: Pode-se cair espiritualmente.

    Estar na cadeia: Karma a pagar.

    Exrcito: Se contra, a Lei em ao; se a favor, tudo ajuda.

    Flores: Atributos da Alma, qualidades, virtudes.

    Fogo: Paixo, trevas, dio, falta de calma. Renovao.

    Gato que ataca: Traio de pessoas queridas (familiares).

    Insetos: Larvas astrais, h necessidade de limpeza.

    Jardim: Felicidade espiritual.

    Ltego (chicote): Representa a vontade.

    Livro: Quando se recebe um livro de um Mestre, sinal de que nada se sabe nosmundos internos, ignorncia espiritual. Necessidade de aprender, estudar.

    Leo que ataca: Justia, Lei em ao, karma. Se o leo manso, a Lei est a favor.

    Machado: Destruio.

    Mar tormentoso: No h domnio sobre as paixes.

    Mar manso: Castidade, pureza, perfeito domnio sobre paixes sexuais.

    Montanhas: A meta espiritual, o caminho, o plano astral.

    Morte de um filho: Provas.

    Mula: Involuo, est se indo muito mal espiritualmente.

    Nuvens: Mente opaca, fechada, presa a idias fixas e dogmas.

    Ouro: Resultados espirituais acumulados.

    Ovos: Smbolo da vida e de nascimentos (espirituais).

    Pavo: Orgulho, soberba.

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    Pedras: Contradies. s vezes necessidade de melhoria interna.

    Peixes (pesca): Peixes mortos: doena, problemas; Peixes vivos: vitalidade.

    Pomba, pombinha: Pureza, castidade, smbolo do Esprito Santo.

    Relgio: O tempo; chegado o momento.

    Sapatos: Viagens. Um s sapato, o caminho espiritual no est bem.

    Semente: Nascimentos.

    Sonhar que est morto: Morte do EGO, aniquilao budista.

    Serpente que ataca: Mulher que nos seduzir (ou vice-versa), perda de energia,traio.

    Serpente mansa: Domnio sobre paixes sexuais, foras acumuladas, favorabilidade.

    Tartaruga: Lentido, preguia, atraso, etc.

    Tempestade: Destruio.

    Tigres: Traio.

    Tigres trabalhando: Mestres trabalhando a favor do estudante.

    Tocha: Fogo sexual transmutado em energia.

    Torre: Ver uma torre forte e slida diante de uma tormenta: sair vitorioso de uma duraprova. Torre rachada ou destruda: catstrofe, desgraa.

    Touro: Inimigos. s vezes representa a ira; outras vezes pacincia e trabalho. Tudodoce: Amarguras.

    Vaca: Smbolo da natureza e da Me Divina. Ver-se morto: Mudana favorvel, mortede um defeito, renascimento.

    Ver-se nu: Amargura, dor, tragdias. Ver-se em trajes ntimos tem o mesmo significado.

    Vestido de trapos: Espiritualmente muito mal.Voar: Indica certo tipo de conscincia desperta. Se interpreta o que se v e o que sesente quando se est voando. Geralmente um bom sintoma. Avano espiritual.

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    POR QUE NO TEMOS CONSCIENCIA DESPERTA DURANTE O SONO?

    Por que no temos experincias fora do corpo conscientemente? Existem muitosmotivos, mas os principais ns podemos relacion-los para que voc, dentro de seuaprendizado, possa super-los:

    a) O primeiro deles e o mais importante o fato de sermos extremamente mecnicos.No temos conscincia de ns mesmos durante o transcorrer normal dos dias. Quandoacordamos ligamos o piloto automtico e passamos a nos conduzir como mquinas,robs na forma de agir, sentir e pensar.

    Quantas vezes durante o dia paramos para nos auto-recordarmos? Somoscompletamente condicionados pelos fatores externos, e isso ocorre em todos ossentidos, ou seja, no somos nunca ns mesmos, apesar de acreditarmossinceramente no contrrio. Podemos dizer, sem errar, algo que pode nos parecerabsurdo, mas voc ver que analisando cuidadosamente realmente verdade: no sdormimos noite, dormimos da mesma forma durante o dia. No colocamos ateno

    em quase nada que fazemos; nossa mente perdeu a capacidade de concentrar-se;nossos pensamentos so dispersivos e pulam de segundo a segundo mudando seufoco de ateno; nossas emoes oscilam constantemente de acordo com as atitudesdas pessoas e da situao em que estamos. Poderamos citar dezenas de exemplospara ilustrar o que estamos afirmando, mas acreditamos ser bastante o j acimacolocado.

    Muito bem, mas o que tem a ver isso com projeo inconsciente?!

    Os sonhos so os reflexos daquilo que acontece durante o dia, s que nas dimensessuperiores no h limite de tempo e de espao, como veremos mais adiante, e por issomesmo tudo que fizemos no transcorrer do dia, seja ontem, na semana passada ou noano passado, volta a se repetir como antes, mecanicamente.

    H, porm, uma profunda e significativa diferena: no mundo fsico, devido densidadeda matria, nossas emoes e pensamentos giram em torno de ns mesmos. Ficamosabstrados, perdidos em nossas iluses, agindo, como dissemos, como autmatoscondicionados pelo meio. Estamos perdidos em pensamentos ou ocupados comnossas emoes e, num instante, acontece algo (algum chama nosso nome, porexemplo) e nos tira de nossos devaneios e fantasias para, daqui a alguns segundos ouminutos, voltarmos a outras elucubraes at que a histria volte a se repetir.

    Nos mundos superiores o processo diferente: quando comeamos nossas

    elucubraes e devaneios, a substncia astral ou mental, por ser de extrema sutileza,toma forma e se materializa. Na verdade cristaliza nossos pensamentos e emoes,independente de que tipo sejam , e ficamos presos nas imagens externalizadas,gerando, por sua vez, outras imagens sobre as anteriores, criando assim umaverdadeira bola de neve que somente acaba quando acordamos. Ningum nos tirardas iluses criadas por ns mesmos, como ocorre no plano fsico. Ficaremos presosdentro de nosso mecanismo emocional e mental. No viveremos o real, aquilo que lexiste, e sim a iluso formada por ns ou por entidades que l habitam.

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    b) O segundo grande problema a capacidade de fabricao de energia psquica e aconservao da mesma. A energia psquica a que nos mantm despertos nas outrasdimenses, o somatrio de todas as energias produzidas pelo correto funcionamentodos chakras, bem como as captadas durante o transcorrer normal do dia.

    Por que estamos sempre esgotados ao final de um simples dia de trabalho?

    Aqui precisamos falar novamente sobre a mecanicidade e a falta de conscincia emque vivemos. As energias produzidas pelo metabolismo atravs da ingesto dealimentos fsicos, no suficiente para nos manter conscientes fora do corpo fsico.Ainda porque nossa constante identificao emocional e mental com as coisas do dia-a-dia esgotam completamente a reserva energtica que por ventura possa existir. Daifaz-se necessrio tomarmos uma atitude mais contemplativa, onde a auto-observaoconstante ser o gerador e acumulador de energias para o desdobramento consciente.Mesmo assim, quase sempre necessrio uma srie de prticas de contedoenergtico antes de efetuarmos o desdobramento. Essas prticas visam ao acmulodas energias e podem ser respiratrias, de meditao, vocalizao de mantras paraativar os chakras necessrios e outras. Abordaremos esse assunto com maiores

    detalhes ao final deste Curso.

    Essa dificuldade (captar e manter energias) inversamente proporcional a capacidadeque podemos adquirir de permanecer constantemente atentos e despertos durante odia. Isto , quanto mais autoconscientes de nossos atos, emoes e pensamentos,menor ser a dificuldade para a aquisio e reserva de energia psquica. Somente commuito esforo e dedicao, atravs de um estudo mais abrangente de cunho holstico(integral) chegaremos a despertar para essa possibilidade.

    c) Sem dvida outro grande obstculo, talvez o primeiro deles, a preguia. Esse tipode conhecimento no pode ser comprado em lojas ou adquirido em livros. Por isso aprimeira seleo feita naturalmente atravs da falta de persistncia e dedicao decada pessoa. Sivananda, um grande mestre do Oriente, certa vez afirmou: Somenteos fortes chegam a Deus O cultivo da fora de vontade fator essencial. Sem ela melhor nem dar incio a este processo, estancaremos no primeiro obstculoencontrado, e a preguia quase sempre estar se escondendo atrs de suas diversasfacetas.

    d) Outro obstculo importante a ser vencido o medo. O medo, corno a preguia, semanifesta de vrias formas. Muitas vezes no nos apercebemos dele, mas ele est ali,arrumando desculpas e aliando-se preguia para nos afastar logo nas primeirasetapas. No h por que ter medo. Nunca estamos sozinhos onde quer que estejamos.Geralmente tememos o desconhecido e, neste campo, o que mais encontraremos o

    desconhecido.

    No devemos esquecer que o homem a morada de Deus. Por acaso voc daria aoseu filho alguma coisa que ele pudesse se machucar? Da mesma forma o Pai que estem oculto tambm no o faria, a no ser que voc j estivesse pronto para cuidar de simesmo sozinho. Mesmo assim Ele estaria atento, observando seu aprendizado.

    O medo ser vencido na medida que o combatermos e verificarmos o quanto erainfundada nossa atitude.

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    e) A ansiedade o ltimo tem de nossa pequena lista. Cabe ressaltar a existncia deoutros bloqueios, mas quase todos giram em torno dos colocados nesse tpico.

    A ansiedade gera desequilbrio emocional, fcil de observar pela taquicardia (o coraopulsa rapidamente). Se houver desequilbrio de qualquer espcie j no possvel o

    desdobramento consciente, isto porque h perda de energia e bloqueios na circulaoda mesma.

    Para se vencer a ansiedade recomendamos a prtica constante dos exercciosdescritos no final deste Curso. De acordo com o avano dentro de cada exerccio oestudante ser capaz de domin-la perfeitamente.

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    O QUE H DO OUTRO LADO?

    Na verdade so infinitas as formas de vida e os lugares existentes Impossveldescrever tudo que existe ou aquilo que voc encontrar. Tudo depender muito devoc mesmo, pois as experincias esto sempre relacionadas a cada ser humano.

    Queremos dizer que as pessoas tm acesso somente aquilo a que merecem. H quese ter crdito, caso contrrio, nada conseguiremos.

    De qualquer forma vamos enumerar algumas possibilidades, as mais comuns,possveis de serem vividas por qualquer um que se aventure a investigar a realidade daexistncia de vida alm da matria fsica.

    CAEM AS BARREIRAS DO TEMPO E DO ESPAO

    O tempo e o espao nada significam nas dimenses superiores ao plano fsico. Aindaque existam, so totalmente diferentes. Logo, 01 (um) minuto l pode equivaler a O 1(uma) hora neste plano ou vice-versa.

    Quanto mais sutil for a dimenso, menor significado tero essas duas barreiras, aoponto de chegarmos ao limiar da eternidade.

    Em conseqncia dessa quebra de conceitos tradicionais, poderemos acessar tanto aopassado como ter vislumbres do futuro, ainda que muitas vezes nem percebamos isso.

    Como dissemos, no basta querer para conseguir, h que merecer.

    Como comum ocorrer em toda natureza, os fatos sempre acontecem naturalmente,sem grandes festas ou exageros, tal qual um por do sol, belo! simples e resplendoroso.Ns, infelizmente, distorcermos os fatos c fantasiamos situaes comuns tornando-asinexistentes, e acabamos por no perceber as verdades mais profundas por estarmosimpregnados de conceitos e preconceitos irreais.

    Quando menos esperamos nos vemos em ambientes e pocas passadas, com roupasantigas, vivendo cenas as quais nunca antes presenciamos. Se no estivermosatentos, ou se mantivermos em nossa mente idias e conceitos j pr-estabelecidos,provavelmente no seremos capazes de compreender o real significado daquelemomento. Muitas vezes apenas vemos os acontecimentos, como se estivssemos janela de nossa casa observando as pessoas e os carros passarem. Como dissemos,devido nossa falta de ateno, podemos at mesmo receber ctedras completas enem nos darmos conta.

    O futuro se apresenta de mesma forma: podemos ver claramente situaes futuras ouconversar com pessoas que nos do informaes acerca dele, mas isso no quer dizerque tudo ir acontecer, pois o futuro no passa de uma srie de possibilidades quepodem ser modificadas. Tudo depender do nvel de compreenso e, principalmente,da intuio e percepo do estudante.

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    COMO O MUNDO ASTRAL?

    Existem, nos mundos superiores, cidades e templos desconhecidos a este mundo emque vivemos. Cadeias de montanhas, mares, lagos... enfim, ao que vemos neste planofsico podemos somar outros tantos lugares, onde a maioria deles no podem ser

    encontrados na terceira dimenso.

    Como existem outras dimenses alm da nossa, existiro tambm sete subdimensespara cada uma delas. Por exemplo: o plano astral, sendo mais sutil que o fsico, aindase subdivide em outros graus de matria interior a ele mesmo, sem, no entanto, sairdesse plano para passar para o acima (mental). As paisagens encontradas no mundofsico fazem parte tambm dos planos astral e mental; todavia, no existem nassubdimenses mais sutis desses dois planos. Novamente daremos um exemplo paraque fique claro esta afirmao:uma cadeira ou uma cidade, no mundo fsico, tm sua contrapartida astral e mental nasprimeiras subdivises dessas dimenses (1, 2, 3 e 4). No entanto, nas ltimassubdivises de cada dimenso (5 , 6 e 7 ) deixam de existir, somente estando

    presente suas vibraes por demais sutis.

    Por isso, voltando aos ambientes, numa projeo no plano astral, se for efetuadadentro de nossa casa e numa subdimenso inferior, poderemos encontrar tudo aquiloque h normalmente dentro dela. Algumas vezes encontraremos at mesmo objetosinexistentes ou que ainda ali estaro no futuro. Lembremos a quebra da barreira tempoe espao.

    Algumas vezes podemos tambm, numa projeo dentro de nossa prpria casa, noencontrar nada do esperado. Nos vemos em outro lugar totalmente diferente, numasituao extica ou simplesmente incomum. Nesse caso a projeo se fez numasubdimenso superior do plano astral, sem que percebssemos este fato.

    Geralmente as projees iniciais sempre se do nas primeiras subdimenses dadimenso astral. Inclusive, para ter acesso dimenso mental e mesmo ssubdimenses superiores do plano astral, necessrio muito domnio de si e do corpoastral. Alm disso, precisaremos mritos para tal.

    No to difcil o desdobramento, existem inclusive pessoas materialistas ou de ndoleinferior que o executam; entretanto essas pessoas ficaro restritas s dimenses esubdimenses inferiores do plano astral e mental, quando no ac limbo, como iremosexplicar no tpico mais adiante.

    Numa experincia fora do corpo, respeitando os requisitos necessrios poderemosvisitar cidades perdidas ou Templos de Mistrios. As maiores c verdadeiras EscolasEsotricas existem nas dimenses superiores. O que temos hoje neste mundo umplido reflexo dessas Escolas. Aprende diretamente com os Mestres, ou entrar emcontato com o Mestre Interno que cada um possui no utopia nem demagogia, aindaque muitos assim pensem.

    Deixar de teorizar sobre civilizaes antigas e sim estudar suas cidades costumes,alm de conversar com as pessoas que l viviam e ainda vivem, outra possibilidade.

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    Se uma cidade desaparece, sua contrapartida astral mental continua existindo, a noser que seja construda outra no plano fsico onde antes estivera a antiga.

    FORMAS DE VIDA

    As formas de vida so to variadas que vo desde as criaturas mais inferiores geradaspela mente humana, at os mais elevados Devas (deuses da natureza), cada qualocupando a dimenso de acordo com suas vibraes Aqueles que possuem vibraeselevadas em conseqncia da espiritualidade vivem nas dimenses mais sutis e nassubdimenses intermedirias superiores de cada plano. J as criaturas de baixaevoluo, tanto as criada pelo homem (elementares) como os invlucros grosseiros dosmortos que ainda no se desprenderam da matria, habitam as subdimensesinferiores a regio chamada de limbo.

    Como cada experincia fora do corpo estar de acordo com nosso nvel de vibrao,ou seja, nos projetaremos para a dimenso ou subdimenso que temos afinidade,poderemos estar sujeitos a entrar em contato com cada um desses seres.

    Nada acontece por acaso, e qualquer experincia direcionada para nossoaprendizado, ainda que sejam desagradveis num primeiro instante.

    Alis, no devemos nos preocupar, pois nada ou ningum poder nos fazer mal,mesmo porque raro os seres mais inferiores se preocuparem com iniciantes.

    H alguns casos espordicos onde nos veremos em situaes diferentes do normal,mas isso sempre ocorrer pr-definidamente, com finalidades muito especiais deaprendizado.

    Em outras ocasies poderemos nos assustar com os elementais (espritos danatureza), pois eles so como as crianas, esto alm do bem e do mal e s querembrincar e se divertir conosco.

    De conformidade com o abordado acima, sempre importante efetuarmos umaconstante higiene mental, principalmente antes de deitarmos para sonhar ou paratentar a projeo consciente, pois o estado psquico ou fsico que ser responsvelpela boa ou m experincia. Se, durante o dia, entrarmos em gravesdesentendimentos, tendo como fruto dessas desarmonizaes, exploses emocionaise mentais, quase certamente numa projeo consciente nos veremos emsubdimenses densas. Ainda que seja desagradvel estar em locais inferiores,presenciando o sofrimento dos habitantes dessas paragens teremos nessa experincia

    grande material de crescimento.

    Um mal-estar causado por indigesto, ou mesmo deitar-se de estmago cheio podeprovocar efeito semelhante, projetando-nos para locais mais densos.

    OS ELEMENTARES

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    Elementares so formas de vida criadas pelo homem; na maioria das vezes semintenes de faz-lo, ou seja, inconscientemente. So chamados tambm de formas-pensamento.

    Cada pensamento ou desejo ganha forma e se materializa nas dimenses esubdimenses correspondentes. Assim, um pensamento ou uma emoo sublime se

    cristaliza atravs de cores radiantes, ondas sonoras harmnicas e formas de belezaesttica. Logicamente isso ocorrer conforme a intensidade e a persistncia de cadadesejo e pensamento. Algumas vezes, nos pensamentos mais rpidos, surgem apenasformas luminosas tambm rpidas que logo se apagam. Outras vezes, as emoes eos pensamentos so to intensos que perduram e acabam por fazer parte da aurahumana.

    O caso contrrio tambm ocorre. Emoes e pensamentos negativos criam cores esons feios e desarmnicos. Quando so intensos e constantes, materializam-se emformas de bestas e animais medonhos, permanecendo em volta da pessoa que a crioudurante anos ou at mesmo por toda vida. Em outros casos essas formas-pensamentopassam a no s obsidiar seu criador, mas sim todas as pessoas que estejam em seu

    raio de alcance. Muitas vezes sobrevivem durante anos e anos aps a morte daqueleque a gerou, pois seu alimento pode ser tirado de qualquer pessoa cuja afinidadevibracional se compatibilize com a de seu criador.

    As pessoas cujo hbito de drogar-se constante, acabam por criar meios artificiaispara contato com esses e outros seres ainda piores, isso quando no acessam regiesproibidas ao homem comum. Foram sua passagem para o mundo tenebroso eacabam sintonizando cada vez mais suas prprias vibraes com as vibraesrudimentares desses planos. Entram em contato com criaturas que realmente existem,quando no, partes obscuras de si mesmos. Os incubos e scubos citados comfreqncia nas histrias da Idade Mdia, so justamente essas formas obsessorasgeradas pelo mau uso da energia sexual. Essas criaturas, algumas vezes horrveis eoutras vezes aparentemente formosas, provinham dos recendidos mais escondidos dosubconsciente, e eram engendradas pelo desejo sexual reprimido e distorcido por issoeram to fortes ao ponto de se materializarem no mundo fsico.

    Existem formas de proteo simples que cada projetor deve saber, caso se veja emsituaes negativas e precise enfrentar formas-pensamento. A maioria dessassituaes so facilmente contornveis. Novamente realamos a necessidade de tiraraprendizado de fatos como esses.

    Assim sendo, colocamos 05 (cinco) precaues que todo projetor deve ter cincia:

    1. A primeira precauo no ter medo. O medo lhes alimenta e d fora.

    2. Em caso de se deparar com qualquer entidade aparentemente negativa mantenha-se em estado passivo, como observador, procurando emitir-lhe pensamentos deamor e harmonia. Somente isto j seria suficiente para afastar essas criaturas, ousimplesmente fazer voc mesmo se translada para outra subdimenso mais sutil,onde as formas-pensamento no podem incomodar.

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    3. Voc pode transladar-se tanto das dimenses e subdimenses mais elevadas paraas menos elevadas e tambm o contrrio, da de menos vibrao para a de maior; asformas-pensamento somente no sentido de cima para baixo.

    4. Nunca parta para a agresso, pois isso fere o principio de que somente pode secombater o dio com amor. Mesmo porque voc acabar por se identificar

    completamente, esquecendo-se de si mesmo e caindo no som hipntico. Enecessrio manter-se atento e autoconsciente todo o tempo pois o risco demecanizar-se novamente, adormecendo a conscincia, maior que no mundo fsico.

    5. Existem certas frases mgicas, chamadas conjuraes, cuja funo exatamenteafastar as entidades nocivas do plano astral ou mental. Daremos algumas delas,mas elas devem ser decoradas e usadas com f, imaginao e vontade, se quevoc quer faz-las funcionar. A orao possui um poder gigantesco e, muitas vezes,tem o mesmo efeito das conjuraes.

    a) KLIM, KRISHNAYA, GOVINDAYA, GOPIJANA, VALLABHAYA, SW(JAHA)

    b) HELION, MELION, TETRAGRAMATON

    o) EM NOME DO CRISTO, PELO PODER DO CRISTO, PELA FORA DO CRISTO,EU TE CONJURO ... (dizer o que est conjurando)

    d) EM NOME DE MICHAEL QUE JEHOVAH TE MANDE E TE AFASTEDAQUI, CHAVAJOTH. EM NOME DE GABRIEL QCIE ADONAI TE MANDE ETE AFASTE DAQUI, BAEL. EM NOME DE RAPHAEL DESAPARECE ANTEELIEL, SANGABIEL. POR SAMAEL SABAOTH E EM NOME DO ELOHIMGIBOR, AFASTA-TE, ANDRAMELECK. POR ZACARIEL ET SECHELMELECH,OBEDECE ANTE ELVAH, SANAGABRIL. PELO NOME DIVINO EHUMANO DE SADAI E PELO SIGNO DO PENTAGRAMA QUE TENHO NAMINHA MAO DIREITA, EM NOME DO ANJO ANAEL E PELO PODER DEADO E DE EVA, QUE SO JOTCHAVAH, RETIRA-TE LILITH; DEIXA-NOSEM PAZ, NAHEMAH. PELOS SANTOS ELOHIM E EM NOME DOS CINIOSCASHIEL, SEHALTIEL, APHIEL E ZARAHIEL, E AO MANDATO DE ORIFIEL,AFASTA-TE DE NS MOLOCH. NS NO TE DAREMOS NOSSOS FILHOSPARA QUE OS DEVORES. AMM. AMM. AMM.

    O MUNDO DOS MORTOS

    Numa subdimenso intermediria do plano astral existe uma regio que alguns povosantigos chamavam de limbo ou orco. Na terminologia crist chama-se purgatrio.

    Esta regio pode ser comparada a um cone de penumbra intermediando a luz e astrevas. A Luz aqui representada pelas dimenses superiores do mundo astral oumesmo do mundo mental. As trevas, por sua vez, representam as regies submersasao planeta terra, onde a densidade da matria chega a ser superior a existente noplano fsico. Parece impossvel conceber dimenses inferiores terceira dimenso na

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    qual vivemos, no entanto essas regies existem e so conhecidas em todas asreligies como infernos. No Oriente a religio hindu a chama de avitchi.

    interessante traarmos paralelo com a astrofsica, pois esta tem descoberto estrelasminsculas, muito menores que o nosso sol, cuja densidade atmica equivale adensidade de diversos sistemas solares ou at mesmo galxias.

    Isto prova como possvel existirem mundos imensos comprimidos em espaosfisicamente pequenos, o que corresponde a constante descrio, pelas religies detodo mundo, dessas regies abismais. Alis, como j vimos, o espao fsicopraticamente inexiste quando falamos em dimenses.

    No podemos deixar de citar a profunda relao existente entre os mundos externos einternos ao homem. Assim descreve a grande Lei Oculta: como em cima em baixo,e o que est dentro igual ao que est fora, logo, o homem possui em si mesmo aparte abismal da natureza, e podemos encontr-la nas regies infraconscientes damente. Lembremos como as vibraes afins se atraem mutuamente. Por isso, aquiabrimos pequena lacuna para alguns questionamentos:

    De onde mais poderia vir tamanha crueldade quando vimos os crimes mais infamesprovocados pelo homem? De onde poderia ter sado a msica inferna e as pinturas querepresentam figuras grotescas e totalmente sem harmonia e esttica? Se refletirmosum pouco compreenderemos como a natureza anima e infraconsciente tem seapoderado quase que completamente da humanidade no sentido geral. A inverso totaldos valores mais sagrados e tradicionais da humanidade deixaram a merc osinstintos. Em outras palavras, o homen perdeu o controle sobre si mesmo, as portas deseus infernos foram abertas Assim, mais do que nunca, este curso insiste nanecessidade de mudana radical em cada individuo. Recuperar os valores arquetipicosfaz parte de grande aventura do homem quando pretende vencer as barreiras que oseparam dos universos paralelos. iluso acreditar que, tal como estamos podemoster acesso sabedoria sagrada contida nesses mundos.

    Dando continuidade ao exposto nos pargrafos anteriores, dentro das experincias forado corpo, essas regies inferiores somente podem sei acessadas pelo projetor emcasos muito especiais, quando ele necessite aprender e conduzido por seresinteligentes atravs de seus umbrais Temos na literatura de todos os tempos grandesexemplos que o mundo at hoje no chegou a compreender. Obras julgadasinfantilmente como fico pelos cpticos e materialistas: A Divina Comdia de Dante;os relatos da descida de Orfeu aos infernos; da mesma forma Hermes e (Ullissestiveram que descer morada de Pluto (regente do mundo subterrneo); Hrcules acexecutar parte de seus doze trabalhos (principalmente a luta com Crbero Guardio

    dos infernos na mitologia) e, enfim, tantos outros relatos antiqssimos e at maisrecentes espalhados pelo mundo com roupagem religiosas, mticas, mitolgicas, etc.

    J a regio intermediria, aqui chamada de cone de sombra, o limite para projetorcomum. Ali ele se deparar com os invlucros dos mortos, como aqueles que morrerame ainda no sabem. Essas pessoas mortas ainda esto presas ao mundo pelo apego epelo desejo de perpetuar as sensaes fsicas pela dor dos parentes e amigos que emvida choram, tambm desejando presena constante do morto neste mundonovamente; pelas sesses medinicas que levam ao morto tudo aquilo que tinha em

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    vida, cedendo corpo humanos atravs de mdiuns ou abrindo canais de comunicaocom eles. Por essas e outras razes tais desencarnados permanecem perambulando asolta pelo limbo, atrados e presos ao plano fsico.

    Quando nos projetarmos certamente poderemos entrar em contato com essaspessoas. Veremos que o corpo astral do desencarnado, sede do desejo inconsciente

    aps a morte, vaga como um sonmbulo pelo mundo astral, repetindo todas asatividades feitas durante a vida. Permanece revivendo seus sofrimentos e ampliandosuas angstias, ansiando os prazeres antigos que os sentidos ofereciam eexternalizando, como num pesadelo, suas cobias e ambies. Poderemos tentarajudar essas pessoas, mas pouco conseguiremos fazer, pois somente elas tero quese livrar dos fantasmas gerados pelo passado.

    Poderemos ser vitimas de obsesses nessas regies, assim como pode ocorrer com oselementares. Essas criaturas precisam de luz, de vida e amor. Uma pessoa projetada,ainda mais se estiver consciente, traz um campo energtico considervel que atraiesses invlucros autmatos. No o fazem por mal, muitas vezes, mas sim pornecessidade. Em tais situaes basta tomarmos as atitudes citadas no tpico sobre

    elementares.

    Na medida do desprendimento das emoes e apegos baixos, o invlucro astral maisdenso comea a se desfazer, e essas pessoas mortas vo como que tirando as roupasmais pesadas para poderem transcender as subdimenses, chegando a realizarem omesmo processo na dimenso mental. Assim, a certa altura, podemos entrar emcontato com a essncia divina que o ser humano carrega dentro de si, j livre de seupassado e apenas aguardando novo corpo para retornar. Quando falamos em essnciadivina no estamos nos referindo personalidade, mas sim quilo que j existia esempre existiu num homem antes mesmo dele nascer. Poderamos, por exemplo,entrar em contato com a essncia de uma criana que est por vir e saber, diretamentedela, o que aqui veio fazer, qual sua misso e at mesmo quais foram suas existnciaspassadas.

    A essncia humana o verdadeiro ser imortal, o fragmento divino que devemosdespertar em ns, a fim de faz-la fluir perfeitamente atravs dos valores transitrios dapersonalidade.

    UBIQIDADE E ESTADO DE JINAS (4 DIMENSO)

    Este tpico foi includo parte, pois no podemos deixar de citar dois casos especiaisrelacionados, de certa forma, com as experincias fora do corpo.

    O primeiro deles o dom da ubiqidade, ou seja, a capacidade que uma pessoa temde deslocar-se, ao mesmo tempo, para dois ou mais locais diferentes com o corpoprojetado. Este fenmeno raro mais pode ser encontrado em algumas literaturas.

    Na medida que o projetor aprende a dominar seus corpos sutis e a usar o poder daVontade nas projees, bem como na medida que ele cria para si corpos maispoderosos atravs da Alquimia, ele se v livre das tcnicas e pode projetar-se quandoquiser e aonde estiver, mesmo que seu corpo fsico no esteja repousando sobre uma

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    cama ou cadeira. Isto quer dizer que possvel continuar trabalhando, estudando oudando uma conferncia e, ao mesmo tempo, estar projetado em outro lugar com ocorpo sutil tendo uma entrevista com algum sem que as demais percebam este fato.O prximo passo adquirir a ubiqidade, j que obteve total controle sobre os demaiscorpos Neste caso pode-se estar em diversos locais diferentes ao mesmo tempo,realizando tambm diversas tarefas sem ligaes umas com as outras.

    Logicamente estamos falando de pessoas muito desenvolvidas? verdadeiros super-homens dentro do esoterismo. Esta possibilidade, para ser exercida com total domnio,somente pode existir quando se chega ao estado de polividncia ou elevado nvel deconscincia.

    To fabuloso ou mais que a ubiqidade o estado Jinas. Colocar-se em Jinas colocar o corpo fsico na quarta coordenada (quarta dimenso).

    Este fenmeno, tambm conhecido por Nagualismo ou Licantropia, foi muito usadopelos feiticeiros (Naguais) dos povos antigos da Amrica Central (Astecas, Toltecas,Zapotecas, Maias, etc.).

    Ainda hoje existem pessoas que dominam as tcnicas do estado Jinas. Podemosencontrar referncias nas obras de Carlos Castaffleda, antroplogo que travou contatocom essa cultura. Isto s para citar obras e autores mais conhecidos econtemporneos. Em Jinas possvel at mesmo mudar a forma fsica do corpo,dando a ele aspecto animal ou de outra criatura qualquer. Muitas lendas tenebrosasadvm dos relatos de pessoas que viram essas transformaes (lobisomem, porexemplo).

    Em Jinas tambm possvel deslocar o corpo fsico para qualquer lugar do planeta~sobrevoar rios e mares, atravessar rocha slida e ainda caminhar sobre as guas,como fez o Mestre Jesus.

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    PROJEO INTERIOR

    Quando falamos em experincias fora do corpo somente imaginamos o desdobramentoda conscincia para o mundo circundante (externo). Mais importante ainda saber dapossibilidade em projetar-se para dentro de si mesmo. Isso pode ocorrer de duas

    formas:

    1. A projeo efetuada dentro de nosso sistema vegetativo, ou seja, podemos ver ointerior de nosso corpo. As veias, as funes vegetativas tais como o corao, o fgadoe outros se tornam translcidos para ns. Passamos, muitas vezes, a fazer parte dessesistema, como se fssemos ele prprio, detectando possveis doenas ainda nomanifestadas.

    2. O outro tipo muito mais intrigante, pois a projeo ocorre dentro do universopsquico que possumos: nossos pensamentos, emoes e fantasias ganham vida eso materializados tal como so. O macro-universo e o micro-universo se fundemnesses momentos, por isso podemos entrar em contato com a divindade que existe

    dentro de cada ser humano. A frase Evanglica: O homem a imagem e semelhanade Deus expressa muito bem o que acabamos de falar, e essa divindade quebuscamos. A essncia a que nos referamos no ltimo tpico no passa de umfragmento da presena de Deus no homem.

    Os arqutipos representam a perfeio de todos os valores sublimes cultuados pelahumanidade. Tais arqutipos tambm se manifestam individualmente, por isso o Deusinterior tambm manifestar-se- atravs das imagens e smbolos por ns consideradosperfeitos: o budista ver Buda, o cristo ver Cristo, o hindusta ver Krishna. Naverdade, todos sero a mesma centelha divina manifestado na sua multiplicidade deformas.

    Todavia, apesar de possuir a centelha divina, o homem a mantm imanifestada, pois aimperfeio humana no pode coexistir com a perfeio divina. Dai possuir em seuinterior a semente do mal, a qual gerou uma srie de artifcios para afastar o homem dapureza original. Assim, o orgulho, a vaidade, a luxria, o dio e outros tambm terosuas manifestaes nas infradimenses do inconsciente humano, e sero vasculhadose encarados cara-a-cara nas projees interiores.

    Uma rvore, para lanar seus galhos o mais alto possvel, deve projetar suas razes nolodo mais profundo e sombrio da terra. Teremos que descer ao lodo mais profundo denossa terra psicolgica para projetarmos nossos galhos e nossos frutos acima dasnuvens.

    Quando nos deparamos com essas criaturas, que na verdade fazem parte de nsmesmos, veremos nossas imperfeies materializadas de acordo com a densidadecorrespondente a cada uma delas. Teremos que nos enfrentar diante de um espelho, ea viso, muitas vezes, no nos agradar nem um pouco.

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    O COMPORTAMENTO DURANTE A VIAGEM ASTRAL

    Corno comportar-se do outro lado? Em conformidade com nossas atitudes ecomportamento que poderemos tirar maior ou menor proveito das experinciasrealizadas.

    Aps a projeo consciente, seja atravs de qualquer tcnica, deveremos tornaralgumas atitudes importantes para nos manter conscientes durante maior tempopossvel. Nossa conscincia permanecer "desperta de acordo com a quantidade deenergia psquica armazenada anteriormente, e de acordo com a capacidade de noidentificao com os acontecimentos em nossa volta. Isto, pois, a identificao leva aperda de energia, e esta a adormecimento e ao sono. Assim, uma experincia quepode comear lcida acaba se tornando um sonho, podendo acontecer tambm ocontrrio como iremos colocar mais adiante.

    Para permanecermos despertos ser importante sempre a posio passiva, ou seja,contemplativa. O bom observador no julga, no analisa, no interfere apenas observa.

    Caso faa o contrrio com certeza interferir no:acontecimentos, inclusive externalizando e cristalizando pensamentos 4 emoes semperceber, e estes colocaro em risco a autenticidade & experincia.

    A percepo deve ser ampliada juntamente com a intuio, pois ambas tero papelfundamental na vida de todo projetor, inclusive no s durante a experincias fora docorpo, e sim tambm no estado de viglia. Para ias seremos obrigados, mais uma vez,frisar o estudo holstico de si mesmo, pois ser necessrio tomar contato com outrasdisciplinas esotricas para obter que somente a Projeciologia no pode nos oferecer.De qualquer forma, num experincia fora do corpo, percebe-se certos poderes latentescom mais clareza, e podemos dizer at mesmo que fazemos uso deles naturalmentemas no adequadamente.

    Para o projetor iniciante no fcil dominar o veiculo recm descoberto. No temoscontrole sobre ele e somos facilmente desviados de nosso objetivo pelas circunstnciase maravilhas que encontramos numa experincia. Aprender a usar a Vontade superiorcomo condio de deslocamento ser importante, pois justamente essa Vontadealiada ao autodomnio que nos conduzir pelas dimenses e subdimenses.

    interessante traarmos nossos objetivos antes de efetuarmos a projeo para noacontecer o acima citado, nos perdermos no emaranhado de coisas novasencontradas. Se anteriormente projeo j sabemos o que queremos, aps nosvermos do outro lado, fixaremos nossa idia no objetivo e poderemos fazer da idia

    motivo de meditao e profunda reflexo. O resto a prpria natureza se encarregar defaz-lo, pois somente o fato de nos concentrarmos naquilo desejado j acarreta umdeslocamento dentro do tempo e do espao.

    Ainda assim no to fcil como parece. A verdade que somos dbeis e fracos, falta-nos ateno, concentrao, persistncia ... por isso importante ter humildade esolicitar Divindade interior (alguns chamam de mestre interno) que nos transportepara o local desejado se assim merecermos. Devemos ter em mente que, em ltimaanlise, tudo, absolutamente tudo est nas mos de Deus.

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    Se no tivermos traado nenhum piano anterior ao desdobramento, poderemossimplesmente aguardar que os fatos ocorram, ou sair caminhando pelo local ondeestivermos a fim de estudarmos detalhadamente tudo que houver no ambiente.

    Alm de caminharmos podemos nos deslocar da forma a qual nos agradar melhor.

    Podemos caminhar, flutuar, voar ou qualquer outra maneira de locomoo maisoriginal, quanto menos esforos fizermos melhor, menos energias gastaremos.

    A ateno deve estar sempre voltada para si mesmo (interiorizada) ao mesmo tempoque examinamos o local ou os seres com quem estivermos.

    Nas projees efetuadas nas subdimenses mais densas de cada plano nosdepararemos com os objetos e obstculos existentes no plano fsico. Eles podem sersimplesmente atravessados com nosso corpo astral, isto , podemos atravessarparedes, portas e coisas desse tipo, isso se no tivermos medo e dvidas, porquenesses casos externalizaremos uma angstia imperceptvel para ns, mas suficientepara bloquear essa possibilidade.

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    EXERCCIOS PREPARATRIOS

    impossvel padronizarmos qualquer prtica, tcnica, exerccio ou experincia. Cadapessoa deve encontrar aquela que lhe proporcione maior facilidade de projeo. Noentanto existem alguns pontos bsicos de onde podemos partir, e o resultado

    depender da dedicao exclusiva de cada estudante.

    Recomendamos o cumprimento da seqncia abaixo para surgir o efeito desejado.

    a) Os exerccios devem ser efetuados antes de dormir ou de manh bem cedo Temosobservado que pela manh os resultados so melhores. Todaviaestudante poder adaptar seus horrios conforme sua necessidade.

    b) Exerccios de mantras, concentrao e meditao para ativar os chakras eacelerara vibrao dos corpos mais sutis. Os chakras responsveis pelo desdobramento so osuperior, frontal, cardaco e do plexo solar. A mantralizao deve ser feita durante dezminutos para cada chakra, oi podemos estipular um nmero especifico (30 vezes para

    cada um, por exemplo).

    Para o chakra superior e frontal o mantra 1 (concentrando-se entre asobrancelhas).

    Para o chakra cardaco o mantra 0 (concentrando-se no corao).

    Para o chakra do plexo solar o mantra 1 (concentrando-se dois dedo acima doumbigo).

    Aprender o correto uso da meditao, aliado ao poder da imaginao, ser de grandevalor para a ativao dos chakras e circulao das energias a fim d uma totalharmonizao. Podemos fazer os mantras na posio deitado em decbito dorsal ousentado. O importante manter a coluna reta.

    c) Ao deitarmos, o relaxamento completo sempre recomendvel, ainda mais seiremos tentar a projeo consciente. A msica serve de estimulo ao relaxamento, noentanto somente msicas adequadas podem ser usadas:msica sacra, erudita, new age ou especial para relaxamentos. Deve ser agradvel einduzir introspeo. (Este item pode ser suprimido se desejar).

    d) Exerccio respiratrio para oxigenao e energizao. Quanto mais tenta e profundafor a respirao maior ser o estado de interiorizao do estudante. Esses exerccios

    respiratrios devem ser efetuados aps o exerccio b, durante o tempo necessriopara se atingir o estado de completa concentrao e relaxamento (20 minutos, porexemplo). Aps o exerccio a respirao pode normalizar-se.

    e) imprescindvel a autopercepo constante, concentrao e imobilidade completa.

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    TCNICAS

    Os exerccios do tpico anterior so os pontos primrios e qualquer pessoa que estejase iniciando na Projeciologia deve passar por eles sem suprimir nenhuma das partes. Apartir daqui entra a experincia individual de cada estudante. Mas, ainda assim,

    existem algumas tcnicas possveis de serem passadas.

    Lembramos a necessidade de experimentar todas para descobrir a que mais seadaptar ao seu bitipo.

    Na verdade existem muitas tcnicas diferentes, mas elas giram todas em torno dospontos abordados a seguir.

    Qualquer tcnica, para ser eficaz, dever ser experimentada aps o estudante terseguido as dicas e exerccios abordados no item 13, e ainda sim durante o perodo de30 dias consecutivos, no mnimo. Algumas pessoas conseguem xito em poucassemanas, outras podem necessitar de meses.

    a) Imaginao gradativa: o estudante usar o poder da imaginao aliada concentrao e vontade para se induzir a um estado de projeo. Criar na sua telamental o processo de desdobramento.

    Primeiro sentir torpor em todo corpo, depois sentir seu corpo astral e suaconscincia, nele centralizada, desligar-se lentamente do corpo fsico. Depois seimaginar subindo e deslocando-se atravs das regies superiores ac fsico.

    Este processo dever ser feito muito lentamente, etapa por etapa, tantas vezes quantonecessrio. bom deixar claro que a projeo algo distinto de imaginao, fcil deser separado. Mesmo assim, no inicio, o estudante poder ter dvidas, mesmo porque,no possuindo energia suficiente pan estar completamente desperto no plano astral,sua experincia poder se confundir com o sonho lcido, at adaptar-se novarealidade. No entanto isso no regra geral.

    b) Meditao transitria: nutra tcnica que ser usada ao trmino dos exerccios depreparao a meditao transitria.

    Aps os exerccios iniciais, o estudante deitar-se- em decbito dorsal, braosesticados (posio esta padro para todas as tcnicas) e relaxado.

    Entrar em meditao profunda, contemplando sua mente e seus pensamentos. No

    julgar e nem se identificar corri as idias, apenas deve aguardar a hora em que osono comea a se apoderar do corpo.

    Quando perceber que chegou o limiar entre viglia e sonho, quando comear aobservar na tela mental imagens desconexas, ele simplesmente usar sua vontade elevantar.

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    Ter sado de seu leito corri o corpo astral, por isso dever se afastar da cama parano retornar ao corpo fsico devido a forte atrao exercida pelo cordo de prata. Apsdistanciar-se alguns metros, poder comear a explorao do ambiente.

    Para o estudante se certificar que est fora do corpo pode dar um pulo ou puxar seudedo indicador, se sair voando no primeiro caso, ou se seu dedo esticar, no deve se

    espantar, pois est desdobrado. Caso no o esteja, dever reiniciar o processo.

    Na tentativa de levantar-se do leito no momento de transio viglia-sono, se sentir seucorpo pesado, poder rolar ou engatinhar, o importante afastar-se do leitoconscientemente.

    c) A tcnica da pineal: pineal uma glndula situada aproximadamente no centro denosso crnio. Juntamente com a glndula pituitria rege todas as demais do corpo. Noscorpos sutis existem os chakras superior e frontal, ambos ativados com o mantra 1.

    Aps os exerccios iniciais, tomaremos a posio padro de meditao e nosmanteremos concentrados o tempo inteiro na regio do entrecenho, colocando, se

    possvel, a ponta da lngua na regio superior do cu da boca para estimular estaglndula e este chakra. A partir da s aguardar e manter a conscincia desperta otempo todo, deixando que o sono se aproxime, mas sem sucumbir sua foraadormecendo completamente.

    A estimulao dos chakras aumentar a freqncia vibratria do corpo astral,projetando-o para fora da matria densa. Pode-se adaptar esta tcnica tcnica dameditao transitria (b).

    d) A projeo no corpo mental: para a projeo no corpo mental ser necessrio, quasesempre, completo domnio do corpo astral, haja vista ser o processo idntico aonecessrio para projetar-se no corpo astral. Todavia esta tcnica se torna difcil devidoa necessidade de realiz-la no plano astral, quando o estudante j est de posse desteveculo.

    Neste caso o projetor deixar seu corpo astral repousando e se projetar com o corpomental exatamente como fez para sair com o veculo anterior na tcnica da meditaotransitria.

    e) Despertar no sonho: neste caso no temos propriamente uma tcnica, mas simconseqncia do processo de autopercepo diria abordado em alguns tpicos desseCurso.

    Durante o sonho comearemos a nos dar conta que algo anormal est acontecendo(estamos conversando com uma lebre, por exemplo). Este fato ser o catalisador parapararmos o que estivermos realizando e comearmos a simplesmente observar o localonde estamos, como estamos e o que estamos fazendo.

    Despertaremos no astral e deixaremos de sonhar, tornando as rdeas dosacontecimentos e nos direcionando de acordo com a nossa vontade (se a tivermos).

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    Podemos usar trs dicas durante o dia (quando em estado de viglia) para facilitar estefato:

    A primeira delas nos perguntarmos constantemente sobre o que estamos fazendo.Nesses instantes focalizaremos ateno plena sobre ns e os acontecimentosocorrendo em nossa volta. Em outras palavras, nos lembraremos de ns mesmos.

    A segunda e a terceira das dicas ns faremos em qualquer local ou momento:pararemos nossas obrigaes momentneas, puxaremos nosso dedo indicador edaremos dois pulinhos. Como vimos, nossos atos dirios so repetidos nos sonhos,se estivermos atento, estes pequenos fatos sero suficientes para nos darmos contaque estvamos sonhando.

    Cuidado apenas para no mecanizar tambm esses atos. E necessrio faz-losatentamente, pois caso contrrio o estudante tambm o repetir no astral de formamecnica, perdendo completamente a finalidade e no resultando em conscinciadesperta.

    O Finalizaremos as tcnicas com dois manhas que so, por excelncia, os mantras daprojeo astral. Eles devero ser feitos diariamente at obtermos resultados.

    primeiro o Mantra FARAON:FFFAPAAAA-RRRRRAAAAA00000NNNNN. Deve ser pronunciado na medida quevem o sono e o adormecimento. Nesses momentos o estudante se concentrar naspirmides do Egito para que as foras elementais possam sacar a pessoaconscientemente fora de seu corpo.

    O outro Mantra conhecido como som do grilo, pois se parece com o silvo agudodeste pequenino inseto, O Mantra a letra S, pronunciado assim:SSSSSSSSSSSS. A concentrao e a vontade aumentar a vibrao que este somprovoca em nosso corpo at que o mantra se confundir com o prprio som dodeslocamento do corpo astral.