Vias de Administração Anne K. Schreiber. São as formas pelas quais a droga pode entrar em contato...
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Vias de AdministraçãoVias de Administração
Anne K. Schreiber
São as formas pelas quais a droga pode entrar em contato com os tecidos
A via de admistração escolhida pode alterar a biodisponibilidade do fármaco
Estrutura anatômica deve ser levada em conta: casos patológicos ou fisiológicos
Características físico-químicas do fármaco:
LipossolubilidadeÁcido/BasepKa do medicamento
Outros fatores...SexoDietaIdade
Fase do ciclo hormonal (mulheres)Local da aplicação (injeções)
Absorção: passagem do fármaco a partir do seu local de administração para o plasma.
Administração oral: método mais comum, conveniente e seguro. Absorção limitada quando:
HidrossolúvelVômitoDiarréiaInativação pelo pH gástrico ou enzimas gástricas
Necessário comprometimento do pacientePodem ser metabolizados pela flora intestinal ou
passar pelo metabolismo de primeira passagem
Pró fármacos – ativados pelo pH gástrico ou por suas enzimas. Ex: AAS
Taxa de absorção dependente de: área absortiva; fluxo sanguíneo local, estado físico e lipossolubilidade do fármaco.
Preparações de liberação controlada: na forma sólida e se dissolvem nos líquidos do GI. A liberação é contínua e lenta, evitando os picos de concentração do fármaco. Preferíveis em tratamentos prolongados
Essas preparações podem falhar: alteração no pH gástrico e dieta rica em gorduras – “dumping”
Indicados para fármacos com meia vida curta (4h)
Administração sublingual: Área absortiva pequena, embora evita-se que ocorra metabolismo de primeira passagem. Ex.: nitroglicerina, para pacientes com angina
Administração transdérmica: Através da epiderme, disponível para poucos medicamentos. Depende da lipossolubilidade e da área a ser aplicada. Já a derme é mais permeável. Veículos oleosos e hidratantes facilitam a penetração
Ex.: nicotina, estrogênio, nitroglicerina
Administração retal: quando a via oral estiver inviável: inconsciência ou vômito.
Metade do fármaco passará pelo metabolismo hepático
Biodisponibilidade menor que pela via oral
Outras formas menos usadas: aplicação em mucosas, colírios e aerossóis. Todos sem metabolismo de primeira passagem, indicados para ação local.
Colírios: efeitos colaterais quando antagonistas beta adrenérgicos e corticoesteróides aplicados nesta forma.
Pulmões: Absorção rápida, quantidade considerável pode ser levada sistemicamente. Fármacos na forma gasosa e voláteis.
Administração Parenteral: vias principais: intravenosa, intramuscular e subcutânea.
Absorção a partir dos tecidos subcutâneos e intramusculares ocorre por difusão simples
Taxa de absorção depende da área de membranas capilares no local e pela lipossolubilidade no líquido intersticial.
Efeito de aquaporinas: difusão indiscriminada de moléculas, seja qual for a solubilidade.
Forma inativa do fármaco / certeza da concentração sérica / rapidez na ação sobre o tecido.
Dificuldade na auto administração
Com exceção da via intra arterial, as demais vias parenterais estão sujeitas à eliminação de primeira passagem pelo pulmão
Via intravenosa (i.v.): não há absorção, com biodisponibilidade completa. Consegue-se controlar sua liberação (lenta ou rápida)
Fármacos que não devem ser administrados i.v.:
Veículos oleososHemolisadores de hemáciasQue formam precipitados
Via subcutânea (s.c.): Compostos não irritantes, pois podem provocar descamação, feridas e até necrose.
Taxa de absorção lenta e contínua – Efeito prolongado
Preparações de composição alterada: insulina nas formas de curta, média e longa ação.
Anestesias locais: uso conjunto de vasoconstritor
Pellets: desintegração lenta, usados para alguns anticoncepcionais.
Via intramuscular (i.m.): absorção rápida quando a droga está na forma aquosa, mas dependente do fluxo sanguíneo local.
Ex: diabético – injeção de insulina no braço, barriga ou coxa. Após caminhada, pode ocorrer hipoglicemia.
Pacientes obesos ou edemaciados: diferenças na absorção i.m. ou s.c.
Veículo oleoso quando há a necessidade da absorção ser lenta.
Subst. irritantes via s.c. podem ser aplicadas i.m.
Outras vias menos utilizadas: intra arterial e intratecal
Intra arterial: ação diretamente sobre órgão ou tecido específico. Sem eliminação pulmonar ou efeito de primeira passagem. Deve ser feito por especialistas
Intratecal: efeito rápido sobre o SNC, ou quando o fármaco não ultrapassa as barreiras hematoencefálica ou hematoliquórica
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