Vida da comunidade - Franciscanos Conventuais Pau/2019...Vida da comunidade Domingo 20 2º Domingo...

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Vida da comunidade Domingo 20 2º Domingo Tempo Comum - Ano C Às 17h00: Festa de S. Sebastião. Missa na Capela de São Sebastião. Terça 22 Às 20h30: Lectio Divina no Tovim Às 21h00: Lectio Divina na Carapinheira da Serra Quarta Às 21h00: Lectio Divina no Dianteiro Quinta 24 Às 15h30: Em Santo António: Adoração do Santíssimo. Oração pelas vocações. Às 17h00: Lectio divina no Mosteiro Celas Às 21h00: Lectio Divina na Cova do Ouro Sexta 25 Em Santo António: Às 16h00: Lectio Divina (anexos) Às 21h15: Lectio Divina (Coro da Igreja) Às 20h30: Lectio Divina no Casal do Lobo Às 21h00: Lectio Divina na Rocha Nova Sábado 26 Horário normal de catequese Catequese familiar do 2º Ano Domingo, 27 3º Domingo do Tempo Comum - Ano C UMA MENSAGEM PARA TI Oração pela visita pastoral Senhor, nosso Deus, Damos-te graças pela fé que nos deste, pelo batismo, porta de entrada na comunidade cristã, Pela graça de pertencer à porção do Povo de Deus, que é a nossa Igreja Diocesana. Pedimos o teu auxílio para que a Diocese de Coimbra Seja comunidade que vive a fé e anuncia o Evangelho como caminho do encontro pessoal com Cristo, Único Salvador, e com a sua Igreja. Conduz o nosso bispo na fidelidade ao dom que recebeu, para que nos confirme na fé católica e apostólica, e sejamos o teu povo santo, unidos na comunhão e no amor. Nós te pedimos que a visita pastoral seja um momento de graça e de bênção. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, na unidade do Espírito Santo. Ámen. SEMANA DE ORAÇÃO PELA UNIDADE DOS CRISTÃOS 20 de Janeiro – 15h30 Igreja Católica Matriz Figueira da Foz 21 de Janeiro – 21h00 Igreja Presbiteriana das Alhadas 22 de Janeiro – 21h00 Igreja Presbiteriana do Bebedouro 23 de Janeiro – 21h00 Igreja Cat. S. João Batista de Coimbra 24 de Janeiro – 21h00 Igreja Católica Portomar 25 de Janeiro – 21h00 Igreja Católica de Cadima PICA-PAU Paróquia de Santo António dos Olivais 3000-083 COIMBRA Tel 239 711 992 | 239 713 938 [email protected] https://santoantonio.live Folha da Comunidade Paroquial Ano 32 Nº 17 - 13 Jan. 2019 Fazei tudo o que Ele vos disser ! Hoje detemo-nos no primeiro dos milagres de Jesus, que o evangelista João chama “sinais”. O primeiro destes sinais prodigiosos é narrado precisamente por João (Jo 2, 1-11) e realiza-se em Caná da Galileia. Trata-se de uma espécie de “portal de ingresso”, no qual são cunhadas palavras e expressões que iluminam todo o mistério de Cristo e abrem o coração dos discípulos à fé. Vejamos algumas. Na introdução encontramos a expressão “Jesus com os seus discípulos”. São todos convidados para as bodas. Dando início ao seu ministério público nas bodas de Caná, Jesus manifesta-se como o esposo do povo de Deus. Revela- nos a profundidade da relação e nos une a Ele: é uma nova Aliança de amor. No contexto da Aliança compreende-se também a observação da Mãe de Jesus: Não têm vinho”. Como é possível celebrar as bodas e fazer festa se falta aqui- lo que os profetas indicavam como um elemento típico do banquete messiânico? A água é necessária para viver, mas o vinho exprime a abundância do banquete e a alegria da festa. O vinho é necessário à festa. Transformando em vinho a água das vasilhas utilizadas “para a purificação ritual dos judeus”, Jesus realiza um sinal eloquente: transforma a Lei de Moisés em Evangelho, portador de alegria. As palavras que Maria dirige aos servos coroam o quadro esponsal de Caná: Fazei o que Ele vos disser”. Trata-se de uma expressão que evoca a fórmula de fé utilizada pelo povo de Israel no [deserto do] Sinai, em resposta às promes- sas da aliança: “O que o Senhor disse, nós o faremos!”. E com efeito, em Caná os servos encheram as vasilhas até cima. Então ordenou-lhes: ‘Tirai agora e levai ao chefe de mesa’”. Nestas bodas é realmente estipulada uma Nova Aliança e aos servidores do Senhor, isto é, a toda a Igreja, é confiada a nova missão: “Fazei o que Ele vos disser”. Servir o Senhor significa escutar e colocar em prá- tica a sua Palavra. É a recomendação sim- ples mas essencial da Mãe de Jesus e é o programa de vida do cristão.

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Vida da comunidade

Domingo

20

2º Domingo Tempo Comum - Ano C

Às 17h00: Festa de S. Sebastião. Missa na Capela de São Sebastião.

Terça

22

Às 20h30: Lectio Divina no Tovim

Às 21h00: Lectio Divina na Carapinheira

da Serra

Quarta Às 21h00: Lectio Divina no Dianteiro

Quinta

24

Às 15h30: Em Santo António: Adoração do Santíssimo. Oração pelas vocações. Às 17h00: Lectio divina no Mosteiro Celas Às 21h00: Lectio Divina na Cova do Ouro

Sexta

25

Em Santo António: • Às 16h00: Lectio Divina (anexos) • Às 21h15: Lectio Divina (Coro da Igreja) Às 20h30: Lectio Divina no Casal do Lobo

Às 21h00: Lectio Divina na Rocha Nova

Sábado

26

Horário normal de catequese

Catequese familiar do 2º Ano

Domingo,

27 3º Domingo do Tempo Comum - Ano C

UMA MENSAGEM PARA TI

Oração pela visita pastoral

Senhor, nosso Deus, Damos-te graças pela fé que nos deste, pelo batismo, porta de entrada na comunidade cristã, Pela graça de pertencer à porção do Povo de Deus, que é a nossa Igreja Diocesana. Pedimos o teu auxílio para que a Diocese de Coimbra Seja comunidade que vive a fé e anuncia o Evangelho como caminho do encontro pessoal com Cristo, Único Salvador, e com a sua Igreja. Conduz o nosso bispo na fidelidade ao dom que recebeu, para que nos confirme na fé católica e apostólica, e sejamos o teu povo santo, unidos na comunhão e no amor. Nós te pedimos que a visita pastoral seja um momento de graça e de bênção. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, na unidade do Espírito Santo. Ámen.

SEMANA DE ORAÇÃO PELA UNIDADE DOS CRISTÃOS

20 de Janeiro – 15h30 • Igreja Católica Matriz Figueira da Foz

21 de Janeiro – 21h00 • Igreja Presbiteriana das Alhadas

22 de Janeiro – 21h00 • Igreja Presbiteriana do Bebedouro

23 de Janeiro – 21h00 • Igreja Cat. S. João Batista de Coimbra

24 de Janeiro – 21h00 • Igreja Católica Portomar

25 de Janeiro – 21h00 • Igreja Católica de Cadima

PICA-PAU

Paróquia de Santo António dos Olivais 3000-083 COIMBRA Tel 239 711 992 | 239 713 938 [email protected] https://santoantonio.live

Folha da Comunidade Paroquial Ano 32 Nº 17 - 13 Jan. 2019

Fazei tudo o que Ele vos disser ! Hoje detemo-nos no primeiro dos milagres de Jesus, que o evangelista João chama “sinais”. O primeiro destes sinais prodigiosos é narrado precisamente por João (Jo 2, 1-11) e realiza-se em Caná da Galileia. Trata-se de uma espécie de “portal de ingresso”, no qual são cunhadas palavras e expressões que iluminam todo o mistério de Cristo e abrem o coração dos discípulos à fé. Vejamos algumas.

Na introdução encontramos a expressão “Jesus com os seus discípulos”. São todos convidados para as bodas. Dando início ao seu ministério público nas bodas de Caná, Jesus manifesta-se como o esposo do povo de Deus. Revela-nos a profundidade da relação e nos une a Ele: é uma nova Aliança de amor.

No contexto da Aliança compreende-se também a observação da Mãe de Jesus: “Não têm vinho”. Como é possível celebrar as bodas e fazer festa se falta aqui-lo que os profetas indicavam como um elemento típico do banquete messiânico? A água é necessária para viver, mas o vinho exprime a abundância do banquete e a alegria da festa. O vinho é necessário à festa.

Transformando em vinho a água das vasilhas utilizadas “para a purificação ritual dos judeus”, Jesus realiza um sinal eloquente: transforma a Lei de Moisés em Evangelho, portador de alegria.

As palavras que Maria dirige aos servos coroam o quadro esponsal de Caná: “Fazei o que Ele vos disser”. Trata-se de uma expressão que evoca a fórmula de fé utilizada pelo povo de Israel no [deserto do] Sinai, em resposta às promes-sas da aliança: “O que o Senhor disse, nós o faremos!”. E com efeito, em Caná

os servos encheram as vasilhas até cima. Então ordenou-lhes: ‘Tirai agora e levai ao chefe de mesa’”.

Nestas bodas é realmente estipulada uma Nova Aliança e aos servidores do Senhor, isto é, a toda a Igreja, é confiada a nova missão: “Fazei o que Ele vos disser”. Servir o Senhor significa escutar e colocar em prá-tica a sua Palavra. É a recomendação sim-ples mas essencial da Mãe de Jesus e é o programa de vida do cristão.

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PALAVRA DO SENHOR Domingos 20 de Janeiro - Ano C

Is 62,1-5 Salmo 95 (96)

1 Cor 12,4-11 Jo 2,1-11

A liturgia de hoje apresenta a ima-gem do casamento como imagem que exprime de forma privilegiada a rela-ção de amor que Deus (o marido) esta-beleceu com o seu Povo (a esposa). A questão fundamental é, portanto, a revelação do amor de Deus.

A primeira leitura define o amor de Deus como um amor inquebrável e eterno, que continuamente renova a relação e transforma a esposa, sejam quais forem as suas falhas passadas. Nesse amor nunca desmentido, reside a alegria de Deus.

O Evangelho apresenta, no contexto de um casamento (cenário da “aliança”), um “sinal” que aponta para o essencial do “programa” de Jesus: apresentar aos homens o Pai que os ama, e que com o seu amor os convo-ca para a alegria e a felicidade plenas.

A segunda leitura fala dos “carismas” – dons, através dos quais continua a manifestar-se o amor de Deus. Como sinais do amor de Deus, eles destinam-se ao bem de todos; não podem servir para uso exclusivo de alguns, mas têm de ser postos ao serviço de todos com simplicidade. É essencial que na comunidade cristã se manifeste, ape-sar da diversidade de membros e de carismas, o amor que une o Pai, o Filho e o Espírito Santo.

A ORAÇÃO DO DOMINGO

Senhor Jesus,

“Tu não és o deus dos filósofos, mas o Deus - Amor, feito homem como nós, para nós.

Não manifestaste a tua glória senta-do numa cátedra universitária, mas ao redor duma mesa, preparada para um banquete nupcial.

O teu “ser amor” uniu-se ao “viver o amor” de dois jovens esposos.

A partir desta festa tem início a fé dos apóstolos e, por isso, também a fé de toda a Igreja.

Fica sentado, Senhor, à mesa da nossa família para que todos nós, crescendo na fé, vivamos em festa a nossa história de amor.

Fica connosco Senhor para poder-mos testemunhar e anunciar desde já a festa do banquete eterno, quando estivermos para sempre sentados ao teu lado.

Amen.

VIAGEM DO PAPA FRANCISCO AO PANAMÁ

Por ocasião da Jornada Mundial da Juventude, a terceira do seu pontificado, depois de Rio de Janeiro e de Cracóvia, Papa Francisco estará no Panamá de 23 a 28 de Janeiro.

O programa prevê, após a chegada no dia 23, encontros com as autoridades civis e religiosas e, na tarde do dia 24, a cerimónia de acolhimento dos jovens na Cinta Costera. Sexta feira, dia 25, será a jornada penitencial, com confissões e cele-bração da Via Sacra. No sábado, dia 26, está prevista a dedicação do altar-mor da Catedral, o almoço do Papa com os jovens e a noite da Vigília. No domingo 27 haverá a Missa final e o encontro com os doentes do Aids. Antes da saída, o Papa encontrará os jovens da organização das Jornadas.

Está prevista a participação de mais de 500 mil jovens. Os argumentos que o Papa enfrentará, conforme o comunicado da secretaria da JMJ, são a ecologia, a violên-cia, o diálogo Norte-Sul, a Paz e as migrações. O tema que guiará todo o encontro é a resposta de Maria ao Anjo do Senhor: “Eis a serva do Senhor; faça-se em mim segundo a tua palavra” (Lc 1, 38).

O vinho na Bíblia A primeira personagem bíblica a produzir vinho é Noé. Infelizmente, ele inebria-se gravemente (Gn 9, 18-27). O Cântico dos Cânticos serve-se da imagem do vinho para evocar o amor e o prazer (Ct 5,1). O Apocalipse fala do vinho para evocar a prostituição e a sedução da idolatria (Ap 14,8). O vinho é o sinal da alegria: «Vai, come o teu pão com alegria e bebe com prazer o teu vinho, porque a Deus agradam as tuas obras» (Ecl 9,7). Além disso, o vinho é símbolo da vida, que contri-

bui para a plenitude da existência (Pr 31,6; Sir 31,27): «O vinho é como a vida para os homens, se o beberes moderadamente. Que é a vida do homem a quem falta o vinho? Ele foi criado para alegria dos homens». Ao contrário, a ausência de vinho evoca a morte, o luto ou a provação (Sf 1,13). O vinho é igualmente importante para evocar o banquete com Deus no final dos tempos: «No monte Sião, o Senhor do universo prepara para todos os povos um banquete de carnes gordas, acompanhadas de vinhos velhos, carnes gordas e saborosas, vinhos velhos e bem tratados» (Is 25,6). No Novo Testamento, o vinho é usado aquando das festas, como nas bodas de Caná (Jo 2). O vinho novo que é preciso colocar em odres novos é uma imagem da Boa Nova a proclamar (Mc 2,22). Nas palavras atribuídas a Jesus encontra-se múltiplos símbolos associados ao vinho: a alegria, a provação, vida/morte, a aliança e o banquete com Deus.