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Dai-lhe vós de Comer

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Dai-lhevósde Comer

Num tempo em que era necessário ouvir algo de novo e posi vo numa nação oprimida por um exército invasor, as pessoas aglomeravam-se em redor de quem lhes parecesse ser uma voz de esperança. Nesse tempo a mensagem de Jesus dis nguia-se das outras pelo conteúdo revolucionário em termos é cos e religiosos e a sua a tude pela compaixão para com todos os fragilizados. Por isso, as mul dões seguiam-no por todo o lado, procurando ouvir o que ensinava e ver o que fazia. Para Ele, todas as oportunidades pra cas da vida, eram oportunidades de ministério, ou seja, de serviço. Foi assim que depois de um dia de intenso ensino, relevante ao ponto de deixar os ouvidos de todos presos aos seus lábios, Jesus aproveitou o ensejo para tornar o seu evangelho prá co. Os discípulos trouxeram-lhe um problema e uma proposta. Era necessário que a mul dão regressasse ás suas casas para se alimentar. Jesus reconheceu o problema mas propôs outra solução: Dai-lhe vós de comer! Naturalmente não era preciso fazer muitas contas para perceber que o desa o era enorme, e impossível. Eram milhares de pessoas, o lugar era deserto e o dia estava no nal. Não havia recursos naturais que pudessem suprir de imediato aquela necessidade. Jesus ensinou-lhes a mudar a perspec va: Concentrem-se nas possibilidades. �“Quantos pães há?�” Uma possibilidade insu ciente é melhor do que uma impossibilidade. No momento seguinte Jesus ensinou-lhes o poder da par lha: A insu ciência de uns torna-se a abundância de muitos. �“Trazei o que há!�” Podemos usar o que há para suprir o que não há. Conscientes do tamanho da necessidade e da insu ciência da resposta, os discípulos decidiram, ainda assim, seguir as instruções do seu Mestre (pela Tua Palavra) e aprenderam o carácter de mul plicação do amor: Quando a insu ciência natural é tomada pelo sobrenatural, torna-se em abundância natural. �“Dai-lhe vós de comer�” ensina a responsabilidade que a igreja não pode enjeitar de ser pão, de ser su ciência para as necessidades das pessoas ao seu redor. Exorta a uma mudança de perspec va, centrada na possibilidade de �“es car�” o que é capaz e crer, até ver acontecer o que não é capaz. Fala da responsabilidade prá ca de serviço às mul dões famintas de novas respostas.

Os desfavorecidos. O excesso de uns poderia acabar com a fome de outros. E os poderes polí co-económicos poderiam fazer melhor redistribuição, é verdade! Mas a falta de interesse destes não pode desculpar aqueles a quem Ele deu os recursos do Seu amor. A responsabilidade da Igreja neste campo é muito grande. A propósito de um episódio em que um discípulo sugeriu abençoar os pobres com o valor de um presente oferecido a Jesus, Este declarou: �“Os pobres, sempre os tendes convosco...�”. Esta é a verdade. Hoje temos muitos pobres connosco e muita oportunidade para abençoar alguns. Ministrar aos pobres é algo inerente à própria essência da igreja, porque é inerente ao amor e o amor é a razão de ser da igreja. E não é absolutamente necessário sair do nosso país, cidade, bairro, vila ou aldeia para encontrar desfavorecidos... basta abrir os olhos e o coração!

Dai-lhe vósde Comer

Os dependentes. A autonomia é um privilégio querido pelo ser humano. Alguns já a perderam (ex. idosos), outros ainda não a adquiriram (ex.crianças). Sempre que essa é a situação, encontram-se vulneráveis, diminuídos na sua capacidade de auto-su ciência sica ou emocional. Numa sociedade em que a pirâmide etária aponta para o envelhecimento da população como a nossa, esta é uma área de grande carência. A prestação de cuidados e transmissão de afecto podem fazer sorrir outra vez lábios cerrados pela tristeza e fazer nascer um raio de esperança num coração embotado pela desilusão de uma velhice que se sonhava diferente e mais feliz. Também aqui a Igreja tem uma palavra a dizer... e muitas acções a fazer. Basta tomar a inicia va de cuidar daqueles que na comunidade em que se insere se encontrem na situação de dependência, pela idade ou pela doença, movidos pela paixão e (com) paixão.Os delinquentes. São aqueles que preferíamos não ver mas que nos entram �“pelos olhos a dentro�” todos os dias, ao cruzarmos as ruas da terra em que habitamos. São aqueles que de uma ou de outra forma, por esta ou aquela razão, decidiram (ou talvez não!) desviar-se do caminho do comportamento esperado, saudável para si, para a família e para a sociedade. Revoltados e desesperançados arrastam-se pelos cantos do seu desespero em que, até parece, ás vezes a sociedade os quer manter. Gritam com vozes de silêncio no estender do braço que apodrece... Não se ouve, mas gritam e pedem socorro! A Igreja não pode car indiferente! Não pode simplesmente estender um dedo acusador por todas as más escolhas que zeram vendendo-se ao álcool, á droga, à violência... A Igreja pode abrir a porta da con ança, o caminho da esperança para uma vida nova. A Igreja tem a resposta para o grito.Os que sofrem. Na sociedade deste século os sofrimentos emocionais e espirituais crescem em virtude das expecta vas não alcançadas e do ritmo alucinante da vida. E há pessoas que sofrem. Sofrem por relacionamentos quebrados, por não se encontrarem, não se realizarem, não serem tão bem sucedidas nem tão compe vas... Precisam da Igreja. É também a sua vocação oferecer um ouvido que ouve em empa a e compreensão e que não julga... mas ajuda a encontrar caminhos para fora do sofrimento.

Dai-lhes vós de comer!

Dai-lhevós

de Comer

OláOlá,Nós somos a família Dias e gostávamos de

par lhar um pouco daquilo que somos!

Gostava de vos contar uma pequena

experiência da nossa vida como casal. Na

altura que quei grávida há quase 4 anos

atrás, ve sinais de aborto. Na altura o

medico mandou-me car em repouso

mas cámos eu e o David bastante a itos.

Eu estava em casa comecei a buscar e a

par lhar com Deus a minha a ição.

Então ouve um versículo que cou gravado

no meu coração: �“ Tudo foi criado por ele

e para ele�” (Colossenses 1:16) e então

percebi que Deus estava no controle da

situação.

A gravidez correu naturalmente e

passados 9 meses nasceu o nosso

Josué.

Hoje, quando ouvimos o Josué

a contar a história de Noé como

também a cantar uma música

sobre a arca de Noé é fascinante,

os nossos olhos brilham e

percebemos que a palavra de Deus

estar a ser gravada neste pequeno

coração.

Temos a certeza que Deus tem

cuidado de nós, e podemos

sen r isso dia a dia, nas decisões

que tomamos nas escolhas que

fazemos. Ser família tem os seus

altos e baixos, nem sempre é fácil,

mas é Deus quem nos sustenta e

nos suporta.

Convidamo-vos a visitarem-nos

aos Domingos às 10.30h da manhã

onde encontrarão uma Igreja

família!

Uma família à qual pertencemos!

famíliaDias

Café Convívio

Agradecimentos: