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ORGANIZAÇÃO NO PROCESSO DETRABALHO 1 – Cultura Organizacional Todas as empresas, independentemente do tamanho, do segmento em que atuam e dos bens ou serviços que produzem, possuem cultura organizacional, formalmente instituída ou não. Aliás, as empresas são bem mais do que isso. Elas possuem personalidade própria e podem ser rígidas ou flexíveis, apoiadoras ou hostis, inovadoras ou conservadoras, de cultura fraca ou cultura forte. Assim, cultura organizacional é um sistema de valores compartilhados pelos seus membros, em todos os níveis, que diferencia uma organização das demais. Em última análise, trata-se de um conjunto de características-chave que a organização valoriza, compartilha e utiliza para atingir seus objetivos e adquirir a imortalidade. Características De acordo com pesquisadores do assunto, existem sete características básicas que, em conjunto, capturam a essência da cultura de uma organização:

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ORGANIZAÇÃO NO PROCESSO DETRABALHO

1 – Cultura Organizacional

Todas as empresas, independentemente do tamanho, do segmento em que atuam e dos bens ou serviços que produzem, possuem cultura organizacional, formalmente instituída ou não. Aliás, as empresas são bem mais do que isso. Elas possuem personalidade própria e podem ser rígidas ou flexíveis, apoiadoras ou hostis, inovadoras ou conservadoras, de cultura fraca ou cultura forte.

Assim, cultura organizacional é um sistema de valores compartilhados pelos seus membros, em todos os níveis, que diferencia uma organização das demais. Em última análise, trata-se de um conjunto de características-chave que a organização valoriza, compartilha e utiliza para atingir seus objetivos e adquirir a imortalidade.

Características

De acordo com pesquisadores do assunto, existem sete características básicas que, em conjunto, capturam a essência da cultura de uma organização:

Inovação e assunção de riscos: o grau em que os funcionários são estimulados a inovar e assumir riscos.

Atenção aos detalhes: o grau em que se espera que os funcionários demonstrem precisão, análise e atenção aos detalhes.

Orientação para os resultados: o grau em que os dirigentes focam mais os resultados do que as técnicas e os processos empregados para seu alcance.

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Orientação para as pessoas: o grau em que as decisões dos dirigentes levam em consideração o efeito dos resultados sobre as pessoas dentro da organização.

Orientação para as equipes: o grau em que as atividades de trabalho são mais organizadas em termos de equipes do que de indivíduos.

Agressividade: o grau em que as pessoas são competitivas e agressivas em vez de dóceis e acomodadas.

Estabilidade: o grau em que as atividades organizacionais enfatizam a manutenção do status que em contraste com o crescimento.

Com base nesse conjunto, pode-se dizer que a cultura organizacional onde você está inserido é representada pela forma como os colaboradores em geral percebem as características da cultura da empresa. Não importa se eles gostam ou não. Na maioria das empresas, a maioria das pessoas não gosta.

Por que é importante entender a cultura organizacional? Aceitar melhor a sua existência, compreender os seus meandros, entender como ela é criada, sustentada e aprendida, pode melhorar a sua capacidade de sobrevivência na empresa, além de ajudá-lo a explicar e prever o comportamento dos colegas no trabalho.

Se a empresa onde você trabalha possui valores essenciais bem definidos e amplamente compartilhados, maior o impacto positivo das lideranças sobre o comportamento dos funcionários e, portanto, menor a rotatividade. Isso é o que se pode chamar de cultura organizacional forte.

Por outro lado, quando os valores essenciais estão equivocados e se chocam com os valores adotados pela maioria, menor o grau de comprometimento com eles e maior a

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probabilidade de a empresa sumir do mapa em uma ou duas gerações. Isso é o que se pode chamar de cultura organizacional fraca.

A questão da escolha e da permanência em qualquer uma delas depende exclusivamente de você. De minha parte, penso que você nunca deve trabalhar para uma empresa dotada de valores que não condizem com os seus nem para um patrão espiritualmente fraco. Essa escolha será decisiva para atingir ou reduzir o grau de satisfação que você tanto almeja no trabalho.

2 - Trabalho em Equipe

O que é Trabalho em equipe:

Trabalho em equipe é quando um grupo ou uma sociedade resolve criar um esforço coletivo para resolver um problema. O trabalho em equipe pode ser descrito como um conjunto ou grupo de pessoas que se dedicam a realizar uma tarefa ou determinado trabalho, por obrigação, ou não.

A denominação trabalho em equipe ou trabalho de grupo surgiu após a Primeira Guerra Mundial, e é um método muitas vezes usado no âmbito político e econômico como um sistema para resolver problemas.

O trabalho em equipe possibilita a troca de conhecimento e agilidade no cumprimento de metas e objetivos compartilhados, uma vez que otimiza o tempo de cada pessoa e ainda contribui para conhecer outros indivíduos e aprender novas tarefas.

Um bom exemplo de uma atuação de trabalho em equipe são os esportes, onde os atletas precisam uns dos outros para conseguir fazer gols ou pontos, a maioria dos esportes são formados por equipes, onde cada um desempenha um papel, para atingir o todo. Muitas pessoas dizem que trabalhar em equipe é mais divertido e fácil do que trabalhar individualmente, pois contribui muito para melhorar o desempenho de todos. Outro bom exemplo de trabalho em equipe é o das formigas e gafanhotos, que dividem-se para pegar alimentos e se um não faz a sua parte, todo o resto fica comprometido, dando um modelo de união e força.

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Saber trabalhar em equipe é outro fator importante, e uma característica essencial para profissionais e estudantes, as empresas valorizam muito pessoas que não pensam apenas na sua própria tarefa, e sim naqueles que pensam nos colegas e na empresa em si.

Trabalho em Equipe - Personalidade e Relacionamento

O bom funcionamento de uma equipe vai depender da personalidade de cada elemento da equipe e do relacionamento entre eles. Alguns tipos de personalidade são mais compatíveis com outros e quando dois tipos de personalidade compatíveis trabalham juntos, a equipe sai beneficiada.

Um ambiente saudável e agradável é também essencial para o trabalho em equipe. Desta forma, cada elemento deve colocar a equipe em primeiro lugar e não procurar os seus próprios interesses. Além disso, é importante haver empatia para que trabalho exercido seja o mais eficaz e prazeroso possível. Trabalhar em equipe requer muitas horas de convivência, e por isso, a harmonia e respeito devem ser cultivados em todas as ocasiões.

Trabalho em equipe - Formigas

Em toda a natureza, existe um animal que é o grande exemplo do trabalho em equipe: a formiga. Este pequeno animal apresenta características impressionantes, como a capacidade de conseguir carregar objetos 100 vezes mais pesados do que ela. Uma formiga sozinha pode ser insignificante, mas em grupo elas têm grande potencial. Elas são extremamente organizadas, e apresentam paciência, resistência, ousadia e companheirismo.

No Reino Animal, as formigas são dos seres que apresentam maior sucesso, sendo que constituem cerca de 20% da totalidade da biomassa terrestre. A sociedade das formigas - uma das mais antigas na Terra - é organizada inteligentemente através da divisão de tarefas, e cada elemento cumpre a sua tarefa de forma incansável.

O trabalho de equipe apresentado pelas formigas é um caso exemplar porque as tarefas são bem definidas, todos os elementos da equipe estão motivados e não

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reclamam da sua tarefa, e respeitam as suas companheiras e as tarefas que elas desempenham.

3 – Processos de Trabalho

Vamos dividir os Processos de Trabalho em 2 tipos:

Processos de Trabalhos Internos (entre setores da empresa); Processos de Trabalho Externos (com fornecedores, clientes etc.)

Processos de Trabalho Interno entende-se pela troca de informações dentro da empresa. O processo é sempre dividido em etapas. Ex.: Lançamento das vendas no sistema de vendas, pedido da loja à fábrica de reposição de produtos, pedido de informações a outro setor etc. O que burocratiza e torna lento os Processos Internos em regra geral é o excesso de Segurança ou Controle. Temos que identificar, analisar e solucionar em nossa empresa onde estão os "gargalos" nos Processos de Trabalho a fim de agilizarmos os fluxos.

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Processo de Trabalho Externo entende-se pela troca de informações com agentes externos como fornecedores, clientes, terceirizados etc. É o mesmo princípio dos Processos de Trabalhos Internos e deve ser também muito ágil no seu fluxo e em suas etapas. Ex.: Imagine se um cliente pede uma informação a nossa empresa e tem que esperar 10 dias pela resposta. O tempo de resposta de nossa empresa é medida pela satisfação geral dos agentes externos.

Muitos Processos de Trabalho Externo dependem dos Processos Internos para uma solução é onde"entra a sincronia" dos 2 tipos de processos".

Em muitas empresas existe o cargo de Analista de Processos que tem por objetivo identificar, analisar e solucionar todas as etapas de um Processo de Trabalho.

Não importa o tamanho de nossa empresa pois os Processos de Trabalhos Internos e Externos devem ser ágeis e seguros sem burocracia e de baixo custo, sempre objetivando manter uma velocidade de resposta ideal.

Coloque-se no lugar do seu cliente e analise a relação custo x beneficio e avalie como estão seus Processos de Trabalho em relação aos seus concorrentes. O cliente sempre busca "preço baixo" com maior qualidade. Identifique se seus Processos de Trabalho estão na velocidade que "seu público alvo" (demanda) necessita. Você não deve vender o que você gosta, mas sim o que o mercado precisa

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4 – Técnicas participativas

A administração participativa é uma filosofia ou política de administração de pessoas, que valoriza sua capacidade de tomar decisões e resolver problemas, aprimorando a satisfação e a motivação no trabalho, contribuindo para o melhor desempenho e para a competitividade das organizações.

Esse método permite a manifestação dos funcionários em relação ao processo de administração da empresa de forma organizada e responsável, sempre contribuindo com suas experiências e conhecimentos, buscando sempre agregar mais valores às funções e pessoas dos quais participa.

Administrar de forma participativa consiste em compartilhar as decisões que afetam a empresa, não apenas com funcionários, mas também com clientes ou usuários, fornecedores, e eventualmente distribuidores da organização. A meta da administração participativa é construir uma organização participativa em todas as interfaces.

No modelo participativo, predominam a liderança, a disciplina e a autonomia. Nas organizações que adotam esse modelo, as pessoas são responsáveis por seu próprio comportamento e desempenho.

TÉCNICAS DE ENSINO Os elementos de uma técnica

Objetivos: Quem vai aplicar a dinâmica deve ter claro o que se quer alcançar. Materiais-recursos: Que ajudem na execução e na aplicação da dinâmica (TV, vídeo, som, papel, tinta, mapas...). Outros recursos que podem ser utilizados em grupos grandes são os retro projetores, exposições dialogadas, além de técnicas de teatro, data show e cartazes, nas técnicas individualizadas podem ser utilizados muitos desses materiais citados acima mas cada aluno será responsável individualmente para concretizar a técnica.

Ambiente-clima: O local deve ser preparado de acordo, para que possibilite a aplicação da técnica (amplo, fechado, escuro, claro, forrado, coberto...), onde as pessoas consigam entrar no que está sendo proposto.

Tempo determinado: Deve ter um tempo aproximado, com início, meio e fim. Passos: Deve-se ter clareza dos momentos necessários, para o seu desenvolvimento, que permitam chegar ao final de maneira gradual e clara. Número de participantes:

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Ajudará a ter uma previsão do material e do tempo para o desenvolvimento da dinâmica.

Perguntas e conclusões: Que permita resgatar a experiência, avaliando: o que foi visto; os sentimentos; o que aprendeu. O momento da síntese final, dos encaminhamentos, permite atitudes avaliativas e de encaminhamentos.

ALGUNS TIPOS DE TÉCNICAS

Técnica de apresentação Ajuda a apresentarem-se uns aos outros. Possibilitando descobrir: quem sou de onde venho o que faço, como e onde vivo, o que gosto sonho, sinto e penso... Sem máscaras e subterfúgios, mas com autenticidade e sem violentar a vontade das pessoas. Exige diálogo verdadeiro, onde partilho o que posso e quero ao novo grupo. - São as primeiras informações da minha pessoa. - Precisa ser desenvolvida num clima de confiança e descontração. - O momento para a apresentação, motivação e integração. É aconselhável que sejam utilizadas dinâmicas rápidas, de curta duração.

Técnica quebra-gelo - Ajuda a tirar as tensões do grupo, desinibindo as pessoas para o encontro. - Pode ser uma brincadeira onde as pessoas se movimentam e se descontraem. - Resgata e trabalha as experiências de criança. - São recursos que quebram a seriedade do grupo e aproximam as pessoas.

Técnica de integração - Permite analisar o comportamento pessoal e grupal. A partir de exercícios bem específicos, que possibilitam partilhar aspectos mais profundos das relações interpessoais do grupo. - Trabalha a interação, comunicação, encontros e desencontros do grupo. - Ajuda a sermos vistos pelos outros na interação grupal e como nos vemos a nós mesmos. O diálogo profundo no lugar da indiferença, discriminação, desprezo, vividos pelos participantes em suas relações. - Os exercícios interpelam as pessoas a pensar suas atitudes e seu ser em relação.

Técnicas de animação e relaxamento - Tem como objetivo eliminar as tensões, soltar o corpo, voltar-se para si e dar-se conta da situação em que se encontra, focalizando cansaço, ansiedade, fadigas etc. Elaborando tudo isso para um encontro mais ativo e produtivo.

Simulação – Os softwares de simulação podem viabilizar a interação educativa,funcionando como facilitadores didáticos, isto é, como ferramentas de apoio ao ensino, umavez que sua principal vantagem é a utilização de animações que proporcionam maiorinteligibilidade do aluno a respeito dos conceitos relativos aos sistemas de produção emuma situação prática. O emprego de recursos computacionais pode complementar oconteúdo e possibilitar o atendimento dos conceitos apresentados em sala de aula.Jogos de empresas – Método de ensino que possibilita a realização de experiênciase que se aprendam as conseqüências das decisões no futuro e em partes diferentes daorganização, em outras palavras, possibilitam que se aprenda fazendo. O Jogo oferece

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oportunidades e situações para aplicar muitas das modernas técnicas de tomada dedecisão, sendo o diferencial dos simuladores comuns o fato dos estudantes competirementre si e não contra o computador.Visitas técnicas – Consistem em visitas a empresas ou institutos, com o intuito devisualizarem como os processos são empregados, praticados e gerenciados na prática. Oobjetivo desta técnica é proporcionar aos alunos o conhecimento e a vivência industrial dosprocessos de produção.Práticas laboratoriais - Nos cursos de Engenharia é comum também o uso depráticas de laboratório e desenvolvimento de projetos como forma de complementação doconteúdo teórico. Essas práticas costumam apresentar bons resultados, uma vez queatendem alguns princípios como participação, personalização e internalização dosconceitos.

5 – Gerenciamento de Controle de Informações

Gerenciamento de Identidade e a Segurança da Informação

A Tecnologia da Informação - TI tem evoluído de maneira frenética dentro das organizações, atendendo as mais diversas necessidades e provendo os mais variados tipos de soluções e serviços. Esta evolução tem aumentado de forma significativa a complexidade do ambiente de TI e o seu relacionamento com as demais áreas dentro das organizações.

Esta complexidade remete os gestores à aplicação de controles cada vez mais robustos, integráveis, específicos e poderosos, com o objetivo de oferecer o mínimo de gerenciamento possível e consiste do ambiente corporativo.

Mas além do gerenciamento, esta grande estrutura corporativa possui uma quantidade inimaginável de informação, nos seus mais diversos tipos e objetivos. A informação se tornou uma commodity onde as operações de negócio se tornaram muito dependentes. Alguns autores consideram a informação como Fator de Produção, assim como capital, trabalho e matéria prima. Além disso, a informação carrega em si conhecimento e inteligência e, justamente por isso, necessita ser protegida adequadamente. A proteção está diretamente ligada a Segurança, neste caso, a Segurança da Informação.

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A Segurança da Informação tem sido um tema tão recorrente dentro das organizações, que a abordagem evoluiu a ponto de existir na estrutura organizacional a posição do Chief Information Security Officer – CISO. As ações de Segurança da Informação se tornaram organizadas, alinhadas ao negócio e principalmente embasadas por códigos de boas práticas e normas internacionais.

A principal referência mundial em norma de Segurança da Informação é a série ISO 27000. Esta série é composta por uma norma de certificação, conhecida como ISO/IEC 27001:2006 e pelo código de boas práticas estabelecido pela ISO/IEC 27002:2005. Este código de boas práticas reúne 133 controles de segurança, distribuídos em 39 objetivos de controles. Muitos destes controles são baseados na Tecnologia da Informação, outros na própria estrutura organizacional das corporações.

Dentre os controles de Segurança da Informação baseados na TI, é possível identificar sub-áreas específicas como segurança de redes e em sistemas de informação. Um ponto comum nestas sub-áreas é a abordagem do controle de acesso aos recursos de TI e a autenticação dos usuários. Além disso, o ciclo de vida de um usuário e sua autorização na organização é ponto que une a TI com o RH – Recursos Humanos. Estes controles, que atendem a diversas áreas da organização, possuem uma natureza complexa e o sucesso de sua aplicação muitas vezes depende das ferramentas e soluções utilizadas.

É possível identificar no mercado várias iniciativas de ferramentas que buscam este controle de maneira ágil, confiável e dinâmica. Mas neste universo, uma destaca-se de maneira relevante sobre as demais, a solução de gerenciamento de identidade.

A NORMA DE SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO ISO/IEC 27002:2005

A ISO/IEC 27002, também referenciada como código de boas práticas, foi estruturada para fornecer a especificação de controles de segurança da informação dentro de uma organização, abrangendo separadamente cada uma das partes da respectiva estrutura do negócio, dentre eles, recursos humanos ou ambientais, equipamentos, sistemas e programas informatizados.

A história da ISO/IEC 27002 é mais longa que imaginamos. A primeira especificação do código de boas práticas em Segurança da Informação surgiu em 1993 com uma publicação do NCC - National Computer Centre do Reino Unido. Já em 1995 a BSI – British Standard Institution publicou a formalização deste código através da norma BS 7799. Em 2000, a ISSO formalizou uma norma internacional com base na BS 7799, denominada ISO/IEC 17799:2000, revisada em 2005 e transformada na atual ISO/IEC 27002:2005.

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A norma ISO/IEC 27002 é estruturada em seções de controle, objetivos de controles e controles.

1.1 Seções de ControleAs cláusulas ou seções de controle foram dispostas em onze itens, que podem caracterizar setores ou departamentos distintos dentro da organização. Foram ordenados de tal forma que permitem uma implantação organizada, iniciando com Políticas de Segurança da Informação, Recursos Humanos, Segurança Física, Controle de Acessos, Gestão da Continuidade de Negócios, Incidentes de Segurança e por fim com Conformidade.

1.2 Objetivos ControlesOs trinta e nove objetivos de controles estão distribuídos dentro das onze seções de controle e apontam os pontos que necessitam de tratamento para proteger a informação dentro das organizações. Estes objetivos de controle também podem ser entendidos como Processos, pois possuem entradas, saídas e atividades específicas. Como todo processo, pode ser monitorado, medido e avaliado.

1.3 ControlesOs controles especificados na norma totalizam cento e trinta e três sugestões de boas praticas de segurança, estruturadas dentro dos objetivos propostos a serem tratados dentro das organizações, e abordam ações em sua maioria simples de ponto de vista da aplicabilidade.O processo de análise e planejamento da estruturação da segurança da informação torna-se mais tangível com a utilização dos controles, que em momento algum são especificados como obrigatórios ou especificam ferramentas, mas tratam de opções aplicáveis dentro da necessidade de cada organização.

Dentre todos estes controles, os mais relevantes para a abordagem do Gerenciamento de Identidade são listados abaixo, totalizando 17 controles de segurança:

Onde o código X.Y.Z significa: Seção X; Objetivo de Controle Y; Controle Z3.2.2 Rótulos e tratamento da informação4.1.1 Papéis e Responsabilidades4.3.3 Retirada de Direitos de Acesso6.1.3 Segregação de Funções7.1.1 Política de Controle de Acesso7.2.1 Registro de Usuário7.2.2 Gerenciamento de Privilégios7.2.3 Gerenciamento de Senha dos Usuários7.2.4 Análise Crítica dos Direitos de Acesso do Usuário7.3.1 Uso de Senhas7.4.1 Política de Uso dos Serviços de Rede

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7.4.2 Autenticação para conexão externa do Usuário7.5.1 Procedimentos Seguros de Entrada no Sistema (log on)7.5.2 Identificação e Autenticação do Usuário7.5.3 Sistema de Gerenciamento de Senha7.5.6 Limitação do Horário de Conexão7.6.1 Restrição de Acesso à Informação

O ALINHAMENTO ENTRE AS SOLUÇÕES IDM E A ISO 27002

Atender aos controles de segurança especificados pela norma ISO/27002 é uma atividade que demanda análise, pois muitas vezes podem ser utilizados softwares, hardwares ou mesmo metodologias e mudança de cultura.

As soluções IDM atendem vários controles e requisitos de segurança através de uma coleção de produtos. Assim como em outros controles da norma que são atendidos por uma gama imensa de opções, os controles aqui apresentados representam o resultado do sucesso de várias implantações realizadas pelas principais consultori

6 – Relações de Trabalho

Relações de trabalho no Brasil: o movimento autogestionário como resposta à globalização da economia e seus reflexos no mercado de trabalho

Hoje em dia, com o processo de globalização, onde os capitais perderam sua nacionalidade e tornaram-se voláteis como uma nuvem de chuva, que a qualquer momento pode ser levada para outro lugar por um vento forte, a dependência econômica tornou-se um pesadelo.

Em primeiro lugar, porque o desenvolvimento industrial brasileiro é frágil em dois sentidos. De um lado, porque os investimentos em pesquisa tecnológica não acompanham nem de perto o que se faz em países como os EUA e alguns países da Europa, deixando a indústria brasileira dependente deste mercado. Vale ressaltar que a pesquisa desenvolvida no Brasil encontra-se no seio das universidades públicas que passam por sérias dificuldades de financiamento. [2]

Em segundo lugar, vale lembrar que o país em alguns setores continua sendo agrário exportador. Portanto, continua vendendo barato seus produtos primários e

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comprando tecnologia e buscando financiamentos, que são os insumos mais caros do mercado.

Estes aspectos, talvez um tanto simplificados, apontam para a conseqüência óbvia: o déficit da balança comercial e a dependência econômica do Brasil em relação ao mercado estrangeiro, bem como a impotência do Estado brasileiro diante do poder do mercado financeiro sobre a vida econômica deste e de outros países indiscriminadamente.

Envolvidas por este ambiente econômico temos as relações de trabalho no Brasil. Torna-se uma tarefa difícil a compreensão das relações de trabalho em qualquer país sem as considerações sobre o que acontece no restante do mundo. As ilusões em contrário se desfazem a todo instante, quando novas notícias aparecem nos jornais e telejornais das emissoras de televisão.

Se os valores da bolsa de Tóquio ou Hong Kong caem, o restante do mundo fica à mercê destes eventos. Os capitais passam a fugir das zonas de risco como o Brasil, acabando por forçar o governo a tomar precauções para que o país não fique desestabilizado. Os juros sobem para estimular as aplicações no país, manter a cotação do real, ao mesmo tempo, desestimulam novos investimentos na produção, consumidores à consumir e o mercado de trabalho se retrai.

Falar em relações de trabalho é falar necessariamente na relação emprego x desemprego.

Em primeiro lugar, porque a globalização torna as relações semelhantes em todos os cantos do mundo. Os fenômenos sociais desenvolvem-se de maneira similar nos países desenvolvidos ou subdesenvolvidos, diferenciando-se apenas no grau de sofrimento, miséria e distanciamento das classes sociais.

Em segundo lugar, o mundo vê o homem ser substituído pela máquina no processo produtivo e o desemprego crescer de forma alarmante ao mesmo tempo em que os bolsões de miséria alargam-se.

Organização fabril

A imagem do operário especializado que só conhece parte do processo produtivo está cada vez mais distante, obsoleta.

As unidades produtivas procuram novas formas de organização que recupere a capacidade criativa de seus trabalhadores, reconstruindo o compromisso destes com a empresa, reorganizando-os em células produtivas, em grupos de trabalho, enfim

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dando-lhes uma identidade motivadora. Isto tudo servindo ao capital e à necessidade de expansão e acumulação.

O suporte do mercado que mantém a expansão do consumo, mesmo com o crescente desemprego está no caráter descartável da cultura atual. A satisfação imediata e o individualismo que segrega as pessoas a um universo particular, aliados à necessidade artificial de produtos descartáveis e novas criações tecnológicas, tornam sustentável a manutenção do processo produtivo capitalista.

Para além da lógica de acumulação capitalista coloca-se a questão: o que os excluídos do processo produtivo devem fazer?

No mundo todo, mas também no Brasil, algumas pessoas passaram a ter que responder essa questão pela iminência da sobrevivência.

Em alguns casos temos o aparecimento dos subempregos como os camelôs, guardadores de carros, etc, que mantém precariamente os meios que garantem a sobrevivência do indivíduo e de sua família. Não garantem contudo o acesso aos bens de consumo do sonho capitalista. Mantém um exército de mão de obra de reserva que é desqualificada.

Há uma outra alternativa colocada em alguns países da Europa e timidamente no Brasil: a autogestão.

Este tipo de proposta de organização da produção e principalmente das relações de trabalho é bem antigo.

No Brasil, recentemente, este tipo de organização vem servindo como resposta ao fantasma do desemprego que assola as unidades de produção.

Os casos de empresas autogestionárias no Brasil têm um motivo essencial que permeia cada uma de suas histórias: a sobrevivência dos trabalhadores que em muitos casos perderam seus empregos, seja por conta da falência da empresa onde trabalhavam, seja como forma de reagir à retração do mercado de trabalho.

Do ponto de vista das relações que se estabelecem no interior destas organizações podemos fazer algumas considerações importantes. Em primeiro lugar as relações de poder no processo produtivo mudam radicalmente. Isto porque na estrutura fabril do sistema capitalista existe em maior ou menor grau uma hierarquização do poder entre gestores e subordinados. O processo é delineado pelos gestores a serviço da lógica capitalista.

Além dos problemas vinculados ao mercado que assolam as empresas brasileiras de maneira geral, as empresas autogestionárias passam por dificuldades específicas.

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O fato de não serem empresas capitalistas comuns trás o problema de constituição jurídica. Infelizmente a forma de cooperativas já imputou ao mercado uma imagem que impregna a empresa autogestionária e lhe fecha certas portas inevitáveis no mercado capitalista. Há a necessidade de inovar e encontrar outras formas de constituição. Uma das saídas foi a constituição jurídica de uma empresa normal que por sua vez pertence à uma associação de trabalhadores. Esta separação entre entidade jurídica e propriedade privada da empresa que muda de sentido quando passa a ser prioridade coletiva denominada associação dos trabalhadores. É uma forma nova que constrói uma inovação no conceito de propriedade. Uma vez que a propriedade das sociedades anônimas ainda mantinha a figura do indivíduo, proprietário das ações. Aqui, a propriedade é coletiva, no sentido de personificar igualitariamente todos os proprietários e não segundo sua cota de ações.

A organização de empresas deste tipo no país ainda é bastante tímida, mas que pode constituir-se em contraponto `a organização fabril capitalista e ser o início de um futuro que para alguns já estava traçado como o fim da história

7 - FERRAMENTAS DE TRABALHO- FERRAMENTAL

O termo ferramenta deriva do latim ferramenta, plural de ferramentum. É um utensílio, dispositivo, ou mecanismo físico ou intelectual utilizado por trabalhadores das mais diversas áreas para realizar alguma tarefa.

Inicialmente o termo era utilizado para designar objetos de ferro ou outro material (plástico, madeira ou outro) para fins doméstico ou industrial.

Alguns tipos de utensílios podem servir como armas, tais como o martelo e a faca, e algumas armas, tais como explosivos, usadas como ferramentas.

No reino animal também são usados dispositivos facilitadores de tarefas: a lontra do mar abre moluscos se utilizando dos mais diversos objetos, os macacos chegam a fabricar ferramentas rudimentares.

Em função do disposto acima, uma ferramenta pode ser definida como: um dispositivo que forneça uma vantagem mecânica ou mental para facilitar a realização de tarefas diversas.

1 Ferramentas tradicionais

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2 Ferramentas tecnológicas

3 Ferramentas desportivas

4 Ferramentas intelectuais, mentais

5 Utensílios domésticos

Para metais

Alicate, machado, formão

Para madeira

broca, lima, martelo, maceta, plaina, serra

Para alvenaria

Desempenadeira, pá, colher de pedreiro

Para eletricidade

Soldador, alicate

Outros e diversos usos

Chave de fenda, pá, enxada, ancinho, régua, tesoura, chave, gadanha, foice

Máquinas ferramentas

Ferramentas tecnológicas

Módulo de software

Equipamento de usinagem: robô, martelo pneumático, broca pneumática, chave de fenda pneumática

Instrumentos de medição: paquímetro, micrômetro, galvanômetro, multímetro

Ferramentas desportivas Bolas de futebol, basquete, etc

Tacos de golfe, basebol, hóquei, etc

Ferramentas intelectuais, mentais O código civil é a ferramenta de trabalho dos advogados e juízes, assim como a língua, a lógica, a tradição

Instrumentos da escrita: pena, lápis, estilete

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Instrumentos tecnológicos: computador, facsímile, equipamentos de áudio e vídeo, tecnologia de programação, ferramentas de desenvolvimento do software, ferramentas de programação

Utensílios domésticos: Isqueiro, fogão, garfo, faca, colher, escova, pano, luva de lavagem, toalha, abridor de latas, ventilador, chuveiro, escova de dentes, máquina de lavar roupa