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Nomear Francisco. Escolha de minha avó. Meu pai nasceu Francisco, nome frequente na família. Tio-avô, tios, primos, compadres e afilhados. Admiração da família por São Francisco de Assis. Nenhum dos Franciscos da família nascidos em 4 de outubro. Nenhum. Nascessem qualquer data: Francisco. Também os que ainda vão nascer: netos, bisnetos... Franciscos. Espera-se. Gregório é sobrenome familiar. Descendência holandesa. Espalhados, a partir de Recife, pelas cidades do Nordeste, os holandeses chegaram ao Vale do Açu, Rio Grande do Norte, e por lá constituíram família em parcerias com os “nativos” (caboclos, índios, negros). Francisco Gregório, meu pai. Minha avó, muito atenta e participativa, observou que em sua cidade muitos dos principais cidadãos assinavam seus nomes em suas casas comerciais: Açougue Preço Bom de Sebastião da Silva; Farmácia Saudade de Jacinto da Silva; Armazém tem tudo de Josué da Silva; Consultório Médico do Dr. Manoel da Silva; Escritório do Advogado Tenório da Silva etc. Muitos eram os compadres e comadres da Silva. Pois bem, decidido pela minha avó: Francisco Gregório da Silva, inaugurando na família o sobrenome comunitário: Silva. Francisco Gregório Filho. Lembranças amorosas. SP: GLOBAL Editora 2000. COLÉGIO SÃO PAULO - TERESÓPOLIS CSP –Reforço Teresópolis, 19 de setembro de 2016. Aluno (a): __________________________ Nº: ____ Turma:________ Disciplina: Língua Portuguesa Professora: Maria Isabel Pereiro 8º ano

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COLGIO SO PAULO - TERESPOLIS

CSP Reforo

Terespolis, 19 de setembro de 2016.

Aluno (a): __________________________ N: ____ Turma:________

Disciplina: Lngua Portuguesa

Professora: Maria Isabel Pereiro 8 ano

Nomear

Francisco. Escolha de minha av. Meu pai nasceu Francisco, nome frequente na famlia. Tio-av, tios, primos, compadres e afilhados. Admirao da famlia por So Francisco de Assis. Nenhum dos Franciscos da famlia nascidos em 4 de outubro. Nenhum. Nascessem qualquer data: Francisco. Tambm os que ainda vo nascer: netos, bisnetos... Franciscos. Espera-se. Gregrio sobrenome familiar. Descendncia holandesa. Espalhados, a partir de Recife, pelas cidades do Nordeste, os holandeses chegaram ao Vale do Au, Rio Grande do Norte, e por l constituram famlia em parcerias com os nativos (caboclos, ndios, negros).

Francisco Gregrio, meu pai. Minha av, muito atenta e participativa, observou que em sua cidade muitos dos principais cidados assinavam seus nomes em suas casas comerciais: Aougue Preo Bom de Sebastio da Silva; Farmcia Saudade de Jacinto da Silva; Armazm tem tudo de Josu da Silva; Consultrio Mdico do Dr. Manoel da Silva; Escritrio do Advogado Tenrio da Silva etc. Muitos eram os compadres e comadres da Silva. Pois bem, decidido pela minha av: Francisco Gregrio da Silva, inaugurando na famlia o sobrenome comunitrio: Silva.

Francisco Gregrio Filho. Lembranas amorosas. SP: GLOBAL Editora 2000.

1)Ao batizar Francisco Gregrio da Silva, a av

(A) resgatou a origem holandesa da famlia.

(B) homenageou So Francisco, santo de sua devoo.

(C) constituiu famlia junto aos nativos caboclos.

(D) lanou na famlia o sobrenome Silva.

Rua do Sol

[...]

Mais um grande acontecimento sacudia a cidade. E toda a Rua do Sol participava da mesma estranha agitao. Os pais confabulavam. Os vizinhos confraternizavam. Havia que olhar as crianas, vigi-las, evitar que ficassem na rua. A morte poderia surgir inesperadamente, arrastando-as. O primeiro automvel circulava. Era uma coisa inesperada, que andava por si, como se fosse um trem, mas sem locomotiva. Nada lembrava dos bondinhos a burro que rolavam barulhentos pelas ruas.[...]

LESSA, Orgenes. Seleta.2 ed.Rio de Janeiro, Jos Olympio, 1976.

2)O acontecimento que deixou os moradores da Rua do Sol agitados foi

(A) a circulao do primeiro automvel nas ruas da cidade.

(B) a confraternizao dos pais e das crianas nas ruas barulhentas.

(C) a atitude das crianas frente aos trens barulhentos.

(D) a lembrana do barulho dos carros nos trilhos.

3)Ao observar o quadro da previso do tempo para o final de semana, pode-se afirmar que no sbado haver sol com

(A) muitas nuvens durante o dia. Perodos de nublado, com chuva a qualquer hora.

(B) algumas nuvens ao longo do dia. noite ocorrem pancadas de chuva.

(C) muitas nuvens. noite no chove.

(D) pancadas de chuva ao longo do dia. noite, tempo aberto sem nuvens.

Fonte: ww.blogangel.com.br/.../2009/10/climatempo.jpg

Os pancarars

Conhecedores de cada canto da regio em que viveram os cangaceiros, os pancarars, quando a volante passava, ajudavam a esconder Lampio e seu bando. Hoje, uma comunidade remanescente dos pancarars vive na Baixa do Chico, um pequeno povoado situado no interior do Raso da Catarina. Embora as condies de vida sejam bastante simples, os moradores parecem saudveis. Vivem em casas rsticas de pau-a-pique e recebem gua de um poo artesiano porque a regio rida e agreste. Dedicam-se a pequenas lavouras de milho e feijo e criao de gado.

www.almg.gov.br/revistalegis/saofrancisco/populao.

4)No trecho ...quando a volante passava, ajudavam a esconder Lampio e seu bando., a expresso destacada demonstra uma circunstncia de

(A) dvida.

(B) condio.

(C) tempo.

(D) comparao.

6)A expresso Amigos de muitos carnavais significa que os atores so

(A) diretores de peas lanadas no carnaval.

(B) parceiros de trabalho h muito tempo.

(C) amigos em qualquer situao adaptada para teatro.

(D) companheiros na misso de transformar a pea em filme.

Maneira de amar

O jardineiro conversava com as flores e elas se habituaram ao dilogo. Passava manhs contando coisas a uma cravina ou escutando o que lhe confiava um gernio. O girassol no ia muito com sua cara, ou porque no fosse homem bonito, ou porque os girassis so orgulhosos de natureza.

Em vo o jardineiro tentava captar-lhe as graas, pois o girassol chegava a voltar-se contra a luz para no ver o rosto que lhe sorria. Era uma situao bastante embaraosa, que as outras flores no comentavam. Nunca, entretanto, o jardineiro deixou de regar o p de girassol e de renovar-lhe a terra, na ocasio devida.

O dono do jardim achou que seu empregado perdia muito tempo parado diante dos canteiros, aparentemente no fazendo coisa alguma. E mandou-o embora, depois de assinar a carteira de trabalho.

Depois que o jardineiro saiu, as flores ficaram tristes e censuravam-se porque no tinham induzido o girassol a mudar de atitude. A mais triste de todas era o girassol, que no se conformava com a ausncia do homem. "Voc o tratava mal, agora est arrependido?" "No, respondeu, estou triste porque agora no posso trat-lo mal. a minha maneira de amar, ele sabia disso, e gostava".

ANDRADE, Carlos Drummond de. Histrias para o Rei. Rio de Janeiro: Record, 1997.

7)No trecho Em vo o jardineiro tentava captar-lhe as graas (2pargrafo),

o termo em destaque refere-se ao seguinte termo do 1pargrafo:

(A) cravina (linha 2).

(B) gernio (linha 2).

(C) girassol (linha3).

(D) homem bonito (linha 4).

Oi, Andr!

O pessoal aqui em casa at que se vira: meu pai e minha me trabalham, meu irmo t tirando faculdade, minha irm mais velha tambm trabalha, s vejo eles de noite. Mas minha irm mais moa nem trabalha nem estuda, ento toda hora a gente esbarra uma na outra. Sabe o que que ela diz? Que ela que manda em mim, v se pode. No posso trazer nenhuma colega aqui: ela cisma que criana faz baguna em casa. No posso nunca ir na casa de ningum: ela sai, passa a chave na porta, diz que vai comprar comida (ela vai namorar) e eu fico aqui trancada pra atender telefone e dizer que ela no demora. Bem que eu queria pular a janela, mas nem isso d p: sexto andar.

[...]

A eu inventei que o Roberto (um gr-fino que ela quer namorar) tinha falado mal dela.

[...] No era pra eu ter inventado nada; saiu sem querer. Sai sempre sem querer, o que que eu posso fazer? E d sempre confuso, to ruim! Escuta aqui, Andr, voc me faz um favor? Para com essa mania de telegrama e me diz o que que eu fao pra no dar mais confuso. POR FAVOR, sim?

Raquel

NUNES, Lygia Bojunga. A bolsa amarela. Rio de Janeiro: Agir, 1991.

8)O trecho que exemplifica o uso da linguagem informal, enfatizando a intimidade entre os interlocutores

(A) ...meu pai e minha me trabalham...

(B) No posso trazer nenhum colega aqui:

(C) ...mas nem isso d p...

(D) POR FAVOR, sim?

Cidadania, direito de ter direitos

Cidadania o direito de ter uma ideia e poder express-la. poder votar em quem quiser sem constrangimento. [...] H detalhes que parecem insignificantes, mas revelam estgios de cidadania: respeitar o sinal vermelho no trnsito, no jogar papel na rua, no destruir telefones pblicos. Por trs desse comportamento est o respeito coisa pblica. [...] Foi uma conquista dura. Muita gente lutou e morreu para que tivssemos o direito de votar.

DIMENSTEIN, Gilberto. O Cidado de papel. So Paulo: Ed. tica, 1998.

9)O trecho que indica uma opinio em relao cidadania

(A) ... o direito de ter uma idia e poder express-la....

(B) ... poder votar em quem quiser....

(C) ...revelam estgios de cidadania:...

(D) ... Foi uma conquista dura.

10)A expresso sambe mas no dance significa

(A) Divirta-se sem se expor ao perigo.

(B) Brinque muito no carnaval.

(C) perigoso dirigir fantasiado.

(D) preciso beber para usar fantasia.