VIGIA PAU D´ARCO

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Conhecimentos Básicos Da Função TIPOS DE VIGILÂNCIA Conceito de Vigilância: A vigilância patrimonial é uma atividade autorizada, controlada e fiscalizada pelo Departamento de Polícia Federal, desenvolvida por pessoas capacitadas através de Cursosde Formaçãode Vigilantes, vinculadas s !mpresas autorizadas, com o fim de e"ercer preventivamente a proteção do patrim#nio e das pessoas $ue se encontram nos limites do im%vel vigiado, podendo ser em esta&elecimentos ur&anos ou rurais' p(&licos ou privados) Outra definiço de Vigilância: * uma sensação na $ual a pessoa ou empresa emprega recursos +umanos capacitados agregando a isso o uso de e$uipamentos específicos e esta&elecendo normas e procedimentos a fim de produzir um ! -AD. D! A/ 01C2A D! 32 C.) A atividade de vigilância patrimonial somente poder4 ser e"ercida dentro dos limites dos im%veis vigiados, portanto das &arreiras perimetrais para o interior do esta&elecimento) Perfil do Vigilante: . vigilante é a pessoa capacitada a zelar pela ordem nos limites do seu local de tra&al+o, visando satisfação do usu4rio final do seu serviço) Dentro das normas aplicadas so&re segurança privada, temos $ue o vigilante deve e"ercer suas atividades com ur&anidade 5civilidade, cortesia, &oas relaç6es p(&licas7, pro&idade 5+onestidade7 e denodo 5coragem, &ravura, mostrando seu valor7) As pr%prias e"ig8ncias esta&elecidas pelo %rgão controlador da segurança privada nos revelam $ue o vigilante deve ser pessoa de conduta reta, sendo, portanto, pessoa de confiança) Além do aspecto moral, no $ue tange conduta de retidão, o vigilante é uma pessoa $ue deve estar o tempo todo alerta a tudo e a todos, tendo total controle da situação local, através da pr%pria inspeção visual em todo perímetro de segurança, como forma primordial de prevenção e demonstração de controle) A atuação do vigilante é de car4ter preventivo, de modo a ini&ir, dificultar e impedir $ual$uer ação delituosa, mostrando9se dinâmico nas suas atitudes) .utro aspecto importante do perfil do vigilante é o con+ecimento técnico de sua 4rea de atuação, $ue se o&serva pelo vasto conte(do program4tico do seu curso de formação, $ue envolve assuntos gerais como a pr%priasegurança, como tam&ém temas específicos, como primeiros socorros, prevenção e com&ate a inc8ndios, legislação aplicada, relaç6es +umanas no tra&al+o, entre outras) Conceito de !rea de Guarda: A 4rea de guarda so& a responsa&ilidade do vigilante envolve todo o im%vel vigiado, tendo pontos fi"os, como, por e"emplo, controles de acessos e demais 4reas co&ertas através de serviço m%vel de fiscalização e vigilância, com total controle das instalaç6es físicas) Integridade Patri"onial e da# Pe##oa#: A Constituição Federal de :;<< esta&elece em seu artigo :== $ue> A segurança p(&lica, deverdo !stado, direito e responsa&ilidade de todos, é e"ercida para a preservação da ordem p(&lica incolumidade das pessoas e do patrim#nio))) eguindo o mandamento constitucional e, considerando $ue a segurança privada é complementoda segurança p(&lica, conclui9se facilmente $ue as atividades do vigilante pa voltam9se para a proteção da integridade do patrim#nio e das pessoas, nos locais e %rgãos de segurança p(&lica não se fazem permanentemente presentes, pois tais %rg visam ao interesse pessoal e particular interesse p(&lico) 1esse sentido, a atuação preventiva do vigilant patrimonial, nos limites do im%vel vigiado t finalidade a garantia da segurança das físicas e de dignit4rios 5pessoas $ue se enc interior do im%vel no $ual o vigilante e"erce a atividade preventiva de segurança, controle e proteção7) Vigilância e" Geral: . vigilante patrimonial é profissional capacitado, registrado no Departamento de Polícia Feder autorizado a e"ercer a vigilância patrimonia $ue vinculado a uma empresa autorizada, em $ual$uer esta&elecimento, se?a da iniciativa 5instituiç6es financeiras, empresas, s+oppin +ospitais, escolas etc)7, se?a da Administra Direta 5%rgãos federais, estaduais, municipais ou distritais7 ou 2ndireta 5autar$uias, empresa empresas de economia mista e fundaç6es7) 1es (ltimas, empregam9se vigilantes contratados por empresas especializadas em segurança, $u vencedoras em procedimento licitat%rio e cel o contrato de prestação de serviços de segur !m todos esses locais em $ue o vigilante atu o&?etivo deve estar voltado garantia interna, preservação da integridade patrim proteção da integridade pessoal, cons irregularidades com as correspondentes provi e a satisfação do usu4rio final) Vigilância e" $anco#: Por força da @ei ):B <E, as instituiç6es são o&rigadas a possuir sistema de segurança pessoas ade$uadamente preparadas, denominadas vigilantes) @ogo, não se trata de uma faculd de uma o&rigação a $ue todos os esta&elecime financeiros devem se su&meter, mantendo vigi ininterrupta durante seu +or4rio de funciona Por se referir a local em $ue +4 guarda de v movimentação de numer4rios, é ineg4vel $ue s de um ponto visado pelos criminosos e $ue e" vigilante atuação atenta para garantir a pre por conseguinte, a proteção das pessoas e do patrim#nio) 1a vigilância dos esta&elecimentos financeiros o vigilante deve sempre procurar posicionar9se em pontos estratégicos, o $ue l+e permitir4 mai de visão, de modo $ue sua retaguarda este?a protegida, impedindo dessa forma $ue se?a al criminosos $ue sempre se valem do fator surp .s deslocamentos para fazer a rendição estratégico 5ca&ines ou similares7 devem ser em momento oportuno, sem seguirrotinas, procurando a ocasião de menor movimentona ag8ncia, deslocando9se com as costas protegi

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Conhecimentos Bsicos Da FunoTIPOS DE VIGILNCIAConceito de Vigilncia:A vigilncia patrimonial uma atividade autorizada, controlada e fiscalizada pelo Departamento de Polcia Federal, desenvolvida por pessoas capacitadas atravs de Cursos de Formao de Vigilantes, vinculadas s Empresas autorizadas, com o fim de exercer preventivamente a proteo do patrimnio e das pessoas que se encontram nos limites do imvel vigiado, podendo ser em estabelecimentos urbanos ou rurais; pblicos ou privados.Outra definio de Vigilncia: uma sensao na qual a pessoa ou empresa emprega recursos humanos capacitados agregando a isso o uso de equipamentos especficos e estabelecendo normas e procedimentos a fim de produzir um ESTADO DE AUSNCIA DE RISCO.

A atividade de vigilncia patrimonial somente poder ser exercida dentro dos limites dos imveis vigiados, portanto das barreiras perimetrais para o interior do estabelecimento.Perfil do Vigilante:O vigilante a pessoa capacitada a zelar pela ordem nos limites do seu local de trabalho, visando satisfao do usurio final do seu servio.Dentro das normas aplicadas sobre segurana privada, temos que o vigilante deve exercer suas atividades com urbanidade (civilidade, cortesia, boas relaes pblicas), probidade (honestidade) e denodo (coragem, bravura, mostrando seu valor).As prprias exigncias estabelecidas pelo rgo controlador da segurana privada nos revelam que o vigilante deve ser pessoa de conduta reta, sendo, portanto, pessoa de confiana.Alm do aspecto moral, no que tange conduta de retido, o vigilante uma pessoa que deve estar o tempo todo alerta a tudo e a todos, tendo total controle da situao local, atravs da prpria inspeo visual em todo permetro de segurana, como forma primordial de preveno e demonstrao de controle.

A atuao do vigilante de carter preventivo, de modo a inibir, dificultar e impedir qualquer ao delituosa, mostrando-se dinmico nas suas atitudes.Outro aspecto importante do perfil do vigilante o conhecimento tcnico de sua rea de atuao, que se observa pelo vasto contedo programtico do seu curso de formao, que envolve assuntos gerais como a prpria segurana, como tambm temas especficos, como primeiros socorros, preveno e combate a incndios, legislao aplicada, relaes humanas no trabalho, entre outras.Conceito de rea de Guarda:A rea de guarda sob a responsabilidade do vigilante envolve todo o imvel vigiado, tendo pontos fixos, como, por exemplo, controles de acessos e demais reas cobertas atravs de servio mvel de fiscalizao e vigilncia, com total controle das instalaes fsicas.Integridade Patrimonial e das Pessoas:A Constituio Federal de 1988 estabelece em seu artigo 144 que: A segurana pblica, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, exercida para a preservao da ordem pblica e da incolumidade das pessoas e do patrimnio...Seguindo o mandamento constitucional e, considerando que a segurana privada complemento da segurana pblica, conclui-se facilmente que as atividades do vigilante patrimonial voltam-se para a proteo da integridade do patrimnio e das pessoas, nos locais em que os rgos de segurana pblica no se fazem permanentemente presentes, pois tais rgos no visam ao interesse pessoal e particular e sim ao interesse pblico.Nesse sentido, a atuao preventiva do vigilante patrimonial, nos limites do imvel vigiado tem por finalidade a garantia da segurana das instalaes fsicas e de dignitrios (pessoas que se encontram no interior do imvel no qual o vigilante exerce a atividade preventiva de segurana, controle e proteo).Vigilncia em Geral:O vigilante patrimonial profissional capacitado, registrado no Departamento de Polcia Federal e autorizado a exercer a vigilncia patrimonial, desde que vinculado a uma empresa autorizada, em qualquer estabelecimento, seja da iniciativa privada (instituies financeiras, empresas, shopping-centers, hospitais, escolas etc.), seja da Administrao Pblica Direta (rgos federais, estaduais, municipais ou distritais) ou Indireta (autarquias, empresas pblicas, empresas de economia mista e fundaes). Nestas ltimas, empregam-se vigilantes contratados por empresas especializadas em segurana, que forem vencedoras em procedimento licitatrio e celebrarem o contrato de prestao de servios de segurana.Em todos esses locais em que o vigilante atua, seu objetivo deve estar voltado garantia da ordem interna, preservao da integridade patrimonial, proteo da integridade pessoal, constatao de irregularidades com as correspondentes providncias e a satisfao do usurio final.Vigilncia em Bancos:Por fora da Lei 7.102/83, as instituies financeiras so obrigadas a possuir sistema de segurana com pessoas adequadamente preparadas, denominadas vigilantes. Logo, no se trata de uma faculdade e sim de uma obrigao a que todos os estabelecimentos financeiros devem se submeter, mantendo vigilncia ininterrupta durante seu horrio de funcionamento.Por se referir a local em que h guarda de valores e movimentao de numerrios, inegvel que se trata de um ponto visado pelos criminosos e que exige do vigilante atuao atenta para garantir a preveno e, por conseguinte, a proteo das pessoas e do patrimnio.Na vigilncia dos estabelecimentos financeiros o vigilante deve sempre procurar posicionar-se em pontos estratgicos, o que lhe permitir maior ngulo de viso, de modo que sua retaguarda esteja sempre protegida, impedindo dessa forma que seja alvo de criminosos que sempre se valem do fator surpresa.Os deslocamentos para fazer a rendio do ponto estratgico (cabines ou similares) devem ser feitos em momento oportuno, sem seguir rotinas, procurando a ocasio de menor movimento na agncia, deslocando-se com as costas protegidas, o coldre aberto e mo na arma, a arma no coldre e o dedo fora do gatilho.No ato da rendio, primeiro entra o vigilante que est substituindo para depois sair o vigilante que foi rendido.Ao entrar na cabine, fazer de modo que o coldre fique frente do corpo e o vigilante entre olhando para o pblico e com as costas protegidas.A vigilncia constante e a observao em todo permetro de segurana, com atenta inspeo visual, principalmente na entrada da agncia so fatores inibidores e que fatalmente ir desencorajar o criminoso.O vigilante no deve fornecer qualquer que seja a necessidade, o telefone dos Funcionrios e/ou Gerente da agncia bancria, sem prvia autorizao. Informar a gerncia local caso ocorra tal situao.Antes de assumir o servio, o vigilante deve fazer testes para verificar o funcionamento dos equipamentos de segurana: sistema de alarmes, portas giratrias, rdio transmissor e/ou outros meios de comunicao, bem como verificar cestos de lixo, sanitrios, janelas, portas, portes e estacionamentos.O vigilante dever manter a ateno redobrada no momento de entrega e retirada de numerrios pelo carro forte, procurando observar as reas interna e externa do banco, para checagem da segurana. Caso haja qualquer situao suspeita, deve sinalizar para os seguranas do carro forte.PORTA GIRATRIA DE SEGURANATrata-se de equipamento que deve ser implantado em dependncias consideradas de alto risco, muito usada em estabelecimentos financeiros.Possui efeito tcnico e psicolgico que inibe e previne aes criminosas contra a rea a ser guarnecida e diminui o grau de vulnerabilidade dessa rea.DescrioO equipamento constitudo de:- porta giratria;- detector eletrnico de metais;- sistema de travamento automtico;- comando manual de controle remoto;- interfone (vigilante x cliente) opcional;- passa-malote opcional.HistricoA porta de segurana um equipamento que permite a entrada de uma pessoa por vez no recinto de uma agncia bancria, direcionando o fluxo de pessoas para o processo de atendimento (bateria de caixas e servios bancrios).De forma simplificada, ela conta com dispositivos eletrnicos semelhantes a um radar, que detecta metais a partir de um determinado volume.

A porta de segurana normalmente utilizada constituda de uma armao, com 3 ou 4 folhas de porta(tipo carrossel), e de dois prticos detectores de metais, ajustados para detectar a massa metlica correspondente a das menores armas de fogo industrializadas (revolver calibre 22 e pistola 6.35mm).A porta deve ficar instalada nas vias de acesso agncia. Se uma pessoa portar uma quantidade X de metal, automaticamente os pinos de proteo se travaro, impedindo a entrada da pessoa no recinto bancrio. Torne-se importante alertar que a pessoa no fica detida entre as portas, podendo retornar e sair, conforme sua vontade. Isto quer dizer que a porta no prende a pessoa quando trava.Hoje em dia, com a tecnologia em constante desenvolvimento, pode-se encontrar muitos tipos de portas de segurana, com os mais sofisticados recursos tcnicos, a fim de inibir aes criminosas. Nos grandes centros, difcil encontrar uma agncia bancria ou estabelecimentos creditcios que no possuam algum tipo de porta de segurana instalado e protegendo seu patrimnio.

Recursos Humanos e Normas de Conduta para Utilizao de EquipamentosAqui esto as normas mais comuns que devem ser seguidas pelo vigilante que esteja atuando junto a porta giratria de segurana, tambm conhecida como porta panda:1. O vigilante dever permanecer posicionado em local que ser demarcado pelo Departamento de Segurana, onde existiro acionadores de alarmes;2. Quando houver o travamento da porta, o vigilante dever deslocar-se para perto da mesma e perguntar pessoa se esta est portando algum objeto metlico; em caso afirmativo, dever pedir para ver o objeto (toca-fitas, molhos de chaves, guarda-chuvas, etc.);3. Aps a verificao do objeto metlico, deve solicitar pessoa que entregue tal objeto e novamente passe pelo detector de metais;4. Se o detector no acusar nenhum outro objeto metlico, devolver pessoa o objeto que lhe foi entregue anteriormente;5. Se o detector acusar a presena de outro objeto metlico, indagar se a pessoa ainda possui algo de metal. Proceder, ento, conforme itens 1 e 2 acima;6. Quando a pessoa que causou o travamento tratar-se de mulher ou senhoras idosas, o vigilante dever proceder conforme o item 2 e solicitar a abertura de bolsa ou sacola a fim de fazer uma rpida (porm eficiente) revista visual. Todo trabalho deve ser feito com educao exemplar, ponderao e palavras amenas;7. Quando o travamento ocorrer com pessoas que possuam arma de fogo, avisando o vigilante a respeito dessa condio e apresentando registro e porte de arma, o vigilante dever perguntar se cliente daquela agncia e somente liberar a porta aps autorizao da gerncia. Caso a pessoa no receba autorizao, impedir a entrada e solicitar que retorne sem a arma;8. Quando o travamento ocorrer e a pessoa tratar-se de policial civil ou militar, solicitar a identidade funcional, observando bem a fotografia e a data de validade. Vale acrescentar que existem no mercado carteiras porta funcional, que no so documentos e podem ser adquiridas por pessoas alheias funo. Em caso de confirmar a presena de policial, aps a identificao, liberar a porta;9. Quando tratar-se de policial militar fardado, proceder conforme item 8. Vale lembrar que vrios estabelecimentos bancrios j sofreram assaltos em que o meliante trajava uniforme completo da Policia Militar ou coletes de uso costumeiro pela Policia Civil.REGRAS BSICAS PARA O VIGILANTEa) Os funcionrios e vigilantes no tem autorizao para guardar ou manter-se de posse de armas de clientes, visitantes, policiais, etc.b) jamais, em hiptese alguma, dever o vigilante acionar a abertura da porta (aps travada), sem a devida identificao descrita anteriormente.c) o revezamento no horrio de almoo dever ser criterioso, de modo que as cautelas sejam redobradas. Grande ndice de assaltos ocorre nesse perodo.d) esclarecer, de forma educada e objetiva, a clientes e visitantes, sobre o porqu do eventual bloqueio da porta.e) conscientizar-se de que a porta giratria, com detector de metais, um sistema preventivo de extrema importncia.f) vigie, discreta e atentamente, todas as pessoas com atitudes suspeitas no recinto e nas proximidades.g) esteja sempre pronto para garantir o acionamento do sistema de alarmes.h) proteger sempre o armamento individual, principalmente ao abordar pessoas retidas na porta.Vigilncia em Shopping-Centers:Os shoppings so as principais opes de passeio, compras, diverses infantis, alimentao, e uso de caixas eletrnicos dos grandes centros urbanos, justamente por ser considerado um lugar de maior circulao de pessoas e que possui segurana.A atuao do vigilante patrimonial nos shoppings, como em todo e qualquer estabelecimento, tem carter preventivo de modo a coibir aes criminosas pela sua prpria presena reconhecida pelo uso de uniforme.Por se tratar de local aberto ao pblico e com grande circulao de pessoas, o vigilante deve ficar atento ao comportamento e atitude das pessoas, agindo com muita discrio, de modo a fazer segurana sem constranger aqueles que buscam nos shoppings um passeio em um ambiente seguro e protegido.O vigilante no deve considerar seu trabalho como um lazer, simplesmente por estar em um shopping. Seu comportamento deve ser o mais responsvel possvel, estabelecendo um meio de comunicao com os lojistas em situaes de anormalidades e/ou pessoas com comportamento suspeito. Todos que ali se encontram contam com a proteo que se inicia com a entrada no estacionamento e se prolonga pelos corredores, lojas, praa de alimentao, playland e caixas eletrnicos, que por ser considerado um ambiente seguro e movimentado, so constantemente visitados da abertura ao fechamento dos shoppings.LOCAIS CRTICOS PARA A SEGURANA: Flancos dos estacionamentos; Galerias tcnicas; Escadas de emergncia; Docas de cargas e descargas; Joalherias; Bancos e caixas eletrnicos; Casas de Armas; Casas de cmbio; Caixas d guas; Casas de bombas/Mquinas.Vigilncia em Hospitais:Outra instituio que utiliza o servio de vigilncia patrimonial para proteger o patrimnio e pessoas so os Hospitais. Nestes locais, os principais delitos so furtos de medicamentos, sequestro e troca de recm-nascidos, assassinatos e sequestro de criminosos internados.O vigilante empregado neste local de trabalho deve estar atento a todos os movimentos internos, em especial nas dependncias em que o acesso seja restrito a determinadas pessoas e horrios preestabelecidos pela Direo.O equilbrio emocional de fundamental importncia, pois se trata de local onde as pessoas constantemente entram em desespero e, por vezes, demonstrando real insatisfao em relao ao atendimento dos mdicos e seus auxiliares, sendo, portanto, propcio ao conflito e desgaste psquico.A portaria o local de acesso ao pblico em geral, devendo o vigilante ficar atento s vias de acesso para a parte interna das instalaes que so restritas a funcionrios e pessoas autorizadas.Outro momento crtico o horrio das visitas, em que a ateno deve ser redobrada, pois os grupos criminosos que praticam delitos em hospitais so estrategistas e na maioria das vezes se passam por enfermeiros, mdicos, funcionrios de empresas prestadoras de servios etc.Como em todos os locais de vigilncia, a instalao de medidas de segurana de fundamental importncia para prevenir as aes criminosas, como por exemplo: Circuito Fechado de TV, em todos os pontos possveis, inclusive nos berrios; pulseiras com cdigo de barras pelos pacientes; controle de visitantes atravs de identificao e biometria(ris, impresses digitais), com o devido registro de dados; cmeras nas farmcias, com monitoramento e acesso controlado eletronicamente atravs de senhas pessoais, etc.LOCAIS CRTICOS PARA A SEGURANA: Quadro de disjuntores; Sistema de refrigerao; Casa de mquina de elevadores; Reservatrio de gua; Gasometria; Central de processamento de dados; Central telefnica; Armazenamento e tratamento de Resduos; Heliporto; Central de Segurana; Sala de Geradores; Berrio Farmcia Pediatria Pronto Socorro Psiquiatria Centro Cirrgico e/ou ObsttricoVigilncia em escolas:A vigilncia em estabelecimentos de ensino a que requer o melhor preparo, pois nestes locais o profissional de segurana mais que um vigilante. um auxiliar direto dos educadores.Sua postura, seu comportamento maduro, suas atitudes coerentes e discretas permitiro o sucesso no relacionamento com os alunos, pois qualquer tipo de liberdade ou brincadeira pode comprometer a boa imagem de toda a equipe de segurana.O controle de acesso e as rondas permanentes que garantiro a segurana e iro impedir a prtica de atos ilegais. O acesso deve ser restrito aos alunos matriculados, funcionrios, membros do corpo docente e pessoas devidamente autorizadas.A utilizao de medidas de segurana, como por exemplo, catracas eletrnicas, circuito fechado de TV, uso de uniforme pelos alunos e vigilantes controlando acesso e realizando rondas permanentes, so as melhores maneiras de evitar qualquer ocorrncia no estabelecimento de ensino.Os problemas nos estabelecimentos de ensino no so apenas internos, portanto, o vigilante deve ficar atento quanto presena de pessoas estranhas nas imediaes da escola, pois ocorrncias de trfico de entorpecentes so bastante comuns nestes locais, onde traficantes se aproveitam da pouca experincia e imaturidade dos jovens, para vender drogas. Caso perceba tal ao, o vigilante deve relatar o fato ao Diretor da escola a fim de que sejam adotadas providncias junto Secretaria de Segurana Pblica.Vigilncia na Indstria:A atuao do vigilante patrimonial nas indstrias importantssima para impedir, desde pequenos furtos praticados at mesmo por funcionrios, a espionagens industriais, sabotagens e invases por quadrilhas ou bandos.O controle do acesso de pessoas, veculos e materiais, juntamente com um efetivo e permanente servio mvel de fiscalizao e vigilncia (rondas), so as principais medidas para inibir a ao criminosa.As principais medidas de segurana para uma indstria so: Na entrada de veculos instalar clausuras (espaos entre dois portes); Revistar todos os veculos que forem adentrar ao ptio interno, aps ser analisada a real necessidade de acesso; Controle de acesso com base na biometria (impresses digitais, ris etc.); Revista moderada de funcionrios de acordo com a legislao vigente; Banco de dados de funcionrios; Investigao social de candidatos s vagas da indstria; Barreiras perimetrais que impeam a invaso, podendo inclusive utilizar cercas eletrificadas; Instalao de circuito fechado de TV, com sala de monitoramento 24 horas por dia; Palestras aos funcionrios buscando a conscientizao de todos, como colaboradores da funcionalidade do sistema de segurana.Vigilncia em prdios:Outros locais de atuao da segurana privada so os limites dos prdios residenciais e comerciais.Um dos grandes focos dos criminosos tm sido os condomnios residenciais em razo da real carncia de medidas de segurana aliado ao fato da displicncia dos moradores.Para melhor abordarmos este assunto dividiremos este tpico em vigilncia em prdios residenciais e comerciais.Nos prdios comerciais a atuao do vigilante visa a proteo e segurana dos funcionrios, visitantes, clientes e das instalaes fsicas.Neste caso, o sistema de segurana deve ser planejado de acordo com as peculiaridades locais, de modo que os principais pontos de segurana sejam os controles de acessos de pessoas e veculos.O uso de tecnologias modernas (circuito fechado de TV, boto de pnico; catracas eletrnicas, controles de acesso pela biometria, clausuras etc.) tem sido os principais recursos utilizados para garantir a segurana destes locais.O acesso restrito e controlado com emprego de tecnologias modernas, utilizao de manobristas para evitar a entrada de visitantes por pontos em que no seja o de acesso de pessoas, normas internas e rondas constantes garantiro a preveno nos prdios comerciais.FUNES DO VIGILANTEO vigilante patrimonial a pea mestra do sistema de segurana. Sua funo primordial para que a poltica da segurana privada seja efetivada.Vigilncia em Prdios Residenciais:A atuao do vigilante em um prdio residencial visa em primeiro plano a segurana e tranquilidade dos moradores.A casa o asilo inviolvel protegido pela ConstituioFederal e faz parte da vida privada de cada pessoa, de modo que o ingresso ou a permanncia sem consentimento de quem de direito configura crime de invaso de domiclio. Contra a vontade de quem de direito o acesso somente poder ocorrer em caso de flagrante delito ou desastre, para prestar socorro ou, durante o dia, com ordem judicial.A utilizao de barreiras perimetrais, circuito fechado de TV, sistema de alarmes, clausuras tanto na entrada de veculos como na de pessoas, instalao de portinholas (passagens de objetos), treinamento permanente do vigilante e conscientizao dos moradores so os melhores recursos para garantir a segurana nos prdios residenciais.Visando complementar a atividade de segurana, indispensvel realizao de rondas para constatar quaisquer irregularidades e adotar as correspondentes providncias.Vigilncia em Prdios Comerciais:A conscientizao e a disciplina consciente do profissional de segurana quanto a sua funo so indispensveis para que se possa fazer o controle e a fiscalizao do imvel vigiado com a real sensao de segurana por todos.Cabe ao vigilante o efetivo controle de tudo que diz respeito ordem interna; a regularidade das instalaes; o controle das entradas proibidas; das entradas permitidas; o controle da circulao interna; o fiel cumprimento das normas emanadas por quem de direito; o controle do material sob sua responsabilidade; o registro das ocorrncias internas; a imediata comunicao ao seu superior de qualquer incidente, principalmente irregularidade com armamento, munio e colete a prova de balas; o devido zelo com a apresentao pessoal; a postura e o comportamento de acordo com os padres sociais, dentre outras atribuies peculiares sua funo.As tcnicas e tticas de atuao para a funcionalidade do sistema de segurana so de fundamental importncia. O vigilante deve ser organizado e disciplinado nas suas funes de modo a nunca se omitir de fiscalizar, controlar e vigiar, estando sempre comprometido com a segurana, com a dignidade da pessoa humana e a satisfao do usurio final.

Funes do Vigilante em Postos Fixos:Posto fixo aquele do qual o profissional de segurana no pode se afastar, sob pena de perder o controle do acesso ou at mesmo facilitar uma invaso. Como exemplo de posto fixo, podemos citar: guaritas ou cabines instaladas em pontos estratgicos, de onde o vigilante tem maior campo de viso; sala de monitoramento de imagens, central de comunicao operacional etc.A atuao do vigilante no posto fixo exige ateno redobrada, posicionando-se em pontos estratgicos, de modo a nunca estar exposto ao do inimigo (desatento, de costas para a rua etc.). Sua postura e demonstrao de observao crtica so fatores fundamentais para inibir a ao criminosa, pois o delinquente no busca o confronto e sim a rendio de forma covarde, valendo-se do fator surpresa.Visando no perder a ateno da rea vigiada, o vigilante no deve permitir aglomerao de pessoas em seu posto; caso necessite dar informaes, deve ser o mais breve possvel e cuidando, num primeiro momento, de sua prpria segurana; no utilizar aparelhos sonoros estranhos ao equipamento de comunicao fornecido pelo empregador e manter a adequada postura, conscientizando-se que, por trabalhar uniformizado, um verdadeiro alvo de observao.Caso o posto fixo no seja somente de vigilncia deve ainda fazer o devido controle de acordo com as peculiaridades locais.Funes do Vigilante nas Rondas:As rondas so servios mveis de fiscalizao e vigilncia que tem por finalidade cobrir os espaos vazios existentes entre pontos fixos de segurana. So diligncias que o vigilante realiza para verificar irregularidades.Ao lado do controle de acesso, a ronda um dos servios mais importantes realizados pelo profissional de segurana na vigilncia patrimonial, pois a atividade que permitir ao vigilante o efetivo controle das instalaes em geral, bem como da observncia da circulao interna de pessoas, veculos e materiais.Visando no receber o posto sem saber a normalidade local, o vigilante dever realizar sua primeira ronda antes da assuno do servio e, se possvel, em companhia daquele que estiver passando o posto.Considerando que nos termos do artigo 13 da Portaria387/06 do DPF a vigilncia patrimonial exercida nos limites do imvel vigiado, as rondas podem ser divididas em Internas e Perifricas, no podendo, por determinao do rgo controlador, ser externa.Rondas Internas: So aquelas realizadas no interior das instalaes, nos setores desativados por ocasio do encerramento expediente.Rondas Perifricas:So aquelas realizadas no espao compreendido entre a rea construda e as barreiras perimetrais.Por ser a ronda uma diligncia para se verificar irregularidades, o vigilante deve ser crtico e observador ao realiz-la, procurando envidar esforos para solucionar as irregularidades constatadas.No sendo possvel, deve anotar no livro de ocorrncias de servio e comunicar a quem de direito, para que sejam adotadas as providncias pertinentes.Portanto, tudo deve ser alvo de observao, como por exemplo, pessoas circulando internamente aparentando estarem perdidas e desorientadas, pessoas circulando aps o trmino do expediente, reconhecimento das pessoas que circulam internamente pelo crach, abordagem de pessoas com comportamento suspeito, fiscalizao das instalaes fsicas em geral, verificao dos veculos estacionados, observao de pontos vulnerveis no permetro de segurana, observao de presena de veculos e pessoas em atitude suspeita pelas imediaes etc.Uma das formas mais eficientes para se fazer uma ronda sem esquecer qualquer detalhe o chamado check-list (uma lista com todos os itens que o vigilante dever observar ao fazer a ronda). Isso evita que se esquea de fiscalizar algum ponto.Normalmente as empresas utilizam equipamentos de controle das rondas dos vigilantes, como por exemplo: relgio-vigia, basto eletrnico, sensores de presena, terminais eletrnicos etc., tudo com o objetivo de mostrar superviso como transcorreu o servio de rondas realizado pelo vigilante.Dentre os equipamentos que o vigilante utiliza nas rondas podemos citar: revlver cal. 32 ou 38, cassetete de madeira ou borracha, algemas, lanterna, rdio transceptor porttil, equipamento de controle de rondas e colete a prova de balas.Sede do GuardaConsidera-se sede do guarda o local onde os vigilantes fazem a assuno do servio, bem como permanecem os materiais e livros de registro de recebimento e passagem do servio e de ocorrncias.Todo vigilante deve fazer a conferncia dos materiais que se encontram sob sua guarda, sejam de propriedade do empregador, sejam de propriedade do tomador do servio (cliente).Tais materiais devem ser controlados e registrados em livro prprio, como forma de controle, de modo que o vigilante que est passando o posto transfira sua responsabilidade quele que est assumindo.De todos os materiais que existem no posto de servio, os que merecem ateno redobrada so aqueles controlados pela Polcia Federal e Comando do Exrcito (armamentos, munies e colete a prova de balas), pois o furto, roubo ou extravio de qualquer um desses equipamentos obriga a empresa de vigilncia a fazer o Boletim de Ocorrncia e a comunicao imediata ao Departamento de Polcia Federal, no sendo possvel resolver tal questo apenas internamente.Nesse sentido, observa-se que o artigo 13, pargrafo nico da Lei Federal 10.826/03 prev a responsabilidade criminal do dono ou diretor da empresa de segurana que deixar de fazer a ocorrncia policial e comunicar Polcia Federal em 24 horas o furto, roubo ou qualquer forma de extravio de armamento, munies e acessrios, de propriedade da Empresa de Segurana.Desempenho do VigilanteA fim de que o vigilante desempenhe suas funes de acordo com os ditames estabelecidos pela poltica da segurana privada adotada pela Policia Federal, necessrio que se invista de maneira slida em seu treinamento e capacitao profissional.Somente um profissional capacitado profissionalmente ter condies de agir de acordo com as expectativas do usurio final do servio. Portanto, de suma importncia o treinamento permanente e a conscientizao do prprio profissional, no que tange a seu dever de controle, fiscalizao e promoo da ordem interna do estabelecimento vigiado.SEGURANA FSICA DE INSTALAESMedidas de Segurana:So medidas necessrias para garantir a funcionalidade do sistema preventivo de segurana. Constituem verdadeiros obstculos, quer seja por barreiras e equipamentos, quer seja pela ao humana, para inibir, dificultar e impedir qualquer ao criminosa. Medidas Estticas: So barreiras e equipamentos utilizados no sistema de segurana que visam inibir e impedir aes criminosas, bem como garantir maior eficincia da atividade de vigilncia patrimonial. Ex: Barreiras perimetrais, circuito fechado de TV, sistemas de alarmes, portas giratrias detectoras de metais, catracas eletrnicas, portinholas (passagem de objetos), clausuras (espao entre dois portes, que antecedem a entrada de veculos e pessoas, aparelhos de controle de acesso com base na biometria (impresso digital, ris) etc.). Medidas Dinmicas: a atuao inteligente do vigilante, como pessoa capacitada para fazer a segurana fsica das instalaes e dignitrios. Ex: Identificao pessoal, abordagem distncia, sinalizao entre os integrantes da equipe de segurana em casos de pessoas em atitude suspeita, contato telefnico com empresas fornecedoras e prestadoras de servios para confirmar dados de funcionrios, vigilncia atenta, posicionar-se em pontos estratgicos (pontos que permitam viso ampla do permetro de segurana), redobrar a ateno quanto aos pontos vulnerveis (pontos que permitam fcil acesso) etc.O vigilante deve se conscientizar da responsabilidade que assume no tocante segurana fsica das instalaes e da integridade das pessoas que se encontram no local sob sua guarda. Sua atuao tem carter preventivo, de modo a se antecipar a um evento futuro e possvel.O comprometimento profissional e o equilbrio emocional proporcionaro o sucesso de sua atuao, de modo a se mostrar espontneo e imparcial, no deixando prevalecer a emoo nos momentos crticos.Pontos Estratgicos de Segurana:So pontos, no permetro de segurana, que permitem ao vigilante proporcionar sua prpria segurana, evitando assim o fator surpresa e, ao mesmo tempo, obter maior ngulo de viso, garantindo maior eficincia na execuo das atividades preventivas de vigilncia. Ex: Pontos elevados, de onde o vigilante pode observar todo permetro de segurana e suas imediaes.Pontos Vulnerveis ou de Riscos:So pontos, no permetro de segurana, que permitem fcil acesso, sendo, por conseguinte, locais visados para o planejamento de aes criminosas.Ex: Acessos no controlados, ausncia de medidas de segurana etc.Proteo de Entradas no Permitidas:As entradas no permitidas no so os maiores alvos das invases, pois quaisquer acessos por esses pontos chamam a ateno, ficando em evidncia, que justamente o que os grupos criminosos evitam em suas aes.No entanto, o maior erro do profissional de segurana no acreditar na audcia do criminoso, mesmo as pesquisas indicando que, via de regra, as invases ocorrem pelas entradas permitidas. A fiscalizao, o controle e a vigilncia devem ser constantes e abranger todos os pontos do permetro de segurana, de modo a inibir e impedir qualquer ao criminosa, ressaltando que a atividade de vigilncia patrimonial tem carter preventivo.

Vrias medidas de proteo devem ser adotadas, incluindo restrio de acesso, a vigilncia constante executada pelo homem ainda a mais importante.BARREIRAS: Representam uma ajuda na proteo das reas de segurana, tendo o propsito de:1) delimitar rea geogrfica pertencente instalao;2) servir como dissuasivo psicolgico contra entradas no permitidas;3) impedir ou retardar tentativas de invases;4) aumentar o poder de detectar do pessoal da segurana, canalizando as entradas e sadas de pessoas, materiais e veculos.Sua eficcia depende da ao do vigilante ao sistema de iluminao, distribuio adequadas de guaritas, etc.As barreiras podem ser:1) Naturais - rios, matas, montanhas, etc.2) Artificiais - cercas, muros, telas, corrente, etc.

Controle de Entradas Permitidas:As entradas permitidas so pontos fixos de segurana, denominados de PORTARIA, em que o vigilante deve controlar e fiscalizar a entrada e sada de pessoas, veculos e materiais.A portaria um dos principais pontos de segurana de qualquer estabelecimento vigiado. Trata-se de um ponto que exige do vigilante conhecimento efetivo de suas atividades, tirocnio, raciocnio rpido, organizao, dinmica e boa capacidade de comunicao. A falta de controle neste ponto revela a ausncia total de segurana.Controle do Acesso de Pessoas:No controle do acesso de pessoas o vigilante deve seguir determinados procedimentos que garantam a segurana das instalaes e de todos que estejam envolvidos no sistema (colaboradores, visitantes, clientes, fornecedores etc.). Para tanto seguem alguns mandamentos indispensveis: Fazer a inspeo visual, procurando analisar e memorizar as caractersticas das pessoas, mostrando-se atento, pois tal comportamento garante a preveno, uma vez que qualquer pessoa mal intencionada perde o interesse de agir quando percebe que foi observada antes de se aproximar; Fazer a abordagem, preferencialmente distncia, procurando obter e confirmar todos os dados necessrios ao efetivo controle do acesso; Nunca julgar as pessoas pela aparncia, pois as quadrilhas de criminosos procuram induzir o vigilante a erro. Levar sempre em considerao se pessoa desconhecida, e mesmo sendo conhecida, caso esteja acompanhada de desconhecido, deve-se agir com maior critrio; Fazer a identificao pessoal, exigindo a apresentao de documento emitido por rgo oficial e que possua fotografia. Ex: RG, reservista, passaporte, nova CNH, identidades funcionais etc.Obs.: A Lei Federal 5.553/68, alterada pela Lei Federal 9.453/97, estabelece que nos locais onde for indispensvel a apresentao de documento para o acesso ser feito o registro dos dados e o documento imediatamente devolvido ao interessado. Anunciar o visitante ao visitado e, sendo autorizado seu acesso certificar-se de quem partiu a autorizao; Fazer o devido registro dos dados; Cumprir s normas estabelecidas internamente.Obs.: Para a efetiva segurana no controle de acesso indispensvel a instalao de medidas estticas (Circuito Fechado de TV, Boto de Pnico, aparelhos de controle com base na biometria, etc.) e treinamento constante dos profissionais de segurana.Controle do acesso de materiais:No tocante ao acesso de materiais, tanto na entrada como na sada doestabelecimento, deve haver um rgido controle por parte da equipe desegurana, visando garantir a proteo do patrimnio e tambm moralizar aatividade de segurana atravs da demonstrao de eficincia.Entrada de Materiais: Fazer inspeo visual e identificar de forma completa o entregador; Verificar a quem se destina, pela nota fiscal, confirmando apreviso de entrega e solicitando seu comparecimento para orecebimento; Fazer o registro do entregador, da mercadoria que entrou, inclusivedo responsvel pelo recebimento, pois no h melhor forma decontrole e de prova que o registro.Sada de Materiais:

Fazer a inspeo visual e a identificao de quem est saindo com omaterial; Fazer a conferncia do material de acordo com o documento deautorizao de sada; Fazer o registro dos dados.Obs.: O registro dos dados a nica forma de controle e a melhor forma deproduo de provas para diversas finalidades. Portanto o vigilante devefaz-lo com corretamente e sem qualquer exceo.Controle de acesso de Veculos:Outro ponto crtico em um estabelecimento o acesso deveculos. Por ausncia de medidas de segurana e de profissionaistreinados, muitos desses locais so alvo de invases. Criminosos constatam asfalhas do sistema de segurana e encontram extrema facilidade para agir. Porisso, trata-se de ponto que exige investimento da empresa tanto no que tanges medidas estticas (CFTV, clausuras, etc.) como tambm emtreinamento de pessoal.Procedimentos: Fazer inspeo visual com ateno voltada s caractersticas doveculo e ocupantes, bem como o comportamento e atitude dosltimos; Fazer a abordagem, distncia, procurando obter e confirmar todos osdados e, se for necessrio, ligar para a empresa dos ocupantes do autopara fazer a confirmao, antes do ingresso noestabelecimento; conveniente que, caso seja autorizado o acesso, o veculo adentreapenas com o condutor, de modo que os demais ocupantesdesembarquem e acessem pela entrada de pedestres; Sendo adotado o procedimento acima, identificar o condutor,conforme estudado no controle do acesso de pessoas, caso contrriotodos devem ser identificados; A instalao de clausuras tem sido uma das principais formas deproteger o vigilante e evitar invases, principalmente com uso deveculos clonados; Caso o estabelecimento no disponha de clausura e, em se tratando deveculo com compartimento fechado (ba), vivel que sedetermine seu ingresso de r, de modo que seja aberto o ba, antesda abertura do porto, a fim de que o vigilante no se exponha aovistoriar o veculo e, nem ocorra invaso; Fazer o devido registro dos dados de acordo com normasestabelecidas; Cumprir rigorosamente as normas internas.Obs.: O registro dos dados a nica forma de controle e a melhor forma deproduo de provas para diversas finalidades. Portanto, o vigilante devefaz-lo com corretamente e sem qualquer exceo.Preveno de Sabotagem:Sabotagem a ao humana que visa abalar a ordeminterna no estabelecimento com a provocao de danos e sinistros queatingem a produo e o bom andamento do servio.A melhor maneira de preveno sabotagem o rgidocontrole do acesso e fiscalizao permanente com vistas circulaointerna de pessoas com a ateno voltada s atitudes e comportamentosindividuais ou coletivos.Basicamente, as medidas de controle de portaria so asprincipais para se prevenir um ato de sabotagem. Nenhum visitante deverportar qualquer volume sem que a segurana tome conhecimento do seucontedo.EspionagemEst relacionada com a sabotagem, que visa destruir, desmantelar o sistemaao passo que a espionagem visa coleta de dados e informaes.Mtodos de espionagem:a) infiltrao;b) escuta;c) roubo e furto;d) chantagem;e) fotografia;f) corrupo;g) observao (acompanhamento). segurana cabe impedir a sada de projetos, plantas ou quaisquerequipamentos, sem a devida autorizao, bem como no permitir a entradade filmadoras ou mquinas fotogrficas por parte de visitantes, salvo com adevida permisso.

3.9. SIGILO PROFISSIONALViolao do segredo profissional: art.154. Revelar algum, sem justacausa, segredo, de que tem cincia em razo de funo, ministrio, ofcio ouprofisso, e cuja revelao possa produzir dano a outrem.O profissional de segurana, pela natureza de seu servio, tem acesso a ummaior nmero de informaes que a maioria das outros empregados daempresa.Pela sua condio de "Homem de Segurana", deve manter sigilo sobretodas as informaes que lhe forem confiadas, no cabendo a ele avaliar ocarter sigiloso ou no da informao, ou fato ocorrido.Deve desconfiar de quem muito pergunta e encaminhar os interessados nainformao ao setor prprio da empresa.Mesmo fora do horrio de servio, deve estar atento para no comentarassuntos de servio em pblico, nem fornecer dados da segurana afamiliares ou amigos.O sigilo profissional para o homem de segurana, no virtude, dever.Jamais deve informar a pessoas alheias ao servio sobre:a) horrio de chegada e sada do carro forte;b) nmero de elementos que compe a equipe;c) numerrios;d) armamento utilizado;e) sistema de alarmes existentes no estabelecimento, etc.Falar pouco, ouvir com ateno, so qualidades que devem existir em umsegurana.Plano de Segurana:Deve-se ter bem claro que dois dos principais pilares da segurana so apreveno e a reao, sendo esta ltima um conjunto de aes tomadas paraconter aquilo que se tentava evitar (prevenir). Dessa forma, a reao deveser bem estudada e descrita em forma de um procedimento, que costumareceber o nome de planejamento. Atualmente, muitas empresas elaboramManuais de Procedimentos, que contemplam diversassituaes/problemas, indicando a melhor maneira de como se deve lidarcom cada evento. importante que todos os envolvidos saibam daexistncia desses manuais, para que possam agir de acordo com suasorientaes, pois trata das atitudes que a empresa/cliente espera que oVigilante demonstre, se houver a concretizao dos eventos em questo.Plano de segurana um termo muito abrangente. Por isso, costuma-seutilizar conceitos mais especficos, j que existem diversos tipos deplanejamento, tais como: estratgico, ttico, tcnico, operacional, degerenciamento de crises, etc.Para cada um desses planos de segurana, existem vrios nveis deplanejamento. Deve-se saber exatamente o que proteger e a que preo, quetipo de segurana se deseja. Deve-se ter em conta que em relao spessoas, o importante proteger a vida e em relao s empresas, protegeraquilo que elas prprias apontam como Fatores Crticos de Sucesso, taiscomo a Imagem ou os bens fsicos.Conclui-se, ento, que se deve observar algumas regras: O qu ou quemproteger? Quem dever faz-lo? Como? Quando? Onde? Por Qu? Naverdade as respostas a essas perguntas nos fornecero elementos suficientespara o desenvolvimento de um plano de contingncias.Quando se fala em eventos que acontecem, mesmo quando se tenta evitlos,estamos diante de uma situao que deve ser administrada o maisrpido possvel, na inteno de minimizar seus efeitos. Para daratendimento a essas situaes, existem os Planos de Contingncias.Porm, deve-se saber quais so nossas fraquezas e nossas foras. Isto ,deve-se realizar uma anlise para que os pontos de melhoria sejam citadose, conforme o caso, tomadas as melhores medidas.Nesta fase, denominada de anlise de risco, todos os aspectos soobservados; convm lembrar que existem diversas metodologias de anlisede risco; porm, todas visam classificar o risco e a possibilidade darespectiva concretizao, e at mesmo o impacto financeiro, caso o riscorealmente se concretize.Esta anlise, que muitas vezes utilizada como uma justificativa deinvestimento em segurana, tambm serve para integrar sistemas (SIS Sistema Integrado de Segurana) e fatores (humano e tecnolgico), queotimizam recursos e reduzem despesas.De tal sorte, realizada a anlise de risco e tomadas as decises estratgicasde investimento, sero implementados os recursos que forem julgadosnecessrios. Por exemplo: utilizao do SIS, bunker`s, portaria digital,monitoramento e gravao local/remota de imagens, boto de pnico rastreados, manual de procedimentos, poltica de segurana bem definida,mapeamento de zonas e horrios de risco, muros altos, concertina, cabomicrofnico, campanhas de endomarketing, plano de carreira, campanhas depreveno de perdas, segregao de reas, controle de acessoinformatizado, catracas, esteira de pontas, uso de ces, cadastro devisitantes e prestadores de servio, confirmao de senha e contra-senha vianextel, voz sobre IP, etc.Mesmo que todos os aspectos sejam observados, se ao fator humano no fordedicada uma especial ateno, como por exemplo, um eficiente programa detreinamento, definio de sua peridiocidade, bem como um plano dedesenvolvimento pessoal, teremos um elo fraco e, com certeza, seja porao do cenrio externo, seja por motivos individuais, todos correro o riscodesnecessrio de conviver com a possibilidade do evento se concretizar. Sabeseque no existe uma condio 100% de segurana; porm, prevenir queatos delituosos aconteam ou mesmo reduzir essa possibilidade sem dvidaobrigao dos profissionais que trabalham protegendo vidas.Para contribuir com essa finalidade deve-se, no cotidiano, elaborar eentregar ao superior hierrquico direto, relatrios que indiquem pontos demelhoria no posto de trabalho ou no atual plano de contingncia. Esserelatrio ser discutido e as possibilidades de adoo das suas idias seroavaliadas e eventualmente implementadas.Tal atitude, alm de ser pr-ativa, reduz o prprio grau de risco no posto deservio e demonstra direo da empresa que o Vigilante um verdadeiroprofissional, comprometido com a segurana daqueles que confiam sua vida aele.Portanto, o Vigilante jamais deve esquecer que os planos de segurana so deresponsabilidade de todos. Deve lembrar-se que a rotina faz muitasvtimas. E deve fazer do tirocnio sua melhor arma. importante anteversituaes de perigo e/ou falhas no esquema adotado, pois os marginaistambm planejam e, pacientemente, aguardaro uma falha da seguranapara atuar.O treinamento dos planos de contingncias, sejam elas quais forem, desde oabandono de rea, incndio de grandes propores, coliso de aeronave emheliponto, ameaa de bomba, ameaa de contaminao biolgica, falta degua/energia eltrica/telefone, espionagem, sabotagem, greve, suicdio, atum simples plano de abordagem de indivduo no identificado em atitudesuspeita, deve ser levado a srio, pois, a mais simples das situaes podegerar efeitos desastrosos que se perpetuam por toda a vida.

Atribuies Do CargoZelar pela guarda do patrimnio e exercer a vigilncia de edifcios pblicos, percorrendo-os sistematicamente e inspecionando suas dependncias, para evitar incndios, roubos, entrada de pessoas estranhas e outras anormalidades; rondar dependncias dos edifcios pblicos; remover pessoas em desacordo com as normas legais; registrar a passagem pelos pontos de ronda; relatar avarias nas instalaes; inspecionar veculos nos estacionamentos; contatar proprietrios de veculos irregularmente estacionados; prevenir incndios; identificar, encaminhar, acompanhar e controlar a movimentao de pessoas; prestar primeiros socorros e acionar os servios da Polcia Militar e do Corpo de Bombeiros; acender, apagar e trocar lmpadas; irrigar jardim; utilizar equipamento de proteo individual e coletiva; zelar pela conservao e limpeza do local de trabalho e pela guarda dos bens que lhe forem confiados; executar outras atribuies afins.

Procedimentos De Comunicao E Registro De Eventos E Irregularidades Verificadas No Turno Do Servio De SeguranaEmergncia e evento crticoAtuao do vigilante diante das principais situaes de emergncia:a) roubo: Manter a calma, evitar o pnico e fazer a comunicao a Polcia na primeira oportunidade; Contato com o Planto da Empresa de Segurana; Reao somente se houver oportunidade total de sucesso, lembrando-se que a atuao do vigilante preventiva, de modo a evitar o fator surpresa; Observao atenta de tudo que se passa: O qu? Quando?Onde? Como? Quem? Quais foram as rotas de fuga? Preservao do local para permitir Polcia Cientfica a anlise e levantamentos devidos.b) tumulto e pnico: Manter a calma e controlar o pblico; Evacuar o local de forma rpida e discreta; No sendo possvel manter a ordem interna pelos recursos prprios, acionar a polcia; Agir de maneira imparcial, conscientizando-se que em ocorrncia em que h pessoas com os nimos exaltados, a imparcialidade, o equilbrio emocional e o dilogo so os melhores recursos.Evacuao do Local:A principal medida a ser adotada em situao de emergncia a evacuao do local, com a adoo de um plano de abandono, de forma rpida e discreta, sem causar pnico. Para tanto, necessrio que o profissional de segurana controle suas emoes, atue com calma, coerncia e tenha bom poder de persuaso e convencimento, transmitindo sensao de segurana a todos que ali se encontram.O treinamento integrado entre profissionais de segurana e funcionrios de outros setores de uma empresa de fundamental importncia para o sucesso da evacuao do local em situaes emergenciais. As simulaes realizadas no dias de normalidade garantiro o sucesso da desocupao da rea em ocasies de anormalidade, sem que haja pnico, pois dessa forma o emocional dos ocupantes daquela rea j foi previamente preparado em caso de ocorrncia de um evento crtico.Planos Emergenciais:Os planos de emergncias so formulados pelo responsvel pela segurana, com a participao da equipe, a fim de que se garanta o sucesso da atuao da segurana, caso ocorra o evento crtico, isto , situaes emergenciais que destoam da rotina do local de trabalho.A filosofia de um plano emergencial atribuir a cada integrante da equipe de segurana uma misso especfica, caso ocorra uma situao emergencial previsvel (invaso, incndio, ameaa de bomba, greve de funcionrios etc.).Explosivos:Explosivo todo composto slido, lquido ou gasoso, que sofrendo uma reao qumica violenta, transforma-se instantaneamente em gs, com produo de alta presso e elevada temperatura.Ocorrncias com explosivos so consideradas de grande vulto e de alto isco, portanto requer a atuao de profissionais capacitados, com emprego de equipamentos e tticas adequadas. Trata-se de uma ocorrncia onde um erro na atuao poder ser fatal, com consequncias danosas a quem se encontre pelas imediaes.Naturalmente o bem maior que cuidamos no o patrimnio e sim a vida e a integridade fsica; logo, nossa maior preocupao deve centrar-se na evacuao do local e interdio da rea de forma rpida e discreta, sem causar pnico.Indubitavelmente o vigilante patrimonial no o profissional capacitado para atuar efetivamente em ocorrncias envolvendo explosivos ou com ameaas de bomba, devendo tomar apenas as primeiras medidas e acionar a polcia a fim de que a central de operaes envie para o local uma equipe especializada no assunto.Por se tratar de aes tpicas de terrorismo, seus principais agentes so integrantes de faces criminosas que visam, sobretudo, abalar a estrutura do poder pblico constitudo, de modo que os maiores alvos de ataque so os edifcios da administrao pblica, principalmente aqueles ligados Polcia, Justia, Ministrio Pblico, Embaixadas e Instituies Financeiras.Outros pontos visados so os de grandes aglomeraes de pessoas como Estaes de Metr e Trem, Aeroportos e Shoppings.Procedimentos do Vigilante em Casos de Ameaa de Bomba: Acreditar que a ameaa verdadeira; Comunicar o fato ao superior imediato ou ao responsvel local (Supervisor, Gerente, Diretor); No tocar qualquer objeto, seja estranho ou comum ao local, pois em se tratando de ameaa, todo objeto passa a ser suspeito; Acionar as autoridades competentes (G.A.T.E , Grupo de Aes Tticas Especiais Via 190);

Procurar evacuar o local de forma rpida e discreta, evitando causar pnico; Isolar a rea, afastando grupos de curiosos;Deteco de Artefatos e Objetos Suspeitos:H casos em que no se recebe a ameaa, mas encontram-se artefatos ou objetos suspeitos. Nesta situao, o vigilante deve sempre acreditar na pior hiptese, ou seja, considerar que se trata de um explosivo e tomar todas as precaues necessrias para a preservao das vidas e da integridade fsica de todos os que ali se encontram.O fato de ser um artefato de pequena dimenso no significa que no pode causar dano irreparvel integridade fsica e a sade da pessoa; logo, o isolamento da rea e o isolamento do local devem ser as primeiras medidas.Por se tratar de ocorrncia que exige conhecimento especfico, o vigilante no deve arriscar sua vida. O melhor a fazer isolar a rea, evacuar o local e acionar a polcia.Acionamento da Polcia Especializada em cada caso de evento crtico: As Polcias, como rgo de Segurana Pblica, dispem de grupos especializados para atuar nas mais diversas ocorrncias. O acionamento do rgo policial para cada caso de evento crtico sempre ser atravs da Central de Operaes. No caso da Polcia Militar (190) e da Polcia Civil (197).Ao acionar 190 e 197, cada central de operaes saber, de acordo com a natureza da ocorrncia, qual o grupo policial que melhor se adequar para a soluo do evento critico.Relatrio de Ocorrncia:Ocorrncia e o acontecimento de um fato que foge da rotina normal do trabalho, exigindo a adoo de providncias por parte do profissional de segurana e o correspondente registro do fato.A elaborao de um relatrio de ocorrncia compreende o cabealho e o histrico, que a narrao dos fatos de maneira clara e objetiva, de modo que o destinatrio tenha plenas condies de entender o que realmente ocorreu e quais providncias foram adotadas quando da ocorrncia.O histrico de um relatrio de ocorrncia deve seguir um roteiro de elaborao, de forma que o leitor encontre resposta para as seguintes perguntas: Quando? (dia, ms, ano e hora em que o fato ocorreu). Onde? (em que lugar aconteceu o fato) O que? (especificar o fato ocorrido; com quem aconteceu; constar a identificao e a descrio dos envolvidos). Como ocorreu? (de que maneira o fato aconteceu). Por que aconteceu? (explicar os fatos que antecederam, sem suposies). Quais providncias foram tomadas?Alm da elaborao do relatrio de ocorrncia, cabe ao vigilante o registro da situao do posto de servio em todos os turnos de trabalho.CriseConceito de criseCrise todo incidente ou situao crucial no rotineira, que exige resposta especial da Polcia, a fim de assegurar uma soluo aceitvel, em razo da possibilidade de agravamento conjuntural, inclusive com risco a vida das pessoas envolvidas, podendo se manifestar atravs de motins em presdios, roubos a bancos com refns, sequestros, atos de terrorismo, tentativa de suicdio, dentre outras ocorrncias de grande vulto.Caractersticas de uma crise:A crise, como situao crucial, apresenta as seguintes caractersticas: Imprevisibilidade; Compresso de tempo (urgncia); Ameaa de vida; Necessidade de postura organizacional no rotineira; Planejamento analtico especial e capacidade de implementao; Consideraes legais especiais.Conceito de Gerenciamento de crises: o processo eficaz de se identificar, obter e aplicar, de conformidade com a legislao vigente e com emprego das tcnicas especializadas os recursos estratgicos adequados para a soluo da crise, sejam medidas de antecipao, preveno e/ou resoluo, a fim de assegurar o completo restabelecimento da ordem pblica e da normalidade da situao.Objetivos do Gerenciamento de Crises:O objetivo do gerenciamento de crises preservar a vida e aplicar a lei. A vida como bem jurdico de maior valor o principal alvo de proteo no gerenciamento de crises.Fontes de Informaes em uma Crise:Sendo a crise uma situao crucial no rotineira e imprevisvel que requer uma atuao urgente e aceitvel da Polcia, as fontes de informaes sero resultados do trabalho do negociador, que funo exclusiva da Polcia Militar e da Polcia Civil, e dos setores de inteligncia policial.Autoridades que devem ser imediatamente comunicadas:Considerando que a segurana pblica dever do Estado, sendo exercida para a preservao da ordem pblica e da incolumidade das pessoas e do patrimnio, os rgos policiais se estruturaram e se especializaram de acordo com a natureza da ocorrncia. No que tange ao gerenciamento de crise, em vrios Estados, a Polcia Civil e a Polcia Militar atuam de maneira integrada; no entanto, cada uma tem seu grupo especializado em casos de ocorrncia de situao crucial que exige uma resposta rpida e aceitvel.A Polcia Civil costuma atuar nas situaes de crise com emprego de Grupos de Resgate. J a Polcia Militar dispe de Grupos de Aes Tticas, cujas funes principais so atuar em ocorrncias com refns e explosivos.O acionamento de qualquer dos Grupos especializados sempre se d atravs da Central de Operaes. Quando o atendente da central de operaes recebe a informao e toma conhecimento da natureza da ocorrncia, j adotar as providncias necessrias.Em ocorrncias de grande vulto, com ameaa de vidas, urgncia e necessidade de atuao especializada organizacional no rotineira, as medidas internas em uma empresa devem se restringir a manter a calma e acionar imediatamente a Polcia a fim de que sejam adotadas as providncias adequadas e aceitveis por parte do grupo especializado.O profissional de segurana privada deve se conscientizar que qualquer deciso precipitada e inadequada pode resultar em prejuzos irreparveis e irreversveis.