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    Manaus2016

    Servio Nacional de Aprendizagem Comercial no Amazonas

    Conselho Regional

    Jos Roberto TadrosPresidente

    Composio da Diretoria Regional

    Silvana Maria Ferreira de Carvalho

    Diretora Regional

    Maria Socorro de Souza Pereira

    Gerente da Diviso AdministrativaMarcilene Oliveira de Carvalho

    Gerente da Diviso de Educao Profissional

    Silmar Maria Medeiros Nunes

    Gerente da Diviso de Planejamento e Marketing

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    SERVIO NACIONAL DE APRENDIZAGEM COMERCIALDEPARTAMENTO REGIONAL DO AMAZONAS

    CENTRO DE FORMAAO PROFISSIONAL ALFREDO PEQUENO FRANCO

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    Porteiro e vigia

    Manaus2016

    Elaborao de Contedo

    Keyla Suely Oliveira Solano

    Normalizao

    Karina Batista de Sales

    SENAC/AM.

    Rua Saldanha Marinho, 410 CentroManaus Amazonas

    www.am.senac.br

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    Ficha Catalogrfica / SEDOC / AM

    Ficha elaborada com as normas do SICS Sistema de Informao eConhecimento do Senac

    SUMRIO

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    1 Introduo...............................................................................................,.............1

    1.1O Profissional........................................................................................................ 21.2Desenvolvendo Competncias..............................................................................31.3 Tipos de Competncias.........................................................................................4

    2 Marketing Pessoal...............................................................................................53 O Mercado de Trabalho.......................................................................................7

    4 Liderana..............................................................................................................8

    4.1Trabalho em Equipe.............................................................................................8

    5 Relaes Interpessoais.....................................................................................10

    5.1Qualidade Total no Atendimento..........................................................................12

    5.2Exemplos de Postura no Atendimento Pessoal..............................................12

    6 Comunicao......................................................................................................15

    6.1Relacionamento....................................................................................................156.2Negociao...........................................................................................................176.3Administrao de Conflitos....................................................................................187 O Condomnio......................................................................................................19

    7.1A Portaria...............................................................................................................197.2A Equipe de Portaria e do Condomnio.................................................................217.3Os Espaos de Atuao do Profissional................................................................227.4As Regras do Condomnio.....................................................................................227.5Os Servios/Atividades da Portaria........................................................................23

    8 Segurana Patrimonial.........................................................................................288.1Preveno de Roubos e Assaltos.............................................................,.............298.2Principais Cuidados................................................................................................318.3Danos ao Patrimnio do Morador...........................................................................318.4De Olho no Patrimnio Alheio................................................................................329 O Funcionamento Invisvel do

    Condomnio..........................................................................................................32

    9.1O Sistema Eltrico.................................................................................................339.2O Sistema Hidrulico e de Esgoto.........................................................................35

    9.3O Sistema de Elevadores......................................................................................3610Emergncias.........................................................................................................38

    10.1 Falta Dgua......................................................................................................3810.2 Elevador Parado................................................................................................3910.3 Falta de Energia Eltrica...................................................................................4010.4 Vazamento de Gs............................................................................................4110.5 Interfone Quebrado............................................................................................41

    11Preveno de Incndios......................................................................................42

    11.1 O Uso de Extintores de Incndio.......................................................................4312As Leis do Trabalho.............................................................................................44

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    13Referncias...........................................................................................................45

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    Introduo

    1Os espaos de atuao dos profissionais de portaria e recepo vm

    requisitando cada vez mais qualificao humana, acadmica e funcional em

    decorrncia das demandas sociais, do uso das tecnologias da Informao e da

    comunicao (TIC), na implantao de processos para a promoo daQualidade

    nos Servios de Portaria e Recepo, os quais ficam submetidos a processos de

    execuo e monitoramento da qualidade na prestao desses servios.

    Dessa forma fica cada vez mais requerido dos profissionais o conhecimento e a

    correta utilizao das ferramentas de controle que se voltam Segurana Patrimonial,

    envolvendo o uso de tecnologias de controle informatizado nas portarias e recepes

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    (identificao), no s em funo da prpria concorrncia acirrada entre profissionais

    que buscam atender as necessidades de mercado a fim de garantir uma melhor ou a

    manuteno da colocao profissional, mas principalmente no atendimento

    personalizado a clientes internos e externos, sejam eles visitantes, condminos,

    locatrios, inquilinos, prestadores de servios ou agentes dos servios pblicos ou

    particulares. A profisso de Porteiro ou Vigia, atualmente, no mais to modesta e

    desacelerada como h tempos atrs. Pelo contrrio; pois, nas palavras de Ari de Assis

    (2010), renomado autor de literatura sobre orientao profissional para esta rea,

    pode-se perceber que:

    A funo de Porteiro no apenas abrir e fechar portas e portes. O

    profissional de portaria deve saber orientar e tomar decises diante de inmeras

    situaes, por isso, essa funo exige pessoas responsveis e bem preparadas. O

    trabalho desse profissional muito importante para a manuteno e segurana em

    prdios, clubes e condomnios.

    1.1 O profissional

    No ambiente de trabalho um profissional vai exercer a hospitalidade com os

    moradores, visitantes, com cortesia, clareza, objetividade, profissionalismo na

    recepo de pessoas. Vrias competncias, habilidades e conhecimentos se fazem

    necessrio para o bom andamento do trabalho.

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    O profissional de portaria precisa apresentar-se de forma adequada, mantendo

    o uniforme dentro dos padres do condomnio, mantendo a higiene pessoal, causando

    boa impresso, resguardando a sua imagem e da empresa que representa. Resolver

    problemas e enfrentar situaes imprevistas, mantendo a ordem no ambiente, agindo

    com calma, educao, propondo solues criativas quando necessrio compem as

    caractersticas profissionais.

    Diante de demandas oriundas das relaes interpessoais espera-se que o

    porteiro possa portar-se com desenvoltura nas diversas situaes de convvio

    profissional e social, agindo com tica, mantendo discrio em relao s informaes

    sobre os moradores.

    1.2 Desenvolvendo Competncias

    Para que as empresas tenham sucesso faz-se necessrio o talento humano, ou

    seja ter pessoas no significa necessariamente ter talentos. Um talento sempre um

    tipo especial de pessoa, essa pessoa precisa possuir algum diferencial que a valorize.

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    O talento envolve trs aspectos para o desenvolvimento das competncias

    necessrias, configurados na palavraCHA.

    Conhecimento. o saber, constitui o resultado de aprender a aprender,

    aprender continuamente e aumentar o conhecimento. Habilidade. o saber fazer. Significa utilizar e aplicar o conhecimento, seja

    para resolver problemas ou situaes ou criar e inovar.

    Atitude. o saber fazer acontecer. A competncia permite alcanar e superar

    metas e resultados, agregar valor, obter excelncia e abastecer o esprito

    empreendedor.

    1.3 Tipos de Competncias

    Competncias tcnicas: tudo que o profissional precisa ter para desempenhar seu

    papel, que expresso pelo C e o H do CHA, o Saber e o Saber Fazer.

    Competncias comportamentais: o diferencial competitivo de cada profissional e

    tem impacto em seus resultados. Aqui, ele expresso pelo A do CHA, o Querer

    Fazer.

    Hoje a Qualificao Profissional est baseada principalmente na capacidade de

    organizar, coordenar, inovar, agir em situaes nem sempre previsveis, decidir e

    cooperar com a equipe de trabalho, deixando para segundo plano o conjunto de

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    capacidades tcnicas. Essas competncias so indispensveis para o profissional

    garantir seu lugar no mercado de trabalho e podem ser aprendidas em situaes de

    trabalho, em instituies de educao profissional ou pela prpria vida, que se

    incumbe de ensinar a cada um, dentro de seus crculos sociais as competncias

    citadas. Essa tendncia profissional no s atende s exigncias do mercado de

    trabalho, como tambm abre a possibilidade de preparar o indivduo para a vida social

    e, portanto, para a cidadania. Afinal, aprender a se comunicar e a viver em grupo

    tambm implica novas responsabilidades sociais.

    Importante focar na competncia profissional, estabelecer fronteiras entre as

    necessidades pessoais e profissionais: estabelecer territrios de assuntos e

    comportamentos que devemos ter como profissionais e como pessoas fora do

    ambiente de servio, no permitindo que um influencie o outro. Estabelecer fronteira

    entre o pessoal e o profissional tambm no se valer do exerccio da funo para

    usar equipamentos e materiais da empresa com fins e proveitos pessoais.

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    Marketing Pessoal

    2O Marketing Pessoal significa projetar uma imagem de marca em relao a voc

    mesmo, percebendo a si prprio como se fora um produto ou servio. Para melhor

    compreender esse processo importante que se saiba qual o estgio atual de sua

    imagem de marca. Indague-se o que as pessoas pensam de mim quando se fala em

    meu nome? Ser que voc reconhecido, notado em meio multido? Que tipo de

    sentimento aflorado nas pessoas ao ouvirem falar de seu nome ou ao encontrarem

    voc em um ambiente qualquer?

    O autoconhecimento e o brilho pessoal so essenciais para um bom Marketing

    Pessoal. Para fazer uma auto avaliao, aqui vo algumas dicas de perguntas que um

    profissional deve fazer a si mesmo: O que estou fazendo para promover a minha

    prpria imagem? Estou atualmente buscando algum tipo de especializao ou

    aperfeioamento no que quero atingir? At que ponto eu mostro o potencial que

    tenho? Eu sei quais so minhas capacidades? O que eu fao bem e me d prazer? O

    que eu gostaria de fazer no futuro e que me faria feliz?

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    Para desenvolver seu marketing pessoal cuide, em primeiro lugar, de si mesmo

    da sua apresentao pessoal, invista na sua imagem. Valorize-se! Existem pessoas

    que marcam sua existncia pela elegncia, outras por total falta de bom senso na

    hora de vestir-se e portar-se. Desta forma, quando for trabalhar, deixe em casa as

    roupas coloridas, transparentes e decotadas, as saias muito curtas, excesso de

    bijuterias, maquiagem pesada, gravatas de bichinhos, sapatos velhos e desgastado,

    tnis. Lembre-se que a primeira impresso a que fica. Portanto, reflita sobre a

    imagem que quer transmitir para as outras pessoas e o que tem feito para isso. No

    uma questo de beleza, raa, tipo fsico, apenas bom gosto.

    Para manter em alta o marketing pessoal a apresentao importante,

    portanto os cuidados pessoais no que refere-se ao cuidado com o uniforme alinhado e

    passado, cabelo cortado, unhas limpas e cortadas, barba feita dentre outros cuidados

    bsicos;

    A postura corresponde a 90% do marketing pessoal, ela equivale a uma

    moldura de um quadro. Isso significa que ela tanto valoriza quando desvaloriza as

    pessoas. Existem dois tipos de postura:a fsica e a de atitudes. A fsica est

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    relacionada com a apresentao da imagem. Quanto s de atitude, a sua maneira

    de reagir a determinados impulsos. Certas atitudes so uma agresso a voc e aos

    outros. Praticar um comportamento de resilincia, onde o profissional capaz de

    resistir as adversidades sem comprometer sua imagem, sem ofender e ou denegrir a

    outras pessoas e retornando a um estado de equilbrio emocional.

    O Mercado de Trabalho

    3Com o desenvolvimento urbano e o crescimento das grandes cidades o mercado para

    o profissional porteiro tem ampliado sua oferta de trabalho. Essa demanda vem dos

    complexos condominiais comerciais, residncias e empresas. A atuao profissional

    se d nas dependncias de condomnios e estabelecimentos comerciais efetuando o

    controle de pessoas e entregas; segurana patrimonial, limpeza e conservao de

    ambientes e atendimento a visitantes.

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    Liderana

    4A Liderana o processo de influenciar pessoas no sentido de que ajam em prol dos

    objetivos da organizao. a capacidade de levar algum a cooperar

    espontaneamente. Quando no h uma gesto de liderana, os funcionrios podem

    adotar a estratgia de fingir que faz ou que obedece e faz o mnimo necessrio para

    no perder o emprego. A liderana traz o acompanhamento slido e sustentvel para

    o bom andamento das tarefas e o cumprimento dos objetivos, assim como a

    cooperao mutua.

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    O lder de excelncia tem a habilidade de influenciar pessoas para trabalharem

    entusiasticamente e a serem melhores profissionais, facilitando a convivncia no

    ambiente de trabalho e estabelecendo objetivos do bem comum.

    Os grandes lderes possuem a capacidade de construir relacionamentos saudveis,

    atuam para desenvolver a fluidez da comunicao e o aumento da motivao dos

    colaboradores.

    4.1 Trabalho em Equipe

    S existe uma equipe quando todos esto comprometidos com a mesma meta,quando as pessoas desenvolvem uma viso crtica a respeito do desempenho de

    cada um e do grupo como um todo.

    Hoje em dia muito difcil estabelecer relaes eficazes no ambiente de trabalho sem

    um sentido de equipe. E pensando nisso, muitas empresas vm rompendo o

    isolamento de setores e departamentos, na tentativa de promover a troca de

    experincia entre seus funcionrios, integrao da equipe de trabalho, porque um

    passa a entender o que o outro faz e, a partir da, a equipe tem mais chance de

    interagir solidariamente.

    Alm disso, a interao de reas afins d transparncia s informaes que circulam

    na empresa, possibilita o intercmbio de funes e uniformiza as diversas linguagens

    da organizao.

    O esprito de equipe tambm est relacionado identificao do profissional com a

    filosofia e os objetivos da empresa, pois se cada profissional gosta do que faz e est

    satisfeito com a organizao da empresa, resultar no aumento da produtividade e da

    qualidade dos servios.

    No trabalho em equipe, quando um perde, todos perdem; quando

    um ganha,

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    todos ganham; quando

    todos cooperam, fica mais

    fcil realizar as atividades e

    os servios ganham em

    produtividade e qualidade.

    O Trabalho em equipe no se d

    apenas nas empresas que mantm funcionrios formalmente contratados. Os

    profissionais prestadores de servios, informais ou autnomos, por exemplo,

    participam freqentemente de reunies com seus clientes e, muitas vezes, integram

    grupos de trabalho dentro de uma empresa em carter temporrio, no

    necessariamente como empregados dela. Esses profissionais precisam incorporar as

    premissas que norteiam o trabalho em equipe. As cooperativas de trabalho tambm

    exigem esprito de equipe dos associados, uma vez que associa pessoas e no

    capital, que divide lucros e prejuzos igualmente entre os associados, conforme a

    participao na produo.

    Relaes Interpessoais

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    5Desde que nascemos temos necessidades de nos relacionarmos, e isso ocorre

    atravs da interao que fazemos com o outro Relaes Interpessoais,nossa

    existncia condicionada a companhia do outro, numa interao que resulta numa

    forma mais vivel de atingir resultados quantitativos e qualitativos pessoais e

    profissionais. Quando esse relacionamento positivo, vivemos mais felizes em nossa

    famlia, entre nossos amigos, no ambiente de trabalho, fazendo com que as pessoas

    que esto nossa volta tambm se sintam mais felizes. Relacionar-se com o outro

    uma experincia rica, pois passamos a conhecer novos universos, novas emoes,

    pois cada pessoa um ser nico e possui necessidades distintas de se relacionar e

    viver.

    O relacionamento interpessoal constante e se manifesta atravs de gestos, sorrisos,olhar, postura corporal, comunicao entre outros. O contato inicial com a outra

    pessoa gera aPrimeira Impresso, que nada mais que o impacto que voc gera

    no outro. Essa primeira impresso pode ser positiva ou negativa. Se for positiva para

    as duas pessoas, a tendncia de se estabelecer uma relao baseada na simpatia e

    aproximao, facilitando assim a relao interpessoal e o trabalho em comum. Se for

    positiva s para uma pessoa, a relao interpessoal tende a ser difcil, exigindo um

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    esforo maior das duas partes para modificar a impresso inicial. Tudo o que

    acontece no relacionamento interpessoal decorre de duas fontes: EUe oOUTRO.

    As pessoas convivem e reagem s pessoas ao seu redor. As pessoas

    comunicam-se, simpatizam-se e sentem atraes, antipatizam-se e sentem averses,

    aproximam-se, afastam-se, entram em conflito, competem, colaboram e desenvolvem

    afeto. Essas reaes, voluntrias ou involuntrias, intencionais ou no, constituem o

    processo de integrao humana.

    As relaes interpessoais desenvolvem-se atravs do processo de integrao.

    Existem algumas reflexes que contribuem para desenvolvermos uma integrao

    humana positiva, que so:

    Sou delicado ao cumprimentar as pessoas?

    Sei elogiar quando necessrio?

    Costumo agradecer quando algum faz o que peo?

    Sei pedir desculpas quando percebo que ofendi?

    Sei dizer a verdade sem ofender, sem ser grosseiro?

    Costumo gritar e ofender as pessoas quando estou nervoso? Ser que costumo sorrir durante o dia?

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    Como reajo diante dos comportamentos que no me agradam?

    5.1 Qualidade Total no Atendimento

    Como fazer Qualidade no Atendimento?

    Corresponde ao ato de atender bem, cuidar, prestar ateno s pessoas e no nas

    pessoas.

    Qual a finalidade do Atendimento?

    RECEPCIONAR: Receber as pessoas com cordialidade, passar uma imagem positiva

    e prestar um bom servio;

    INFORMAR: Esclarecer as dvidas;

    ORIENTAR: Indicar opes e ajudar a tomar decises;

    FILTRAR: Diagnosticar as necessidades dos pblicos internos e externos;

    AMENIZAR: Acalmar os nimos e fazer esperar;

    AGILIZAR: Evitar perda de Tempo

    O que devemos considerar ao iniciarmos um atendimento?

    Devemos dedicar um tempo para:

    A) Ouvir: o que as pessoas tm a dizer;

    B) Considerar: os sentimentos das pessoas (nervosismo, ansiedade, desnimo,respeito etc.

    C) Compreender: a importncia das pessoas, para ns e para nossa empresa;

    D) No Julgar: as pessoas pela aparncia ou gosto pessoal.

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    5.2 Exemplos de Postura no Atendimento

    Pessoal

    O Atendente deve ter em mente que o sucesso de uma empresa depende de fatores

    importantes, como:

    Seja Natural;

    Sorria - sem exageros ou demagogia;

    Esteja disposto a servir e demonstre interesse real pelas pessoas e no nas

    pessoas;

    Sade o cliente Bom dia, Boa tarde, Boa Noite;

    D ateno a uma pessoa de cada vez, sem perder o controle da situao;

    Use frases como: Um momento, por favor, por gentileza, aguarde um

    instante, quando errar no perca a oportunidade em desculpar-se no momento

    e com toda cautela possvel, evitando a sndrome do coitadinho.

    Seja breve no que est fazendo e dedique sua ateno ao cliente/visitante; Fale de maneira cordial, clara e precisa com o visitante;

    Aja com serenidade e de maneira amvel;

    Seja discreto e cuidado para no invadir a privacidade alheia;

    Mantenha sintonia com a fala e a expresso corporal;

    Saiba ouvir reclamaes;

    Possua autonomia e iniciativa Muitas coisas no esto nos procedimentos da

    empresa e temos que observar a poltica da empresa;

    Olhe para o cliente/visitante; Conhea as atividades realizadas por outros funcionrios do seu setor ou

    empresa, conhea os funcionrios chave para casos especficos e as

    instalaes da empresa; Faa com que as pessoas se sintam especiais, sem, contudo proporcionar-

    lhes outras interpretaes; No demonstre nervosismo ou qualquer comportamento emocional negativo,

    saiba separar seus problemas e controle suas emoes pessoais;

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    Nunca critique a empresa ou colega de trabalho na presena de visitantes, isto

    demonstra falta de educao com o visitante, pessoa e consigo mesmo; No interrompa a fala do cliente/visitante;

    No mascar chicletes;

    Nunca diga No sei... Caso no saiba de uma informao, pea um instante

    ao cliente e procure informar-se;

    Em tempo de globalizao e informaes em tempo real, a capacidade de

    comunicao desponta como diferencial competitivo, as pessoas conscientes dessa

    necessidade esto buscando aperfeioar suas habilidades.

    Mais do que importante a comunicao uma das mais desejadas competncias do

    profissional atual. fundamental, independentemente do cargo e do perfil, que o

    profissional saiba se comunicar e se relacionar bem, em qualquer contexto. Alguns

    exemplos de situaes em que fundamental falar bem:

    Apresentaes em pblico

    Motivao de equipes

    Liderana

    Reunies de negcios

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    Contatos com clientes

    Vendas

    Entrevistas

    Negociaes

    Palestras

    Networking

    Comunicao

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    Na comunicao, existe a troca de informaes, ideias e sentimentos; processo que

    mantm os indivduos em contato permanente, propiciando a interao. Diante

    disso, pode-se afirmar que a comunicao bidirecional primordial para a qualidade

    da relao interpessoal no ambiente de trabalho.

    Mais do que importante a comunicao uma das mais desejadas competncias do

    profissional atual. fundamental, independentemente do cargo e do perfil, que o

    profissional saiba se comunicar e se relacionar bem, em qualquer contexto. Alguns

    exemplos de situaes em que fundamental falar bem:

    Apresentaes em pblico

    Motivao de equipes

    Liderana

    Reunies de negcios

    Contatos com clientes

    Vendas

    Entrevistas

    Negociaes

    Palestras

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    Networking

    Na comunicao, existe a troca de informaes, ideias e sentimentos; processo que

    mantm os indivduos em contato permanente, propiciando a interao. Diante

    disso, pode-se afirmar que a comunicao bidirecional primordial para a qualidade

    da relao interpessoal no ambiente de trabalho.

    6.1 NegociaoOs cinco resultados possveis da negociao:

    Uma negociao termina com um destes cinco resultados possveis:

    Perde/perde, Ganha/perde, Perde/ganha, Ganha/ganha e Nada acontece.

    1. Resultado perde/perde

    O resultado perde/perde acontece quando nenhuma das partes supre as suas

    necessidades ou desejos e, ento, ambas relutam em negociar novamente com a

    contraparte. Muitas vezes uma das partes tem a iluso de ter ganhado na negociao.

    Falar da iluso de ter ganhado

    2. Resultado ganha/perde e perde/ganha

    O segundo e terceiro resultados possveis em uma negociao so perde/ganha e

    ganha/perde. A diferena entre os dois o lado da mesa em que voc est. O

    principal problema no caso de um resultado desse tipo que uma parte sai da

    negociao sem que suas necessidades ou desejos tenham sido atendidos. E o mais

    importante que o perdedor se recusar a negociar novamente com o vencedor.

    Frequentemente, isto abre a possibilidade para um futuro resultado perde/perde.

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    3. Resultado ganha/ganha

    Em quase todas as negociaes, voc deve esforar-se por alcanar um resultado

    ganha/ganha, em que as necessidades e objetivos de ambas as partes sejam

    atendidos. Assim, os dois lados sairo da negociao com um sentimento positivo e

    desejaro negociar novamente entre si. Os quatro pontos-chave para alcanar um

    resultado ganha/ganha so:

    I. No restrinja sua negociao a um nico ponto

    Focar somente um ponto da negociao, automaticamente cria uma situao de

    perde/ganha. Uma forma de fazer esse estreitamento em um s item o de discutir

    apenas o preo de alguma coisa. prefervel que tambm outros fatores sejam

    abordados, como: prazo, preo, custo de entrega, qualidade, outros produtos e

    servios, etc

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    6.2 Administrao de Conflitos

    O conflito um elemento importante. Seja na dinmica pessoal ou organizacional,

    um fator inevitvel. Por mais que se desenvolvam esforos no sentido de elimin-lo,

    no poderemos cont-lo. Observam-se, hoje, inmeros profissionais disseminando

    frmulas e estratgias para trabalhar com os conflitos.

    No entanto, o que se faz necessrio conhec-los, saber qual sua amplitude e

    como estamos preparados para trabalhar com eles. Existem vrios tipos de conflito e

    sua identificao pode auxiliar a detectar a estratgia mais adequada para administr-

    lo:

    Conflito latente: no declarado e no h, mesmo por parte dos elementos

    envolvidos, uma clara conscincia de sua existncia. Eventualmente no precisam ser

    trabalhados; Para lidar com conflitos, importante conhec-los, saber qual sua

    amplitude e como estamos preparados para trabalhar com eles

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    Conflito percebido: os elementos envolvidos percebem, racionalmente, a existncia

    do conflito, embora no haja ainda manifestaes abertas do mesmo;

    Conflito sentido: aquele que j atinge ambas as partes, e em que h emoo eforma consciente;

    Conflito manifesto: trata-se do conflito que j atingiu ambas as partes, j percebido

    por terceiros e pode interferir na dinmica da organizao.

    As autoras do artigo em tela argumentam com extrema coerncia a importncia dos

    conflitos em seu aspecto positivo e fazem antecipadamente um breve histrico dos

    conflitos nas relaes humanas, o qual transcrevemos abaixo:

    Os conflitos existem desde o incio da humanidade, fazem parte do processo de

    evoluo dos seres humanos e so necessrios para o desenvolvimento e o

    crescimento de qualquer sistema familiar, social, poltico e organizacional. possvel

    pensar inmeras alternativas para indivduos e grupos lidarem com os conflitos. Estes

    podem ser ignorados ou abafados, ou sanados e transformados num elemento

    auxiliar na evoluo de uma sociedade ou organizao. Se observarmos a histria,

    at h pouco tempo a ausncia de conflitos era encarada como expresso de bom

    ambiente, boas relaes e, no caso das organizaes, como sinal de competncia.

    Alguns profissionais viam o conflito de forma negativa, como resultante da ao e do

    comportamento de pessoas indesejveis, associado agressividade, ao confronto

    fsico e verbal e a sentimentos negativos, os quais eram considerados prejudiciais ao

    bom relacionamento entre as pessoas e, conseqentemente, ao bom funcionamento

    das organizaes.

    6.3 Viso Positiva do Conflito

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    O conflito fonte de idias novas, podendo levar a discusses abertas sobre

    determinados assuntos, o que se revela positivo, pois permite a expresso e

    explorao de diferentes pontos de vista, interesses e valores. Em alguns momentos,

    e em determinados nveis, o conflito pode ser considerado necessrio se no se

    quiser entrar num processo de estagnao. Assim, os conflitos no so

    necessariamente negativos; a maneira como lidamos com eles que pode gerar

    algumas reaes. A administrao de conflitos consiste exatamente na escolha e

    implementao das estratgias mais adequadas para se lidar com cada tipo de

    situao. Para entender um pouco mais a viso positiva de conflito iremos conceitu-

    lo aqui como um processo onde uma das partes envolvidas percebe que a outra parte

    frustrou ou ir frustrar os seus interesses. Isto quer dizer que no dia-a-dia vivemos o

    conflito de diferentes maneiras: quantas vezes as pessoas no atravessam nosso

    caminho, dificultando ou mesmo impedindo o atingimento de nossos objetivos? Assim,

    o conflito no deve ser visto apenas como impulsionador de agresses, disputas ou

    ataques fsicos, mas como um processo que comea na nossa percepo e terminacom a adoo de uma ao adequada e positiva.

    O Condomnio

    7

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    Condomnio quer dizer: domnio de mais de um, ou seja, um agrupamento de

    proprietrios, chamados condminos, que dividem entre si despesas, direitos e

    responsabilidades. Condomnios no so empresas, no entanto, na prtica como se

    fosse e o porteiro trabalhasse nessa empresa.

    Os condomnios se classificam em residenciais, comerciais ou mistos,

    dependendo do tipo de utilizao de suas unidades.

    Residencial todas as unidades so ocupadas por residncias

    Comercial todas as unidades so ocupadas por escritrios,

    consultrios mdicos, empresas etc. Misto parte das unidades serve como residncia e outra parte usada

    para atividades comerciais.

    7.1 A PortariaA portaria pode ser simples ou luxuosa, espaosa ou apertada, cheia de tecnologia ou

    antiga (tradicional), so diversos os tipos de portaria que existe no condomnio sobre

    tudo no centro e nas reas mais nobres da cidade.

    Local de trabalho de diversos profissionais, como por exemplo, porteiros,

    recepcionistas, vigias, ascensoristas e vigilantes (segurana armada), o setor de

    entrada e sada de clientes, visitantes, locatrios, inquilinos, moradores, funcionrios,

    prestadores de servio etc.

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    A portaria ou recepo, o espao de entrada de qualquer estabelecimento,

    pode ser simples ou pequena; apenas de entrada social ou de servios, grande e

    sofisticada, contando com os mais diversos tipos de recursos tecnolgicos de

    segurana.

    Embora todos trabalhem em condomnios, existem diferenas entre as

    atividades que executam e os salrios que recebem, mas existe um conjunto de

    servios que evidencia a importncia desses profissionais.

    A seguir algumas das atividades cotidianas desses profissionais:

    Fiscalizar a entrada e sada de pessoas, (seja ela parte do condomnio,

    visitantes, fornecedores), do saguo do prdio, elevadores, ptios, garagens

    etc.

    Atender ao telefone, interfone e utilizar equipamentos de comunicao quando

    houver;

    Anotar recados;

    Controlar o uso dos elevadores; Classificar e entregar correspondncias,

    documentos e encomendas;

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    Inspecionar ptios, corredores e outras dependncias do prdio;

    Zelar pelo bem comum dos condminos;

    7.2 A Equipe de Portaria e do CondomnioO nmero de funcionrios e o tipo de trabalho que vo realizar variam de acordo com

    o tamanho e as necessidades do condomnio. Alm do porteiro e do vigia, alguns

    outros profissionais podem fazer parte da equipe da portaria e do condomnio.

    O selador ou porteiro-chefe um profissional tpico de condomnios maiores.

    Ele coordena a equipe de funcionrios e atua como uma espcie de assistente do

    sndico.

    7.3 Os Espaos de Atuao do ProfissionalO condomnio se divide em reas comuns e reas privativas:

    reas comuns -so os corredores, halls, ptios, playground, etc. Todos podem

    utiliz-las e todos so responsveis por sua conservao e manuteno.

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    reas privativas- so as unidades de habitao (apartamentos, casas, lojas ou

    escritrios, dependendo do condomnio). Elas so de propriedade do condmino, que

    o responsvel por seu uso, conservao e manuteno.

    As atividades do porteiro ou vigia so executadas apenas nas reas comuns do

    condomnio. Nada do que acontece nas reas privativas lhe diz respeito. O

    profissional no pode e nem deve se meter em brigas de famlia por mais barulhentas

    que sejam. A no ser que algum pea socorro. Nesse caso a atitude mais correta

    seria chamar a policia, pois o porteiro ou vigia deve permanecer no seu posto. O

    condmino que se incomodar com o barulho, pode registrar sua reclamao no livrode ocorrncias, falar com o sndico ou levar o assunto prxima reunio de

    condomnio.

    7.4 As Regras do CondomnioNo existe nada mais difcil do que viver em comunidade. Basta juntar algumas

    famlias e os problemas surgem. Para evitar isso, condomnios possuem regras de

    convivncia. As principais delas esto contidas em dois documentos: a conveno e o

    regulamento do condomnio. importante saber do que trata cada um deles. A

    conveno o primeiro documento do condomnio. Geralmente apresenta os

    seguintes tpicos

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    Determinam quais so as reas comuns e quais so as privativas,

    estabelecendo as normas para us-las adequadamente. Estabelece o nmero de vagas na garagem e diz que unidades as possuem.

    Probe alteraes na fechada do prdio.

    Probe que as unidades sejam usadas de maneira diferente do que foi

    determinado Estabelece as regras para o mandato e atribuies do sindico, do subsndico e

    do conselho. Especifica como ser elaborado e aprovado o regimento interno.

    O regulamento ou regimento interno estabelece o mudo de usar as coisas e

    servios comuns. So normas que regulam a conduta dos moradores e

    funcionrios. Por isso, todas as pessoas moram ou trabalham no condomnio

    devem conhec-lo e, mais do que isso, respeit-lo, o regimento interno pode

    apresentar diversos itens, mas alguns dos mais comuns so: Proibir ou permitir a presena de animais no prdio.

    Determinar horrios para atividades que faam barulho obras nas unidades,

    festinhas de aniversrio, msica em volume alto, as aulas do bateristas etc.

    Todos os assuntos de condomnio so decididos em assembleias, reunies de

    moradores para examinar e discutir todas as questes.

    7.5 O Servio/Atividades da Portaria

    Atendimento ao publico

    Nos condomnios residenciais, atualmente a maior parte do atendimento ao pblico

    comea com um dilogo no interfone ou equipamento de comunicao semelhante.

    Para um excelente atendimento observe as seguintes recomendaes.

    Atenda prontamente o interfone;

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    Cumprimente o interlocutor;

    Espere que o visitante diga com quem deseja falar;

    Pea que o visitante aguarde enquanto voc entra em contato com o

    condmino;

    Ligue para o condmino, diga quem o visitante e verifique se est autorizado

    Caso o condmino autorize, destrave o equipamento e deixo que o visitante

    entre;

    Realize as devidas anotaes (quem autorizou a entrada, dia e hora, veculo,

    placa, nome do visitante) etc.

    Existe um conjunto de servios que caracterizam o trabalho do porteiro/vigia. A

    seguir, algumas das atividades cotidianas mais comuns desses profissionais:

    Permanecer na portaria devidamente uniformizada, sem se ausentar, sendo

    profissional, atencioso e prestativo com os moradores; Fiscalizar a entrada e sada de pessoas do saguo de prdios, elevadores,

    ptios e garagens; Atender ao telefone, interfone e utilizar outros equipamentos de comunicao,

    quando houver, prontamente;

    Anotar recados; Proibir entrada de vendedores, pedintes e compradores;

    Notificar o Zelador, Supervisor e Sndico sobre qualquer ocorrncia mais

    grave; Inspecionar ptios, corredores e outras dependncias do prdio;

    Fazer cumprir todos os regulamentos do edifcio;

    Conhecer a localizao e a utilizao de equipamentos de combate a incndio

    existentes no edifcio;

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    Atribuies do Porteiro:

    Chegar pelo menos 10 minutos antes do seu horrio;

    Verificar se a portaria est em ordem e limpa;

    Verificar o funcionamento dos portes automticos / cancelas; Verificar arquivos, livros, canetas e demais objetos pertencentes portaria;

    Verificar se h recados para serem entregues;

    Verificar com seu antecessor se h visitas em algum apartamento ou algum

    tcnico especializado prestando servios no prdio; Apresentar-se sempre bem humorado, sem ser inconveniente, limpo, barbeado

    e uniformizado ao assumir o posto. Lembre-se: Essas atividades so as mais comuns, realizadas em qualquer

    portaria, independentemente do tamanho do condomnio. Como em qualquer

    outro tipo de trabalho, o importante que profissional procure sempre se

    atualizar em relao ao seu servio, conhea todos os instrumentos, tcnicas e

    normas locais a fim de adaptar-se ao ambiente com boa postura e

    desenvoltura.

    Anotaes nos livros de controle

    Livro de ocorrncia- onde so registrados todos os fatos que fogem rotina. O

    livro deve ser preenchido sempre que houver um acontecimento que fuja da

    normalidade e precisa ser registrado. Exemplo: morador que perdeu sua chave,

    barulho no andar de cima, unidades que se recusam a consertar vazamentos etc.

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    Livro ou relao de visitantes- Muito comum em prdios comerciais. Tem sido

    cada vez mais substitudo por computadores com cmeras integradas. Se o controle

    for a livro, registrar o nome, documento de identidade, destino de cada visitante.

    Alguns tm espao para anotar o dia, horrio de entrada e sada, motivo da visita. Nos

    casos dos informatizados, alm de promover todo esse controle, armazena a foto do

    visitante, agilizando a prxima identificao.

    Livro (ou fichas) de fornecedores e prestadores de servios -Serve para anotar

    os dados dos fornecedores do condomnio e dos profissionais que prestam servio.

    No caso registra-se o nome da empresa, telefone, e-mail, o nome do contato, e os

    dados dos prestadores do servio. Em alguns casos, registra-se tambm o que foi

    adquirido da empresa. Nos casos de prestadores de servios autnomos (bombeiros,

    pintores, eletricistas, etc.), interessante anotar o nome, telefone, identidade, para

    qual unidade. Em alguns locais existem o cadastro de responsabilidade do condmino

    onde o mesmo sinaliza para o condomnio a responsabilidade sobre esses

    trabalhadores.

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    Livro de sugestes ou reclamaes -Livro de sugesto ou reclamao: um

    espao para manifestao dos condminos. As anotaes ali deixadas devem ser

    encaminhadas ao zelador ou sndico para que os mesmos tomem conhecimento e

    promovam as devidas providncias. Em alguns condomnios, esses tipos de

    anotaes so feitos no prprio livro de ocorrncias.

    Livro de protocolo - o instrumento de controle geral para documentos recebidos.

    Nesse livro o porteiro ou vigia anota o dia da chegada, numerao e inviolabilidade do

    documento ou encomenda. Para retir-la, o destinatrio deve assinar e datar o livro

    acusando o recebimento. As anotaes realizadas nesse livro so aquelas

    identificadas pelo porteiro ou vigia como importante e deve ser registrada e devido a

    isso, deve ser entregue o mais rpido possvel.

    Controle e encaminhamento de correspondncia:

    A atividade de separar, classificar e encaminhar a correspondncia pode

    parecer simples. Mas no . Hoje em dia, cada vez maior o nmero de documentos

    e objetos importantes que chegam pelo correio, direto por mensageiros, notificaes

    judiciais, compras, etc.

    Geralmente essas correspondncias so organizadas em escaninhos (caixa de

    separao de correspondncias) individuais para cada unidade: apartamento,

    empresa ou casa. A chave do escaninho fica com o condmino e s ele pode retirar a

    correspondncia.

    Embora o sistema de escaninho seja seguro, ele no se presta a todo tipo de

    correspondncia. Nem toda correspondncia cabe no estreito espao de escaninho.

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    Tambm temos os condminos que no tem o hbito de verificar seu escaninho

    diariamente e deixa de ver uma alguma correspondncia importante. Por esse motivo,

    antes de colocar a correspondncia no escaninho preciso classific-la em grupos:

    Grupo 1 cartas simples, bilhetes, contas, folhetos de propagandas, cartes, que

    devem ser organizados no escaninho de acordo com nmero do apartamento.

    Grupo 2 cartas registradas, SEDEX, cartas com aviso de recebimento, telegrama,

    encomendas. Essas correspondncias precisam ser anotadas no livro de protocolo e

    entregues ao condmino o mais rpido possvel.

    Grupo 3 correspondncia simples, mas que no cabem no escaninho como os

    jornais e revistas. Estas podem ficar na portaria para serem entregues ao condmino

    assim que o mesmo passar pelo local. Com o uso cada vez maior das compras pelo

    meio virtual, a responsabilidade do porteiro ou vigia em relao ao recebimento e a

    entrega de correspondncia e encomendas aumentou muito. Chega de tudo na

    portaria (TV, som, aparelhos celulares etc.)

    Atualmente, determinados tipos de ordem judiciais j so entregues aos

    responsveis pela portaria, que devem assinar o aviso de recebimento, formulrio dos

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    Correios que permite comprovar quem recebeu a correspondncia e quando. Isso

    muito importante, por que as notificaes enviadas pela justia tm prazo curto e caso

    o destinatrio no atenda o tempo, ele pode at responder a processo. Para evitar

    esse tipo de transtorno e para resguardar o servio de portaria, o ideal que se use o

    livro de protocolo para registrar a chegada e a entrega dessas correspondncias.

    Violar correspondncia crime. Portanto, jamais abra uma correspondncia, seja ela

    cartas, revistas, telegramas, embalagens, etc. De acordo com o art. 151 do cdigo

    penal, quem faz isso esta sujeito a pagamento de multa ou cumprimento de pena.

    Qualidade nos Servios de Portaria: Viso geral.

    A prestao de servios de recepo e portaria tem em si uma diversidade de

    caractersticas que alm de necessrias e indispensveis, perpassam por diversas

    reas da atividade profissional, as quais so simultaneamente utilizadas e podem

    reaparecer em diferentes partes do contedo desta apostila, so elas:

    Art.5 inciso XII da CRFB de 5 de outubro de 1988. XII - inviolvel o sigilo da

    correspondncia e das comunicaes telegrficas, de dados e das comunicaes

    telefnicas, salvo, no ltimo caso, por ordem judicial, nas hipteses e na forma que a

    lei estabelecer para fins de investigao criminal ou instruo processual penal.

    Segurana Patrimonial

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    8Segurana Patrimonial se refere ao patrimnio que o conjunto de bens que umapessoa possui tais como apartamentos, carros, terrenos, obra de arte etc.

    Com relao ao condomnio, dois itens merecem nossa ateno: a preveno de

    roubos e assaltos e os danos causados a veculos de garagem.

    8.1 Preveno de roubos e assaltosHoje em dia podemos ver nos noticirios situaes como invases de prdios por

    assaltantes e isso acontece pela falta de segurana, principalmente nas grandes

    cidades. O vice-presidente do Sindicato de Habitao do Rio de Janeiro (Secovi RIO),

    Ronaldo Coelho Netto, afirma que necessrio oferecer treinamento no apenas aos

    porteiros, mas tambm a sndicos e moradores. Nesses treinamentos, devem ser

    tratados assuntos como postura dos profissionais de portaria, controle de acesso de

    pessoas e veculos, uso de recursos tecnolgicos, entre outros.

    Para o consultor e especialista em segurana predial, Raimundo Castro, alm do

    treinamento, dois outros aspectos devem ser considerados pelos sndicos: instalaes

    adequadas e equipamentos de segurana eficientes.

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    Instalaes adequadas

    Antigamente o porteiro esperava o cidado em sua cadeira e apenas o que separava

    os dois era uma porta de vidro, geralmente aberta. Atualmente, esse tipo de portaria

    quase no existe mais, porque no oferece segurana nem ao profissional nem aos

    moradores.

    O que podemos ver como melhoria so portarias com barreiras fsicas e/ou visuaisentre o porteiro e quem chega ao condomnio. Pode ser uma porta de vidro, uma

    grade ou um muro alto. Seja como for, o porteiro que deve ter o controle de entrada do

    cidado.

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    Equipamentos de segurana

    Os equipamentos de segurana do condomnio tm trs principais funes: permitir

    que o porteiro veja quem esta chegando; que ele fale com o visitante sem precisar se

    aproximar e tambm que abra e feche portas e portes a distancia.

    So equipamentos de segurana:

    Interfone permite que o porteiro fale com o visitante antes de abrir o porto;

    Videofone permite que o porteiro veja o visitante por meio do vdeo e se

    comunique com ele antes de abrir o porto;

    Controle remoto para abrir portas e portes controle manual das portas

    pelo porteiro;

    Circuito interno de TV percepo das dependncias do condomnio pelo

    porteiro.

    8.2 Principais Cuidados

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    Para evitar possveis assaltos ou problemas do tipo, recomenda-se:

    S abrir a porta para entregadores ou prestadores de servios aps certificar

    que os mesmos so esperados por algum morador; Evitar ficar conversando ou tomando um sol na calada;

    No permitir a entrada de desconhecidos sem a autorizao de um morador,

    mesmo que seja uma grvida querendo usar o banheiro; No caso de funcionrios da companhia de energia ou afins, s permitir a

    entrada depois de verificar a identificao funcional.

    8.3 Danos ao patrimnio do moradorA maior parte dos danos causados ao patrimnio do morador ocorre quando o

    porteiro est fazendo um bico. Ou seja, est aproveitando seu tempo livre para

    prestar pequenos servios aos condminos, como lavar carros. Geralmente para se

    realizar tal servio, preciso ser treinado para tal atividade e constar na especificao

    de seu servio como lavador de carros, pois caso algum problema ocorra, e fica difcil

    saber quem o culpado, o condmino por autorizar a ordem ou o porteiro por no ser

    treinado para isso? Independente do culpado, ir ser criado uma desconfiana entre

    os moradores e o porteiro da situao.

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    8.4 De olho no patrimnio alheio dever do porteiro ou vigiar analisar, ao fazer a ronda pelo prdio, por possveis

    problemas visuais e comunicar os mesmos, como vazamentos, lmpadas quebradas,

    maanetas quebradas, rachaduras na parede, barulhos diferentes no elevador ou na

    bomba dgua etc. Ateno deve ser dobrada para cheiros, como o de gs, de

    queimado, de esgoto.

    Toda a ateno nos detalhes fundamental para que um pequeno problema no se

    torne algo grande.

    O funcionamento invisvel

    do condomnio

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    Existem trs reas sensveis nos edifcios. Quando elas funcionam bem, ningum

    repara. Quando h algum problema, um deus-nos-acuda. Essas reas so: o

    sistema eltrico, o sistema hidrulico e os elevadores. Geralmente quando um

    problema ocorre, chamamos um servio especializado para resolver mas sempre

    bom termos uma noo bsica.

    9.1 O sistema eltrico

    a eletricidade que movimenta elevadores, bombas e portes. Qualquer problema no

    sistema eltrico do condomnio afeta imediatamente a vida dos moradores. O sistema

    eltrico de um edifcio e constitudo de:

    Caixa ou quadro de distribuio geral deenergia o equipamento que

    recebe energia e o distribui para o edifcio. onde esto os disjuntores ou os

    fusveis dos quais partem os circuitos que abastecem os setores do

    condomnio.

    Medidores de corrente eltrica (relgios) so instrumentos que medem o

    consumo de energia eltrica.

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    Mufla caixa especial de fusveis que controla diretamente a energia da rua.

    Apenas os tcnicos da companhia de luz possuem autorizao para mexer na

    caixa.

    A maior parte dos problemas que ocorrem no sistema eltrico deve ser resolvida por

    um profissional especializado: o eletricista. No entanto, algumas tarefas podem ser

    executadas pelo porteiro ou vigia. So elas:

    Troca de fusveis

    Quando temos uma queda de energia, fusveis podem queimar e os disjuntores

    desarmam-se automaticamente. O porteiro ou o vigia podem trocar os fusveis ou

    religar os disjuntores.

    Inspeo ou troca de lmpadas

    Lmpadas queimadas devem ser imediatamente trocadas por outras similares. Caso

    o problema persista em um curto espao de tempo, pode ser indicio de um curto-

    circuito.

    Manejo da bomba dgua

    Embora a bomba dgua faa parte do sistema de gua, seu motor movido a

    energia eltrica e a maior parte dos problemas vem da. As bombas do prdio ficam

    localizadas em um compartimento chamado casa das bombas. Ali, existe um quadro,

    chamado botoeira, que consiste em um conjunto de pelas que ligam e desligam

    automaticamente de acordo com o nvel da boa das cisternas.

    Normalmente os motores das bombas esto ligados no automtico, que evita a

    queima em caso de anormalidades na corrente eltrica ou falta de gua no

    reservatrio. As botoeiras possuem comandos manuais, mas devem ser usados

    apenas quando existem problemas nos comandos automticos.

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    Quando o automtico desarma, pode ser sinal de que algum problema est

    ocorrendo. Nesse caso, aconselhado rearmar a bomba e liga-lo novamente. Se a

    bomba ligar, no h anormalidade alguma. Agora, se a mesma mantiver-se desligada,

    ou se ela liga e desliga logo em seguida, pode ser indcio de que:

    A gua est abaixo do nvel da boia do automtico nesse caso, basta esperar

    que a gua suba ao nvel da boia; Est havendo o curto-circuito nesse caso, chame o bombeiro hidrulico e o

    eletricista.

    Alguns prdios, geralmente os mais altos, possuem determinados sistemas de

    proteo relacionados energia. Embora o porteiro e o vigia no atuem diretamente

    sobre tais sistemas, vale a pena ter cincia:

    Torre do piloto

    uma luz vermelha no topo dos prdios altos e serve para alertar pilotos no voem

    muito baixo naquela regio.

    Para-raios

    O para-raios uma pea feita de metal condutor de energia cuja finalidade proteger

    as edificaes de descargas eltricas, ou seja, dos raios.

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    9.2 O sistema hidrulico e de esgoto

    O sistema hidrulico armazena e distribui gua tratada para as unidades do prdio e

    para o sistema de combate a incndios, alm de coletar e desaguar guas pluviais

    (gua de chuva). Ele composto de reservatrio de agua, bombas, caixas de

    inspeo e caixas coletoras pluviais.

    Reservatrios de gua

    So aqueles que fornecem agua para o edifcio. Em geral, h dois: a cisterna, que fica

    no subsolo e recebe a gua que vem da empresa distribuidora e a caixa dgua,

    localizada na parte superior do edifcio, que distribui a gua para os apartamentos e

    partes comuns do prdio.

    Bomba

    gua no sobe escada. Para que a gua venha da rua e chegua a caixa dagua,

    necessrio o uso de bombas para impulsionar o liquido at o topo do prdio.

    Geralmente os edifcios possuem duas bombas, que funcionam alternadamente para

    evitar desgaste, calor e aquecimento excessivo.

    Caixa de inspeo

    uma cmara, situada no trreo, que interliga a canalizao do esgoto do edifcio e

    que serve para facilitar a desobstruo em caso de entupimento. Um prdio pode

    possuir varias caixas desse tipo e so instaladas ao longo da rede em intervalos de 15

    metros aproximadamente.

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    9.3 O sistema de elevadores

    Elevadores so veculos, assim como carros, bicicletas e avies. Eles oferecem

    segurana desde que tenham manuteno adequada e seus passageiros obedeam

    s normas de uso.

    Normas para o bom uso (e segurana) dos elevadores

    S abrir a porta do elevador se ele estiver parado completamente no andar;

    Observar o nmero mximo de passageiros indicados na cabine;

    No permitir que crianas utilizem o elevador sozinhas;

    Apertar apenas uma vez o boto para chamar o elevador;

    No segurar a porta do elevador para conversar ou esperar pessoas.

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    Existem quatro tipos de elevador. O Automtico, o mais usado em prdios

    residenciais, o Manual, que necessitam da ajuda de um ascensorista, Automtico com

    controle manual e o Automtico com controle informatizado, controlado por

    computador.

    dever do porteiro ou vigia de:

    O telefone da empresa prestadora de servios que fazem a assistncia tcnica

    dos elevadores; Orientar os moradores em relao ao uso correto, obedecendo a normas de

    segurana; Verificar pelo menos uma vez por semana a eficincia dos trincos das portas

    dos andares;

    Proibir qualquer tipo de manuteno ao elevador, liberado para apenas aos

    tcnicos da empresa especializada; Ao lavar o cho dos andares, evitar que caia gua no poo do elevador,

    evitando assim curto-circuito.

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    Emergncias

    10O dia-a-dia do condomnio cheio de pequenos problemas que podem e devem ser

    solucionados pelo porteiro. Mesmo quando ele no pode resolver, seu papel informar,

    orientar e, em alguns casos, tranquilizar.

    10.1 Falta dgua

    Quando existe a possibilidade de falta de gua no prdio, o porteiro tem o papel

    fundamental de informar aos condminos sobre o problema e orient-los a consumir

    pouco. Porm, nem sempre a empresa fornecedora de gua avisa sobre a falta do

    fornecimento, ento, o porteiro ou vigia devem:

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    Telefonar para a empresa fornecedora, procurar saber o motivo e qual apreviso de regularizao do atendimento;

    Anotar no livro de ocorrncias;

    Informar o fato aos moradores, sem esquecer-se de avisar a previso de

    regularizao; Quando a previso de regularizao for alm do tempo que pode durar a gua

    nos reservatrios, avisar ao sndico para que o mesmo contrate um caminho-

    pipa; Quando o abastecimento estiver normalizado, controlar a entrada de gua no

    reservatrio superior; Avisar aos moradores para que deixem suas torneiras abertas por alguns

    instantes, j que a primeira gua sempre sai suja com resduos dos canos.

    10.2 Elevador parado

    Se o elevador parar, mesmo que no esteja faltando energia eltrica, a primeira

    providncia a ser tomada verificar se h pessoas presas nele. Se houver, tranquilize

    as pessoas dizendo que iro tomar providncias e elas sero retiradas com

    segurana.

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    Inicialmente, pea pessoa presa para que aperte o boto de emergncia. Se

    tiver sido ligado por engano, basta desliga-lo para que o elevador volte a

    funcionar;

    Em seguida, veja se h portas abertas ou mal fechadas em outros andares. Se

    houver, basta fechar para que o problema seja sanado; Caso nada funcione, avise pessoa que vai providenciar ajuda; telefone

    imediatamente para a empresa de assistncia tcnica e comunique o fato.

    Nunca tente tirar a pessoa do elevador ou resolver o problema sem saber do

    que se trata. A maioria dos acidentes ocorre nessa hora.

    10.3 Falta de energia eltrica

    Atualmente, quase tudo o que fazemos depende da energia eltrica. Uma interrupoem seu fornecimento pode causar transtornos imensos. Para evitar confuses, o ideal

    que o condomnio adote algumas medidas preventivas. As principais so:

    Cuidar da manuteno das luzes de emergncia;

    Ter sempre mo uma boa lanterna com pilhas carregadas, velas e fsforos;

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    Sugerir ao sndico que distribua uma circular aos moradores com as principais

    instrues em caso de falta de energia, tais como verificar se existem pessoas nos

    elevadores, destravar portes eltricos e procurar saber a causa da interrupo do

    fornecimento.

    10.4 Vazamento de gs

    Quando houver suspeita de vazamento de gs, o porteiro deve tomar as seguintes

    providencias:

    Verificar o ponto de vazamento;

    Manter a rea arejada para evitar o acmulo de gs;

    Fixar aviso prximo ao local alertando sobre o vazamento e pedindo para no

    fumar ali perto;

    Solicitar o conserto companhia de gs; Relatar o fato no livro de ocorrncias, anotando o dia e horrio do problema.

    10.5 Interfone Quebrado

    No caso de algum defeito no interfone, as medidas a serem tomadas so:

    Solicitar imediatamente o conserto;

    Registrar a solicitao no livro de ocorrncias;

    Informar aos moradores por telefone sobre o problema;

    Utilizar do telefone para comunicao entre portaria e residncia.

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    Preveno de incndios

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    Princpio de incndio em condomnios, residenciais ou comerciais, pode ser muito

    complicado. Afinal, trata-se de um lugar com alta concentrao de pessoas.

    Caso surja alguma situao de perigo, o importante manter a calma para que possa

    analisar a causa do incndio.

    O fogo se forma pela combinao de trs elementos

    Comburente + Combustvel + Calor = Fogo

    Comburente o oxignio no ar.

    Combustvel todo o material que pode pegar fogo.

    Calor uma forma de energia que propaga o fogo, como curto-circuito, atrito,

    aquecimento, superaquecimento.

    Para evitar incndios, basta evitar que esses elementos se juntem.

    11.1 O uso de extintores de incndio

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    Princpios de incndio podem ser resolvidos com o uso do extintor. Mas, se as

    chamas se alastrarem, melhor ligar imediatamente para o Corpo de Bombeiros.

    Existem diversos tipos de extintores e devemos us-los corretamente, pois o erro

    pode aumentar ainda mais o fogo no local. Os extintores so divididos em trs

    classes, de acordo com o tipo de material que produz a chama:

    Classe A So materiais de fcil combusto como tecidos, madeira, papel, fibra etc;

    Classe B- So considerados inflamveis que queimam apenas na superfcie.

    Exemplos so as graxas, vernizes, tintas, gasolina e alguns produtos de limpeza;

    Classe C Ocorre em equipamentos eltricos como motores, resistncias,

    transformadores, quadros de distribuio etc.

    JAMAIS devemos usar extintores a base de gua em fogo de classe B e C, pois em

    vez de apagar as chamas, isso pode ajudar a aumenta-las. Veja o quadro a seguir os

    tipos de extintores mais adequados para cada classe de fogo.

    Classe de fogo Tipo de extintor adequado

    A (quando o incndio est apenas

    comeando)

    Extintor Dixido de Carbono

    A Extintor gua pressurizada ou

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    gua-Gs

    A e B Extintor Espuma

    B e C Extintor Dixido de Carbono

    B e C Extintor Qumico Seco

    As leis do trabalho

    12A CLT (Consolidao das Leis Trabalhistas) foi criada pelo Decreto-Lei n 5.452, de 1

    de maio de 1943. De l pra c sofreu algumas alteraes, mas continua sendo o

    principal instrumento para regulamentar as relaes de trabalho e proteger os

    trabalhadores.

    Porm cada ocupao tem caractersticas diferentes e algumas possuem

    necessidades especiais. Esses casos so resolvidos nas convenes coletivas de

    trabalho, que so acordos assinados entre os sindicatos dos trabalhadores e

    sindicatos patronais.

    As convenes variam de acordo com a rea de atuao dos sindicatos. Entretanto,

    no caso dos porteiros e/ou vigias, costumam trazer informaes sobre:

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    A durao da jornada de trabalho;

    O piso salarial da categoria daquele ano;

    A ocupao e desocupao da moradia do porteiro;

    Benefcios, como adicional por tempo de servio, auxlio-funeral, vale-

    transporte etc.

    Referncias

    SENAC. DR. AM.Relaes Interpessoais /Yossodhara Rocha. Manaus:

    SENAC/AM/CFP/PF, 2008. 16 p.

    SENAC. DR. AM. Ncleo Bsico / Daniele Cabral dos Anjos Marinho; Cadige

    Jamel Bohadana. Manaus: SENAC/AM/CFP/PF, 2008. 31 p.

    SENAC. DN. Porteiro e Vigia: profissionais do mundo contemporneo.

    6.reimpr. / Rosa Amanda Strausz; Rejane Leite. Rio de Janeiro : Senac

    Nacional, 2013. 80 p. ISBN 978-85-7458-263-4

    SENAC. DRPR. Tcnicas de ps-venda. Luiz Carlos Souza. Curitiba: Senac/

    Diret, 2009. 54 p.

    Sheth, Jagdish. Clientes para toda a vida / Jagdish Sheth e Andrew Sobel;

    trad. Nivaldo Montingelli Jr. Porto Alegre : Bookman, 2001.

    SENAC. DN. Qualidade em prestao de servios. 2. Ed. 21 reimp. / Rose

    Zuanetti; Renato Lee; Lourdes Hargreaves. Rio de Janeiro : Senac Nacional,

    2009. 112p. Inclui bibliografia.

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    BAHIENSE, Raquel; MEDEIROS, Alexandre. Falar bem para atender melhor.

    3. Reimpr. Rio de Janeiro : Senac Nacional, 2014. 112p. II. ISBN 978-85-7458-

    308-2