Violência Urbana Em Salvador

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Violência é um comportamento que causa dano à outra pessoa, ser vivo ou objeto. Invade a autonomia, integridade física ou psicológica e mesmo a vida de outro. É o uso excessivo de força, além do necessário ou esperado. O termo deriva do latim violentia (que por sua vez o amplo, é qualquer comportamento ou conjunto de deriva de vis, força, vigor); aplicação de força, vigor, contra qualquer coisa ou ente. Assim, a violência diferencia-se de força, palavras que costuma estar próximas na língua e pensamento cotidiano. Enquanto que força designa, em sua acepção filosófica, a energia ou "firmeza" de algo, a violência caracteriza-se pela ação corrupta, impaciente e baseada na ira, que não convence ou busca convencer o outro, simplesmente o agride. Existe violência explícita quando há ruptura de normas ou moral sociais estabelecidas a esse respeito: não é um conceito absoluto, variando entre sociedades. Por exemplo, rituais de iniciação podem ser encaradas como violentos pela sociedade ocidental, mas não pelas sociedades que o praticam. A violência urbana consiste em um tipo de violação da lei penal. Consiste na prática de crimes diversos contra pessoas (assassinatos, roubos e sequestros), e contra o patrimônio público, influenciando de forma negativa o convívio entre as pessoas e a qualidade de vida. Esse tipo de violência manifesta-se particularmente nas grandes cidades. Um dos principais fatores que gera a violência urbana é o crescimento acelerado e desordenado das cidades. Como consequência surge graves problemas sociais como fome, miséria, desemprego e marginalização, que associados à ineficiência das políticas de segurança pública contribuem para o aumento dos atos de violência. A violência se manifesta por meio do abuso da força, da tirania, da opressão. Ocorre do constrangimento exercido sobre alguma pessoa para obrigá-la a fazer ou deixar de

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Violência é um comportamento que causa dano à outra pessoa, ser vivo ou objeto.

Invade a autonomia, integridade física ou psicológica e mesmo a vida de outro. É o uso

excessivo de força, além do necessário ou esperado. O termo deriva do

latim violentia (que por sua vez o amplo, é qualquer comportamento ou conjunto de

deriva de vis, força, vigor); aplicação de força, vigor, contra qualquer coisa ou ente.

Assim, a violência diferencia-se de força, palavras que costuma estar próximas na

língua e pensamento cotidiano. Enquanto que força designa, em sua acepção filosófica,

a energia ou "firmeza" de algo, a violência caracteriza-se pela ação corrupta, impaciente

e baseada na ira, que não convence ou busca convencer o outro, simplesmente o agride.

Existe violência explícita quando há ruptura de normas ou moral sociais estabelecidas a esse respeito: não é um conceito absoluto, variando entre sociedades. Por exemplo, rituais de iniciação podem ser encaradas como violentos pela sociedade ocidental, mas não pelas sociedades que o praticam.

A violência urbana consiste em um tipo de violação da lei penal. Consiste na prática de

crimes diversos contra pessoas (assassinatos, roubos e sequestros), e contra o

patrimônio público, influenciando de forma negativa o convívio entre as pessoas e a

qualidade de vida. Esse tipo de violência manifesta-se particularmente nas grandes

cidades.

Um dos principais fatores que gera a violência urbana é o crescimento acelerado e

desordenado das cidades. Como consequência surge graves problemas sociais como

fome, miséria, desemprego e marginalização, que associados à ineficiência das políticas

de segurança pública contribuem para o aumento dos atos de violência.

A violência se manifesta por meio do abuso da força, da tirania, da opressão. Ocorre do constrangimento exercido sobre alguma pessoa para obrigá-la a fazer ou deixar de fazer um ato qualquer.

Um dos maiores problemas urbanos do Brasil é a violência, visto que o país apresenta altos índices de criminalidade. Conforme dados do Ministério da Justiça, em 2007 foram registradas 41.547 mortes decorrentes de crimes de homicídio doloso, roubo seguido de morte e de lesões seguidas de morte.A violência urbana é um fenômeno presente em várias cidades brasileiras, afetando, portanto, uma grande parcela da sociedade nacional. Todos os dias, de muitos modos, conversamos sobre temas ligados à violência em nossas cidades. É comum encontrarmos pessoas que sofreram algum assalto, sequestro ou tiveram algum parente assassinado. Os noticiários exploram fortemente esse tema, até porque rende ibope. Programas de televisão criam estratégias próprias para atrair a atenção do público comentando assuntos ligados à violência que ocorre nas grandes cidades, destacam notícias de assassinatos, sequestros, assaltos, estupros, entre outros tipos de violência.

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 Que País é este? As pessoas não sabem mais o que fazer! Colocam grades, cachorros, cercas elétricas, constroem condomínios fechados, isolam-se, não saem à noite, vivem enclausurados. Estamos produzindo uma “cultura do medo”.

Todavia engana-se quem acredita que o fenômeno da violência urbana está restrito aos

grandes centros. Esse problema pode ser observado também em pequenos centros

urbanos, em todo o país, onde recentemente as manchetes dos jornais mostram um

aumento no número de assaltos, homicídios e outros atos de violência, o que deixa as

populações locais apreensivas. Isso comprova que a violência tem tomado proporções

gigantescas e atualmente é configurada como um “morbus social” que carece de uma

solução urgente.

Violência para a filosofiaA questão da violência será posta sempre que nos depararmos com situações-limites, ou, dito ainda, quando nos sentirmos diretamente atingidos ou por ela ameaçados. Ela ganha status cinematográfico nos noticiários de TV e somos, queiramos ou não, por ela persuadidos (diria seduzidos): um misto de temor e curiosidade, à primeira vista inexplicável. O mesmo impulso que prende nossa atenção diante do noticiário, de outro modo se manifesta quando ficamos perante a tela, seja do cinema ou da TV, respiração ofegante, assistindo ao mais terrível filme de terror. Dito de um modo mais simples, somos, por natureza, seres de violência.A violência tem feito parte do cotidiano da humanidade desde os seus primórdios e, embora tenhamos avançado cientifica e tecnologicamente, ainda nos falta muito para uma renúncia definitiva a qualquer ato violento. Não étem lá sua porção de razão ao

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afirmar que o homem é o lobo do homem (Homo homini lúpus); ou, noutras palavras, vivemos numa constante guerra de todos contra todos (Bellum omnium contra omnes). Essa tese se contrapõe claramente ao que defendia Jean Jacques Rousseau, ao afirmar que “o homem é bom por natureza.” E que “é a sociedade que o corrompe.” Ora, a Filosofia (e também a Antropologia Cultural) nos mostra que, ao contrário do que pensava Rousseau, é a sociedade que civiliza o homem, tornando-o dócil e obediente às leis. Ou seja, quanto mais me relaciono com outras pessoas, mais em humano me transformo.

Violência urbana em Salvador

A capital baiana passa por um momento muito crítico e caótico quando o assunto é segurança pública, são várias investidas criminosas por parte dos bandidos, em especial, os traficantes de drogas que já dominam boa parte da cidade. A Secretaria de Segurança Pública da Bahia não revela a verdadeira estatística da criminalidade em Salvador, para que não afugente os turistas.O aumento da violência na cidade afeta a vida de toda a população soteropolitana. Os cidadãos esperam que o poder público atue de forma eficiente e seja garantidor do seu bem-estar social.A criminalidade está tomando conta da cidade e cada vez mais os soteropolitanis se acostumam com assaltos, assassinatos, roubos e coisas do tipo, e simplesmente se calam. Vários pontos da cidade se tornaram o principal alvo desses delinquentes, que totalmente sem nenhum medo, quebram vidros de carros, assaltam a mão armada em plena luz do dia, sem nada a temer, pois eles sabem, aliás a população sabe que segurança em Salvador, está difícil de “acontecer”.Áreas como Aeroclube, Parque da Cidade, Pituba, Rio Vermelho entre outros são alvos constantes de vários tipos de ação que vão desde a famosa saidinha bancária, a roubo de relógios de pessoas que fazem cooper na orla e assalto a ônibus. As explicações principais para a violência em Salvador, segundo governo, polícia e outros é que a mesma está ligada a fatores como urbanização, a concentração populacional, etc. Porém a explicação mais freqüente é a pobreza que quase sempre é apresentada como causadora da violência, mas a ela não pode ser culpada pelo aumento da violência nesses últimos anos pois a pobreza sempre acompanhou a sociedade brasileira desde a sua origem. O que ocorre é uma combinação de fatores entre eles a desigualdade social, o enfraquecimento da polícia, e o “pouco caso” de alguns setores do poder público, que ao invés de tentar combater está se tornando incapaz de mediar conflitos, desrespeitando os direitos dos cidadãos ao invés de protegê-los.Salvador está sitiada pelo medo, não fico sossegada enquanto os meus filhos não chegam em casa”, diz Kátia Alves. Esta é uma frase alarmante, mas se torna ainda mais representativa pelo fato de Kátia ser uma delegada de polícia, uma pessoa a quem ninguém se furtaria em pedir ajuda em um momento de terror causado pela violência urbana. Mas em Salvador, onde o número de homicídios crescem de maneira assustadora, até a delegada de polícia está acuada pela violência. “Os baianos não se sentem mais confortáveis para convidar ninguém para visitá-los. A violência está mexendo com a nossa autoestima”, diz ela, uma integrante do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, que acompanha no seu cotidiano profissional a violência crescente da capital baiana.

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Ainda apenas um garoto: Giant, 17, posa com sua arma e seu medalhão de São Jorge. Quadrilhas de traficantes brasileiros recrutar regularmente menores, que muitas vezes recebem sentenças menores 

VIOLÊNCIA EM SALVADOR E COPA DO MUNDO

Maior cidade do Brasil costa nordeste, Salvador é um importante destino turístico e local de um estádio de 56.500 lugares, sendo preparado para a Copa do Mundo do próximo ano. Também está nas garras de uma onda de violência sem precedentes que tem visto as taxas de homicídio subir mais de 250 por cento. As favelas densas da cidade, capital do estado da Bahia, é um labirinto impenetrável governado por gangsters, que controlam os moradores aterrorizados e empobrecida com intimidações, espancamentos e execuções sumárias. Sequestros Express, onde os indivíduos são raptadas e forçadas a retirar fundos de caixas automáticos para garantir sua libertação, são comuns, assim como assaltos, roubos e tráfico de drogas.Com pouco mais de 13 meses até o início da Copa do Mundo e uma afluência esperada massa de torcedores, a polícia encara em Salvador uma batalha para tomar o controle de sua cidade. Estas imagens mostram a realidade brutal da vida nas ruas das favelas de Salvador.