Visão Jovem_nº 14

32
Por uma Juventude Produtiv a p ara um De- senvolvimento Sustentável BREVE DESPORTO VJM OFERECE FORMAÇÃO EM EMPREEND- EDODRISMO Á 210 JOVENS VJM OFFERS TRAINING TO 210 YOUTH EN- TREPRENEURSHIP MOÇAMBOLA-2010 - FES- TA RIJA NA CONSAGRA- ÇÃO DO CAMPEÃO NOV. 2010 Edição Nº 14 • Ano II Editor: João Luzo Propriedade: Associação Visão Jovem Moçambicana • Página: www.visaojovemmocambican a.tk JOVEM For a Productive Youth for Sust ainable Development

Transcript of Visão Jovem_nº 14

Page 1: Visão Jovem_nº 14

8/8/2019 Visão Jovem_nº 14

http://slidepdf.com/reader/full/visao-jovemno-14 1/32

Por uma Juventude Produtiva para um De-senvolvimento Sustentável

BREVE DESPORTO

VJM OFERECE FORMAÇÃO EM EMPREEND-EDODRISMO Á 210 JOVENS

VJM OFFERS TRAINING TO 210 YOUTH EN-TREPRENEURSHIP

MOÇAMBOLA-2010 - FES-TA RIJA NA CONSAGRA-ÇÃO DO CAMPEÃO

NOV. 2010Edição Nº 14 • Ano IIEditor: João LuzoPropriedade: Associação Visão Jovem Moçambicana • Página: www.visaojovemmocambicana.tk

JOVEM

For a Productive Youth for Sustainable Development

Page 2: Visão Jovem_nº 14

8/8/2019 Visão Jovem_nº 14

http://slidepdf.com/reader/full/visao-jovemno-14 2/322 | VISÃO INFO| QUINZENAL | 15.NOVEMBRO.2010

PRESIDENTE:

SEDE:

Visão Jovem Moçambicana

Benigno [email protected]

Av. 25 de Setembro, nº 2049Prédio José AntunesMaputo - MoçambiqueCell.: +258 82 0687283, Fax.: 21 010538Email: revista.visaoin [email protected]ágina: visaojovemmocambicana.tk

REDAÇÃO & COLABORADORES:Constâcio Nguja, Eduardo Cruz, Kaizer Peri-no, Ana Goetsa, Benigno Papelo, João Luzo,Marrambique, Kátia Vanessa, Paulo Robertode Almeida, Magnezia

ARTE GRÁFICA & TEXTO:Direcção Criativa & Arte: Eugénio HorácioBelengueze

PARCEIROS:

Por uma Juventude Produtiva paraum Desenvolvimento Sustentavél

For a Productive Youth for Sustain-able Development

......................................................

Tiveram lugar no auditório do ISCTEM-Isntituto Superior de ciências e Tecno-logia, no dia 1 de Novembro de 2010, as cerimonia centrais do dia da JuventudeA ricana. A data oi celebrada sob lema: Por uma Juventude Produtiva para umDesenvolvimento Sustentável”.

Took place in the auditorium o ISCTEM-Isntituto Superior Science and Technology,on November 1, 2010, the central ceremony o the A rican Youth Day. The date was cel-ebrated under the theme: Towards a Productive Youth or Sustainable Development. “

6. BREVEVJM OFERECE FORMAÇÃO EM EM-PREENDEDORISMO À 210 JOVENSVJM OFFERS TRAINING TO 210YOUTH ENTREPRENEURSHIP

7. MOÇAMBIQUEDEMOGRAFIADEMOGRAPHICS

9. ESTUDANTESAS FREQUÊNCIAS E OS EXAMESTHE FREQUENCY AND TESTS

11. POLÍTICA GUEBUZA FALA DE OPORTUNIDADESDE INVESTIMENTOS EM MOÇAMBIQUE

GUEBUZA SPEECH OF INVESTMENT OP-PORTUNITIES IN MOZAMBIQUE

12. CINEMA HUGH JACKMAN VOLTA A RE-CUSAR APRESENTAR OS ÓSCARESHUGH JACKMAN BACK TO RE-FUSE TO SUBMIT THE OSCAR

14. ECONOMIA A INCRÍVEL DINÂMICA DO CAPITAL-ISMOTHE INCREDIBLE DYNAMICS OF CAPITALISM

19. PALAVRAS SOLTASA ORIGEM DA VIDA DO SER HU-MANO

THE ORIGIN OF HUMAN LIFE

22. DESPORTOMOÇAMBOLA-2010 - FESTA RIJA NACONSAGRAÇÃO DO CAMPEÃO

MOÇAMBOLA-2010 - THE PARTY NUTSCONSECRATION OF CHAMPION

25. CULTURA TIMBILA MUZIMBA: GUARDIÃESURBANOS DA MÚSICA CHOPI

TIMBILA MUZIMBA: GUARDIANSOF THE URBAN MUSIC CHOPI

27. CELEBRIDADESEX-BABÁ DIZ QUE FILHOS DE ANGE-LINA JOLIE E BRAD PITT VIVEM EMMEIO A CAOS

28. MOTORESRENAULT VAI LANÇAR CROSSOVER

FORMER NANNY SAYS CHILDREN OF ANGELINA JOLIE AND BRAD PITT LIVING IN THE MIDST OF CHAOS

RENAULT LAUNCH WILL CROSS-OVER

TEMA DE CAPA

10

Page 3: Visão Jovem_nº 14

8/8/2019 Visão Jovem_nº 14

http://slidepdf.com/reader/full/visao-jovemno-14 3/32

Page 4: Visão Jovem_nº 14

8/8/2019 Visão Jovem_nº 14

http://slidepdf.com/reader/full/visao-jovemno-14 4/324 | VISÃO INFO| QUINZENAL | 15.NOVEMBRO.2010

EDITORIAL

Benigno PapeloPresidente da VJM/ VJM [email protected]

POLÍTICA EM MOÇAMBIQUEPara quando uma oposição Construtiva ede Desenvolvimento?

No artigo anterior, deixei car dizeres de um empresário,que re eriam que “em Moçambique ainda não existe espaço paravários media”. Socorro-me destas palavras para iniciar o presenteartigo. Realmente em Moçambique ainda não existem condiçõespara criação de vários Partidos, enquanto persistir o sentimentode raiva e ajuste de contas entre os dirigentes e partidos.

Di erentemente de outros cenários e ambientes políticosque temos acompanhado nos outros Países, onde os partidos têmuma grande responsabilidade sobre o País e o Povo, em Moçam-bique isso só é notável num único partido, sendo que já surgiuum que mostra sinais de que oi criado para construir e não paradestruir. Os partidos vêm sendo concebidos de tal orma que não

sirvam para de ender os interesses da população e da Pátria, massim para tocar nas eridas que parece persistirem em não sararno seio dos undadores.

O que me preocupa é “curioso”... Na aproximação dospleitos eleitorais, são bem visíveis vários partidos, em luta pelaconquista do voto do povo. Findo o pleito, somente vigoram osde sempre, qual é a real causa disso? São undos ou alta de umplano de acção? Acredito que não seja por alta de undos, massim por alta de um plano de acção, porque se osse a alta de un-dos, não existiriam as associações até juvenis, que muitas nemsede tem, mas as suas acções são visíveis e palpáveis

Em suma, os Partidos têm uma grande responsabilidadena educação cívica e no desenvolvimento económico do País. Aorganização e solidi cação são importantes. É necessário que asnossas aposições tenham um sentido construtivo e de desenvol-vimento do nosso País, porque o País é nosso, e ninguém devevir ensinar-nos o que devemos ou não azer... Porque quem con-hece a realidade do nosso País, somos nós! Não nos esqueçamosque os assuntos do País e do Povo são discutidos na Assembleiada República, então é lá onde os partidos devem conseguir as-sento, de modo que se possa evitar cenário semelhante ao deum deputado que atacou o seu camarada con undindo-o com aoposição. E para os partidos poderem conseguir um assento namagna casa do povo, carece de um processo de desenvolvimen-to e implementação de actividades, ou seja a concepção de umplano anual de actividade, e não o ressurgimento dos mesmosquando se aproximam os pleitos eleitorais, logicamente que es-ses não merecerão nunca, a con ança do Povo.

Abraço Forte

MOZAMBIQUE POLITICALFor when a constructive opposition and Devel-opment?

In the previous article, I did leave words o one business-

man, who stated that “in Mozambique there is still no space or various media. Help me these words to start this article. Actuallyin Mozambique do not yet exist conditions or the creation o vari-ous parties, as enduring the eeling o anger and settling o ac-counts between the leaders and parties.

Unlike other political environments and scenarios that wehave witnessed in other countries, where parties have a great re-sponsibility on the country and people in Mozambique is remark-able that only a single party, and has emerged that shows a signthat was created to build and not destroy. The parties have beendesigned in such a way that does not serve to de end the inter-ests o the people and the homeland, but to touch the wounds thatseem to persist in not heal within ounders.

What worries me is “curious” ... At the approach o riggedelections, several parties are clearly visible in the ght to win thevote o the people. A ter the election, only the ever prevail, what isthe real cause o this? These are unds or lack o a plan o action? I believe it is not or lack o unds but or lack o a plan o actiobecause it was the lack o unds, there would be no youth associa-tions to which many have not established, but their actions arevisible and palpable

In short, the parties have a great responsibility in civic edu-

cation and economic development o the country the organiza-tion and solidi cation are important. It is necessary that our op- positions have a constructive direction and development o our country, because the country is ours, and nobody should come toteach us what we should or should not do ... Because who knowsthe reality o our country, we are! Let us not orget that the a airso the country and the people are discussed in parliament, sothat’s where the parties must obtain a seat, so that we can avoida similar scenario to that o deputy who attacked his comradecon using it with the opposition. And or parties to get a seat inthe house magna o the people, requires a process o developmentand implementation o activities, namely the design o an annual

plan o activity, not a resurgence o them when they approach therigged elections, logically those who do not deserve ever to trustthe people.

Strong Hug

Page 5: Visão Jovem_nº 14

8/8/2019 Visão Jovem_nº 14

http://slidepdf.com/reader/full/visao-jovemno-14 5/325 | VISÃO INFO| QUINZENAL | 15.NOVEMBRO.2010

Page 6: Visão Jovem_nº 14

8/8/2019 Visão Jovem_nº 14

http://slidepdf.com/reader/full/visao-jovemno-14 6/326 | VISÃO INFO| QUINZENAL | 15.NOVEMBRO.2010

BREVESVJM OFERECE FORMAÇÃO EM EMPREENDEDORISMO À 210 JOVENS

No âmbito do desenvolvimento e promoção do

auto-emprego no seio da Juventude, a VJM-Visão Jo-vem Moçambicana, o erece um curso na área do em-preendedorismo para mais de 210 Jovens, do BairroPolana Caniço B, Bairro de Chiquelene, Cidade de Ma-puto. Este curso esta a cargo da Wake up, uma empresaespecializada na ormação de mão-de-obra especializa-da e pro ssional para o mercado. Esta iniciativa resultade um acordo de cooperação e trabalho mutuo entre aVJM e a Wake Up.

O curso terá a duração de 3 meses, e após a orma-ção, os mais empenhados terão a sua integração directano mercado de trabalho, podendo participar também naprimeira con erência sobre a criação e gestão de negó-cios, a ser organizada pela VJM e a FORMEDIA - Insti-tuto Europeu de Gestores e Empresários.

VJM OFFERS TRAINING TO 210YOUTH ENTREPRENEURSHIP

In the development and promotion o sel -employ-ment within the Youth, Young Mozambican VJM-Vision o -

ers a course on entrepreneurship or more than 210 Young,Barrio Polana Canico B Chiquelene district, Maputo City.This course is in charge o Wake Up, a company specializ-ing in the training o skilled labor and pro essional market.This initiative stems rom an agreement on cooperationand mutual work between the VJM and Wake Up

The course will last three months, and a ter training,the most committed will have their direct integration intothe labor market, may also participate in the rst con er-ence on the creation and management business, to be host-ed by VJM and FORMEDIA - Institute European Managersand Entrepreneurs.

Page 7: Visão Jovem_nº 14

8/8/2019 Visão Jovem_nº 14

http://slidepdf.com/reader/full/visao-jovemno-14 7/327 | VISÃO INFO| QUINZENAL | 15.NOVEMBRO.2010

MOÇAMBIQUE

DEMOGRAFIA

Moçambique tem uma população de 20.579.265 deacordo com o censo de 2007 [4], o que representa um aumen-to de 27,8% em relação aos 16.099.246 enumerados no censode 1997. Ainda segundo o censo de 2007, a população urbanatotalizava 6.282.632, equivalendo a 30% do total; e a taxa demasculinidade era de 92,7 como resultado de um total de9.897.116 homens e 10.682.149 mulheres.

É um país multirracial de esmagadora maioria negra,mas as tensões sociais não se veri cam entre os di erentesgrupos étnicos, mas entre o norte (pobre) e o sul (mais desen-volvido). Quanto à composição étnica 46,1% são macuas, 53%tsongas, malavis e chonas, e 0,9% outros (dados de 1996).

Evolução da população entre 1961 e 2003.37% da popu-lação concentra-se nas cidades, e a restante nos campos. Asprincipais cidades são Maputo (931 600 habitantes), Beira(298 800) e Nampula (250 500) (dados de 1991). Apesar daguerra, as catástro es e epidemias, a taxa de crescimento pop-ulacional contínua elevada.

Antes da independência (1975), a população total deMoçambique passou de 6 603 651, em 1960, para 8 168 933,em 1970.

Em 1960, a população branca era de 97 268 pessoas. Em1975 viviam em Moçambique cerca de 200 mil portugueses,na sua maioria ligados uncionalismo público, empresasportuguesas e internacionais, mas também à agricultura epequeno comércio. A comunidade indiana, em 1975, ligadaao comércio calcula-se que ossem entre 20 e 30 000 habi-tantes.

Por alturas da independência existia uma pequena co-munidade chinesa de cerca de 4 000 pessoas, concentradaem Maputo e na Beira, dedicando-se sobretudo ao pequenocomércio. Os negros constituíam cerca de 98% da população.Os mestiços seriam cerca de 0,5% do total.

DEMOGRAPHICS Mozambique has a population o 20,579,265 according to

2007 census [4], which represents an increase o 27.8% over the16,099,246 listed in the 1997 census. Also according to the 2007 census, the urban population totaled 6,282,632, equivalent to 30%o the total, and the sex ratio o 92.7 was the result o a total o 9,897,116 men and 10,682,149 women.

It is a multiracial country o overwhelming black majority,but social tensions do not arise between di erent ethnic groups,but between the North (poor) and south (more developed). As theethnic composition o 46.1% are Macua, 53% Tsongas, Malawi andChona, and 0.9% other (1996).

Evolution o the population between 1961 and 2003.37% o the population is concentrated in cities, and the remaining elds.The main cities are Maputo (931,600 inhabitants), Beira (298,800)and Nampula (250,500) (1991). Despite the war, disasters and epi-demics, the population growth rate continued high.

Be ore independence (1975), Mozambique’s total popula-tion increased rom 6,603,651 in 1960 to 8,168,933 in 1970.

In 1960 the white population was 97 268 people. Lived in Mozambique in 1975 around 200 thousand Portuguese, mostlyrelated public service employees, Portuguese and internationalcompanies, but also to agriculture and small trade. The Indian

community in 1975, linked to trade are estimated to be between20 and 30 000 inhabitants.

By the time o independence there was a small Chinesecommunity o about 4,000 people, concentrated in Maputo andBeira, devoting itsel mainly to small businesses. Blacks consti-tute about 98% o the population. Mestizos would be about 0.5%o the total.

Page 8: Visão Jovem_nº 14

8/8/2019 Visão Jovem_nº 14

http://slidepdf.com/reader/full/visao-jovemno-14 8/328 | VISÃO INFO| QUINZENAL | 15.NOVEMBRO.2010

Page 9: Visão Jovem_nº 14

8/8/2019 Visão Jovem_nº 14

http://slidepdf.com/reader/full/visao-jovemno-14 9/329 | VISÃO INFO| QUINZENAL | 15.NOVEMBRO.2010

ESTUDANTES

AS FREQUÊNCIAS E OS EX-AMES

A avaliação em qualquer ase de ensino passa por duasormas distintas. Ao longo do ano realizam-se geralmente tra-

balhos sobre um tema especí co e em períodos pré-de nidos,requências e exames.

As frequências caracterizam-se por:

abarcarem apenas uma parte da matéria;serem utilizadas, em geral, em conjugação com outras

ormas de avaliação, o que diminui o risco de insucesso;serem uma orma de compreender o que o pro essor

exige dos alunos e a orma como elabora as suas provas es-critas;

testarem os conhecimentos dos alunos sobre a matériadurante o ano ou semestre, o que permite corrigir métodos eobjectivos.

Os exames já possuem características di erentes:

uncionam como orma única ou principal de avaliação,em que o seu peso é 100% ou pelo menos 50% da nota nal;

abarcam a matéria toda de um semestre ou ano, obrig-ando a uma revisão total e mais demorada;

têm um carácter mais de nitivo, mais decisivo para oestudante.

Preparação para um exame

A preparação passa pelo mais prosaico estudo que sebaseia na memorização e compreensão de conceitos e tam-

bém inclui a elaboração de apontamentos e notas que se coa-dunam com a matéria em estudo.Para este tipo de preparaçãoé undamental o estudo, independentemente do método que

or pre erido pelo aluno.

Mas um exame também envolve a preparação psicológi-ca que é undamental ao sucesso de uma prova.É necessárioter uma atitude positiva em relação ao exame e às própriascapacidades, pensar que se vai superar os obstáculos que nossurgem e que os exames são um mal necessário.

Com estes pensamentos, só mesmo a consciência deque se realizou um bom estudo altará para diminuir a ansie-dade que se sente ao en rentar um exame.

THE FREQUENCY AND TESTSThe assessment at any stage o education is in two distinct

ways. Throughout the year are held usually work on a speci c

theme and pre-set requencies and exams.

The frequencies are characterized by:

cover only a portion o matter;be used, usually in conjunction with other orms o assess-

ment, which reduces the risk o ailure;be a way to understand what the teacher requires the stu-

dents and how they prepare their written tests;test students’ knowledge on the subject during the year or

semester, which allows the correction methods and objectives.The tests already have di erent characteristics:

unction as the sole or primary evaluation, where his weightis 100% or at least 50% o nal grade;

cover the whole matter o a semester or year, requiring atotal overhaul and more time consuming;

have a more permanent, more decisive or the student.

Preparing for an exam

The preparation involves the more prosaic study based onmemorization and understanding o concepts and also includesthe preparation o notes and notes that in keeping with the mat-ter in estudo.Para this type o preparation is undamental to thestudy, regardless o which method is pre erred by the student.

But an examination also involves the psychological prepa-ration that is critical to the success o a prova.É must have a posi-tive attitude towards the review and own capacities to think youcan overcome the obstacles that arise and that the exams are anecessary evil .

With these thoughts, not even aware that you had a goodstudy ail to reduce the anxiety you eel when aced with anexam.

Page 10: Visão Jovem_nº 14

8/8/2019 Visão Jovem_nº 14

http://slidepdf.com/reader/full/visao-jovemno-14 10/3210 | VISÃO INFO| QUINZENAL | 15.NOVEMBRO.2010

EM FOCO

DEBATES MARCAM AS COMEMORA-ÇÕES DO DIA DA JUVENTUDE AFRI-CANADISCUSSIONS MARK THE CELEBRATION OF AFRICAN YOUTH DAY

Tiveram lugar no auditório do ISCTEM-Isntituto Supe-rior de ciências e Tecnologia, no dia 1 de Novembro de 2010,as cerimonia centrais do dia da Juventude A ricana. A data

oi celebrada sob lema: Por uma Juventude Produtiva para

um Desenvolvimento Sustentável”.Promovida pelo CNJ-Conselho Nacional da Juven-tude, a cerimónia oi marcada por intervenção do VeteranoGeneral na Reserva, Mariano Matshinhe, que recordou osseus tempos de combate, e após a independência.

Matsinhe realçou o grande papel da juventude no ac-tual cenário, pois os jovens são, segundo ele “os que sabem

azer o uso adequado das novas tecnologias”. A cerimónia oitambém marcada pela intervenção do Ministro da Juventudee Desportos e dos Reitores do ISCTEM, ISRI-Instituto Supe-rior de Relações Internacionais, este último que destacou e aimportância e responsabilidade que as associações têm paracom a gestão dos undos e a implementação das actividades.

Took place in the auditorium o ISCTEM-Isntituto Superior Science and Technology, on November 1, 2010, the central cere-mony o the A rican Youth Day. The date was celebrated under the theme: Towards a Productive Youth or Sustainable Develop-

ment. “ CNJ-sponsored by the National Youth Council, the cer-emony was marked by the intervention o the Reserve VeteranGeneral Mariano Matshinhe, who recalled his time in combat,and a ter independence.

Matsinhe stressed the great role o youth in the current sce-nario, because the youngsters are, he said “those who know howto make proper use o new technologies.” The ceremony was alsomarked by the intervention o the Minister o Youth and Sportsand the Rectors ISCTEM, ISRI-Institute o International Rela-tions, the latter stressed that the importance and responsibilitythat the associations have or the management o unds and im- plementation o activities.

Ministro da Juventude e Desportos-PedritoCaetano

Grupo Coral Voz da Unção

Painel dos Oradores: Momed Yassin, MarianoMatsinhe, Membro do CNJ, Reitor do ISRI

Plateia

Page 11: Visão Jovem_nº 14

8/8/2019 Visão Jovem_nº 14

http://slidepdf.com/reader/full/visao-jovemno-14 11/3211 | VISÃO INFO| QUINZENAL | 15.NOVEMBRO.2010

POLITICA

Speaking at the investment seminar Mozambique - South A rica, held in Maputo, Guebuza said that to attract private in-vestment, the Government has undertaken to improve the busi-ness environment.

“We have been to undertake improvements in the businessenvironment ACTRAV, or example, the legal and institutionalre orms aimed at simpli ying procedures, rehabilitation and con-struction o in rastructure, especially roads, railways, electri ca-tion and extension o xed and mobile telephony more locationsin Mozambique “, said Guebuza.

Similarly, Guebuza said the government continues to pay

particular attention to sta training, an opportunity extended toall provinces, in addition to proceeding with the consolidation o decentralization and devolution o powers and resources.

“Here we cite that the re orms undertaken thus ar resultedin the introduction o a more exible and Labour Law, a new Com-mercial Code, a new Code o Fiscal Bene ts or investments, newregulations or the licensing o companies, among other legal andinstitutional, “he said.

This meeting o resuloua the invitation by President o Mo-zambique at a meeting o its kind held in neighboring South A ri-ca last June and which had the participation o SBT Juul A rica,an international development consultant based in that country.

This organization is responsible or dozens o businessmenrom di erent sectors rom di erent parts o the globe including

UK, Sweden, United Arab Emirates, Mumbai, besides a consider-able number o A rican countries.

In his speech, Guebuza those invited businessmen to investin Mozambique to explore opportunities in the country, contribut-ing in the ght against poverty and promoting the wel are o the people.

The Guebuza spoke o existing investment opportunities intourism, in rastructure, energy, ood, textile and wood processing.

Guebuza also stressed the opportunities o ered by the ce-ment industry and real estate as well as the area o mineral re-sources, the exploitation o resources such as gold, titanium, zir-

con, tantalite, limestone, among others.

GUEBUZA FALA DE OPORTUNIDADESDE INVESTIMENTOS EM MOÇAMBIQUE

GUEBUZA SPEECH OF INVESTMENT OP-PORTUNITIES IN MOZAMBIQUE

Falando durante o seminário de investimentos Moçam-bique - Á rica do Sul, que decorreu em Maputo, Guebuzadisse que, para atrair o investimento privado, o Governo temestado a empreender melhorias do ambiente de negócios.

“Temos estado a empreender melhorias no ambiente denegócios actravés, por exemplo, das re ormas legais e insti-tucionais conducentes a simpli cação de procedimentos, dareabilitação e construção de in ra-estruturas, com destaquepara estradas, errovias, electri cação e extensão da tele onia

xa e móvel a mais localidades de Moçambique”, disse Gue-buza.

Igualmente, o estadista moçambicano disse que o Gov-erno continua a prestar particular atenção à ormação dequadros, uma oportunidade alargada a todas províncias dopaís, além de prosseguir com a consolidação da descentral-ização e desconcentração de competências e recursos.

“Importa aqui re erenciar que as re ormas até aqui em-preendidas resultaram na introdução de uma e mais fexívelLei de Trabalho, um novo Código Comercial, um novo Có-digo de Bene ícios Fiscais para os investimentos, novos reg-ulamentos para o licenciamento de Empresas, entre outrosinstrumentos legais e institucionais”, disse ele.

Este encontro de resuloua do convite ormulado pelo

Presidente moçambicano durante uma reunião do género re-alizada na vizinha Á rica do Sul em Junho passado e que con-tou com a participação da SBT Juul A rica, uma organizaçãointernacional de Consultoria em Desenvolvimento com sedenaquele país.

Esta organização é responsável por algumas dezenas

O Presidente Armando Emílio Guebuza

de empresários de diversos ramos provenientes de diversospontos do planeta, incluindo Reino Unido, Suécia, EmiratosÁrabes Unidos, Mumbai, além de um número considerávelde países a ricanos.

Na sua intervenção, Guebuza convidou esses em-presários a investirem em Moçambique para explorar asoportunidades existentes no país, contribuindo na luta contraa pobreza e promoção do bem-estar do povo.

O estadista moçambicano alou de oportunidades deinvestimento existentes nas áreas do turismo, in ra-estrutur-as, energia, indústria alimentar, têxtil e de processamento demadeira.

Guebuza destacou ainda as oportunidades o erecidaspela indústria de cimento e imobiliária bem como pela áreados recursos minerais, com a exploração de recursos comoouro, titânio, zircão, tantalite, calcário, entre outros.

Page 12: Visão Jovem_nº 14

8/8/2019 Visão Jovem_nº 14

http://slidepdf.com/reader/full/visao-jovemno-14 12/3212 | VISÃO INFO| QUINZENAL | 15.NOVEMBRO.2010

CINEMA

HUGH JACKMAN VOLTA A RE-CUSAR APRESENTAR OS ÓSCARES

O ano passado oi por não querer ser an trião doisanos seguidos, agora é por uma questão de agenda. Umacoisa é certa, Hugh Jackman recusou voltar a ser o an triãoda cerimónia de entrega dos Óscares pelo segundo ano con-

secutivo.Em 2008, Hugh Jackman apresentou a 81ª cerimónia

dos Óscares e, para surpresa geral, oi o an trião mais elogia-do desde os tempos de Billy Crystal. Com o aplauso general-izado do público e da crítica, pensou-se que estava nalmenteencontrado o apresentador ideal para os anos seguintes. Sóque o actor acabou por recusar educadamente o convite pararetomar as unções em 2009 alegando que não queria ser omestre de cerimónias dos Óscares dois anos de en ada. Eagora a vontade existia, mas a agenda parece não o ter per-mitido.

De acordo com o sempre ável Deadline.com, a primei-ra pessoa que os produtores do espectáculo sondaram paraapresentador oi o actor australiano, que declinou mais umavez o convite mas desta vez por confito de agenda: é que acerimónia coincide com a rodagem do seu próximo lme, asequela de «X-Men Origens: Wolverine».

A cerimónia de entrega dos Óscares está agendadapara 27 de Fevereiro e a rodagem da nova aventura de Wol-verine decorrerá precisamente em Fevereiro e Março, emNova Iorque e no Japão, com realização de Darren Arono skye argumento de Christopher McQuarrie.

HUGH JACKMAN BACK TO RE-

FUSE TO SUBMIT THE OSCARLast year was not wanting to host two consecutive years, is

now a matter o agenda. One thing is certain, Hugh Jackman hasre used to return to host the Academy Awards ceremony or thesecond consecutive year.

In 2008, Hugh Jackman presented the 81 th Academy Awards ceremony, and to everyone’s surprise, was the host most praised since the days o Billy Crystal. With the widespread ap- plause rom the audience and critics, it was thought that he was

nally ound the ideal presenter or the ollowing years. But theactor turned out to politely decline the invitation to resume du-ties in 2009 claiming it wanted to be the master o ceremonies atthe Oscars two years in a row. And now the will existed, but theagenda does not appear to have allowed.

According to the always reliable Deadline.com, the rst person that the producers o the show presenter was probed or the Australian actor, who declined the invitation once again butthis time by scheduling con ict: that the ceremony coincides withthe shooting o his next lm, the sequel to ‘X-Men Origins: Wol-verine’.

The Academy Awards ceremony is scheduled or Feb. 27 and shooting Wolverine’s new adventure will take place preciselyin February and March in New York and Japan, with completiono Darren Arono sky and Christopher McQuarrie argument.

Page 13: Visão Jovem_nº 14

8/8/2019 Visão Jovem_nº 14

http://slidepdf.com/reader/full/visao-jovemno-14 13/3213 | VISÃO INFO| QUINZENAL | 15.NOVEMBRO.2010

Page 14: Visão Jovem_nº 14

8/8/2019 Visão Jovem_nº 14

http://slidepdf.com/reader/full/visao-jovemno-14 14/3214 | VISÃO INFO| QUINZENAL | 15.NOVEMBRO.2010

ECONOMIA

Por:João Luiz MauadAdministrador e Consultor de Empresas.Fonte/Publicado no www.ordemLivre.org.

A INCRÍVEL DINÂMICA DOCAPITALISMO

Muitos esquerdistas, infuenciados pela leitura marxis-ta da economia, insistem que o capitalismo é concentrador etende para o monopólio. Nada poderia ser mais equivocado.Monopólios e oligopólios só prosperam quando os governosinter erem no livre jogo do mercado para, direta ou indireta-mente, protegê-los da competição e da tão temida “destruiçãocriadora”. Quando a concorrência é permitida e incentivada,o que se vê é uma “gangorra” alucinante, em que empresasnascem e morrem numa velocidade muitas vezes renética.

Um dos motores do desenvolvimento econômico é oprocesso, apelidado pelo austro-húngaro Joseph Schumpet-er, de “destruição criadora”. Sua origem está no mecanismovirtuoso da concorrência e no espírito empreendedor, que in-duzem indivíduos e empresas a inovar, experimentar e criar.No interior desse processo, produtos obsoletos e métodos deprodução ine cientes vão sendo constantemente substituí-dos por novos produtos, novas ontes de matérias primas etécnicas inovadoras.

Para Schumpeter, o principal combustível do progressoé o avanço tecnológico, do qual decorrem, de orma contínua,“novos bens de consumo, novos métodos de produção outransporte, novos mercados e novas ormas de organizaçãoindustrial”. Segundo o economista, a concorrência estimula ainovação, que, por sua vez, provoca a obsolescência de velhosconceitos e estruturas. É nesse ambiente, não raro bastantehostil, que precisam viver (e se adaptar) todas as empresas.

A história do século XX e o imenso desenvolvimentoexperimentado pelas economias ocidentais, contraposto àestagnação econômica dos países comunistas, mostrou queSchumpeter tinha razão. Entretanto, enquanto alguns com-preendem os antásticos bene ícios derivados da “destruiçãocriadora”, muitos ainda teimam em rechaçá-la, especial-mente aqueles que, infuenciados pela retórica romântica eoportunista de alguns setores da esquerda, preservam a alsa

ideia de que a unção prioritária de uma empresa é gerar (oumanter) empregos.Empresas existem com o objetivo de gerar lucro aos

seus acionistas, o que só é possível através da inversão depoupança em investimento de risco e do atendimento e -ciente das necessidades e desejos dos consumidores. A ge-ração de empregos e o incremento dos salários são conse-quências virtuosas e desejáveis da busca pelo lucro e surgemsomente em unção da competitividade, das demandas domercado e do incremento da produtividade. É um erro gravís-simo pensar em empregos como ns em si mesmos. Eles sãomeramente meios, atores de produção como outros, sujeitosà inexorável lei da o erta e da demanda.

Numa economia de mercado, novas empresas nasceme prosperam muitas vezes conquistando espaços antes ocu-pados por seus competidores. Tentar proteger os mercados,as receitas, os empregos ou os lucros de empresas estabeleci-das acaba por obstruir o processo natural rumo ao progresso.

Compreender isso signi ca dar boas vindas tanto à criaçãode novas quanto à extinção de velhas empresas, pois só assimteremos certeza de que o mercado estará substituindo o que éobsoleto, ultrapassado, pelo que é superior.

Pode parecer cruel, especialmente para os que serãodiretamente a etados pela eventual alência de uma empresa,mas para o bem da economia devemos repudiar com rmezaas tentativas políticas, jurídicas ou burocráticas de colocardinheiro público para salvá-las, como ez o atual governobrasileiro recentemente na Aracruz e na Sadia, ou o governoamericano na GM, Chrysler e outras, quando estas apresen-taram problemas, em 2008.

Numa economia de mercado, a “morte” de uma em-presa abre caminho para outras melhores que virão. Vejam,por exemplo, as impressionantes listas de companhias “de-

untas”, nos ramos de aviação, abricantes de veículos, lojasde departamento e de varejo, só nos Estados Unidos reparemque algumas delas já oram outrora consideradas gigantesoligopolistas, o que não evitou que sucumbissem rente aconcorrência. É ou não é de cair o queixo, principalmentesabendo que aquele país continua sendo, até hoje, a maior e

mais avançada economia do planeta?Por isso, as empresas (sejam mercantis, industriais,

nanceiras ou de serviços) precisam estar constantementeinovando, revendo métodos de produção, reduzindo custosoperacionais e o erecendo melhores produtos e preços, casonão queiram a undar no pantanoso gosto do consumidor.Para que se tenha uma ideia da “mobilidade empresarial”nas economias onde a competitividade é estimulada, o tem-po médio de permanência de uma empresa na lista das 500maiores norte americanas é, atualmente, de ín mos 10 anos,conquanto já chegou a ser de 65, num passado não muito dis-tante. A previsão é de que, em 2020, 75% da lista serão orma-dos por companhias hoje completamente desconhecidas dogrande público.

Page 15: Visão Jovem_nº 14

8/8/2019 Visão Jovem_nº 14

http://slidepdf.com/reader/full/visao-jovemno-14 15/3215 | VISÃO INFO| QUINZENAL | 15.NOVEMBRO.2010

THE INCREDIBLE DYNAMICSOF CAPITALISM

Many liberals, in uenced by Marxist reading o the econ-omy, insisting that capitalism is the hub and tends towards mo-nopoly. Nothing could be more wrong. Monopolies and oligopo-lies only thrive when governments inter ere in the ree market to,directly or indirectly, to protect them rom competition and thedreaded “creative destruction”. When competition is allowed andencouraged, what you see is a “seesaw” hallucinating, where com- panies are born and die at a speed many times renetic.

One o the engines o economic development is the pro-cess, dubbed by the Austro-Hungarian Joseph Schumpeter, the“creative destruction”. Its origin lies in the mechanism o virtuouscompetition and entrepreneurship, which leads individuals andbusinesses to innovate, experiment and create. Within this pro-cess, products obsolete and inefcient production methods arebeing constantly replaced by new products, new sources o rawmaterials and innovative techniques.

For Schumpeter, the main uel o progress is the techno-logical advancement, which arise on an ongoing basis, “new con-sumer goods, new methods o production or transportation, newmarkets and new orms o industrial organization.” According tothe economist, competition stimulates innovation, which in turncauses the obsolescence o old concepts and structures. In thisenvironment, o ten quite hostile, they need to live (and adapt) allbusinesses.

The history o the twentieth century and the immense de-velopment experienced by Western economies, contrasted withthe stagnation o communist countries, showed that Schumpeter was right. However, as some understand the great bene ts derived

rom the “creative destruction”, many still insist to reject it, espe-cially those in uenced by the romantic and opportunistic rhetorico some sections o the le t, preserving the alse idea that the pri-mary unction o a company is to generate (or maintain) jobs.

Companies are aiming to generate pro t or their share-holders, which is only possible through the inversion o savingsinto investment risk and efciently meeting the needs and desireso consumers. The generation o jobs and increasing wages arevirtuous and desirable consequences o the pursuit o pro t, andappear only in terms o competitiveness, market demands andincrease productivity. It is a very serious mistake to think o jobsas ends in themselves. They are merely means, as other actors o production, subject to the inexorable law o supply and demand.

In a market economy, new companies are born and thriveo ten conquering spaces ormerly occupied by its competitors.Trying to protect markets, revenues, jobs and pro ts o companiesestablished eventually obstruct the natural process towards prog-ress. Understanding this means welcome to the emergence o newand old companies to extinction, because only then we make surethat the market will be replacing what is obsolete, outdated, andit is superior.

It may seem cruel, especially or those who are directly a -ected by the possible bankruptcy o a company, but or the sake

o economy we must rmly reject attempts by legal, political or bureaucratic putting public money to save them, as did the Bra-

zilian government recently in Aracruz and Sadia, or the U.S. gov-ernment in GM, Chrysler and others, when they had problems in2008.

In a market economy, the “death” o a company paves theway or better ones to come. See, or example, the impressive listo companies “de unct” in the elds o aviation, vehicle manu ac-

turers, department stores and retail in the U.S. alone notice thatsome o them were once considered oligopolistic giants, whichdid not prevent succumbed in the ace o competition. Is or is not jaw-dropping, especially knowing that this country remains, eventoday, the largest and most advanced economy on the planet?

There ore, enterprises (whether commercial, industrial or nancial services) need to be constantly innovating, reviewing

production methods, reducing operational costs and o ering

better products and prices, i they want to sink into the swampyconsumer tastes. To give you an idea o “enterprise mobility” ineconomies where competition is encouraged, the average lengtho stay o a company’s list o top 500 North American is currentlythe smallest o 10 years, though has come to be 65 in a not too dis-tant past. It is projected that by 2020, 75% o the list will be ormedby companies today completely unknown to the general public.

By:João Luiz MauadAdministrator and Business Consultant.Source / Published in www.ordemLivre.org.

Page 16: Visão Jovem_nº 14

8/8/2019 Visão Jovem_nº 14

http://slidepdf.com/reader/full/visao-jovemno-14 16/3216 | VISÃO INFO| QUINZENAL | 15.NOVEMBRO.2010

POESIA

FLORESTA DE ÁRVORES MORTAS

O sol sem brilho a alvorada causa A lua morta e inexistente, presença marcaOs ventos mais sem sentido, contrariados

pela existênciaUnem-se aos pedaços insigni cantes do

que se az vida. As montanhas mudas, rmes cantam,

As árvores desiguais seguem o descontro-

lado vento Aí, na ausencia da vida para-se o momen-to,

Sobre as viagens secas onde todos se en-contram.

A oresta de árvores mortas que hoje az a paisagem,

No ego da existência, no m da viagemSem desejar completam a morte que ali se

zera. As águas do mar insistentes pela vida, Abraçam a manha, sem sol sua mente

perdida,Fundem-se como alma da natureza, ali

descansam.

Gracinda MondlanePoetisa

FOREST OF DEAD TREES

The sun shining dawn without causeThe moon dead and missing, brand pres-ence

The winds most meaningless, thwarted bythe existence

Bind to the minor pieces o what makesli e.

The mountains seedlings, strong singing,

The trees ollow the uneven wind uncon-trolledThen, in the absence o li e or themselves

now,Dried on the trips where everyone is.

The orest o dead trees that now makesthe landscape,

In the ego’s existence, at the end o the tripWithout wishing to complete the death

that there had been done.The sea li e by insistent,

Embrace the morning, without sun lost hismind,

Merge as the soul o nature, rest in peace.

Page 17: Visão Jovem_nº 14

8/8/2019 Visão Jovem_nº 14

http://slidepdf.com/reader/full/visao-jovemno-14 17/3217 | VISÃO INFO| QUINZENAL | 15.NOVEMBRO.2010

Page 18: Visão Jovem_nº 14

8/8/2019 Visão Jovem_nº 14

http://slidepdf.com/reader/full/visao-jovemno-14 18/32

Page 19: Visão Jovem_nº 14

8/8/2019 Visão Jovem_nº 14

http://slidepdf.com/reader/full/visao-jovemno-14 19/3219 | VISÃO INFO| QUINZENAL | 15.NOVEMBRO.2010

A ORIGEM DA VIDA DO SER

HUMANOAo longo da História, desenvolveram-se di erentes con-

cepções míticas, religiosas, losó cas e cientí cas em relação aoHomem, cada uma com a sua própria explicação sobre a nossaorigem, transcendência e sentido da vida.

• Os acádios a rmavam que o primeiro homem, Adapa,era lho do deus Ea, mas perdeu a imortalidade;

• Um mito mesopotâmico a rma que o Homem cresceuda terra como uma planta;

• Para Hesíodo, Zeus modelou em argila Pandora, a primei-ra mulher, de cujo enlace com o deus Epimeteu nasceram o restodos homens. Pandora torna-se depois responsável por todos osmales da Humanidade ao abrir a Caixa de Pandora, onde apenas

caram retidos os males que podem acabar com a Esperança;• O mito nórdico da criação atribui a Odin e seus irmãos

o acto de in undir vida a dois troncos de árvore de uma praia,convertendo-os em Ask, o primeiro homem, e Embla, a primeiramulher;

• Seguindo a tradição judaico-cristã, o homem (Adão) foicriado por Deus à Sua imagem e semelhança a partir do pó da ter-ra, e a mulher oi eita mediante a trans ormação de uma costelatirada do homem. Este oi expulso do Paraíso como consequênciado pecado original, depois de desobedecer a Deus e escolher porsi mesmo o que devia ser o bem e o mal.

O Homem, como todas as outras espécies, é resultado deum processo evolutivo.

Estudiosos mais antigos acreditavam que os seres vivossurgiam espontaneamente da matéria bruta – a hipótese da gera-ção espontânea, também chamada de abiogênese. Entretanto, pormeio de diversos experimentos, executados por cientistas, comoRedi, Needham, Spallanzani e Pasteur , oi possível descartar essahipótese, adoptando a biogênese, que a rma que os microrganis-mos surgem a partir de outros preexistentes.

Embora tenha respondido a uma grande questão, a biogê-nese não explica como se dá o processo de surgimento de uma es-pécie a partir de outra. Assim, existem algumas explicações paratal, sendo a origem por evolução química a mais aceita pela cat-egoria cientí ca. Essa teoria propõe que a vida surgiu a partir do

arranjo entre moléculas mais simples, aliadas a condições ambi-entais peculiares, ormando moléculas cada vez mais complexas,até o surgimento de estruturas dotadas de metabolismo e capazesde se auto duplicar, dando origem aos primeiros seres vivos.

Passando da história sobre a origem da vida, do Homeme as suas diversas explicações, mergulhemos no momento da re-produção dos seres humanos, quando se deu a ecundação e oplaneta Terra passou a ser povoado por vários seres humanos,depois de Adão e Eva (seguindo a tradição judaico-cristã) teremcometido o pecado original. Então, como começa a ormação davida de um ser humano, a partir da relação sexual entre homem emulher? Teria aqui que recorrer a estudos sobre sexualidade hu-mana e a aspectos biológicos que explicam este enómeno, para

explicá-lo de orma mais detalhada, mas o objectivo é alar sobre oimpressionante que acontece no espaço intra-uterino, na maneiracomo nós “aparecemos” no Mundo, buscando uma explicaçãocientí ca.

Para isso tenho que alar da Embriologia, que se dedica aoestudo do desenvolvimento de embriões e etos. Ela se apoia na

Teoria Celular, que de ende que o corpo é composto por células, oque leva à compreensão de que o embrião se orma a partir de umaúnica célula, o zigoto, que por muitas divisões celulares orma ostecidos e órgãos de todo o ser vivo, em particular o humano.

TODOS nós passamos pelas mesmas ases do desenvolvi-mento intra-uterino:

- Fomos um ovo, uma mórula, um blastocisto, um eto. Emtodos os textos, os autores expressam a sua admiração de comouma célula, o ovo, dá origem a algo tão complexo como o ser hu-mano. Alguns a rmam tratar-se de um milagre. O embriologistaLewis Wolpert chega a a rmar que o momento em que o ovocomeça a dividir-se é o momento mais importante de nossa vida,mais do que o nascimento, o casamento ou a morte.

O ser humano, desde o ovo até o adulto, passa por diversasases de desenvolvimento, mas em todas elas trata-se do mesmo

indivíduo que, continuamente, se auto-constrói e se auto-organi-za.

Saindo desta explicação cientí ca e biológica que é muitoválida e importante para compreendermos a nossa ormação eexistência, embora haja ainda muito mais para compreender (edeixo esta parte para vossa pesquisa individual) observemosa questão “mágica”, “espiritual” e psicológica deste enómeno.Neste momento com certeza que as mulheres que já são mães, nasua maioria, estão a identi car-se com estas palavras e já a pen-sar nos sentimentos e emoções que sentiram ao saber que dentrodelas se ormou uma vida, um ser humano. Falo isto porque tam-bém já sou mãe e neste momento estou a reviver este grande mo-mento, dentro da sua magia e também das limitações que possatrazer (mas isto é o menos importante).

E não são só as mulheres que se devem sentir responsáveise com maior participação pela concepção de um ser humano,porque sem o homem, sem o espermatozóide, não se daria esteprocesso, sabemos todos disso. E o homem é que determina o sexodo novo ser humano, actor este que deveria aumentar o seu ego!

Mas ao m ao cabo, as mulheres é que sentem no corpo e namente os 9 meses em que este enómeno decorre onde, começan-do por um ovo, passando a um embrião e a um eto, para depoissair de Nós para este Mundo exterior, o novo Homem passa pormuitas ases evolutivas e também “o erece” á mãe muitas trans-

ormações hormonais, que mexem completamente com o seu es-tado de espírito, o seu humor, a sua vida e do bebé, intra e extrauterina.

Não posso dizer em qual das explicações ou teorias dosurgimento do homem acredito, mas acredito no que se vive, noque acontece para a criação de um novo ser humano. Acredito naconcepção e no “milagre” da vida.

Com emoção, escrevo em nome de todas as mães deprimeira, segunda, terceira viagem, e por aí adiante, que sentemcada gravidez como um momento único e especial, e de grande re-sponsabilidade. Congratulo às mães e pais que têm prestado a suavida ao serviço do melhor que podem dar aos seus lhos, e não éque apoie a natalidade “aos montes”, mas não deixo de admirareste enómeno de conceber e dar à luz…com dor sim, mas tambémcom muita emoção!

Fontes• Wikipedia, a Enciclopédia Livre. Homem. 2010. Di-

sponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Homem. Acesso em:08.11.2010

• ARAGUAIA, Mariana. Origem da Vida. Brasil. Disponív-el em: http://www.brasilescola.com/biologia/origem-vida.htm.Acesso em: 08.11.2010

• PIME-Net. Embrião Humano: sujeito ou objecto. SãoPaulo, Brasil. 2007. Disponível em: http://www.pime.org.br/noti-cias2007/noticias_embriao1.htm. Acesso em: 08.11.2010

PALAVRAS SOLTAS

Page 20: Visão Jovem_nº 14

8/8/2019 Visão Jovem_nº 14

http://slidepdf.com/reader/full/visao-jovemno-14 20/3220 | VISÃO INFO| QUINZENAL | 15.NOVEMBRO.2010

THE ORIGIN OF HUMAN LIFE Throughout history, have developed di erent conceptions

mythical, religious, philosophical and scienti c in relation to Man, each with its own explanation o our origins, transcendenceand meaning o li e.

• The Akkadians claimed that the rst man, Adapa, the sono the god Ea, but lost his immortality;

• A Mesopotamian myth says that man rose from the earthlike a plant;• For Hesiod, Zeus modeled in clay Pandora, the rst wom-

an, whose link with the god Epimetheus were born the rest o men.Pandora then becomes responsible or all the ills o mankind toopen the Pandora’s Box, where only the evils that were strandedcould end up with Hope;

• The Norse myth of creation confers Odin and his brothersthe act o giving li e to two tree trunks in a beach, converting themto Ask, the rst man, and Embla, the rst woman;

• Following the Judeo-Christian tradition, man (Adam)was created by God in His image and likeness rom the dust o theearth, and the woman was made by trans ormation o a rib taken

rom man. This was expelled rom Paradise as a consequence o original sin, a ter disobeying God and choose or yoursel whatshould be good and evil.

Man, like all other species, is the result o an evolutionary process.

Scholars believed that the oldest living things arose spon-taneously rom raw materials - the hypothesis o spontaneousgeneration, also called abiogenesis. However, through various ex- periments per ormed by scientists such as Redi, Needham, Spal-lanzani and Pasteur was possible to discard this hypothesis, tak-ing the biogenesis, which states that microorganisms arise romother background.

Even though I answered a big question, biogenesis does notexplain how it is the process o emergence o one species rom an-other. Thus, there are some explanations or this, being the origino the chemical evolution o the most accepted by the scienti ccategory. This theory proposes that li e originated rom the ar-rangement between the simpler molecules, coupled with environ-mental conditions peculiar to orm more complex molecules, untilthe appearance o structures equipped with metabolism and ableto sel replicate, giving rise to the rst living things .

Turning the story about the origin o li e, human and itsvarious explanations, we bathe at the time o reproduction o human beings, when they gave ertilization and planet Earth is

now populated by several human beings a ter Adam and Eve( ollowing the Judeo-Christian) have committed the original sin.So how to begin training in the li e o a human being, rom thesexual relationship between man and woman? Here would haveto resort to studies on human sexuality and the biological aspectsthat explain this phenomenon, explaining it in more detail, butthe goal is to talk about what happens in the impressive spacein the uterus, in how we “show up” at world, seeking a scienti cexplanation.

For this I must speak o Embryology, which is dedicated tothe study o developing embryos and etuses. She relies on the CellTheory, which argues that the body is composed o cells, whichleads to the realization that the embryo is ormed rom a singlecell, the zygote, or many cell divisions that orm tissues and or-gans throughout living beings, particularly human.

ALL o us go through the same stages o intrauterine de-velopment:

- We were an egg, a morula, a blastocyst, a etus. All texts,

the authors express their admiration o how a cell, the egg givesrise to something as complex as humans. Some claim that it wasa miracle. The embryologist Lewis Wolpert even says that whenthe egg starts to divide is the most important moment o our lives,rather than birth, marriage or death.

The human being, rom egg to adult, passing through vari-ous stages o development, but all o them it is the same guy whocontinually sel -build and sel -organizes.

Leaving this scienti c explanation is that organic and very

valid and important to understand our existence and ormation,although there is still much to understand (and I leave this partto your own research) look at the question “magic”, “spiritual” andthis psychological phenomenon. At this point with certainty thatwomen are already mothers, mostly, are identi ying themselveswith these words and already thinking about the eelings andemotions they elt upon learning that ormed within them a li e,a human being. Say this because I already am a mother and now I am reliving this very moment, inside o his magic and also thelimitations that can bring (but this is the least important).

And not just women who should eel responsible and moreinvolved with the design o a human being, because no man, no

sperm, do not give this process, we all know that. And the mandetermines the sex o the new human being, a actor that shouldboost your ego!

But at the end o the cable, is that women eel in bodyand mind the 9 months in which this phenomenon arises where,starting with an egg, becoming an embryo and a etus, then weleave or this world outside the Man again goes through manyevolutionary stages and also “o ers” many mothers will hormonechanges, that deal completely with your mood, your mood, your li e and the baby, intra and extra uterine.

I can not tell which o the explanations or theories o hu-man emergence believe, but I believe that we live in, what hap- pens to the creation o a new human being. I believe in the con-cept and “miracle” o li e.

With excitement, I write on behal o all mothers o rst, sec-ond, third trip, and so on, they eel each pregnancy as a uniqueand special and great responsibility. Welcome to the mothers and

athers who have given their li e to serving the best they can givetheir children, and is not supportive o birth “in droves,” but I stilladmire this phenomenon to conceive and give birth in pain ... yes,but also with great excitement!

Sources• Wikipedia, the Free Encyclopedia. Man. 2010. Available

at: http://pt.wikipedia.org/wiki/Homem. Accessed: 11/08/2010

• ARAGUAIA, Mariana. Origin of Life. Brazil. Availableat: http://www.brasilescola.com/biologia/origem-vida.htm. Ac-cessed: 11/08/2010

• PIME-Net. Human Embryo: subject or object. Sao Paulo,Brazil. 2007. Available at: http://www.pime.org.br/noticias2007/ noticias_embriao1.htm. Accessed: 11/08/2010

Por/ByKátia Vanessa Omar Ibraimo Aprsentadora de TV & Psicóloga

Page 21: Visão Jovem_nº 14

8/8/2019 Visão Jovem_nº 14

http://slidepdf.com/reader/full/visao-jovemno-14 21/3221 | VISÃO INFO| QUINZENAL | 15.NOVEMBRO.2010

SAÚDE

Na última década, tem emergido um campo da inves-tigação médica dedicado ao estudo da relação entre a vida

etal e o desenvolvimento de patologias na idade adulta.O tema oi recentemente abordado na revista Time,

pela autora do livro «Origins: How the 9 months be ore birthshape the rest o our lives», lançado há poucos meses nos Es-tados Unidos. No artigo, Annie Murphy Paul de ende que osnove meses de gestação constituem o período mais suscep-tível das nossas vidas, infuenciando o desenvolvimento docérebro e de órgãos como o coração, o ígado e o pâncreas.

De acordo com Annie Murphy Paul, na literatura sobreo tema é possível encontrar re erências às origens etais dedoenças como o cancro, hipertensão, asma, obesidade, osteo-porose ou artrite. A diabetes também az parte desta lista e éum dos exemplos apontados pela autora para re orçar a ideiade que, embora o código genético de uma pessoa inter ra nodesenvolvimento de doenças, a gravidez pode re nar e acen-

tuar as tendências já presentes.Neste caso particular, será que uma mulher com diabe-tes gestacional está, à partida, a aumentar as hipóteses do seu

lho ser a ectado por esta doença? Foi este o mote para umaconversa com Lisa Ferreira Vicente, ginecologista-obstetra,sobre esta doença que, de acordo com o Ministério da Saúde,pode a ectar uma em cada 20 grávidas.

O que é a diabetes gestacional?Trata-se da diabetes que é diagnosticada pela primeira

vez numa gravidez o signi ca que, para a grande maioria dasmulheres, é uma diabetes que surge só associada à gravidez

e que depois desaparece quando nasce o bebé. Na prática,o que se veri ca é que o pâncreas não consegue produzira quantidade de insulina su ciente para gerir, na gravidez,todo o açúcar.

Quem corre maior risco de ter diabetes durante a gravi-

DIABETES GESTACIONAL

GESTATIONAL DIABETES

In the last decade has emerged a eld o medical re-search devoted to the study o the relationship between etalli e and development o diseases in adulthood.

The issue was recently addressed in Time magazine,the author o “Origins: How the 9 months be ore birth shapethe rest o Our Lives’, launched a ew months ago in the UnitedStates. In the article, Annie Murphy Paul argues that the ninemonths o pregnancy are the most susceptible period o ourlives, in uencing the development o brain and organs such asheart, liver and pancreas.

According to Annie Murphy Paul, in the literature on thesubject you can nd re erences to etal origins o diseases likecancer, hypertension, asthma, obesity, osteoporosis or arthri-tis. Diabetes is also part o this list and is one o the examplescited by the author to rein orce the idea that although the ge-netic code o a person rom inter ering in the development o diseases, pregnancy can re ne and accentuate trends already present.

In this particular case, would a woman with gestation-al diabetes are at the outset, increasing the chances o yourchild being a ected by this disease? This was the motto ora conversation with Lisa Vicente Ferreira, obstetrician-gyne-cologist, about this disease that, according to the Ministry o Health, could a ect one in 20 pregnancies.

What is gestational diabetes? It’s the diabetes that is rst diagnosed in pregnancy

mean that, or the vast majority o women, diabetes is one thatarises only associated with pregnancy and then disappearswhen the baby is born. In practice, what is happening is that

the pancreas can not produce the amount o insulin sufcientto manage the pregnancy, all the sugar.

Who is most at risk o having diabetes during pregnan-cy?

There are our risk actors that underlie this situation:age (women over 35 years), the presence o type 2 diabetes inclose relatives, the weight / body mass index and a situationo excessive gestational diabetes in previous pregnancy . It iswomen who t this type o actors that are most at risk o hav-ing diabetes during pregnancy.

dez?Existem quatro actores de risco que estão na base

desta situação: a idade (mulheres com mais de 35 anos), apresença de diabetes tipo 2 em amiliares próximos, o peso/índice de massa corporal excessivo e uma situação de diabe-tes gestacional em gravidez prévia. São as mulheres que seencaixam neste tipo de actores que correm mais riscos de terdiabetes durante a gestação.

Page 22: Visão Jovem_nº 14

8/8/2019 Visão Jovem_nº 14

http://slidepdf.com/reader/full/visao-jovemno-14 22/3222 | VISÃO INFO| QUINZENAL | 15.NOVEMBRO.2010

DESPORTO

MOÇAMBOLA-2010 - FESTA RIJA NACONSAGRAÇÃO DO CAMPEÃO

FESTA rija na consagração do campeão nacional deutebol de 2010, a Liga Muçulmana, que terminou o Moçam-

bola com uma soberba vitória sobre o Ferroviário de Maputo,por 1-0. A glori cação teve um sabor especial, uma vez queoi sobre o até então detentor do título. Os residentes da Ma-

tola C, onde se localiza o campo dos “muçulmanos”, e não só,testemunharam um momento ímpar que culminou com o lan-çamento de ogo-de-arti ício que só apanhou de surpresa osmenos atentos, pois a cerimónia oi amplamente divulgada.

Contrariamente ao que vinha sendo, a Liga Moçambi-cana de Futebol entregou a taça correspondente ao campeãoe as respectivas medalhas aos jogadores em público, o que oilargamente louvado por todos os amantes do desporto-rei.

Se em Maputo houve esta não só do campeão, mastambém da manutenção no Moçambola, tal como aconte-ceu na Beira com o Ferroviário local, em Chimoio e Lichingaviveu-se momentos de desolação, com lágrimas à mistura,pela despromoção do Textá rica, que ontem se deslocou aoChiveve para so rer uma derrota (0-2) rente aos “locomoti-vas” locais, deixando Manica sem nenhum representante naprova máxima do utebol moçambicano na próxima tempo-rada, o mesmo acontecendo com a província do Niassa, queviu o FC cair ora, depois do empate com o já despromovidoFerroviário de Pemba sem golos.

Na classi cação nal, a Liga cou em primeiro lugarcom 58 pontos. O Maxaquene oi vice, relegando o Ferroviáriode Maputo para a terceira posição com 49. HCB oi a sensa-ção da prova ao colocar-se em quarto com 46. O Vilankulo,promovido este ano, surpreendeu pela positiva e cou emsexto com os mesmos 34 pontos do quinto – Matchedje -. OCosta do Sol e o Desportivo oram a grande decepção.

MOÇAMBOLA-2010 - THE PARTY NUTSCONSECRATION OF CHAMPION

PARTY nuts in the consecration o the national ootballchampion o 2010, the Muslim League, who nished with a superb

victory Moçambola on Rail Maputo, 1-0. The glori cation had aspecial avor, as it was about the then title holder. Residents o Matola C, where is the eld o “Muslims”, and not only witnesseda unique moment that led to the launching o reworks, reworkscaught by surprise that only the least attentive because the cer-emony was widely publicized .

Contrary to what had been, the Mozambican FootballLeague handed the cup corresponding to the champion and their medals to the players in public, which was widely praised by alllovers o ootball.

I there was a party at Maputo’s not only champions butalso the maintenance Moçambola, as happened in the BeiraRail site in Chimoio Lichinga and lived to moments o despair,with tears to the mix, the relegation o Textá rica, who yesterdaywent to Chiveve to su er a de eat (0-2) against the “locomotives” places, leaving Manica without any representative in Mozam-bique proo o ootball next season, as did the province o Niassa,which saw the all out FC a ter the draw at already relegated RailPemba goalless.

In the nal classi cation, the League took rst place with 58 points. The Maxaquene was vice president, relegating the Ma- puto Rail to third place with 49. HCB was the sense o proo to put himsel in ourth with 46. The Vilankulo, sponsored this year surprised by the positive and was sixth with 34 points in the same

th - Matchedje -. The Costa del Sol and Sports was the big disap- pointment.

Page 23: Visão Jovem_nº 14

8/8/2019 Visão Jovem_nº 14

http://slidepdf.com/reader/full/visao-jovemno-14 23/3223 | VISÃO INFO| QUINZENAL | 15.NOVEMBRO.2010

Page 24: Visão Jovem_nº 14

8/8/2019 Visão Jovem_nº 14

http://slidepdf.com/reader/full/visao-jovemno-14 24/3224 | VISÃO INFO| QUINZENAL | 15.NOVEMBRO.2010

TECNOLOGIAS

UM BROWSER (SOCIALMENTE)REINVENTADO

Há um novo browser para navegar na Internet. Desen-volvido por Marc Andreessen, criador do Netscape, o Rock-melt oi construído a partir do motor do Chromium, o pro- jecto open source que serve de base ao Chrome da Google,e aposta na integração com as redes sociais como principal

argumento ace à concorrência.Aliás, o navegador só unciona se o utilizador tiver uma

conta no Facebook, ou seja de momento está limitado a umuniverso de 500 milhões de utilizadores. E também integracom o Twitter.

O vídeo disponibilizado a partir do site explica comotudo se processa e quais as opções disponíveis para quemquiser testar o novo browser, em ase de beta echada – ouseja vai necessitar de convite ou de “ azer-se convidado”.

A BROWSER (SOCIALLY) REINVENTING

There is a new browser to sur the Internet. Developed by Marc Andreessen, ounder o Netscape, RockMelt was built romthe engine o Chromium, the open source project that serves asthe basis or Google’s Chrome, and ocus on integration with so-cial networks as the main argument against the competition.

Moreover, the browser only works i the user has an accounton Facebook, that is currently limited to a universe o 500 millionusers. It also integrates with Twitter.

The video made available rom the website explains howeverything is processed and what options are available or thosewho want to test the new browser in beta phase closed - ie you willneed to call or “make yoursel invited.”

Page 25: Visão Jovem_nº 14

8/8/2019 Visão Jovem_nº 14

http://slidepdf.com/reader/full/visao-jovemno-14 25/3225 | VISÃO INFO| QUINZENAL | 15.NOVEMBRO.2010

CULTURA

TIMBILA MUZIMBA: GUARDIÃESURBANOS DA MÚSICA CHOPI

TIMBILA MUZIMBA: GUARDIANSOF THE URBAN MUSIC CHOPI

Diga-se em abono da verdade que o nome do grupo,Timbila Muzimba que é uma combinação da timbila, nomedo instrumento da amília dos xilo ones, e muzimba (que sig-ni ca corpo) está bem encaixado. Criados a 6 de Agosto de1997, os Timbila Muzimba passaram por várias metamor osesque hoje lhes con erem uma maturidade de encher o olho.

HÁ treze anos tudo não passava de um grande sonhode jovens suburbanos positivamente infuenciados pela cul-tura e tradição dos seus descendentes. Hoje são uma certezae assumem cada vez mais, um espaço de relevo no panoramamusical moçambicano. Testemunho, oi o grandioso concertorealizado na noite do dia 5 de Novembro de 2010, no CentroCultural Franco Moçambicano, exactamente para celebrara passagem do 13º aniversário da sua criação. Falamos dosTimbila Muzimba, guardiães no meio urbano de Maputo, damúsica e dança chopi.

Como dissera Matchume Zango, apesar dos cabeloslongos (dreads), pensamos e temos um propósito na vida; or-mar os jovens através da cultura, ajudem-nos.Com e eito, e imbuído do espírito de preservação dacultura moçambicana, a banda está de há uns tempo a estaparte a desenvolver um projecto de ormação de adolescentese jovens de alguns bairros da capital do país, bene ciandopresentemente os bairros Unidade 7, Aeroporto e Hulene.

Trata-se de um projecto palpável e com resultados vi-síveis. os Timbila Muzimba, com apenas 13 anos, chamaramao palco os seus primeiros lhos: A Orquestra Amadora deUnidade 7 e juntos transportaram o público presente parauma viagem rítmica a base do tambor que, acima de tudo,serviu uma vez mais, con rmar o bom estágio da banda.

Sem Cheny Wa Gune, Tsetse e Toni Chabuca, diga-sede passagem, ausência não muito notada, Lucas Macuacua,Matchume Zango, Tinoca Zimba e seus pares não deixaramos créditos em mãos alheias, trouxeram uma per ormance aaltura das experiências que vem acumulando aos longo dosúltimos 13 anos, dentro e ora do país.

Tell i truth be told the name o the group, Timbila Muz-imba which is a combination o Timbila, name o the instrument

amilies o xylophones, and Muzimba (meaning body) is ullyseated. Created on 6 August 1997, Timbila Muzimba undergoneseveral metamorphoses which now gives them a maturity to llthe eye.

Thirteen years ago it was all a big dream o suburban young people positively in uenced by the culture and traditions o their descendants. Today it is a certainty and assume increasingly a place o prominence in the musical landscape o Mozambique.Testimony, the grand concert was held on the night o November 5, 2010, in Franco Mozambican Cultural Centre, just to celebratethe passage o the 13th anniversary o its creation. We talk aboutthe Timbila Muzimba, guardians in urban areas o Maputo, mu-sic and dance chopi.

How Matchume Zango said, despite long hair (dreads),and we think we have a purpose in li e, educate young peoplethrough culture, help us.

Indeed, and imbued with the spirit o preservation o Mo-zambican culture, the band is there some time this part to developa training project or young people rom some neighborhoods o the capital, currently bene ting the neighborhoods Unit 7, Airportand Hulene.

This is a project with tangible and visible results. the Tim-bila Muzimba, with only 13 years, called on stage or their rst son:The Amateur Orchestra Unit 7 together and transported the audi-ence to a journey o rhythmic base drum, above all, served onceagain con rm good stage band.

Without Cheny Wa Gune, Tsetse and Toni Chabuca tell bythe way, not very noticeable absence, Luke Macuacua Matchume

Zango Tinoca Zimba and his peers have le t the credits in thehands o others, brought the height o a per ormance experiencethat has accumulated or the past 13 years inside and outside thecountry.

Page 26: Visão Jovem_nº 14

8/8/2019 Visão Jovem_nº 14

http://slidepdf.com/reader/full/visao-jovemno-14 26/3226 | VISÃO INFO| QUINZENAL | 15.NOVEMBRO.2010

Page 27: Visão Jovem_nº 14

8/8/2019 Visão Jovem_nº 14

http://slidepdf.com/reader/full/visao-jovemno-14 27/3227 | VISÃO INFO| QUINZENAL | 15.NOVEMBRO.2010

CELEBRIDADES

EX-BABÁ DIZ QUE FILHOS DE ANGELI-NA JOLIE E BRAD PITT VIVEM EM MEIOA CAOS

“O casal de atores “não tem controle sobre os lhos”diz babá.

Uma babá que cuidou dos lhos de Angelina Jolie eBrad Pitt contou à revista americana “In Touch” que o casalde atores “não tem controle sobre os lhos”.

“A casa é mais caótica do que qualquer pessoa podeimaginar”, a rmou. “O lugar vive cheio de brigas, palavrões

e erimentos.”Segundo a ex- uncionária, os lhos assistem a lmesnão indicados para sua idade e não se alimentam de ormasaudável.

No caso de Maddox, de nove anos, as liberdades in-cluiriam beber vinho e dirigir o carro dos pais dentro doperímetro da casa.

Já Zahara costumaria falar palavrões em francês, en-quanto Shiloh viveria erida após se desentender com osirmãos.

“Tem muitas brigas entre as crianças, especialmenteentre Maddox e Pax, que têm péssimo temperamento”, rev-elou.

A babá diz ainda que Angelina teria ligado pedindo aosprantos que Brad Pitt adiantasse sua ida a Budapeste, ondeela estava lmando, para cuidar das crianças.

“Ela gosta de posar de super-mãe, mas não passa muitotempo com os lhos”, a rmou.

FORMER NANNY SAYS CHILDREN OF ANGELINAJOLIE AND BRAD PITT LIVING IN THE MIDST OF CHAOS

“The Hollywood couple” have no control over their children,“says Baba.

A nanny who cared or the children o Angelina Jolie andBrad Pitt told U.S. magazine In Touch that the Hollywood couple“have no control over the children.”

“The house is more chaotic than anyone can imagine,” hesaid. “The place ull o live ghts, swearing, and injuries.”

According to the ormer employee, the children watch mov-ies not suitable or their age and do not eat healthily. In the case o Maddox, aged nine, reedoms include drink-

ing wine and driving their parents within the perimeter o thehouse.

Zahara already customary to swear in French, while Shilohlive wound a ter alling out with the brothers.

“There are many ghts among children, especially between Maddox and Pax, who have bad temper,” he said.

The nanny also said that Angelina would have called ask-ing Brad Pitt that sobbing orth his trip to Budapest, where shewas lming, to care or children.

“She likes to pose as a super-mom, but does not spend muchtime with their children,” he said.

Page 28: Visão Jovem_nº 14

8/8/2019 Visão Jovem_nº 14

http://slidepdf.com/reader/full/visao-jovemno-14 28/3228 | VISÃO INFO| QUINZENAL | 15.NOVEMBRO.2010

MOTORES

RENAULT VAI LANÇAR CROSSOVER

O sucesso do Qashqai e rivais levou a Renault a quererentrar no segmento com um modelo próprio

Apesar de azerem parte do mesmo grupo, para a Re-nault está ora de questão azer um Renault Qashqai. Por issomesmo, utilizando muitas das peças do banco de órgãos dogrupo, está a caminho um novo modelo conhecido interna-

mente como X87 e que será rival para o Qashqai, Juke e outuro Ford B-Max.O projecto chama-se X87 e conta com a ajuda do banco

de órgãos da Aliança Nissan-Renault tendo uma base idên-tica ao do Qashqai. As dimensões do uturo crossover dasRenault estarão entre o Juke e o Qashqai e as notícias quedavam este modelo como o herdeiro do amoso 4L. Porém,

ontes da Renault já vieram desmentir esse acto, pois os cus-tos elevados e baixa rentabilidade a astaram essa possibili-dade. Além disso, iria entrar em confito com a gama Daciae azer a Renault descer ao patamar “low cost”, acto que nãoseria aceitável.

Este X87, que será revelado em orma de protótipo emFrank urt 2011, servirá para a Renault corrigir o “tiro” dadocom o Koleos. Verdadeiro fop, o SUV da Renault já desa-pareceu do catálogo de alguns importadores e na realidade,apenas vende na Coreia do Sul, de onde é oriundo, sob onome Samsung QM5. A Renault já reconheceu que na Coreia

unciona muito bem, na Europa nem por isso. Resta saber seo Latitude – a versão europeia do Samsung SM5 – irá ter omesmo destino do Koleos, estando já alguns importadores atentar esquivar-se a comercialização de um modelo que temtudo para… não ser bem sucedido.

Além disso,o X87 irá ser o porta estandarte da novalinguagem de estilo que Laurens van der Acker, responsávelpelo estilo Renault, está a ultimar e que será apresentada nopróximo ano. Quanto à data de comercialização, está previstapara o nal de 2012, início de 2013.

RENAULT LAUNCH WILL CROSSOVER

The success o the Qashqai and led to rivals Renault want-ing to enter the segment with its own model

Despite being part o the same group or Renault is out o question to a Renault Qashqai. There ore, using many parts o theorgan bank group, is on the way a new model known internallyas the X87 and that is rival to the Qashqai, Juke and uture Ford

B-Max.The project is called X87 and enlists the aid o the organbank o the Alliance with Nissan-Renault on a basis similar to theQashqai. The dimensions o the uture o Renault will be cross-over between the Juke and the Qashqai and the news that gavethis model as the heir to the amous 4L. However, sources at Re-nault have come to deny this act because the high costs and low pro tability away rom that possibility. It would also con ict withthe range and make the Dacia Renault descend to the level “lowcost”, which would not be acceptable.

The X87, which will be unveiled in prototype orm at Frank-urt in 2011, Renault will serve to correct the “shot” taken with the

Koleos. True op, the SUV o Renault already disappeared romthe catalog o some importers and actually just sold in SouthKorea, rom where it originated under the name Samsung QM5.Renault has already recognized that works very well in Korea,Europe, not really. The question is whether the Latitude - the Eu-ropean version o Samsung SM5 - will su er the ate o the Koleos,some importers are already trying to dodge the marketing o amodel who has everything ... not to be success ul.

In addition, the X87 will be the agship o the new designlanguage that Laurens van der Acker, head o Renault style, is -nalizing and will be presented next year. As the date o sale, isscheduled or late 2012, early 2013.

Page 29: Visão Jovem_nº 14

8/8/2019 Visão Jovem_nº 14

http://slidepdf.com/reader/full/visao-jovemno-14 29/3229 | VISÃO INFO| QUINZENAL | 15.NOVEMBRO.2010

Os estilistas de hoje em dia mudam de estilo rápido de-mais, em parte por causa do sistema de duas coleções anuaisque di culta a criação de modelos que durem anos, disse oestilista Pierre Cardin nesta terça- eira.

O experiente mestre da moda rancesa, de 88 anos, estáem Tóquio para um des le copatrocinado por uma loja dedepartamentos japonesa, e disse também que agora o mer-cado é muito mais di ícil para os estilistas do que quando elecomeçou no negócio, há cerca de 60 anos.

“Depois da guerra, havia muito poucos estilistas. Agoraexistem tantos pelo mundo, em cada país. É impossível mu-dar a moda a cada ano, a cada seis meses”, disse ele em entre-vista coletiva de imprensa.

“Existem diversas criações que são muito bonitas, lou-cas, antásticas aos olhos, mas não estão azendo a moda paraamanhã. Você pode ver em qualquer lugar... mas quatro ou

cinco anos depois, não há moda.”Cardin também disse que quando ele lançou suaprópria marca, em 1950, disseram-lhe que o que estava azen-do era “impossível” e, por isso, apenas a crença em si mesmoe a obsessão o zeram continuar.

“Na época me disseram que tentar azer o que eu aziaera como tentar andar na lua -- impossível. Era minha estraté-gia acreditar que um dia um homem sobe”, disse ele.

“Meu trabalho é como um vício. É por isso que eu con-segui azer isso por tanto tempo.”

Cardin se tornou um nome conhecido em produtospelo mundo desde vestimentas a relógios despertadores. Ele

oi o primeiro estilista ocidental a entrar no alto mercado damoda japonesa no nal dos anos 1950 e depois na China co-munista, em 1975.

O estilista oi expulso da Chambre Syndicale -- a enti-dade que monitora a alta costura em Paris -- por lançar umacoleção prêt-à-porter em 1959, mas oi logo reintegrado

The designers o today’s change o style too quickly, partlybecause o the system o two annual collections which hinders thecreation o models that last year, the ashion designer Pierre Car-din said on Tuesday.

The experienced teacher o French Vogue, 88, is in Tokyoor a ashion show co-sponsored by a Japanese department store,

and also said that now the market is much more difcult or de-signers than when he started in business, some 60.

“A ter the war, there were very ew stylists. Now there areso many around the world, in every country. It is impossible tochange ashion every year, every six months, “he told a press con-

erence.“There are several creations that are beauti ul, crazy, an-

tastic eyes, but are not doing ashion or tomorrow. You can seeanywhere ... but our or ve years later, there is no ashion. “

Cardin also said that when he launched his own label in1950, told him that what he was doing was “impossible” and there-ore only the belie in yoursel and the obsession did continue.

“At the time told me that trying to do what I did was like try-ing to walk on the moon - impossible. My strategy was to believethat one day a man rises, “he said.

“My job is like an addiction. That’s why I managed to do itor so long. “

Cardin became a household name in products rom cloth-ing to the world alarm clocks. He was the rst Western designer tocome on top o Japanese ashion market in late 1950 and then incommunist China, in 1975.

The designer was expelled rom the Chambre Syndicale -the body that monitors the haute couture in Paris - by launching acollection prêt-à-porter in 1959, but was soon reinstated

FASHION

A MODA SE TRANSFORMA MUITO RÁPI-DO HOJE EM DIA, DIZ PIERRE CARDIN

FASHION BECOMES VERY FAST TO-DAY, SAYS PIERRE CARDIN

Page 30: Visão Jovem_nº 14

8/8/2019 Visão Jovem_nº 14

http://slidepdf.com/reader/full/visao-jovemno-14 30/3230 | VISÃO INFO| QUINZENAL | 15.NOVEMBRO.2010

ANÁLISE

IntroduçãoA procura da paz é inerente à condição humana.

Qualquer abordagem histórica demonstra que o homem sem-pre almejou a paz. Para os judeus, a paz signi cava alcançara “terra prometida”. Para os A ricanos, durante muitos anos,a paz signi cou a libertação do colonialismo Europeu. En-trementes, mesmo após a consecussão desses objectivos, es-ses povos não se mostram terem alcançado a paz. Por e eito,existem outros desa os, como o combate para a libertaçãoeconómica, a guerra de civilizações, etc. Tal acto leva pareceque o homem está em constante busca de uma paz que nuncaalcança!

Mas o que será realmente a paz?Para entender o conceito de paz, é necessário de nir o

seu conceito oposto, que é o confito. Confito seria oposiçãoou divergência de ideias. Segundo Johan Galtung (2007), oconfito não pode ser entendido negativamente. O desenvol-vimento dos indivíduos, Estados e civilizações dependeramda divergência de ideias entre os protagonistas.

Ainda segundo Galtung (idem), a paz seria uma rela-ção entre duas ou mais partes. Ela não é propriedade de umaparte, mas de uma relação entre partes.

Que tipo de relações podem as partes desenvolver?

Galtung apresenta 3 tipos de relações, a saber:Negativas e desarmoniosas, em que o que é bom parauma parte é mau para a outra.

Indi erente, em que ninguém vela pela outra parte.Positiva e harmoniosa, em que o que é bom e mau para

uma parte é também bom e mau para a outra.O último tipo de relação é a mais desejável, numa per-

spectiva idealista, mas a história e experiência reza que oshomens/estados pautam pelo primeiro tipo de relações. Oshomens/Estados de nem suas relações numa perspectiva deganhos e perdas. Por isso que a paz continua sendo algo di í-cil de se alcançar.

O presente artigo pretende trazer à análise as implica-ções que o re erendo visando a separação entre o Norte e oSul do Sudão pode trazer para a paz na região.

AntecedentesO Sul do Sudão será sujeito a um re erendo visando a

sua separação ou não do Norte, a 9 de Janeiro de 2011. Talre erendo resulta do Acordo Compreensivo de Paz (ACP) en-tre o governo de Cartum e o Movimento Para a Libertação doSudão (SPLM), em 2005, na cidade de Naivasha, no Quénia.Tal acordo visava pôr termo a 22 anos de Guerra Civil entre oNorte muçulmano e o Sul cristão animista.

Para além do m da re erida Guerra Civil, o ACP visavatambém o desenvolvimento de uma governação democráticaem todo o território sudanês, a partilha de recursos petrolí -eros, bem como a marcação da data para a realização do re -erendo no Sul.

O ACP oi encorajado e patrocinado pela Autoridade

REFERENDO NO SUDÃO: PODE-SE COLHER MAÇÃS A PARTIR DUMA ÁRVORE DE ESPINHOS?

Intergovernamental para o Desenvolvimento (IGAD), e par-ceiros internacionais.

Problemas com o re erendo1. John Garang, o signatário do ACP pelo SPLM, veio a

alecer meses depois, num acidente polémico de aviação. Issosigni ca que o cenário político viria alterar desde então.

2. Tanto as autoridades do Norte como as do Sul têmsido acusadas de ameaçarem aos jornaliastas e canais decomunicação, di cultando a transparência na cobertura jor-nalística do evento.

3. O governo de Cartum (Norte) tem tentado “denun-ciar’ à comunidade internacional que o SPLM não cumprena e ectividade com o ACP. Esse acto denota a descon ançaentre as partes do processo.

4. As organizações e grupos de direitos humanos têmdado a entender que não há condições criadas para a e ecti-vação do re erendo.

5. O Sul insiste que tal re erendo deve ser e ectivado atodo custo.

6. Novos assuntos delicados surgiram, com destaqueao confito de Dar ur (que é parte, tanto do Sul como do Norte),e a região de Abyei (que também limita as duas regiões em

análise).7. Não há consenso entre os movimentos do Sul sobreo re erendo e a utura partilha de poder.

8. Não há consenso entre os signatários do ACP quan-to as ronteiras, a partilha da dívida externa, as águas do rioNilo e os recursos petrolí eros.

9. O uturo Estado do Sul do Sudão não teria acesso aomar e o Norte não se disporia em ceder rotas.

10. A comunidade internacional (incluindo aONU) não estão muito presentes no terreno.

ConclusãoSe levarmos em conta todos os assuntos ora menciona-

dos, que tipo de paz quereríamos para o Sudão? Seria o re er-endo naqueles moldes, sustentável?

Quando se trata de tentativas de resolução de confitostodos os detalhes devem ser tidos em conta, as partes devemser acomodadas e deve-se antes analisar a viabilidade e sus-tentabilidade da mesma resolução. Para o caso deste confito,a se realizar o re erendo, estar-se-ia a dar azo para a emergên-cia de outros confitos a saber:

• Um entre o Sul e o Norte pela falta de consenso so-bre as ronteiras, partilha de recursos e dívida, e até a questãode acesso ao mar pelo sul;

• Outro entre os movimentos do Sul entre si, pela falta

de consenso sobre o re erendo como um todo, para além douturo político na suposta República do Sul.• Finalmente, os pendentes de Darfur e Abyei que

azem parte, tanto do Sul e do Norte.O confito em questão é mais um desa o a se ter em

conta tanto pela União A ricana, bem como pela Liga Árabe,

Page 31: Visão Jovem_nº 14

8/8/2019 Visão Jovem_nº 14

http://slidepdf.com/reader/full/visao-jovemno-14 31/3231 | VISÃO INFO| QUINZENAL | 15.NOVEMBRO.2010

o IGAD, a Organização da Con erência Islâmica (OCI) e aspróprias Nações Unidas. É caso de se questionar: “Can ap-ples be reaped rom a thorn tree (podem maçãs ser colhidas apartir de uma árvore espinhosa)?”

REFERENDUM IN SUDAN: APPLES CAN BE TAKEN FROM A TREE OF THORNS?

IntroductionThe search or peace is inherent to the human condition.

Any historical approach demonstrates that man has alwayslonged or peace. For Jews, peace meant to reach the “promisedland”. For A ricans, or many years, peace has meant liberation

rom European colonialism. Meanwhile, even to the achievemento these goals a ter these people do not appear to have achieved peace. In act, there are other challenges such as ghting or eco-nomic liberation, the war o civilizations, etc.. This leads it seemsthe man is in constant search o a peace that never reaches!

But what will really be peace? To understand the concept o peace, it is necessary to de-

ne its opposite concept, which is con ict. Opposition would con-ict or divergence o ideas. According to Johan Galtung (2007),

the con ict can not be understood negatively. The developmento individuals, states and civilizations depended on the diver-gence o views among the protagonists.

Also according to Galtung (ditto), peace would be a rela-tionship between two or more parties. It is not owned by one party,but a relationship between the parties.

What kind o relationships can develop the parts? Galtung presents three types o relationships, namely:Negative and odd, in that what is good or one party is bad

or another.Regardless, that no one monitors the other party.Positive and harmonious, that what is good and bad or a

part is also good and bad or another.The last type o relationship is the most desirable, an ideal-

istic perspective, but history and experience dictates that men / states ruled by the rst type o relations. Men / states de ne their relations with a view to pro t and loss. Why peace remains a di -

cult thing to achieve.This article seeks to bring to the analysis o the implica-

tions that the re erendum aimed at the separation between Northand South Sudan can bring peace in the region.

BackgroundSouthern Sudan shall be subject to a re erendum aimed at

their separation or not the North, January 9, 2011. This re erendumresults rom the Comprehensive Peace Agreement (PCA) betweenthe Khartoum government and the Movement or the Liberationo Sudan (SPLM) in 2005 in the town o Naivasha, Kenya. Thisagreement was intended to end 22 years o civil war between the Muslim north and Christian animist south.

Beyond the end o that Civil War, the ACP also aimed atthe development o democratic governance throughout Sudan,the sharing o oil resources, as well as marking the date or there erendum in the South

The ACP was encouraged and sponsored by the Intergov-ernmental Authority on Development (IGAD) and international partners.

Problems with the re erendum

1. John Garang, the SPLM signed by the GPA, he diedmonths later in a controversial aviation accident. This meansthat the political landscape would change since then.

2. Both the authorities in the North and the South havebeen accused o threatening to jornaliastas and communicationchannels, hindering transparency in news coverage o the event.

3. The government in Khartoum (North) has sought to “de-nounce” the international community that the SPLM does notcomply with the e ectiveness o the ACP. This act shows the dis-trust between the parties to the proceedings.

4. Organizations and human rights groups have given tounderstand that conditions are not created to give e ect to there erendum.

5. The South insists that such a re erendum should be madee ective at all costs.

6. New sensitive issues have arisen, especially the Dar ur con ict (which is part o both the South and North) and the Abyeiregion (which also limits the two regions under review).

7. There is no consensus among the movements o the Southon the re erendum and the uture power-sharing.

8. There is no consensus among the signatories o the GPAas the boundaries, the sharing o oreign debt, the river Nile andoil resources.

9. The uture state o South Sudan would not have access tothe North Sea and not be willing to cede routes.10. The international community (including the UN) are

not very present in the eld.

Conclusion I we consider all the issues mentioned herein, would want

that kind o peace to Sudan? It would be a re erendum on thosemolds, sustainable?

When it comes to attempts at con ict resolution all detailsmust be taken into account, the parties must be accommodatedand is due primarily to analyze the viability and sustainabilityo the resolution. In case o con ict, to be held the re erendum, itwould be to give rise to the emergence o other con icts such as:

• One between South and North by the lack of consensusabout borders, sharing o resources and debt, and even the ques-tion o access to the sea to the south;

• Other movements between the South together, the lack of consensus on the re erendum as a whole, beyond the political u-ture o the Republic o South alleged

• Finally, the pending Darfur and Abyei that are part of both the South and North.

The con ict in question is a challenge to take into accountboth the A rican Union and the Arab League, IGAD, the Organi-zation o Islamic Con erence (OIC) and the United Nations itsel .

It is where one should ask: “Can Be apples reaped rom a thorntree (apples can be harvested rom a thorny tree)?”

Por/By: Constâncio NgujaCEMO-Centro de Estudos Internacionais e Moçambique

Page 32: Visão Jovem_nº 14

8/8/2019 Visão Jovem_nº 14

http://slidepdf.com/reader/full/visao-jovemno-14 32/32