Visita às hortas da serra do caldeirão
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Visita à Serra do Caldeirão
As hortas que renasceram das cinzas
À conversa com a D. Salomé
A D.Salomé contou-nos que a sua horta de família, que já vinha dos seus avós, estava situada ao pé da ribeira, tinha motor de rega e canos para transportar a água para as culturas.
O incêndio queimou tudo e a família decidiu criar uma horta mais perto de casa. Cultivam-se batatas, tomates e favas que a idade já não permite grandes aventuras. Os produtos são para consumir em família.
A nossa entrevistada revelou também algumas receitas que tinha religiosamente guardadas, com a ajuda da filha, num caderno que alberga tesouros da doçaria e de toda a gastronomia serrana.
As batatas estão mais perto das habitações
As recordações da horta da D. Maria Helena
A idade e as costas da D. Maria Helena já não lhe permitem ter culturas, mas contou-nos que a sua família sempre criou animais para consumo próprio. Plantavam batatas e tomates e faziam um prato intitulado “Batata da horta” que é um guisado de batata com tomate. Parte do terreno cultivado sucumbiu ao fogo e os filhos não moram ali, pelo que a horta dos bisavós desapareceu.
Um morangal junto à casa
A D. Maria Helena deu-nos o exemplo do seu vizinho que passou a plantar morangos no quintal de casa e já não vai para o cerro.
A horta da D. Maria dos Anjos
A D. Maria dos Anjos recorda com saudade os belos sobreiros que contribuíam para equilibrar o orçamento familiar mas, tem a certeza que, daqui a uns anos as árvores vão voltar “a vestir o seu casaco”. No pátio da casa nova, que se ergueu das cinzas, contou-nos que sempre cultivaram favas, batatas, tomates e alhos para as suas refeições. Agora, no mesmo local, voltam a erguer-se favas e batatas e mais junto à casa, junto ao local onde já se criaram animais, alguns morangueiros, que se dão bem por estes sítios.
Cultivo junto à casa
Visita à serra
Ó bela serra, tão generosa
com recantos por explorar,
renasce, floresce e cresce,
deixa-nos respirar o teu ar.
Ao caminhar nos teus trilhos,
enche-se a alma de paz,
ao beber a tua água,
sentimos a benção que dás.
Turma CEF 1º A