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Ano VII - Número 17

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Sertanejo completa três décadas de carreira com a gravação de um DVD musical que chega às lojas até o � m de julho

Daniel

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Neste editorial decidimos abordar uma questão complexa que foge ao conteúdo da Viver&Conviver mas que, certamen-te, é de fundamental importância e diz respeito a todos nós, cidadãos brasileiros.

Deixamos aqui registrada nossa crescente preocupação com o aumento da criminalidade, que conduz a sérios agra-vantes para toda a sociedade, a exemplo da banalização da vida. O tema da segurança pública passa por polêmicas como a maioridade penal e o sistema de cumprimento das penas, que necessitam ser urgentemente revistos pelas autorida-des. Além disso, vale lembrar que a mídia nos mostra que a maioria dos crimes bárbaros é cometida por reincidentes. Pior: em alguns casos, já estão condenados, com ordem de prisão não cumprida ou com indulto de datas especiais (Dia das Mães, Natal) e que não retornaram à prisão, ou ainda em regime semiaberto e em liberdade condicional. O crime exis-te e não há pena. Quando há pena, ela simplesmente não é cumprida a rigor.

Com isso, entendemos que é preciso vontade política para transformar o cenário, tendo em vista que todas as instân-cias precisam estar envolvidas: governos federal, estadual e municipal. A sociedade, da mesma forma, deverá mergulhar na solução do problema – intelectuais, profissionais liberais e empresários. Não havendo uma verdadeira mobilização na-cional, eles, os bandidos, vencerão a guerra.

Adotada por muitos, a famosa bandeira do “salve-se quem puder” (traduzida em carros blindados, guaritas, câmeras, cercas elétricas e seguranças, além do comportamento de se esconder em casa com medo de sair à noite, frequentar restaurantes ou mesmo passear a pé) já mostrou não ser efi-ciente e, mais que isso, acaba por ferir o princípio constitucio-nal de todo o cidadão, que é o direito de ir e vir.

Deixamos a reflexão aos leitores e desejamos a todos um futuro mais seguro e pacífico, desde que todos se esforcem nesse sentido.

Boa leitura!

Uma publicação da

Graiche Construtora e Imobiliária Ltda.

Presidente: José Roberto Graiche

Conselho Editorial:

José Roberto Graiche Júnior

Luciana Martins Graiche

José Rodrigo Martins Graiche

Editores:

Adriano De Luca (Mtb 49.539)

Juliano Guarany De Luca

Diagramação e Arte:

Pedro Pedrosa C Dias de Gouvea

Reportagem:

Letícia Iambasso

Comentários e sugestões:

[email protected]

Tiragem: 40 mil exemplares

Capa: Divulgação

GRUPO GRAICHERua Treze de Maio, 19541o, 2o, 3o e 4o andares01327-002 São Paulo SPTel.: 55 11 [email protected]

Esta publicação é produzida por:

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Os artigos e matérias assinadas não re� etem necessariamente a opinião da revista.

José Roberto GraichePresidente

Nesta EdiçãoDaniel / 04Home O� ce / 10Doenças respiratórias do inverno / 12As festas de São Paulo/ 14A cultura do tomate / 18Lua de mel inesquecível / 20Elvis Presley, eterno rei do rock / 26Jardins planejados para a vida toda / 30

caros leitores,

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30 anos de estrada

4 ENTREVISTA

Aos 44 anos, José Daniel Camillo, mais conhecido como o sertanejo Daniel, conquistou uma proeza na música sertaneja que o coloca no mesmo patamar de Chitãozinho & Xororó e Zezé Di Camargo & Luciano. Depois de décadas de estrada, foi capaz de se reinventar o sufi ciente para continuar no auge, manter uma legião de fãs e ainda conquistar a nova geração.

Tanto que os fãs mais novos do sertanejo pouco ou nada se lembram do início de sua carreira, quando Daniel fazia dupla com João Paulo. A trajetória dos dois foi interrompida com a morte do parceiro em um acidente de carro, em 1997. A partir daí, Daniel seguiu carreira solo. Foi seu primeiro grande desafi o, que resultou em mais de 13 milhões de discos vendidos. Sozinho, ele produziu 17 discos e 4 DVDs . Em 2009, ganhou o Grammy Latino pelo álbum “As Músicas do Filme o Menino da Porteira”.

Agora, em 2013, o sertanejo de voz potente comemora seus 30 anos de carreira com uma programação que inclui o lançamento de um DVD e um livro no fi nal deste ano. O primeiro, baseado no megaespectáculo que Daniel fez, com ingressos esgotados, no Credicard Hall, em São Paulo, ocorreu no dia 25 de abril. Nele, 16 bailarinos se revezaram no palco para contar a história da vida do sertanejo.

O show passa pela infância do cantor, que ganhou seu primeiro violão aos 8 anos, e pela formação da dupla com João Paulo, nos anos 1980. Também foram lembrados os primeiros shows sem público, as visitas às rádios distribuindo discos de vinil e fi nalmente o reconhecimento do público, em 1992. O DVD “Daniel 30 anos - O Musical” deve chegar às lojas no meio do ano pela Sony Music.

No segundo semestre, além de se dedicar aos shows da turnê “Pra Ser Feliz”, Daniel vai ainda iniciar as gravações da segunda temporada do reality show da Globo “The Voice Brasil”, do qual é jurado ao lado de Carlinhos Brown, Cláudia Leitte e Lulu Santos. Na entrevista a seguir, o cantor também não descarta fazer mais uma participação em novelas da emissora, como em “Paraíso”, na qual deu vida a Zé Camillo em 2009.

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- Você está completando 30 anos de es-trada no auge. Canta, toca, dança, interpre-ta. Possui vários projetos paralelos e já está em seu 17º disco, só na carreira solo. Na sua opinião, qual o motivo da longevidade da sua carreira?

Daniel - Eu acredito que o meu público sabe que tudo o que fi z até hoje foi com muito amor. Tudo o que plantamos ao lon-go desses anos foram coisas boas e poder colher esses frutos é muito especial para mim. Eu me sinto uma pessoa privilegiada por poder estar há tanto tempo no merca-do, e estou sempre buscando trazer novi-dades para quem me acompanha.

- No dia 25 de abril, você subiu ao palco do Credicard Hall, em São Paulo, com um espetáculo musical descomunal para co-memorar seus 30 anos de carreira. O show conta a sua história. Como foi para você reviver os momentos mais importantes da sua trajetória? Poderia citar um que o

marcou bastante e do qual você costuma se emocionar ao se lembrar?

Daniel - Esse espetáculo é muito especial para mim porque conseguimos contar a minha trajetória através das músicas. Cada momento ali no show tem muito signifi cado para mim, mas, com certeza, quando eu mais me emociono é quando representa-mos a partida do João Paulo. Aquelas can-ções me trazem à tona a saudade que sinto dele, tudo o que vivemos juntos e que foi interrompido tão drasticamente.

- E sobre a infl uência do João Paulo (companheiro de dupla de Daniel, mor-to em um acidente de carro em 1997)? A lembrança dele ainda está presente na sua obra? Como?

Daniel - Sempre vai estar, porque foram cerca de 16 anos juntos, com uma convi-vência muito saudável, de muita amizade e respeito.

Sertanejo completa três décadas de carreira com a

gravação de um DVD musical que chega às

lojas até o fi m de julho.

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- Você já mostrou seu lado ator no cine-ma e nas novelas. Gostou de atuar? Pode-mos esperar mais um trabalho nessa área?

Daniel - Eu aprendi muito com esses trabalhos, e o universo da dramaturgia me fascina. Quando fui fazer a refilma-gem de “O Menino da Porteira” (filme de 2009, baseado na canção gravada por Te-ddy Vieira e Luisinho em 1955), tive um tempo com o preparador de elenco. Foi muito rico, e ele continuou me ajudando depois, na novela (“Paraíso”, que foi ao ar na Globo no mesmo ano). Eu não posso descartar que faria outros trabalhos nes-se sentido porque realmente foi algo mui-to bacana para mim como artista. Quem é que sabe o que vem por aí né?! (risos)

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- Seu novo sucesso, “Tantinho”, aliás, foi composto em uma parceria com Carli-nhos Brown, seu parceiro no reality show “The Voice Brasil” (Globo). Como foi fazer essa música? Vocês se divertiram?

Daniel - Essa canção é muito especial por-que desde a primeira vez que a ouvi já bateu uma identificação muito grande. O Carlinhos gentilmente não só a liberou para que eu a gravasse, como deixou que eu trocasse “Oda-ra” e “Iara”, que aparecem no refrão, para o nome da minha filha Lara. Essa canção retra-ta o que eu sinto desde a chegada dela, que repaginou minha vida e meu estado de espí-rito. Depois, o Carlinhos ainda me deu outro presente, que foi fazer a percussão da músi-ca! Fico feliz que as pessoas tenham gostado

da forma como eu trouxe “Tantinho” para o meu universo, e ouvir falar que ela está cres-cendo no rádio é muito bom!

- O que você tem a dizer sobre o “The Voi-ce Brasil”, que teve sua segunda temporada confirmada? O programa mostra mais um lado seu, que é o Daniel como apresentador de TV.

Daniel - É um projeto muito interessante, que também me fascinou desde o princípio. Vamos ter agora a oportunidade de uma segunda temporada, já conhecendo melhor todo o desenvolvimento do programa, po-rém, esperando as novidades que vão sur-gir, os talentos que vamos encontrar pela frente. Eu gostei muito de participar e estou

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ansioso para a chegada do programa deste ano! (que foi adiada para outubro, devido à exibição da Copa das Confederações, em junho).

- Como é o Daniel pai? Quais músicas suas fi lhas gostam que você cante para elas?

Daniel - Eu sou um pai que participa de tudo. E não estou me gabando, não! Eu re-almente procuro fazer de tudo quando es-tou com elas. É um amor que só quando a gente é pai ou mãe a gente pode conhecer. Eu sempre cantei muito para elas, desde quando elas estavam na barriga da mãe. A Lara e a Luiza adoram “Adoro Amar Você”

e “Amo Amar Você”. Mas agora o hit lá em casa é “Tantinho” (risos).

- Como você avalia a nova geração de ser-tanejos, como Gusttavo Lima e Luan San-tana? Com qual deles se identifi ca mais?

Daniel - Eu acho superpositiva a renova-ção que essa moçada traz, e muitos deles têm qualidade, como os que você citou. Isso é importante porque só o que tiver qualida-de vai permanecer. Eu me identifi co com os dois e com muitos outros nomes novos, que, apesar de serem novos, já trazem uma grande bagagem, são ousados. O im-portante é manter esse amor à música e o pé no chão sempre!

“ “Eu sempre cantei muito para elas (mi-nhas fi lhas), desde

quando elas estavam na barriga da mãe.

A Lara e a Luiza adoram “Adoro

Amar Você” e “Amo Amar Você”.

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Trabalhar em casa pode ser útil de várias maneiras, mas também um tanto que arriscado na conciliação da rotina. A disciplina é a principal forma de manter os prazos em dia, caso contrário, o que era para ser uma fonte de produtivida-de pode se tornar uma avalanche de problemas. Para isso, é preciso organizar ou criar um espaço dentro do lar que irá receber toda estrutura para o home office. “É preciso ter e perceber a dimensão do espaço, iluminação, ergonomia e cli-ma do local de trabalho”, indica Mariangela Barbosa, designer de interiores da loja Casa Novitá.

Designers de interior dão dicas de como criar um espaço aconchegante para trabalhar em casa

Além disso, antes de pensar na organização do cantinho de trabalho é necessário considerar o tipo de atividade que será executada no espaço e também a estrutura física para o armazenamento de arquivos. De acordo com Mariangela, o espaço ideal é onde se tenha tranquilidade e privacidade para trabalhar. A alternativa mais comum é escolher um determi-nado canto da sala que está desocupado. “Usar cores brilhan-tes dá um toque especial, além dos móveis aconchegantes. Planejar o escritório próximo a alguma janela é favorável para aproveitar a luz natural durante o dia”, ilustra.

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Home office solucoes de sucesso~

Projeto da arquiteta Anna Novaes

Já a arquiteta Anna Novaes relaciona quais os principais móveis indispensáveis para a acomodação do espaço de tra-balho dentro de casa: “Os móveis básicos são a mesa, a banca-da e a cadeira. Armários também são necessários, mas o uso depende da disponibilidade de espaço e de armazenamento”, informa. Segundo Anna, a quantidade certa de armários pre-cisa ser repensada, pois muitas pessoas guardam papéis que não precisarão no futuro. “O ideal é manter armazenado so-mente o estritamente necessário. Na hora de adquirir o mó-vel, a pessoa deve levar a planta do local para verificar se há espaço suficiente para este objeto, e ainda assim, se sobrará espaço satisfatório para circulação”, explica.

PRINCIPAIS DICAS PARA O“CANTINHO DO TRABALHO”

As especialistas dão dicas que fazem a diferença na hora de criar um ambiente de trabalho dentro de casa. Confira:

• Escolha um local com iluminação natural, mas não dis-pense a utilização de luminárias quando necessário;

• Se possível, opte por um ambiente longe da rua ou de pos-síveis barulhos externos;

• Organize os móveis de acordo com o espaço disponível para não atrapalharem a circulação do ambiente;

• Armazene somente o necessário. Faça uma limpeza se-manal de papéis e outros objetos;

• Os móveis escolhidos devem ser aconchegantes e não afetar a saúde física. A cadeira e a mesa devem ser ajustáveis de acordo com a altura de cada um.

Quando o espaço escolhido for pequeno, a arquiteta oferece duas soluções: a primeira é planejar de forma adequada a disposição dos móveis e objetos com atenção redobrada para o espaço disponível na circulação pelo ambiente; já a segun-da é encomendar móveis planejados, sem se esquecer do objetivo da atividade a ser executada no local. “É importante lembrar que um bom espaço sempre será fruto de um bom projeto, que leve em consideração todo o ambiente e consiga tirar proveito da melhor forma”, ressalta Anna.

De acordo com ela, outro recurso é concentrar tudo em uma única parede. “Para isso, é necessário uma estante mo-derna e assimétrica com diferentes alturas e divisões. Desta forma, a estação de trabalho terá espaço suficiente para to-dos os objetos indispensáveis do trabalho, independente da área que a pessoa trabalha”, explica.

Outra dica é escolher o próprio quarto como local de tra-balho. Para isso, Anna aconselha dispensar o criado-mudo e colocar uma mesa em seu lugar. “Para não atrapalhar a de-coração do quarto é importante investir em um móvel com gavetas, com espaço suficiente para não deixar nada fora do

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Projeto da designer de interiores Mariangela Barbosa

Projeto da designer de interiores Mariangela Barbosa

lugar”, indica. Segundo ela, ao invés de um armário, a aquisi-ção de prateleiras decorativas e funcionais resolve também a falta de espaço para guardar documentos e livros.

Mariangela enfatiza ainda a relação dos objetos de decora-ção com o ambiente, que auxiliam no visual do local de traba-lho, além de criarem uma atmosfera corporativa. “O charme e o aconchego também não podem ficar de fora. Por isso, as dicas são usar quadros ou porta-retratos de viagens a traba-lho e até mesmo colocar em um painel moldurado, abusar de peças que remetem ao tipo de trabalho, como por exem-plo, se você trabalha com agenciamento de viagens, decorar com peças de países diferentes”, complementa. Além disso, a designer aconselha objetos como arranjo de flores em tons sóbrios, tapetes e bandejas de água, copo e xícaras.

O inverno se inicia no dia 21 de junho. A estação mais fria do ano é reconhecida pela baixa umidade do ar, mudanças brus-cas de temperatura e o aumento da poluição. É nessa época que a preocupação com a saúde deve aumentar, especialmen-te para quem já tem doenças respiratórias crônicas, já que de-vido à baixa temperatura, há queda também da imunidade do corpo.

Uma das principais doenças que atingem aproximadamente 16 milhões de brasileiros, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), é a asma. O índice de mortalidade é de 3 mil pessoas por ano, o que preocupa autoridades do governo e da saúde que elegeram coincidentemente a data de 21 de junho como o Dia Nacional de Prevenção à Asma.

De acordo com Dr. Mauro Gomes, pneumologista do Hos-pital Samaritano de São Paulo, outras doenças que precisam de maior atenção são as pneumonias e a DPOC - Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica. “É uma doença predominantemente causada pelo ci-garro. Um misto de bronquite crônica e enfi sema pulmonar, alterações irreversíveis que ocorrem nos brônquios e nos pul-mões dos fumantes”, explica. O especialista informa que a DPOC pode ser identifi ca-da somente através do exame de sangue e raio-x do tórax. Já quem tem asma re-conhece a doença através das fortes crises de tosse,

Saiba quais são os principais males que se agravam durante a estação mais gelada do ano

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falta de ar, vias aéreas inchadas, cheias de muco e sensíveis. Porém, somente o médico pode passar o tratamento adequa-do, dependendo de cada caso e a sua gravidade.

Para o médico, os motivos que levam as infecções respira-tórias a aumentarem durante o inverno são o tempo seco, a menor dispersão dos poluentes que pioram a qualidade do ar e a tendência de aglomeração em locais fechados. “Os vírus e as bactérias acabam sendo transmitidos de pessoa a pessoa com maior facilidade, causando as epidemias. Assim, quem já tem asma ou rinite alérgica tem maior tendência de apresentar cri-ses respiratórias”, ressalta.

Gripe ou resfriado?Muitas pessoas ainda se confundem com os sintomas de

uma gripe ou de um simples resfriado, acreditando que as duas doenças são a mesma coisa. Segundo Dr. Gomes, exis-

tem diferenças entre as duas. “A principal distinção é a intensidade dos sintomas e tipos de vírus. A gripe

é uma infecção mais grave e altamente con-tagiosa, causada pelo vírus infl uenza. Já os

resfriados são causados por outros vírus e os sintomas são mais

leves”, ilustra. Além disso, o médico informa que na gripe obrigatoriamente o doente terá febre, ultra-passando a temperatura de 38,5°, acompanhada de dores no corpo e sen-

sação de mal-estar. Já no resfriado, os sintomas se

manifestam através da coriza, da faringite –

leve dor de garganta

doencas respiratorias do inverno

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Todos estão sujeitos a contrair a gripe. Mas existe uma aten-ção especial voltada aos grupos de risco, que são: crianças, ido-sos, portadores de doenças respiratórias crônicas, portadores de doenças que diminuem a imunidade, em tratamento com quimioterapia e gestantes.

O tratamento para ambas as doenças e demais enfermida-des respiratórias também pode variar de acordo com a causa. “Se for por infecção bacteriana, o tratamento será com anti-biótico, além das lavagens nasais. Caso seja alérgica, o trata-mento será com anti-inflamatórios de uso local e antialérgicos”, observa.

– e um pequeno mal-estar que desaparece em até três dias. “Quem está com gripe, não consegue levantar da cama. O res-friado não deixa ninguém assim”, relata.

Atualmente, a principal forma de prevenção contra a gripe é através da vacina. De acordo com o especialista, a vacina é bas-tante eficaz em sua prevenção e também auxilia na precaução para que a gripe não evolua para uma pneumonia, por exem-plo. Entretanto, ela não garante proteção contra novos vírus que possam surgir. “A vacina contém os três principais vírus causadores da gripe no ano anterior. Caso haja novos vírus em circulação, é possível contrair gripe mesmo tendo sido vacina-do”, relata.

Sintomas Diferentes

Saiba como distinguir os sintomas da gripe e do

resfriado.

PRINCIPAIS CUIDADOS Além da vacina como principal forma de prevenção, Dr.

Gomes dá dicas de outras recomendações para serem se-guidas por todas as pessoas, mesmo aquelas que não estão nos grupos de risco:

• Lavar as mãos com água e sabão ao chegar da rua, antes de comer, antes e após preparar alimentos, após ir ao ba-nheiro, após cuidar da higiene da criança, após espirrar ou tossir, dentre outras;

• Evitar levar as mãos sujas aos olhos, boca e nariz;• Utilizar álcool 70° após lavar as mãos. Na impossibilida-

de de utilizar a água e o sabão, utilize o álcool 70° aplicando como se estivesse lavando as mãos;

• Em caso de febre acompanhada de tosse ou dor de gar-ganta, procurar o serviço de saúde mais próximo;

• Evitar a automedicação.

GRIPE RESFRIADO

Temperatura febril entre 38,5° a 40° Temperatura febril até 37°

Dores musculares no corpo Secreção nasal

Sensação de mal-estar intensa Pequeno mal-estar

Vômito Faringite

Diarreia Espirros

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Conheça as principais festas populares paulistanas e saiba quando e onde elas acontecem

A cidade de São Paulo é conhecida pela sua diversidade e pluralidade de culturas. De acordo com a São Paulo Turismo – SPTuris, mais de 70 nacionalidades convivem na metrópole, incluindo os 52 tipos de cozinha, que fazem da capital paulista o centro gastro-nômico da América Latina. A cidade abraça a todos e dá espaço para que todas as comunidades celebrem e apresentem aos mora-dores suas tradições. É desta forma que as diversas comunidades, representadas em seus bairros, dão origem às festas populares. Conheça algumas delas e fique de olho no calendário de cada uma:

SAo PAULo cULTURAL~

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Festa de Nossa Senhora de Casaluce – A festa acontece desde o ano de 1900 na cidade e é considerada a mais antiga festividade italiana de São Paulo. Sua origem é da cidade de Ca-saluce, na Itália durante o século 12. Para os fi éis, Nossa Senhora teria aparecido num convento da cidade, e desde então vários milagres foram atribuídos à santa. A celebração é realizada aos fi nais de semana entre os meses de abril e maio na Rua Caetano Pinto, no Brás. Barracas de comida e shows de música italiana são as atrações do evento.

Quando: Abril e Maio – Finais de semanaOnde: Rua Caetano Pinto, Brás, São Paulo

Festa da Nossa Senhora Achiropita – Todo mês de agosto, a Rua Treze de Maio, principal via do bairro do Bixiga é tomada pela multidão que procura por macarronadas, fogazzas e ou-tras massas típicas. A festividade é uma homenagem da comu-nidade italiana à padroeira do bairro, Nossa Senhora Achiropita, termo calabrês que signifi ca “imagem não pintada pela mão do homem” e que começou com a chegada das primeiras levas ita-lianas, grande parte da região da Calábria que se instalaram no bairro, no início do século passado. Segundo os organizadores, aproximadamente 12 mil fogazzas são consumidas em apenas uma noite

Quando: Finais de semana do mês de agostoOnde: Rua Treze de Maio, 478, Bixiga, São Paulo

Igreja da Nossa Senhora Achiropita.

Imagens retratam Ano Novo Chinês e as diversas festas italianas que trazem dança e comida típicas.

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16 cULTURA

Festival das Estrelas – São Paulo Sendai Tanabata Matsu-ri – Conhecido como a maior festividade tradicional do Japão no Brasil, sua origem vem da lenda da princesa Orihime e seu amado Kengyu. Castigados pelo esquecimento de suas obriga-ções e pela dedicação exclusiva à paixão que sentiam um pelo outro, o casal foi transformados em duas estrelas – Vega e Al-tair – e separados entre a Via Láctea. A fábula diz que o casal pode se encontrar uma vez por ano num dia do mês de julho. Em agradecimento à dádiva recebida, o casal atende aos pedi-dos feitos em papéis coloridos (irogami) e pendurados em bam-bus (sassadake). Assim, neste dia, as pessoas escrevem seus desejos para que possam ser realizados. A celebração é repleta de cultura: há apresentações de música, dança de salão e balé moderno.

Quando: Julho – data a definirOnde: Praça da Liberdade, São Paulo

Brooklin Fest – Com o objetivo de comemorar a gastronomia alemã, a festa reúne cultura e típicos pratos com mais de 200 barracas de artesanato e alimentação, além de variados tipos de chopp claro, escuro e artesanal. Entre os pratos tradicionais estão o salsichão, einsbein (joelho de porco), kassler (costela de porco defumada com batata cozida) e chucrute (repolho condi-mentado com toucinho defumado). Há também apresentações artísticas, como corais, orquestras, grupos de dança folclórica, bandas de jazz, blues e de rock, cantores de MPB, apresentação de poesia, contadores de histórias, oficinas de arte, entre outras atrações.

Quando: Mês de outubro – confirmar data em www.brooklin-fest.com.br

Onde: No quarteirão das Ruas Joaquim Nabuco, Princesa Isabel, Barão do Triunfo e Bernardino de Campos – Brooklin, São Paulo

Festa de San Gennaro – A festa de San Gennaro existe há 40 anos. De algumas pequenas barracas que funcionavam den-tro do salão paroquial de San Gennaro, na Mooca, a festa esten-deu-se para as ruas vizinhas, ocupando atualmente uma área de mais de aproximadamente 5000 m². O evento conta com um salão VIP onde ocorrem shows ao vivo durante toda a noite, além de barracas de comidas que servem desde massas a doces típi-cos e confeitados e ainda barracas de souvenirs e de jogos.

Quando: De 7 de setembro a 13 de outubro de 2013 (somente aos finais de semana)

Onde: Rua da Mooca, 950, Mooca, São Paulo.

Festa de São Vito Mártir – Uma das mais tradicionais come-morações italianas da cidade é uma iniciativa dos descendentes dos primeiros imigrantes de Polignano a Mare, cidade italiana da província de Bari. Neste ano, a festa está em sua 17ª edição. Além das barracas com comida da culinária local, onde se desta-ca o prato Guimirella – espetinho de fígado de boi – iguaria típica que só é possível de ser degustada no evento, a organização da festa também oferece shows ao vivo.

Quando: De 25 de maio a 30 de junho de 2013 (somente aos finais de semana)

Onde: Rua Polígnano a Mare, 51, Brás, São Paulo

Festival das Estrelas, festa tradicional no Japão.

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Ano Novo Chinês – Tradicional festa do bairro da Liberda-de realizada durante a passagem do ano no calendário chinês, adotado por diversas nações orientais, que seguem um calendá-rio tradicional distinto do ocidental. Não há uma data específi ca de comemoração, pois a diferença entre os dois calendários faz com que o ano novo chinês seja em uma data diferente a cada ano. Neste ano, o evento foi comemorado entre os dias 2 a 3 de fevereiro. A celebração impressiona na decoração, nos shows de malabaristas e nas lutas das fantasias de dragões gigantes. É possível ainda desfrutar das comidas típicas vendidas em barra-quinhas de feira e visitar lojas com artigos relacionados ao tema.

Quando: Confi rmar data em www.anonovochines.com.brOnde: Praça da Liberdade, São Paulo

Festas juninas – Para celebrar os dias dos padroeiros São João, Santo Antônio e São Pedro, entre os meses de junho e julho, as tra-dicionais quermesses acontecem por diversos bairros da capital paulista, principalmente nas paróquias mais antigas da cidade. Nos eventos a diversão é proporcionada pela música e dança caipira, jogos diversos, como os tradicionais bingos e barracas de comidas típicas como o bolo de milho.

Sugestão: visite a quermesse da Paróquia São Paulo da Cruz – Igreja do Calvário.Endereço: Rua Cardeal Arcoverde, 950. Mais informações no site: www.paroquiadocalvario.org.br

Quando: Aos fi nais de semana do mês de junhoOnde: Paróquias católicas – confi rmar endereços em www.cidadedesaopaulo.com/sp

Brás - Festa de Nossa Senhora de Casaluce / Festa de São Vito Mártir

Bixiga - Festa da Nossa Senhora Achiropita

Mooca - Festa de San Gennaro

Liberdade - Festival das Estrelas / Ano Novo Chinês

Pinheiros - Quermesse Paróquia São Paulo da Cruz

Brooklin - Brooklin Fest

Mapa das festas

Consulte as igrejas e paróquias de São Paulo que realizam suas típicas Festas Juninas.

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18 GASTRoNomIA

A cULTURA do TomATE

Versátil e muito saboroso, o tomate é um dos frutos mais consumidos em todo o mundo

Apesar de ser muito famoso em terras italianas, o tomate teve origem no México, por volta do século XV. Inicialmente, era cultivado e consumido pelos povos astecas e incas. Em meados do século XVI, o fruto foi introduzido na Europa, principalmente nas regiões da Espanha, França e Itália, um dos países que mais adotou sua cultura, através de seus molhos usados em massas e pizzas. As primeiras espécies recebidas pelos italianos receberam o nome de pomodoro, pois sua cor amarelada lembrava uma “maçã de ouro”.

Entretanto, antes de ser consumido pelos europeus, o tomate era visto como uma planta ornamental de espécie venenosa. Nos Es-tados Unidos, o primeiro plantio aconteceu somente no ano de 1809, realizado pela Fundação Americana Padre Thomas Jefferson. Já

Ingredientes: • 2 tomates Carmen (não muito maduros)• 300g de queijo cottage• 200g shimeji• 1 limão siciliano• 100g Queijo parmesão ralado• Manjericão fresco• Pimenta do reino• Azeite• Sal

Modo de preparo:Pré-aqueça o forno por dez minutos. Pique o shimeji e refogue com azeite em fogo baixo. Em seguida, apague o fogo e acrescente o queijo cottage, a pimenta do reino, o sal a gosto e esprema ¼ de limão siciliano. A mistura pode levar outros tipos de pimenta – fi ca a critério do leitor. Mexa e re-serve. Retire a tampa dos tomates e, com uma colher, tire o conteúdo e as sementes. Preencha os tomates com o re-cheio da panela, cubra com parmesão ralado e leve ao forno alto por 15 minutos. Retire, decore com folhas de manjeri-cão e sirva ainda quente.

no Brasil, apesar de existir plantações de tomate desde a coloniza-ção portuguesa, foi somente com a chegada da imigração italiana, ocorrida já na metade do século XIX, que a cultura do consumo do fruto foi favorecida.

A partir do século XX, ele já podia ser encontrado em todos os mercados americanos e europeus. Atualmente, é um dos alimen-tos mais consumidos no mundo – 1 bilhão e meio de toneladas são cultivadas e vendidas. Já a estimativa para a produção agrícola brasileira é de 3 milhões de toneladas por ano.

Existem hoje no mercado oito tipos do fruto: holandês, cereja, caqui, italiano, débora, sweet grape, momotaro e carmem, o mais conhecido entre os consumidores. O tomate é recomendado na prevenção contra doenças crônicas, cardiovasculares e infecções em geral.

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Lugares românticos, históricos, exóticos e clássicos: escolha o destino perfeito para a viagem que vai marcar o início do seu casamento

A viagem de lua de mel é uma das principais e melhores partes da celebração do matrimônio. Afinal, é o início e a primeira parte de uma vida a dois. Para que esse importante momento torne-se inesquecível, o destino deve ser escolhido de acordo com o perfil do casal: aventureiro, romântico ou tranquilo. Além disso, devem ser levadas em consideração as vontades e curiosidades em conhecer o país que desejam visitar. Um planejamento para que não ocorram imprevistos e um prévio conhecimento nas opções de hospedagem, turismo, gastronomia e transporte auxiliam na escolha. Selecionamos dois países perfeitos para quem quer aproveitar essa viagem memorável:

GRÉCIA

O cenário ideal para a lua de mel, principalmente para os casais românticos, que gostam de sol, praias, boa comida e vi-nhos de qualidade. Programe a viagem entre maio e junho ou setembro e outubro, pois apesar de ser um destino com muita procura, o país fica mais tranquilo entre esses períodos. A principal dica é planejar um tempo suficiente para conhecer cidades históricas como Atenas, Santorini e Mykonos.

Em Atenas, algumas atrações são imperdíveis:

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Lua de mel inesquecivel

• Acrópoles: Local da cidade construída nas partes mais al-tas da região, a montanha de pedra está 150 metros acima do nível do mar e guarda as principais construções antigas da cidade, como o Parthenon, construído por volta do século 5 a.C. A partir do morro Areopagus é possível ter uma vista bastante romântica, além de toda mitologia que cerca o local.

• Plaka: Um dos bairros mais antigos de Atenas, sua região é cercada pela grandiosidade da cidade com variados restau-rantes, bares e lojas. A destilaria Brettos é uma boa opção para descansar e aproveitar o local, sendo a mais antiga da cidade, fundada em 1909.

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Atenas

Já a cidade de Santorini, com suas belas praias e paisagens oferece o que há de melhor na gastronomia grega, como o restaurante Vanilia, localizado em um antigo moinho de vento com vista incrível para o mar.

• Firá: Principal centro comercial no coração de Santorini,

concentra restaurantes, lojas e vistas incríveis do oceano e do vulcão que deu origem à ilha.

• Perissa: Uma das praias mais famosas por ser uma ótima dica para o dia, quanto para a noite. Comece com um jantar romântico e aproveite as espreguiçadeiras para admirar a lua.

A ilha de Mykonos é conhecida por quem gosta de praias, baladas, compras e natureza. Suas praias são de águas trans-parentes, areia clara e peixes nadando ao seu redor. Não dei-xe de visitar lugares imperdíveis, como:

• Centro Antigo: Parada obrigatória para quem quer sim-plesmente caminhar pelas ruas estreitas da cidade após um almoço em seus mais variados restaurantes.

• Little Venice: Com certeza, o bairro mais famoso da ilha. Certamente, você já deve ter visto as espetaculares casas brancas de janelas e portas azuis que aparecem nos filmes. Ótimo local para almoços e compras, além da oportunidade de ver um magnífico pôr do sol romântico.

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POLINÉSIA FRANCESA

A Polinésia Francesa é formada por 118 ilhas agrupadas em cinco arquipélagos: Sociedade, onde estão as ilhas mais conheci-das; Tuamotu, ilhas de coral em forma de anel; Marquesas, ilhas bem afastadas – ideais para o ecoturismo; Austrais, com clima mais fresco e poucos turistas; e Gambier, isolada do turismo convencional pela dificuldade de acesso. O clima é quente e úmido. A escolha do local para a lua de mel é perfeita para quem quer curtir toda a magia romântica das ilhas de águas cristalinas e se hospedar em bangalôs sobre a água.

Escolhemos três das principais ilhas do arquipélago Sociedade – Moorea, Bora Bora e Taha´a – que demonstram as principais belezas marítimas e naturais do paraíso local. Saiba as principais atrações desses lugares:

• Moorea: Na viagem aérea para a ilha, saindo da capital Papeete, já é possível ter um espetáculo à parte: ambas as ilhas possuem encantos naturais e deslumbrantes, uma diversidade incrível de fauna marinha, com águas cristalinas e paisagens de arrancar o fôlego, formada pelas lindas e exóticas montanhas que ao redor. A visibilidade da água e a imensa riqueza de peixes e outros animais marinhos convidam para um mergulho e outras atividades. Os hotéis disponibilizam equipamentos de mergulho e caiaque para a infinidade de passeios e atividades marinhas que a ilha possibilita. Há também um passeio de barco pelas pequenas ilhas conhecidas como Motu, conduzido por um guia turístico e convidativo para um piquenique de fim de tarde. Durante o passeio, é possível mergulhar ao lado de tubarões e arraias com toda natureza ao seu lado.

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Moorea

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• Bora Bora: Além dos mesmos passeios marítimos oferecidos por Moorea, a ilha é ótima para jantares românticos à beira-mar. Os restaurantes são decorados no estilo praiano, à luz de velas e o cardápio oferece frutos do mar exóticos difíceis de serem en-contrados em outros lugares, a exemplo do marlin grelhado, peixe de carne vermelha malpassado. De dia, há opção de ir de barco até Vaitapé, principal vila de Bora Bora, onde está localizado o porto da ilha. Há também passeios pela mata a pé ou de carro, mas é recomendável sempre o aluguel dos serviços de um guia. A ilha é famosa, principalmente, por ter recebido os primeiros over-the-water-bungalows, bangalôs confortáveis, luxuosos e românticos que oferecem vistas exclusivas da laguna e dos picos, proporcionando acesso fácil ao oceano.

• Taha´a: É considerada a ilha mais tranquila da Polinésia Francesa. Suas aldeias são pequenas, com pouco tráfego e o principal meio de transporte são as lanchas, inclusive para chegar até o local. É o lugar perfeito para quem busca um ambiente remoto e exclusivo para sua viagem de lua de mel. As formas suaves da montanha central são contornadas por praias pequenas de areias claras. O local também é conhecido por abrigar mais de 40 sítios arqueológicos e, também, por ser responsável pela produção de 70% da baunilha da Polinésia, estimada em 25 toneladas por ano. Entre as atividades principais da ilha, estão: de dia, é possí-vel praticar o mergulho com instrutores disponíveis para quem quiser aprender ou passear no cruzeiro privativo Catamarã, que oferece liberdade e conforto e um panorama do pôr do sol em alto mar. À noite escolha entre a privacidade de jantar na suíte ou ter uma refeição inesquecível no The Motu Dinner, restaurante em uma ilhota particular, com dança típica do fogo ao fundo e che-gada romântica de canoa, sob a luz das estrelas. Os dois serviços são oferecidos pela hospedagem do Le Taha´a Resort.

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Bora Bora

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Mesmo após 36 anos de sua morte, o cantor mais famoso da era do rock and roll permanece vivo nos corações de seus fãs

ELVIS PRESLEY, ETERNo REI do RocK

O cantor Elvis Aaron Presley nasceu no dia 8 de janeiro de 1935 na cidade de Tupelo, Mississippi, nos Estados Unidos. Em 1948, mudou com seus pais para a cidade de Memphis, no Tenessee. Desde pequeno, Elvis frequentava a Primeira Assembleia de Deus com a sua família e adorava cantar, demonstrando logo cedo seu talento. Além da canção gospel, as músicas country e blues marcaram também sua formação durante a juventude.

Com apenas dez anos de idade, participou de um concur-so de talentos jovens em sua cidade natal, ficando em quinto lugar. Porém, seu maior sonho naquela época era ganhar uma bicicleta, brinquedo caro para a renda da família Pres-ley. Como consolação, sua mãe deu lhe o primeiro violão e mudou a história da vida de seu filho e da música.

Em sua adolescência, Elvis já gostava de pentear seu cabelo com um belo topete, deixar as costeletas crescerem e de se vestir com roupas vistosas e brilhantes, coisa incomum para aquela época. Na escola, continuou participando de concur-sos de talentos musicais com seu violão, já

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inseparável. Seu primeiro trabalho foi como operador de máqui-nas na fábrica Parker Machinists Shop após se formar em Inglês, História e Artes Industriais na Hume High School.

Seu primeiro compacto foi lançado em um ato de sorte e coin-cidência. Trabalhando como motorista de caminhão da Crown Eletric Company, Elvis foi entregar um material para a Sun Stu-dio, gravadora local e impressionou a secretária do produtor Sam Phillips, Marion Keisker. Ela pediu, então, que o jovem motorista cantasse uma música para ela ali mesmo no estúdio – My Happi-ness foi gravada em uma fi ta cassete que naquele mesmo dia foi apresentada a Sam.

Depois de ouvi-la, o produtor decidiu que o cantor prometia e chamou-o para trabalhar em seu estúdio. That´s Alright Mama, gravada no estúdio de Phillips em 1954, passou a tocar ime-diatamente e com regularidade nas rádios, dando para Elvis a oportunidade de tocar em festivais, como Slim Whitman Show, Louisiana Hayride e Grand Ole Opry. No ano seguinte, Elvis se apresentou no festival Jamboree, evento que apresentava gran-des nomes da música country.

O sucesso estrondoso aconteceu com seu primeiro single para a gravadora RCA – Heartbreak Hotel. No mesmo semestre, 60

milhões de espectadores conferiam sua participação no The Ed Sullivan Show, programa do apresentador americano Ed Sulli-van, que, ao vivo, apresentou Elvis como “um rapaz educado e decente”. Sua coroação como “O Rei do Rock” veio após a revista Variety assistir a uma de suas apresentações cheia de remelexos, dança e energia, como nunca ninguém tinha feito antes. O apelido nunca mais saiu.

A biografi a musical de Elvis é impressionante: 150 discos e entre eles estão os ganhadores do álbum de ouro, platina e diamante, certifi cado pela Recording Industry Association of America (RIAA). Estima-se que o rei do rock vendeu mais de um bilhão de discos em todo o mundo, sendo 40% do total de vendas fora dos Estados Unidos, mais do que ninguém na história da música. Além disso, atuou em 31 fi lmes e fi cou por muitos anos em primeiro lugar nas bilheterias de Hollywood.

Mesmo após 36 anos de sua morte, sua imagem e trabalho ain-da lucram US$ 55 milhões de dólares por ano, entre venda de dis-cos, licenciamento de músicas e uso da imagem nos mais diversos produtos. Apesar da sua partida inesperada e precoce, em 1977, Elvis deixou um legado histórico para o rock´n roll, para seus fãs, para sua família e além de tudo, foi inspiração para milhares de outras bandas e cantores do rock internacional e nacional.

Graceland, que foi a residência do astro, virou destino de visitação de milhares de fãs.

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• Livro Elvis: Mito ou Realidade - Essa biografi a do rei do rock foi escrita pelo pianista brasileiro Maurício Camargo Brito, que teve a oportunidade de tocar com a banda de Elvis. Durante 30 anos, o músico pesquisou detalhes e fatos ocor-ridos sobre a vida artística e particular de Elvis. Livraria Saraiva – www.saraiva.com.br

• Livro Elvis Presley – A vida na música – Lançado no Brasil pela editora Larousse e escrito por Ernst Jorgensen que reuniu infor-mações completas sobre todas as sessões de gravação entre o verão de 1953 e o de 1977. Além disso, ele fala sobre a discografi a de Elvis, incluindo as gravações caseiras e amadoras, gravações ao vivo e sobras de estúdio. Livraria Saraiva – www.saraiva.com.br

• Biografi a/Discografi a Site ofi cial e Elvis Collectors Brasil – Os dois sites trazem informações da discografi a completa de Elvis, além de biografi a, fi lmografi a, vídeos, download de músicas, fotos, entrevistas e atualizações sobre os eventos e notícias que ainda fazem dele o rei do rock. www.elvis.com e www.elvisbrasil.com.br

ONDE ENCONTRAR ELVIS HOJE?

• Show Elvis Presley in Concert – O show traz uma banda com-posta por vários músicos, que já trabalharam com Elvis. A apre-sentação conta com projeções remasterizadas em telões de alta defi nição, com imagens de shows do cantor. A ideia é fazer com que o público se sinta em um show “ao vivo” do eterno “rei do rock” mundial. Em 2012, a turnê contou com seis participações nas ca-pitais Brasília, Rio de Janeiro e São Paulo. Neste ano, o espetáculo terá cinco canções novas e acontecerá também em Belo Horizon-te e Curitiba. São Paulo / 25 e 26 de outubro de 2013 às 21h Ginásio do

Ibirapuera – Rua Manoel da Nóbrega, 1.361, Ibirapuera.

• Exposição The Elvis Experience – A exposição traz itens pes-soais do cantor vindos de Graceland, mansão onde estão todos os objetos do rei do rock. Neste ano, a exposição será somente em Porto Alegre. Em 2012, a exibição aconteceu somente em São Paulo e recebeu um público de mais de 100 mil pessoas durante sua estadia, o que fez os organizadores prorrogar sua temporada. Porto Alegre / De 15 de maio a 2 de julho de 2013.- Barra Shopping Sul –

Av. Diário de Notícias, 300, Bairro Cristal.

• Discoteca The Clock Rock Bar – A casa de shows tem em sua inspiração os anos 50 e 60. O cardápio e a decoração remetem aos anos dourados. Todos os fi nais de semana, DJs e bandas de rock atravessam o tempo para tocar as baladas dessa época. O rei do rock está presente, seja em um som mixado pelo DJ ou em um cover de uma banda. Aproveite para dançar sua música preferida.The Clock Rock Bar – Rua Turiassú, 806, Perdizes – São Paulo.

Telefone: (11) 3672-0845 / Site: http://www.theclock.com.br/

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Exposição com itens pessoais do cantor. Em São Paulo foram mais de 100mil visitas.

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Ligia Ramos Volpi

Profi ssional com mais de 15 anos de experiência na concepção de projetos comerciais e residenciais nas áreas de arquitetura, decoração de interiores e paisagismo;Sócia proprietária da D’ACCORD empresa de projetos e construções;Graduada e pós-graduada (Mestre) em Biologia pela UNICAMP;Formada em Arquitetura e Urbanismo pela Univer-sidade Paulista UNIP.

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A escolha das plantas para o projeto paisagístico de um edifício não é uma tarefa trivial. Existem várias questões que devem ser levadas em conta, e que apenas um profi ssional experiente pode dar conta. Por exemplo, é comum vermos implantações paisagísticas em que apenas aspectos estéticos imediatistas são considerados. Independente do gosto, e do repertório de quem faz a composição vegetal, há alguns erros que são cometidos ao se abordar o projeto apenas por estes quesitos. Por vezes, teremos espécies de grande porte tratadas como arbustivas ou até mesmo como forrageiras, pois o que é avaliado, erronea-mente, é o porte da muda jovem e não do adulto desenvolvido. Neste caso o que ocorrerá é que, com o passar do tempo, poderemos ter um processo de seleção natural. Isso signifi ca que as mudas mais fortes e agressivas matarão as mais próximas, na disputa por nutrien-tes, água e luz. Mais grave ainda é que o substrato onde o plantio é realizado torna-se insu-fi ciente para a adequada ancoragem das plantas, e estas, ao se desenvolverem podem vir a cair e provocar acidentes.

A natureza dá conta de eliminar as plantas excessivas, mas e as que sobram e estão se estabelecendo em um lugar errado? Sim, é muito comum vermos lajes racharem, tubula-ções serem entupidas ou rompidas pela força das raízes dessas plantas que jamais pode-riam ter sido colocadas em jardineiras ou nas proximidades de elementos estruturadores de um edifício. Uma aparentemente simpática Chefl era (Scheffl era actinophylla), uma das plantas mais invasivas e indiscriminadamente usadas em muitos jardins, cresce rapida-mente e quando adulta, é tão destrutiva que mata tudo plantado à sua volta, além de rachar paredes e tubulações.

Depois de identifi cada uma espécie erroneamente introduzida, que está acabando com seu edifício, quem disse que você pode se livrar dela? Deve ser pedida uma autorização à prefeitura para que a espécie seja eliminada, e alerto que dependendo do porte e da espécie da planta, além de ser quase impossível conseguir a autorização, se tomada uma decisão intempestiva, podemos cometer um crime ambiental. Só para se ter uma ideia, se desejarmos remover uma planta nativa teremos de replantar 25 árvores como ação com-pensatória. Para uma planta protegida com risco de extinção seriam 50, ou seja, teríamos de comprar o terreno ao lado e fazer a devida compensação ambiental, coisa nada simples.

Outro problema surge quando o síndico permite a introdução de mudas por mora-dores. Aquela mudinha indefesa, que a vizinha trouxe da chácara da fi lha, no potinho de margarina que sabe Deus do que será e de que tamanho fi cará, é melhor evitar. Há sempre o argumento de que qualquer introdução pode estragar a composição vegetal. E mais, há plantas tóxicas. São frequentes os relatos de que a Tulipeira da África (Spa-thodea nilotica), muito frequentemente usada aqui em São Paulo, mata passarinhos e abelhas, o que é lastimável.

Dessa forma, antes de se pensar em fazer um jardim bonitinho, é preciso se atentar ao seguinte: estou cultivando plantas que BIOLOGICAMENTE são compatíveis com o habitat urbano que propicio? Uma simples visita de um especialista ao local já basta para que ele avalie se seu jardim foi corretamente planejado e aponte para as espécies de plantas que potencialmente podem colocar sua edifi cação em risco. Quanto antes esse diagnóstico é feito melhor, pois como já mencionei, muitas espécies são protegidas e tornam-se intocáveis.

Jardins planejados para toda a vida

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