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condomínios - locações - vendas Ano V - Número 13 Viver Conviver & A cantora e compositora que faz jus ao berço ilustre Luiza Possi

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condomínios - locações - vendas

Ano V - Número 13

Viver Conviver&

A cantora e compositora que faz jus ao berço ilustre

Luiza Possi

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Nesta edição da Viver & Conviver, trazemos uma entrevista ex-clusiva com a carioca Luiza Possi, a bela cantora e compositora de berço ilustre, filha de Zizi Possi e Líber Gadelha. Na conversa, Luiza conta sobre suas paixões, sua concepção da música brasileira e seu contato íntimo com o Twitter, rede social dos 140 caracteres, que lhe permite estabelecer um contato direto com seus fãs.

Na seção “Cuide-se”, conheça o projeto Feliz Idade. A iniciativa, que existe desde 2002, promove atividades diversas para os idosos e dribla a melancolia e o Mal de Alzheimer, mostrando que a terceira idade pode ser uma das melhores fases para aproveitar a vida.

Lírios-da-paz, violetas, bromélias, bambu-mossô. Além de serem elementos que enriquecem um jardim, essas plantas podem mui-to bem fazer parte do seu apartamento. Pensando nisso, a Viver & Conviver conversou com três arquitetos paisagistas para saber quais são as melhores formas de decorar a moradia com um toque verde e especial.

Aproveitando a chegada do inverno e as férias de julho, uma ótima opção para viajar e estar em contato com a neve é a cida-de de San Carlos de Bariloche, na Patagônia Argentina. Confira na página 12 dicas de passeios inesquecíveis na cidade andina. Quanto ao frio que se aproxima, é tempo de fondue! Na seção de “Gastronomia” da Viver & Conviver, o chef francês Alain Uzan dá dicas de como preparar uma fondue em casa, com ingredientes inusitados e técnicas inovadoras.

Em “Serviço”, conheça três maneiras diferentes para surpreen-der os convidados e proporcionar momentos inesquecíveis na hora de organizar a sua festa no condomínio. E, falando em festa, para aqueles que não conseguem pregar os olhos na hora de dormir e sofrem com a hiperatividade, a psicóloga Regina Célia Gorodscy apresenta conceitos importantes sobre o problema e dá dicas de como driblá-lo.

Por último, presenteamos nossos leitores com a segunda edi-ção de A Turma do Jotinha, a revista infantil que segue junta-mente com a Viver & Conviver. Neste número, os temas que nor-teiam as histórias e os passatempos são o elevador e os devidos cuidados que seu uso exige, principalmente pensando no bem-estar de nossas crianças.

Uma ótima leitura!

Uma publicação da

Graiche Construtora e Imobiliária Ltda.

Presidente: José Roberto Graiche

Conselho Editorial:

José Roberto Graiche Júnior

Luciana Martins Graiche

José Rodrigo Martins Graiche

Editores:

Adriano De Luca (Mtb 49.539)

Juliano Guarany De Luca

Projeto Gráfico/Diagramação:

Julliane Bellato

Reportagem: Verônica Petrelli

Comentários e sugestões:

[email protected]

Tiragem: 25 mil exemplares

Capa: Divulgação - Perfexx

GRUPO GRAICHERua Treze de Maio, 19541o, 2o, 3o e 4o andares01327-002 São Paulo SPTel.: 55 11 [email protected]

Esta publicação é produzida por:

[email protected]

Os artigos e matérias assinadas não refletem necessariamente a opinião da revista.

José Roberto GraichePresidente

Nesta EdiçãoLuiza Possi / 04A Feliz Idade / 08A arte do paisagismo / 10Os encantos da Patagônia Argentina / 12Fondues para o inverno / 14Festas para todos os gostos / 16Hiperatividade e vida em condomínio / 18

Opcoes no inverno´

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1 Divulgação - Perfexx | 2 D

ivulgação - CVC | 3 Felix Bistrot / Carolina Peres

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4 ENTREVISTA

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Sua mãe [Zizi Possi] e seu pai [Líber Gadelha] são do ramo da música há muito tempo. Isso lhe influenciou na hora de decidir seguir a carreira de cantora?

Tive muita influência por causa disso, com certeza. Meus pais sempre estiveram presentes na minha vida com a musicalidade deles.

Você sempre teve vocação e vontade de cantar desde menina? Como surgiu esse talento?

Sempre cantei. Sempre tive bandas, participava de festivais... Adorava música desde bem pequena!

Você acredita que a pessoa já nasça sabendo cantar, como um dom? Ou ela pode aprender a técnica ao longo do tempo?

Acho que é um dom sim; algumas pessoas têm que trabalhar para aprimorar, mas sempre a partir do momento em que iden-tificam em si esse talento.

Você tem a sua mãe como inspiração? O que ela já te passou de experiência nesses anos?

Minha mãe é uma guerreira, uma fênix. Ela é uma mulher for-te e me passou isso para a vida, desde que eu me conheço por gente.

Como a sua música foi evoluindo ao longo da carreira? Em quais aspectos ela progrediu?

Eu evoluí com a música e ela evoluiu comigo. O tempo muda tudo e amadurece todas as coisas, e em todos os aspectos a mi-nha carreira foi junto também.

Como foi participar do especial “Elas cantam Roberto Carlos”, representando um ícone tão importante da música brasileira?

Foi maravilhoso! Uma experiência sem igual poder homenage-ar um dos maiores artistas de todos os tempos, amei!

Você é uma grande usuária do Twitter e atualiza a sua página várias vezes ao dia. Qual é a importância das redes sociais na pro-moção de seu trabalho? O que acha dessa inovação?

O Twitter é o meu canal com o público, é lá a comunicação dire-ta entre nós. Temos a oportunidade de nos conhecermos melhor, eles trocam experiências e se juntam, viram amigos. E é lá que divulgo minhas coisas, quando, como e do jeito que quero, sem esperar os outros veículos de mídia. É democrático e dinâmico demais, uma revolução! Não largo por nada!

Como foi a experiência de participar do quadro “Circo do Faus-tão”, em 2007? Você chegou a descobrir algum talento que você não sabia que possuía?

Descobri que posso superar desafios, físicos e pessoais, porque eu sempre tive medo de altura e tive que subir num trapézio! Eu ia para os treinos e ficava me questionando: “o que eu tô fazendo aqui, meu Deus!” Afinal, quando criança eu puxava mais para o lado da minha mãe; eu era bem mais intelectualzinha do que ar-teira! No final acabou sendo uma ótima experiência, maravilhosa mesmo.

Você está participando da 6ª temporada do “Ídolos”, como jura-da. Quais são os desafios do programa? E as principais compen-sações?

Ver a expectativa que as pessoas têm sobre o programa é algo emocionante e desafiante. Ver o sonho desmoronar na sua frente é uma sensação assustadora. Mas é lindo quando a gente realiza o sonho de alguém e o sorriso da pessoa se abre!

Como é trabalhar ao lado de Rick Bonadio e Marco Camargo, dois grandes nomes da música brasileira? Há conflitos também?

Rick é meu amigo há dez anos e foi o produtor do meu pri-meiro disco. Ele é uma pessoa maravilhosa, é um prazer dividir essa experiência com ele. E o Marco é uma pessoa fácil de lidar Luiza Possi

A carioca Luiza Possi Gadelha possui uma doçura sem igual para cantar e se expressar. Esbanja talento e musicalidade. Alguns podem pensar que essas qualidades são apenas uma herança de família, afinal, Luiza é filha de dois grandes nomes da música brasileira: Zizi Possi e Líber Gadelha. Porém, a jovem cantora há muito tempo vem ganhando ainda mais espaço por mérito próprio, com seu estilo MPB suave e conquistador, que fala sempre de amor e de sonhos. Desde pequena Luiza Possi participou de festivais de música e fez parte de algumas bandas. Ao longo de seus quase dez anos de carreira, já foi indicada para três categorias do Grammy Latino, além de ter conquistado prêmios como o Multishow de Música Brasileira e o TIM de Música. No seu currículo profissional constam cinco álbuns, várias composições e participações em programas de televisão. No âmbito pessoal, a auto-afirmação e o amor incondicional à família imperam. E seus planos para o futuro são realistas e sinceros: continuar trabalhando e crescendo muito.

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6 ENTREVISTA

e muito engraçada. Conflitos sempre existem, porque a gente tem opiniões diferentes, mas isso é normal em qualquer rela-ção humana.

Por qual situação mais embaraçosa você já passou na sua car-reira?

A gente sempre passa por situações constrangedoras, é nor-mal. Já confundi nomes, já quase caí no palco, já engasguei no meio do show... Acontece!

Como você lida com o assédio dos fãs?Eu amo meus fãs e sem eles não sou nada. Eles me respeitam,

me levam pra frente! A maioria me respeita muito como pessoa, não só como artista, então é uma relação essencial e fácil e deliciosa.

De todas as suas turnês, qual foi a mais interessante? Qual lu-gar você mais gostou de conhecer?

Toda turnê tem algo especial, seja uma música nova, uma ci-dade que nunca tinha visitado antes, as pessoas que conheço no caminho... Impossível mesmo escolher uma só. Amo o Brasil todo. O nordeste todo é um lugar que eu amo ir e o profissionalismo do sul me impressiona.

Levando em consideração os artistas com os quais você já tra-balhou, qual foi o mais prazeroso? Quem te agradou mais?

Já trabalhei com gente maravilhosa. Alceu Valença, Ivete, Ro-berto Carlos e tantos outros. Gosto de todos e acho o espírito do

coleguismo muito interessante.

O que você acha da música brasileira atualmente?A música brasileira está cada vez mais ampla, mas ao mesmo

tempo com mais pontos em comum entre os estilos. Às vezes, quando ouço uma música, não sei se é sertanejo ou rock. De verdade. Pode tudo em todos os estilos.

E você tem alguma mania?Mania de ficar na internet.

Qual é o seu refúgio em dias de estresse, seu porto-seguro?Casa de campo.

O que mais lhe agrada na cidade do Rio de Janeiro?A casa da minha avó.

O que você mais gosta de fazer em suas horas livres?Gosto de ficar desencanada em casa, tocando violão, piano e no

computador. Adoro cozinhar.

Seu aniversário está próximo (26 de junho)... O que pretende pedir na hora de apagar as velinhas?

Estar com as pessoas lindas da minha vida!

E quais são os planos da Luiza Possi para o futuro?Continuar trabalhando muito, crescendo muito.

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8 CuIdE-SE

“Eu brinco no computador, entro no MSN, faço aulas de dança, capoeira e ginástica... Nada de ficar em casa! Gosto de vitalidade, de coisas jovens. Sou como arroz de festa: estou em todas!”. Isso poderia facilmente ter sido dito por um adolescente que ainda está com grande disposição para fazer inúmeras atividades e conhecer lugares novos. Porém, a dona dessa frase é Idalina Tavares de Lima, uma senhora que já passou dos sessenta anos mas que ainda conserva o espírito jovem, tanto nas atitudes como na aparência. Dadá (como gosta de ser chamada pelos amigos) tem as unhas pintadas uma de cada cor e cabelo moicano, em ar despojado e descontraído. Ela está aí para mostrar a todos que já se foi o tempo em que a chegada da terceira idade e da aposentadoria significava vestir um par de chinelos e pijamas.

A Feliz IdadeDivulgação

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meçou no artesanato e agora está fazendo também aulas de dan-ça. Tem 82 anos de idade. “Eu queria sair de casa; não aguentava mais pia e fogão”, comenta. A aluna de teatro Odete Cianciaruso, de 67 anos, é da mesma opinião: “Quem fica em casa, mesmo quando idoso, está perdendo 80% de sua vida. É muito bom sair e conhecer pessoas novas, conviver com gente diferente”. Odete sempre gostou de teatro, desde pequena, e viu no projeto Feliz Idade a oportunidade de fazer aulas e apresentar peças. “Não há coisa melhor do que acordar na sexta-feira e saber que terei tea-tro. Tomo duas conduções para vir e mesmo assim é maravilho-so, pois chego aqui feliz. Estou concretizando um sonho que não tive a oportunidade de realizar quando eu era menina. Ao subir no palco, sinto ansiedade e vontade de dar o melhor de mim na peça. Depois que consigo, a realização é muito grande”, conta.

Já a aposentada Lucia Veneziani, de 79 anos, preferiu optar pela música. Ela conta que quando tinha 12 anos começou a tocar piano. Logo depois, ganhou uma sanfona de seu pai e teve a hon-ra de tocar uma valsa no segundo casamento dele. Porém, a ne-cessidade de trabalhar para sustentar as irmãs acabou fazendo com que Lucia se afastasse da música. Hoje, ela tem a oportuni-dade de voltar a ter contato com essa paixão de menina por meio do curso de flauta doce do Feliz Idade. E ela tem diversos tipos de flautas, uma para cada estilo de música. “Digo que, fazendo as aulas, comecei a recordar o meu passado. E recordar é viver; é por isso que eu vivo”, diz Lucia.

Confira as programações e horários do projeto Feliz Idade pelo endereço ou telefone:

Av. Rebouças, 3.970 – PinheirosTel.: (11) 2197-7815www.shoppingeldorado.com.br

Divulgação

DivulgaçãoVerônica Petrelli

Verônica Petrelli

Dadá e mais 250 idosos participam do projeto Feliz Idade no Shopping Eldorado, uma iniciativa que existe desde abril de 2002. Com o objetivo de melhorar a qualidade de vida desse público por meio de diferentes atividades e proporcionar auto-estima e interação entre eles, o shopping, em parceria com o Clube A do Unibanco, criou um espaço onde os idosos podem cursar teatro, flauta, dança, yoga, coral, artesanato e caminhada por uma anui-dade de R$ 80,00. E há inclusive lista de espera para a matrícula de novos participantes.

“Há vezes em que eles vêm para cá deprimidos, com baixa au-to-estima, e as atividades, muitas vezes lúdicas, fazem com que eles deixem os problemas de lado, se redescubram, se reconhe-çam”, afirma Vittória Maria Mallamo, coordenadora do projeto Feliz Idade. “Eles voltam a ter um círculo de amizades, começam a fazer planos para o futuro e, principalmente, voltam a se sentir inseridos na sociedade. Além disso, atividades como a dança, a flauta e o teatro estimulam a memória e afastam o medo do Al-zheimer”, diz.

Todos os anos, Vittória e a equipe do Feliz Idade organizam um evento no dia 1º de outubro em comemoração ao Dia Internacional do Idoso. A cada ano a comemoração recebe um tema diferente e em 2011 será abordada a temática “Anos Dourados”. “Nessa festa, os idosos apresentam as músicas e as peças de teatro que ensaia-ram o ano todo para as pessoas que são mais importantes para eles: seus familiares. Fechamos o anfiteatro do Eldorado para a ocasião e chamamos sempre um artista para fazer um show especial”, conta Vittória. Além do Dia do Idoso, o projeto oferece viagens esporádicas em grupo para cidades do interior paulista e promove a realização de rifas e doações de alimentos, para que os idosos treinem o ato de dividir e repartir, algo que fica perdido quando se chega à terceira idade.

Qualquer pessoa acima de 55 anos que esteja aposentada pode se inscrever para participar das atividades. Maria de Nazaré Sam-paio, por exemplo, está no projeto desde que foi inaugurado. Co-

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10 dECORACAO

A arte do paisagismoQuem vive e convive em espaços não tão

amplos, como apartamentos e escritórios, pode não ter ideia de como é possível ter um jardim interno impecável. Um projeto paisagístico bem estruturado garante qualidade de vida e torna o ambiente mais aprazível. Afinal, o paisagismo é decoração aliada a arquitetura. Pensando nisso, a Viver & Conviver conversou com três arquitetos paisagistas de representatividade no mercado, que deram dicas de como montar jardins e disponibilizar plantas de acordo com cada cômodo.

Analisando os contrastes entre ambientes internos e externos, a paisagista Marisa Lima, que atua na área há 32 anos, afirma que

são poucas as flores que duram dentro de casa, visto que elas têm necessidade de luz constante. “Somente o lírio-da-paz sobrevive-rá mais tempo”, diz. Já em jardins e ambientes externos, como varandas, o importante é buscar plantas que combinem entre si, tanto no estilo como nas condições de água, temperatura, insola-ção e tipo de solo. “Já vi erros grosseiros em jardins, como mistu-rar cactos com pinheirinhos”, observa Marisa.

O paisagista Thiago Anderson Oliveira, da empresa Botanical Garden, conta que algumas espécies já viraram padrão em am-bientes fechados. Ele cita a palmeira-ráfis, bromélias, pleomeles, pacovás, pata-de-elefante, sansevérias, árvore-da-felicidade e até mesmo o bambu-mossô. “Utilizam-se também algumas plantas suculentas e cactos, bem como pedras e cascas de árvore para complementar a decoração. Nas sacadas e varandas, por sua vez, podemos instalar treliças que servirão tanto de guia para algumas trepadeiras como também de suporte para vasos e floreiras”.

Para quem mora em condomínios de casas e deseja montar

Divulgação Botanical Garden

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um jardim em frente à calçada, a paisagista Daniela Sedo (que, assim como Marisa Lima, trabalha para a Casa Cor) dá dicas muito úteis: “Indico plantas que não tenham folhagem muito lon-ga e volumosa, para não atrapalhar a circulação de quem passa na rua. Murta, lança-de-seu-jorge, ixora e algumas espécies de cactos são alguns exemplos. Já para ambientes internos, chama-edoreas, liqualas, e algumas plantas menores, como asplênios, xanadu, pacová e ráfia”, explica.

Com relação a sacadas e varandas, Daniela comenta que é interessante trabalhar com vasos de tamanhos diferentes. Bas-ta tomar cuidado com o tipo de vaso utilizado, para que eles não chamem mais atenção do que a planta em si. Marisa Lima afirma ser importante pensar no tamanho que a planta adquirirá depois de adulta, para que não tome muito espaço. “Deve-se usar plantas que suportem o vento demasiado e a maresia, se for o caso de varandas na praia”. As instruções das duas profissionais também são claras em relação aos cuidados com as mudas e árvores no inverno: não regá-las demasiadamente, pois estarão em seu pe-ríodo de dormência.

Pensando nos diversos cômodos da casa ou apartamento, Ma-risa Lima afirma que plantas menores como kalanchoe, violetas, lírio-da-paz e café-de-salão encaixam-se perfeitamente em sa-las de estar e de jantar. Daniela Sedo, porém, prefere plantas com folhagens mais largas nesses ambientes. Contudo, ambas concordam que o interessante é cultivar mudas comestíveis na cozinha da residência. “Se houver sol na janela, que tal plantar temperinhos para colhê-los fresquinhos quando precisar?”, su-gere Marisa. Com relação aos banheiros, a dica de Marisa são as samambaias. Daniela Sedo ainda acrescenta: “Outra escolha bacana são as plantas aquáticas”.

Quando o assunto é dormitório, as opiniões divergem entre os especialistas. Thiago Anderson Oliveira explica que não é acon-selhável manter plantas nos quartos. “Durante o processo de evolução, algumas plantas desenvolveram mecanismos que per-mitem escapar da ação de insetos fitófagos. Para prevenirem-se, elas liberam piretrinas, substâncias que são repelentes naturais

Divulgação Botanical Garden

Leandro Lima

contra os insetos parasitas. São essas substâncias que, no quarto fechado durante a noite, provocam a sensação de falta de ar e dão base aos repelentes e inseticidas produzidos pela indústria quími-ca”, explica. Já Marisa Lima comenta que uma recente pesquisa da NASA revelou existirem plantas, como a Jiboia e a Dracena, que purificam o ar e filtram os resíduos nocivos à saúde humana, extinguindo toxinas.

Aqueles que gostam de aromas florais podem optar por per-fumes mais suaves, como jasmim e manacá, ou então utilizar a gardênia, flor de 80 cm de altura que fica ótima em varandas com bastante luminosidade. Daniela Sedo indica a utilização de plan-tas com coloração mais neutra para composições internas. “Já a Maria-sem-vergonha e o beijinho-de-frade são plantas muito coloridas e ficam ótimas em varandas”.

Thiago diz ser importante pensar na execução e manutenção do projeto de paisagismo. “De nada adianta um projeto maravi-lhoso, todo adequado ao espaço e com lindas espécies, se a equi-pe que irá executá-lo não tiver experiência. Além disso, deve-se pensar na manutenção do espaço. É claro que sempre recomen-damos que isso seja feito por um profissional especializado, mas em alguns casos dá para o proprietário cuidar das plantinhas tranquilamente”.

Leandro Lima

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12 TuRISmO

Os encantos da Patagonia Argentina^

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Com a chegada das férias de inverno, muitos possuem o sonho de viajar para um local mais frio, onde seja possível ter contato com a neve e apreciar um bom chocolate quente. San Carlos de Bariloche, a 1.650 km de Buenos Aires, é uma cidade com todos esses atributos, conhecida mundialmente por suas pistas de esqui e pela beleza natural típica da Cordilheira dos Andes. No mês de julho, Bariloche é um dos destinos preferidos pelos brasileiros e em muitos comércios os lojistas falam o idioma português para atender essa demanda. A arquitetura da cidade argentina, principalmente no Centro Cívico, lembra os municípios alemães e austríacos mais tradicionais. Muitos são os passeios disponíveis nesse maravilhoso recanto da Patagônia Argentina.

O Cerro Catedral é o maior complexo de esqui da América do Sul. Possui pistas para todos os tipos de esquiadores, inclusive os iniciantes. No começo da temporada de inverno, o Cerro Catedral promove novas modalidades de recreação, como passeios em motos próprias para a neve, travessias em trenó (skibunda) e até snowboard. Mesmo aqueles que não têm a intenção de esquiar podem aproveitar o local, já que no complexo há restaurantes, chocolaterias, lojas e o shopping “Las Terrazas”, com souvenirs típicos da região, além das cervejas artesanais. Para o turista que fecha pacote com a companhia de viagens CVC, a empresa ofere-ce um vestuário próprio para neve durante o passeio.

Outro destino muito procurado é o Teleférico Cerro Otto. Nes-sa atração, o visitante sobe ao topo do Cerro, a 1405 metros de altura, por meio de cabines panorâmicas que permitem apreciar a paisagem andina de Bariloche. Depois de desembarcar do te-leférico, o turista pode conhecer a Confeitaria Giratória de Cerro Otto, que gira em 360º graus e proporciona ao turista uma vista fantástica do Lago Nahuel Huapi, um dos maiores da região.

Um lugar que o visitante não pode deixar de conhecer é a Calle Mitre, considerada o “point” da cidade argentina. A rua conta com inúmeros estabelecimentos comerciais de casacos de lã, artigos de esqui, lembranças típicas, chocolates, peças artesanais de ma-deira e outros. Aproveitando o fôlego para as compras, o turista pode fazer um passeio pelo restante do Centro Cívico de Barilo-che, que é o coração da cidade.

Cerro Leones, por sua vez, é uma majestosa montanha rocho-sa formada por cavernas que foram habitadas pelos mais antigos aborígenes da região. Esse passeio é acompanhado por guias que contam a história e os costumes dos índios locais, além de mostrarem pinturas rupestres nas rochas. Por se tratar de ex-ploração de cavernas, a excursão não é recomendada a pessoas

claustrofóbicas ou com problemas cardíacos.Além de todas as atrações já mencionadas, há locais bastante

tradicionais que demandam uma visita mais atenciosa. Desta-cam-se a Catedral de Bariloche, com seus vitrais e estilo neogó-tico, e o Llao Llao Hotel & Resort, localizado dentro do Parque Nacional Nahuel Huapi. O hotel, construído no início do século XX, possui campo de golfe, SPA e esportes radicais no verão (rafting, rapel e canoagem).

A companhia de viagens CVC proporciona programas diferen-ciados para quem contrata os serviços da agência. Um exemplo disso é a Noite Nórdica, que acontece de julho a setembro para grupos de até 20 pessoas. Trata-se de uma exploração noturna de bosques, acompanhada de um guia, sendo o ponto final um mi-rante em que é possível avistar a cidade de Bariloche toda ilumi-nada. Ali é feita uma grande fogueira e logo depois o grupo segue para um refúgio na montanha, onde é servido um jantar prepara-do com ingredientes típicos da cozinha patagônica. Outro progra-ma exclusivo é a exploração do Refúgio Neumeyer, local situado a 1200 metros de altitude, em meio à Reserva Nacional de Nahuel Huapi. Em uma caminhada noturna com lanternas, desfrutando da tranquilidade do bosque e do som dos riachos, o turista percor-re trechos do Refúgio Neumeyer e chega até o Mirante do Vale, onde é servido um saboroso chocolate, junto a um vinho quente. A caminhada pode ser feita tanto no verão como no inverno.

Informações sobre pacotes, excursões e preços:CVC – Shopping Pátio PaulistaTel.: 3286-0500www.cvcbariloche.com.ar

Fotos Divulgação

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14 GASTRONOmIA

Fondues para o inverno

Símbolo de romantismo e sofisticação à mesa, a fondue pode ser preparada de várias maneiras, inclusive em casa, desde que haja aparato próprio para isso. O chef francês Alain Uzan, que mora há 11 anos no Brasil e trabalha como consultor fixo em res-taurantes de São Paulo – além de dar aulas de Gastronomia no SENAC – deu dicas interessantes para a Viver & Conviver sobre como preparar fondues inovadoras.

A princípio, Alain destaca a importância de se fazer uma fon-due com sabor diferente. Para conseguir tal feito, a pessoa pode adicionar ao queijo tradicional tipos como o gorgonzola ou ita-liano defumado. Eles derretem junto com o molho e promovem um sabor sofisticado à fondue. Ingredientes como cury (somente uma pitada), leite de coco, cominho em pó e até canela também podem ser adicionados durante o preparo.

Outra opção interessante é a raclette, prato semelhante à fon-due que leva inclusive o mesmo queijo. De acordo com o chef Alain Uzan, a alternativa nesse caso é dourar e grelhar alguns legumes (como cebola, abobrinha e pimentões) juntamente à carne vermelha (ou carne de frango) na chapa de cima; nas pa-nelas de baixo, deve-se colocar o queijo que vai derreter. Depois de pronto, o queijo é esparramado por cima da carne e dos legu-mes, podendo ser acompanhado por batatas sem casca, cozidas no vapor ou na água. Outra opção nesse caso é servir frios como acompanhamento (salaminho e presunto parma). A raclette é ótima para se comer em lugares bem frios e montanhosos.

O que mais faz sujeira durante o preparo da fondue é o óleo utilizado para frigir a carne. Por isso, Alain aconselha que os co-zinheiros domésticos preparem a fondue em ambientes aber-tos, se possível acompanhada de um bom vinho tinto. Para evitar

sujeira, o chef propõe um inusitado tipo de fondue: a asiática. Na fondue japonês, denominada Sukiyaki, um caldo de carne, gali-nha ou peixe é aquecido na panela no lugar do tradicional quei-jo. Então, ingredientes como camarão e peixe são mergulha-dos nesse caldo, evitando a gordura do óleo de cozinha. Muitos também utilizam lascas finas de carne vermelha ou de frango, que acabam cozinhan-do bem rapidamente no caldo especial. O ca-marão, o peixe e a carne podem ser servidos com legumes pré-cozidos (como brócolis e cenou-ra), sendo que as pesso-as podem finalizar o pon-to do legume dentro do próprio caldo. Segundo o chef Alain, outras op-ções mais sofisticadas de acompanhamento para a fondue asiática são bem vindas, como broto de feijão com cebola e diferentes tipos de co-gumelos, como shitake e shimeji, salteados e servidos separadamen-te com uma gotinha de shoyu.

Para os leitores que não têm aptidão na cozinha e gostariam de degustar fon-dues em restaurantes, aqui vão algumas dicas de estabelecimentos que trazem variantes dessa famosa iguaria suíça:

FELIX BISTROT:Avenida José Felix de Oliveira, nº555Granja Viana – Cotia(11) 4702-3555 / (11) 4612-2339Festival de Inverno de fondues do dia 21/06 ao dia 13/08

HANNOVER RESTAURANTE (especiali-zado em fondues):Avenida Cotovia, nº 445Moema - São Paulo(11) 5561-5411Aberto somente de março a novembro a partir das 18h30 (todas as noites)

KONSTANZ CHOPERIA E RESTAURANTE:Avenida Aratãs, nº 713Moema – São Paulo(11) 5543-4813 / (11) 5041-0969Aberto todos os dias

FLORINA RESTAURANTE:Rua Cristóvão Pereira, nº 1220Campo Belo – São Paulo(11) 5041-5740Queijo tradicional o ano todo; fondues es-peciais de abril a setembro

De origem suíça, a fondue foi inventada na Idade Média em meio ao rigoroso inverno da Europa central. Hoje, quase 300 anos depois de sua criação, o sucesso se estendeu para várias partes do mundo, inclusive o Brasil, sendo muito popular em regiões mais frias como Campos do Jordão (SP) e Gramado (RS).

Felix Bistrot / Carolina Peres

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16 SERVICO

Festas para todos os gostosNa hora de organizar uma festa de aniversário, uma comemoração de bodas ou qualquer

celebração de uma data especial, muitas pessoas cogitam fazer algo diferente no salão de seu condomínio, que fuja dos padrões e fique guardado na mente dos convidados por um bom tempo. A reportagem da Viver & Conviver selecionou três empresas que propõem serviços diferentes, marcantes e divertidos para as mais variadas festividades.

Fotos Divulgação

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Ateliê das MáscarasA artista plástica Regina Nascimento, dona do ateliê, trabalha

com máscaras venezianas há 25 anos, confeccionando modelos diversos para clientes de peso como a marca Lancôme e o Cirque du Soleil (para o qual fabricou oito mil peças). Entretanto, o Ateliê das Máscaras não atua somente no segmento corporativo. Regina e sua equipe organizam muitas festas pessoais em condomínios, tudo com a típica decoração veneziana. Caso o contratante não queira a decoração, pode simplesmente alugar máscaras para os convidados, propondo uma comemoração fora dos padrões. A compra de máscaras também é uma alternativa compensado-ra. O Ateliê vende peças que vão de R$5,00 a R$425,00, para os mais variados gostos: são modelos inspirados em filmes, temáti-cos, carnavalescos, infantis, para bailes etc., com preços especiais para encomendas em grandes quantidades. A artista Regina pro-cura atualizar as técnicas e enriquecer suas referências viajando periodicamente para Veneza.

FunclickImagine uma máquina que promove interatividade entre os

convidados por meio de vídeos e fotografias instantâneas com de-corações temáticas. É isso que a Funclick proporciona. Antes de contratar efetivamente os serviços da empresa, o cliente respon-de a um questionário de 40 perguntas sobre suas preferências: de quais cores mais gosta, quais são seus personagens favoritos, que tipo de música lhe chama a atenção. Esse questionário servi-rá de molde para toda a programação e decoração da máquina, que permanece na festa por um período de quatro a seis horas. Nela, os convidados tiram fotos com molduras divertidas, ao lado de celebridades ou em meio a uma paisagem lúdica. Depois de oito segundos, a foto é impressa e o convidado pode levá-la como lembrança; há inclusive a possibilidade de enviá-la instantane-amente ao Twitter, Facebook ou e-mail. Os convidados podem também registrar um depoimento em vídeo de 15 minutos pa-rabenizando os aniversariantes. Após a festa, esses vídeos são disponibilizados no Youtube e o material final é entregue em CD para o contratante. É uma opção interessante inclusive para fes-tas corporativas, visto que todos os convidados que passam pela máquina Funclick deixam um cadastro com seus dados pessoais e preferências, algo bastante conveniente para o marketing da empresa contratante.

Via TerraAtualmente, com internet e videogame, as crianças raramente

têm paciência para cantigas e brincadeiras de rua típicas das ge-rações anteriores. Pensando nisso, a Via Terra realiza festas nos-tálgicas, com brincadeiras antigas e cantigas de roda, trazendo ícones marcantes de época como o realejo, as máquinas de algo-dão doce e o fotógrafo lambe-lambe. O sócio-diretor Paulo Terra comenta: “Brincamos de barra-manteiga, dono da rua, pula -sela,

pula-corda, elástico, vai e vem, pião... Os adultos adoram partici-par e ensinar as crianças, pois relembram as brincadeiras de sua infância e compartilham experiências. É uma forma muito inte-ressante de resgatar a interação entre pais e filhos: as brincadei-ras de mão, o contato, o abraço. Os brinquedos eletrônicos indivi-dualizam a diversão. As crianças ficam com os olhos grudados na telinha e não veem a ‘banda passar’, não sabem o que é chapinhar na chuva ou ‘plantar bananeira’”, afirma Paulo. Os preços para contratar os monitores variam de evento para evento. Pode-se inclusive contratar somente o serviço de realejo para a festa, com a liberdade de escolher frases personalizadas para a ocasião. No caso do realejo, o preço varia de R$480,00 a R$690,00, de duas a quatro horas de atuação. É importante lembrar que o periquito adestrado que escolhe os bilhetes precisa descansar e comer pe-riodicamente ao longo da festa.

Confira os telefones e sites das empresas:

Ateliê das Máscaras:www.ateliedemascaras.com.brTels.: (11)2959-8666 / (11)8173-7484

Funclick:www.funclick.com.br/siteTels.: (11)2813-2525 / (11)7750-2682

Via Terra:www.viaterraeventos.com.brwww.loctudo.comTels.: (11)4777-9416 / (11)6379-6900

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18 COmPORTAmENTO

Dra. Regina Célia Gorodscy

Psicóloga e professora associada da Pon-tifícia Universidade Católica de São Paulo. Líder do Grupo de Pesquisa: “Corpo em Psicologia - Terapias Corporais”. Atua principalmente nas seguintes áreas: corpo em diversas fases da vida, envelhecimen-to, imagem corporal e hiperatividade.

[email protected]

Hiperatividade e vida em condominio

Conhecido como Déficit de Atenção e Hiperatividade ou como Transtornos Hipercinéti-cos, o comportamento hiperativo envolve dificuldades da atenção, inquietação e compor-tamentos impulsivos. Hoje são identificados três subtipos de hiperativos: aqueles em que os sintomas de desatenção são predominantes (TDAH tipo desatento); aqueles em que a hiperatividade e a impulsividade são predominantes (TDAH tipo hiperativo); ou ainda um subtipo combinado em que tanto os sintomas de desatenção quanto os sintomas de hiperatividade e impulsividade ocorrem em frequência semelhante.

Todavia, uma categoria diagnóstica é muito diferente da pessoa concreta com quem convivemos no dia a dia. Conhecemos pessoas hiperativas que sofreram exclusões e violências, principalmente no ambiente familiar e escolar, assim como pessoas hiperati-vas que sempre foram bem amadas. Mesmo dentro do grupo que vivenciou exclusões, encontramos pessoas criativas, divertidas e sociáveis.

Existem, com certeza, pessoas que não conseguem se concentrar em atividades que deveriam realizar, que dificilmente terminam o que começam e que se distraem facil-mente por estímulos ambientais sem relevância com a situação presente. Esses com-portamentos, que dificultam a convivência e perturbam as reuniões de condomínio, não são exclusivos dos hiperativos.

Planejamento de ações, organização da rotina e agendamentos através de meios di-gitais podem auxiliar na execução de tarefas. Exercícios físicos aeróbicos pela manhã e atividades relaxantes à noite podem ajudar na organização sono-vigília. O sono alterado, assim como a falta de apetite, muitas vezes constituem efeitos indesejáveis de metilfeni-dato e devem ser considerados pelo médico responsável durante o tratamento medica-mentoso, sobretudo se interferirem na relação da pessoa com seus vizinhos.

Com certeza, o ambiente, sobretudo o ambiente humano, pode atenuar ou fortalecer os sintomas de hiperatividade. Assim, ambientes mais favoráveis (estruturados, com ro-tinas, que estimulam a criação e o enfrentamento das situações) podem facilitar a vida de todos, assim como dos portadores de TDAH, por estimularem a aprendizagem de hábitos que envolvem atenção e organização de atividades com início, meio e fim.

Nas relações entre as pessoas no condomínio, um simples cumprimento, seja na qua-dra de esportes ou no escritório, pode aprimorar o desempenho e auxiliar na redução de estresse. Um olhar - toque de afeição e aceitação das diferenças - ajuda a criar uma sensação de conexão e de confiança e a reduzir os níveis de estresse em comunidade.

David Gorodscy

SXC

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