Vizela é para todos

32
“Este PS de Vizela levou o nosso concelho à bancarrota. Depois de tantos anos a lutar pela independência, perdemos a nossa autonomia financeira. A classe políƟca dirigente do PS está rica, os sinais exteriores de riqueza são evidentes, mas os Vizelenses estão mais pobres.” in GRANDE ENTREVISTA (páginas centrais) VIZELA É PARA TODOS Setembro 2013 Não vou votar no parƟdo socialista de certeza absoluta” Francisco Ferreira in RV Jornal Fev 2013 (p.29) “O poder local não soube trabalhar para garanƟr Vizela em termos económicos“ Luís Guimarães in RV Jornal Março 2013 (p. 29) “Ilídio Costa defende que Dinis Costa se deve afastar da Câmara Municipal de Vizela” in RV Jornal Fev 2013 (p. 29) “Quando o Dever nos Chama” Maria do Resgate Salta (p.30) (Vereadora da CMV) “Um Momento Decisivo para Vizela” Renato Barbosa (p.4) (Mandatário da Coligação) “É Tempo de Mudar” Francisco Ribeiro (p. 5) (Presidente do PSD) “Como Salvar Vizela” Cidália Cunha (p. 6) (Presidente do CDS) “As Razões do Candidato” Carlos Faria (p.7) (Candidato à CMV) “Vizela tem Potencial,Vizela Merece mais” ArmandoGuimarães (p.9) (Candidato à CMV)

description

 

Transcript of Vizela é para todos

Page 1: Vizela é para todos

“Este PS de Vizela levou o nosso concelho à bancarrota. Depois de tantos anos a lutar pela independência, perdemos a nossa autonomia fi nanceira. A classe polí ca dirigente do PS está rica, os sinais exteriores de riqueza são evidentes, mas os Vizelenses estão mais pobres.”

in GRANDE ENTREVISTA (páginas centrais)

VIZELA É PARA TODOSSetembro 2013

“Não vou votar no par do socialista de certeza absoluta” Francisco Ferreira in RV Jornal Fev 2013 (p.29)

“O poder local não soube trabalhar para garan r Vizela em termos económicos“ Luís Guimarães

in RV Jornal Março 2013 (p. 29)

“Ilídio Costa defende que Dinis Costa se deve afastar da Câmara Municipal de Vizela”

in RV Jornal Fev 2013 (p. 29)

“Quando o Dever nos Chama” Maria do Resgate Salta (p.30)(Vereadora da CMV)

“Um Momento Decisivo para Vizela”

Renato Barbosa (p.4)(Mandatário da Coligação)

“É Tempo de Mudar” Francisco Ribeiro (p. 5)

(Presidente do PSD)

“Como Salvar Vizela” Cidália Cunha (p. 6)(Presidente do CDS)

“As Razões do Candidato” Carlos Faria (p.7) (Candidato à CMV)

“Vizela tem Potencial,Vizela Merece mais” ArmandoGuimarães (p.9)(Candidato à CMV)

Page 2: Vizela é para todos

2

EDITORIALEm 2009, aquando das últimas

eleições autárquicas, muito se ouviu falar da Coligação, pela pequena diferença de votos, cerca de 900, com que perdeu aquelas. Se virmos as coisas por um lado mais distanciado da frieza dos números, talvez nos admiremos que, num Concelho tradicionalmente Socialista, a vitória

do ainda atual executivo camarário, no poder desde a instalação da Comissão Instaladora, em 1998, com toda uma verdadeira máquina montada, tenha posto de sobreaviso os vencedores. Afi nal a Coligação PSD-CDS/PP, liderada por um ainda jovem e quiçá inexperiente político fez tremer as tradicionais estruturas locais, instaladas no poder. Não terá sido, a meu ver, um sabor de grande vitória.

Conheço Miguel Lopes há tempo sufi ciente para o defi nir e, perdoem-me a expressão, um verdadeiro animal político. Quem o observa, na rua, a conversar com os inúmeros transeuntes que o abordam, reconhece-lhe, de imediato, uma postura de líder. Sabe ouvir, analisa as questões, e nunca, mas nunca mesmo, o ouvi decidir ou prometer o que quer que fosse , sem antes “estudar” qual a decisão a tomar, no sentido dos interesses dos Vizelenses.

É um trabalhador incansável. Nunca manifesta cansaço, caminha, caminha e volta a caminhar, porque sabe que a vitória é dos persistentes.

Aprendi, eu própria, a admirá-lo. De tal forma, que me convenceu a fazer parte do projeto que defende, o qual vem explanado ao longo da “Grande entrevista”, nas páginas centrais.

Os eleitores têm sempre curiosidade em saber, um pouco mais, da vida dos candidatos e têm esse direito. Assim, convidei Miguel Lopes a revelar, não sem alguma resistência da sua parte, outros aspetos, para além dos de fi gura pública, profi ssional e política.

É interessante discorrer pela sua vida, desde menino, excelente aluno na Escola, revelando-se mesmo o melhor dos melhores, no fi nal do 12º ano, na área de Economia.

Licenciou-se em Direito e exerce a profi ssão de Advogado.Lá diz o ditado“ De pequenino se torce o pepino”. Vemo-lo, nas

várias fases da sua vida: adolescente, manifestando já uma visível propensão para a política, que começa a abraçar desde os 15 anos. Depois, o tempo passou, fez-se homem, marido e pai.

Mas a política, essa, será sempre a grande rival da sua família. “Está-lhe no sangue”, dizem alguns,” nasceu para isso”, dizem outros. Eu atrever-me-ia a dizer que estamos perante um líder que conduzirá os Vizelenses para a verdadeira MUDANÇA. Uma mudança que trará estabilidade económica e fi nanceira, onde a Cultura terá o lugar que lhe é devido, onde os mais necessitados encontrarão a tal mão estendida, que os impedirá de cair. Eu acredito.

Miguel Lopes tem todas as condições para governar. Com trabalho, seriedade, envolvimento e o grande amor que nutre pela sua Terra. Ele quer, ele é capaz. Cabe, agora, aos Vizelenses a decisão da escolha. Que esta seja, de facto a mais acertada.

[O texto apresentado como Editorial, é-o na minha qualidade de Coordenadora desta revista, na sequência do convite que me foi formulado. Faço questão de dizer que tudo o que digo ou escrevo, é só e exclusivamente da minha responsabilidade, assente nas minhas convicções. Não faço fretes a ninguém, nem ninguém , nunca me tentou infl uenciar. Por isso, também sinto orgulho em fazer parte do projeto “Vizela é para todos” ].

Maria de Fátima Ramos da Ribeira Avelar e Marques Andrade

(Candidata à Assembleia Municipal de Vizela e Coordenadora da Revista “VIZELA É PARA TODOS”)

Nasceu a 10 de agosto de 1979, em Guimarães.É fi lho de António Domingos Carreira Lopes Guimarães e de Aurora Maria Soares da Costa Lopes Guimarães. Tem dois irmãos, Susana Guimarães, advogada e Pedro Guimarães, médico.

Miguel Lopes e Cidália Faria, candidata à Junta de União de

Freguesias S. Miguel e S. João, junto da professora Maria Manuel Ribas, no dia em que recebeu o prémio de melhor aluno da 4ª classe

Page 3: Vizela é para todos

3

Na corrida à Camara Municipal de Vizela em 2013

No casamento em 2009

A emoção de ser pai

No início da sua carreira política.

No batizado do fi lho em 2013

Conheço o Miguel Lopes há muitos anos. Estava eu a entrar na política e o Miguel era uma referência no plano regional para todos os mais novos. Lembro, com alguma saudade, um processo eleitoral que se antevia complicado e disputado na JSD. Só um nome reunia consenso em todos os militantes:Miguel Lopes! Infelizmente, já não tinha idade jota...

O Miguel é um político experimentado, com carreira profi ssional autónoma, não precisando de cargos políticos para viver. Tem já vários anos dedicados à causa pública e ao serviço das populações. Tem o dinamismo e a vontade de um jovem, mas tem também a competência e a responsabilidade de quem está numa autarquia há muitos anos.

Eu não apoio o Miguel Lopes por ser do PSD. Eu apoio do Miguel Lopes porque o conheço e sei que para ele primeiro estão as pessoas! Se o Miguel tiver como espero a confi ança das pessoas, Vizela vai ganhar um grande Presidente!

Hugo Soares Deputado à Assembleia da República

PSD - Partido Social-Democrata

Na corrida à Camara Municipal de Vizela em 2009

Page 4: Vizela é para todos

4

Não sendo um político, tenho que reconhecer que sendo cidadão, qualquer acto meu terá expressão e consequência políticas.

Decidi prestar o meu apoio à coligação “Vizela é para todos” por razões várias, mas foi a divisa dessa coligação - VIZELA É PARA TODOS -, que mereceu os meus aplausos e a minha adesão. Esta divisa é uma verdadeira bandeira que resume um programa de árduo trabalho, de intervenção na comunidade, recusando qualquer forma de exclusão social.

É uma bandeira que reconhece o João, o Manuel, a Carolina e a Maria, o Vítor e a Luísa, todo o percurso de vida de cada um, no passado e no presente, no trabalho e no desemprego, e que recusa chavões anónimos e anódinos como povito, povo ou massas.

É uma bandeira que denuncia o lado negro do poder e os interesses menos claros, que orbitam à sua volta…Tudo bons rapazes…

É uma bandeira que reafi rma que todos são iguais, que recusa que alguns, poucos, se assumam mais iguais que os outros.

É uma bandeira que procura reacender o orgulho de ser vizelense, motivando a vontade dos seus cidadãos no seu local de trabalho, na sua freguesia, na rua, construindo um futuro melhor para os seus fi lhos e netos.

É uma bandeira que impedirá que a democracia – uma linda e muito ingénua senhora – pretendendo envolver-se com todos, acabe por, amargamente, confessar ter sido usada e abusada por muitos e que só, de quatro em quatro anos, é que lhe dão alguma atenção.

Vizela é para todos!Renato Barbosa, (médico pediatra)

Desde criança que gosto de ajudar o próximo e por isso, a saúde e o bem-estar das pessoas, talvez

por infl uência de alguns elementos da minha família, sempre foi um valor precioso na família que me educou. Foi nessa atmosfera intensamente vivida que, desde muito pequeno assumi que a Medicina Dentária como minha área de eleição e que só me sentiria bem realizado com a conclusão do curso universitário.

Ao longo de toda a minha vida, outras actividades extra-curriculares estiveram sempre presentes, desde o desporto, passando pela música e abraçando as causas sociais. Desde os 8 aos 16 anos, que pratiquei futebol de 11, nas camadas jovens do C.C.D. Santa Eulália, assim como, intercalava com aulas de viola. O grupo de jovens de Santa Eulália, quando tinha 14 anos foi também uma das realidades, por ter sido convidado pelo Senhor Padre Lemos, por este entender que o meu perfi l era o indicado para uma causa tão nobre como ajudar o próximo. Fruto da minha ida para o Porto para a conclusão dos meus estudos aos 17 anos, algumas das actividades tiveram de fi car suspensas, sendo apenas o meu contributo feito de mais longe.

Ingressei assim no ensino superior e concluí o mestrado integrado em Medicina Dentária. Sendo a saúde oral o ramo que estava vocacionado, frequentei com êxito vários cursos teóricos, teórico-práticos e práticos das diferentes áreas da Medicina Dentária, bem como, tive uma participação bastante activa com diferentes trabalhos em diferentes colóquios de Medicina Dentária, inclusive a nível internacional.

Em 2012, terminei os meus estudos com 22 anos e fi quei a trabalhar em Santa Eulália, na minha freguesia de residência, e , simultaneamente, fui convidado para integrar a equipa de professores que lecionam na Faculdade de Medicina Dentária da Universidade do Porto, na área de Medicina Dentária Preventiva e Comunitária.

Este percurso tem decorrido ao longo deste último ano, e tem sido abraçado em simultâneo com outras áreas de ação social. Desde 2011 que sou colaborador da Coração Azul, uma associação juvenil de apoio aos animais em Vizela, e Vice-Presidente da Direção do C.C.D. Santa Eulália para o Futebol de Formação.

Têm sido desafi os apaixonantes, de grande responsabilidade de uma dedicação absoluta, que juntamente com direções também elas dedicadas e com muitos parceiros temos feito um trabalho magnífi co em prol de diferentes áreas, até aos dias de hoje.

Foi com estes pressupostos e com estes requisitos de dinâmica e competência demonstrada no terreno que fui convidado para assumir o cargo de Mandatário da Juventude da Coligação “Vizela é para todos” e para pertencer à lista da Assembleia Municipal, por parte do Dr. Miguel Lopes.

Pela verticalidade, coerência, responsabilidade e autonomia, aceitei o convite. Mas sobretudo, o aceitar do convite surgiu por sentir que acreditam ainda nos jovens de Vizela e que estes têm realmente um papel fulcral na sociedade. Por entender, que efectivamente, nós, os jovens, temos um papel de sermos activos na mudança da vida para aquilo que acreditamos. Por entender que em Vizela, isto deverá também ser uma realidade.

Envolto neste sentido de responsabilidade e actividade, peço e enalteço a todos os jovens de Vizela que acreditem, tal e qual como eu, neste projecto de verdade e de responsabilidade que nos permitirá, a nós jovens, mais oportunidades, mais aproveitamento e que nos dará um papel mais dinâmico e mais favorável na sociedade.

Com o apoio e a união de todos os jovens acredito que a mudança para a nossa valorização e ação é possível.Um abraço amigo,

Simão Pedro Pacheco (médico dentista)

Page 5: Vizela é para todos

5

Mais uma vez, encontramo-nos num período de eleições autárquicas, ato eleitoral que serve para escolher os cidadãos que receberão a honra de liderar os destinos do nosso concelho, bem como das nossas freguesias.

Enquanto líder do Partido Social Democrata, tenho a obrigação de potenciar a todos vocês, no âmbito da Coligação “Vizela é para todos”, candidaturas preparadas, dignas e despojadas de interesses que não sejam o de servir Vizela e os Vizelenses.

Como muitos sabem, há já vários anos que me dedico a servir a causa pública e, apesar de não ser candidato a qualquer órgão autárquico, contínuo imbuído do espirito que sempre norteou a minha conduta cívica, que é a de servir o próximo e não de me servir do mesmo… Deixo, desde já, uma palavra de comprometimento para com todos: mesmo não sendo candidato a qualquer estrutura autárquica, colocar-me-ei ao dispor dos eleitos para tentar ser parte da solução de todos os assuntos com que Vizela e os Vizelenses se confrontem.

Com efeito, os cidadãos que lideraram o município até à data, não conseguiram potenciar o desenvolvimento de que tanto necessitamos, logrando deprimir ainda mais a nossa economia local e com isso agravar a nossa taxa de desemprego. Vizela tem uma dívida gigantesca e o não pagamento das dívidas a muitas das nossas pequenas e microempresas, tem-lhes criado sérios problemas de tesouraria, agravados numa altura em que se verifi ca uma diminuição de procura por parte dos seus clientes, o que atirou várias delas para a insolvência e arrastando várias outras, que a elas forneciam os seus bens e serviços, contribuindo para o aumento da nossa taxa de desemprego.

Tendo em vista esta gravíssima situação, a autarquia deveria ter logrado fortalecer o potencial empresarial do município, promover o desenvolvimento local através da dinamização de iniciativas nas áreas dos recursos humanos, turismo, património e de apoio às atividades produtivas,…

Contudo, em vez de ter havido uma aposta clara no desenvolvimento económico do concelho, para que o mesmo pudesse potenciar e fi nanciar as outras obras que entretanto foram sendo implementadas, houve lugar a um despesismo descomunal que estrangula as fi nanças municipais e que levaram a uma assunção de pré-falência… Mas, certo é que a fatura de toda a obra tem que ser paga! Com efeito, a quase totalidade de obra que foi levada a cabo por este executivo continua por pagar e será paga por todos nós, contribuintes Vizelenses, por um período de vinte anos…

Aliás, os Munícipes irão pagar (e muito caro!) a fatura da (des)governação socialista do nosso Município, tal como decorre dos compromissos assumidos pelo Município de Vizela no Plano de Ajustamento Financeiro. Esta fatura importará para todos nós e durante um período de vinte anos, aumentos nas taxas de liquidação dos Impostos Municipais (IRS, IMI, IMT), aumentos nas taxas com abastecimento de água da rede pública municipal, na recolha dos resíduos sólidos urbanos e com a utilização do sistema de saneamento público para tratamento dos efl uentes industriais e domésticos, cortes nas transferências fi nanceiras do Município para as Freguesias do nosso concelho, cortes brutais nos apoios fi nanceiros do Município para as instituições sem fi ns lucrativos que se dedicam à assistência social, ao fomento da prática desportiva e cultural no nosso concelho, e, sobretudo, a

uma brutal diminuição (que praticamente deixa de existir) nas despesas de capital referentes a investimentos do Município em obras públicas úteis, necessárias e inexistentes para o fomento, sobretudo, do desenvolvimento da nossa economia local, pois a situação caótica das Finanças Municipais apenas dará para suportar a despesa pública corrente (incluindo os juros da dívida do Município) e ir amortizando algum do capital em dívida.

É imperioso que se invertam as presentes políticas e posturas, para que esta realidade possa ser revertida para o rumo que todos desejamos.

Vizela tem de abandonar o marasmo económico, atraindo investimento, e a depressão social a que se encontra vetada, para poder dar aos seus habitantes melhores condições de vida…

Os Vizelenses têm de exigir mais capacidade de governação, que tem de ser rigorosa, criteriosa e potenciadora de investimento! Melhores líderes, que denotem espírito de empreendedorismo, que potenciem a recuperação da economia local e que resgatem a autarquia da situação afl itiva em que se encontram as suas fi nanças.

Vizela tem de crescer e desenvolver-se tem que potenciar as capacidades inatas do seu Povo!...

É tempo de mudar, para que os nossos jovens sintam que o seu futuro passa pela nossa terra, para que os nossos idosos sintam orgulho na terra que deixarão aos seus vindouros, para que todos aqueles que aqui labutam sintam confi ança na manutenção dos seus postos de trabalho e no desenvolvimento das suas atividades económicas, para que o nosso concelho seja atrativo para os que aqui não residem.

Vizela precisa de gente capaz para operar essa mudança de paradigma e essa capacidade está bem patente nas várias equipas que a Coligação “Vizela é para todos” apresenta ao eleitor Vizelense…

Francisco Ribeiro (líder da Concelhia do PSD -Vizela)

Page 6: Vizela é para todos

6

negro que compromete o futuro dos Vizelenses pelo menos, nos próximos 20 anos. A situação económico-fi nanceira do Município está degradada gerando em si, dívidas atrás de dívidas que acumuladas consecutivamente, com despesas superiores às receitas, cujo resultado se eleva a um passivo de 33 milhões de euros como todos conhecemos.

Um exemplo fl agrante desta má gestão, foi o valor gasto de 140 mil euros com a aquisição de árvores e relva no parque de estacionamento junto ao edifício da Câmara, cujo terreno é de propriedade privada.

Vizela está completamente fora de controlo, sem rumo e à deriva.

Com os mesmos intervenientes como candidatos do P.S. às próximas eleições, o cenário ainda fi ca mais negro, carregado de incompetência, inoperância e inefi cácia!

Vizela e os Vizelenses precisam de um Concelho forte, um Concelho sustentado com políticas adequadas à nossa realidade e políticos dispostos a fazer um trabalho sério em prol dos Vizelenses!

Um concelho sustentado é um concelho com alma, com identidade, com ambição e com uma crescente simetria assente em alicerces fortes, com estruturas fi rmes e em que cada um de nós sinta que vale a pena viver em Vizela,

Por isso, urge antes de mais, diminuir a dívida do Município, tendo em conta uma gestão efi caz e não danosa, simultaneamente potenciar uma aposta forte na captação de novas sinergias, atraindo empreendedorismo que permita a criação de emprego, que fortaleçam o crescimento e que relancem a economia para que este nosso Município fl oresça!

Urge ainda o empenhamento numa aposta forte na componente social.

Esta aposta deverá ser no sentido do diagnóstico prévio de casos dramáticos de exclusão social, de endividamento das famílias, de violência doméstica, e sobretudo identifi car casos de pobreza escondida, de pobreza envergonhada. Detetar e ajudar estas famílias deverá ser uma prioridade do Município.

Como candidata à Câmara da minha terra, tenho um compromisso para com todos os Vizelenses, trabalhar afi ncadamente com conhecimento, rigor, honestidade e persistência para que as difi culdades sejam encaradas como oportunidades e os obstáculos como desafi os, que a confi ança seja um sintoma de que melhores dias surgirão!

Vizela é Para Todos é sinónimo de igualdade, de direitos e também de obrigações. Saibamos construir um Concelho livre de ónus, encargos e dívidas para os nossos fi lhos e netos, os quais não foram responsáveis por esta situação calamitosa a que este Município chegou e que se a mesma se mantiver, serão eles os grandes lesados num futuro próximo! Não é justo que cada um de nós Vizelense, e que cada criança que nasça nesta terra carregue consigo uma dívida de cerca de MIL E QUATROCENTOS EUROS sem terem em nada contribuído para ela!

Por isso, vamos dar as mãos e caminharmos unidos nesta luta que é a nossa luta!

Por uma Vizela mais nobre, mais pura, mais solidária e mais forte!

Viva Vizela!

Maria Cidália Cunha Candidata á Câmara Municipal de VizelaDeputada da Assembleia Municipal Líder do CDS/PP-Vizela Membro da Comissão Política Distrital do CDS/PP

Tal como é do conhecimento de muitos Vizelenses e porque me conhecem sabem, que a minha forma de ser e estar na atividade política é baseada em princípios humanistas integrantes de uma sociedade comunitária que se quer justa, transparente e solidária. O que me move, não é um desejo baseado em interesses pessoais, mas antes, uma motivação intrínseca de querer que a população da minha terra, tenha uma melhor qualidade de vida, que usufrua de Vizela com pleno direito de cidadania, que respire e sinta o orgulho de ser Vizelense!

Como presidente da Comissão Política Concelhia do CDS/PP e juntamente com todos os elementos que a compõem, foi possível, ao longo destes anos, criar uma dinâmica de empreendedorismo político em que ações levadas a cabo pela nossa concelhia junto do Poder Central deram os seus frutos, refi ro-me essencialmente a dois casos concretos, cujos dossiês foram por nós exaustivamente reclamados até à sua autorização e homologação. O primeiro caso tem a ver com a requalifi cação da EB2/3 cujas obras já estão no terreno e as quais terão de ser fi nalizadas até 2014. Saliente-se que em 2009 esta obra tinha sido autorizada e que por inabilidade e inoperância do Executivo da Câmara Municipal de Vizela e do Partido Socialista na altura no Governo, não foi executada e por isso, perderam-se 3 anos, o que signifi ca que esta escola se degradou ainda mais, e as condições que já eram más fi caram ainda piores, refl etindo-se no bem-estar e aprendizagem daqueles que, custosamente, frequentavam aquele estabelecimento de ensino. O segundo caso refere-se à reforma administrativa. Foi a Concelhia de Vizela do CDS/PP que detetou o erro na Lei relativamente ao nosso Concelho que estava erroneamente classifi cado como de Nível 2 e deveria ter sido classifi cado de Nível 3. Com esta nossa afi ncada intervenção junto do Poder Central, conseguiu-se que Vizela fi casse com 5 em vez de 4 freguesias. É lamentável que a Câmara Municipal de Vizela não tivesse sido capaz de detetar este erro que custaria a Vizela a agregação de mais 1 freguesia, se não fosse a nossa rápida intervenção.

Como deputada da Assembleia Municipal, eleita pela Coligação ao longo deste mandato, agi no sentido de dar a conhecer que a gestão deste nosso Município tem sido catastrófi ca principalmente ao longo destes últimos 4 anos, hoje, o futuro de Vizela está já traçado, e o traço é de tal forma

Page 7: Vizela é para todos

7

Desde criança que estou ligado ao desporto, talvez por infl uência do meu pai, que também viveu sempre muito a vida desportiva e sobretudo a vida associativa, sendo presidente da Direção do C.C.D. Santa Eulália durante 12 anos, e portanto foi com esta atmosfera desportiva intensamente vivida que, em casa, fomos todos habituados a gostar de desporto. Neste contexto fui atleta do C.C.D. de Santa Eulália em Futebol de Salão e do F.C. Vizela em futebol de 11, durante vários anos.

Posteriormente ingressei no ensino superior e concluí a licenciatura em Educação Física e Desporto, com a especialização em futebol. Sendo o futebol o desporto para o qual estava vocacionado para a área do treino, frequentei com êxito os cursos de treinador de futebol de Nível I,II e III.

Em 1993 fi quei a lecionar na Escola Secundária de Vizela e, simultaneamente, fui convidado para integrar o departamento juvenil de futebol do F. C. Vizela, para técnico da formação. Este percurso decorreu durante alguns anos e mais tarde, integrei a equipa técnica como treinador adjunto dos Seniores.

Em 1997, fui convidado como Coordenador Técnico para organizar o departamento de Futebol 11 do C.C.D. Santa Eulália, que estava nesta altura a dar os primeiros passos, tendo apresentado um projeto de desenvolvimento desportivo sustentado na pirâmide desportiva, o qual deu os seus frutos visto que hoje é uma realidade existente no C.C.D. Santa Eulália.

No ano de 2000, fui convidado para assumir o desafi o de Presidente da Direção do C.C.D. de Santa Eulália, que depois de ponderar bastante, acabei por aceitar. Tem sido um desafi o apaixonante, de grande responsabilidade de uma dedicação absoluta, que juntamente com uma direção, também ela dedicada e com muitos parceiros, temos feito um trabalho magnífi co em prol do desporto local, até aos dias de hoje.

Foi com estes pressupostos e com estes requisitos de dinâmica e competência demonstrada no terreno que fui convidado para assumir a cargo de Vereador Municipal com a pasta de Desporto. Assumi este cargo, em regime de meio tempo, entre 2001 e 2009, acumulando simultaneamente as funções de professor de Educação Física na altura na Escola Secundária de Vizela, sendo neste período o Presidente da Câmara Municipal o Dr. Francisco Ferreira.

Durante o período de exercício nos dois mandatos tive sempre uma relação muito boa, efetiva e presente com o associativismo desportivo do nosso concelho, mantendo uma política de apoio, concedido anualmente, fundamentada em critérios equitativos,

fazendo com que estas pudessem desenvolver as suas atividades regularmente.

Sinto-me orgulhoso por ter sido o fundador do projeto de “Educação Física” para o 1º ciclo, por sentir na altura, a importância que esta atividade possui para o crescimento integral das nossas crianças.

Implementei o projeto “Férias Desportivas” para todos os jovens, que decorriam nos períodos de interrupção letiva da Páscoa e no Verão, durante os quais, os jovens podiam praticar diversas atividades, devidamente coordenadas por técnicos licenciados em Educação Física com a colaboração de monitores, de forma gratuita para todos.

Desenvolvi a dinâmica de criação de diversas atividades, tais como: caminhadas com a parceria do Centro de Saúde e de ginásios locais, a realização de colóquios/formação para dirigentes desportivos, participação em torneios intermunicipais juvenis, criação de uma revista desportiva, entre outras.

Todo este trabalho era apoiado numa forte organização, rigor, critérios e sentido de responsabilidade para com o município que servíamos, valores estes fundamentais para credibilizar o trabalho de um líder que dirige uma sociedade.

Tendo por base uma vontade e uma motivação muito grande de servir o município e o seus munícipes e tendo como referência, o que foi feito e a forma como foi feito o trabalho destes últimos quatro anos, em que facilmente se observa que tudo é tratado sem alicerces e de uma forma imediata, sem organização, nem rigor, sem critérios e sobretudo, sem responsabilidade para com os outros, aceitei o desafi o do Dr. Miguel Lopes, líder da Coligação “Vizela é para todos”, porque, mais do que questões partidárias, entendo que são as pessoas e os princípios que devemos seguir para servir da melhor forma a nossa população.

Nesta conformidade, comprometo-me a restabelecer os compromissos de igualdade para todos, de coerência, de responsabilidade e de um apoio incondicional a todas as associações desportivas e instituições de caráter social, trabalhando num plano de atividades enriquecedor que dinamize e potencie os nossos recursos naturais bem como os nossos recursos humanos.

Com o apoio de todos estou confi ante que a mudança é uma realidade para bem do nosso concelho.

Conto convosco! Um abraço amigo,

Carlos Faria

“Tendo por base uma vontade e uma mo vação muito grande de servir o município e o seus munícipes e tendo como referência, o que foi feito e a forma como foi feito o trabalho destes úl mos quatro anos, em que facilmente se observa que tudo é tratado sem alicerces e de uma forma imediata, sem organização, nem rigor, sem critérios e sobretudo, sem responsabilidade para com os outros, aceitei o desafi o do Dr. Miguel Lopes, líder da Coligação “Vizela é para todos”, porque, mais do que questões par dárias, entendo que são as pessoas e os princípios que devemos seguir para servir da melhor forma a nossa população.”

Page 8: Vizela é para todos

8

Acredito e acreditamos que Vizela e as suas gentes nos darão a força e a confi ança para a plena realização da nossa árdua mas gra fi cante tarefa de conduzir os des nos da nossa cidade e de todo o município, não só durante os próximos quatro mas num projeto mais longo e duradouro.

João Pedro Coelho, 31anos, formado em Educação Física e empresário no ramo do calçado. 2009 viria a revelar-se um ano de mudança na minha vida, quer a nível pessoal, quer socialmente. Pessoal porque fui pai, e essa sem dúvida foi a minha maior e melhor mudança da minha vida! A nível social, a mudança deu-se quando aceitei fazer parte deste projeto, a convite de duas pessoas que admiro, uma pela sua referência a todos níveis Dra. Resgate Salta e outra, um amigo, Dr. Miguel Lopes. Hoje passados quatro anos, a minha inspiração neste projeto da Coligação VIZELA É PARA TODOS é a mesma, acreditar que é possível proporcionar melhores condições de vida aos Vizelenses! ... Ontem, Hoje e Sempre estarei na luta por melhor qualidade de vida para Vizela apoiando sempre todas as Associações do Concelho e integrando projetos com credibilidade!!

Se há alguns anos atrás me perguntassem se teria qualquer ambição ou simples intenção de me envolver em algum tipo de projeto político, muito provavelmente responderia com um redondo não a quem quer que me interpelasse. Não

porque não me interessasse pelo assunto ou porque achasse que não valeria a pena, mas por motivos pessoais, já que o verdadeiro envolvimento em qualquer tipo de projeto implica dedicação e sobretudo um tempo de que não dispunha.

No entanto, em 2009 foi-me lançado o desafi o, pelo Dr. Horácio Vale, para participar no projeto da Coligação Por Vizela, na lista da Câmara Municipal. Foi então que conheci o Dr. Miguel Lopes, um jovem cheio de sonhos para o desenvolvimento de Vizela, com imensa “garra” e revelando capacidades e vontade de conseguir dar uma nova cor à minha cidade e ao meu concelho. Concordei e logo me identifi quei com as ideias apresentadas e por isso decidi abraçar a causa de dar ao concelho que me viu nascer, uma vida nova no caminho do desenvolvimento, na construção do bem-estar de todos os seus cidadãos e munícipes. Infelizmente os nossos sonhos fi caram a uns escassos 500 votos de distância (cerca de 900 nos separaram da força vitoriosa, mas o método de Hondt, aplicado nestas situações, ter-nos-ia dado a vitória com uma distância menor). Nem por isso baixámos os braços e, mesmo do lado da oposição, sempre trabalhámos no sentido de defender os interesses dos habitantes do concelho de Vizela.

Por circunstâncias infelizes, coube-me a mim assumir a substituição da Dra Maria do Resgate nas funções de Vereadora da Câmara Municipal de Vizela e dar continuidade ao trabalho até então por ela desenvolvido. O peso da responsabilidade perante os munícipes, que também acreditaram em mim em 2009, esteve sempre presente pelo que sempre me esforcei por dar o melhor contributo possível. Confesso que foi uma experiência deveras gratifi cante, embora por vezes extenuante, dada a necessidade de estudar e analisar todos os dossiês de modo bem mais aprofundado. A experiência vivida, que me proporcionou alargar o meu conhecimento sobre muitíssimos aspetos relativos ao funcionamento de uma câmara, motiva-me também e com muito

mais força para continuar a acreditar no projeto atual Coligação Vizela é para Todos.

Da experiência vivida ao longo destes quatro anos fi ca a tristeza por não conseguirmos fazer valer as nossas ideias na maior parte das vezes em que discordámos das propostas da maioria socialista. Marcou-me pela positiva o recuo do executivo socialista, e consequente aproximação à proposta da Coligação relativamente à zona Ribeirinha. Aí Vizela fi cou a ganhar com a nossa insistência.

Entristece-me e revolta-me a enorme dívida do meu município. Os desvarios do executivo socialista, sobretudo nestes últimos quatro anos, levaram Vizela a uma situação de total desiquilibrio das suas contas. Como agravante, encontramo-nos numa situação de desiquilíbrio estrutural e foi necessário recorrer ao Programa de Apoio à Economia Local, (o famigerado PAEL) que permitirá pagar as dívidas a fornecedores, vencidas há mais de 90 dias. Uma solução que, em termos práticos, apenas transfere a dívida que todos teremos de pagar e que não nos vai deixar espaço de manobra para começar, logo após a nossa certa vitória nas próximas eleições, a trabalhar com base no investimento e modernização do nosso jovem concelho. No entanto, acredito que vamos conseguir inverter a situação logo nos primeiros anos, para depois podermos começar a trabalhar no sentido de concretizar alguns dos sonhos e dos projetos que temos para o nosso município. Não poderemos pensar em investimentos de larga escala, mas começaremos a trazer de volta a nossa cidade e o nosso concelho para as sendas do desenvolvimento.

Acredito e acreditamos que Vizela e as suas gentes nos darão a força e a confi ança para a plena realização da nossa árdua mas gratifi cante tarefa de conduzir os destinos da nossa cidade e de todo o município não só durante os próximos quatro mas num projeto mais longo e duradouro.

Estarei convosco e, agora mais do que nunca, acredito que tenho muito para dar e muito para fazer pela cidade que me viu nascer. Acredito no trabalho de equipa que a Coligação Vizela é para Todos é capaz de desenvolver, uma equipa de que faço parte de alma e coração!

Viva Vizela e viva a Coligação Vizela é para Todos!

Maria José Ramos

Page 9: Vizela é para todos

9

a segurança, o dinamismo económico, o mercado de trabalho, o mercado de habitação, o poder de compra e o turismo. O concelho de Vizela fi cou em 297ª posição em 308 concelhos.

Pelos critérios deste estudo, a degradação da qualidade de vida em Vizela é evidente para qualquer um.

No que respeita aos equipamentos existentes, paralelamente ao despesismo insustentável de alguns equipamentos, como a sede da câmara,verifi ca-se uma ausência de equipamentos culturais

O ambiente não é manifestamente uma preocupação dos atuais autarcas: O rio continua negro, o ar transmite cheiros inquietantes, as ruas estão decoradas com lixo, as ruínas industriais parecem querer tornar-se a imagem de marca de Vizela (isto é visível até nas fotografi as dos propagandistas do regime). Os bombardeamentos sonoros noturnos são constantes, sobretudo nos meses de verão, para benefício de alguns empresários da noite e para desespero da população, que aguenta assustada, com medo de falar como se estivéssemos no antigo regime. Indecente (sobretudo quando se arvora o rótulo de “Cittaslow”. Esta organização não sabe de certeza da

26 de Julho de 2013 às 23:23(in Facebook)

Penso que deveria esclarecer porque aceitei participar na lista de candidatos à câmara de Vizela da coligação “Vizela é Para Todos”.

Sou médico de família. A minha profi ssão ocupa-me a maior parte do tempo. Não tenho tempo para campanhas eleitorais nem para grandes atividades políticas em geral.

Não pertenço a nenhum partido. Não tenho qualquer interesse pessoal nestas eleições, exceto

de cidadão vizelense.Concorro em lugar não elegível, comprometendo-me apenas

a estar presente em momentos importantes da campanha e a aconselhar o candidato Miguel Lopes em todos os assuntos que este julgue a minha opinião útil, nomeadamente nos relacionados com a saúde. Estarei também atento a questões relacionadas com a atividade física, o ambiente e a cultura.

Aceitei o convite do Miguel Lopes porque me desagrada o estado de depressão a que Vizela chegou.

A qualidade de vida no concelho de Vizela é das piores do país, de acordo com um estudo de 2012 da Universidade da Beira Interior (disponível na internet) que teve em conta os equipamentos existentes (correios e telefones, equipamentos de saúde, culturais e educativos), o ambiente (despesa com gestão de resíduos e proteção do ambiente), a cultura e o desporto, a educação, a saúde,

A minha presença na lista da coligação “Vizela é Para Todos”, deve-se essencialmente à minha vontade em retribuir o que esta cidade me tem dado...

Vivo há 11 anos em Vizela mas fui acolhido há mais de 18 anos. Durante este período aprendi a amar Vizela, pelas pessoas simples de grande humildade, mas acima de tudo pela grande convicção e amor que o povo desta terra tem pelas suas raízes.

Há cerca de 4 anos, fui convidado pelo Dr. Miguel Lopes a participar neste projeto, e apesar de não termos “ganho” as autárquicas em 2009, humanamente todos ganhamos a certeza e

a convicção que Vizela deve ser realmente para todos...para todos aqueles que acreditam no potencial e no crescimento, sem gastos desmesurados.

Não tenho qualquer tipo de dúvidas em dizer que esta equipa, constituída por uma grande variedade de pessoas de idades e experiências de vida diferentes, é a equipa certa para levar Vizela a crescer de forma sustentada. Todos sabemos que os tempos são difíceis, e que não se poderão fazer milagres, mas também tenho a certeza que não será com a governação dos últimos anos que poderemos ter uma “Vizela” de crescimento. A política de “o que o povo quer é obra” dos últimos anos levou-nos a um estado de quase falência. Está na hora de todos ajudarmos a mudar o rumo de Vizela, e para isso precisamos da ajuda de todos... E essa ajuda é muito simples, no dia 29 vote coligação “Vizela é Para Todos” para a Câmara Municipal, para a Assembleia Municipal e para a Junta de Freguesia.

Vamos todos ajudar a mudar o rumo de Vizela!Frederico de Freitas

Luís Miguel Soares Lopes GuimarãesCarlos Manuel Coelho Leite FariaMaria Cidália Andrade Lopes da CunhaAntónio Coelho CostaJoão Pedro Coelho

Maria José Novais Toriz da Silva Ramos Frederico Magallhães Pereira de FreitasArmando GuimarãesAlexandrina SilvaMaria do Sameiro Almeida

Page 10: Vizela é para todos

10 Fazer campanha politica a sério, para mim começa por defi nir a minha identidade enquanto vizelense. Isto

é insiro-me num projeto, porque espelha os princípios que nortearam a minha infância. O meu pai, de alma vizelense, sempre lutou pelo desenvolvimento de Vizela e acarinhou todas as identidades, que trabalhavam em prole desse desenvolvimento. Pelo facto de ter crescido com estes valores, sinto que é inerente à minha personalidade a vontade de me envolver num projeto em que acredito e onde se ajude o outro. O orgulho em ser vizelense que me acompanha desde sempre, aliado à paixão pela “res publica”, permite-me ter consciência do que é ser cidadã.Na passagem para a minha vida adulta, optei por viver em Vizela, mesmo contrariando as circunstâncias de ter encontrado o marido fora de Vizela. Que me lembro é a única situação “ importada”, todo o resto, na minha vida é vizelense. Há alguns anos a esta parte, pertenci a um projeto que mereceu, na altura, da minha parte, a minha dedicação e empenho enquanto membro participativo e ativo, na luta por ideais que defendi e defendo. No entanto, com o tempo, o desgaste do projecto embateu nesses mesmos ideais. Correndo em contra mão na luta pela concretização de objetivos, esbarrei-me contra barreiras que não consegui ultrapassar. A solução foi enveredar por outro caminho que julgo mais dignifi cante que corresponde aquilo que sempre defendi. Penso que fazer política é estar ao serviço dos outros, é com política é auscultar as pessoas, defender os seus interesses, prestar atenção a todos e a todas as necessidades dos Vizelenses. Importa, por isso, não nos perdermos em meras promessas eleitorais, mas trabalharmos arduamente para levarmos a cabo o que nos propormos fazer em benefício da população Vizelense. Fazer esta campanha é uma entrega apaixonada por Vizela. É lutar pela mudança, aproximarmo-nos daqueles que nos rodeiam e fazer-lhes acreditar que se pode mudar, se deve mudar, quando o bem comum assim o exija. Logo a campanha deve ser seria, deve fazer valer os valores mais elevados do ser humano e elencar aqueles que possam estar adormecidos. Fazer política é fazer o bem, o justo, o belo.Diz o adágio popular “ Quem muda Deus ajuda” pois assim espero, que esta mudança traga uma nova esperança a todos os Vizelenses tal como eu defendo. Luto e lutarei sempre pelo bem-estar do povo de Vizela. Cont o com ele para me ajudar nesta luta e que a Coligação “ Vizela é para todos”, seja de facto, a realidade que todos almejamos no dia 29 de Setembro.

Alexandina Silva

selvajaria sonora que aqui ocorre como se fosse normal).A cultura é algo que não tem nada a ver com este pobre concelho.Relativamente ao desporto, não estando sufi cientemente

informado, não posso deixar de lamentar a ausência de uma piscina municipal, indispensável em qualquer concelho, mais ainda numa cidade termal.

A educação tem evoluído favoravelmente no concelho de Vizela tal como no resto do país, apesar das noites brancas em plena época de exames.

A saúde tem também evoluído favoravelmente graças às USF, que cobrem a totalidade da população vizelense e têm indicadores de saúde excelentes.

A segurança deve estar na média, apesar de algum aumento dos assaltos.

O dinamismo económico e o mercado de trabalho têm provavelmente uma nota ainda mais negativa que o ambiente (se tal é possível). O desemprego aumenta, o desânimo instala-se, não se vê qualquer iniciativa para inverter este rumo, parecendo pelo contrário haver uma certa hostilidade em relação a potenciais investidores.

O mercado de habitação está obviamente deprimido (quem quer vir para esta depressão ruidosa?).

O poder de compra dos vizelenses é dos mais baixos do país (cerca de 60% da média nacional).

O turismo é realmente uma dor profunda no concelho de Vizela. O atual presidente da câmara disse no início do seu mandato que se não resolvesse o problema das termas teria falhado. Só lhe resta agora assumir o falhanço. Vizela foi outrora uma estância termal agradável, e tem uma riqueza natural que é a água sulfurosa, que nasce em vários pontos da terra. Nos últimos anos tem-se desperdiçado por completo este enorme potencial, optando por soluções nada transparentes e insatisfatórias para a grande maioria dos vizelenses. Provavelmente existirão algumas inaugurações daqui até às eleições de Setembro, mas só se deixará iludir quem quiser. Aliás, quem no seu perfeito juízo investiria numas termasbanhadas por um rio preto e com vista para ruínas industriais?

Vizela está deprimida e à mercê dos interesses de meia dúzia de privilegiados que manipulam o poder e os meios de comunicação social, oprimindo a população. Está na hora de mudar. Vizela merece mais. Vizela tem potencial. Vizela é para todos. A decisão pertence aos vizelenses

Armando Guimarães

FICHA TÉCNICA

PROPRIEDADE - COLIGAÇÃO “VIZELA É PARA TODOS”DIREÇÃO - Miguel LopesCoordenação geral – Fá ma AndradeCoadjuvação e arranjos gráfi cos – Maria José RamosAssessoria – Alexandrina SilvaColaboradores – Miguel Lopes, Fá ma Andrade, Renato Barbosa, Simão Pedro, Júlio Costa, Belmiro Mar ns, Francisco Ribeiro, Cidália Cunha, Maria do Resgate Salta, Maria José Ramos, Alexandrina Silva, Maria José Peixoto, Carlos Faria, João Pedro Coelho, Frederico de Freitas, Armando Guimarães, Cidália Faria, Jorge Pedrosa, Francisco Correia, Carlos Guimarães, António Costa, Bento Gonçalves, Pedro Vasconcelos Freitas, Cá a da Costa.

Apoiantes da coligação “VIZELA É PARA TODOS”.

Page 11: Vizela é para todos

11

Fui convidado pelo Dr. Miguel Lopes, há uns meses atrás, para integrar o projeto da Coligação “Vizela é para todos”. Aceitei o desafi o. E aceitei porque acredito na pessoa (mais do que em partidos, muito mais do que em partidos políticos), na equipa que escolheu para o acompanhar e no projeto que idealizou para a nossa Vizela. Não me revejo em políticos demagogos, megalómanos e vendedores de ilusões. Os mesmos que colocaram a nossa Vizela amorfa e moribunda. Mais do que criticar, tenho agora a oportunidade - de uma forma mais ativa – de contribuir para o desenvolvimento da nossa Vizela.

Tal como muitos de vós, estive em Lisboa no dia 19 de Março de 1998. Volvidos mais de 15 anos sobre esse dia, que Vizela temos hoje? Um concelho sem emprego, cujos jovens são obrigados a emigrar, não por opção mas por obrigação, um concelho que não foi capaz de criar condições de lazer - sem complexo de piscinas municipais (deve ser caso único a nível nacional!), nem de cultura (não há uma única sala de espetáculos, um auditório municipal), que pudessem atrair e fi xar jovens e menos jovens. Nada!

É hora de mudar. Chega de ver um concelho sem rumo, a defi nhar e a endividar-se a cada dia que passa. No próximo dia 29.setembro os vizelenses têm a palavra decisiva sobre o destino do nosso concelho. Ou se alheiam das suas responsabilidades e deixam um “comboio desgovernado” (esta Câmara socialista) percorrer o último troço em direção ao abismo (falência e dissolução do concelho), ou assumem a sua condição de vizelenses e colocam um travão neste suicídio coletivo.

Eu já fi z a minha opção. Há muito tempo. Porque Vizela é nossa e é para todos, Voto Miguel Lopes! Voto Coligação “Vizela é para todos”!Um Abraço,

Pedro Vasconcelos Freitas)

A Coligação “Vizela é Para Todos” tem o grupo de trabalho certo para melhorar a qualidade de vida dos vizelense, nomeadamente dos mais idosos.

(Auxiliar de Ação de Cuidados Intensivos)

(Trabalhadora Estudante – maestrina do Grupo Coral de S. Paio)

Disponível em: http://youtu.be/xpIa9j6lgHkSérgio Sebastião Emile Pinto

Page 12: Vizela é para todos

12

“A candidatura à junta de freguesia da União de Freguesias de Caldas de Vizela (S. Miguel e S. João) é um desafi o que só podia ser assumido com o apoio de um grupo de vizelenses que entende que a nossa terra precisa, e merece, maior dedicação e empenho e, com a certeza de que tenho força, vontade e competências que podem ser proveitosas a Vizela.

Embora o meu percurso estudantil e profi ssional me tenha oferecido a possibilidade de conhecer outras terras é sempre em Vizela que escolho fi car. E para além das razões óbvias – de amor à minha terra e aos que cá tenho; fi co porque acredito em Vizela, nos vizelenses e nas potencialidades da nossa terra.

Assumido o desafi o, para mim, importa, desde já, clarifi car os valores e propósitos que sustentam o projecto que lidero: Dedicação, empenho e sen do cívico.Respeito pelo Passado e arrojo na construção de um FuturoModernização da administração e capacitação dos seus cons tuintesPara e por todos, o compromisso de que, no respeito pelos valores assumidos, tudo faremos por uma freguesia mais dinâmica,

inovadora, e sobretudo, mais orientada para a melhoria da qualidade de vida presente e futura da nossa população.”Por todos, um novo rumo!

Relacionamento com os fregueses e funcionamento da junta de freguesia

A união das freguesias de S. Miguel e S. João, agora denominada União de Freguesias de Caldas de Vizela (S. Miguel e S. João), obriga a uma atenção especial à organização do funcionamento interno da freguesia. É imperativo que numa fase inicial de governação se atente à harmonização de procedimentos.

No entanto, a atenção ao funcionamento interno da freguesia não pode ser dissociado de uma atenção efectiva ao relacionamento da junta com os fregueses. A junta de freguesia tem o dever de estar disponível e acessível para os fregueses das mais variadas formas. É nossa intenção ampliar os meios de comunicação existentes e criar outros – sempre numa perspectiva de maior proximidade com os residentes.

As questões sociais preocupam-nos verdadeiramente. No nosso entendimento a situação difícil que atravessamos obriga a que os responsáveis locais estejam mais atentos e, que actuem com maior celeridade e precisão.

Não pretendemos substituir-nos às entidades ou organizações que pela sua natureza tem um conhecimento mais especializado das difi culdades que afectam a nossa comunidade. Identifi car, sinalizar, acompanhar e sobretudo estabelecer uma relação de proximidade com as instituições com o objectivo de intervir de forma articulada será a nossa forma de actuação.

A junta de freguesia não poderá, por si só, resolver o problema do desemprego mas pode, e deve, encontrar formas de minimizar o impacto desse fl agelo. Estaremos atentos e disponíveis para colaborar com todos aqueles que idealizem soluções ou janelas de oportunidades.

Desenvolvimento Urbano, Infraestruturas e Via Pública

A intervenção na via publica que defendemos será marcada pelas ideias de segurança e mobilidade.

O Jardim Manuel Faria e a Praça da República constituem-se como o coração do concelho de Vizela mas a União de freguesia de Caldas de Vizela (S. Miguel e S. João) não s

Nome: Cidália FariaData de Nascimento: 04/07/1979Estado Civil: solteira Habilitações: Licenciatura em Gestão, Pós graduação em Governo e Administração LocalActividade principal: gerente (restauração)Experiencia profi ssional: técnica superior de gestão; delegada regional Censos 2011; formadora/consultora; Valores: coerência, rectidão e brio

Page 13: Vizela é para todos

13

Cidália Adelaide Ferreira FariaJosé Frederico Rebelo de Sousa FerreiraManuel António Pimenta Neves Maria de Fátima Carreira Lopes Guimarães e CastroManuel José de Castro Plácido PereiraAntónio João Ribeiro AzevedoRosa Maria Ferreira da SilvaConstantino Manuel da Silva LopesJoão Manuel da Costa VazAna Sofi a de Oliveira VasconcelosAntónio Fernando de Sousa GuimarãesJoão Pedro Vaz PinheiroManuela Fernanda Pereira Campelos

Carlos Alberto Lopes da Silva PinheiroCarlos Manuel Braga de AlmeidaDulce Pereira Costa da Silva LopesJosé Moisés Ferreira de SousaManuel Joaquim Lourenço RodriguesEmília Fernanda Fernandes Poleri AzevedoHugo Ricardo Leite FerreiraMaria José Ferreira SalgadoAlcides José Portocarrero Sousa OliveiraBruno Filipe Rocha PintoEmília Elisabete Peixoto da CostaJosé Israel Ribeiro Mendes

se extingue no referido centro urbano. É preciso que TODOS os residentes da freguesia se possam deslocar com facilidade e em segurança dentro da sua freguesia. Tudo faremos e com todos colaboraremos, para que este anseio se concretize.

Se a mobilidade é para nós crucial, a segurança não o é menos! É preciso atender e intervir primordialmente nas condições da via pública para que todos possamos viver as nossas ruas, os nossos passeios, a nossa freguesia em segurança!

Valorização e Notoriedade da União de freguesias de Caldas de Vizela (S. Miguel e S. João)

A agora União de Freguesias de Caldas de Vizela (S. Miguel e S. João) encerra em si toda uma história e tradição que deve ser valorizada e divulgada.

Cabe à junta de freguesia implementar acções que permitam antes de mais garantir que Sanjoanenses e Miguelenses se identifi quem como integrantes da cidade de Vizela para então podermos atrair públicos, residentes e investimentos. (Ourives reformado)

Dinamismo e seriedade, são as razões que nos levam a acreditar na equipa da Coligação “Vizela é Para Todos”

(Campeões Nacionais de Minigolfe)

A urgência de mudar Vizela com uma equipa capaz, séria e dedicada.

(Professora e Comerciante)

Competência, Rigor e vontade de toda uma equipa em construir um futuro sólido para Vizela

(Engenheiro e professora do ensino básico

Page 14: Vizela é para todos

14

Este é o lema da candidatura para a Assembleia de Junta de Freguesia de Santa Eulália por parte da Coligação.

Qual a razão ou razões que estiveram na base desta escolha?A escolha deste slogan, está intimamente relacionada com o

facto de estar a começar uma nova etapa na vida da terra de Santa Eulália, pois apresentam-se novos candidatos, com novos projetos para o desenvolvimento desta terra.

Mas importará referir, antes de mais, as razões prévias que estiveram na base da aceitação do convite para abraçar esta candidatura à Junta de Freguesia de Santa Eulália.

Estas eleições, para mim, são as mais próximas do povo, do cidadão, onde o importante são pessoas.

Ora tendo por base este princípio, o exercício de uma cidadania ativa, por vezes, passa pela aceitação deste tipo de desafi os e pela disponibilidade de trabalho em prol da comunidade e do povo, isto é, trabalhar para a terra, defendendo os seus interesses e anseios. Saber ouvir nestes casos será uma grande virtude, mas também estar preparado para responder a esse desafi o será muito importante.

Assim aquando da aceitação deste desafi o, e tendo por base precisamente os pressupostos mencionados, a preocupação para levar a bom porto este projeto foi essencialmente procurar as pessoas com perfi l e capacidade de trabalho para responder às exigências ambicionadas. Julgo com todo o respeito e humildade que esse objetivo foi alcançado, pois este projeto para Santa Eulália é encarado como um projeto supra partidário, em que a preocupação de todos é servir a comunidade e trabalhar para a população, no sentido de melhorar as condições de vida dos Eulalenses.

O projeto da coligação para Santa Eulália assume um compromisso sério, idóneo e capaz de levar a cabo determinadas obras que só poderão ser assumidas desde que sejam exequíveis, pois nos tempos difíceis que o país e o nosso município em particular atravessam do ponto de vista fi nanceiro, seria irresponsabilidade a assunção de grandes projetos para os quais correríamos o risco de não ter capacidade fi nanceira para os executar.

Ora querendo e tendo de ser sérios, acima de tudo, para além da gestão corrente de uma autarquia como é uma Junta de Freguesia,

escolhemos dois a três pontos que nos parecem efetivamente realizáveis num mandato de quatro anos. São eles a intervenção/requalifi cação no pavilhão de Santa Eulália, pois o espaço deve e tem de ser potenciado em prol da prática desportiva da comunidade, situação que neste momento não se verifi ca, antes pelo contrário, é neste momento um espaço votado ao abandono e à degradação de dia para dia.

O segundo ponto-chave seria a construção de um parque de lazer, um espaço agradável com infraestruturas para que as famílias de Santa Eulália pudessem disfrutar de momentos agradáveis em família, nomeadamente fazendo piqueniques, praticando desporto ou jogos tradicionais. Na nossa terra temos vários locais com potencialidades onde poderá ser instalado um equipamento deste género, pois temos inclusive um riacho que atravessa a Vila de Santa Eulália.

Por fi m, o terceiro ponto-chave seria a colocação da nossa equipa de trabalho ao serviço do apoio social. A nossa terra tem uma instituição que desempenha um trabalho muito importante na comunidade que é o Centro Social, nomeadamente com a sua atividade desenvolvida no Casal do Telhado. Ora a nossa equipa de trabalho tem de estar ao lado e ajudar com todos os meios e capacidades técnicas, no sentido de potenciar essas mesmas capacidades. Mais, esta equipa terá de ter e terá uma ação social proativa, estando atenta às difi culdades, por vezes, envergonhadas de quem passa muito mal, tem de ser esse o nosso papel. Tem de ser uma das nossas preocupações chave. Tem de ser essa uma das preocupações de quem se candidata a um cargo público como é uma Junta de Freguesia.

Acredito que este projeto que lidero, conjuntamente com as várias pessoas que me acompanham, é um projecto sério e ganhador, pelo que com trabalho e ajuda de todos poderemos fazer desta terra um lugar onde se possa viver melhor e para que juntos possamos estar PREPARADOS PARA UM NOVO CICLO!

Jorge Pedrosa,

Page 15: Vizela é para todos

15

Jorge Alexandre Mendes PedrosaManuel Nuno Miranda AzevedoMaria Laura Freitas da CunhaAprigio Silva FerreiraBento da Silva GonçalvesSónia Adriana de Freitas Peixoto MoraisLuís Flávio Neto CarneiroFlávio Luís Lopes FerreiraNatália Catarina Ferreira LopesMiguel Paulo Azevedo PachecoPaulo Jorge Sousa FreitasJoana Filipa Moreira PeixotoJosé Augusto da Costa FerreiraÂngelo Domingos Salgado Ferreira

Marta Regina Moreira PeixotoAntónio Joaquim Miranda AzevedoAntónio Armando Pereira CarneiroMaria Helena Ferreira CarvalhoLúcio Paulo Miranda FerreiraLuis Gonzaga CarneiroPaula Elisa Monteiro Costa C. FreitasManuel Fernando Pacheco SoaresManuel Mário Pereira NetoLuísa Filipa Vaz da SilvaPedro Tiago Ferreira AlvesPaulo Manuel Pacheco GomesJosé Luís da Silva MirandaTiago Miguel Ferreira Oliveira

Estamos com a Coligação porque acreditamos no seu projeto, nas pessoas que a integram e na capacidade de concretizarem os objetivos propostos, em prol de todos os vizelenses!

(Estudante)

Acredito na Coligação porque acredito na política que a Coligação Vizela é Para Todos vai ter para com os jovens e eles precisam de acreditar que alguém se preocupa com eles.

Apoio a Coligação “Vizela é Para Todos” porque tem credibilidade e força para mudar os nossos destinos.

(Empresária)

Vizela é um concelho grande e bonito, por isso precisa de seguir um novo rumo. Seguindo o lema da Coligação, Vizela precisa de mudança, porque Vizela é Para Todos !

(Estudante - Sto. Adrião)

(S. João)

Page 16: Vizela é para todos

16

Enquanto presidente da Junta de Freguesia de Infi as durante o mandato 2009/2013, assumi a gestão da autarquia e seus serviços com inovação, dando prioridade aos fregueses e ao seu bem-estar. Abrindo diariamente das 9h às 12h30 e das 14h30 às 19h30, tivemos de criar as condições adequadas para um bom funcionamento da junta, e por isso efetuámos algumas retifi cações e requalifi cações no interior da sede, colocámos ar condicionado nas duas salas e adquirimos dois portáteis, um por oferta de uma escola de formação e outro por uma operadora móvel. Foi assim dada maior cobertura à resolução dos variadíssimos assuntos colocados ao executivo, promoveram-se cursos de Formação Modulares em regime Pós-Laboral ou diurnos para pessoas que

estavam no Fundo Desemprego; ajudámos no preenchimento de variadíssimos documentos incluindo o IRS e pedido de isenção das taxas moderadoras, mas tudo isto só foi possível porque o executivo foi submetendo candidaturas ao programa POC, proporcionando aos candidatos alguma projeção e assim promover uma possível entrada no mercado de trabalho, o que acabou por acontecer a quase uma dezena deles.

ObrasA Rede de Água Pluviais foi uma das prioridades deste

executivo através da requalifi cação de valetas e cursos de águas pluviais, tendo em conta que inúmeras ruas e travessas tinham sido requalifi cadas ao nível do piso, tornou-se urgente subir a cota das valetas e assegurar uma maior durabilidade do próprio piso É de todo importante referir que também efetuámos algumas intervenções de fundo na rede de águas pluviais, destacando-se três de extrema importância, já que com grandes descargas de chuva as casas e estabelecimentos fi cavam completamente inundados, nas ruas de Atim, de Carvalhal e na Nacional 106.

No que diz respeito à Rede Viária, sendo certo que no fi nal

de 2009, foram muitas as ruas e travessas requalifi cadas a nível de piso, nem todas as lacunas foram colmatadas, e parte das ruas Pé do Monte e 19 Março, necessitavam de intervenção urgente. Informámos a CMV dessa necessidade e as mesmas receberam piso novo durante o ano de 2010. Várias outras intervenções foram levadas a cabo, tais como: sinalização vertical e horizontal, Iluminação, colocação de proteções em muros e cursos de água, execução e retifi cação de passeios, construção e requalifi cação de muros e alargamentos de vias. É necessário salientar a extrema importância para a Freguesia, que signifi cou a construção dos muros e os alargamentos efetuados como por exemplo os muros das ruas da Boavista, de Belos Ares, do Assento, 1º de Maio e Travessa da Cachada e dos alargamentos das ruas da Boavista e do Assento e da Travessa da Cachada.

EducaçãoNo que diz respeito à Educação e conforme o nosso

programa, o nosso executivo, para além de contribuir com apoio fi nanceiro a Escola Básica do Cruzeiro para aquisição de produtos de limpeza, comparticipou também com ajuda fi nanceira parar a aquisição de material escolar e respetivos manuais: em 50% para os alunos com escalão B e também mas excecionalmente, considerando a situação atual nos dois últimos anos letivos, comparticipámos em 50% os alunos com escalão C. Mas não fi cámos só por aqui, pois também promovemos o estudo, atribuindo prémios aos dois melhores alunos, um cheque FNAC no valor de 50.00€, um diploma, um pisa-papéis e um estandarte da freguesia. Foi deveras gratifi cante verifi car a alegria dos alunos que trabalharam para receber este prémio singelo mas importante.

Ao nível da comunicação, efetuámos uma grande remodelação no site da Junta de Freguesia. Atendendo à realidade atual no que diz respeito às novas tecnologias, devemos aproveitar as suas potencialidades para melhorar os nossos serviços, estabelecendo assim um novo canal de comunicação comos nossos fregueses e assim permitir uma maior participação de todos. Isto porque todos devemos exercer o direito de cidadania na construção de uma freguesia mais desenvolvida, organizada, moderna, preservada e também solidária. Ao mesmo tempo, o site serve para expor todas as valências da nossa freguesia para o exterior. Desenvolvemos o Boletim Informativo das atividades da Junta de Freguesia e entregámos anualmente o boletim das informações mais importantes. No ano de 2011 submetemos os

Page 17: Vizela é para todos

17

Censos via internet em 99% dos casos.Nas vertentes Social e da Saúde

efetuámos rastreios gratuitos de: Tensão Arterial – índice de Massa Corporal - Diabetes - Colesterol - Visão - Terapia da fala (Especial - Crianças) - Nutricionismo.

Sendo nossa preocupação o bem-estar das pessoas e o estar perto delas em todos os sentidos sinalizámos,

informámos e encaminhámos as famílias e indivíduos mais carenciados para as instituições como a Santa Casa da Misericórdia, CMV e outras e em algumas circunstâncias, ajudámos com géneros as situações sinalizadas de emergência social. Paralelamente, conseguimos apoiar fi nanceiramente a AIREV.

Também recebemos e ajudámos pessoas que necessitavam de efetuar serviço comunitário, e ai acedemos a vários pedidos efetuados pela Segurança Social e Tribunais para prestação de serviço comunitário de alguns residentes ou não-residentes na freguesia.

No desporto, após solicitação para que o terreno destinado ao futuro campo de futebol fosse considerado equipamento desportivo no PDM de Vizela, demos apoio logístico e fi nanceiro às várias atividades desportivas realizadas na freguesia e algumas outras no município.

Promovemos ainda, para sua preservação todo o tipo de cultura, nomeadamente a artesanal.

Francisco Alberto Vilela CorreiaJosé Artur Ribeiro PeixotoRosa Cristina da Silva FariaJosé António de Azevedo PachecoDomingos da Costa AlmeidaHelena Isabel de Sousa AlvesPedro Horácio Ribeiro PeixotoCarlos Filipe Mendes Alves SousaFernanda Manuela Pinto FerreiraÂngela Fátima Ferreira Fernandes Teles PereiraDomingos Joaquim Fernandes PortasJosé Leandro Faria AraújoArminda Faria OliveiraLuís Filipe Pinto FernandesRui Patrício Pereira OliveiraRita Cecília Pedrosa PereiraManuel Paulo Faria LuísJosé Maria Pereira Araújo

Page 18: Vizela é para todos

18 1 – Miguel Lopes, a poucos dias das eleições mais disputadas de sempre que balanço faz deste mandato da Câmara socialista liderada por Dinis Costa?

Infelizmente para Vizela e para os Vizelenses um balanço muito negativo. Esta opinião não é só minha. É a opinião da grande maioria dos Vizelenses que falam comigo. Na rua e através do Facebook. Mas é também a opinião, por exemplo, do antigo Presidente de Câmara, Dr. Francisco Ferreira, do atual Presidente dos Bombeiros e antigo deputado municipal do PS, João Ilídio Costa, da atual vereadora da Coligação, Dra. Maria do Resgate.Este PS, do Dinis Costa e do Victor Hugo Salgado, levou o nosso concelho à bancarrota. Depois de tantos anos a lutar pela independência, perdemos a nossa autonomia fi nanceira. A classe política dirigente do PS está rica, os sinais exteriores de riqueza são evidentes, mas os Vizelenses estão mais pobres.A nossa situação não é conjuntural, é estrutural. Em 15 anos, o PS/Vizela gastou o que tinha, o que não tinha, ultrapassou o limite máximo de endividamento 3 vezes e pediu ao Governo um resgate fi nanceiro de 8 milhões de euros, que ainda não foi aprovado sequer.Depois em termos de obra é fundamental dizer que na política não basta fazer alguma coisa. É necessário fazer mais e melhor que os outros. Antecipar cenários e tomar decisões. O PS/Vizela limita-se a tentar copiar e mal aquilo que os outros concelhos fazem. Hoje em dia isso não chega. Para sermos competitivos e atrativos temos que ser melhores e diferentes. Por exemplo, não basta ter uma praia fl uvial. Temos que ter a melhor praia fl uvial do nosso distrito. Para criarmos riqueza temos que fi xar os nossos e atrair as pessoas dos concelhos vizinhos, nomeadamente de Lousada, Felgueiras, Guimarães e Santo Tirso.Temos que os desafi ar a gastar o seu dinheiro em Vizela. Não podemos apostar em infraestruturas apenas e só para consumo interno.

2 – O atual Presidente da Câmara diz que fez um excelente mandato. Qual é a sua opinião?

É uma afi rmação para a comunicação social, para as notícias, mas tenho a certeza que o atual Presidente de Câmara tem consciência dos erros que cometeu e do fracasso das suas políticas. Aliás, e como várias pessoas de todos os quadrantes políticos afi rmaram, devia ter pedido a sua demissão no dia em que pediu à “Troika” nacional um resgate fi nanceiro.A partir do momento em que assumiu a presidência da Câmara tem acumulado várias derrotas. Ultrapassou o limite máximo de endividamento 3 vezes, atingiu o limite máximo de funcionários e está a contratar por avença para iludir o “sistema”, não cumpriu uma série de compromissos fi nanceiros e não realizou as principais promessas de campanha. Tem 12 milhões de euros de faturas em atraso desde 2008. Importa salientar que AS PROMESSAS QUE CUMPRIU NÃO PAGOU, nomeadamente a bancada do CCD de Santa Eulália. Hoje confi rmamos a mentira espelhada naqueles outdoors do PS/Vizela, pagos pelos Vizelenses, durante a última campanha eleitoral, como por exemplo, o outdoor que foi colocado estrategicamente ao lado do Castelo. Nesse, o PS/Vizela prometia transformar o Castelo numa Biblioteca Municipal, numa Casa da Cultura, num grande auditório. Hoje estão a tentar vender uma das grandes promessas eleitorais, porque segundo Dinis Costa a Câmara não tem 5 milhões para executar o projeto. A verdade é que Dinis Costa já sabia disto na campanha e andou a enganar os Vizelenses com promessas que sabia não poder cumprir.

3 – Na sua opinião, quais foram os maiores erros desta Câmara no mandato atual?

O dia 07/04/2011 foi o dia mais negro deste mandato. Foi o dia em que o Executivo PS, liderado por Dinis Costa, assumiu a falência das suas políticas e o estado de bancarrota da nossa Câmara. Com efeito, foi neste dia que o Executivo PS, na reunião de Câmara nº 37, apresentou simultaneamente as contas de 2010 (com um desvio orçamental de 23 milhões de euros) e uma proposta de estudo e plano de saneamento fi nanceiro. Ou seja, neste dia o Executivo PS disse a

NAS ÚLTIMAS ELEIÇÕES AUTÁRQUICAS DE 2009,MIGUEL LOPES VIU A VITÓRIA ESCAPAR LHE POR UNS ESCASSOS 900 VOTOS. EM 2013, PASSADOS QUATRO ANOS, O CANDIDATO À CÂMARA MUNICIPAL DE VIZELA É UM HOMEM CONFIANTE NA VITÓRIA.

A entrevista antes do ato eleitoral de 29 de setembro...

Page 19: Vizela é para todos

19

todos os Vizelenses: “meus caros amigos, estamos falidos e precisamos de um plano de saneamento fi nanceiro urgente, ou então temos que fechar a porta”. O Executivo PS, após uma gestão fi nanceira desastrosa, alicerçada nas receitas da construção civil e nos empréstimos, colocou em causa a própria subsistência do nosso concelho. Esta é a grande verdade, o PS/Vizela COLOCOU EM CAUSA a INDEPENDÊNCIA DE VIZELA. Numa altura, em que estávamos a discutir uma autêntica “Revolução Autárquica”, este facto, podia, por si só, colocar em risco a nossa existência enquanto Município. Como todos sabemos, a sustentabilidade fi nanceira é um dos requisitos mais importantes nesta análise. Em segundo lugar, registo A FALTA DE ESTRATÉGIA, A FALTA DE UM RUMO CLARO para Vizela. As prioridades do Executivo PS são frágeis e mudam consoante a maré e os interesses privados. Este executivo já demonstrou que não é capaz de defi nir uma política clara e transparente de apoio aos empresários. É tudo feito à sorte, negociado no café e consoante o interesse dos amigos. Não há regras. O privado fala mais alto e o PS encolhe-se, numa atitude subserviente.Aquilo que a Coligação propõe é diferente. É a criação de um Gabinete de Apoio ao Empresário, com apoios e regras claras para todos os empresários. No fundo, aquilo que nós propomos é a concretização do nosso lema de campanha: uma Vizela em que todos sejam tratados da mesma forma. Com os mesmos direitos e com os mesmos deveres.

4 – Que exemplos apontaria para essa falta de rumo?

Tivemos alguns exemplos antes das eleições em 2009 e vários outros após as eleições. Antes das eleições e após proposta da Coligação o sentido único na Rua Dr. Abílio Torres não era importante. Na campanha eleitoral foi uma prioridade. Antes das eleições, o Conselho Municipal da Juventude e o Cartão Jovem Municipal não tinham interesse. Passaram a ter. Antes das eleições a Requalifi cação da Praça da República tinha tempo. Dias antes das eleições colocaram um outdoor no centro da Praça a pedir sugestões. Pergunto: até hoje o Executivo PS fez alguma coisa na Praça? Apresentou, pelo menos, aos Vizelenses as opiniões recolhidas? A resposta é não.

Dinis Costa recebeu um milhão de euros para acabar o Edifício Sede, que gastou indevidamente na última campanha eleitoral no alcatroamento de várias ruas do concelho. Foi mais uma habilidade. Após eleições, o sentido da Rua Dr. Abílio Torres foi alterado, o Castelo está à venda e o Edifício Sede, apesar de parcialmente utilizado, continua desaproveitado e por concluir, contribuindo para a falência de todas as empresas de construção que por lá passam, o Pavilhão e as Piscinas Municipais já não arrancaram. Faltou estratégia. O Executivo PS gastou mais e cada vez mais à medida que ia arrecadando cada vez menos receita. A situação é desesperante mas o PS/Vizela ainda não pediu DESCULPA AOS VIZELENSES.O PDM, que já devia estar pronto desde 2004, pois foi a data defi nida para o efeito, surgiu muito tarde Nesta altura deveríamos estar a discutir a 1.ª Revisão ao PDM/Vizela e este atraso foi muito prejudicial para o crescimento de Vizela, um crescimento que deveria ter sido sustentado e desprendido de interesses particulares. Não tenho a mínima dúvida que o PS/Vizela não teve vontade política em avançar com este dossiê atempadamente e deverá explicar aos Vizelenses o porquê deste atraso que acarretou consequências graves e irreparáveis. 5 - A situação fi nanceira da Câmara é assim tão grave ou a Coligação é que está a dramatizar?

Disse no passado, numa entrevista, que o Dinis Costa ia ser o “coveiro” da Câmara e infelizmente não me enganei. Foram ele e o atual número dois, Vítor Hugo Salgado, os grandes “coveiros” de Vizela. Foram eles que hipotecaram Vizela para os próximos 20 anos. Portanto, não exagerei. E atenção, o buraco anunciado de 33 milhões é de certeza maior. Apesar de não ser ofi cial, temos essa indicação. Se este Executivo PS continuasse à frente dos destinos do nosso concelho, até os ordenados dos funcionários da Câmara estariam em causa no curto prazo. Portanto, até estes estarão mais protegidos com uma vitória da Coligação nas próximas eleições. A situação é de facto dramática. Mas o mais grave é que o PS/Vizela ainda não conseguiu sequer receber o resgate fi nanceiro e continua a assumir compromissos todos os dias. Ou seja, a irresponsabilidade continua,

e como estamos perto de eleições não há limites. Assumem compromissos, fazem “obrinhas” de qualquer maneira. E para quê? Para tentarem manter o seu “tachinho”. A preocupação deles não é Vizela. É o seu “tachinho”. É continuarem a viver à custa dos Vizelenses. Estas eleições são o momento ideal para dizer BASTA, JÁ CHEGA.

6 – Os autarcas apontam a crise como razão de todos os males. Acha que têm razão?

Os autarcas, na sua generalidade gastaram mais do que podiam. Endividaram as Câmaras ao máximo e agora queixam-se da crise. Eles são os primeiros responsáveis desta crise fi nanceira. O problema em Vizela não é conjuntural, é estrutural. O PS/Vizela criou uma estrutura demasiado pesada, um autêntico “monstro” e agora não tem dinheiro para a manter. E não podem sequer argumentar que hoje a receita é muito menor. Numa análise comparada podemos dizer que a receita não tem variado muito. A despesa corrente é que tem crescido de uma forma assustadora. Para se ter uma ideia, o desvio orçamental da última Prestação de Contas apresentada pelo PS foi de 28 milhões de euros.

7 – Reconhece alguma virtude à condução autárquica de Dinis Costa?

A qualidade de um líder político é medida pela sua capacidade de dizer “NÃO” e pela antecipação dos cenários, ver aquilo que os outros ainda não viram. Dizer que “SIM” é fácil e Dinis Costa diz que sim a todos e depois não cumpre. Desta forma continua a enterrar a Câmara porque assume compromissos que não pode cumprir. Há uma frase proferida pelo atual Presidente da Câmara que demonstra o seu pensamento e a sua linha política. Passo a citar: “O povinho quer é obra”. Esta frase foi dita numa reunião de Câmara e, apesar de ser apenas uma frase, tem um grande signifi cado político. O PS/Vizela continua a achar que os Vizelenses não são inteligentes e que não conseguem distinguir os bons investimentos dos maus investimentos; que não conseguem distinguir o que é bom do que é mau para Vizela. No fundo, esta postura é uma consequência da arrogância do PS/Vizela.O aspeto mais positivo foi a requalifi cação

Page 20: Vizela é para todos

20

parcial da zona ribeirinha. No entanto, o processo foi mal conduzido. É a tal falta de estratégia.A Coligação sempre defendeu a elaboração de um Plano de Pormenor da zona do Rio Vizela.

8 - O que acha que a Câmara já devia ter feito e não fez?

Uma aposta a sério no centro da cidade e no comércio local. Para a Coligação é uma prioridade. A Requalifi cação Urbana, nomeadamente a Praça da República. Estamos a desperdiçar os últimos fundos comunitários. O Parque Industrial. E uma política dinâmica de atracão de novas empresas e novos habitantes.

9– Como avalia o processo das Termas? Foi uma vitória desta Câmara?

O processo das Termas foi mal conduzido pelo PS/Vizela, nomeadamente pelo seu Presidente e pelo vereador responsável. Aliás, acho que o desempenho do Executivo PS neste processo demonstrou que não estão à altura das suas responsabilidades. Perdemos, pelo menos, dois anos. Vizela perdeu pelo menos dois anos. A Coligação não fez show-off. Não se aproveitou politicamente deste problema. Fez o oposto. Não criou ruído e esteve sempre disponível para agilizar o processo, nomeadamente no agendamento de propostas para a reunião de Câmara e Assembleia Municipal.

10 – Acha que o processo de reabertura das Termas de Vizela foi bem conduzido?

As Termas já deviam estar abertas há muito tempo. Mas é claro que acredito. Tenho que acreditar. Apesar do processo ter sido mal conduzido.

11 – Sente que os vizelenses estão satisfeitos com a câmara socialista? Diga porquê?

Infelizmente não. A minha perceção é que os Vizelenses não estão satisfeitos com a Câmara. E a pergunta é como é que poderiam estar quando os indicadores socioeconómicos e de emprego são todos negativos?! Aliás, acho que neste aspeto a Comunicação Social devia ser mais agressiva. Reconheço as suas limitações e respeito a sua liberdade mas lanço uma questão. Ainda há pouco tempo a Rádio

Vizela fez um inquérito a perguntar se os Vizelenses sabiam o que era uma CittaSlow. Não nego o interesse do inquérito, mas sejamos claros, neste momento aquilo que interessa às pessoas, aquilo que a Imprensa local devia perguntar era se os vizelenses sabem que a Câmara deve mais de 33 milhões de euros, ou se sabem que o Executivo PS já ultrapassou o limite máximo de endividamento várias vezes e que por isso perdemos cerca de 1 milhão de euros. Ou então se sabem que o Campo de minigolfe e peter-golf custou mais de 500 mil euros. E que o vereador Victor Hugo Salgado custou aos cofres da Câmara mais de 6.000 euros por vir assistir às reuniões de Câmara enquanto era secretário do Ministro Vieira da Silva. Estas são as perguntas que não podem fi car na gaveta.12 – Qual é a sua opinião sobre a construção da praia fl uvial?

Considero a praia fl uvial uma aposta importante para o futuro do nosso concelho. Disse-o na campanha e após as eleições nas minhas intervenções. Todavia e mais uma vez foi um processo mal conduzido. Espalhar um bocado de areia não é construir uma praia fl uvial. E não se arranca para um projeto destes sem ter assegurada a qualidade da água. Dinis Costa apenas quis dizer: já cumpri mais uma promessa. No entanto, não é desta forma que Vizela vai atrair pessoas, principalmente de outros concelhos.

13 – Afi nal, o Poço Quente não vai ter 5 prédios, com 5 andares a 60m do Rio Vizela, como sempre defendeu. Apenas vivendas. Considera esta alteração uma vitória da Coligação?

Estou na política de uma forma séria. Tenho opinião e digo aquilo que penso. Assumo posições devidamente sustentadas e no interesse geral dos Vizelenses. Não estou preso a nenhum interesse privado. Ao contrário de mim, o PS/Vizela é forte com os fracos e fraco contra os fortes. Sejamos claros. Não sou e nunca fui contra o investimento no Poço Quente. Fui contra a primeira versão do Plano de Pormenor apresentado pelo Executivo PS e que assentava na construção de apartamentos a 60m do rio e num índice de construção superior ao do centro da Póvoa. O objetivo deste verdadeiro Plano

de Urbanização, mascarado de Plano de Pormenor era claro: rentabilizar, ao máximo, cada metro quadrado de terreno. Defendo para Vizela uma política completamente diferente. Permitir a construção de apartamentos em cima do rio é um erro crasso e típico de um partido ultrapassado e frágil aos interesses privados. A nossa proposta para o Poço Quente é clara: uma zona verde maior e complementar ao Parque das Termas (verdadeiro pulmão da cidade) e vivendas. Apenas e só no último eixo de construção é que podemos permitir a construção de apartamentos e com pouca altura.Não somos contra os privados. Pelo contrário, e eu muito menos, até pela minha matriz social-democrata, mas é necessário estabelecer regras. Sempre acreditei que era possível atingir um ponto intermédio.

14 – Não temeu que o acusassem de se opor ao desenvolvimento desta parte da freguesia?

Não. As pessoas de S. João são inteligentes e não se deixam enganar. Gostam de qualidade e sabem que a política de “betão armado” do PS já deu o que tinha a dar. As pessoas de São João têm plena consciência que a valorização e desenvolvimento da sua freguesia dependerão de crescimento com qualidade. Não é a construir mais apartamentos ou superfícies comerciais que esse objetivo se atinge.

15 – Como fi caram as suas relações com o proprietário da Quinta do Poço Quente, José Pinheiro?

A minha relação é a mesma. Respeito-o enquanto empresário e vizelense. Admiro e sou amigo do pai, o Sr. Provedor Domingos Vaz Pinheiro. Para mim é um grande homem. As minhas decisões não são tomadas em função dos graus de amizade mas em função da mais-valia dos projetos. Não tinha e não terei nenhum problema em falar com ele, desde que no local próprio. Estes assuntos devem ser tratados de uma forma aberta e transparente.

16– Vizela tinha condições para estar hoje melhor?

Page 21: Vizela é para todos

21

Vizela tinha a obrigação de estar muito melhor. Deveríamos ter aprendido com os erros cometidos nos outros concelhos. Mas não, copiámos e ainda fi zemos pior

17 – Sente que enquanto Oposição cumpriram os desígnios para que foram eleitos?

Tenho a certeza que as pessoas reconhecem o nosso trabalho e a nossa independência. Nem sempre votámos da forma aparentemente mais simpática para com as pessoas, mas se o fi zemos foi na defesa dos reais interesses dos vizelenses. Estivemos atentos e cumprimos o nosso papel de alertar para os abusos e manobras de propaganda, para os gastos excessivos que iam acontecendo e acabaram por nos conduzir à grave situação fi nanceira em que nos encontramos.

18 – Em jeito de balanço como é que defi ne o papel de António Manuel Pacheco e de Maria Resgate Salta durante este mandato?

Não gosto de individualizar. Vejo a Coligação como uma equipa, como um bloco. Há muita gente que trabalha na

sombra sem qualquer protagonismo. Prefi ro destacar esses.

19 – Como defi ne a vossa postura nas reuniões municipais. Têm defendido convenientemente os interesses dos vizelenses?

Uma postura séria e construtiva. Apresentando propostas. E ao contrário daquilo que o Executivo/PS diz, apresentamos várias desde o início do mandato, a saber: Provedor do Munícipe; Apoios Sociais distribuídos pela Cruz Vermelha; Propostas de alteração aos Planos de Pormenor das Sedas e do Poço Quente; Regulamento de Apoio às Coletividades; Proposta para as Taxas Municipais, nomeadamente Taxa Zero para a Derrama; E-Negócios, Escola Empreendedora; Consumidor Verde, entre outras. Simultaneamente, sempre que votámos contra explicámos claramente os motivos e apresentámos declarações de voto por escrito. E não nos demitimos da nossa responsabilidade de fi scalização. Apresentámos queixas ao Ministério Público e fi zemos várias exposições ao Inspetor-geral da IGAL, relativas aos dois Planos de Pormenor. Organizámos visitas às freguesias, um jantar na Quinta Del Rei entre outras iniciativas. Não conheço

nenhuma organização política do distrito de Braga mais ativa do que a nossa.

20 – Que opinião tem sobre o trabalho dos vereadores que acompanharam Dinis Costa?

Seria mais simpático ter uma resposta diplomaticamente correta, mas essa não é a minha forma de estar. Gosto de responder frontalmente às questões. O vereador do Executivo PS mais competente foi Alberto Machado. Independentemente do seu perfi l foi o melhor. Victor Hugo Salgado começou sem pelouros, rapidamente se tornou o vereador mais “caro” do PS, o que saiu mais caro aos Vizelenses. Ainda não tinha pelouros e já nos custava mais de 6.000 euros. E isto não é apenas uma opinião pessoal. O próprio Dinis Costa afi rmou, numa entrevista a propósito da reforma autárquica, que dois vereadores eram mais do que sufi cientes.

21 – Votaram contra as alterações das taxas municipais em 2011? Porquê?

As taxas são um fator de competitividade entre os concelhos. Com as taxas que o PS pratica não conseguimos atrair ninguém. O PS gasta demais. Só em ordenados gasta seis milhões de euros/ano. E como gasta demais aplica taxas máximas para fazer face a uma despesa corrente cada vez maior. É a lógica do costume. Defendo um choque fi scal em Vizela e uma rutura completa na política de subsídios. Os apoios às Coletividades devem ser tendencialmente logísticos. E digo tendencialmente porque nem sempre é possível ser assim como todos sabemos. Mas a regra deve ser esta.

22 – A Coligação não está sempre presente nas iniciativas da Câmara. Porquê?

A Coligação não tem que estar presente nos comícios do PS/Vizela. Dinis Costa usa e abusa destes expedientes para se promover politicamente. Até para entregar subsídios às coletividades organiza cerimónias. Não me revejo nesta forma de fazer política. Depois acho que o projeto fi ca muito aquém daquilo que a Coligação preconiza para aquele espaço. Se me perguntarem se eu acho que está mal digo que não, que não está mal. Antes direi que tinha a obrigação de estar muito melhor. Temos que ser ambiciosos e fazer coisas grandes. Os Vizelenses merecem.

23– Como defi ne o seu perfi l enquanto líder da oposição?

A oposição tem um trabalho muito difícil. Primeiro, não tem as condições de quem está no poder. Não tem os mesmos meios técnicos e fi nanceiros. O Executivo PS em Vizela tem, por exemplo, um gabinete de imagem pago pelos Vizelenses para fazer campanha constante a favor do PS. Utilizam dinheiros públicos para pagar outdoors e outras formas de campanha. É uma diferença abissal e uma “concorrência” desleal. No entanto, consegui uma coisa que até à data ninguém conseguiu, e, mais importante, ninguém pensou ser possível. Pus a Coligação “Vizela é Para Todos” a lutar taco a taco com o PS. De uma candidatura frágil e sem hipóteses de ganhar, encostámos o PS às cordas e quase ganhamos as eleições em 2009. Ainda me recordo do prognóstico do PS e dos seus vereadores na última reunião de Câmara antes das eleições de que o resultado iria ser de 6 a 1. Nessa mesma reunião disse:

Page 22: Vizela é para todos

22

o resultado será 4 a 3 para a Coligação ou para o PS.

24 – A ser eleito presidente da CMV o que podem esperar de si os munícipes?

Uma mudança signifi cativa na vida política local. E o cumprimento do meu slogan de campanha de uma “Vizela é Para Todos”. Comigo não haveria vizelenses de primeira nem de segunda. Não haveria interesses privados a prevalecer sobre o interesse público. As primeiras medidas que tomaria seriam: uma auditoria interna às contas da Câmara e a aprovação da fi gura do Provedor do Munícipe. Tenho a certeza que as contas da Câmara ainda são piores daquilo que o PS/Vizela mostra e que a forma mais efi caz de fi scalização é através desta fi gura. Já fi cou demonstrado que a proposta alternativa do PS, a criação da Comissão de Apoio ao Munícipe não resultou. Aliás as Comissões, salvo raras exceções, são uma perda de tempo.

25 – Não acha que é um político demasiado frontal?

Nunca tive medo de dizer a verdade e de assumir as minhas posições. Na campanha disse que a Câmara não tinha dinheiro para pagar a bancada do CCD, disse que o subsídio da Câmara não chegava à formação do F.C. de Vizela. Disse isto e muito mais. Disse coisas que nos podem ter custado muitos votos, mas não tive medo de dizer a verdade e indicar um caminho diferente, uma rutura com o passado. Acho que essa será a minha mais-valia. Ter coragem de dizer que NÃO a certos interesses instalados e protagonizar uma rutura com o passado. Este modelo está mais do que esgotado e levou-nos a uma situação insustentável.

26– Assumir a candidatura à Câmara Municipal foi uma decisão difícil?

Não, na medida em que depois de ter afi rmado em 2009 que 2013 seria o ano da vitória, naturalmente que acredito que o meu projeto enquanto candidato à presidência da Câmara Municipal só termina com a vitória no dia 29 de Setembro de 2013. Foi este o compromisso que assumi. Prometi que não ia desistir e tenho a certeza que os Vizelenses se vão recordar dessa promessa.

27 - A Coligação com o CDS é uma mais-

valia para a sua lista?

Em 2009 tracei uma estratégia que será para manter. A minha relação com o CDS/PP é excelente. É verdade que não estamos sempre de acordo. Mas também não pretendo isso. Aquilo que eu quero é que nas grandes decisões estejamos de braços dados. E é isso que tem acontecido. A líder do CDS/PP tem sido uma companheira presente e solidária. Reconheço que sou um líder exigente. Tomo as minhas opções tendo em conta o que é melhor para o grupo e após consultá-lo. Neste contexto, sempre contei com o apoio e solidariedade da líder e dos militantes mais destacados do CDS/PP como é o caso do Prof. José Abreu, do Sr. Manuel Plácido e do Francisco Vilela, um grande Presidente de Junta e um homem simples e honesto.

28 – Afi rma categoricamente que a Coligação vai vencer as eleições. O que o leva a dizer isso?

Acredito nesse objetivo desde que me fi liei na JSD/Vizela, há 16 anos. Ao longo destes anos remei praticamente sozinho contra uma descrença muito grande. Acredito no trabalho. Até hoje só perdi umas eleições. Em 2009 para a Câmara. E há muita gente que considera esta derrota a minha maior vitória. Reafi rmo o que disse numa entrevista à Rádio Vizela logo a seguir as eleições: perdi as eleições, assumo a derrota, a minha pequena vitória foi ter demonstrado aos Vizelenses que podemos ganhar.

29 – Como antevê os últimos 15 dias de campanha?

Será uma luta taco a taco com o PS/Vizela. Mas com vantagem para a Coligação. Vamos ganhar!

30 – Gostaria de ter na Coligação mais algum militante destacado do PS?

Não. Aqueles que eu queria já estão. O professor Carlos Faria e a professora Alexandrina Silva.A integração deles fortalece o nosso projeto, que é suprapartidário.

31 – Na sua opinião quem são os nomes mais fortes do PS?

O atual PS não tem grandes fi guras.

Os mais fortes saíram, nomeadamente, Francisco Ferreira, José Armando Branco, João Cocharra, Armindo Faria e Monique Rodrigues. Sem eles o PS/Vizela teria perdido as últimas eleições.

32 – Dinis Costa afi rmou que tem mais em que pensar do que nas eleições de 2013. O que tem a dizer sobre isso?

Dinis Costa trabalha todos os dias a pensar nas eleições de 2013. E o mal é precisamente esse. Não toma as melhores decisões para o futuro do nosso concelho. Toma as decisões que entende ser as melhores para a sua reeleição.

33 – Que diferenças encontra entre o atual presidente Dinis Costa e o anterior, Francisco Ferreira?

São pessoas com personalidades muito diferentes. Francisco Ferreira diz o que pensa, não manda recados por ninguém. Mantenho o que disse na campanha eleitoral de 2009: para mim, Francisco Ferreira seria um adversário mais difícil de derrotar.

34 – Afi nal, Francisco Ferreira não voltou à cena política. É uma desvantagem para a Coligação?

Estou preocupado apenas e só com o caminho da Coligação. Temos um rumo bem defi nido e a nossa vitória depende apenas de nós. No entanto, considero que foi mal tratado pós-eleições autárquicas 2009. Apesar de já não ser Presidente da Câmara era Presidente do PS/Vizela. Merecia respeito. Acho que ao longo dos anos cometeu um erro. Nunca soube escolher as pessoas certas para o acompanhar.

35 - Era capaz de o convidar para apoiar a sua lista?

À partida, não faria sentido convidá-lo para integrar a lista da Coligação. No entanto, reconheço que é um nome forte da sociedade vizelense. Da mesma forma que o critiquei no passado também lhe reconheço qualidades.

36 – António Costa terminou o seu ciclo como presidente da Junta de Santo Adrião e é aposta para vereador da Coligação PSD/CDS. Porquê?

António Costa é uma mais-valia para

Page 23: Vizela é para todos

23

qualquer lista. Acredito na sua capacidade e na sua lealdade ao projeto. É justo dizer que até à data foi um militante e um autarca correto comigo. Defi ni regras desde o início para os militantes do PSD e para os Presidentes de Junta na Assembleia Municipal. Regras essas que têm sido cumpridas, dentro do possível. Tenho muitos anos de experiência e sei que o papel dos Presidentes de Junta na Assembleia Municipal é ingrato. A Coligação terá ao seu dispor um lote alargado de nomes com muita qualidade. Quer no PSD, no CDS/PP e na sociedade civil.

37 – Não está arrependido por enveredar pela área política partidária?

Não. Apesar de ter prejudicado a minha família e a minha vida profi ssional não estou arrependido. A política é uma grande paixão. Tenho que agradecer à minha esposa, aos meus pais e aos meus irmãos o apoio que me têm dado ao longo destes anos. Sem eles nada disto seria possível.

38 - Fez muitos amigos na política?

Tenho a certeza que fi z muitos amigos. E a consciência que tomei decisões que não agradaram a toda a gente. No entanto, o tempo provou que as minhas decisões foram sempre tomadas tendo em conta os superiores interesse do projeto. E nunca contra ninguém.

39 – O que fez a Câmara socialista que uma Câmara da Coligação nunca faria?

O PS/Vizela cometeu vários erros. Promoveu o clientelismo, diferenciou os vizelenses, “rapou o tacho” e colocou a Câmara numa situação fi nanceira quase insustentável. Ao mesmo tempo basta olhar para os principais quadros do PS/Vizela e concluir que enquanto estes enriqueceram os vizelenses empobreceram. Hoje temos uma taxa de desemprego assustadora, uma emigração galopante e um tecido económico cada vez mais frágil. O comércio local está perto da rutura e o futuro é cada vez mais triste. A fatura que o PS/Vizela vai deixar aos Vizelenses será equivalente aquela que o Eng. Sócrates deixou ao País. Não permitiria a construção de mais hipermercados.

40 – Mas não acha que o reinício das obras

na nova área comercial da antiga Sedas de Vizela é uma boa notícia e que vai criar emprego?

Acho honestamente que Vizela já tem hipermercados que chegue. E sejamos honestos, o emprego que poderá gerar vai originar ainda mais desemprego. Vizela não tem mercado para tantas superfícies comerciais. Se esta nova superfície arrancar e vamos aguardar para ver se vai realmente arrancar vai gerar ainda mais desemprego no comércio local e originar o fecho de uma ou duas grandes superfícies. Ou seja, não tem interesse nenhum. E depois há uma questão muito importante: a localização. As grandes superfícies não podem estar localizadas no centro da cidade. Devem ser desviadas para a periferia do concelho. É a única forma de coabitação saudável e de melhor servir.as populações da periferia da cidade.

41 – Que soluções aponta para a criação de novos postos de trabalho em Vizela?

É necessário criar novas dinâmicas e atrair investimento. O Executivo PS nesta matéria tem sido uma autêntica nulidade. Não houve estratégia. Não houve um plano de ação. O caminho devia ter sido: fi xação de uma carga fi scal mais atrativa, construção de uma Zona Industrial, construção de um acesso direto à autoestrada, construção de vivendas nas zonas mais nobres do concelho, nomeadamente perto do rio. O Executivo PS devia ter “desafi ado” os construtores civis a construir vivendas no Poço Quente e no terreno que está destinado a SONAE para a edifi cação de uma grande superfície comercial. Tenho a certeza que desta forma íamos atrair para Vizela muitos habitantes, nomeadamente dos concelhos vizinhos.

42 – Considera Vizela uma terra com futuro?

Apesar do PS nos ter colocado numa posição muito difícil acredito na força e na vontade dos Vizelenses. Este mandato foi a última oportunidade dada pelos Vizelenses ao PS.

43 – O que lhe dizem as pessoas que o encontram na rua em relação à política-autárquica local?

Que vou ser o próximo Presidente da Câmara e que é necessário uma mudança!

Page 24: Vizela é para todos

24

Carlos Magalhães não é natural da terra, mas vive na freguesia desde os catorze anos, altura em que os seus pais decidiram mudar-se para lá. Por onde passou, deu o melhor de si e deixou rasto: fez parte do Grupo de Jovens, do Agrupamento de Escuteiros, da G.R.A.S.A., e ainda ajudou a criar as agora extintas Camadas Jovens na União Desportiva e Cultural de Santo Adrião. Na política, começou como secretário da Assembleia de Freguesia, e depois como Secretário da Junta. Hoje, aos 41 anos, é o candidato da Coligação “Vizela é Para Todos” na freguesia de Santo Adrião.

Uma grande maioria da população já me conhece como Secretário do Executivo da Junta de Freguesia. Cargo que ocupo desde 2006. Estes 7 anos permitiram-me obter experiência, trabalhar e participar em grandes projetos, que tornaram a nossa Freguesia uma referência autárquica ao nível do concelho de Vizela e de concelhos vizinhos.

Com efeito, decidi aceitar o desafi o que me foi feito pelos colegas da Junta de Freguesia e, sobretudo, pelo amplo apoio demonstrado pelos elementos que fi zeram parte da lista candidata às eleições de 2009.

Esta é uma candidatura de continuidade não só porque tenho muito orgulho no meu percurso autárquico mas, porque é também uma candidatura com futuro, fruto dos grandes projetos que temos já em mãos e outros que nos propomos executar.

A nossa linha de atuação assenta sobretudo em 3 pilares: apoio social, educação e bem-estar da população. Neste sentido temos como grande ambição dar inicio à construção do Centro de Dia e abertura do Gabinete de Apoio ao Idoso. Na educação iremos criar uma Equipa de Apoio Escolar e o Conselho Escolar Local no sentido de incentivar a uma maior ligação das escolas da Freguesia com a comunidade. No bem-estar, o grande projeto e, que acredito venha a ser um grande orgulho para a população de Santo Adrião, será a criação de um Parque de Lazer com 15,000 m2 e sobre o qual estamos já a trabalhar, no sentido da breve concretização do negócio. Para além destas, iremos dar continuidade a uma série de iniciativas já em curso e, a seu tempo, apresentar algumas novas.

Todos por Santo Adrião!Carlos Magalhães

Depois de sete anos a trabalhar no Execu vo da Junta de Freguesia de Santo Adrião, Carlos Magalhães assume agora a candidatura à presidência. Experiência, dedicação e disponibilidade concedem ao candidato as caracterís cas ideais para encabeçar a liderança

Luís Carlos Silva MagalhãesManuel Morais de MagalhãesPaula Cristina Silva MagalhãesJosé Maria Silva PachecoAlbertina Rosa Valente de MagalhãesAntónio Coelho da CostaMarisa Senhorinha Brochado de MirandaPatrícia Emília Magalhães de Castro VeigaJorge Manuel Lopes de OliveiraArlindo Carlos Miranda VazBruna Daniela da Costa MarquesMónica Marisa Ribeiro BentoJorge Manuel Monteiro PintoJoaquim Martinho Pinto Faria CostaJosé Pedro Ferreira DuarteSílvia Manuela Miranda CoelhoJosé Manuel Dias Pereira LeiteNuno Alfredo Faria Pereira

Magda Natércia da Costa Silva Pereira

Joaquim Martins LopesErnesto Paulo Costa SampaioMaria José Monteiro FerreiraJoão Agostinho da Silva SousaVítor Manuel Leite DiasCláudia Sofi a Leite Teixeira da CostaPedro Miguel Ribeiro MonteiroRui Manuel Pereira SoaresSara catarina Pinto FreitasManuel Valentim Ferreira PereiraFernando Ribeiro DiasMarina Silva GomesEgídio César Mendes DiasJoaquim Fernando Ferreira PereiraLiliana Margarida Pinto SampaioAntónio Fernando Morais PintoArmando Augusto Oliveira de CastroJosé Filipe da Silva MendesSérgio Avelino Gonçalves MonteiroErnesto Ferreira Fernandes

Page 25: Vizela é para todos

25

Entrevista realizada por Cátia da Costa

“OBRAS E FEITOS” Limpeza das lixeiras nas ruas Melhoramento da luz elétrica na via pública Ampliação do cemitério e realização de um novo mapa de

sepulturas Recuperação da Estrada Nacional 101-3 e construção de

alguns passeios Acabamento das obras na Sede da Junta de Freguesia,

informa zação de todos os serviços e disposição de um funcionário permanente em horário diurno

Compra de 10 cadeiras de rodas e de 10 camas ar culadas Loja Social na Sede da Junta de Freguesia

dinheiro muito mal gerido na Câmara. Chegar a este ponto é quase perder a soberania por que tanto se lutou durante décadas. Tem de acabar a perpetuação de pessoas em cargos de poder.

Se não houvesse limite de mandatos, recandidatava-se?

Não, porque eu sou defensor do limite de mandatos. Aliás, eu sempre concebi que Juntas e Câmaras deviam ter limites de mandatos, tal como o Presidente da República, porque é sufi ciente. Há pessoas válidas e pessoas não-válidas e assim dá-se oportunidade a que apareça outra gente com outras valências. Aliás, é nas pessoas mais humildes que estão as capacidades mais desconhecidas, e todos têm o direito de mostrá-las. Há quatro anos atrás não era para me candidatar se o Carlos Magalhães estivesse disponível nessa altura, o que não aconteceu, uma vez que ele trabalhava por conta de outrem. Quem vier para uma casa como esta tem de ter disponibilidade. Se não houver disponibilidade, quem perde é a freguesia.O que pretende fazer pelas pessoas caso seja eleito para a Câmara?

Enquanto Presidente de Junta de Freguesia, eu olho pelos interesses específi cos de Santo Adrião. Se for eleito para a Câmara, a minha linha de atuação será no âmbito geral do concelho, sem particularizar. Mas aquilo que fui nestes 16 anos em Santo Adrião é o que serei para a população vizelense. Os parcos recursos que existirem terão de ser transmitidos de uma forma muito transparente, chamando os presidentes das juntas e explicando toda a situação. E estes nunca serão discriminados.

A água foi durantes estes anos uma dor de cabeça. A Vimágua é que detém a responsabilidade da distribuição da água em Guimarães e Vizela e, como tal, diversas vezes pedimos para que a empresa fi zesse um estudo para ver se a nossa água interessava ou não. Eles disseram que não, até porque agora temos a autoestrada a passar aqui perto e há resíduos que podem contaminar a água. Podemos agora aproveitá-

la num projeto que temos a decorrer: o parque de lazer.

Carlos Magalhães ganhou, até hoje, experiência quanto baste. Carlos Magalhães tem o dom de servir. É equiparado à minha postura. Tem disponibilidade, competência e está habituado ao rigor das contas que impomos. Não temos dúvidas que pode até ter uma votação superior à que eu tenho do, pois as pessoas veem-no aqui todas as semanas e sabem que é uma pessoa de bom trato. As pessoas fi cam contentes com a prestação dele. A parte social vai com certeza também ser reforçada.

Tem raízes em Sousa, Felgueiras, mas é em Santo Adrião que António Costa, presidente da Junta de Freguesia, vive há já bastantes anos. A sua luta diária pela população da terra sofre agora um desvio, depois de um caminho que, segundo o próprio, foi traçado com humildade, consistência, perseverança e que se tornou muito gratifi cante.

Depois de tantos anos à frente da freguesia, quais são os pontos positivos e negativos que destaca?

O nosso mandato começou de uma forma atípica. Encontramos a

freguesia com amontoados de lixo, que se espalhavam. Uma das nossas primeiras iniciativas foi meter mãos à obra e, contrariamente àquilo que as outras freguesias pediam (mais contentores), nós, ainda pertencentes ao concelho de Felgueiras, pedimos para recolher todos os contentores da freguesia e pedimos às pessoas, porta a porta que colocassem o lixo em sacos às suas portas nos dias em que passava o camião. Foi difícil, mas felizmente hoje temos uma freguesia limpa. Há muitas outras obras que se destacam. Temos feito coisas boas. Certamente não fi zemos tudo bem, mas fi zemos o melhor que conseguimos e para bem de todos. Sempre fi zemos o melhor que soubemos e podemos em prol das pessoas da freguesia. Existimos para ajudar as pessoas mais carenciadas. Quanto às difi culdades, o

pior com que me deparei foi a discriminação das cores partidárias. Temos de olhar para todos da mesma forma. Por outro lado, há

Page 26: Vizela é para todos

26

levar o bom nome de Vizela ao patamar onde por mérito próprio já esteve e que, por circunstâncias diversas, foi perdendo. “Vizela Rainha das Termas de Portugal” é um título que os mais novos desconhecem, porém os mais velhos orgulham-se de o terem vivido e sonham um dia recuperá-lo.

Viver em democracia é a coisa melhor que qualquer cidadão ou cidadã pode ter, desde que todos a vivam com respeito, educação e que saibam, acima de tudo, aceitar as diferenças, nunca se julgando donos da razão. Cada ser humano tem um projecto de vida e acredita naturalmente num ideal político, mas os valores desses ideais estão no diálogo que nos pode abrir novos horizontes, aperfeiçoando e corrigindo a nossa maneira de pensar, procurando estar sempre atentos e solidários para com o próximo. Esse é o dom da democracia. O contrário é quando assistimos a discursos que, pelo seu conteúdo, não dignifi cam a democracia e muito menos quem os profere. A “Coligação Vizela é Para Todos” é composta por elementos com experiência política e outros tecnocratas e independentes, personalidades que têm consciência de que podem ser úteis à comunidade; de livre vontade disseram sim ao projecto da Coligação. Tive oportunidade de conversar com alguns desses elementos e fi quei desde logo com a certeza da sua disponibilidade, demonstrada no entusiasmo, pela vivência do Grupo, troca de impressões entre todos, porque, segundo eles, todos estão empenhados em levar por diante um projecto sério e responsável, promotor de desenvolvimento para o Concelho de Vizela, perspectivando uma melhor qualidade de vida dos vizelenses. Essa é a mensagem que a “Coligação Vizela é Para Todos” vai levar aos habitantes da nossa terra, aproveitando também para ouvir os seus prementes anseios e suas reais necessidades.

A “Coligação Vizela é Para Todos! Está a preparar o seu programa, para de seguida o levar ao conhecimento de todos, tendo como compromisso dar a conhecer o seu projeto para Vizela através de uma campanha onde impere a educação, o respeito e elevação.

Bento da Silva Gonçalves

Estamos em plena época de Verão, um tempo que convida ao descanso, ao lazer e também ao turismo. É justo que todos aqueles que passam onze meses a trabalhar tenham como prémio um merecido período de férias.

Contudo, o calendário eleitoral vai privar uns tantos desse gozo, uns por

vocação política, outros por dever cívico. Pertence a esses também, de certo modo, a missão de mobilizar os cidadãos para assistirem e participarem em campanhas eleitorais, apreciando e fazendo a diferença entre as promessas e os manifestos das várias forças partidárias.

O Concelho de Vizela é terra de gente séria e de bom senso, daí que ninguém ousará fazer promessas que jamais poderão ser cumpridas. Primeiro porque a Câmara Municipal de Vizela, dirigida desde sempre pelo Partido Socialista, está seriamente endividada e com muitas difi culdades em sair do “beco onde caiu”. Cumprir o Programa de Apoio à Economia Local (PAEL) vai ser doloroso para todos nós. Por conseguinte, e olhando a que vivemos num Estado de Direito, quem vier a seguir terá que trilhar esse caminho e ter esperança de que a seguir à tempestade virá a bonança…

Os Vizelenses vão ter oportunidade de escolher, no dia 29 de Setembro de 2013, quem irão ser os responsáveis, nos próximos quatro anos, pelo desenvolvimento Social, Económico, Cultural e Desportivo do nosso concelho. O Partido Socialista e a “Coligação Vizela é Para Todos” serão, em teoria, as forças do arco do poder; o primeiro (PS), desde sempre no poder, fez o que soube e foi capaz. A “Coligação Vizela é Para Todos” é a alternativa possível e credível para os vizelenses e é sobre a mesma que os cidadãos de Vizela mantêm elevadas expectativas. É natural que, ao fi m de muitos anos, exista o desejo de mudar, para ver novas personalidades com ideias diferentes, uma gestão adequada à conjuntura económica atual, mostrando a obra possível, mas que seja sempre uma mais-valia para o nosso Conselho, onde impera uma grande vontade de

Gostava de ter algum pelouro em particular?Como sou uma pessoa ligada às contas já de profi ssão,

gostaria de fi car com a parte fi nanceira sob a minha alçada, isto também porque demos em Santo Adrião o exemplo de como governar uma casa com parcos recursos. Se for eleito para a Câmara, e sou da mesma ideia que o candidato Miguel Lopes, assumo desde já o compromisso de, em primeiro lugar, repor as contas e tudo fazer para que se pague a dívida, por exemplo, chamando os credores para acertar uma forma de pagamento acessível a ambas as partes. Se o PAEL vier o cenário é melhor, mas não tenho dúvidas que, nos próximos anos, quem quer que seja que assuma a presidência vai ter muita difi culdade e as obras vão parar completamente. O dinheiro que vier do Estado e as receitas que se consigam serão para pagar dívidas. Primeiro, temos de honrar os nossos compromissos e, depois, com muita contenção e muito rigor nas contas, tentar fazer algumas obras que se impõem. Por outro lado, o aumento de taxas e de impostos municipais, como o IMI, terá de ser cumprido por todos, pois esta é uma das alíneas do acordo com o PAEL.

A população pode sempre contar comigo. Apoio o Carlos Magalhães e a população e espero que esta se reveja nele como se reviu em mim. Eu serei sempre a mesma pessoa, quer vá para a Câmara quer não vá. A minha casa está aberta para receber as pessoas que queiram ir lá. Quanto à Câmara, a população de Santo Adrião tem agora uma oportunidade única de ter alguém da terra como vereador. Conforme confi aram em mim nestes 16 anos, espero que confi em agora também. Se eu for para a Câmara irei receber todos os que quiserem no meu gabinete, sem horas marcadas.

Como pessoa, sai mais enriquecido depois de todos estes anos?

Muito mais enriquecido, porque isto deu-me uma capacidade muito grande, até de falar com pessoas da política nacional. Sinto-me apoiado com estes contactos. Abri novos horizontes. Na política guardo com muito apreço as grandes amizades que criei e consolidei ao longo dos úotimos 16 anos. O saldo é extremamente positivo. Estou como sempre estive, de cabeça levantada, e sempre tive esta postura de ir para a cama e dormir descansado. Fiz o melhor que soube e pude.

António Costa

Foto “No cias de Vizela” dezembro 1997

Page 27: Vizela é para todos

27

Nome: Marta Diana Silva FernandesIdade: 21 anosData nascimento: 17 junho 1992Naturalidade e residência: Vizela/ TagildeFormação: Licenciatura em EconomiaProfi ssão: EstudanteCargos Políticos: Presidente da Juventude Popular do CDS PP do concelho de Vizela e Candidata à Junta pela União de freguesias de Tagilde/S. Paio

Apresentação da Candidatura Tagilde e S. Paio

Candidato-me à União de Freguesias de Tagilde e S. Paio com a preocupação fundamental de ajudar a minha terra a desenvolver-se, a singularizar-se positivamente em relação às suas vizinhas, a ser o motor propulsor do nosso Concelho.

Acredito em Tagilde e S. Paio. Daí o apelo à Mudança. Mais mudança. Precisamos de Tagilde e S. Paio mais arrojado, mais consciente que é com todos vós, com todos nós Tagildenses e Sampaienses a funcionarmos em rede, em equipa que a nossa terra se desenvolve, que a nossa terra se singularizará face às suas vizinhas, que aprenderá a ser o motor propulsor do nosso concelho. Precisamos de mais arrojo a nível social, cultural, económico, ambiental e desportivo. O segredo está em sabermos escutar, criar, deter imaginação, darmos liberdade de ação e face a isto agir.

Não ando, nem andarei ao sabor dos ventos, contem connosco para haver ambição, arrojo, para querermos e ambicionarmos bem mais e melhor. Daí que Tagilde e S. Paio precisa de atrair riqueza, de criar riqueza e investimento, para isso temos que acreditar em primeiro lugar e antes de tudo, nos Tagildenses e Sampaienses, na sua vontade e capacidade de trabalho; dos trabalhadores e dos empresários, dos nossos comerciantes; que ninguém, absolutamente ninguém ande de chapéu na mão, como se do poder público dependesse para trabalhar. Proponho que trabalhemos entre iguais, que arranjemos soluções entre iguais, que lutemos pela nossa terra entre iguais.

Espero merecer a confi ança de todos os Tagildenses e Sampaienses. Empenhar-me-ei, juntamente com a minha equipa, por modernizar e requalifi car Tagilde e S. Paio, com Tagilde e S. Paio no coração.

Que o futuro que hoje aqui começa contribua para a construção de uma comunidade Tagildense e Sampaiense ainda mais dinâmica e mais justa, mais interventiva e reivindicativa.

Mas peço sobretudo a todos que com a mesma disponibilidade despreocupada com que assumimos esta candidatura, que nos ajudem a transmitir esta mensagem de confi ança, de esperança, de expectativa, de respeito por todos… sim porque a nossa candidatura não é contra ninguém. É pela nossa terra, por Tagilde e S. Paio, sempre por Tagilde e S. Paio, para que mais não se diga que Tagilde e S. Paio estão parados no tempo, porque connosco, com todos vós, e com todos aqueles que se disponibilizarem para este projeto, e peço-vos do coração que envolvam amigos, familiares e conhecidos porque fi cará sempre registado no presente e no futuro que a nossa candidatura é por Tagilde e S. Paio, só por Tagilde e S. Paio protagonizada por todos nós, todos vós Tagildenses e Sampaienses que amam de facto Tagilde e S. Paio que só querem que Tagilde e S. Paio evolua, progrida, e que seja cada vez melhor!

Não admito, nem admitimos que nos envolvam em especulações fáceis. É normal especular facilmente, mas também vai passar a ser normal que Tagilde e S. Paio deixe a cultura do serrote, e que passe à cultura dos projetos, das obras e dos valores a preservar. O nosso programa é a nossa terra. Tem que ter uma política concertada e global, não se deve confundir com ações isoladas por muito mérito que tenham.

Também com todos aqueles que assumem, que se disponibilizam para esta mudança em Tagilde e S. Paio, por outras forças partidárias ou independentes, desejamos-lhes a melhor sorte do mundo.

E é com esta última palavra demonstrativa do nosso espírito aberto e agregador que publicamente assumimos que não somos contra ninguém.

Somos talvez diferentes, com projetos e vontades provável e seguramente diferentes, mas caras e caros Tagildenses e Sampaienses, é na diferença que a democracia se assume e com esta liberdade e por esta liberdade queremos Tagilde e S. Paio melhor. Estamos a cumprir o nosso papel, estamos a assumir a nossa vontade, convictamente estamos nesta mudança e por isso apelamos para que votem em nós, apesar do reconhecimento dos outros.

Achamos que somos capazes de ser diferentes. Também queremos ser diferentes e é essa diferença que vai concluir que no dia 29 de Setembro de 2013 a União de Freguesias Tagilde e S. Paio vá ganhar.

Unidos pela Mudança!

Marta Diana Silva FernandesHernâni Tomás Leite da SilvaSimão Pedro Sampaio TeixeiraBenedita Salgado de Oliveira Ferreira

Joaquim Sérgio Ribeiro FernandesMiguel Alberto da Silva FerreiraMaria Andreia Faria LopesAntónio José Moreira Lemos

Francisco Simão Martins Leite CastroAna Raquel Sampaio e TeixeiraStephane Mendes VazTiago Manuel da Costa Sampaio

Page 28: Vizela é para todos

28

Num país que todos os dias “grita” por mudança, mudar torna-se imperativo para quem não tem uma atitude passiva, perante a insatisfação que sente.

Reportando esta atitude, para um contexto a nível concelhio, e na minha opinião, mudar é também muito importante em Vizela.

Muitos dos que criticam a minha e outras mudanças, todos os dias pedem a mudança a nível nacional. Afi nal, como poderá haver mudança das políticas atuais, sem haver pessoas a mudar??!!...

A nível nacional vivemos numa grande recessão, pois somos governados por uma troika, que não tem qualquer “amor” pelo país, pela sua cultura e costumes, pelas suas pessoas,…, apenas lhe interessam números, cada pessoa não é um ser humano, mas somente um número.

A experiência nacional que todos temos, é o refl exo do que irá acontecer em Vizela nos próximos tempos. Vizela terá um resgate fi nanceiro, que como todos já percebemos a nível nacional, infl uenciará todos nós, principalmente os mais pobres e a classe média. E veremos enriquecerem sempre os mesmos.

A nível Nacional temos vários partidos culpados pela situação, em Vizela, apenas um partido esteve no poder. Não há dúvidas, que é preciso mudar este rumo e quem são os principais responsáveis.

Acredito que é preciso tentar uma mudança, pois como está, estamos a caminhar para o abismo. Vizela é um concelho muito pequeno e recente, e o valor do passivo da Câmara Municipal, é demasiado elevado para a obra que foi feita. Não digo que o executivo atual não fez nada, isso seria ridículo, mas digo que fez pouco para a dívida existente. Não se vêm em Vizela, obras que justifi quem as dívidas existentes, sendo que muitas das obras que se fi zeram, estão por pagar.

Já ouvi pessoas disserem que o importante é fazer obra, não interessa se foi paga ou não. Quem fala assim certamente não sabe o que são difi culdades e não percebe o quanto poderá fazer falta esse dinheiro, a pessoas comuns, para poderem viver condignamente.

É importante que as pessoas sejam mais humanas e deixem de olhar apenas para “os seus próprios umbigos” e não se esqueçam que todos merecem as mesmas oportunidades.

Este é um dos principais motivos pelo qual deixei de apoiar o PS. No entanto, há mais alguns fatores que infl uenciaram esta decisão, nomeadamente a falta de oportunidades, a todos os níveis, existentes em Vizela, e quando existem são sempre para os mesmos. Acredito que é possível ter uma Vizela para todos e por isso apoio a candidatura da Coligação “Vizela é para todos”.

Apesar de tudo isto, não digo que o executivo camarário seja completamente incompetente, sinceramente, julgo que até há algumas pessoas com competências, no entanto, existe já uma mentalidade instalada que não permite que essas competências sejam verdadeiramente visíveis.

Por exemplo, na minha opinião, o atual presidente da câmara, é uma boa pessoa, muito próximo dos Vizelenses e com vontade de resolver grande parte dos problemas dos seus munícipes. O problema é que promete tudo e depois não pode cumprir, pois existem leis e constrangimentos fi nanceiros. As pessoas neste momento precisam de mais do que um “Vendedor de Sonhos”…

As divergências instaladas no PS aquando, da divulgação de uma suposta candidatura por parte do Dr. Francisco Ferreira, e outras existentes anteriormente, foram mais um motivo para a minha tomada de posição. Pois o que senti e continuo a sentir, é um clima de traição e de plena desconfi ança, entre os principais elementos da lista do PS. Esta situação de traição foi assumido em local público, mais do que uma vez, pelo sr. Presidente e eu cheguei a presenciar esses “desabafos”. A sua mudança de opinião tem certamente um ou mais motivos e

acredito que poderá ser legítima, no entanto, na sua posição de Presidente da autarquia, julgo que deveria ter explicado essa tomada de posição, para que pessoas que como eu, presenciaram essa situação, não tivessem oportunidade de fazer julgamentos, que até poderão ser inapropriados. Na política é importante ser muito claro, ainda mais num meio tão pequeno como o nosso. Julgo que Vizela precisa e merece uma equipa unida, onde a confi ança reine e concentrada, apenas, na resolução dos graves problemas de Vizela. Temos que ter uma equipa focalizada essencialmente no crescimento económico de Vizela.

Julgo que esta desconcentração, já infl uenciou e muito, a atual situação da câmara municipal.

Quem me conhece sabe que gosto muito da minha terra e que já contribui, mesmo que até possam considerar um contributo pouco signifi cativo, para o seu crescimento, com o meu trabalho voluntário. Gostava muito de também poder ter uma oportunidade de emprego cá, mas infelizmente há mais de 8 anos que isso não acontece, pois o atual executivo, não tem apostado em medidas que promovam o emprego e o desenvolvimento económico na nossa terra. Pelo contrário, o desemprego tem vindo a aumentar em Vizela e a cada dia se perde a vivacidade que existia outrora nas empresas Vizelenses.

Não podemos deixar que a “troika” de Vizela, nos coloque, ainda mais, nos lugares do fundo em termos de ranking de qualidade de vida em Vizela. Vizela tem muitas potencialidades e no passado já tivemos muitas provas disso. Com a criação do concelho tínhamos a obrigação de exponenciar essas potencialidades e criar um concelho cada vez mais promissor. Está na hora de dar oportunidade a que outros possam fazer mais e melhor. Está na hora de mudar, para tentar ter um futuro melhor.

Mudar, no meu entender, não é ser “um vira casacas”, é ter a coragem de lutar por melhor… é não ser passivo perante as adversidades da vida! Nunca tive medo de mudar quando as coisas não estavam bem e até hoje não me arrependo de qualquer mudança. Umas vezes fui mais feliz em determinadas mudanças, do que noutras, mas para mim o importante é procurar melhorar… estar passivamente a ver se acontece um milagre não é atitude para mim… mudei e mudarei sempre que achar que isso é o melhor.

É fácil julgar os outros, difícil é em vez de criticarem tanto, “discutirem” ideias e posições, que engrandeçam o nosso concelho.

O PS tem dito que a coligação não tem ideias, para mim isto é puramente politiquice. A coligação sabe que a situação do nosso concelho é difícil e é primordial sair desta situação o quanto antes, criando simultaneamente as condições possíveis para um desenvolvimento económico. Só depois disso, pode pensar em grandes obras. Quem diz que é um projeto pobre, certamente esqueceu-se do quão pobres irão fi car os Vizelenses quando as medidas da “troika” local começarem a fazerem-se sentir.

Por tudo isto, acreditei no projeto da Coligação e mudei. Julgo que é um projeto muito realista. De promessas falsas, estamos todos fartos. Está na hora de mudar para uma Vizela para todos!

Maria José Peixoto

Page 29: Vizela é para todos

29

(Fevereiro deste ano)Francisco Ferreira, antigo Presidente da Câmara Municipal de Vizela, em entrevista à Rádio Vizela, explica a sua desistência de uma eventual candidatura, como independente, às autárquicas de 29 de setembro…Rádio Vizela (R. V.) …”Vai apoiar ou integrar alguma candidatura?”Francisco Ferreira (F. F.) : “Não vou integrar nenhuma. Vou fazer aquilo que todos os Vizelenses deveriam fazer: tentar perceber quais são as pessoas mais capazes, independentemente dos partidos e vou votar nelas, não obstante ter uma ideologia vou que se coaduna com o partido socialista. Por isso, vou votar, mas também sei em quem não votar…”R.V. E em quem é que não vai votar?F.F. “Não vou votar no partido socialista, de certeza absoluta, devido à situação em que a CMV se encontra e às pessoas, que nessa situação detêm as suas responsabilidades….”…. R.V “ Como vê Vizela nos próximos anos?”F.F. “Com expetativas muito más. Sendo os mesmos protagonistas não espero outra coisa que não o piorar da situação. Teremos o PAEL com 8 milhões e o fi nanciamento bancário com 6 milhões, com custos durante 20 anos. Vizela fi cará aproximadamente com um compromisso anual de 3 milhões de euros, só para pagar de dívida e que irão limitar muito o orçamento da CMV, que não terá dinheiro para nada. Por isso, é que o propósito de apresentarmos uma candidatura era conseguir um conjunto de pessoas sufi cientemente idóneas, com rigor orçamental para a CMV DE FORMA MUITO REGRADA. Caso contrário, iremos ter muitos sarilhos em Vizela, nomeadamente, no tecido económico e na própria autonomia do concelho de Vizela. Podemos vir a passar por ter um Comissão Administrativa já que a CMV PODERÁ NÃO TER MEIOS PARA SE AUTO-GERIR”.

Page 30: Vizela é para todos

30

Queria uma melhor Vizela para que os nossos fi lhos e netos não vessem de mudar de Concelho ou mesmo de País para viverem.

Decorria o ano de 2009, tinham só passados 3/4 meses quando fui convidada para entrar na lista da Coligação PSD/CDS “Por Vizela”.

Como não tinha boa imagem da política no geral e em Vizela em particular, a minha primeira reacção foi recusar. Entretanto foram-me revelados os

nomes dos outros candidatos e candidatas, pessoas que, como eu, eram independentes e nunca tinham entrado em projectos políticos. Pessoas que lhes conhecia a honestidade, o respeito e a integridade. Perante esta lista decidi ser mandatária mas ainda renitente em ser candidata.

Passaram dias e após uma reunião já com mais pessoas, igualmente independentes e apartidárias, decidi então aceitar a proposta para ser candidata em 3º lugar na lista da Coligação PSD/CDS “Por Vizela”.

E nesta minha decisão pesou o facto de ser uma oportunidade de dar de mim para melhorar a terra onde vivo há 27 anos. Pesou o facto de querer uma melhor Vizela para todos os vizelenses e futuras gerações. Queria uma melhor Vizela para que os nossos fi lhos e netos não tivessem de mudar de Concelho ou mesmo de País para viverem.

A campanha foi norteada por propostas que melhorassem a condição de vida dos Vizelenses e de Vizela. Lembro-me do Fórum aberto à população que foi realizado na Casa do Povo para que os Vizelenses pudessem contribuir com as suas ideias ao que depois seriam as nossas propostas.

E assim foi, desse Fórum saíram várias propostas válidas para o nosso Concelho.

A campanha porta a porta foi importante para que as pessoas soubessem quem éramos e o rumo que gostaríamos que Vizela tomasse: do empreendedorismo, turismo, espaços

de lazer (a Marginal Ribeirinha foi uma proposta que constava no nosso programa eleitoral que saiu muito antes de qualquer outro partido), o desporto (e aqui sublinho o desporto em geral e não só o futebol), o ambiente e o mais importante as Termas que se encontravam decadentes e fechadas. Para as Termas era necessário um contacto cordial e sério com o sócio maioritário para que se chegasse a um acordo para a sua reactivação.

Foram meses de verão em que prescindi das minhas férias e dos 15 dias de dispensa de serviço para me dedicar a esta campanha.

Nunca me esquecerei das equipas das freguesias que acompanhei durante esta campanha. Ficaram boas memórias de são convívio e muito trabalho.

A Coligação “Por Vizela” não foi a eleita da maioria do povo Vizelense. A escolha foi sua. As consequências dessa escolha estão à vista.

Desde 2009 sou vereadora da Coligação PSD/CDS, vereadora da chamada “oposição” e o meu objectivo foi sempre o bem de Vizela e dos Vizelenses.

Infelizmente, ao fi m destes 4 anos com o executivo PS da Câmara, Vizela encontra-se numa situação fi nanceira precária (devido a divida superior a 30 milhões de euros e à falta de pagamento a fornecedores, a Câmara teve de recorrer ao PAEL – a troika portuguesa – e quem irá, durante 20 anos, pagar a fatura são os V izelenses), com a alta taxa de desemprego, o comércio a defi nhar, o turismo sem turistas, o ambiente agredido com descargas no rio, as empresas a abrir noutros concelhos e as Termas ainda não a Vizela o título de Vizela a Rainha das Termas de Portugal.

O dever chamou-me em 2009 e ao fi m destes 4 anos (com o interregno de 8 meses, devido ao infortúnio que me seguirá para toda a vida) sinto que o cumpri, defendendo o que seria o melhor para Vizela e para os Vizelenses.

Estamos em 2013. As eleições autárquicas serão a 29 de Setembro. Os Vizelenses terão de refl ectir bem, pois dessa refl exão e consequente voto dependerá o futuro de Vizela.

Maria do Resgate Salta, vereadora da Coligação PSD/CDS

Nascido nesta nossa Terra há um pouco mais de 70 anos vivi intensamente todos os principais

acontecimentos que constituem a “Saga Vizelense”. É justo dizer-se que participei na sua construção e que ajudei a moldar o futuro da nossa Terra.

Nem sempre o fi z da maneira mais “popular” mas fi -lo sempre de peito aberto, franco e desinteressadamente. Fi-lo antes, mas também na “Rua” em 75; nas Comissões de Recenseamento; na Junta e na Assembleia de Freguesia; na Assembleia Municipal; no Partido; no MRCV – Movimento para a Restauração do Concelho de Vizela: e por aí fora até aonde me permitiram as forças. Nunca fugi às minhas obrigações nem a minha voz se calou sempre que estava em causa o interesse de Vizela.

É com esse mesmo espírito de dever que quero publicamente apoiar o Dr. Miguel Lopes e a sua equipa. Hoje já menos – mas ainda muitos - não fazem ideia da situação de descalabro a que chegou a nossa Terra, do ponto de vista fi nanceiro, da qualidade de vida e da perspetiva de futuro.

Os vizelenses encontrarão no Dr. Miguel Lopes o Homem capaz de devolver à nossa Terra a merecida dignidade. Conhecedor profundo de todos os dossiês, amigo e afável, ele é o Homem e o Político mais competente para conduzir os destinos de Vizela.

Partilhem comigo essa certeza!Belmiro Martins

Page 31: Vizela é para todos

31

No passado dia 6 de julho, iniciámos a nossa campanha eleitoral, colocando o primeiro outdoor do nosso candidato a Presidente da CMV, Dr. Miguel Lopes, no espaço junto à rotunda dos Bombeiros Voluntários de Vizela. Depois no dia 20 de julho, fi zemos a apresentação do Mandatário da

lista, Dr. Renato Barbosa, bem como a apresentação da candidata à Presidência da Assembleia Municipal, Dra. Fátima Andrade e, por fi m, a apresentação do candidato a Presidente da C.M.V, Dr. Miguel Lopes. Esta apresentação teve lugar no Fórum da praça do Município.

Foi um evento político que juntou muitas centenas de pessoas de todo o Concelho, para saudarem os candidatos e ouvirem as intervenções que foram feitas pelas personalidades acima referidas. O ambiente era de festa, pois teve animação musical, quanto baste, mas sobretudo as intervenções da Dra. Fátima Andrade e do dar Miguel Lopes agarraram todo o público presente, que só começou a dispersar , após o cantar do “HINO DE CAMPANHA DE MIGUEL LOPES”, o que aconteceu por volta das 24 horas.

Miguel Lopes, na sua intervenção, deixou algumas orientações que vão ser prioritárias na conduta e na governação do Município de Vizela, a saber: pagar o que se deve, já há muitos anos; apoiar o desporto, naquilo que visa o pagamento das inscrições e despesas de luz, gás e água.

No dia 2 de agosto, fi zemos a apresentação do candidato e respetiva equipa à Junta de Freguesia de Santa Eulália.

No dia 3 de Agosto, fi zemos a apresentação do candidato e Equipa à Junta de Freguesia de Infi as, Francisco Correia. Esta apresentação teve lugar no Fórum do Cruzeiro e foi acompanhada pela parte musical, e sobretudo pelo mega churrasco, ao ar livre, que serviu mais ou menos 300 pessoas.

Durante o repasto, Francisco Correia teve oportunidade de apresentar e comunicar algumas ideias que irão constar do seu programa eleitoral.

No dia 9 de agosto, fi zemos a apresentação do candidato e Equipa à Junta de Freguesia de Santo Adrião, Dr. Luís Carlos.

O jantar, que teve lugar na Quinta de Miranda, contou com a presença de cerca de 200 pessoas. Durante o jantar, foi exibido um vídeo referente à vida autárquica do Sr. António Costa, que serviu a freguesia ao longo de 16 anos. António Costa usou da palavra, em tom emocionado, agradeceu e augurou felicidades ao novo candidato, Luís Carlos.

Ainda durante este jantar, tomaram a palavra, o Dr. Luís Carlos, a Dra. Maria do Resgate Salta, a Dra. Fátima Andrade e o Dr. Miguel Lopes.

Na sua intervenção, o candidato, Dr. Luís Carlos apresentou as principais ideias do seu programa eleitoral, nomeadamente, um parque de lazer, cujo terreno está , praticamente, adquirido e onde vai ser, fi nalmente, possível usufruir da já célebre água de Santo Adrião.

Todas as intervenções foram muito ovacionadas e respirava-se um ar de alegria, motivação e sobretudo confi ança no futuro de Vizela e dos Vizelenses.

Estes foram os primeiros passos para o caminho da vitória do dia 29 de setembro.

O Diretor de CampanhaJúlio Costa

Maria de Fátima Ramos da Ribeira Avelar e Marques Andrade José Joaquim Pereira da Costa AbreuOtília da Conceição Ferreira GomesJúlio Gomes da Costa Pedro Miguel de Almeida Pinto Oliveira Vasconcelos FreitasAna Fernanda Rêgo de A. Pinto VarelaSimão Pedro Ferraz PachecoFrancisco António Pedrosa PeixotoMarisa Senhorinha Brochado Miranda

Ricardo Manuel Duarte MartinsMário Filipe de Sousa PimentaCristiana Marina Bento de OliveiraJorge Miguel da Costa OliveiraJosé Manuel Correia de OliveiraDiana Sofi a Alves FerreiraJoão Teixeira da Costa MadureiraAntónio Pedro Oliveira PedrosaAdelina Cristina Ferreira PereiraJoaquim Martinho Pinto Faria CostaNuno Alfredo Faria Pereira

Mónica Maria Ribeiro BentoJoana Filipa de Castro Ferreira GomesErnesto Paulo Costa SampaioPedro Miguel Ribeiro MonteiroCláudia Sofi a Leite Teixeira da CostaJorge Manuel Monteiro PintoVítor Manuel Leite DiasMagda da Costa Silva PereiraDuarte Dias Machado

Page 32: Vizela é para todos

Chamo-me Maria de Fátima Andrade, sou casada, tenho uma fi lha e moro com a minha família, em casa própria, em Santa Eulália, um dos mais belos lugares de Vizela.

Sou licenciada em Línguas e Literaturas Modernas e em Ensino do Português e Francês para o Ensino Secundário.

Sou professora do Quadro e adoro a minha profi ssão.

Fiz algumas incursões pelo jornalismo, tendo publicado vários artigos em jornais, quer locais, quer nacionais (na área social) e fui Diretora do jornal “O Vale”, ao longo de 15 anos.

Fui convidada pelo candidato à CÂMARA MUNICIPAL DE VIZELA, MIGUEL LOPES, que lidera a coligação “ VIZELA É PARA TODOS”, como cabeça de lista à ASSEMBLEIA MUNICIPAL.

Sou independente, nunca fui fi liada em qualquer partido político, mantendo-me, no entanto, sempre atenta, àquilo que se passa à minha volta, nomeadamente dentro da área política nacional e local.

A Assembleia Municipal é o órgão deliberativo do Município. É, sem dúvida, um órgão de primordial importância na vida da gestão autárquica.

É necessário, pois, que na presidência desse órgão esteja alguém cujo perfi l não possa ser questionado. Alguém que conheça as regras da democracia, alguém cuja isenção, imparcialidade e postura disciplinada, garantam o real cumprimento da lei e do regimento da Assembleia, tratando todos de igual forma, alheada de cores políticas ou ideológicas, obrigando ao total respeito, que é devido, dentro daquela que é a casa da Democracia.

Não tenho dúvidas de que correspondo ao perfi l que é exigível para o exercício dessas funções.

Sou uma mulher séria, trabalhadora, persistente, respeitadora, que

nunca vacila perante as difi culdades e carrego sempre comigo a palavra solidariedade.

Peço a todos os Vizelenses que me ponham à prova. Não considero, de forma alguma, ser relevante o facto de ser mais ou menos conhecida do que outros. Relevante e fundamental é ter a capacidade de representar condignamente a Assembleia Municipal, de manter a disciplina, de honrar e fazer honrar a Assembleia Municipal. É respeitar os Vizelenses, defendendo, só e exclusivamente os seus verdadeiros interesses. Não descurarei, entre outros, o papel fi scalizador sobre a atividade da Câmara Municipal, dos serviços municipalizados, das fundações e das empresas municipais, papel esse que cabe à Assembleia Municipal, tal como a lei prescreve.

Apesar de trabalhar fora do Concelho de Vizela, como aliás acontece com um grande número de Vizelenses, aqui me senti sempre acarinhada, em casa.

Afi nal pertencemos onde nos sentimos bem e eu sinto-me bem em Vizela. Orgulho-me de dizer que sou uma Vizelense, e isso ninguém o vai impedir. Vizela ensinou-me a admirar as suas mulheres trabalhadoras, os seus empresários, (cuja qualidade do seu trabalho é reconhecida mundialmente) e o seu povo franco, guerreiro, que marcou, para todo o sempre, a sua Terra, como Concelho, no mapa de Portugal.

Este é, então, o momento de prestar tributo aos Vizelenses. E será na Assembleia Municipal que pugnarei pelos direitos de todos, com total imparcialidade, dignifi cando o Órgão Legislativo, não permitindo que o respeito e o civismo se ausentem, em momento algum, nem postergarei as competências legalmente conferidas ao Presidente da Assembleia, nomeadamente, assegurando o cumprimento das leis e a regularidade das deliberações.

Convido os Vizelenses a tomarem o seu lugar, que é deles, por direito próprio, na Assembleia Municipal, a colocarem as suas questões, exigindo respostas.

Os Vizelenses merecem respeito. E eu saberei respeitá-los!

MARIA DE FÁTIMA RAMOS DA RIBEIRA AVELAR E MARQUES ANDRADE