Guimarães e Vizela - 2010

85
1 Guimarâes e Vizela - 2010

description

Apresentação que esteva na base da «conversa» com vários catequistas do Arciprestado de Guimarães e Vizela

Transcript of Guimarães e Vizela - 2010

Page 1: Guimarães e Vizela - 2010

1Guimarâes e Vizela - 2010

Page 2: Guimarães e Vizela - 2010

Conferência Episcopal Portuguesa – 23 de Junho de 2005

2Guimarâes e Vizela - 2010

Page 3: Guimarães e Vizela - 2010

1 . Introdução: A Renovação da Catequese 2. Catequese e Transmissão da Fé3. Evangelização e Catequese4. Catequese e Iniciação Cristã5. Comunidade Cristã: ambiente vital de Catequese6. Percursos Diferenciados de Catequese7. Catequese e Catecismos

Estrutura

3Guimarâes e Vizela - 2010

Page 4: Guimarães e Vizela - 2010

Porquê este documento?

Surge pela necessidade:  de saber o que a Igreja quer e espera da

catequese;  da urgência de aprofundar e esclarecer a

identidade do programa de catequese que se pretende implantar;

  de integrar as novas perspectivas sobre a

catequese e responder às novas questões do nosso tempo.

4Guimarâes e Vizela - 2010

Page 5: Guimarães e Vizela - 2010

1.  INTRODUÇÃO: A RENOVAÇÃO DA CATEQUESEa) A renovação da Catequese  leva-nos a tomar consciência da

necessidade de esclarecer a identidade da catequese que pretendemos pôr em prática;

  convida-nos a esclarecer a obra que

queremos realizar com os catecismos e o contexto em que devem situar-se;

  aponta-nos que a renovação deve

acontecer, primeiramente, a nível pedagógico;

5Guimarâes e Vizela - 2010

Page 6: Guimarães e Vizela - 2010

1.  INTRODUÇÃO: A RENOVAÇÃO DA CATEQUESE indica-nos a seguir que, sobretudo com o

Concílio Vaticano II, se renovaram também os conteúdos doutrinais, seguindo a perspectiva da história da salvação e acompanhando o ritmo do ano litúrgico;

  lembra-nos que a Igreja em Portugal

procurou acompanhar a renovação catequética conciliar definindo um programa de catequese para a infância e adolescência traduzido num itinerário de dez anos.

6Guimarâes e Vizela - 2010

Page 7: Guimarães e Vizela - 2010

1.  INTRODUÇÃO: A RENOVAÇÃO DA CATEQUESEb) Mudanças que pedem renovação

continuada  situação dos catequizandos que se

apresenta cada vez mais diversificada;  crianças que vão à catequese sem os

rudimentos de vida cristã;  adultos e jovens com percursos muito

variados;7Guimarâes e Vizela - 2010

Page 8: Guimarães e Vizela - 2010

1.  INTRODUÇÃO: A RENOVAÇÃO DA CATEQUESE indiferença religiosa que se difunde

cada vez mais; laicismo militante que ofusca a

identidade cristã;  ignorância religiosa continua profunda;  afastamento crescente da prática

dominical.

8Guimarâes e Vizela - 2010

Page 9: Guimarães e Vizela - 2010

1.  INTRODUÇÃO: A RENOVAÇÃO DA CATEQUESEc) Elementos novos que

incentivam a renovação  O Catecismo da Igreja Católica;  Directório Geral da Catequese; Tertio Millennio Adveniente; Novo Millennio Ineunte; Ecclesia in Europa.

9Guimarâes e Vizela - 2010

Page 10: Guimarães e Vizela - 2010

1.  INTRODUÇÃO: A RENOVAÇÃO DA CATEQUESEd) Aspectos da catequese a reflectir:  as dificuldades e as possibilidades da

transmissão da fé no mundo de hoje;  a catequese na perspectiva da nova

evangelização;  a catequese ao serviço da iniciação

cristã;

10Guimarâes e Vizela - 2010

Page 11: Guimarães e Vizela - 2010

1.  INTRODUÇÃO: A RENOVAÇÃO DA CATEQUESE a catequese como tarefa de toda a

comunidade e as diferentes responsabilidades pastorais dos seus membros;

  a necessidade de percursos

catequéticos para todas as idades;  os critérios de renovação dos

catecismos.11Guimarâes e Vizela - 2010

Page 12: Guimarães e Vizela - 2010

2. CATEQUESE E  TRANSMISSÃO DA FÉ

em boa verdade a fé não se transmite, brota do diálogo misterioso entre Deus que se revela e o acolhimento do homem que procura a luz e a salvação;

  o nascimento da fé pressupõe um

anúncio.

É Preciso Ter em Conta

12Guimarâes e Vizela - 2010

Page 13: Guimarães e Vizela - 2010

2. CATEQUESE E  TRANSMISSÃO DA FÉa) Novo contexto sócio-cultural e

religioso 

durante séculos, num contexto de cristandade, a comunicação da fé passava quase espontaneamente de pais para filhos; 

hoje parece verificar-se menos abertura à fé tanto da parte das crianças e adolescentes como dos jovens e adultos;

13Guimarâes e Vizela - 2010

Page 14: Guimarães e Vizela - 2010

2. CATEQUESE E  TRANSMISSÃO DA FÉ

 quebrou-se a transmissão tradicional da comunicação da fé e passou-se a uma espécie de hipermercado, que oferece estilos de vida e valores opostos ao Evangelho; 

assim ficou debilitada a transmissão da fé que tinha os canais próprios na família e nos diversos lugares, onde se manifestava a tradição cristã.

14Guimarâes e Vizela - 2010

Page 15: Guimarães e Vizela - 2010

2. CATEQUESE E  TRANSMISSÃO DA FÉb) Aberturas à fé

no desejo de autenticidade, proximidade, encontro e solidariedade;  

na abertura aos que sofrem, numa renovada busca de sentido do que vivem, sofrem e fazem; 

na proposta incarnada numa cultura, concretizada em exemplos vivos e sinais visíveis e testemunhada numa comunidade cristã.

15Guimarâes e Vizela - 2010

Page 16: Guimarães e Vizela - 2010

2. CATEQUESE E  TRANSMISSÃO DA FÉc) A fé é uma vida que se comunica

através:  do papel activo dos pais;  do testemunho vivo de uma comunidade

cristã; da celebração da fé e gestos de

caridade; do património cultural e artístico;  dos meios de comunicação social.

16Guimarâes e Vizela - 2010

Page 17: Guimarães e Vizela - 2010

3.  EVANGELIZAÇÃO E CATEQUESE a fé não se pressupõe: suscita-se e

desperta-se. Portanto é preciso: converter os baptizados que não

conhecem ou não praticam o cristianismo,

levar o evangelho aos afastados. começar a evangelizar pelo princípio,

pôr em prática uma nova evangelização.

17Guimarâes e Vizela - 2010

Page 18: Guimarães e Vizela - 2010

3.  EVANGELIZAÇÃO E CATEQUESEa) Catequese evangelizadora, preparada

para:  adoptar um carácter missionário procurando

assegurar a adesão à fé;

centrar-se no kerigma, ou seja, na pessoa de Jesus Cristo Ressuscitado e no Seu mistério de salvação;

convidar constantemente a uma atitude de conversão ao Senhor em ordem ao crescimento na santidade pessoal e ao compromisso com o testemunho do Evangelho no mundo.

18Guimarâes e Vizela - 2010

Page 19: Guimarães e Vizela - 2010

3.  EVANGELIZAÇÃO E CATEQUESE b) A catequese no processo global de

evangelização, considera os seguintes momentos, nos quais se integra:

presença e acolhimento: primeira atitude para evangelizar é “captar a benevolência” dos destinatários;

  primeiro anúncio: é indispensável o

anúncio explícito de Jesus como Salvador do homem;

19Guimarâes e Vizela - 2010

Page 20: Guimarães e Vizela - 2010

3.  EVANGELIZAÇÃO E CATEQUESE momento da catequese que solidifica e faz

amadurecer o primeiro anúncio;  comunidade cristã e sacramentos:

integração e participação activa na comunidade cristã, sobretudo na Eucaristia;

  comunidade cristã e testemunho: a vida

cristã como luz que deve irradia à sua volta.

20Guimarâes e Vizela - 2010

Page 21: Guimarães e Vizela - 2010

4. CATEQUESE E INICIAÇÃO CRISTÃ

A catequese é um itinerário que tem em vista a vida cristã adulta cuja expressão mais significativa é a participação na Eucaristia e, como consequência, na missão da comunidade.

Deve-se, portanto, ter em atenção:

21Guimarâes e Vizela - 2010

Page 22: Guimarães e Vizela - 2010

4. CATEQUESE E INICIAÇÃO CRISTÃa) Dinamismo da iniciação cristã   iniciação cristã: incorporação gradual e

progressiva no mistério de Cristo e da Igreja; a aprendizagem e treino nas várias dimensões da fé 

intervenientes na iniciação cristã: iniciativa de Deus; correspondência pessoal; papel da comunidade; 

a catequese ao serviço da iniciação cristã deve educar para uma fé: conhecida; celebrada; vivida e feita oração; 

pedagogia adequada: o catecumenado, que se apresenta como um caminho progressivo e exigente de conversão.

22Guimarâes e Vizela - 2010

Page 23: Guimarães e Vizela - 2010

4. CATEQUESE E INICIAÇÃO CRISTÃb) Implicações práticas para a catequese  

uma formação orgânica e sistemática na fé;  um itinerário de conversão de si mesmo ao Deus

vivo;  um itinerário com fases que correspondam a níveis

de crescimento, celebradas com ritos próprios;  uma relação mais forte da catequese com a liturgia;  uma ligação mais forte da catequese à comunidade

cristã, sua origem, ambiente e meta;  uma catequese que não fique no conhecimento da fé

e na celebração da liturgia, mas eduque no amor a Deus e aos outros e conduza ao compromisso de ser fermento do Reino de Deus no mundo.

23Guimarâes e Vizela - 2010

Page 24: Guimarães e Vizela - 2010

5.  A COMUNIDADE CRISTÃ AMBIENTE VITAL DA CATEQUESE

A comunidade cristã é o sujeito, o ambiente e a meta da catequese, logo:

a vida cristã: recebe-se, aprende-se e vive-se na Igreja comunhão;

 a fé cristã torna-se um acontecimento vivido e actual, incarnado em pessoas, testemunhado em gestos e formas de viver.

24Guimarâes e Vizela - 2010

Page 25: Guimarães e Vizela - 2010

5.  A COMUNIDADE CRISTÃ AMBIENTE VITAL DA CATEQUESEa) Comunidade cristã, sinal e instrumento de

salvação.  torna visível e operante na vida das pessoas o amor do

Pai, a graça redentora de Cristo, e a força do Espírito Santo; 

oferece, sinais e referências concretas do mistério da fé proclamado na catequese.

  educa na fé, quando acolhe, ensina e testemunha a

vida cristã;  a adesão a Jesus Cristo passa pelo afecto, é

incentivada pela relação fraterna e pelo acompanhamento interessado da comunidade cristã.

25Guimarâes e Vizela - 2010

Page 26: Guimarães e Vizela - 2010

5.  A COMUNIDADE CRISTÃ AMBIENTE VITAL DA CATEQUESEb) Responsabilidades dos vários ministérios.

a dos pastores: compete-lhes procurar que a catequese seja, efectivamente, uma actividade prioritária na missão pastoral e cuidar, especialmente, da ligação entre catequese, sacramentos e liturgia;

a da familiar: que envolvida pelo ambiente de ternura, de afecto e de respeito, contribui de forma marcante para o despertar da fé pois esta é uma relação de amizade, respeito e confiança em Deus nosso Pai;

a da comunidade cristã: que não pode substituir os pais, mas deve colaborar com eles na educação dos filhos, oferecendo-lhes propostas adequadas e uma formação cristã orgânica;

a dos catequistas: são o rosto e porta-voz da fé da Igreja e testemunhas da experiência de fé das comunidades, que os envia.

26Guimarâes e Vizela - 2010

Page 27: Guimarães e Vizela - 2010

6.  PERCURSOS DIFERENCIADOS DE CATEQUESE

A catequese deve dirigir-se a todas as idades, pois em todas as idades há pessoas que precisam de ser evangelizadas.

Distinguir entre catequese (IC) e catequese (formação permanente)

27Guimarâes e Vizela - 2010

Page 28: Guimarães e Vizela - 2010

6.  PERCURSOS DIFERENCIADOS DE CATEQUESEa) Catequese adaptada às várias

situações.

passagem de uma fé apoiada na tradição social, para uma fé pessoal e adulta;

necessidade de uma educação permanente da fé, que acompanhe o crescimento na santidade;

  atenção permanente ao ser humano,

auscultando as suas experiências mais profundas.

28Guimarâes e Vizela - 2010

Page 29: Guimarães e Vizela - 2010

6.  PERCURSOS DIFERENCIADOS DE CATEQUESEb) A catequese dos adultos como

referência.

a catequese dos adultos – catecumenado – é o eixo organizador, à volta do qual se organiza a catequese das diferentes idades, são eles que formam a base da comunidade cristã;

  aumenta o número de crianças e adultos

que pedem o baptismo e as comunidades são chamadas a responder a este desafio.

29Guimarâes e Vizela - 2010

Page 30: Guimarães e Vizela - 2010

6.  PERCURSOS DIFERENCIADOS DE CATEQUESEc) Propostas diferenciadas.

experiências de primeiro anúncio; catequese de iniciação ou catecumenado para

adultos em ordem a preparar o Baptismo, ou outro dos sacramentos da iniciação cristã;

catequese de iniciação da infância e adolescência;

itinerários de preparação para os sacramentos que tenha presente a pedagogia catecumenal;

algumas formas de educação permanente da fé.

30Guimarâes e Vizela - 2010

Page 31: Guimarães e Vizela - 2010

7. CATEQUESE E CATECISMOSA transmissão da fé assenta :

nos catecismos;  no testemunho da Igreja; no exemplo de vida cristã da família e

da comunidade local;  no percurso pessoal de fé; na comunicação entre o catequista e

catequizando.

31Guimarâes e Vizela - 2010

Page 32: Guimarães e Vizela - 2010

7. CATEQUESE E CATECISMOS

Os catecismos surgem, ao longo da história, como mais um meio de ajudar os cristãos a consolidar e entender os fundamentos da sua fé, resumindo em quatro pilares: símbolo; sacramentos; decálogo; pai nosso.

32Guimarâes e Vizela - 2010

Page 33: Guimarães e Vizela - 2010

7. CATEQUESE E CATECISMOSa) Estrutura fundamental do catecismo.

catecismo deve apresentar com fidelidade e de modo orgânico o ensino da Sagrada Escritura, da Sagrada Tradição e do Magistério;

o catecismo incluirá coisas novas e velhas porque a fé é sempre a mesma;

os catecismos locais, retomam a “antiga ordem”, tradicional, articulando o conteúdo em quatro partes:

o Credo; a sagrada liturgia; o agir cristão, a partir dos mandamentos; a oração cristã.

33Guimarâes e Vizela - 2010

Page 34: Guimarães e Vizela - 2010

7. CATEQUESE E CATECISMOS os catecismos, no seu conteúdo,

devem ter presentes as quatro tarefas fundamentais da catequese: favorecer o conhecimento da fé; proporcionar educação litúrgica; orientar na formação moral; ensinar a rezar;

iniciar à comunidade e à missão.

34Guimarâes e Vizela - 2010

Page 35: Guimarães e Vizela - 2010

7. CATEQUESE E CATECISMOSb) Critérios de elaboração dos

catecismos:  o carácter oficial;   a síntese básica e orgânica da fé.   os catecismos, procuram :

uma visão de conjunto da fé atenta à nossa cultura humana e cristã;

iluminar, com a luz do Evangelho, as experiências humanas dos catequizandos;

criar critérios cristãos;educar nas atitudes evangélicas.

35Guimarâes e Vizela - 2010

Page 36: Guimarães e Vizela - 2010

7. CATEQUESE E CATECISMOSc) os catecismos seguem os seguintes critérios:

devem ter como referência o Catecismo da Igreja Católica; 

devem ter como fonte a Palavra de Deus contida na Sagrada Escritura e na Sagrada Tradição;

devem ser uma autêntica introdução à “lectio divina”; devem apresentar e interpretar os sinais e

testemunhos visíveis de vida cristã; devem relacionar a catequese com os tempos fortes

da Liturgia; devem fazer propostas de oração;

36Guimarâes e Vizela - 2010

Page 37: Guimarães e Vizela - 2010

7. CATEQUESE E CATECISMOS devem, em cada encontro,

proporcionar uma breve síntese, que permita acesso à Memória da Igreja;

devem propor um acto de fé que conduza a um compromisso cristão;

devem fazer propostas à família de colaboração;

devem possuir uma linguagem viva, narrativa, fiel à Igreja e actual;

devem possuir um estilo “mistagógico” de modo a conduzir ao encontro vivo com Cristo.

37Guimarâes e Vizela - 2010

Page 38: Guimarães e Vizela - 2010

Dois grandes desafios:

Que Comunidades? Que Catequistas?

Um terceiro ‘C’… um Caminho

Guimarâes e Vizela - 2010 38

Page 39: Guimarães e Vizela - 2010

39Guimarâes e Vizela - 2010

Page 40: Guimarães e Vizela - 2010

O QUE É UMA COMUNIDADE HUMANA?

É um grupo de pessoas que:- vivem no mesmo espaço geográfico;-criam serviços para satisfazer as necessidades das pessoas que vivem nesse espaço; - têm uma linguagem comum que lhes permite uma fácil compreensão, comunicação e aproveitamento de recursos;- têm um comportamento de acordo com normas estabelecidas pelo grupo e que vão produzindo uma certa cultura. 

40Guimarâes e Vizela - 2010

Page 41: Guimarães e Vizela - 2010

O QUE É UMA COMUNIDADE HUMANA?

um conjunto de pessoas que vivem na mesma área territorial,

têm a mesma linguagem, respeitam as mesmas normas, têm os mesmo usos e costumes e associam-se para um melhor

funcionamento entre si.

COMUNIDADE

41Guimarâes e Vizela - 2010

Page 42: Guimarães e Vizela - 2010

O QUE É UMA COMUNIDADE CRISTÃ?

Tendo a comunidade cristã as mesmas características da comunidade humana, há uma que lhe é própria:

nasce da vontade de Deus porque a unidade da sua vida fundamenta-se, não num interesse exterior e ocasional, mas na comunhão vital com Jesus Cristo ressuscitado, realizada pela presença do Espírito.

“Aos que se voltam com fé para Cristo, autor de salvação e princípio de unidade e de paz, Deus chamou-os e constituiu-os em Igreja, a fim de que ela seja para todos e cada um sacramento visível desta unidade salutar” (LG 9).

42Guimarâes e Vizela - 2010

Page 43: Guimarães e Vizela - 2010

O QUE É UMA COMUNIDADE CRISTÃ?

As comunidades cristãs que conhecemos têm as mesmas características que apontámos para as comunidades sociológicas: vivem e juntam-se num mesmo lugar - a mesma paróquia. formam grupos de trabalho: catequese, liturgia, acção caritativa ... para responderem às suas necessidades. têm uma linguagem comum: rezam com as mesmas palavras, celebram a mesma fé e usam os mesmos símbolos. orientam-se pelas mesmas normas: o Evangelho.

43Guimarâes e Vizela - 2010

Page 44: Guimarães e Vizela - 2010

O QUE É UMA COMUNIDADE CRISTÃ?

Grupo social de base, de natureza eclesial, formado por crentes iniciados e adultos na fé,

com um compromisso evangelizador e transformador,

uma liturgia viva cujo sujeito é a Assembleia cristã,

e um ministério corresponsavelmente partilhado.

COMUNIDADE CRISTÃ:

44Guimarâes e Vizela - 2010

Page 45: Guimarães e Vizela - 2010

COMO VIVIAM AS PRIMEIRAS COMUNIDADES CRISTÃS?

“Os primeiros cristãos eram assíduos, ao ensino dos Apóstolos, à união fraterna, à fracção do pão, e às orações. Perante os inumeráveis prodígios e milagres realizados pelos Apóstolos, o temor dominava todos os espíritos. Todos os crentes viviam unidos e possuíam tudo em comum. Vendiam terras e outros bens e distribuíam o dinheiro por todos, de acordo com as necessidades de cada um. Como se tivessem uma só alma, frequentavam diariamente o Templo. Partiam o pão em suas casas e tomavam o alimento com alegria e simplicidade de coração louvando a Deus e tendo a simpatia de todo o povo. E o Senhor aumentava, todos os dias o número dos que tinham entrado no caminho da salvação” (Act 2, 42-47)

45Guimarâes e Vizela - 2010

Page 46: Guimarães e Vizela - 2010

COMO VIVIAM AS PRIMEIRAS COMUNIDADES CRISTÃS?

“A multidão dos que haviam abraçado a fé tinha um só coração e uma só alma. Ninguém chamava seu ao que lhe pertencia, mas, entre eles, tudo era comum. E era com grande poder que os Apóstolos davam testemunho da Ressurreição do Senhor Jesus, gozando todos de grande simpatia” (Act 4, 32-33).

46Guimarâes e Vizela - 2010

Page 47: Guimarães e Vizela - 2010

CARACTERÍSTICAS DA COMUNIDADE CRISTÃ

O ensino dos Apóstolos (Act 2, 22-24)

A União fraterna, ou a comunhão entre os irmãos (Jo 13, 34-35)

A fracção do pão ou a eucaristia(Mc 14, 22-24)

A oração(Mt 6, 9-15)

47Guimarâes e Vizela - 2010

Page 48: Guimarães e Vizela - 2010

A COMUNIDADE CRISTÃ, FONTE, LUGAR E META DA CATEQUESE

“A comunidade cristã constitui o lugar ou o quadro habitual da catequese. A catequese não é uma função meramente individual, mas deve realizar-se sempre na dimensão da comunidade cristã” (MPD, Sínodo 1977, 13).

48Guimarâes e Vizela - 2010

Page 49: Guimarães e Vizela - 2010

A COMUNIDADE CRISTÃ, FONTE, LUGAR E META DA CATEQUESE

“A pedagogia catequética torna-se eficaz à medida que a comunidade cristã se torna referência concreta e exemplar para o caminho de cada pessoa. Isto acontece na medida em que a comunidade se propõe como fonte, lugar e meta da catequese. Mais concretamente: a comunidade deve tornar-se lugar visível de testemunho de fé, deve cuidar da formação dos seus membros, deve acolhê-los como família de Deus, apresentando-se como o ambiente vital e permanente para o crescimento da fé” (DGC 158).

49Guimarâes e Vizela - 2010

Page 50: Guimarães e Vizela - 2010

A COMUNIDADE CRISTÃ, FONTE, LUGAR E META DA CATEQUESE

A vida da Igreja apoia-se em duas realidades intimamente vinculadas entre si:

no plano da graça, a comunhão. no plano da realidade histórica, a

comunidade.

50Guimarâes e Vizela - 2010

Page 51: Guimarães e Vizela - 2010

A COMUNIDADE CRISTÃ, FONTE, LUGAR E META DA CATEQUESE

A comunhão refere-se aos bens misteriosos e invisíveis que surgem da vida trinitária de Deus, que nos foram dados pelo Senhor Ressuscitado e, através da presença do Espírito Santo, unem a todos os crentes.

A comunidade é a realidade histórica e visível da Igreja, feita de palavras, de sinais, de estruturas, de iniciativas práticas, de relações pessoais que brotam da comunhão, manifestam as suas riquezas e revelam a sua vitalidade em todos os sectores da existência humana.

51Guimarâes e Vizela - 2010

Page 52: Guimarães e Vizela - 2010

A COMUNIDADE CRISTÃ, FONTE, LUGAR E META DA CATEQUESE

Ao falarmos aqui de comunidade entendemos a comunidade eclesial próxima (paróquia), onde o crente nasce e educa a sua fé:

“A comunidade paroquial deve continuar a ser a animadora da catequese e o seu lugar privilegiado” (CT 67).

Não a podemos considerar isolada nem da Igreja universal nem da Igreja local diocesana que constituem as autênticas comunidades de referência. A comunidade eclesial imediata catequiza enquanto está integrada e em comunhão com as referidas comunidades.

52Guimarâes e Vizela - 2010

Page 53: Guimarães e Vizela - 2010

A COMUNIDADE CRISTÃ, FONTE, LUGAR E META DA CATEQUESE

Ao falar das pequenas comunidades eclesiais, temos de ter presente alguns critérios de discernimento que nos ajudem a distinguir onde existe uma verdadeira comunidade cristã.

1.º Comunidade cristocêntrica, que implica a clara consciência de uma vinculação pessoal com Cristo e Deus Pai, em união com o Espírito. As comunidades tornam presente já no mundo, ainda que de forma não plena, o Reino de Deus.

53Guimarâes e Vizela - 2010

Page 54: Guimarães e Vizela - 2010

A COMUNIDADE CRISTÃ, FONTE, LUGAR E META DA CATEQUESE

2.º Comunidade congregada pela Palavra de Deus, o que supõe o reconhecimento desta Palavra como manifestação do desígnio e plano de salvação para os homens. Uma comunidade que não confronte a sua vida com a Palavra de Deus não se poderá converter nem interpretar correctamente “os sinais dos tempos”. 

54Guimarâes e Vizela - 2010

Page 55: Guimarães e Vizela - 2010

A COMUNIDADE CRISTÃ, FONTE, LUGAR E META DA CATEQUESE

3.º Comunidade orante, centrada na Eucaristia. Toda a comunidade eclesial é uma comunidade orante; iluminada pela Palavra de Deus, suscita a oração comunitária e individual. Celebra a sua fé, sobretudo nos sacramentos, de modo culminante na Eucaristia, para a qual todas as celebrações sacramentais se orientam como para o seu centro e cume (LG 11).

55Guimarâes e Vizela - 2010

Page 56: Guimarães e Vizela - 2010

A COMUNIDADE CRISTÃ, FONTE, LUGAR E META DA CATEQUESE

4.º Comunidade que fomenta a comunhão eclesial. Uma comunidade manifesta a comunhão em fraternidade que se expressa na caridade. Toda a comunidade eclesial é convidada a ser necessariamente uma comunidade de caridade ou amor fraterno, para significar e realizar a característica que o mesmo Jesus quis para os seus discípulos e seguidores: “ Nisto conhecerão que sois meus discípulos; se vos amardes uns aos outros” (Jo 13,35).

56Guimarâes e Vizela - 2010

Page 57: Guimarães e Vizela - 2010

A COMUNIDADE CRISTÃ, FONTE, LUGAR E META DA CATEQUESE

5.º Comunidade missionária, isto é, responsável pela sua missão perante o mundo. Além das manifestações de alegria, esperança e generosidade, deve assinalar-se, como critério de comunidade eclesial, a fecundidade em vocações sacerdotais, religiosas, missionárias e laicais.

57Guimarâes e Vizela - 2010

Page 58: Guimarães e Vizela - 2010

A COMUNIDADE CRISTÃ, FONTE, LUGAR E META DA CATEQUESE

6.º Comunidade de corresponsabilidade e ministerial com diferentes serviços e ministérios. Nela cada um dos seus membros contribui para a edificação e crescimento do Corpo de Cristo no amor.

58Guimarâes e Vizela - 2010

Page 59: Guimarães e Vizela - 2010

A COMUNIDADE CRISTÃ, FONTE, LUGAR E META DA CATEQUESE

7.º Comunidade consciente dos seus limites e da necessidade de complementaridade. Uma comunidade cristã deve reconhecer as suas limitações e a necessidade de se complementar com outras comunidades, aceitando o contributo delas como factores, por vezes críticos, de enriquecimento. Só na aceitação das próprias limitações podemos aceitar o contributo dos outros para a construção de autênticas comunidades cristãs. 

59Guimarâes e Vizela - 2010

Page 60: Guimarães e Vizela - 2010

CONCLUSÃO

Todos os documentos catequéticos pós-conciliares sustentam que a catequese tem de ser feita pela comunidade, na comunidade e para a comunidadeA missão de educar na fé compete à Igreja. Ela, fecundada pelo Espírito Santo, é como uma mãe que concebe, gera, amamenta e educa os seus filhos para que cheguem à maturidade da fé (Cf. DGC, 79).A comunidade cristã é o lugar da catequese, isto é, toda a catequese tem de fazer-se necessariamente no interior duma comunidade crente. A comunidade é o lugar vital onde o cristã nasce, cresce e amadurece na fé (Cf. DGC, 158). A comunidade é o lugar onde a mensagem cristã deixa de ser uma teoria e se converte em acontecimento visível, em história de salvação.

60Guimarâes e Vizela - 2010

Page 61: Guimarães e Vizela - 2010

CONCLUSÃO

A comunidade cristã é a meta da catequese. Ou seja: a catequese tem como fim fazer a Igreja, criar comunidade (Cf. DGC, 86). Toda a catequese é para a comunidade e tem de estar ao serviço da edificação da Igreja. No fim do itinerário catequético, os catequizandos deviam reconhecer-se comunidade cristã e integrar-se nela plenamente.

Uma catequese bem realizada cria comunidade, capacita para viver a comunhão. Assim, a Igreja, graças à catequese, renova-se e rejuvenesce-se com novos membros, e recebe novas energias para levar a cabo a sua missão.

61Guimarâes e Vizela - 2010

Page 62: Guimarães e Vizela - 2010

62Guimarâes e Vizela - 2010

Page 63: Guimarães e Vizela - 2010

Um catequista ao Serviço da Iniciação CristãPara que haja iniciação cristã é preciso um iniciador, chamado catequista, que é a alma da catequese. Aquele que é “chamado a ‘ensinar Cristo’ deve, portanto, antes de mais nada, procurar ‘esse lucro sobreeminente que é o conhecimento de Jesus Cristo’. Tem de ‘aceitar perder tudo (...) para ganhar a Cristo e encontrar-se n’Ele’ e ‘conhecê-Lo, a Ele, na força da sua ressurreição e na comunhão com os sofrimentos, conformar-se com Ele na morte, na esperança de chegar a ressuscitar dos mortos”(CCE 428).

63Guimarâes e Vizela - 2010

Page 64: Guimarães e Vizela - 2010

Chamado por Deus, na Comunidade, a segui-Lo

O catequista é alguém chamado por Deus, vocacionado; que acredita no Senhor, com uma fé profunda; e consciente do seu ser Igreja, com uma clara identidade eclesial.

64Guimarâes e Vizela - 2010

Page 65: Guimarães e Vizela - 2010

Chamado por Deus

Com uma fé profunda

Porque é chamado a ser educador da fé, o catequista deve possuir, antes de mais, uma profunda vida de fé

Clara identidade eclesial

A clara identidade eclesial provém de uma clara adesão a Jesus Cristo e do seguimento do Senhor.

65Guimarâes e Vizela - 2010

Page 66: Guimarães e Vizela - 2010

66Guimarâes e Vizela - 2010

Page 67: Guimarães e Vizela - 2010

Enviado pela Comunidade

O catequista realiza a sua missão no âmbito da Comunidade e por mandato desta, pois a catequese é uma responsabilidade de toda a comunidade cristã.

a “catequese tem sido sempre e continuará a ser uma obra pela qual toda a Igreja se deve sentir e mostrar responsável” (CT16). Além do mais a comunidade cristã, a Igreja, é origem e meta da catequese, além de conteúdo de fé.

67Guimarâes e Vizela - 2010

Page 68: Guimarães e Vizela - 2010

Com Preocupação missionária

A situação que nos toca viver, com a situação adversa à fé, pede que a Igreja exerça duas acções simultâneas no campo catequético: a acção missionária e a catequese de iniciação

68Guimarâes e Vizela - 2010

Page 69: Guimarães e Vizela - 2010

Ao serviço da Palavra, como testemunha

O catequista desempenha um ministério que é o serviço da Palavra. Deve guiar o itinerário de conversão daqueles que, tendo descoberto Jesus Cristo, querem continuar a descobrir a graça da fé, até alcançar a plenitude da vida cristã.

Para conseguir este objectivo, deve, cada catequista, para além de ter percorrido o itinerário de iniciação cristã, estar imbuído da experiência mística proveniente do contacto assíduo e orante com a Palavra de Deus

69Guimarâes e Vizela - 2010

Page 70: Guimarães e Vizela - 2010

Para fazer discípulos, numa Igreja sempre renovada

A finalidade da acção do catequista consiste em acompanhar o catequizando ou catecúmeno num processo de conversão, em ordem a favorecer uma profissão de fé viva, explícita e actuante; ou seja, fazer discípulos de Jesus Cristo.

Os catequistas prestam um serviço eclesial ao serem agentes de transmissão da fé e, por consequência, edificadores da Igreja, onde está presente o Mistério de Deus

70Guimarâes e Vizela - 2010

Page 71: Guimarães e Vizela - 2010

Espiritualidade Teologal

A espiritualidade do catequista deve ter também como fundamento o desenvolvimento da vida teologal, percebida e configurada a partir da missão de catequizar.

É que o apostolado “exercita-se na fé, na esperança e na caridade, virtudes que o Espírito Santo derrama no coração de todos os membros da Igreja”(AA 3).

71Guimarâes e Vizela - 2010

Page 72: Guimarães e Vizela - 2010

Espiritualidade Teologal

As virtudes humanas, as qualidades de cada pessoa, radicam nas virtudes teologais, que adaptam as faculdades do ser humano à participação na natureza divina. De facto, “as virtudes teologais referem-se directamente a Deus e dispõem os cristãos para viverem em relação com a Santíssima Trindade. Têm Deus Uno e Trino por origem, motivo e objecto”(CCE 1812).

72Guimarâes e Vizela - 2010

Page 73: Guimarães e Vizela - 2010

Acredita, por isso anuncia

A fé é a virtude teologal pela qual cremos em Deus e em tudo o que Ele disse e revelou, e que a Igreja transmite(Cf CCE 1814). A fé do catequista é alimentada quotidianamente com o Evangelho, uma vez que a sua missão consiste em transmitir os aspectos fundamentais do Mistério cristão, tal como a Igreja o apresenta e é comum a todo o cristianismo(GCM 15).

73Guimarâes e Vizela - 2010

Page 74: Guimarães e Vizela - 2010

Acredita, por isso anuncia

O catequista há-de estar consciente de que “a fé é garantia das coisas que se esperam e certeza daquelas que não se vêem. Foi por ela que os antigos foram aprovados”(Hb 11, 1-2). Por isso, mesmo que a fé comporte uma atitude de procura humilde e corajosa, fundamenta-se na Palavra de Deus que não se engana e é sobre esta rocha firme que edificamos a Igreja. O catequista possui, então, certezas simples e sólidas que hão-de ajudar a procurar um cada vez maior conhecimento do Senhor (Cf CT 60).

74Guimarâes e Vizela - 2010

Page 75: Guimarães e Vizela - 2010

Dá razões da sua esperança

A esperança é a virtude teologal pela qual desejamos o Reino dos Céus e a vida eterna como nossa felicidade, por isso pomos toda a nossa confiança nas promessas de Cristo, apoiados não nas forças humanas, mas na acção do Espírito Santo(Cf CCE 1817).

75Guimarâes e Vizela - 2010

Page 76: Guimarães e Vizela - 2010

Dá razões da sua esperança

O catequista vê com esperança a acção de anunciar a Palavra de Deus, sabendo que “o Reino de Deus é como um homem que lançou a semente à terra. Quer esteja a dormir, quer se levante, de noite e de dia, a semente germina e cresce, sem ele saber como”(Mc 4, 26-27).

76Guimarâes e Vizela - 2010

Page 77: Guimarães e Vizela - 2010

Dá razões da sua esperança

A esperança, como virtude teologal, fundamenta-se apenas em Deus e na Sua Palavra. É um dom do Espírito Santo: “Que o Deus da esperança vos encha de toda a alegria e paz na fé, para que transbordeis de esperança, pela força do Espírito Santo”(Rm 15,13). A pobreza do catequista é o que lhe permite despojar-se das seguranças provenientes dos instrumentos humanos e técnicos, e esperar a riqueza do anúncio proveniente apenas de Deus.

77Guimarâes e Vizela - 2010

Page 78: Guimarães e Vizela - 2010

Conhece o Senhor, acredita no Amor

A caridade é a virtude teologal que torna o cristão capaz de amar a Deus sobre todas as coisas por Ele mesmo, e ao próximo como a nós mesmos, por amor de Deus(Cf CCE 1822). A caridade do catequista orienta-se para Deus, dando-O a conhecer aos irmãos.

78Guimarâes e Vizela - 2010

Page 79: Guimarães e Vizela - 2010

Conhece o Senhor, acredita no Amor

O catequista ama os seus catequizandos, pois “a obra da evangelização pressupõe no evangelizador um amor fraterno, sempre crescente, para com aqueles a quem ele evangeliza. Este modelo de evangelizador, que é o apóstolo Paulo, escrevia aos tessalonicenses estas palavras que são para todos nós um programa:

79Guimarâes e Vizela - 2010

Page 80: Guimarães e Vizela - 2010

Conhece o Senhor, acredita no Amor

‘Tanto bem vos queríamos que desejávamos dar-vos não somente o evangelho de Deus, mas até a própria vida, de tanto amor que vos tínhamos’. E de que género é essa afeição? Muito maior do que aquela que pode ter um pedagogo, é a afeição de um pai, e mais ainda, a de uma mãe. É uma afeição assim, que o Senhor espera de cada pregador do Evangelho e de cada edificador da Igreja”.

(EN 76) 80Guimarâes e Vizela - 2010

Page 81: Guimarães e Vizela - 2010

A Alegria de anunciar a Boa Nova

A alegria e o gozo do anúncio da Palavra e do Evangelho de Jesus Cristo são características próprias da espiritualidade do catequista. É precisamente a alegria do catequista, como gozosa participação na vida do Espírito, a demonstração mais evidente de que a Boa Nova que anuncia encheu o seu coração.

81Guimarâes e Vizela - 2010

Page 82: Guimarães e Vizela - 2010

Guimarâes e Vizela - 2010 82

Page 83: Guimarães e Vizela - 2010

Para Orar 

Chamaste-me, Senhor,para que eu continue a tua obra de anúncio do Reinoque Jesus, teu Filho e nosso irmão, inaugurou em nós.Com os profetas quero gritar-Te:Olha, Senhor, que sou como uma criançaque não sabe falar.No entanto, estou aqui para cumprir a tua vontadee anunciar a todos que és o Deus do amor. 

83Guimarâes e Vizela - 2010

Page 84: Guimarães e Vizela - 2010

 

Senhor, conheces muito bem toda a minha vida

as minhas dúvidas, as minhas fragilidades

e os meus passos vacilantes.

Por mim, Senhor, nada posso.

Só quero que a minha vida esteja à tua disposição

como esteve a de Maria,

a crente simples, a boa Mãe. 

 

84Guimarâes e Vizela - 2010

Page 85: Guimarães e Vizela - 2010

 

Senhor, que eu saiba proclamar a tua mensagemno meu grupo,na comunidade cristã onde vivo,para que a boa nova chegue a todose haja um só rebanho e Tu sejas o nosso único Pastor.

Amen. 

Álvaro Ginel

85Guimarâes e Vizela - 2010