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ffra355SBBBSaaBsSia55B^S^,. ... ..... l^3=IT»arx |Ondula£ao dps Cabellos "'' '! "¦'j' " ¦""""¦ , , Vl) Por mais lisos que sejam abellos cresposcom poucae appUca^Ces do _CRESPODOR SAO COM SEGURflNCM OBTIDOS Pelo Corrcio vidro 12$000 »S ~ 9na Perfumaria flL' GhRRRFA GRANDE IPerestrello Filho to, i 66, (JRUGCIAYANA, 66 - RIO Salve, 10-3-025!ca pequenina. Quando se er.tre- bicioso... Si nao fossem esses de- tDMSI crianCas $ FORMULA DO I HfHftREflRi'BOjl Ondulação dos Cabellos Por mais lisos que sejam o.t>«?l!oe» crespos com pouca» appllcações do CRESP0D0R SAO COM SEGURANÇA OBTIDOS Pelo Correio vidro 12$00G na Perfumaria Fí* GHRR/\F7\ GRANDE 66, ÜRüGüflYftNA, 66 RIO •. yr ¦¦¦•. > _ - 7; h 0mMfí Salve, 10-3-025! Colheu, neste dia, mais um for- moso botãozinho no jardim da sua existência a linda senho-r ita Zeaé P. Como sinto proíundamen- te não po'der ir pessoalmente cumpri mental-a, venho, por meio da nossa querida "Cigarra", dese- J jar-lhe mil felicidades. Flor cie mamão, . A's verdadeiras "Pé, teapernnça e Caridade" Lendo," 'no n.* 243 da querida "Cigarra"'" encontramos um escri- pto que nos foi dirigido. Fazemos safoer as boas amigufnJiae, qije,- se usamos o seu pâeudonymo, foi por uma falta do attenção de nossa parte. Não o usaremos mais. E, sobre o c&nsalho que nos deu, fi- camos muito agradecidas, poi3 cremos que não nos é, preciso. Das falsas leitoras Rér Espe- rança c GariàHüç.\ Perfil de M. C. Principio dizendo, querida "Ci- garra", que o perfil que vou ten- tar descrever é de um distineto jovem. Sua tez é clara e rosada, o que mais realça seus meigos e seduetores olhos castanhos escu- ros, que reflectem toda a bondade de sua alma. .Seus cabellos cas- tanhos são penteados com capri- cho e arte. ariz bem talhado, boc- ca pequenina. Quando se er.tre- abre, deixa ver uma fileira de bellos e alvos dentinhos. ®' uma bèllezinha! Possue 21 risonhas primaveras; Traja-se com elegan- cia. E' tão lindinho! mas... pos- sue dois pequeninos defeitos d'al- má: E' demasiado orgulhoso e am- bicioso... Si não fossem esses de- feitos, seria adorado como um anjo de Deus. E' muito insensível e faz do amor um joguete, da mu- lher uma boneca frivola. Faz tão pouco caso das jovens que si1 não fosse isso ha muito lhe teria de- clarado o meu affecto. Por hoje basta, Da leitora e amiguinha Bonequinha. Santos (Senhoritm Rospilirui e íris) No jardim encantado de um lar laborioso e honesto, pompeiam, no mesmo pé, duas flores. Bosali- J na desabrocliou numa mamhã cinzenta e nem siquer teve, a lhe acariciar as pétalas côr de rosa, o delicado aiilfago de uma brisa! Uma manhã assim tão brusca não estava naturalmente adequa- da para receber uma flor tão de- licada, que exigia, um ambiente propicio, para dar expansão aos fiftua bellos sentimentos! O Fado espiritual, se lhe mostrava ad- verso, porém se conformou, e ..] aproveitou a licção! Nem tudo, é como se quer! Amoídando-se ao ] indilCferentísímo e a friesa, com que o mundo a recebeu, encadeou no bronze dessa própria indifíe- rença toda a belleza de sua Al- ma! Bálouçada mais tarde pelas brisas, que se tornam inensagei- ras de desígnios elevados, foi el- J la aos poucüh cumprindo o que a J J

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... ..... l^3=IT»arx

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Por mais lisos que

sejam

abellos cresposcom poucaeappUca^Ces do

CRESPODOR

SAO COM SEGURflNCM OBTIDOS

Pelo Corrcio vidro 12$000

»S~

na Perfumaria flL' GhRRRFA GRANDE

IPerestrello Filho to,

i

66, (JRUGCIAYANA, 66 -

RIO

Salve, 10-3-025! ca pequenina. Quando se er.tre- bicioso... Si nao fossem esses de-

tDMS I

crianCas $

FORMULA DO I

HfHftREflRi'BOjl

Ondulação dos Cabellos

Por mais lisos que

sejam

o.t>«?l!oe» crespos com pouca»

appllcações do

CRESP0D0R

SAO COM SEGURANÇA OBTIDOS

Pelo Correio vidro 12$00G

na Perfumaria Fí* GHRR/\F7\ GRANDE

66, ÜRüGüflYftNA, 66 —

RIO

•. : yr ¦¦¦•. > _ - 7;

h 0mMfí

Salve, 10-3-025!

Colheu, neste dia, mais um for-

moso botãozinho no jardim da

sua existência a linda senho-r ita

Zeaé P. Como sinto proíundamen-

te não po'der ir pessoalmente

cumpri mental-a, venho, por meio

da nossa querida "Cigarra",

dese- Jjar-lhe mil felicidades. — Flor cie

mamão, .

A's verdadeiras "Pé, teapernnça e

Caridade"

Lendo," 'no

n.* 243 da querida"Cigarra"'" encontramos um escri-

pto que nos foi dirigido. Fazemos

safoer as boas amigufnJiae, qije,- se

usamos o seu pâeudonymo, foi poruma falta do attenção de nossa

parte. Não o usaremos mais. E,

sobre o c&nsalho que nos deu, fi-

camos muito agradecidas, poi3cremos que não nos é, preciso.Das falsas leitoras — Rér Espe-

rança c GariàHüç.\

Perfil de M. C.

Principio dizendo, querida "Ci-

garra", que o perfil que vou ten-

tar descrever é de um distineto

jovem. Sua tez é clara e rosada,

o que mais realça seus meigos e

seduetores olhos castanhos escu-ros, que reflectem toda a bondade

de sua alma. .Seus cabellos cas-tanhos são penteados com capri-

cho e arte. ariz bem talhado, boc-

ca pequenina. Quando se er.tre-

abre, deixa ver uma fileira de

bellos e alvos dentinhos. ®' uma

bèllezinha! Possue 21 risonhas

primaveras; Traja-se com elegan-

cia. E' tão lindinho! mas... pos-

sue dois pequeninos defeitos d'al-

má: E' demasiado orgulhoso e am-

bicioso... Si não fossem esses de-feitos, seria adorado como umanjo de Deus. E' muito insensível

e faz do amor um joguete, da mu-lher uma boneca frivola. Faz tão

pouco caso das jovens que si1 não

fosse isso ha muito lhe teria de-

clarado o meu affecto. Por hoje

basta, Da leitora e amiguinha —

Bonequinha.

Santos

(Senhoritm Rospilirui e íris)

No jardim encantado de um larlaborioso e honesto, pompeiam,no mesmo pé, duas flores. Bosali- Jna — desabrocliou numa mamhãcinzenta e nem siquer teve, a lheacariciar as pétalas côr de rosa,o delicado aiilfago de uma brisa!

Uma manhã assim tão bruscanão estava naturalmente adequa-

da para receber uma flor tão de-licada, que exigia, um ambiente

propicio, para dar expansão aosfiftua bellos sentimentos! O Fado

espiritual, se lhe mostrava ad-

verso, porém se conformou, e ..]

aproveitou a licção! Nem tudo, é

como se quer! Amoídando-se ao ]indilCferentísímo e a friesa, com

que o mundo a recebeu, encadeouno bronze dessa própria indifíe-rença toda a belleza de sua Al-

ma! Bálouçada mais tarde pelasbrisas, que se tornam inensagei-

ras de desígnios elevados, foi el- J

la aos poucüh cumprindo o que a JJ

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M iiumicua- Kbrli-lflàS n

Intelligencia lhe ditava! O cora-

Çâo não era extranho á pródiga-lidade de sua Alma! Applaudia,

pulsando, tramindo! Os mendigos

de luz e- de pão, nwo batem debal-de á sua porta. Da austeridade e

da tristeza daquella manhã em

Que nasceu, ella íez uma eterni-dade de manhãs illuminadas, pa-ra aquelles que se julgam sub-mersios era trevas!

ilrte — Numa manhã chuvosa,no jardim, aà flores tagarellavam,cada uma querendo chamar á si otitulo de — mais bél-la! Deus,Para lhes castigar a vaidade, ot-denou que um botão se abrisse,e uma fiôr minuscula e delicadadesabrochou!.•<.. Tal era a suabeUeza, 'que o Sol não se conteve;rompeu a cortina de nuvens, eveio depositar um beijo, no as-setinado moreno de suas petailas,que á esse contacto tomou o viço,a garridice, e as cores do Arco-íris, donde lhe veio o nome!

•Como o Arco íris, ella é umsymbolo de eeperanka, no céo dolar!... — Jasmirrv <lo Gabo.

Perfil rto T„ S.

a minha perfilada dotada de

uma encantadora beUeza. Ao meu

vêr (e muitos concordarão com-

inigo) possue um perfil purissi-

mo. Grandes olhos castanhos e

profundos, sobrancelhas tão ttinas

e de um arqueado tão pérfeito,

que parecem feitas a pincel. Na-

fiz pequeno, bocca muitíssimo bem

talhada, deixa ver, quando ee en-

treabre, mim delicioso sorriso, al-

vissimos e deslumbrantes dentes.Luirra e. farta cabeMeira cortada

ã ultima moda, a "béhié",

que a

deixa mais formosa. Porte mignon

e e/hic. Possue grande numero de

admiradores. E' freqüentadora as-

sidua das "matinées"

do Circe e

da Avenida. Nas festas faz sem-

pre succesGO. Da amiguinha —

Liii.

Matinéè de ílme. Poças Leitão

Moças: V. B., dançou pouco; N.

C., apaixonada; O. Á. P., dispu-

tada; M. R., toinando muita laran-

jada; L. O., dançando fox-trot;

C. R., attrahente; L. Mi, amavel

para com todos.

Rapazes.: P. R. S., agradave);

Y. P. B., dançando muito com

a... (Não serei indiscreta); A.

para com ella (não faça isso, ra-

S., muito alegre; C. A. P., m^u

paz); H. O. P., ferindo diversés

corações; A. C., garganta; F. í-l.

R., dançando admiravéLmenté; P.

O., attraindo a todos C.om sua lih-

da pose; J. R., o mais hélio. Da

leitora — Daçrmar.

COMO SE PODE MODIFICAR. A

EPIDEItME DE UMA MULHER

(Do ¦"Feminine World")

O meio mais rápido.e seguro de

mudar uma cutis m4, por uma

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antes de deitar-se, como si fôra

coid cream, e laive-s® pela manhã.

Em poucos dias a :'meroolide"

que se encontra na cêra transfqr-

mará a parte desfigurada ;do ros-

to, mostrando a cutis fresca que

ha emfbaixo. Conseguirá assim

uma eutiu clara, formosa e natu-

ral.(Esse tratamento é agra.davel,

não prejudica :e toma o rosto bri-

lhante, attractivo e jovem, Retira

efficazmente manchas, sardas,

etc. Todas as mulheres devem ter

sempre em mão um pouco de. pu-

re mercolized wax pois esse' re-

médio é o melhor restaurador e

O'conservador que se conihece pa-

ra a cutis.

Barril Funda

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A fermentação dos restos de comida nos interstícios dos denícs i prodmida, segundo estudos scientiftcos,duas horas depois da sua permanencia na bocca.

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pre orgulhoso; Salvador, queren-

do bancar o serio (por que se-

rá?); Alexandre, quem será sua

predilecta?; Orlando, moreno, ca-

bellos pretos, conta grande nu-

mero de admiradoras; José H.,

elegante, possue lindos otlhos ver-

des, mas 6 atacado de paixoniteaguda; Horacio, sempre firme

com A. (Parabéns). Da aseldua

leitora — Sempre Espero.

Notlnhn* do biille «-nrnnvalesco no

Canino JunaiahyenfM

pre bonita; Heitor A., querendoabandonar a esquina; Clelia, sem-

pre deepreoccupada; Arnaldo B.,

está ficando com lindo rostinho

de boneca; Carlos de A., está

mais bonito; Hortencla da A.,

sempre firme nos balcões do Ma-

falda; Alan Ç.t cada vez maia ele-

gante. Da afeigulnha de todos e

leitora assidua — 8...7i.

firma desta praça. E' de tez loira,cabellos loiros penteados paratraz, nariz regular, bocca peque-na. E' de estatura baixa, porteelegante, veste-se com esmero, acôr que lhe fica bem é cinza. Seelle soubesse como fica explendi-do, elle só usaria essa côr. Quaa-do ri deixa apparecer duas filei-ras lindas de pérolas. Olhos cas-tanhos e pensativos, vai rer queseu coraçãozlnho pertence a al-

guem. Conta, não estou corta, 20ou 21 annos. Da leitora — Solrac.

'Penha M., sempre espirituosa.

Ficou-lhe optimamente a phanta-

eia de Mistinguet Rouges; por

que será que o Ulysses B. perdeu

o baile?; Mica C., curtindo sau-

dades; Cecília R., muito alegre,

porém, um tanto preoccupada com

as cortezias do... (serei discre-

ta); José T., mais eloqüente

quanto palestrava com ella; Lour-

des A., impressionada com o "Mo-

ço Loiro". (Mas não é o de Ma-

cedo); iLlta S., achando o baile

adoravel; Eunyce Z., excessiva-

mente rjsonba; Nezinha F., pro-

nuncianao seguidamente a doce

palavra "Bemzinho";

DeoMnda C.,

no auge da satisfação; Lininha

C., esqueceu-se que não era per-

mittido par constante; Zuzú S.,

attenciosa com todos; Jurandyr

L., com uma incurável ipaixonite;NaiT A., brincando com o

"amor";

Tuca C., meio trlstonha no seu

pierrotzinho roxo. Finalmente,

Dr. Avistides, Fausto P. e Alber-

tiu-ho P., aproveitaram o baile pa-ra fazer puramente ás...

"Ban-

deirae". — Baby e Lady.

WF Bm

IM

«te>

s:1'Oi

Ida M„ ainda com esperanças

no A.; Alberto L., namorando a

Z. e declarando-se a L.; Sarab

P„ sempre elegante; RodolphoB„ parece um

"bêbê"; Astro da

noite, apaixonada; NeMo S., con-

sola-se com o olhar; Alzira C.,

optima dançarina; Agostinho A.,

desappareceu; Angelina P., cadavez mais gorda; Bruno T., des-consolado; Judith R., muito riso-nha; Tennis U., serio e tristo-nho; Nair S., muito divertida;Amilar A., cada vea mal» more-no (case depressa, inoko, slnãoficarás preto!)'; Lourdeu C., seim-

< Dt frrmúPjWBQ

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mento das cholecystltes e cbolelithiases

onde o seu emprego tráz reaes vanta-

gens para os doentes.

Rio de Jansiro, 15 de Agosto de 1924.

(flsslg ) Dr. Rocha V*z.

Prof. de Clinica Medica da Facul-

dada de Medicina do Rio de Janeiro.

Perfil de O. Va»c(>nc«ll<>n Jnnlor

Vou traçar, querida "Cigarra",

o peTfll de meu predilecto, dietln-

cto «mpregado d« uma Importante

A qnem m« entende. ..

61 o teu estado 6 Incomprehen-sivel, o que posso dizer de mim?Lembras-te, quando te avisei, queos teus espias eram falsos? Lu-ctaram, luctaram muito, mas na-da conseguiram. Chegando até ao

ponto de imitar a tua vóz no te-lephone, para desilludir-me. Sãoestes, os mysterios, que tu igno-ras! Espero que breve venhaa tercommigo, para comprahenderes, o

que nos interrompe. Se me atten-des, ao que te peço, breve poderásresolver o problema. O tempo,

passa, vôa, mas a ti, consagro aminha existencia. Saudades, é o

que te envio. A ti "Cigarra",

osmeus agradecimentos — Do oora-

ção amargurado.

ECONOMIA - obtem-se tin-

gindo com o Sabonete YNK.

Ao D. R. F.

Além, no ermo lugubre de mi-nh'alma, onde jámais renascerá o

júbilo e em cujo seio as illusões

fenecem, sob as nostalgicas noitesde um martyrio atróe, germina,entre soluços a remlnlcenclaa, a

dôr acerba da saudade. Sabes o

que é a saudade? E' o delicioso

pungir de acerbo espinho, e o

que sinto ao me lembrar de ti. Da

leitora agradecida — EeUotrope.

De Bebedouro

Durante os bailes carnavalescoenotei: Ignaclta, sempre firme,

conquistando corações; Mariatti-

nha, alcançando «uocomo com aa

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guinigna - Kbrfl - 1925 fl CIGARRA

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flpp. P. S S. de S. Paulo, sob. n. 314 i

suas ricas phantasias; a preeum-PÇão da Apparecida G. era nota-

da; Herminia, certa do trium-

Pho; Branca, com lindas phanta-eias; Cassiana e Cleonice, flir-

tando o mesmo; Jardi, pareciacontente; Hilda, continuando com

o antigo; Freddy, goatou da loi-

rtaba; Lessa, indecieo entre a

morena e a loira; Mareio R., ri-

sonho. Da leitora — Novidadeira.

P.

ui.proxima-8» o doce dia do teu

anniversario « #u tão longe de

ti! Oh! quem me dera neste

grandioso dia achar-me a teu la-

do, achando-te, podendo testemu-

ahar-te a amizade que me une a

ti e poder repetir os votos de pe-renne felicidade que a ti alme-

jo e que eu bean sei que os me-

r»c#8. — Nair.

Notlnliua do Avnré

'^Cigarra", minha querida. Tu,

Que és curiosa como todas as mu-

lheres, has d« abrir com interesse

esta cartinba e, porque ée bôa, pu-blicarás estas notiahas, não é?

Momo, em Avarê, apezar de não

ter sido festejado como inos annos

anteriores, offereceu durante o

süu reinado deMciosas horas de

Wawr» D#çtrs ap festas caruava-

lescae tornou--se notorio o baile

no Hotel Central. Eu, "Cigarr",

que tudo vejo e tudo ouço, quero

contar-te os s&gredinhos dessa

noite adoravel. Foi isto o que vi

e ouvi entre as moças: Elda, um

pierrotzinho adoravel; Zuleika,

linda pierrette; Zúzú, graciosa

sonrbrinho; Zéza, radiante em

sua toilette vermelha; Biguinha,

muito galante; Carmen, sympa

thica bonequinha; Milota, sempre

bella e amando a medicina; Eu-

genia, triste por partir na «ia

nhã seguinte; Henriqueta V., aà-

mirando um doa jovens promoto-

res do baile; Rosina, com o cora-

çâo sempre fechado; Mariquinha

P., linda princeza de sorrir for-

moso; Claudina, querendo aniie-

xar á sua mais- uma fazenda; Ma-

riquinha M„ original em sua ri-

ca phantasia; AmeMa B., por não

dançar conversaiva com o mais

bonito pharmaceutico da cidade;

Ernestina, garboea dançarina an-

daluza, amando como só sabem

amar as hespanholas; Conceição,

formosa "Ihija d'Estpafia"; Nêne

P., muito camarada nas apresen-

taçôes.

Entre os rapazes apreciei o se-

guinte: José Maria, orgulhoso da

noivinha linda que tem; Juvenal,

adorando com ardor um parsinho

de olhos verdee; Oliverio, anima-

do em brincar coan confettis; José

F., cada vea mala coradüiho;

Theodomiro, conhecendo muito ce-

do as travessuras de Cupido; Be-

nedicto P., o mais gracioso rapaz

que dançava nessa noite; Bastos,

orgulhando-se com o amor da fu-

tura collega; Anacleto, gentil co-

mo sempre; Zézinho, muito en-

graçado; Oswaldo, adorando cada

vez mais a dança; Heitor, só-

mente apreciando; Pedro C., te-

mendo <jue outros tomassem o seu

logar, não deixou a dama predi-

&cta; Pedro D., adorando a pos-

suidora dos mais lindos olhos de

Aivaré; üjalma, bonito pierrot, e,

finalmente, eu, muito indiscreta.

Da leitora e amiga — Garimpei-

ra do amor.

Parn a senhorita Clara E.

Colhes, neste glorioso dia, mais

uma violeta perfumada da tua vi-

da explendida, repleta de moci-

dado e assim fazer um culto fla

cortam o espaço num vôo mages-

toso, saudando a luxuriante belle-

za deste dia com seus gorgeioe

maviosos. O astro rei, para #au-

dade. Parece-me que as av«zitas

dar o teu anniversario, faz com

que alguns de seus raios do ouro

vão beijar teu semblante avellu-

veneração á foelleza de tuas face»

e à bondade de teu coração. Sal-

ve, pois, 8—3—25! Da amigulaha

e çonatantf leitora — Salraç.

?

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"Cigarra" querida, escuta: abro

a ti as falas; de minh'alma, asagonias do meu coração.

"Cigarra"

luerida, escuta-me: A ti, eu falode um jovem, ainda na rutila es-

perança de um roseo porvir, de

um jovem de Descalvado. Vi-o,

Pela vez primeira, ante uma ban-ca examinadora, quando finaliza-va o seu. ultimo exame gymnasial.Como se houve e com que brilho,attesta sua intelligencia robusta.E agora, que já é contado no rol'

dos calouros, profunda admiração

desperta-ane a sua passagem de

estudante, maga dór fere-me a suaindifferença. Por que elle é todoinsondavel e cheio de preconcei-tos? Dizem mesmo, que; outr'ora,

foi acerrimo inimigo do - cabello á"!a

garçonne" e que hoje lhe enal-tece a graça; que detestava os bai-

le« e que tinha aversão ipelo flirt.Hoje, todavia, embora seja cultor

da arte de Terpsychose, ainda não

abriu seu coração ás falas do

amor. Por que seria, querida "Ci-

garra"? Ha quem diga que foi

«ma illueão desifolhada, tão cruel-

mente, quanto inexperiente. Mas,"Cigarra"

amiga, quero que lhe

digas não ser o mundo tão cruel'como elle o julga. As primeirasPaixões devem mesmo ser desíei-

tas e em prantos, para que se.aprenda a amar e a cantar a 'bel-

leza da vida. Uju amor <iue desde

a infancia, sendo o primeiro e

único, prende um jovem e o leva

:ws aras do hymeneo, mais ê uma

paixwo cega, sem o vivo das es-

colhas, sem a graça das experien-

cias. Feliz, pois, daquelle que ce-

do naufraga e leva comsigo, no

fim da sua jornada de solteiro,"uma esperança a menos e uma

saudde a mais". "Cigarra"

queri-

da. Conta-lhe que o tenho eterno

na pupilla dos meus sonhos; tal-

vez, comprehenda elle a verdade

do meu humilde canto, desse can-

to que tu "-Cigarra"

traduzes ma-

ravilhosamente na tua fanfarra

maravilhosa. E, baixinho, ouça

bem em segredo: E' um rapaz de

22 primaveras, normalista, calou-

ro, mora no interior e tem as ini-

ciaes A. E. B. Agradece-te a ami-

guinha — Agfics e Souza.

Querida "Cigarra"

Venho solicitar um pequenino

abrigo, na subtileza gracil das

vossas azas, para estas linhas,

cujo fito é revelar um esconderi-

jo de nymiphas gentis como o é a

rua Dr. José Manoel. Eis as suas

principae» qualidades: a sympa-

thia attrahente da Zilda V.; a

graça gentil da Lavinia V.; a lo-

quacidade impiedosa da Nair P.;

a timidez immensa da Eunyce; a

vivacidade da GloriaP.; o gosto

pela dansa da Ninica; a elegancia

da Maria |Augusta; a extrema de-

licadeaa da Rutü. G., e a peregri-

na belleza da Dulcinha G. Agra-

decendo, pois, linda "Cigarra",

aqui fácam as saudades gratas da—Mor das Campinas.

A* preMda leitora "Lyrio do Talle

esmera 1111110"

iMuito 'bem, gentil amiguinha,

gostei immensamente dos teu«

conselhos dirigidos aos nossos

amiguinhos, no ultimo numero da

bondosa "Cigarra".

Continua sem-

pre a tua misswo, queridinha.Aqui do meu cantinho não deixr

de dar-te os meus sinceros para-

bens. Sempre tua admiradora e

amiguinha — Toujour la même.

A> colleen desconheclOn"Sem Sorte»

iSua pergunta a mim dirigida,

no numero 248 da mui graciosa"Cigarra",

respondel-a-ei ee a col-

leguinha retribuir, na mesma

moeda, isto é, respondendo outra»

tantas que llíe irei fazer. Deseja

saber que escola A. I. freqüenta?

Pois bem, sei de fonte segura que

estuda no "G.

Oswaldo Cruz".

Quanto ao coração de meu collega,

tenho a dizer-lhe que este, ha al-

gum tempo, foi grande desapre-

ciador do sexo fraco. Comtudo,

hoje, seu coraçãozinho transfor-

mou-se completamente, porque

ama em segredo, desabafando os

ímpetos de seu ser em versos san-

timentaes, lindos, simplesmente

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a aaAKRM1 a quinzena - flbrll -1925

lindos! Sua Diva ê... misteriosa.

Como é de nosso trato, agora mi-

nha amiguinha irá responder-mo

as seguintes perguntas: Quem é a

pessoa que, edb ó singularissimo

pseudonymo de : :'Sem Sorte", se

encobre da vista alheia? Acaso

não nos conhecemos? Quaes as

iniciaes de seu nome? Esperando

que ''Sem

Sorte" não me seja in-

difíerente, despeço-me com grau-

de anceio pela sua resposta —

Alma sonhadora.

I. K. P. Matarazieo

(Secção Gmematographica)

Bis, querida "Cigarra",

o bello

ramilhete que hoje colhi na Se-

que se prestam para tudo, o que

podemos chamar mãos de traba-

Ihadora, seu perfil é todo de uma

verdadeira grega, porém seus

olhos dão nwo sei que de syria;

é um typo delicado, mignon, mas

two poucas vezes tenho a felici-

dade de vel-a, que mal apenas pu-

de de leve apanhar estes traços.

E quanto ao ponto mais sensível,

que é o coração, conheço muito a

pessoa que deverá julgar-se bem

feliz por haver adquirido um ob-

jecto tão precioso e tão raro —

Perokt Enigmático.

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Leda, por ser ciumenta; Beatriz,

por ser faceira; Carolina, por ar-

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que tão amavelmente t'o offereço;

Ma, uma rosa; Annita, uma pa-

poulla; Lourdes, uma margarida;

Judith, uma violeta; Nair, uma

rainha margarida; Deleides, uma

angélica; Rosinha, uma sempre-viva; Vera, um amôr perfeito, eMaria, uma hortencia. Da assi-

dua leitora e collaboradora —

Jrnida.

PerfU de Hcrinlnia F.

Mora a minha perflilada ha pou-eo temipo no bairro do Oambucy,

á rua iSiniinbú n.v par, possueuma physionómia triste, porémolhos que riem, castanhos escu-

roe, nariz pequeno, cabellos ne-

gros como as trevas, duas mãozi-

abas pequeninas, e de íadas, mãos

ranjar um lindo noivo; Yolanda,

por ter uns lindos olhos; Helena,

por ser muito nervosa; Elza, porestar apaixonada; Vioentina, porser camaradinha; Nair, por serminha rival; Rosei, por ser sym-

pathico; Sassi, por ser elegante;

Luizinho, por gostar da... (Tomacuidado); Marquez, por ser leva-

do; Clovis, por ser bonitinho; e,

finalmente, eu por ser indiscreta.

Da amiguinha e leitora — Rosa

da Bosque.

Peupaiuento»

A'...

A montanha da vida sobe-se li-

geira como um ipassaro nas azas

da esperança, e desce-se tristemen-

te como um invalido nos bracoa

das recordações. Para ti, a luz cre-

puscular que tinge a ouro o, cimo

do monte», é a luz do sol que nas-

ce; para mim a luz violacea que

agiganta as sombras no valle é a

luz do sol que morre. Mais claro

e mais breve; tu és uma menina

e eu sou uma velha. Para ti gor-

geiam alegres as illusões e as es-

peranças, que, como as audori-

nhas, só cantam na manhã da vi-

da; para mim as cinzas dum pu-

nihado de violetas lembra-me a

voz suave e melartcholica das re-

cordações que, como rouxinóes, só

cantam á claridade pallida da lua

na obscuridade mysterioea da noi-

te... — FUa Branca.

PliiloHopUnniio. . .

Quando alimentamos um ideal

todas as nossas forças fixam la-

tentes o ponto de sua realisação.

Mas uma vez realizado, poderá

ainda nos fascinar e attrahir? A

obtenção do deeejado não deter-

minará a decadenoia do estimulo

e enthusiasmo que tivemos para

realizal-o?

Como me torno triste fazendo-

me estas interrogações!...

*

A felicidade de alguns produz,

ás vezes, a inveja de muitos. En-

tretanto, se todos fossem felizes

eu conseguiria um grande allivio:

deixar de contemplar as misérias

humanas.

A maior dôr deste mundo não

a podemos deixar de provocar aos

que nos são queridos, por melho-

res que sejamos. A natureza nos

obriga a isso quando a morte che-

ga. E fallecemos ignorando que

somos .mais felizes do que os que

ficam.#

<E' perdoando aos inimigos que

se nos torna mais fácil esquecel-os.

¥

Odiar? Para que? Para me sub-

metter ás torturas do rancor?

Não, aos meus inimigos eu reser-

vo o esquecimento; isto me dá a

illusão de que não existem.

*

O maior poder da bondade é a

tranqüilidade de nossa conscien-

cia. E uma consciência tranquilla

é um elemento de felicidade. —

Philosopha.

Consolação

Por intermedio destas paginas

douradas, venho encarecidamente

pedir ás leitoras da Consolação o

favor de, no seguinte numero da"A

Cigarra", me responderem es-

te pedido. A' quem pertence o fco-

ração de uma linda joven, cujo

perfil escrevo aqui em poucas pa-lavras. Possue lindos cabellos pre-tos, cortados á

"bôbê", olhos ne-

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l.a quinzena - flbrll - 1925 A ooubhb

gros e conquistadores, nariz bem

formado e uma mimosa boquinha,

tíe onde, não poucas vezes, os quetêm a felicidade de estarem a seu

lado, vêm desligar os dois rubros

lábios no sorriso da innocencia. A.

edader certa não sei, mas calculo

18 annos, altura media e corpo

esbelto. Reside á rua da Conso-

lação n." par e as suas iniciaes

são J. S. R. — X P. T. O.

Perfil «le Pnlmyrn B.

®* bella, tem os cabellos côr de

cubano, os olhos grandes e negros,

nariaito muito interessante; a

bocca mimosa, quando sorri deixa

apparecer ricas pérolas do Orien-

te, emifim, 6 muito querida, mas

seu coração pertence a um jovem

moreno muito dietineto. Ultima-

mente anda muito retrahida, por

que será? Da leitora e amiguinhaOllxou

de Vagailume.

Is.

Bairro dos Campou Etyseox

Amalia, por ser namoradeira;

Malvina por ser ciumenta; Adal-

Siza, por ser bonitinha; Yolanda,

Por ser invejada; Luizinho, por

ser orgulhoso; Vicente, por ser

acanhado; Jacomo, por ser leva-

<io; Tótó, por ser sympathico;

Mario, por gostar de sports; Clau-

dio, por ser fiteiro; e eu, por ser

muito linguaruda. Da leitora

Olhos verdes.

Senhorita Rival

•Se quizer traçar em poucas ü-

nhas o perfil' da P. S. eu ficarei

muito agradecida. Perdoa-me se

sou demasiadamente importuna,

mas creia que é para tranquilida-

tie do meu coração. Da leitora!

agradecida — Ronui.

A> "HortoiHinha"

Vendo publicado o perfil de mi-!

"ha amiguinha B. G., notei quete enganaste na idade, pois ella

conta apenas 14 risonhas prima-veras. Da amiguinha agradada

P. T. K.

Peço ás minhas dedicadas lei-l

toras o favor de responder pelasldouradas azas da nossa querida^

Procura-se nmn noiva

Procura-se uma noiva que pos-lsua os seguintes dons 6 prodtca-ldoe: o olhar tristonho de Cynira!

a amaibilidade de Maria P. 'S.; I

a simplicidade de Izabel P.; oi

convencimento quando necessário]de Marina C.; a voz terna de Bial

Q-; a dentadura de Clara P.;|

a sympathia de Zelina e Helena;)a belleza de Sylivia N.; a bonda-t(1e de Rttinha C.; a estatura dei

Helena A.; e, finalmente, a «en-|

De que provém

o Rheumãtismo ?

Certas enfermidades mal

curadas conduzem posterior-

mente ao rheumãtismo, de-

vido á accumulação de Im-

purezas no sangue.

O rheumãtismo também

provem da má alimentação,

pelo excesso de carnes, be-

bidas e causas similares.

Para este fim recommen-

damos PERRO NUXADO,

uma combinação medica e

scientifica de grande efíica-

cia para este fim.

Um só vidro não poderá

curar rheumaticos com an-

nos de soffrimento, porémnão vacillamos em declarar

que o FERRO NUXADO to-

mado durante um períodoregular de tempo trará al-

livio e ao purificar gra-

dualmente o sangue desap-

parecerá a causa do mal.

FERRO NUXADO tam<bem

dá grande resultado no tra-

tamento da anemia, neuras-

thenia, depressão e detoili-

dade nervosa, falta de vita-

lidadé, etc. Acha-se á venda

em todas as pharmacias e

drogarias.

tileza da querida "Cigarra" em

publicar esta. Da. amiguinha e

leitora — Lagrima Saudosa."Cigarra": Por que será que uma

joven de iniciaes L. C., e que mo-

ra á Avenida Angélica n.° impar,

freqüenta muito as "matinées"

_doS. Pedro? E com que intenções

um jovem moreno e sympathico,

e que mora numa das travessas

da Aveniia Angélica numero im-

par, não falta ás mesmas "mati-

nées"? Eternamente agradecida, a

leitora — Graciosa.

Bragança

(Em leilão)

IJ Quanto me dão pela sinceridade

lide Salime A.? Pela gordura de

lHelena M.? Pela paixão de Be-

fichara B.? Pela melanciiolia de

•'Felipipe A.? Pela tristeza de Ma-

ria M.? Pelos gostosos risos de

Nazareth S. H.? Pela sympathia

de Antonio? Pelas aneedotas de

T.uflfi? Pela seriedade de Nassim?

Pelos lindíssimos olhos de Jami-

le? Pelos cabellos á "bêbê" de

Nenê? Pelo namoro de José? Pe-

tios sorrisos encantadores de Al-

fredo M.? Afinal, queridinha "Ci-

garra", ficam-lhe mui gratas as

amiguinhas e leitoras — Leiloei-

mas.

|A' memória ele meu filho PHnlo

Faz hoje 3 annos que voaete

para o Além, para um mundo me-

lhor, para a verdadeira Vida. E's

feliz, eu penso, porque eras bom

filho, bom irmão e bom para com

todos. E os bons são sempre feli-

zes. Esse pensamento me consola

e conforta, porém nunca poderá

ter cura, em meu coração, a oha-

Íga

aberta pela dôr de te perder.

Por serea bom, Deus te chamou a

si. O céo, sem tí, era incompleto.

Para te ver, agora que partiste,ergo os olhos para o céo, innun-

dados de lagrimas, de dôr e da

saudade. Vejo-te em pensamentoa sorrir, feliz, junto ao Senhor

Todo Poderoso. Meu filho. Este

mundo não era digno de ti. Deu»

Todo Poderoso deixou que passas-;ses apenas nesta vida, tão cheia

de soffrimentos, um curto espaço

sem que os sentisse. Tu sabia#

captivar a todos com os teus do-

tes moraes e intellectuaes, deixan-

do aesim ainda mais em meu co-ração a tua lemíbrança inapaga-

vel. Meu filho, pede dahi ao bomDeus que me console e eu pedirei

por ti, enviando a Elle minha»

preces, que são incensos sagrados

que soOjem ao céo. Adeus. — Ana-

lia C. P.

A' ti, "Cigarra"

Querida, vivo tão triste, tãodesüludida, que o meu único al-livio 6 lêr e relér a revista quemais estimo, que és tu. Nas tuas

paginas é que a magua de tan-tos coraçõezinhos procuram gua-rida contra as tempestades indo-

mitas do destino. Parece-me quenão existe felicidade, porque,dentre tantas collnboradora«, não

se encontra uma que se diga fe-Mz. Todas, que procuram rMugio

sob tuas azas, se julgam desven-

turadas. Eu, não sou feliz. Cupido

sorria para mim dum modo sar-

castico, e vejo tudo em torno demim rolar por terra, tornar-se em

pó. E' a desillusão, é um amor

que fenece numa agonia lenta."Cigarra",

desejo que me acolhas,

pois quero que todos conheçam aa

minhíis amarguras, mas que nin-

guem saiba quem sou eu, qua ta»-

to te quer. — Blanche Coiom.be.

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^ 250 — Anno XIV Redacc5o : Rua S. Bento. 93-A — S. Paulo- m—

1.3 quinzena òe Abril õe 1925

REVISTA de MAIOR CIRCULAÇÃO NO ESTADO DE S. PAULO Fundador: GELASIO PIMENTA

°Wcinas graphicas: Rua Brigadeiro T«»l>ias 51 Director-Gerent*: LUIS CORREIA DE MELLO

^ssignatura para o Brasil - 30$000 Numoro Avulso: $600 f\ssig. r>^ra o Ex*rangeiro - 40$000

ChronicaD

Um velho mestre paizagista v:>:u a S. Pauloexpor a'guns dos seus quiadras. Ha uns* dez an-

n°s iaso constituiria um verdadeiro acon'eci-"lento, e á exposição accorreri&m ansiosamente os

amadores da pintura e os jovens artistas: aquel-

('s para admirar e estes para aprender. A criticade então, a despeito do renome do mestre, tinha

sempre algo a dizer em desfavor da sua arte;"ao .que nle descobrisse nas paizagens tonalida-®es suspeitas ou fliagranles deslises de techniea.Nada disso. A natureza, tratada por e le, apre-

Sentava-se tal como devia ser, com os seus tons

Justos, com seus contrastes possíveis e com a

Porção de idealidade esparsa por todos aquelles

campos verdes e collinas azuladas. A restricção

Que Mjo fazia nada tinha que ver com o rigor da

echni-ca, com a verdade do fÉorido, com os ef-feitos de perspectiva ou com a graça da compo-¦slçao.

Porque o pintor tratava tudo isso comfruto de mestre, guiada por um sopro de elevadae Pura poesia. A restricção que lhe fazia a cri-

ca era a repetição dos mesmos effeitos, de mo-

íue toda a sua vasta e excellente obra se re-B"nna,

em rigor, a duas ou pouco mais telas ape-

não passando as demais de uma monotona'eetlição

dos mesmos valoreis e dos mesmos tonsv°''d;js.

Disse alguém até, cem razões provável-"lente

discutíveis, mas, 11a apparencia, dignas dePonderação,

que quem visss um quadro desse ipai-"'gista ficava dispensado de ver outros. Isso que,

a critica de então, deivia ser uma restricção, ato-"iava-se

aos seus admiradores como um cunhoass'gnalado -da sua inconfundível personalidade.

Bem pôde ser que o velho mestre, que ha deznnos

para traz, era discutido e admirado emv- Paulo, hoje passe despercebido. Não que nãoS(!Ja

elle o mesmo artista de sempre, 'porventura

d,"da mais apurado e cheio ainda daquella fina

Se«siibiliidade que tanto encantava os que mer-

8".havam os olhos, e com elles a alma, 11a con-^ttiplação

das suas telas. O caso é outro. Elle

não perdeu nenhuma das suas qualidades; antes,

augmentou-as. O que se operou de então 'para cá

foi uma tremenda cambalhota 110 senso esthetico

dos nossos críticos e amadores, desviado para

atalhos nunca antes suspeitados, mercê da indi-

cação dos jovens e arrojados impugnadores da

velha esco'a. O nosso ex-pintor tem o defeito bar-

bareseo de tomar muito ao serio o desenho, a

sciencia dos valores, a verdade 11a arte e 'todos

os demais matadores escolasticos. Ora, tudo isso

são coisas que se aprendem nos licêos e nas aoa-

demias, e a arte de boje exige ao pintor, senão

a ignorancia absoluta dessas superlfluklades, ao

menos o proposito de as esquecer. Porque um

resumo 4a natureza, figura, paizagem ou frutas,

não de.ve ser mais tratado como se fosse visto

com os olhos materiaes, mas com a visão psychi-

ca que abre as palpebras immateriaes 110 subcon-

sciente. Cs olhos da cara vêm a figura humana

em seu volume, contornos, tons e expressão phy-

sita; essa figura, demarcaida assim materialmen-

te, não é mais a que deve figurar 11a tela paria

as grandes suggestões d'arte. Na tela precisa fi-

ear p'asmada, não propriamente a figura, mas o

monien o psychico que a representa. Verdade é

que se dez ou mais pintores assim se propuzerem

a pintar a mesma figura, um nú 'por exemplo, ca-

da qual o pintará de uma fôrma absolutamente

dififerente. Rste o representará como um obelis-

co, illustrado com caracteres cryptograpliicos;

outro, como um olho 'de ciclópe espiando de cima

de um cubo; outro mais, como uma vaga paiza-

zem lunar onde o 1111 tanto pôde ser o crescente

como o véo duro de nuvem que o contorna, e ou-

tros, mais audaciosos ainda ou, se quizerem, mais

anciosos na busca da verdade, como manchas de

tinta, amorphas e mal casadas. Ora, tudo isso,

segundo o critério profano, faz crer que o tal

momento psychico, ao qual incumbe a represen-

taç.ão do nú, não existe. Não, existe. B* que cada

um o vê ao seu modo.

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l.a quinzena- flbril - 1925

Expediente d' "A

Cigarra"

Fundador: GELASIO PIMENTA

RedacQâo: RUA S. BENTO, 93-A

Telephone N.9 5169 - Central

Correspondência — Toda eor-respondencia relativa á redacçãoou administração d"'A Cigarra"deve ser dirigida ao seu director-

gerente sr. Luis Correia de Melloe endereçada á rua de São Benton.v 93-A, S. Paulo.

Recibos — Só terão valor os as-signados pelo director-gerente.

Assitfiinturiix — As pessoas que

tomarem uma assignatura annual

d'"A Cigarra", despenderão apenas

30.$000, com direito a receber a

revista até 30 de Abril de 192(5.

Veiula avulsa no Interior *—».Jendo perto de 400 agentes devenda avulsa no interior de SãoPaulo e nos Estados do norte e doSul do Brasil, a administraçãod* "A Cigarra" resolveu, para re-gularisar o seu serviço, suspendera remessa da revista a todos osque estiverem em atrazo.

Agentes de assignatura — "A

Cigarra" avisa aos seus represen-tantes no interior de S. Paulo enos Estados que só remetterá arevista aos assignantes cujas se-

gundas vias de recibos, destinadasá administração, vierem acompa-nhadas da respectiva importancia.

Collaboroçflo — Tendo Jáum grande numero de col-laboradores effectivos, en-tre os quaes se contam al-guns dos nossos melhoresprosadores e poetas,

"A Ci-garra" só publica trabalhosde outros auctores, quandosolieitados pela redacçflo.

Clichês — Devido ao seu grandemovimento de annuncios, "A Ci-garra" não se responsabilisa porclichês que não forem procuradosdentro do prazo máximo de tresmexes.

Succursal em Buenos Aires —

No intuito de estreitar as relaçõesintellectuaes e economicas entre aRepublica Argentina e o Brasil efacilitar o intercâmbio entre osdois povos amigos, "A Cigarra"abriu e mantóm uma succursal emBuenos Aires, a cargo do sr. LuizHomero.

A Succursal d' "A Cigarra" func-

ciona alli em Calle Perú, 318, ondeos brasileiros e argentinos encon-tram um bem montado escriptorio,com excellente bibliotheca e todasas informações que se desejem doBrasil e especialmente de S. Paulo.As assignaturas annuaes para aRepublica Argentina custam 15pesos.

Agentes na Europa — São re-

presentantes e únicos encarrega-dos de annuncios para

"A Cigarra",11a Europa, os srs. L. Mayenee &Comp., rue Tronehet n.9 9 — Pari/-.— 10-21-23 Ludgate Hill — Lon-dres.

Representantes nos Estados Uni-dos — Paz o nosso serviço de re-

presentação para annuncios nosEstados Unidos a Cadwel BurnetCorporation, 101, Parfc Advenue,Nova York.

Venda avulsa no Rio — E' en-carregada do serviço de vendaavulsa d' "A Cigarra", no Rio deJaneiro, a Livraria Odeon, estabe-lecida á Avenida Rio Branco n. 157e que faz a distribuição para osdiversos pontos daquella capital.

Universidade Feminina

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Photographia tirada especialmente para <A Cigura» na Uniueisiòade Feminina, a 2 de Março>

i por oecasião da conferencia Ao Dr. J. P. da Veiga Miranda sobre *A dançada musica e a lile-

ralura». Terminou o programma^o sainete de^Afranio Peixoto <Guerra aos*Homens*, represen-

tado pelas senhoritas Lili e Marita Junqueira, Elvira e Rita Barroso, Regina Veiga Miranda,

<> ' Nelly S. Sampaio, Lourdes de Castro, M. Helena, R. A. Cardoso de Mello, Chiquiia da Costa

¦#,. Machado e Sophia de Sousa,'%quel_se lêem phctcgraphadas acima',

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Page 12: Vl) — Por mais lisosmemoria.bn.br/pdf/843911/per843911_1982_14127.pdf · M iiumicua- Kbrli-lflàS n Intelligencia lhe ditava! O cora-Çâo não era extranho á pródiga-lidade de

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1.a quinzena - Abril - 1925 . ,

/\ remodelação da loteria de São Paulo

(45 photographias acima mostram o grande e concorrido acontecimento que foi a inauguração

da nova phase da Loteria do Estado. Os actuaes concessionários, os srs. Mostardeiro. Demar-

chi & Cia, fizeram uma loteria inicial com a sorte grande de 500 contos e que totalmente se

exgottou. Nunca haverá, aliás, emissões de mais de 18 000 bilhetes nem prêmios maio es de

menos de 100 contos. A loteria õj Estado a Iquire assim unia importancia excepcional.

Envelhecer...

Vinte e dois annos... Tenho aalma velha, triste, cançada...

yinte e dois annos de tédio, de•nsomnias, de desillusõe-s... Pá-'"o na Estrada e, sob o

"spleen"

tio crepusculo, olhos lassos e co-•'ação lfiso, contemp o o longo ca-ninho percorrido tão inutilmen-te...

Qne fiz? Que tenho? Que ambi-

ciono? Nada. Não fiz nada. Não

tenho naida. Não ambiciono nada.

E anda dentro em mim esta ah-

surda vontade inútil de viver, de

soflfrer cada vez mais...

Oh! a volúpia da dôr! Eu bem

n'a sinto neste desmaio ds tarde

i em ique a alma, sob o peso de vin-

; te o dois annos de "spleen"

se

sente mais velha, mais triste,

mais cançada...

E no entanto parece que os

meus olhos verdoengos de gatotêm no seu verdor a desesperado-

ra esperança de encontrar a mu-

lher que todos nós na adolescen-

cia acreditamos encontrar na vi-

da... e que não chega ívinca...

e que debalde esperamos a vida

inteira... — Walter.